Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
rLAS® v.3, n.2 (2018) Artigo de Revisão: Alopecia androgenética feminina www.revista.uniplac.net 31 ALOPECIA ANDROGENETICA FEMININA 1 FEMALE ANDROGENETIC ALOPECIA Josiane Trindade 2 , Marcia de Liz 3 Resumo A alopecia androgenética feminina é o tipo de queda de cabelo mais comum entre as mulheres e, vem sendo objeto de estudo há vários anos, embora ainda não exista um tratamento ideal para esta patologia, ainda são necessários muitos estudos e técnicas para desenvolver um tratamento que possa não só interromper, mas também prevenir os efeitos já comprovados após o diagnóstico da mesma. As mulheres vêm sendo cada vez mais vaidosas e buscando sempre inovar na área da beleza seja ela facial, corporal ou capilar. Na área capilar é cada vez mais frequente as queixas sobre queda de cabelo, e isso pode abalar emocionalmente as mulheres, causando tristeza e baixa autoestima, sendo assim necessário mais pesquisas sobre suas causas e tratamentos. Através de estudos bibliográficos foi possível esclarecer e entender que a queda de cabelo é uma perda considerável da densidade de cabelos em partes importantes da cabeça, como parte frontal e superior, isso está relacionado a fatores hormonais e a indivíduos predispostos geneticamente. Os tratamentos desta patologia ainda não podem cura-la, porem pode ser retardado, interrompidos e minimizado. Seu acompanhamento e diagnostico deve ser sempre feito por um especialista em tricologia, existem tratamentos convencionais e os não convencionais como, a aromaterapia, massoterapia e a radioterapia que vem mostrando bastante eficácia em seus resultados neste tipo de tratamento, embora ainda seja pouco explorada na área da estética. Alguns casos da perda capilar merecem atenção especial, pois nem sempre os tratamentos trazem os efeitos desejados por conta de suas contraindicações. Palavras chave: Alopecia, feminino, tratamentos. Abstract Female androgenetic alopecia is the most common type of hair loss among women and has been under study for several years, although there is still no ideal treatment for this condition, many studies and techniques are necessary to develop a treatment that can not only interrupt but also prevent the effects already proven after the diagnosis of the same. Women are becoming more and more vain and always seeking to innovate in the area of beauty whether it be facial, body or capillary. In the capillary area complaints about hair 1 Trabalho de Conclusão vinculado ao Curso de Tecnologia em Cosmetologia e Estética da Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC). 2 Acadêmica do Curso de Tecnologia em Cosmetologia e Estética da Uniplac. 3 Orientadora. Professora do Curso de Tecnologia em Cosmetologia e Estética da Uniplac. rLAS® v.3, n.2 (2018) Artigo de Revisão: Alopecia androgenética feminina www.revista.uniplac.net 32 loss are increasingly frequent, and this can emotionally disrupt women, causing sadness and low self-esteem, thus requiring further research into their causes and treatments. Through bibliographic studies it was possible to clarify and understand that hair loss is a considerable loss of hair density in important parts of the head, such as the front and upper part, this is related to hormonal factors and to individuals predisposed genetically. The treatments of this pathology still can not cure it, but can be delayed, interrupted and minimized. Its monitoring and diagnosis should always be done by a specialist in trichology, there are conventional and non-conventional treatments such as aromatherapy, massage therapy and radiotherapy that has been showing quite efficacy in its results in this type of treatment, although it is still little explored in the area of aesthetics. Some cases of hair loss deserve special attention because the treatments do not always bring the desired effects due to their contraindications. Key words: Alopecia, female, treatments. 1. INTRODUÇÃO O objetivo deste artigo é esclarecer dúvidas sobre alopecia androgenética feminina, contribuir para o seu entendimento e busca de tratamentos. A queda de cabelo vem afetando cada vez mais mulheres nos dias atuais, o que leva a diversos problemas pois o cabelo é a moldura do rosto de uma mulher, e quando este não está de maneira adequada acaba causando diversos problemas, com desanimo e depreciação de sua autoestima. Os cabelos, por serem a moldura do rosto, se apresentam de varias maneiras definindo assim o estilo, ou característica de uma pessoa. Está pesquisa vem para mostrar que a alopecia androgenética tem tratamentos e prevenção, mas para que isso ocorra deve-se sempre estar atento aos sinais que o organismo da e ter um bom acompanhamento com um especialista na área. Com o crescimento do curso de Cosmetologia e estética, mais profissionais estão se especializando nesta área que antes só era tratada por médicos tricologistas. A curiosidade ou necessidade por mais conhecimento nesta área se deu por queixas desta patologia entre as mulheres que vem crescendo cada dia mais. Esta pesquisa vem para esclarecer algumas dúvidas, trazendo informações sobre os diagnósticos e tratamentos para tal. 2. DESENVOLVIMENTO Formulação geral Alopecia androgenética (AAG) é uma causa comum da queda de cabelo e acomete cerca de 80% dos homens e 50% das mulheres ao longo de suas vidas. Essa condição é causada por redução progressiva do diâmetro do comprimento e da pigmentação dos fios. A rarefação do diâmetro dos cabelos limita-se às áreas frontais, temporais e do vértice (regiões do couro cabeludo dependentes de andrógenos) e resulta dos efeitos da didrotestosterona (DHT, um metabolito da testosterona) nos rLAS® v.3, n.2 (2018) Artigo de Revisão: Alopecia androgenética feminina www.revista.uniplac.net 33 folículos pilosos sensíveis aos androgênios (TOSTI, 2014) Estrutura capilar e ciclo biológico A estrutura de crescimento do cabelo é o folículo piloso, e em sua base se prolifera um complexo de proteínas, alinhamento estrutural e queratinização, que transforma seu citoplasma em um material fibroso conhecido como cabelo. O folículo piloso possui componentes epiteliais que são: matriz, bainha externa e interna, haste e os componentes dérmicos que são: papila dérmica e bainha dérmica (CALLAND, 2007). “Na extremidade inferior do folículo está situada o bulbo que é a parte mais profunda e espessa, nele encontra-se a matriz germinativa a qual recobre uma papila de tecido conjuntivo denominado papila dérmica, sendo esta composta por fibroblastos o qual controla o número de células e o tamanho do pelo. Na fase de crescimento capilar as células da matriz se multiplicam e movem-se para cima, dentro do folículo que é uma área altamente vascularizada” (PEREIRA, et al, 2001). O cabelo é formato quase que por inteiro por queratina, e com ele existem mais três camadas, separadas e distintas: medula, córtex e cutícula. Córtex é a parte do fio que fica entre a segunda e quinta fileira, células lado a lado. A flexibilidade, elasticidade e a cor do cabelo, estão localizados no córtex que é formado por células queratinizadas. A cutícula é uma camada simples de células sobrepostas transparentes, parecidas com escamas e é a parte mais externa do fio. (HALAL, 2001) O folículo piloso é dividido em fases: anágena, catágena, telógena e latente. Anágena: é onde o folículo produz haste e após essa fase encontra- se a total destruição do seguimento bulbar, fase catágena. Catágena: é onde se perde metade do tamanho do folículo, somete a matriz e a papila permanecem no próximo ciclo. Telógena: é a fase de repouso sem nenhuma atividade o folículo torna-seuma estrutura de âncora para a estrutura de um novo folículo em um próximo ciclo. Nas fases catágenas e telógenas são mantidas a haste que só se desprende na fase latente. O cabelo cresce em cerca de 0,03mm por dia, é a duração media das fases são, três anos para a fase anágena, três meses para a fase telógena e três semanas para a catágena o período de latência pode durar de dois a cinco meses (CALLAND, 2007). Sempre que o folículo volta a entrar na fase anágena a papila dermal começa a agir como um regulador central de interação entre as células, que constroem uma nova matriz exta celular e da inicio a formação de um novo fio de cabelo (PEREIRA, et al, 2001). Alopecia O termo alopecia deriva da palavra grega, alopex que significa raposa, e é usada com o sentido da perda de cabelos, como acontece no caso desse animal, que perde pelos em determinadas fases da vida (BEDIM, 2009) rLAS® v.3, n.2 (2018) Artigo de Revisão: Alopecia androgenética feminina www.revista.uniplac.net 34 A perda de cabelos, ou alopecia é uma consequência de alteração do folículo piloso. Se as alterações da matriz capilar forem transitórias e não destrutivas ocorre um novo crescimento. Se as alterações provocarem a destruição da matriz, resulta na formação de escaras ou atrofia, acabando por provocar alopecia permanente (PAIVA, 2006). Basto Júnior (2006) classificou as alopecias em seis graus, que variam de uma simples rarefação capilar até uma calvície feminina fronto-parietal, onde a queda de cabelo atinge todo o topo da cabeça, acometendo as regiões frontal e parietal, podendo se estender até a região occipital superior. Como o aumento da queda de cabelo nas mulheres se desenvolve de maneira peculiar foi criada essa escala que mede o grau de enfraquecimento do cabelo como ilustrado abaixo: Figura 1: Classificação proposta por Ludwig Fonte: https://www.google.com.br/search?q=alopecia+feminina Alopecia feminina de ordem nutricional metabólica Este tipo de queda de cabelo é geralmente ocasionado por deficiência de ferro no organismo, “mesmo na ausência de anemia e quando há deficiência de proteína. Em mulheres esta deficiência se dá devido à perda sanguínea na menstruação, por este motivo antes de começar qualquer tratamento deve-se controlar o metabolismo de ferro no organismo” (NEIVA, 2018). A queda de cabelo pode estar relacionada também a uma alimentação pobre em nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. Vários distúrbios alimentares estão ligados à queda repentina de cabelos, dietas mirabolantes restritivas com privação de alimentos ricos em fibras e proteínas (AZEVEDO, 2007). Alopecia traumática É causada por “puxar os cabelos por tempo prolongado como rabo de https://www.google.com.br/search?q=alopecia+feminina rLAS® v.3, n.2 (2018) Artigo de Revisão: Alopecia androgenética feminina www.revista.uniplac.net 35 cavalo muito apertado, tranças, torcer os cabelos ou qualquer forma onde os mesmos são puxados do couro cabeludo ou apertados, isso pode ocasionar uma perda de cabelos permanente”. Produtos químicos aplicados diretamente no couro cabeludo, como por exemplo, descoloração, tinturas, escovas progressivas, relaxamentos e etc. sem um tratamento correto imediato podem causar uma temporária e rápida queda de cabelos (DAWBER; NESTE, 1996). Diagnóstico A mulher com AA começa a ter um afinamento progressivo dos fios na parte central do couro cabeludo e com o tempo, ao caírem, não há reposição adequada. Em alguns casos, ocorre um discreto clareamento dos fios. Esse quadro começa logo após a puberdade, porém as alterações clinicas só vão ser notadas após muitos anos em geral após os 30 anos, principalmente quando a mulher já perdeu cerca de 30% dos seus cabelos, e após a menopausa esse quadro tende a se acelerar. Quando não existe queda exagerada, a paciente, muitas vezes, nem sequer relata queda de cabelo (KEDE, 2004). Segundo a mesma autora, a queda de cabelo pode estar associada ao hiper ou hipotireoidismo, por isto é necessário a dosagem dos hormônios tireoidianos. O hipotireoidismo severo pode provocar eflúvio telógeno em mais de 50% dos indivíduos, pois há inibição da divisão celular tanto na epiderme como nos anexos, provocando maior número de fios catágenos e telógenos. O tricograma determina a proporção entre as fases dos fios: anágenos, catágenos e telogénos. Na AAG aparece distrofia discreta em torno de 5 a 20%, e o tricograma dos cabelos eliminados espontaneamente mostra que todos os cabelos estão na fase telógena (KADE, 2004). As biopsias são reservadas para as situações em que o diagnóstico é duvidoso. Dá-se preferência a biopsia de punch cilíndrico de 4 mm obtidos na região central da perda capilar. Recomenda-se evitar biopsia da região temporal, pois é possível encontrar folículos pilosos miniaturizados nesta região. Os cortes de tecido devem ser processados nos sentidos vertical e horizontal e as lâminas revisadas por especialista na interpretação de biopsias de alopecia (SHAPIRO, 2015). Tratamentos Como o próprio nome diz a alopecia androgenetica é fortemente determinada pelo perfil genético, isso significa que a tendência a calvície permanece por toda a vida. Os tratamentos apenas minimizam, atrasam ou interrompe a manifestação dessa tendência. (FERNANDO JÚNIOR, 2006) O objetivo do tratamento da AAG é interromper ou estabilizar o processo de miniaturização. Em termos hormonais o tratamento consiste em diminuir a atividade androgênica nos folículos, bloqueando a transformação da T em DHT: com o inibidor da 5-alfa- redutase, bloqueando a proteína receptora androgênica ou transformando os andrógenos em estrógenos. Isso é possível graças aos modificadores hormonais e biológicos (KADE, 2004). rLAS® v.3, n.2 (2018) Artigo de Revisão: Alopecia androgenética feminina www.revista.uniplac.net 36 “Existem os tratamentos não convencionais que é toda forma de tratamento que diferem dos meios tradicionais usados na medicina convencional, tais como os remédios, cirurgias ou procedimentos invasivos considerados padrão para determinadas doenças” (CASSAR, 2001). Finasterida A droga tem sido estudada desde a década de oitenta, e o seu mecanismo de ação não é uma simples inibição da enzima. A finasterida altera o metabolismo das caspas que são enzimas que mantêm a homeostase do folículo piloso, e também diminuem a expressão de fato inibidor da apoptose das células da matriz do folículo piloso. (PEREIRA, 2016) Segundo o mesmo autor a finasterida é absorvida pelo trato gastrointestinal, metabolizado pelo fígado e execretada pela urina e fezes apresentando uma meia vida de 5 a 6 horas. Ainda segundo o mesmo autor os principais efeitos colaterais desta medicação foram descritos sendo os mais importantes: Miopatía severa Pancreatite aguda Pode causar hipospádia em fetos Não deve ser usado por mulheres que pretendem engravidar por causar riscos ao feto. Minoxidil Segundo Rivitti (2005), o minoxidil é empregado em soluções a 5% em duas aplicações ao dia. É utilizado isoladamente ou em associação com antralina ou corticosteróides tópicos, ou ácido retinóico a 0,025% e a 0,05%. Seu mecanismo de ação é desconhecido, mas sabe-se que estimule a síntese folicular de DNA, e tem ação direta, demonstrada in vitro, na proliferação e diferenciação dos queratinócitos, e regula a fisiologia do pêlo independentemente de influências no fluxo sangüíneo regional. Ainda que útil, existindo trabalhos em que se registram resultados cosmeticamente aceitáveis em proporção de 20% a 45% doscasos, mostra-se pouco efetivo nas formas graves. Quando o minoxidil atua os primeiros resultados são observados a partir da décima segunda semana de uso. Existem relatos de melhores resultados com o uso associado de antralina 80 ou clobetasol. A antralina deve ser utilizada duas horas após a segunda aplicação do minoxidil, e o clobetasol é aplicado 30 minutos após cada aplicação de minoxidil. Mesmo os tratamentos associados não são efetivos nas formas graves. Os possíveis efeitos colaterais do minoxidil são: Dermatites de contato irritativas Alérgicas Hipertricose reversível com a interrupção do tratamento. Tretinoína É potente mitogênico celular, que promove, regula e diferencia o crescimento celular epitelial. Produz angiogênese e aumenta a absorção percutânea ao modificar a rLAS® v.3, n.2 (2018) Artigo de Revisão: Alopecia androgenética feminina www.revista.uniplac.net 37 permeabilidade da membrana celular e sua composição lipídica. A tretinoina estimula o crescimento dos cabelos não- miniaturizados, além de agir sinergicamente com o Minoxidil. A dose recomendada de solução de tretinoína é 0,025% uma vez ao dia, e seus principais efeitos colaterais são: irritabilidade no local da aplicação fotossensibilidade. (KADE, 2004) Implante capilar O implante capilar “baseia-se na transferência de fios da própria pessoa. Os cabelos são retirados da região onde geneticamente não ocorre calvície (nas laterais e região posterior da cabeça) e são transferidos para as áreas rareadas. Esses fios têm informações genéticas para que não ocorra a queda mesmo quando inseridos em regiões calvas da cabeça (GADELHA, 2003)”. Fitoterápicos “Em estudo recente da tricologia vem sendo possível utilizar extratos de plantas naturais com resultados estéticos iguais, ou até melhores, que os obtidos com medicamentos sintéticos. Esses extratos, bloqueadores de di- hidrotestosterona (DHT), apresentam muitas vezes até efeitos adversos nulos” (BARSANTI, 2009). Aromaterapia É a pratica terapêutica que utiliza óleos essenciais 100% naturais para tratamentos ou cura de problemas do corpo e da mente proporcionando bem esta. “Os óleos essenciais são componentes muito concentrados e não devem ser utilizados puros. Sempre diluídos em meios neutros em quantidade segura. Muitos deles não têm um cheiro muito agradável, para acabar com esse problema, faz-se uso da sinergia, que é a mistura de vários óleos essenciais de forma a produzir um aroma agradável sem abrir mão do óleo indicado na terapia” (WICHROWSKI, 2007). Segundo o mesmo autor, a “forma de tratamento dos óleos essenciais é feita através do sistema circulatório, pois eles possuem moléculas pequenas o bastante que podem penetrar através da pele, e os seus benefícios começam em aproximadamente meia hora por ativar a circulação periférica e consequentemente a nutrição do folículo piloso. Alguns exemplos utilizados para o tratamento da alopecia”: Alecrim – melhora a circulação, limpa e estimula o couro cabeludo e combate a infecção. Capim limão – equilibra a oleosidade e tem ação antifúngica. Lavanda – é cicatrizante, equilibra a oleosidade, e estimula a renovação celular. Sálvia – regenerador do couro cabeludo e estimulante do crescimento capilar, antisséptico e bactericida. Eletroterapia As correntes elétricas tem aplicação na saúde e na estética do organismo humano. Conhecer os efeitos, as formas corretas utilização e suas contra-indicações é fundamental para trabalhar com a terapia capilar. (LOW e REED, 2001) Alta frequência rLAS® v.3, n.2 (2018) Artigo de Revisão: Alopecia androgenética feminina www.revista.uniplac.net 38 O aparelho alta frequência é um “tipo de corrente de elevada tensão e baixa intensidade que passa por uma peça chamada bobina para os eletrodos de vidro que contem gás nobre. Possui ação bactericida sendo muito importante na limpeza de pele; ativadora, vasodilatadora e térmica, que proporcionam melhor absorção de cosméticos nutritivos nos tratamentos de revitalização cutânea, provocando hiperemia e elevação da temperatura local. Nos tratamentos capilares é importante como um elemento ativador da circulação sanguínea do couro cabeludo acentuando também a penetração de produtos nutritivos pelo folículo pilo – sebáceo, sendo utilizados nos tratamentos antiqueda” (BORGES 2006). Argiloterapia Argiloterapia é utilizada para tratar o couro cabeludo com excesso de oleosidade, caspa e seborreia, pois promove uma limpeza profunda, removendo as células mortas, as impurezas e descongestionando a área em que houver sua aplicação (VASCONCELOS; COLS, 2008) Massagens A massoterapia “relaxa toda a região da cabeça e estimula a circulação sanguínea facilitando o transporte de nutrientes e oxigênio para o folículo piloso” (CASSAR, 2001). A Massagem Capilar consiste em aplicar pressão sobre o couro cabeludo com os dedos e mãos ou com aparelhos específicos de estimulação da circulação periférica. Esta massagem pode ser feita 2 a 3 vezes por semana com o tempo de mínimo de 5 minutos e sempre deve ser feito antes de lavar os cabelos, pois toda massagem estimula a oleosidade (SCARANZI, 2017). 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os cabelos dizem muito sobre uma pessoa, revelam estilo de vida, crença e cultura, ao longo dos tempos eles sempre estiveram em evidencia, e a busca para compreensão e tratamentos das patologias do couro cabeludo já vem desde os séculos passados. Mesmo a alopecia causando poucos efeitos nocivos fisiológicos ainda sim pode causar vários efeitos psicológicos que podem durar por toda vida, pois é uma patologia fisicamente visível. Afeta a autoestima de quem é atingido por ela, principalmente nas mulheres que estão sempre em busca da formula da beleza. Nota-se que grande parte das mulheres com esta patologia não se sentem bem em meio à sociedade, pois é inevitável os olhares e curiosidade das pessoas. Após revisões bibliográficas entende-se que a alopecia androgenética, possui diversos tratamentos, que retardam e podem até evitar o desenvolvimento da mesma, e as tecnologias atuais vem para nós auxiliar nestes tratamentos, embora não exista ainda um tratamento ideal com bastante eficácia e baixos efeitos colaterais. REFERÊNCIAS AZEVEDO, Alexandre Luiz Gomes de. Dieta antiinflamatória. São Paulo. Editora novo século, 2007 rLAS® v.3, n.2 (2018) Artigo de Revisão: Alopecia androgenética feminina www.revista.uniplac.net 39 BARSANTI, Luciano. Dr. Cabelo: saiba tudo sobre os cabelos: estética, recuperação capilar e prevenção de calvície. São Paulo, Editora Elevação, 2009 CASSAR, M.P. Massagem terapêutica. São Paulo, Editora Manoele, 2001. CALLAND, Rosa Maria. Alopecia. In: BORELLI, Shirlei. Cosmiatria e dermatologia: uso e aplicações. São Paulo. Editora Roca 2007 DAWBER, R.; NESTE, Van D. Doenças do cabelo e do couro cabeludo. São Paulo. Editora Manoele, 1996 GADELHA, Alcidarta dos Reis; COSTA, Izelda Maria Carvalho. Cirurgia dermatológica em consultório. São Paulo, Editora Atheneu, 2003. HALAL, John. O crescimento e a estrutura do cabelo. Tricologia e a química cosmética capilar: Tradução da quina edição norte-americana. São Paulo. Editora Cengage learning, 2011 JUNIOR, F. T. B. Calvície feminina: Classificação proposta. Revista Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, São Paulo, v. 21, n. 4, p. 196- 202, jun. 2006 KEDE, M. P. V.; SABATOVICH, O. Dermatologia estética. São Paulo, Editora Atheneu, 2004. LOW, J.; REED. A.Eletroterapia explicada. São Paulo, Editora Manoele, 2001 NEIVA, Denise. SOS Alopécia.[Internet]. Jul 2018. Disponível em: https://naducare.com/?p=3425 Acesso em 10 dez 2018. PEREIRA, José Marcos, et al. Tratando as doenças do cabelo- tricológia. Copyright, Rio de Janeiro, DiLivros Editora Ltda, 2016. PAIVA, linda Mary Gouget de. BOGGIO, Ricardo Frota. PRADO, Jean Carlos. CAELUCCI, Adolfo Ribeiro. Protocolo para tratamento de alopecia androgenética. Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino - IBRAPE, São Paulo, 2006. RIVITTI, Evandro A. alopecia areata: revisão e atualização. An. Bras. Dermatol., jan/fev. 2015, vol.80, no. 1, p.56. SCARANZI, Fabiana. Os benefícios da massagem no couro cabeludo e fios. Disponível em: http://fabianascaranzi.com.br/os- beneficios-da-massagem-no-couro- cabeludo-e-fios/ Acesso em: 29/10/2018 SHAPIRO, Jerry. Clinica dermatológica: Capilares: Conceitos atuais em fisiologia diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro, DiLivros Editora Ltda, 2015 VASCONCELOS, Maria G. de; OLIVEIRA, Andreia L. LACRIMANTE, Ligia M. de. Terapia capilar - Curso didático de estética. São Paulo: Yendis, 2008. WICHROWSKI, Leonardo. Terapia capilar. Porto alegre: Alcance, 2007. Copyright: O texto exposto é de inteira responsabilidade dos autores quanto ao conteúdo, forma, opinião, respeito aos direitos autorais e demais aspectos. https://naducare.com/?p=3425 http://fabianascaranzi.com.br/os-beneficios-da-massagem-no-couro-cabeludo-e-fios/ http://fabianascaranzi.com.br/os-beneficios-da-massagem-no-couro-cabeludo-e-fios/ http://fabianascaranzi.com.br/os-beneficios-da-massagem-no-couro-cabeludo-e-fios/
Compartilhar