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Aula de Marketing Digital - o SEO está em tudo

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SITES DE ALTA PERFORMANCE 
AULA 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Maria Carolina Bianchi de Avis Neves 
 
 
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CONVERSA INICIAL 
Nesta nossa segunda aula, que tem como foco fazer uma análise do 
mercado e do cenário da otimização dos mecanismos de busca, ou seja, da 
otimização do site para que seus conteúdos sejam encontrados pelos 
mecanismos de busca, vamos começar a nos aprofundar na parte prática do 
Search Engine Optimization (SEO), ou Otimização dos Mecanismos de Busca, 
pois veremos que até mesmo sem sites existem técnicas de otimização que 
podem gerar mais tráfego, por exemplo, em redes sociais. 
O objetivo desta aula é dar a devida importância ao Googlebot, algoritmo 
do Google que ordena os resultados da busca por relevância. Vamos entender 
como ele funciona e principalmente quais critérios são avaliados para ordenar 
os resultados. 
Diante da importância de entender como operam os algoritmos do Google 
(que, como vimos na aula anterior, são códigos de programação que servem 
para a execução de alguma tarefa1), veremos aqui como o SEO está em tudo, o 
funcionamento do Google, como funciona a ordem dos resultados no Google, 
quais critérios compõem um resultado de busca e o que fazer para estar na 
primeira página. 
Veremos ainda que o Google consegue, em questão de milésimos de 
segundo, avaliar mais de 200 fatores em trilhões de sites e páginas, e o mais 
legal: você verá os mais importantes desses 200 critérios avaliados, e, 
adequando seu site, ele com certeza alcançará o topo dos resultados do Google. 
É muito importante entender como funciona o Google e seus algoritmos 
para perceber que o trabalho de SEO é complexo e bastante técnico, afinal, 
lidamos com robôs que funcionam algoritmicamente, mas é interessante 
perceber que o resultado a longo prazo é muito satisfatório. 
Parece estranho dizer que lidamos com robôs, não é? Entretanto, vale 
saber que o Google não tem uma grande equipe humana que fica rastreando os 
resultados dos sites, até porque seria impossível fazer essa leitura de 
informações de maneira tão rápida quanto os robôs fazem. 
Vamos lá? Boa aula! 
CONTEXTUALIZANDO 
 
 
3 
Todos nós somos internautas, navegamos na internet e em diversos sites 
o tempo todo, e tenho certeza de uma coisa: quando você procura algo no 
Google, não passa da segunda página de resultados, acertei? Se passou da 
segunda página, é porque não encontrou o que buscava nos resultados que o 
Google te deu. 
E assim é com a maioria das pessoas, dificilmente alguém procura algo 
nesse buscador e vai converter (comprar) lá na quinta página, basta fazer uma 
pesquisa informal com alguns de seus amigos para perceber que todos nós 
damos mais importância para os primeiros resultados. 
Pensando nisso, é necessário entender como o Google faz para mostrar 
esses resultados, entender porque aqueles primeiros sites são tão importantes 
para estarem ali. O que o Google entende por relevante? O que ele avalia num 
site? 
Imagine só se o Google ordenasse os resultados por ordem cronológica 
(pelos mais recentes). Com certeza nós, usuários, não ficaríamos tão felizes com 
isso, já que teríamos que investir muito mais tempo “filtrando” as informações e 
navegando de página em página até encontrar o que buscamos. Trabalhoso, 
né? É por isso que amamos buscar informações no Google: em questão de 
segundos conseguimos encontrar o que buscamos. 
No decorrer da aula, você aprenderá tudo sobre o funcionamento do 
Google, sobre os critérios avaliados e, principalmente, como fazer para ter seu 
site no topo do ranking do buscador. 
TEMA 1 – O SEO ESTÁ EM TUDO 
Na internet, sabemos que buscamos quase tudo por meio de uma palavra-
chave e que os resultados são mostrados por relevância, seja buscando algum 
produto à venda em sites de e-commerce, pesquisando alguma página no 
Facebook ou buscando um usuário no Instagram. Mas e então? SEO só serve 
para o Google? A resposta é não. 
O próprio nome SEO já diz: Search Engine Optimization, ou, em 
português, Otimização dos Mecanismos de Busca. E só o Google é um 
mecanismo de busca? Não. Nós, usuários de internet, usamos mecanismos de 
busca o tempo todo, ou seja, o SEO está, sim, em tudo. 
 
1 Em uma receita de bolo, por exemplo, se todas as etapas forem seguidas de maneira correta, 
o bolo sairá perfeito, certo? Assim acontece também com os algoritmos. 
 
 
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Em tudo que tem a resposta das buscas ordenada por relevância existe o 
SEO. Este só está em menor proporção nos casos em que o resultado é 
organizado por ordem cronológica, aí fica em primeiro lugar o resultado que 
postou o conteúdo por último, porém, mesmo assim, é importante utilizar 
palavras-chave para que o usuário encontre seu anúncio. Um exemplo de site 
em que os resultados são ordenados por ordem cronológica é o OLX (Figura 1). 
Figura 1 – Ordenação dos resultados no OLX 
 
Fonte: OLX, [S.d.]. 
E nas redes sociais, será que o SEO é importante? O posicionamento 
oficial do Google é de que as redes sociais não fazem parte dos fatores de 
ranqueamento de uma página. Isso significa que ter uma página forte no 
Facebook ou no Instagram não garante que seu site terá uma posição boa nos 
resultados de busca. 
O que importa saber é que sua página nas redes sociais pode, sim, ser 
ranqueada até mesmo em posições melhores que a de alguns sites. Agora 
complicou, né? Calma que vou explicar. Funciona assim: tenho um site em quinta 
posição com alguma palavra-chave, mas o site do concorrente que está em 
 
 
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primeiro lugar tem redes sociais fracas com poucos seguidores, e a minha tem 
muitos seguidores. Por quê? Eu não deveria estar em primeiro, já que tenho mais 
seguidores nas minhas redes sociais? Não. 
Entre os mais de 200 fatores que sabemos que o Google analisa para 
ordenar os resultados, redes sociais não estão inclusas. O número de seguidores 
não faz nenhuma diferença para o Google. Mas como posso utilizar minhas 
redes sociais a meu favor, então? Utilizando técnicas de SEO, sua rede social 
funcionará como uma página nos resultados de busca. Olha só o exemplo 
apresentado na Figura 2: 
Figura 2 – Rede social funcionando como página nos resultados de busca 
 
Fonte: Google, [S.d.]. 
Percebemos, nesse exemplo, que a página da nutricionista Viviane 
Scheifer está melhor ranqueada do que a página da nutricionista Alline Silvestre, 
mesmo tendo a Alline mais seguidores do que a Viviane. Isso pode estar 
relacionado às avaliações na página e também à utilização de palavras-chave 
nas suas configurações. Por isso o SEO está em tudo. 
E no LinkedIn? Será que alguma técnica de SEO funciona? Fiz um teste 
com palavras-chave em meu perfil pessoal simplesmente incluindo uma palavra-
chave em meu nome de usuário, e o que aconteceu foi simplesmente um 
crescimento absurdo nos resultados de pesquisa (Figura 3). 
 
 
6 
Figura 3 – Inclusão de palavra-chave no meu perfil do LinkedIn: resultados 
anteriores 
 
Fonte: Perfil do LinkedIn, [S.d.]. 
Como podemos ver na Figura 3, antes da otimização, meu perfil (Figura 
4) havia sido exibido somente em 30 resultados de pesquisa. 
Figura 4 – Meu perfil no LinkedIn 
 
Fonte: Perfil do LinkedIn, [S.d.]. 
Em apenas uma semana, o perfil foi exibido em 232 buscas (Figura 5). 
 
 
7 
Figura 5 – Exibição do meu perfil no LinkedIn 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Perfil do LinkedIn, [S.d.]. 
O que podemos perceber é um crescimento de mais de 760% em uma 
semana, em relação às visitas no meu perfil no LinkedIn, simplesmente inserindo 
uma palavra-chave em meu nome. Isso comprova que SEO nas redes sociais 
funciona, sim, afinal, essas redes são, por si só, mecanismos de busca 
poderosos e muito usados pelos internautas. 
 
 
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Algumas referências em marketing digital acreditam que as redes sociais 
são o novo SEO, e que este podeser utilizado com cada vez mais força. É 
importante utilizar estratégias integradas para garantir um resultado satisfatório. 
Mesmo que agora o Google não leve em consideração o número de 
seguidores nas redes sociais como relevante, isso não significa que daqui a 
algum tempo ele não possa mudar esse critério. É importante pensar que as 
redes sociais estão ganhando cada vez mais importância, e tudo indica que é só 
questão de tempo até a empresa descobrir um modo de avaliar os dados sociais 
coletados de modo certeiro para poder começar a ranquear os resultados 
encarando os seguidores como relevantes. Vamos apostar nisso! 
Por enquanto, os profissionais de marketing digital devem focar em 
produzir conteúdo relevante também em suas redes sociais para que o Google 
as ranqueie nos resultados, pois, mesmo que a posição de seu site não seja 
alterada, o que o visitante vai ver na pesquisa será extremamente relevante. 
Imagine que legal o usuário pesquisar uma palavra-chave e encontrar 
uma página inteira de resultados da sua empresa: site, Facebook, Instagram, 
LinkedIn, Google Meu Negócio... ele não terá dúvidas quanto à relevância da 
sua marca. Agora, se seus perfis não tiverem conteúdo de qualidade, uma marca 
atraente, interações com seus seguidores e oferecerem uma boa experiência 
para o usuário, essa arma será perdida rapidamente. 
As redes sociais também funcionam como uma boa fonte de tráfego para 
seu site. Elas estão, inclusive, entre as mais poderosas ferramentas de branding 
que você pode ter. Branding é lembrança de marca, é fazer com que sua marca 
seja conhecida, favorita, desejada, e que tenha um valor agregado. Por exemplo: 
quanto custa uma camiseta preta? E quanto custa uma camiseta preta com o 
símbolo da Nike na frente? 
Uma marca que não está nas redes sociais pode fracassar rapidamente, 
se seu público estiver nelas. Quanto mais forte sua marca se torna, mais as 
pessoas vão pesquisar sobre ela. Os passos são simples: o usuário vê suas 
redes sociais, quer saber mais sobre elas e corre para o seu site. Como ele faz 
isso? Inserindo uma palavra-chave que o defina no Google ou digitando 
diretamente seu site no navegador. Isso significa mais relevância para seu site, 
e, consequentemente, melhor posição no ranking. Ter força nas suas redes 
sociais fará com que seu site seja ainda mais forte no Google. 
 
 
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A tendência é que o SEO cresça cada vez mais e se difunda em diversas 
ferramentas e plataformas. Com isso, podemos concluir que o SEO está em 
tudo. Graças a ele, conseguimos fazer uma pesquisa de palavras-chave e 
encontrar um resultado relevante logo na primeira pesquisa, seja no Google ou 
em outras ferramentas. 
TEMA 2 – O FUNCIONAMENTO DO GOOGLE 
Para os profissionais de marketing digital, é fundamental entender o 
funcionamento do Google para organizar as estratégias de SEO e utilizar 
ferramentas necessárias para garantir uma boa posição no ranking, isto é, ter 
uma boa posição na página de resultados do Google, afinal, o topo dos 
resultados é visto realmente como uma posição privilegiada, na qual quem está 
melhor escalado pode dizer que está “bem ranqueado”. 
O Google é uma das maiores empresas de serviços on-line e softwares 
do mundo, e foi um dos grandes responsáveis pela grande revolução no meio 
digital ao oferecer gratuitamente acesso a todas as páginas da internet, o que, 
como vimos anteriormente, é seu principal objetivo. 
O sucesso foi rápido, e logo a empresa viu uma oportunidade grande de 
mercado e, então, incorporou uma grande variedade de produtos, ferramentas e 
parcerias voltados para projetos diferentes da ideia de fornecer conteúdo 
gratuitamente. Um exemplo disso é a criação do Google Adwords, sua 
ferramenta de anúncios. 
Quando se faz uma pesquisa no buscador, são encontrados resultados 
baseados numa varredura feita pelos robôs do Google, o Googlebot. Funciona 
assim: os robôs armazenam o conteúdo da internet e seguem os links das 
páginas encontradas, armazenando o conteúdo daquela página em seus 
servidores na forma de metadados para acelerar a pesquisa. Metadados são 
informações resumidas sobre outros dados, podendo até ser chamados de 
dados sobre dados – um exemplo prático é o arquivo que salvamos em pdf. 
Dentro do arquivo em pdf, existem dados como nome do autor, data e 
hora da criação, além dos últimos detalhes sobre modificações, ou seja, 
informações dentro de um outro bloco de informações. Por isso, quando você 
faz uma busca no Google, a resposta é dada de maneira tão ágil: são milhões 
de dados vasculhados em mais de 60 trilhões de sites indexados, de maneira 
automatizada, por meio dos crawlers (robôs do Google). 
 
 
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Apesar de tão rápido, o algoritmo do Google consegue avaliar detalhes 
como erros de ortografia, navegabilidade e até palavras e resultados 
relacionados. Você pode, por exemplo, pesquisar por “benefícios do muai thay” 
e encontrar resultados como “contraindicações do muai thay”. 
Como visto na aula anterior, quando pesquisamos algo no Google, temos 
dois resultados: busca orgânica e busca paga. Os resultados orgânicos são 
conquistados com o SEO e não precisam de nenhum investimento em anúncio. 
Na busca paga, o Google cobra um valor para deixar um site no topo do ranking, 
porém o usuário consegue identificar que é um anúncio, pois aparece um ícone 
com a palavra “anúncio”. 
O Google destaca páginas, sites, blogs e produtos por meio dos anúncios 
do Google Adwords. O destaque surge da mesma forma que a busca orgânica: 
é preciso lançar uma palavra-chave ou frase para o Google mostrar os resultados 
mais relevantes, inclusive as palavras pagas. Você sabe que aquele resultado é 
um anúncio pago por meio de uma indicação inserida de forma automática pelo 
Google. 
Existem vários tipos de resultado na busca paga, como, por exemplo, o 
anúncio de Google Shopping, que é feito por meio do Google Adwords. O 
Shopping é uma ferramenta específica para e-commerces venderem seus 
produtos on-line. Para esse tipo de anúncio, é preciso gerar um arquivo .xml de 
todos os produtos e enviar esse código para a ferramenta do Google que se 
chama Google Merchant Center. 
O Merchant Center é uma ferramenta gratuita e serve para que você envie 
ao Google dados sobre seus produtos, para depois conseguir fazer anúncios no 
Google Shopping, a partir do Google Adwords. Para usá-la, é simples: basta 
cadastrar sua empresa e enviar um arquivo .xml ao Merchant Center. Depois 
disso, é só criar a campanha de Google Adwords com o objetivo de anunciar no 
Google Shopping. Na busca, os anúncios de Shopping ficam assim (Figura 6): 
 
 
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Figura 6 – Resultados de anúncios no Google Shopping 
 
Fonte: Google Shopping, [S.d.]. 
Já os resultados orgânicos são identificados pelo fato de não haver um 
aviso do Google de que aquela página é um anúncio, como neste exemplo da 
Figura 7: 
Figura 7 – Resultados orgânicos 
 
Fonte: Google, [S.d.]. 
 
 
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O algoritmo do Google identifica sinais e códigos que encontram a melhor 
informação desejada de acordo com a palavra-chave pesquisada no campo de 
buscas. O algoritmo tem mais de 200 códigos de filtragem, ou seja, mais de 200 
fatores são analisados para ordenar os resultados por relevância, e isso é 
atualizado diariamente. 
Sua forma de identificação atravesse dá por meio de pagerank e 
geolocalização. Pagerank é um processo do Google pelo qual ele analisa a 
quantidade e a qualidade de links de outros sites, direcionando os usuários para 
o seu site, ou seja, é um dos algoritmos do Google para filtrar os resultados de 
busca para mostrar os resultados relevantes ao usuário. 
A geolocalização também conta, e isso significa que, se você pesquisar 
uma palavra-chave agora de Curitiba, pode ter um resultado em primeiro lugar 
em sua busca, mas, se pesquisar a mesma palavra-chave de São Paulo, pode 
ter outro resultado (Figura 8). 
Figura 8 – Orecurso de geolocalização 
 
Fonte: Google, [S.d.]. 
Você já estava navegando pelo Google e foi impactado por esse pop-up 
(essa janelinha que abre no navegador quando o usuário está acessando sites) 
querendo rastrear sua localização? Isso acontece porque o Google pretende 
segmentar ainda mais seus resultados, tudo para que o usuário tenha uma boa 
experiência. 
Acontece que a geolocalização é tão precisa que pode identificar até em 
qual rua você está para te dar os melhores resultados. Se o usuário estiver na 
Rua Paraná e pesquisar no Google, por exemplo, “churrascaria”, vai receber 
resultados diferentes de um usuário que está na Rua Brasil e pesquisar a mesma 
 
 
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palavra-chave. O buscador vai continuar mostrando os resultados mais 
relevantes, mas aqueles de empresas que estejam mais perto do usuário, que é 
rastreado por esse recurso. 
Antes mesmo de o usuário fazer sua pesquisa, o funcionamento do 
Google já está agindo para que ele receba a informação que deseja. Mas como 
o Google consegue adivinhar o que o usuário quer encontrar ao pesquisar algo? 
É simples: é feito um rastreamento diário com indexação, ou seja, leitura de 
páginas e documentos, como uma espécie de biblioteca em que são 
identificados conteúdos que o usuário costuma consumir. 
Essa ação funciona graças ao Googlebot, que avalia os conteúdos dos 
sites em milésimos de segundos, conforme as preferências do usuário. O 
algoritmo percorre os cookies de navegação do usuário e entende quais são 
seus gostos e preferências, tornando o resultado mais certeiro. Por exemplo: se 
você for vegano e sempre pesquisar receitas veganas, e certo dia pesquisar 
“bolo de chocolate”, é bem provável que o Google vai logo te mostrar o resultado 
de um bolo de chocolate vegano. 
Sabe quando você acessa um site e insere seu login e sua senha, como 
no Gmail, e depois, quando vai acessar, o navegador já guardou seu e-mail e 
sua senha? Isso se consegue pelos cookies de navegação. Eles são arquivos 
de texto simples que se fazem automaticamente e armazenam informações de 
preferências dos usuários. 
Depois de o algoritmo ranquear os resultados, chega a etapa de analisar 
a qualidade da página. São mais de 10 mil pesquisadores remotos pesquisando 
e classificando a qualidade de suas buscas. São verificadas denúncias de spam, 
avaliações negativas e ações proibidas. Nesse momento, são aplicadas as tão 
temidas penalizações do Google, que podem desde diminuir seu posicionamento 
nos resultados de busca até banir sua página, fazendo com que ela não apareça 
mais em nenhum resultado de busca. 
O que faz com que meu site seja banido? Há tempos, as pessoas faziam 
uma ação que era muito comum, porém proibida: inseriam palavras-chave 
diversas no título da página, com a mesma cor do fundo do layout, fazendo com 
que ficassem invisíveis ao usuário. Mas é quase impossível enganar ao Google. 
Essa é uma das ações que podem fazer com que seu site seja penalizado. 
Outra ação simples é receber denúncias de spam, ou avaliações negativas no 
Google Meu Negócio, por exemplo. Quando o usuário faz uma pesquisa no 
 
 
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Google e aparece uma imagem como a apresentada na Figura 9 (esse quadrado 
do lado direito que contém nome, telefone, endereço e fotos), ele pode fazer uma 
avaliação por ali, e isso é um cadastro feito na ferramenta Google Meu Negócio. 
Quando uma empresa recebe muitos comentários negativos, ela pode ser 
banida pelo Google porque ele entende que, se a empresa está mal avaliada, é 
porque não é relevante o suficiente para ter o primeiro lugar no ranking. Em 
breve, aprenderemos a criar cadastro nessa ferramenta. 
Figura 9 – Avaliações no Google Meu Negócio 
 
Fonte: Google, [S.d.]. 
Muitas denúncias farão com que o Google penalize seu site de alguma 
forma. Mas calma, tudo é avaliado antes de penalizar, então, se tiver recebido 
uma avaliação negativa, fique calmo e foque em satisfazer seus usuários e 
clientes para que eles avaliem sua página de maneira positiva. 
Em 2017, o Google anunciou que sites com anúncios que prejudiquem a 
navegação do usuário pelo celular terão menos prioridade que os outros nos 
resultados. Esses anúncios que prejudicam a navegabilidade são aqueles pop-
ups irritantes que aparecem quando você entra num site pelo seu celular e se 
abrem automaticamente várias janelas com mensagens, então você vai clicar no 
“x” para fechar aquela mensagem e acaba clicando onde não queria, tenta voltar 
e o pop-up volta também, enfim, você se irrita e não volta mais ao site. 
 
 
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Isso foi o que o Google analisou para tomar essa decisão de “esconder” 
esses sites fora da primeira página de resultados. Segundo a empresa, esses 
pop-ups são problemáticos em celulares porque estes têm telas menores. “Isso 
pode frustrar o usuário, porque ele não consegue acessar facilmente o conteúdo 
que está procurando quando toca no resultado da pesquisa”, diz o Google 
([S.d.]). 
Os profissionais de marketing digital devem entender como funciona o 
Google para que possam usá-lo a seu favor utilizando as técnicas de SEO, 
lembrando sempre das ações proibidas para que não tenham o site banido. 
TEMA 3 – COMO FUNCIONA A ORDEM DOS RESULTADOS NO GOOGLE? 
Quando você tem alguma dúvida e resolve pegar seu celular ou sentar na 
frente do seu computador para fazer uma pesquisa no Google – a famosa 
expressão “dar um Google” –, com certeza é impactado por inúmeros resultados, 
não é mesmo? 
Como será que o Google consegue encontrar essas páginas tão rápido? 
E mais: como ele consegue te mostrar resultados exatamente do que você 
pesquisou? É incrível como é difícil você pesquisar algo e não encontrar o que 
busca na primeira página de resultados. Raramente precisamos passar para a 
segunda página para encontrar o que estamos buscando. 
A forma mais simples de entender como tudo isso funciona é imaginar que 
pesquisar algo no Google é como procurar algo em um grande livro com um 
sumário gigantesco que mostra exatamente onde tudo está localizado. E é 
exatamente assim que o Google funciona: quando você faz uma pesquisa, os 
algoritmos fazem uma varredura para determinar quais serão os resultados mais 
relevantes diante do que você pesquisou, e, assim, o resultado aparecerá 
publicado, por ordem de relevância, ou seja, você verá primeiro o que os 
algoritmos consideram que para você seja mais relevante. 
A intenção do Google em ordenar os resultados por relevância é fazer 
com que os usuários gostem do resultado encontrado logo na primeira busca. 
Por isso é importante que os sites tenham um conteúdo atrativo e uma parte 
técnica bem-feita para que os usuários tenham uma boa experiência e queiram 
voltar ao Google para fazer novamente uma pesquisa. 
Existem três importantes processos de retorno de resultados da pesquisa: 
 
 
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1. rastreamento; 
2. indexação; 
3. publicação. 
3.1 Rastreamento 
O Google sabe que seu site existe? Ele consegue encontrar todas as 
páginas do seu site? É difícil responder a essas perguntas, não é? O Google tem 
o Googlebot, um robô de rastreamento que descobre páginas novas e 
atualizadas para serem incluídas nos resultados de busca quando um usuário 
pesquisa uma palavra-chave. 
3.1.1 O que é Googlebot? 
É o robô de rastreamento do Google, também chamado de indexador 
porque é exatamente isso que ele faz: rastreia e descobre páginas para mostrar 
aos usuários nos resultados de busca. 
O Google tem uma rede de computadores que rastreia bilhões de sites, e 
o Googlebot é o mais famoso algoritmo da empresa, que funciona, claro, com 
base em algoritmos, que são programas de computador que fazem uma leitura 
nas páginas presentes na web e determinam quais conteúdos devem ser “lidos” 
e em quanto tempo aquele site deve ter seus conteúdos indexados, ou seja, 
lidos. 
Tudo começa com um arquivo chamado sitemap, que mostra todas as 
Uniform Resource Locator (URL) – isto é, a identificaçãode um endereço ou 
página na internet (o famoso “www”) – contidas em seu site. Esse arquivo 
sitemap é gerado pela equipe de programação, que serve como um raio-x do 
seu site, ficando mais fácil para o Googlebot saber quantas e quais páginas 
existem no seu site, e este visita cada uma delas e inclui seus links numa lista 
de páginas a serem rastreadas. 
Por exemplo, tenho um site de escola de cursos e tenho várias URL, como 
“www.minhaescola.com”, “www.minhaescola.com/cursos”, 
“www.minhaescola.com/cursos/cursos-de-estetica”, 
“www.minhaescola.com/cursos/cursos-de-estetica/curso-de-manicure”. 
No sitemap, constam todas essas URL e todos esses links, por isso fica 
fácil para o Googlebot entender as páginas do seu site. Cada uma dessas URL 
 
 
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é uma página do site. Assim, quando o usuário pesquisar “curso de manicure”, 
o Google saberá que tem sua página para mostrar a ele. 
3.1.2 Como o Googlebot acessa os sites? 
O Googlebot acessa a maioria dos sites, em média, mais de uma vez em 
um intervalo de poucos segundos. É um trabalho muito rápido e eficiente, pois o 
algoritmo foi distribuído em várias máquinas para conseguir melhorar o 
desempenho e atender à demanda, afinal, a web cresce dia pós dia em um 
volume assustador. 
Esse recurso é configurado para acessar várias vezes o mesmo site em 
poucos segundos, para que, quando o administrador do site fizer uma alteração 
no conteúdo, este seja indexado rapidamente e encontrado pelo usuário. 
Acontece que se trata de um número absurdo de páginas existentes na 
internet, e sem um algoritmo tão ágil assim seria difícil o processo de rastrear 
todas as páginas várias vezes por segundo. Por conta disso, a programação do 
algoritmo Googlebot é dividida em várias máquinas físicas do Google, senão 
seria impossível o rastreio tão rápido. É uma questão de estrutura. 
3.1.3 Como fazer para o Googlebot não acessar algum conteúdo do meu 
site? 
É muito comum que um site tenha algum conteúdo que o gestor não 
queira que seja indexado no banco de dados do Google. Para impedir que o 
algoritmo do Google rastreie alguma página ou algum conteúdo do seu site, você 
pode utilizar o robots.txt, que pode ser criado por um programador. Esse 
comando serve para o algoritmo simplesmente ignorar determinado conteúdo do 
seu site. 
3.2 Indexação 
O Googlebot lê e analisa todas as páginas que foram rastreadas por ele 
para fazer um gigantesco índice com todas as palavras encontradas e a sua 
localização em cada página. Além disso, alguns detalhes são mais importantes 
em uma página, como atributos, URL, títulos e meta description. 
Apesar de o Googlebot conseguir ler quase todos os conteúdos das 
páginas, os conteúdos mencionados são mais relevantes que o restante e devem 
 
 
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receber uma atenção a mais. Título da página é o nome da página que vai 
aparecer para o usuário, e é o título que deve conter a palavra-chave principal 
para que o usuário consiga encontrar sua página. 
Meta description é o texto que vem logo abaixo do título da página, e 
informa ao usuário sobre o que é aquela página. URL é o link da página, e cada 
página do seu site tem uma URL especial. Por isso, ela deve ser otimizada, ou 
seja, deve conter a palavra-chave principal. 
Observe esses detalhes ilustrados na Figura 10: 
Figura 10 – Destaques importantes de uma página 
 
Fonte: Google, [S.d.]. 
3.3 Publicação 
Quando um usuário faz uma pesquisa no Google, é feita imediatamente 
uma pesquisa no índice de páginas que correspondem à palavra-chave que ele 
inseriu, e os resultados que aparecem são os que o buscador acredita ser os 
mais relevantes para aquele internauta. A relevância é determinada por meio de 
mais de 200 fatores analisados pelos algoritmos, e entre eles está o pagerank 
da página. 
3.3.1 O que é pagerank? 
Pagerank é o grau de importância que uma página tem, com base nos 
links de entrada de outra página. Ou seja, cada link de uma página do seu site, 
que é proveniente de outro site, adiciona um pagerank ao seu site, uma vez que 
o Google entende que quanto mais “indicações” seu site receber, mais relevante 
ele é. 
Sabe quando você está num site e, ao clicar num link, é direcionado a 
outro? Esse site que recebeu o direcionamento do link terá “pontos a mais”. É 
importante lembrar que nem todos os links trazem um bom desempenho ao seu 
site. 
 
 
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O Google trabalha muito para melhorar a experiência do usuário – o que 
é um de seus principais objetivos –, rastreando links de spam ou alguma tentativa 
de fraudar o algoritmo. Acontece que muita gente acabava comprando domínios 
e abrindo sites fakes só para indicar um site e enganar o algoritmo, e isso é visto 
como spam pelo Google, ou seja, como uma ação inapropriada que pode 
enganar o usuário. Tudo isso é rastreado e lido, então não tente enganar o 
Google. 
3.3.2 Autocomplete 
Os recursos autocomplete, ou preenchimento automático, e o você quis 
dizer servem para ajudar os usuários a poupar tempo, exibindo termos 
relacionados, erros de ortografia e as principais consultas referentes a 
determinada palavra-chave. 
O Google somente exibe as previsões no autocomplete quando acha que 
estas podem poupar o tempo do usuário, afinal, se não encontrar o que busca, 
ele acaba desistindo de navegar nos resultados. 
Se um site estiver bem ranqueado em determinada palavra-chave, é 
porque o Google determinou isso, com base em algoritmos que identificam que 
seu conteúdo é mais relevante para o que o usuário pesquisou (Figura 11). 
Figura 11 – Exemplo de previsões no autocomplete 
 
Fonte: Google, [S.d.]. 
O Google tem algumas diretrizes básicas desenvolvidas para 
webmasters, para que os gestores e donos de sites saibam quais atitudes tomar 
em relação ao SEO. De acordo com o Google, estas são as Diretrizes para 
webmasters ([S.d.]): 
• Crie páginas principalmente para os usuários, e não para os 
mecanismos de pesquisa; 
 
 
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• Não engane os usuários; 
• Evite truques para melhorar a classificação nos mecanismos de 
busca. Um bom parâmetro é imaginar se você se sentirá à vontade se 
tivesse que justificar suas ações a um funcionário do Google. Outro 
teste útil é perguntar a si mesmo: “Isso ajudará meus usuários? Eu faria 
isso se os mecanismos de busca não existissem?”; 
• Pense sobre o que faz seu site ser especial, valioso ou cativante. 
Faça ele se destacar da concorrência. 
A conclusão que tiramos deste tema é que o Google é extremamente 
preciso na análise de sites, então nossos sites devem estar otimizados para ficar 
sempre entre os primeiros resultados de busca. 
TEMA 4 – QUAIS CRITÉRIOS COMPÕEM UM RESULTADO DE BUSCA? 
Já sabemos que os resultados que aparecem no Google quando um 
usuário faz uma busca são ordenados de acordo com o que o Googlebot, 
algoritmo do Google, acha relevante ao usuário. Mas quais são os critérios 
utilizados por ele para ordenar as páginas? 
O Google nunca afirmou de maneira oficial que utiliza 200 ou mais fatores 
de ranqueamento, muito menos revelou quais são esses critérios avaliados, 
então é importante ressaltar que o que veremos não são informações 
comprovadas, mas, sim, resultados obtidos com testes, pesquisas e análises 
feitas por profissionais da área. Alguns desses fatores foram revelados por 
profissionais do Google em declarações sobre o buscador e em atualizações do 
algoritmo. 
Existem empresas especializadas em fazer estudos em parceria com 
especialistas em SEO para tentar entender as tendências dos mecanismos de 
busca e, principalmente, como melhorar o resultado do ranqueamento. 
A lista que veremos a seguir é uma junção de declarações feitas pelos 
profissionais do Google, estudos feitos por empresas especializadas, pesquisas 
e testes feitos por profissionais da área. É certo que cada item mencionado nela 
merece atenção e, especialmente, testes. Como o Google não divulga muito 
sobre como funciona o algoritmo, quasetudo no SEO deve ser testado para se 
verificar o resultado. 
Em uma lista de 200 fatores analisados para compor a ordem por 
relevância, existem 10 que se destacam, por isso você deve dar prioridade a eles 
 
 
21 
(os outros 190 estarão no material complementar). Vejamos essa lista, que se 
baseia na publicada no Backlinko (Dean, 2018): 
1. Conteúdo de qualidade: se seu site atender aos outros 199 fatores e não 
tiver qualidade no conteúdo, de nada vai adiantar. O SEO é composto de 
conteúdo, por isso é essencial produzir conteúdo relevante ao usuário. 
Pense no que as pessoas que acessam seu site gostariam de ler. 
2. Pagerank: o pagerank foi o primeiro algoritmo criado por Larry Page, o 
criador do Google, desde os primórdios do buscador, e é um fator que a 
empresa afirma que analisa. A ferramenta tem uma pontuação dada pelo 
próprio Google, que vai de 0 a 10, e funciona como uma espécie de voto. 
Quando alguém recomenda uma página de seu site, por exemplo, ela 
ganha uma boa reputação para o pagerank. O Google usa como métrica 
para a avaliação a quantidade, a qualidade e o contexto dos cliques que 
as páginas recebem, ou seja, para que a página receba uma boa 
pontuação no pagerank, as três métricas devem estar juntas, ou seja, não 
adianta seu site ter muitos cliques e não ter qualidade e contexto. Muitos 
profissionais preferem ter como referência o page authority, uma métrica 
que contém mais precisão que o pagerank. Confira a “nota” do seu site 
nessa ferramenta no link <https://moz.com/researchtools/ose/>. 
3. Autoridade do domínio: o seu domínio interfere diretamente no 
posicionamento de uma de suas páginas, e você pode conferir o seu na 
mesma ferramenta indicada acima. Alguns fatores que determinam a 
autoridade do domínio são idade do domínio, reputação do seu site, 
quantidade de links de outras páginas direcionando ao seu site e também 
seu site nunca ter sido “penalizado” pelo Google por ter violado os termos 
de uso. Por isso, é altamente perigoso comprar domínios em leilões ou 
comprar sem saber a origem. 
4. Seu site é confiável? O Google analisa se seu site é confiável, o 
chamado trustrank, baseando-se nos links que ele recebe de sites de 
confiança. Isso significa que seu site também é confiável. Quanto mais 
relevante o site que direciona links para o seu, melhor ficará sua imagem 
com o algoritmo. 
5. Velocidade do carregamento: esse é um fator que o Google assume 
analisar, afinal, o tempo de carregamento de um site influencia muito na 
experiência do usuário e, consequentemente, no ranqueamento. 
 
 
22 
6. Seu site é responsivo? Em 2015, o Google anunciou que as páginas 
chamadas mobile-friendly, ou seja, as páginas amigáveis para mobile, 
teriam melhores posições nas buscas feitas por smartphones e tablets. 
7. Certificado SSL e HTTPS: embora ainda não se tenha percebido muito 
impacto no ranqueamento, o Google informou que sites seguros, que 
usam certificado SSL e HTTPS, ganham prioridade no ranqueamento. 
8. Palavra-chave no título: sabemos que a utilização da palavra-chave é 
essencial para o SEO, e o título tem muita relevância na análise feita pelo 
algoritmo, por isso é fundamental usar palavra-chave no título da página. 
9. Navegabilidade: a distribuição do conteúdo deve ser boa a ponto de você 
facilitar a vida do usuário quando ele acessa seu site, afinal, o SEO 
prioriza a experiência do usuário, e, se a usabilidade do seu site for boa, 
mais tempo ele vai passar lá, mais páginas ele deverá percorrer e mais 
indicações do seu site ele vai fazer, o que, consequentemente, ajuda a 
melhorar seu ranqueamento. 
10. Arquitetura da informação: a organização dos conteúdos do site 
é essencial para que não só o usuário consiga navegar nele, mas também 
o Google entenda do que se trata cada página. 
Assim como existem ações que podemos adotar e afetar positivamente o 
ranqueamento do site, também existem ações que influenciam negativamente e 
podem fazer com que o Google esconda seu site nas últimas páginas de 
resultados. Vejamos quais são os 10 principais fatores que influenciam 
negativamente seu site: 
1. Conteúdo duplicado: se devemos priorizar a experiência do usuário, é 
só imaginar: será que meu usuário gostaria de entrar em meu site e 
encontrar um conteúdo duplicado? O Google também analisa isso e 
atrapalha seu ranqueamento. 
2. Conteúdo copiado: o Google identifica o conteúdo original e esconde o 
site que copiou conteúdo, o que também vale para as imagens. Isso 
acontece porque a empresa quer que o usuário entre em seu site e 
encontre um conteúdo exclusivo e relevante. 
3. Erros de HTML: esses erros na programação mostram que o site não tem 
qualidade, por isso atrapalham no ranqueamento. 
4. Inatividade: se seu site tiver uma página em manutenção ou inexistente 
por muito tempo, o Google vai escondê-la. 
 
 
23 
5. Erros na escrita: o Google evoluiu muito e hoje prioriza os sites que 
contêm uma gramática e uma ortografia muito corretas. Isso acontece 
porque ele entende que um site com erros de português pode ser spam, 
além de não ser relevante ao usuário. 
6. Links com erro: páginas com links que direcionam a uma página com 
erro ou inexistente significam que o site não tem uma atualização 
periódica no conteúdo. 
7. Taxa de rejeição: se um usuário entrar em seu site e ficar pouco tempo, 
significa que ele não encontrou o que buscava ou que seu site não tem 
boa navegabilidade. Se ele entrar no seu site e voltar à página de 
resultados, também vai influenciar negativamente o ranqueamento. 
8. Pop-ups: pop-ups incomodam muito e atrapalham a navegabilidade do 
usuário, principalmente quando o acesso é pelo celular. Por isso, o Google 
penaliza sites que os contenham, escondendo-os nos resultados. 
9. Compra de troca de links: as diretrizes do Google deixam claro que troca 
de links em excesso pode atrapalhar no ranqueamento. O backlink deve 
ser espontâneo e extremamente relevante ao usuário. 
10. Backlinks de sites com má reputação: sites com má reputação 
que direcionem links ao seu site podem sinalizar ao Google que ele 
também é ruim. 
Existem diversos outros fatores que compõem o resultado das buscas. É 
importante estar sempre atento para garantir que seu site tenha um bom 
ranqueamento no Google. 
TEMA 5 – O QUE FAZER PARA ESTAR NA PRIMEIRA PÁGINA? 
São muitos fatores analisados pelo algoritmo do Google para ordenar os 
resultados por relevância, e já conhecemos alguns deles. Para conseguir deixar 
seu site no topo do ranking de buscas, o que você precisa fazer é “obedecer” a 
esses fatores que o Google analisa. 
Veja algumas soluções práticas que você deve adotar para estar na 
primeira página: 
• Crie conteúdo relevante e útil. 
• Não copie conteúdo de um outro site e não tenha conteúdo duplicado. 
• Direcione links a outros sites para receber direcionamentos também. 
 
 
24 
• Não compre domínio usado sem saber a procedência – um domínio que 
já tenha sofrido penalizações pode contar negativamente para o 
ranqueamento da sua página. 
• Priorize o carregamento rápido. 
• Faça um site responsivo, que se adapte em multitelas. 
• Tenha certificado SSL e HTTPS. 
• Use palavras-chave principalmente no título; ela deve estar o mais à 
esquerda possível, ou seja, mais próxima do início do título. 
• Utilize a palavra-chave na metadescrição (meta description). 
• Cada página deve ter um título e uma metadescrição únicos, isto é, nunca 
se deve repetir os textos de título e metadesrição em várias páginas. 
• Crie uma boa arquitetura da informação. 
• Tenha um site com boa acessibilidade e navegabilidade. 
• Evite que seu site tenha erros de HTML ou outros, como páginas em 
manutenção. 
• Fique de olho na taxa de rejeição de seu site. 
• Crie textos com 1000 palavras ou mais; o Google entende que você está 
se aprofundando no assunto, o que o torna mais relevante. 
• Insira conteúdos multimídia (infográficos, textos, imagens,vídeos etc.). 
• Utilize palavra-chave na tag h1, que é o título principal; toda página tem 
somente um título, ou seja, um h1. 
• Utilize palavra-chave nas tags h2 e h3; as tags h2 e h3 vêm logo abaixo 
do título principal da página, que é o h1, e o h2 e o h3 têm sua importância, 
então utilize palavras-chave neles. 
• Utilize palavra-chave na URL da página. 
• Não só utilize a palavra-chave, mas também otimize a URL para que ela 
seja curta e objetiva. 
• Utilize palavra-chave nas primeiras 100 palavras do seu texto; o Google 
lê seu texto todo, mas o início dele tem mais relevância. 
• Use palavras-chave com bom senso no seu texto, pois é importante que 
ele contenha a palavra-chave muitas vezes, mas de maneira natural e 
espontânea. 
 
 
25 
• Use palavras que sejam sinônimos da sua palavra-chave em seu texto; 
isso se chama semântica da palavra-chave (Google precisa entender o 
significado da sua palavra-chave). 
• Use a semântica da palavra-chave no título e na descrição. 
• Atente-se à ordem dos termos na sua palavra-chave; o Google prioriza 
sites que, em seus conteúdos, contenham as palavras-chave exatamente 
como o usuário buscou (or exemplo: se sua palavra-chave é “locação de 
imóveis em Curitiba”, o usuário buscou “imóveis de locação Curitiba” e 
algum concorrente tenha utilizado a palavra-chave exatamente como o 
usuário pesquisou, o site concorrente terá prioridade no resultado). 
• Otimize as imagens com a palavra-chave no nome do arquivo e no atributo 
alt (texto alternativo). 
• Use técnicas de marketing de conteúdo para fazer com que o usuário fique 
mais tempo navegando em seu site (listas e checklists são uma boa 
estratégia, como, por exemplo, “12 características de quem ama dormir”). 
• Para deixar seu conteúdo mais atraente e fazer com que o usuário 
permaneça em seu site por um longo tempo, crie pequenos blocos de 
texto com parágrafos curtos. 
• Atualize sempre seus conteúdos, pois o Google prioriza o conteúdo mais 
recente. 
• Crie frequentemente posts e conteúdos novos em seu site; o Google 
entende que um site que foi ao ar e ficou meses sem uma atualização não 
é relevante. 
• Tome cuidado com a frequência do direcionamento de links para páginas 
externas, pois o Google pode entender como spam. 
• Use a estratégia de direcionamento de links para seu próprio site, para 
que o usuário se mantenha por um bom tempo consumindo seu conteúdo. 
• Rich snippets são aqueles textos com informações extras que aparecem 
quando o usuário faz alguma pesquisa no Google; para isso, é preciso 
usar o Schema.org, e isso não é um fator de ranqueamento, mas atrai 
mais cliques, o que acaba interferindo diretamente no ranqueamento da 
sua página. 
• Cuidado com a variações de categorias – quanto mais próxima da home 
do site uma página está, melhor. 
 
 
26 
• Cite as fontes e referências de onde se inspirou para escrever o texto; isso 
demonstra que sua página é de qualidade. 
• Prefira um layout clean e que facilite a navegabilidade. 
• Tente utilizar a palavra-chave no domínio de seu site, pois o Google dá 
certa prioridade para os sites que fazem isso e ainda deixa a palavra-
chave buscada em negrito; se a palavra-chave estiver no início do 
domínio, melhor ainda. 
• Crie um sitemap do seu site; trata-se de um arquivo que tem como objetivo 
mostrar ao Google todas as páginas existentes em seu site. 
• Ao criar ou atualizar o site, envie seu sitemap ao Google Search Console. 
• Insira breadcrumbs em eu site – são aqueles caminhos de navegação que 
servem para ajudar o usuário a entender o caminho que percorreu e o 
Google a entender a arquitetura da informação (exemplo: início > produtos 
femininos > calçados > botas). 
• Insira Fale Conosco: além de ser extremamente importante ao usuário, 
também significa para o Google que seu site é confiável. 
• Quanto mais páginas seu site tem, mais possibilidades de boa indexação. 
• Use o Google Analytics para analisar como está o andamento de suas 
estratégias e tomar decisões que podem melhorar seu ranqueamento. 
• Faça com que seu site seja bom a ponto de receber avaliações positivas, 
que contribuem para o ranqueamento; as avaliações negativas 
prejudicam a reputação de seu site. 
• Cuidado com as avaliações: muitas avaliações positivas de um mesmo IP 
mostrará ao Google que foram forjadas. 
• Analise sempre a CTR (taxa de cliques) para as páginas de seu site – 
quanto mais cliques em uma página, mais relevante ela será. 
• Quando um usuário digita seu site direto na busca, o Google entende que 
ele tem preferência por seus conteúdos, o que conta positivamente para 
seu ranqueamento. Isso é chamado de tráfego direto. 
• A porcentagem de novos usuários é importante, mas ter visitantes 
frequentes é mais ainda; se um usuário entrou em seu site e depois de 
um tempo voltou a ele, significa que seu conteúdo é relevante. 
• Se seu site for colocado na pasta Favoritos, o Google vai entender que é 
relevante e vai melhorar seu ranqueamento. 
 
 
27 
• Quanto mais pessoas fizerem comentários em sua página, melhor, mas 
cuidado: se em um mesmo dia muita gente fizer comentários positivos de 
um mesmo IP, o Google pode penalizar seu site. 
• Não foque em utilizar a cidade na palavra-chave, pois o Google usa a 
geolocalização para ordenar os resultados para o usuário, ou seja, o 
resultado pode ser diferente a cada cidade. 
• Se seu site for de uma grande marca, ele pode ter um melhor 
posicionamento no Google. 
• Crie um perfil para sua empresa no Google Meu Negócio. 
• Crie um perfil para sua empresa em sites como Guia Mais, Telelistas e 
outras listas telefônicas on-line. 
• Se seu site for denunciado por algum usuário, você perde 
posicionamento. 
• A interação e o compartilhamento no Facebook também influenciam no 
ranqueamento. 
• O Google precisa entender que sua marca é real, por isso alguns fatores 
de marca também são importantes, como busca pela marca no Google, 
número de fãs no Facebook, número de seguidores no Twitter, ter uma 
company page no LinkedIn, ter colaboradores marcados no LinkedIn, ter 
páginas atuantes nas redes sociais etc. 
• Se sites de notícia mencionarem seu site, isso conta pontos positivos para 
seu ranqueamento. 
• Se o Google perceber que você está utilizando palavras-chave de maneira 
excessiva, ele pode te penalizar. 
• Analise o que as pessoas estão falando sobre temas relativos à sua 
palavra-chave em sites de fóruns como Yahoo! Respostas. 
E aí, é muita coisa? Sim! E essas são somente algumas das diversas 
características que seu site deve ter para que o Googlebot consiga indexar seu 
conteúdo de modo com que fique num bom resultado na página de resultados. 
Sabemos que poucos desses fatores são comprovados pela 
administração do Google e que a maioria deles foi “descoberta” pelos 
profissionais que incansavelmente testam alternativas para deixar o site no topo 
do ranking. 
 
 
28 
Além disso, é importante lembrar que essas técnicas, hoje, são 
relevantes, o que não significa que elas continuem dando resultado ao longo dos 
anos. O Google faz, inclusive, muitas atualizações, então é muito provável que 
essas ações precisem de uma reavaliação ao longo do tempo. 
É importante colocar em prática essas técnicas para melhorar o 
ranqueamento do seu site, mas também é muito necessário você mesmo testar 
técnicas e estratégias em seu site para avaliar o que pode trazer mais resultado. 
TROCANDO IDEIAS 
É muito importante saber o que realmente o Google analisa nos sites para 
que você possa otimizar o seu e se adequar às preferências do maior buscador 
da internet. Porém, sabemos que a maioria desses 200 fatores analisados foi 
descoberta graças aos profissionais que vivem testando estratégias e analisando 
resultados, por isso é importante você entender a essência do SEO e testar você 
mesmo em seu site. 
Embora pareça muita coisa, muitos desses fatores só precisam sertrabalhadas antes de seu site ir ao ar, e o trabalho de manutenção é mais 
rotineiro e simples. Nesta aula, você viu alguns dos principais fatores analisados, 
mas existem vários outros que fazem a diferença e que é importante você 
entender. 
Para isso, leia o artigo disponível no link <https://backlinko.com/google-
ranking-factors>, no qual o Backlinko lista os 200 fatores analisados pelo Google 
para ordenar os resultados por relevância. 
NA PRÁTICA 
Imagine só se o Google ordenasse os resultados por ordem cronológica? 
Perderíamos um tempo absurdo analisando um por um até encontrar o resultado 
do que foi buscado, não é mesmo? Para nós, usuários, é ótimo o Google analisar 
tantas coisas antes de nos dar um resultado. 
Pensando nisso, analise a lista dos principais fatores avaliados pelo 
Google, contidos nesta aula, e discuta com seus colegas, seja no polo ou nos 
grupos de discussão. Você também pode usar o Instagram ou o Facebook para 
me enviar sua análise, caso ache relevante (indiquei minhas redes sociais no 
final desta aula). 
 
 
29 
Esta atividade não é obrigatória, apenas visa fixar a matéria com 
base na análise do conteúdo abordado nesta primeira aula. 
FINALIZANDO 
Nesta segunda aula, vimos muita coisa relevante fazendo uma análise 
mercadológica. Entendemos que são muitos os critérios avaliados pelo Google, 
em questão de milésimos de segundo, para que os usuários tenham uma boa 
experiência. 
É muito importante para os profissionais que trabalham com marketing 
digital, principalmente com SEO, entenderem como funciona a ordem dos 
resultados do Google, e também alguns outros detalhes contidos nesta aula, 
como SEO para redes sociais. Sabemos que ter nosso negócio fora do universo 
on-line pode impactar negativamente o faturamento da empresa. 
Também vimos que são muitas as atividades que precisamos adotar para 
estar na primeira página, e, melhor ainda, no primeiro lugar, no topo do ranking 
do Google. Apesar de serem muitos detalhes, o resultado a longo prazo é muito 
satisfatório. 
Espero que tenha gostado da segunda aula, dos conteúdos e da maneira 
de abordar os assuntos. Desejo que, com este material, você possa ter uma 
visão mais ampliada quando pesquisar alguma informação no Google, 
lembrando de tudo que vimos aqui. Quero te lembrar de que, para as provas, é 
necessário ler o material e assistir às aulas. 
 
 
30 
REFERÊNCIAS 
COMO a pesquisa Google funciona. Support Google, [S.d.]. Disponível em: 
<https://support.google.com/webmasters/answer/70897?hl=pt-BR>. Acesso em: 
19 jun. 2018. 
COMO funciona a pesquisa. Pesquisa Google, [S.d.]. Disponível em: 
<https://www.google.com/search/howsearchworks/>. Acesso em: 19 jun. 2018. 
DEAN, B. Google’s 200 Ranking Factors: The Complete List (2018). Backlinko, 
2018. Disponível em: <https://backlinko.com/google-ranking-factors>. Acesso 
em: 19 jun. 2018. 
DIRETRIZES para webmasters. Google, [S.d.]. Disponível em: 
<https://support.google.com/webmasters/answer/35769?hl=pt-BR>. Acesso em: 
19 jun. 2018. 
ENTENDA o funcionamento do Google. Agência Maya, [S.d.]. Disponível em: 
<https://www.agenciamaya.com.br/blog/funcionamento-do-google/>. Acesso 
em: 19 jun. 2018. 
FONSECA, J. O que é SEO? Seomaster, [S.d.]. Disponível em: 
<http://www.seomaster.com.br/blog/o-que-e-seo>. Acesso em: 19 jun. 2018. 
GOOGLE. Disponível em: <www.google.com>. Acesso em: 19 jun. 2018. 
GOOGLE Shopping. Disponível em: <https://www.google.com.br/shopping>. 
Acesso em: 19 jun. 2018. 
LINKEDIN. Disponível em: <https://br.linkedin.com/>. Acesso em: 19 jun. 2018. 
OLX. Disponível em: <https://www.olx.com.br/>. Acesso em: 19 jun. 2018. 
REDATOR ROCK CONTENT. Conheça os 200 principais fatores de 
rankeamento do Google e alcance o topo! Marketing de Conteúdo, 2018. 
Disponível em: <https://marketingdeconteudo.com/fatores-de-rankeamento-do-
google/>. Acesso em: 19 jun. 2018. 
SIQUEIRA, A. Entendendo como o Google funciona. Resultados Digitais, 2016. 
Disponível em: <https://resultadosdigitais.com.br/blog/como-funciona-o-
google/>. Acesso em: 19 jun. 2018. 
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31 
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	CONVERSA INICIAL
	Nesta nossa segunda aula, que tem como foco fazer uma análise do mercado e do cenário da otimização dos mecanismos de busca, ou seja, da otimização do site para que seus conteúdos sejam encontrados pelos mecanismos de busca, vamos começar a nos aprofu...
	O objetivo desta aula é dar a devida importância ao Googlebot, algoritmo do Google que ordena os resultados da busca por relevância. Vamos entender como ele funciona e principalmente quais critérios são avaliados para ordenar os resultados.
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	Vamos lá? Boa aula!
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	Imagine só se o Google ordenasse os resultados por ordem cronológica (pelos mais recentes). Com certeza nós, usuários, não ficaríamos tão felizes com isso, já que teríamos que investir muito mais tempo “filtrando” as informações e navegando de página ...
	No decorrer da aula, você aprenderá tudo sobre o funcionamento do Google, sobre os critérios avaliados e, principalmente, como fazer para ter seu site no topo do ranking do buscador.
	Trocando ideias
	Na prática
	FINALIZANDO
	REFERÊNCIAS

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