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APOSTILA 2 COMBATE A INCÊNDIO I OPEN FIRE 2015ok

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OPEN FIRE -Bombeiro Civil 
Página 1 
 
C
O
M
B
U
R
E
N
TE
COMBUSTÍVEL
C
A
LO
R
1.0 TEORIA DO FOGO 
 
INTRODUÇÃO 
 O controle e extinção de um incêndio requerem um entendimento da natureza química e física do fogo. Isso inclui 
informações sobre fontes de calor, composição e características dos combustíveis e as condições necessárias para a combustão. 
O QUE É FOGO? O fogo ou combustão pode ser conceituado como uma reação química (processo) de oxidação rápida, 
autossustentável, acompanhada pela produção de calor, luz, fumaça e gases em intensidades variáveis. Para efeito didático, adota-
se a figura do tetraedro (quatro faces) para exemplificar e explicar a combustão, atribuindo-se, a cada uma das faces, um dos 
elementos essenciais da combustão. 
 
OS TRÊS ELEMENTOS QUE FORMAM O TRIÂNGULO E 
O PROCESSO QUIMICO DO FOGO SÃO: 
A) O calor; 
B) O combustível; 
C) O Comburente; São gases existentes na atmosfera. 
 O mais comum deles é o OXIGÊNIO. 
 
“REAÇÃO EM CADEIA” 
 A reação em cadeia torna a queima autossustentável. O calor irradiado das chamas 
 atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combinam com o 
oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor para o 
combustível, formando um ciclo constante. Este Ciclo 
também é chamado de : 
 
TETRAEDRO DO FOGO 
OS TRÊS ELEMENTOS DO FOGO, QUANDO EM CONDIÇÕES 
FAVORÁVEIS, SOFREM A REAÇÃO EM CADEIA. QUANDO 
OCORRE A REAÇÃO EM CADEIA, TEREMOS A FORMAÇÃO 
DO TETRAEDRO DO FOGO, QUÉ UMA FIGURA ILUSTRATIVA 
DO FENÔMENO DO FOGO, POR COMPLETO. 
 
 
 
 
VAMOS AGORA ESPECIFICAR CADA ELEMENTO SEPARADAMENTE: 
 
A) ELEMENTO “CALOR” 
 Forma de energia que eleva a temperatura. É gerado da transformação de outra energia, através de processo 
físico ou químico. O calor pode ser descrito como uma condição da matéria em movimento, isto é, movimentação ou 
vibração das moléculas que compõem a matéria. As moléculas estão constantemente em movimento. Quando um 
corpo é aquecido, a velocidade das moléculas aumenta e o calor também aumenta. O calor é gerado pela 
transformação de outras formas de energia, tais como: 
Energia química: quantidade de calor gerado pelo processo de combustão. 
Energia elétrica: calor gerado pela passagem de eletricidade através de um condutor, como um fio 
elétrico ou um aparelho eletrodoméstico. 
Energia mecânica: calor gerado pelo atrito de dois corpos. 
Energia nuclear: o calor gerado pela quebra ou fusão de átomos. 
 Em consequência do aumento de intensidade do calor, os corpos apresentarão sucessivas modificações, inicialmente 
físicas e depois químicas. Assim, por exemplo, ao aquecermos um pedaço de ferro, este, inicialmente, aumenta sua temperatura e, 
a seguir, o seu volume. Mantido o processo de aquecimento, o ferro muda de cor, perde a forma, até atingir o seu ponto de fusão, 
quando se transforma de sólido em líquido. Sendo ainda aquecido, gaseifica-se e queima em contato com o oxigênio, 
transformando-se em outra substância. 
 
OPEN FIRE -Bombeiro Civil 
Página 2 
 
 
ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA 
 Este fenômeno se desenvolve com maior rapidez nos corpos considerados bons condutores de calor (por exemplo os 
metais) e, mais vagarosamente, nos corpos tidos como maus condutores de calor (por exemplo o amianto). Materiais que conduzem 
mau o calor são usados na confecção de roupas de proteção para combate a incêndio. O 
 
 
 
conhecimento sobre a condutibilidade de calor dos diversos materiais é de grande valia na prevenção de incêndio. Materiais 
combustíveis nunca devem permanecer em contato com corpos que apresentam boa condução de calor. 
 
AUMENTO DE VOLUME 
 Todos os corpos – sólidos, líquidos ou gasosos – se dilatam e se contraem conforme o aumento ou diminuição da 
temperatura. A atuação do calor não se faz de maneira igual sobre todos os materiais. Alguns problemas podem decorrer dessa 
diferença. Imaginemos, por exemplo, uma viga de concreto de 10m exposta a uma variação de temperatura de 700 ºC. A essa 
variação, o ferro, dentro da viga, aumentará seu comprimento cerca de 84mm, e o concreto, 42mm. Com isso, o ferro tende a 
deslocar-se dentro do concreto, o qual perderá sua capacidade de sustentação, pois também tenderá a empurrar a estrutura que o 
sustenta. Os materiais não resistem a variações bruscas de temperatura. Por exemplo, ao jogarmos água em um corpo 
superaquecido, este se contrai de forma rápida e desigual, o que lhe poderá causar danos e deformidades. Pode ocorrer um 
enfraquecimento deste corpo, chegando até a um colapso, isto é, ao surgimento de grandes rupturas internas que fazem com que o 
material não mais se sustente (mudanças bruscas de temperatura, como as relatadas acima, são causas comuns de desabamentos 
de estruturas). A dilatação dos líquidos também pode produzir situações perigosas, provocando transbordamento de vasilhas, 
rupturas de vasos contendo produtos perigosos, etc. A dilatação dos gases provocada por aquecimento acarreta risco de explosões 
físicas, pois, ao serem aquecidos até 273ºC, os gases duplicam seu volume. A 546ºC o seu volume é triplicado e assim 
sucessivamente. Sob a ação de calor, os gases liquefeitos comprimidos aumentam a pressão no interior dos vasos que os contêm, 
pois não têm para onde se expandir. Se o aumento de temperatura não cessar, ou se não houver dispositivos de segurança que 
permitam escape dos gases, poderá ocorrer uma explosão, provocada pela ruptura das paredes do vaso contenedor e pela violenta 
expansão dos gases. Os vapores de líquidos (inflamáveis ou não) se comportam como os gases. 
MUDANÇA DO ESTADO FÍSICO DA MATÉRIA 
 Com o aumento do calor, os corpos tendem a mudar seu estado físico: alguns sólidos transformam-se em líquidos 
(liquefação), líquidos se transformam em gases (gaseificação) e há sólidos que se transformam diretamente em gases (sublimação). 
Isso se deve ao fato de que o calor faz com que haja maior espaço entre as moléculas e estas, separando-se, mudam o estado 
físico da matéria. No gelo, as moléculas vibram pouco e estão bem juntas. Com o calor, elas adquirem velocidade e maior 
espaçamento, transformando um sólido (gelo) em líquido (água). 
MUDANÇA DO ESTADO QUÍMICO DA MATÉRIA 
 Mudança química é aquela em que ocorre a transformação de uma substância em outra. A madeira, quando aquecida, não 
libera moléculas de madeira em forma de gases, e sim outros gases, diferentes, em sua composição, das moléculas originais da 
madeira. Essas moléculas são menores e mais simples, por isso têm grande capacidade de se combinar com outras moléculas (por 
exemplo as de oxigênio). Podem também ser produzidos outros gases venenosos ou até explosões. 
 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO CALOR 
 
 O calor é a causa direta da queima e de outras formas de danos pessoais. Danos 
causados pelo calor incluem a desidratação, a insolação, a fadiga e problemas no aparelho 
respiratório, além de queimaduras, que nos casos mais graves podem levar a morte. 
 
B) ELEMENTO COMBUSTÍVEL : 
 É toda a substância capaz de queimar-se e alimentar a combustão. É o elemento que serve de campo de propagação ao 
fogo. Os combustíveis podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, e a grande maioria precisa passar 
pelo estado gasoso para, então, combinar com o oxigênio. A velocidade da queima de um 
combustível depende de sua capacidade de combinar-se com o oxigênio sob a ação do calor e da 
sua fragmentação (área de contato com oxigênio). 
 
COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS 
 A maioria dos combustíveis sólidos transformam-se em vapores e, então, reagem com o 
oxigênio. Outros sólidos (ferro, parafina, cobre, bronze) primeiro transformam-se em líquidos, e 
posteriormente em gases, para então se queimarem. 
Quanto maior a superfície exposta, mais rápido será o aquecimento do material e, 
consequentemente, o processo de combustão. Como exemplo: uma barra de aço exigirá muito calor 
para queimar, mas, se transformada em palha de aço, queimará com facilidade. Assim sendo, quanto 
maior a fragmentação do material, maior será a velocidadeda Combustão. Ex. Comb. Sólidos: MADEIRA, PAPEIS, TECIDOS, 
PLÁSTICOS, ISOPORES, FERRO 
 
 
OPEN FIRE -Bombeiro Civil 
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19
PONTOS DE INFLAMABILIDADEPONTOS DE INFLAMABILIDADE
335,012,6Álcool etílico
245,0199,0Parafina
254,038 a 73,5Querosene
257,0- 42,0Gasolina
232,0- 17,7Benzina
Ponto de Ignição 
(°C)
Ponto de Fulgor 
(°C)
PRODUTO
COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS 
 Os líquidos inflamáveis têm algumas propriedades físicas que dificultam a extinção do 
calor, aumentando o perigo para os bombeiros. Os líquidos assumem a forma do recipiente que 
os contem. Se derramados, os líquidos tomam a forma do piso, fluem e se acumulam nas partes 
mais baixas. Tomando como base o peso da água, cujo litro pesa um quilograma, classificamos 
os demais líquidos como mais leves ou mais pesados. É importante notar que a maioria dos 
líquidos inflamáveis são mais leves que a água e, portanto, flutuam sobre esta. Outra propriedade 
a ser considerada é a solubilidade do líquido, ou seja, sua capacidade de misturar-se à água. Os 
líquidos derivados do petróleo (conhecidos como hidrocarbonetos) têm pouca solubilidade, ao 
passo que líquidos como álcool, acetona (conhecidos como solventes polares) têm 
 
grande solubilidade, isto é, podem ser diluídos até um ponto em que a mistura (solvente polar + 
água) não seja inflamável. A volatilidade, que é a facilidade com que os líquidos liberam vapores, 
também é de grande importância, porque quanto mais volátil for o líquido, maior a possibilidade 
de haver fogo, ou mesmo explosão. Chamamos de voláteis, os líquidos que liberam vapores a 
temperaturas menores que 20ºC. Ex. Comb. Líquidos: Gasolina, Álcool, Tiner, Querosene,... 
COMBUSTÍVEIS GASOSOS 
 Os gases não têm volume definido, tendendo, rapidamente, a ocupar todo o recipiente 
em que estão contidos. Se o peso do gás é menor que o do ar, o gás tende a subir e dissipar-se. 
Mas, se o peso do gás é maior que o do ar, o gás permanece próximo ao solo e caminha na 
direção do vento, obedecendo aos contornos do terreno. Para o gás queimar, há necessidade de 
que esteja em uma mistura ideal com o ar atmosférico, e, portanto, se estiver numa concentração 
fora de determinados limites, não queimará. Cada gás ou vapor tem seus limites próprios. Por 
exemplo, se num ambiente há menos de 1,4% ou mais de 7,6% de vapor de gasolina, não haverá 
combustão, pois a concentração de vapor de gasolina nesse local está fora do que chamamos de 
mistura ideal (limites de inflamabilidade), isto é, a concentração deste vapor é inferior ou é 
superior aos limites de inflamabilidade. 
A VOLATILIDADE DOS COMBUSTÍVEIS : 
Voláteis- São aqueles que, à temperatura ambiente, são capazes de se inflamar( álcool, éter, benzina, etc.) 
Não Voláteis- São aqueles que, para desprenderem vapores capazes de se inflamar, necessitam 
aquecimento acima da temperatura ambiente( óleo combustível, óleo lubrificante, etc.) 
 LIMITES DE INLAMABILIDADE 
COMBUSTÍVEL CONCENTRAÇÃO 
LIMIE 
INFERIO
R 
LIMITE 
SUPERIO
R 
METANO 1,4% 7,6% 
PROPANO 5% 17% 
HIDROGÊNIO 4% 75% 
ACETILENO 2% 85% 
 
C) ELEMENTO COMBURENTE/GASES (OXIGÊNIO) 
 É o oxigênio (cujo símbolo é O2) que alimenta a QUEIMA/COMBUSTÃO, encontrado na composição do ar 
atmosférico com 21%, sendo o restante composto de 78% de nitrogênio e 1% de outros gases. 
* No percentual entre 21 a 13% de oxigênio teremos uma QUEIMA/COMBUSTÃO LIVRE 
* De 13 a 9% uma QUEIMA/COMBUSTÃO LENTA de pouca incandescência e 
 * Abaixo de 9% não há QUEIMA/COMBUSTÃO. 
 
OPEN FIRE -Bombeiro Civil 
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2.0 FASES DO FOGO 
 
Se o fogo ocorrer em área ocupada por pessoas, há grandes chances de que o fogo seja descoberto no início 
e a situação mais facilmente resolvida. Mas se ocorrer quando a edificação estiver deserta ou fechada, o fogo 
continuará crescendo até ganhar grandes proporções. Essa situação pode ser controlada com a aplicação dos 
procedimentos básicos de ventilação. O incêndio pode ser melhor entendido se estudarmos seus três estágios de 
desenvolvimento. 
 
FASE INICIAL 
 Nesta primeira fase, o oxigênio contido no ar está 
significativamente reduzido e o fogo está produzindo vapor 
d’água (H²O), dióxido de carbono (CO²), monóxido de carbono 
(CO) e outros gases. Grande parte do calor está sendo 
consumido no aquecimento dos combustíveis presentes e, neste 
estágio, a temperatura do ambiente está ainda pouco acima do 
normal. O calor está sendo gerado e evoluirá com o aumento do 
fogo. 
 
 
QUEIMA LIVRE 
 Durante esta fase, o ar, rico em oxigênio, é arrastado para 
dentro do ambiente pelo efeito da convecção, isto é, o ar quente “sobe” 
e sai do ambiente. Isto força a entrada de ar fresco pelas aberturas nos 
pontos mais baixos do ambiente. Os gases aquecidos espalham-se 
preenchendo o ambiente e, de cima para baixo, forçam o ar frio a 
permanecer junto ao solo. Eventualmente, causam a ignição dos 
combustíveis nos níveis mais altos do ambiente. Este ar aquecido é 
uma das razões pelas quais os bombeiros combatentes devem se 
manter abaixados e usar equipamentos de proteção individual 
(vestimentas especiais e proteção respiratória). Uma inspiração desse 
ar superaquecido pode queimar os pulmões. Neste momento, a 
temperatura nas regiões superiores (nível de teto) pode exceder 700 ºC. 
 
QUEIMA LENTA 
 Como nas fases anteriores, o fogo continua a consumir oxigênio, 
até atingir um ponto onde o comburente é insuficiente para sustentar a 
combustão. Nesta fase, as chamas podem deixar de existir se não houver 
as suficiente para mantê-las (na faixa de 8% a 0% de oxigênio). O fogo é 
normalmente reduzido a brasas, o ambiente torna-se completamente 
ocupado por fumaça densa e os gases se expandem. Devido a pressão 
interior ser maior que a externa, os gases saem por todas as fendas em 
forma de lufadas, que podem ser observadas em todos os pontos do 
ambiente. E esse calor intenso reduz os combustíveis a seus componentes 
básicos, liberando, assim, vapores combustíveis. 
 
 
3.0 FORMAS DE COMBUSTÃO 
A combustão pode ser classificada conforme a sua velocidade em: completa, incompleta, espontânea e explosão. Dois 
elementos são preponderantes na velocidade da combustão: o comburente e o combustível; o calor entra no processo para 
decompor o combustível. A velocidade da combustão variará de acordo com a porcentagem do oxigênio no ambiente e as 
características físicas e químicas do combustível. 
OPEN FIRE -Bombeiro Civil 
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COMBUSTÃO COMPLETA :É aquela em que a queima produz calor e chamas e se processa em ambiente rico em 
oxigênio. 
 
COMBUSTÃO INCOMPLETA : É aquela em que a queima produz calor e pouca ou nenhuma chama, e se processa em 
ambiente pobre em oxigênio. 
 
COMBUSTÃO ESPONTÂNEA:É o que ocorre, por exemplo, quando do armazenamento de certos vegetais que, pela 
ação de bactérias, fermentam. A fermentação produz calor e libera gases que podem incendiar. Alguns materiais entram em 
combustão sem fonte externa de calor (materiais com baixo ponto de ignição); outros entram em combustão à temperatura ambiente 
(20ºC), como o fósforo branco. Ocorre também na mistura de determinadas substâncias químicas, quando a combinação gera calor 
e libera gases em quantidade suficiente para iniciar combustão. Por exemplo, água + sódio. 
 
EXPLOSÃO:É a queima de gases (ou partículas sólidas), em altíssima velocidade, em locais confinados, com grande liberação 
de energia e deslocamento de ar. Combustíveis líquidos, acima da temperatura de fulgor, liberam gases que podem explodir (num 
ambiente fechado) na presença de uma fonte de calor. 
 
QUATRO FENÔMENOS DE ALTO RISCO EM UM INCÊNDIO 
 
FLASHOVER 
Fenômeno apresentado quando, na fase de queima livre de um 
incêndio, o fogo aquece gradualmente todos os combustíveis do 
ambiente. Quando determinados combustíveis atingem seu ponto de 
ignição, simultaneamente, haverá uma queima instantânea desses 
produtos, o que poderá acarretar uma explosão ambiental. 
 
. 
 
 
BACKRAFTS: Através de umaqueima lenta e 
pobre em oxigênio, o fogo fica confinado por 
algum tempo, sem alimentação do comburente. 
Quando o comburente entra no local, ocorre uma 
explosão, onde é dada esta denominação para o 
fenômeno 
 
 
 
Comparação entre Flashovers e Backdrafts: 
 Existem quatro diferenças principais entre flashovers e backdrafts: 
 Os backdrafts não ocorrem muito freqüentemente em incêndios. Já os flashovers acontecem com maior frequência. 
 Um backdraft é um fenômeno explosivo (com a liberação de ondas de choque que podem romper e lançar estruturas) e o flashover não. 
O flashover é apenas o desenvolvimento acelerado do fogo, ou seja, um fenômeno que resulta numa transição repentina e sustentada de 
um fogo crescente para um incêndio totalmente desenvolvido. 
 O termo backdraft é usado por bombeiros para descrever um evento onde o ar (oxigênio) entra repentinamente num espaço que contém 
um incêndio controlado pela falta de ventilação e acaba provocando uma ignição explosiva ou explosão por fluxo reverso, portanto a 
causa principal do backdraft está ligada a uma abertura e a repentina oferta de ar (oxigênio). Já o efeito disparador ou a causa de um 
flashover é o calor e não o ar. 
 As ignições explosivas tipo backdraft ocorrem nos estágios do incêndio onde existe muito calor e ventilação limitada, seguida de nova 
ventilação. Já os flashovers ocorrem nos estágios onde surge um calor crescente com ventilação permanente. 
 
 
OPEN FIRE -Bombeiro Civil 
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BOIL OVER: fenômeno que ocorre devido ao 
armazenamento de água no fundo de um recipiente, sob 
combustíveis inflamáveis, sendo que a água empurra o 
combustível quente para cima, durante um incêndio, 
espalhando-o e arremessando-o a grandes distâncias 
 
 
 
 
 
BLEVE: sigla de “Boiling Liquid Expanding Vapor Explosion”, 
acerca de um fenômeno que ocorre em recipientes com líquidos 
inflamáveis sob pressão, explodindo devido a queda de resistência 
das paredes do cilindro. 
 
 
EFEITOS DA FUMAÇA (CO) MONÓXIDO DE CARBONO PODE SER MORTAL 
Asfixia Bioquímica: O CO é absorvido pelo pulmão até 100 vezes mais rápido que o Oxigênio. 
Sintomas: dor de cabeça, desconforto, tontura, confusão mental, tendência a cambalear, 
náuseas, vômitos, palpitação, inconsciência; 
Tratamento: Câmara Hiperbárica ,Transfusão de Sangue. 
 
Controle de Fumaça 
O processo de Controle de Fumaça necessário em cada edifício para garantir a segurança de seus ocupantes contra o fogo e 
fumaça é baseado nos princípios de engenharia. O processo deve ter a flexibilidade e a liberdade de seleção de método e da estrutura 
do sistema de segurança para promover os requisitos num nível de segurança que se deseja. 
 
Em outras palavras, o objetivo do projeto da segurança de prevenção ao fogo (fumaça) é obter um sistema que satisfaça as 
conveniências das atividades diárias, devendo ser econômico, garantindo a segurança necessária sem estar limitado por método ou 
estruturas especiais prefixados. Existem vários meios para controlar o movimento da fumaça, e todos eles têm por objetivo encontrar 
um meio ou um sistema levando-se em conta as características de cada edifício. 
 
 
Extração de fumaça de átrios 
Como condições que tem grande efeito sobre o movimento da 
fumaça no edifício, podem-se citar: 
1) momento (época do ano) da ocorrência do incêndio; 
2) condições meteorológicas (direção e velocidade e coeficiente de pressão 
do vento e temperatura do ar); 
3) localização do início do fogo; 
4) resistência ao fluxo do ar das portas, janelas, dutos e chaminés; 
5) distribuição da temperatura no edifício (ambiente onde está ocorrendo o 
fogo, compartimentos em geral, caixa da escada, dutos e chaminés). 
 
Devem-se estabelecer os padrões para cada uma destas condições. 
Entende-se como momento de ocorrência do incêndio a época do ano 
(verão/inverno) em que isto possa ocorrer, pois, para o cálculo, deve-se levar 
em conta a diferença de temperatura existente entre o ambiente interno e o externo ao edifício. Esta diferença será grande, caso 
sejam utilizados aquecedores ou ar condicionado no edifício. 
As condições meteorológicas devem ser determinadas pelos dados estatísticos meteorológicos da região na qual está 
situado o edifício, para as estações quentes e frias. Pode-se determinar a temperatura do ar, a velocidade do vento, coeficiente de 
pressão do vento e a direção do vento. 
O andar do prédio onde se iniciou o incêndio deve ser analisado, considerando-se o efeito da ventilação natural (movimento 
ascendente ou descendente da fumaça) através das aberturas ou dutos durante o período de utilização, ou seja, no inverno o prédio é 
aquecido e no verão, resfriado. Considerando-se esses dados, os estudos devem ser levados a efeito nos andares inferiores no 
inverno (térreo, sobreloja e segundo andar) ou nos andares superiores e inferiores no verão (os dois últimos andares do prédio e 
térreo). 
Em muitos casos, existem andares que possuem características perigosas, pois propiciam a propagação de fumaça caso 
ocorra incêndio neste local. Em adição, para tais casos, é necessário um trabalho mais aprofundado para estudar as várias situações 
OPEN FIRE -Bombeiro Civil 
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de mudança das condições do andar, por exemplo, num edifício com detalhes especiais de construção. Com relação ao 
compartimento de origem do fogo, devem-se levar em consideração os seguintes requisitos para o andar em questão: 
 
1) compartimento densamente ocupado, com ocupações totalmente distintas; 
2) o compartimento apresenta grande probabilidade de iniciar o incêndio; 
3) o compartimento possui características de difícil controle da fumaça. 
Quando existirem vários compartimentos que satisfaçam estas condições, devem-se fazer estudos em cada um deles, 
principalmente se as medidas de controle de fumaça determinadas levarem a resultados bastante diferentes. 
O valor da resistência ao fluxo do ar das aberturas à temperatura ambiente pode ser facilmente obtido a partir de dados de 
projeto de ventilação, porém é muito difícil estimar as condições das aberturas das janelas e portas numa situação de incêndio. Para 
se determinar as temperaturas dos vários ambientes do edifício deve-se considerar que os mesmos não sofreram modificações com o 
tempo. A temperatura média no local do fogo é considerada 900ºC com o Incêndio totalmente desenvolvido no compartimento. 
 
 
4.0 FORMAS DE PROPAGAÇÃO (FOGO) 
 
 O calor pode se propagar de três diferentes maneiras, ou seja, por condução, convecção ou irradiação. Como 
tudo na natureza tende ao equilíbrio, o calor é transferido de objetos com temperatura mais alta para aqueles com 
temperatura mais baixa. Em resumo, o mais frio de dois objetos absorverá calor até que esteja com a mesma 
quantidade de energia do outro. 
 
 
 
 
CONDUÇÃO: É a transmissão de calor que se faz de 
molécula para molécula, através de um movimento 
vibratório, que as anima e se comunica de uma para outra. 
Pode ocorrer condução de calor através de paredes ou pisos 
e estruturas metálicas entre outras materiais. Exemplo ao 
lado. 
IRRADIAÇÃO:É a transmissão de calor que se processa sem a 
necessidade de continuidade molecular entre a fonte calorífica e 
o corpo que recebe calor. No Exemplo ao lado, a casa em 
chamas, vai Irradiar calor para a casa vizinha, provocando o 
incêndio desta segunda. 
 
 
CONVECÇÃO: É o método de transmissão de calor 
característico dos líquidos e gases. Consiste na formação de 
correntes ascendentes de gases quentes, que viajam através 
da fumaça levando fazendo com que ambientes distantes do 
foco do incêndio, entrem em combustão, como no exemplo 
ao lado. 
 
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5.0 PONTOS DE TEMPERATURA 
 
 Os combustíveis são transformados pelo calor e a partir desta transformação, é que se combinam com o 
oxigênio, resultando a combustão. Essa transformação desenvolve-se em temperaturas diferentes, à medida queo 
material vai sendo aquecido. OS PONTOS DE TEMPERATURA SÃO ASSIM CLASSIFICADOS: 
 PONTO DE FULGOR: É a temperatura( uma para cada combustível), na qual um combustível desprende vapores 
suficientes para serem inflamados por uma fonte externa de calor, mas não em quantidade suficiente para manter a 
combustão. 
 PONTO DE COMBUSTÃO: É a temperatura do combustível acima da qual ele desprende vapores em quantidade 
suficiente para serem inflamados por uma fonte externa de calor, e continuarem queimando, mesmo quando 
retirada esta fonte de calor. 
 PONTO DE IGNIÇÃO: É a temperatura necessária para inflamar os vapores que estejam se desprendendo de um 
combustível. 
6.0 CLASSES DE INCÊNDIOS 
 Os incêndios são classificados de acordo com os materiais neles envolvidos, bem como a situação em que se 
encontram. Essa classificação é feita para determinar o agente extintor adequado para o tipo de incêndio específico. 
Entendemos como agentes extintores todas as substâncias capazes de eliminar um ou mais elementos essenciais do 
fogo, cessando a combustão 
 
Classe A : Fogo em Aparas de Papel, Madeiras, Tecidos, Borracha,envolvendo 
também todos os combustíveis sólidos que não possuam ou contenham Líquidos 
Inflamáveis e Eletricidade 
MÉTODO DE EXTINÇÃO: Resfriamento, através do uso de água ou soluções que a contenham 
em grande porcentagem, a fim de reduzir a temperatura do material em combustão, abaixo do seu 
ponto de ignição. O emprego de pós químicos irá apenas retardar a combustão, não agindo na queima 
em profundidade 
 
Classe B: Incêndio em líquidos inflamáveis, ceras e graxas. 
MÉTODO DE EXTINÇÃO: Abafamento . No caso de líquidos muito aquecidos 
(ponto de ignição), é necessário resfriamento. 
 
Classe C: Incêndio em equipamentos elétricos energizados. 
 MÉTODO DE EXTINÇÃO: Abafamento. Esta classe de incêndio pode ser mudada 
para “A”, se for interrompido o fluxo elétrico. Deve-se ter cuidado com 
equipamentos (televisores, por exemplo) que acumulam energia elétrica, pois estes 
continuam energizados mesmo após a interrupção da corrente elétrica. 
 
Classe D: Incêndio em metais pirofóricos, como magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, 
alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio, urânio e zircônio. É caracterizado pela queima em altas 
temperaturas e por reagir com agentes extintores comuns (principalmente os que contenham água). 
MÉTODO DE EXTINÇÃO: Abafamento e Isolamento, Para o combate a incêndio de 
classe “D” utilizamos pós à base de cloreto de sódio, cloreto de bário, monofosfato de amônia ou grafite 
seco; 
OPEN FIRE -Bombeiro Civil 
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Classe E: Incêndio em equipamentos, Substâncias ou Instalações Radioativas ou Nucleares. Tem 
como características a emissão de partículas, fissão ou fusão nuclear. 
MÉTODO DE EXTINÇÃO: Extinção se dá por métodos especiais e por pessoas que possuam 
treinamento específico para este tipo de ação. 
DEVE SER ACIONADO EQUIPES FEDERAIS E ESTADUAIS, ALÉM DE MANTER 
GRANDE DISTÂNCIA E ISOLAMENTO DO LOCAL SINISTRADO. 
 
 
Classe K: Incêndio em óleo e gordura em cozinhas. 
MÉTODO DE EXTINÇÃO: Resfriamento e Abafamento 
 
7.0 PIRÓLISE 
 
É uma reação de decomposição que ocorre pela ação de altas temperaturas. Ocorre uma ruptura da estrutura 
molecular original de um determinado composto pela ação do calor em um ambiente com pouco ou nenhum oxigênio. 
Entretanto, em sentido amplo, conceitua-se como pirólise todo e qualquer processo de decomposição ou de alteração 
da composição de um composto ou mistura pela ação de calor, nas condições acima descritas. 
 
NOS GRANDES INCÊNDIOS, ESTA REAÇÃO É TÃO FORTE QUE PODE LEVAR AS ESTRUTURAS A UM 
COLAPSO, FACILITANDO O DESABAMENTO, COMO SE FOSSE UMA IMPLOSÃO: 
 
Temperatura Reação 
200°C Produção de vapor d’água, dióxido de carbono e ácidos acético e fórmico. 
200°C – 280°C Ausência de vapor d’água – pouca quantidade de monóxido de carbono – a reação ainda 
está absorvendo calor 
280°C – 500°C A reação passa a liberar calor, gases inflamáveis e partículas; há a carbonização dos 
materiais (o que também liberará calor). 
Acima de 500ºC Na presença do carvão, os combustíveis sólidos são decompostos, quimicamente, com 
maior velocidade. Submetidos ao calor, os sólidos e os líquidos combustíveis se 
transformam em gás para se inflamarem. Como exceção e como casos raros, há o 
enxofre e os metais alcalinos (potássio, cálcio, magnésio, etc), que se queimam 
diretamente no estado sólido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://duduzinho.files.wordpress.com/2009/06/simbolo.png?w=450&h=450&imgrefurl=http://duduzinho.wordpress.com/2009/06/02/radiacao/&usg=__W7V7L-NN6vqfYDAoATiNk2kKZU8=&h=450&w=450&sz=793&hl=pt-BR&start=20&um=1&tbnid=fuGxqMdJ2SjQKM:&tbnh=127&tbnw=127&prev=/images?q=SIMBULO+RADIOATIVO&hl=pt-BR&um=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rea%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rea%C3%A7%C3%A3o_de_decomposi%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mol%C3%A9cula
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mol%C3%A9cula
http://pt.wikipedia.org/wiki/Composto_qu%C3%ADmico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Calor
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxig%C3%AAnio
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8.0 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS 
O ROMPIMENTO DO TRIÂNGULO DO FOGO 
 Para se interromper um incêndio, é necessário interromper, primeiramente, a rápida 
reação oxidante que dá origem ao fogo. 
Podemos conseguir isto pelos seguintes métodos ( ou por suas combinações) : 
1 - Resfriamento (classe A) 
2 - Abafamento, ou separação do agente oxidante combustível. (Classes B, C e D). 
3 – Isolamento/Retirada ou remoção do suprimento de combustível (ou sua diluição). 
(Classe A e B). 
 Examinaremos a seguir os 3 processos mais detalhadamente: 
RESFRIAMENTO 
 É o meio mais empregado no caso de incêndio em 
combustíveis comuns (classe A). Removendo-se o calor, baixa-se a taxa de 
evaporação, deixando a superfície do material inflamado de liberar vapores 
suficientes para manterem a combustão. 
DE MODO GERAL SE UTILIZA ÁGUA , MAS TAMBÉM PODE SER 
USADO CO2 GÁS CARBÔNICO. 
 
ABAFAMENTO 
A extinção pelo abafamento é efetuada mediante a aplicação de 
uma materiais ou agentes extintores que atinjam ou cubram o fogo. Um 
exemplo que ilustra este tipo de situação é a colocação de uma tampa 
fechando uma latão fogo em líquido inflamável, onde após consumir o 
oxigênio do seu interior, a chama se apaga. Também podemos usar este 
método, através da formação de um filme aquoso na superfície do material, 
pela utilização de espumas. NESTE CASO A AÇÃO DE ABAFAMENTO, 
VAI SEPARAR EM DUAS PARTES O ELEMENTO COMBURENTE 
(OXIGÊNIO). UMA PARTE FICA FORA DA AÇÃO DO FOGO, E A 
OUTRA FICA ATIVA ALIMENTANDO O CUMBUSTÍVEL. NO 
ENTANTO ESTE OXIGÊNIO IRÁ SE ESGOTAR, OCASIONANDO A 
EXTINÇÃO DO PRÓPRIO FOGO. 
ISOLAMENTO 
 É A RETIRADA DE COMBUSTÍVEL DA ÁREA 
AFETADA PELO INCÊNDIO. 
Exemplos: 1-O FOGO SE PROPAGA DENTRO DE UMA SALA, COM 
VÁRIOS MÓVEIS. ENQUANTO UM BOMBEIRO VAI 
COMBATENDO COM AGENTES EXTINTORES, OUTRO 
BOMBEIRO VAI RETIRANDO DA SALA OS DEMAIS MÓVEIS 
QUE AINDA NÃO FORAM ATINGIDOS PELO FOGO; 
2-EM UM INCÊNDIO FLORESTAL, PODE SER FEITA UMA 
CLAREIRA ENTRE DETERMINADAS PARTES DA MATA. OU 
AINDA SER FEITA UMA VALA LARGA PARA EVITAR A 
PASSAGEM OU CONTATO DO FOGO COM AS ARTES AINDA 
NÃO AFETADAS. 
3- EM UMA FOCO DE INCÊNDIO EM MADEIRAS EM LOCAL 
ABERTO, MESMO VOCÊ NÃO TENDO AGENTES EXTINTORES, COMO ÁGUA PARA O COMBATE POR 
RESFRIAMENTO, VOCÊ VAI RETIRANDO TODO O MATERIAL QUE AINDA NÃO PEGOU FOGO, NA PRÓPRIA PILHA 
OU DE PILHAS PRÓXIMAS, ATÉ QUE VOCÊ RETIRE TODO O MATERIAL COMBUSTÍVEL AO REDOR DO FOCO QUE 
JÁ ESTÁ QUEIMANDO; 
 
 
OPEN FIRE -Bombeiro Civil 
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OS TRÊS MÉTODOS DE EXTINÇÃO ACIMA DESCRITOS VÃO REAGIR COM 
OS ELEMENTOS DO FOGO, PROVOCANDO A QUEBRADA REAÇÃO EM CADEIA, RESULTANDO NA 
EXTINÇÃO DO FOGO. 
 
9.0 CLASSIFICAÇÃO DO VULTO/POTÊNCIAL DOS INCÊNDIOS 
 
PRINCÍPIO DE INCÊNDIO OU INCÊNDIO INCIPIENTE: Evento de mínimas proporções e para o qual é 
suficiente a utilização de um ou mais aparelhos extintores portáteis. 
PEQUENO INCÊNDIO: Evento cujas proporções exigem emprego de pessoal e material especializado, sendo 
extinto com facilidade e sem apresentar perigo iminente de propagação. 
MÉDIO INCÊNDIO: Evento em que a área atingida e a sua intensidade exigem a utilização de meios e materiais 
equivalentes a um socorro básico de incêndio , mas que em si, apresenta perigo iminente de propagação; 
GRANDE INCÊNDIO:Evento cujas proporções apresentam uma propagação crescente, necessitando do emprego 
efetivo de mais de um socorro básico para a sua extinção. 
EXTRAORDINÁRIO: Incêndio oriundo de abalos sísmicos, vulcões, bombardeios e similares, abrangendo 
quarteirões. Necessita para a sua extinção do emprego de vários socorros de bombeiros, mais o apoio do Sistema de Defesa 
Civil. 
10.CAUSAS DE INCÊNDIO 
 É fundamental saber a origem dos incêndios quer para fins legais, estatísticos e prevencionistas. Daí a importância de se 
preservar o local do incêndio, procurando não destruir possíveis provas nas operações de combate e rescaldo. Dessa forma, os 
Peritos da Polícia Judiciária poderão determinar com maior facilidade a causa do incêndio. As causas de incêndios, na maioria 
dos estados Brasileiros são classificadas do seguinte modo: 
Causas Naturais: Quando o incêndio é originado em razão dos fenômenos da natureza, que agem por si só, 
completamente independente da vontade humana. 
Causas Artificiais: Quando o incêndio irrompe pela ação direta do homem, ou poderia por ele ser evitado, tomando-
se as devidas medidas de precaução (atos inseguros ou condições de insegurança). Esses atos ou condições são: 
Acidentais: Quando o incêndio é proveniente do descuido do homem, muito embora ele não tenha intenção de 
provocar o acidente. Esta é a causa da maioria dos incêndios. 
Propositais ou Criminosa:Quando o incêndio tem origem criminosa, ou seja, houve a intenção de alguém provocar 
o incêndio. 
 
11.TIPOS DE AGENTES EXTINTORES 
 
ÁGUA : É o agente extintor mais abundante na natureza. Age principalmente por resfriamento, devido a sua propriedade de absorver 
grandes quantidades de calor. Atua também por abafamento (dependendo da forma como é aplicada, neblina, jato contínuo, etc). A 
água é o agente extintor mais empregado, em virtude do seu baixo custo e da facilidade de obtenção. Em razão da existência de sais 
minerais em sua composição química, a água conduz eletricidade e seu usuário, em presença de materiais energizados, pode sofrer um 
choque elétrico. Quando utilizada em combate a fogo em líquidos inflamáveis, há o risco de ocorrer transbordamento do líquido que 
está queimando ou mesmo um “boil over”, aumentando, assim, a área do incêndio. 
PÓ-QUÍMICO SECO: Os pós-químicos secos são substâncias constituídas de bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio, 
cloreto de potássio ou Fosfato Monoamônico, que, pulverizadas, formam uma nuvem de pó sobre o fogo, extinguindo-o por quebra 
da reação em cadeia e por abafamento. O pó deve receber um tratamento anti-higroscópico para não umedecer e evitar assim a 
solidificação no interior do extintor. Para o combate a incêndio de classe “D” utilizamos pós à base de cloreto de sódio, cloreto de 
bário, monofosfato de amônia ou grafite seco. 
GÁS CARBÔNICO (CO²): Também conhecido como dióxido de carbono, o CO² é um gás mais pesado que o ar, sem cor, sem 
cheiro, não condutor de eletricidade e não venenoso (mas asfixiante). Age principalmente por abafamento, tendo, secundariamente, 
ação de resfriamento. Por não deixar resíduos nem ser corrosivo é um agente extintor apropriado para combater incêndios em 
equipamentos elétricos e eletrônicos sensíveis (centrais telefônicas e computadores). 
 
 
 
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COMPOSTOS HALOGENADOS (HALON): São compostos químicos formados por elementos halogênios, tais como o flúor, o 
cloro, o bromo e o iodo. Atuam na quebra da reação em cadeia devido às suas propriedades específicas e, de forma secundária, por 
abafamento. São ideais para o combate a incêndios em equipamentos elétricos e eletrônicos sensíveis, sendo mais eficientes que o 
CO². Assim como o CO², os compostos halogenados se dissipam com facilidade em locais abertos, perdendo seu poder de extinção. 
ESPUMA: A espuma pode ser química ou mecânica conforme seu processo de formação. Química, se resultou da reação entre as 
soluções aquosas de sulfato de alumínio e bicarbonato de sódio; mecânica, se a espuma foi produzida pelo batimento da água, líquido 
gerador de espuma (LGE) e ar. A rigor, a espuma é mais uma das formas de aplicação da água, pois constitui-se de um aglomerado de 
bolhas de ar ou gás (CO²) envoltas por película de água. Mais leve que todos os líquidos inflamáveis é utilizada para extinguir 
incêndios por abafamento e, por conter água, possui uma ação secundária de resfriamento. 
AREIA: Elemento natural encontrado em abundância. NÃO POSSUI REFERÊNCIAS DE CAPACIDADE EXTINTORA, mas na 
falta de outros agentes, pode ser usado como meio de fortuna. Não existem Extintores para este agente. Sua ação de extinção, baseia-
se no ABAFAMENTO 
 
 
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO PORTÁTEIS E CARRETAS 
 
EXTINTORES DE INCÊNDIO PARA USO MANUAL:
 São aparelhos de fácil manuseio, destinados a combater 
princípios de incêndio. Transportam/contém em seu interior os 
chamados AGENTES EXTINTORES (por exemplo: extintor de 
água/ contém água). 
AGENTES EXTINTORES : 
São substâncias químicas, ou naturais com poder de ação 
sobre o Fogo e o Tetraedro do Fogo,que possibilitam a extinção do 
fogo, através da quebra da reação em cadeia, agindo sobre um ou 
mais elementos. Agem causando o RESFRIAMENTO, 
ABAFAMENTO OU ISOLAMENTO. 
 
UNIDADE EXTINTORA: Extintor que atende a capacidade extintora mínima prevista em norma, 
em função do risco e natureza do fogo. 
 
CAPACIDADE EXTINTORA: Cada Extintor possui uma 
Capacidade Extintora, Relacionada a sua carga de Agente 
Extintor e o Tipo do Extintor, Isto Resulta na Capacidade de 
Extinção do Fogo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPEN FIRE -Bombeiro Civil 
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TESTES LABORATORIAIS SOBRE A CAPACIDADE EXTINTORA 
FOGO DE CLASSE A: 
Capacidade extintora 2- A É 
o tamanho do fogo classe A. 
Os testes de capacidade 
extintora para classe A são 
realizados em engradados 
de madeira, sob condições 
laboratoriais, de acordo com 
a Norma Brasileira – 9443. 
 
 
FOGO DE CLASSE 
B : 
De acordo com a Norma 
Brasileira – NBR 9444, os 
testes de capacidade 
extintora para a classe B são 
realizados em cubas 
quadradas, sob condições 
laboratoriais, contendo n-
heptano. 
 
 
CLASSIFICA
ÇÃO DOS 
EXTINTORES DE 
INCÊNDIO 
 Os extintores classificam-se em 
conformidade com a classe de incêndio a que se 
destinam, ou seja, “A”, “B”, “C” ,“D”, “E” ,”K”. Para 
cada classe de incêndio há um ou mais extintores 
adequados. Todo o extintor deve possuir, em seu 
corpo, um rótulo de identificação facilmente 
localizável. Este rótulo traz informações sobre as 
classes de incêndio para as quais o extintor é 
indicado e também instruções de uso. O sucesso 
na operação de um extintor dependerá 
basicamente de: 
 Uma fabricação de acordo com as 
normas técnicas (ABNT); 
 Uma adequada distribuição dos 
aparelhos na planta; 
 Uma inspeção periódica da área a 
proteger; 
 Uma manutenção adequada e eficiente; e 
 Pessoal habilitado no correto manuseio do aparelho. 
 
 
 
 
 
1
2
3
4
5
6
7
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MODELO DE ALGUNS 
EXTINTORES 
 
 
 
1 , 4 e 5 - EXTINTOR DE PÓ QÍMICO SECO – Siglas para efeito de Identificação 
 em Plano de Prevenção ou Memorial = PQS ou PP ou PQ. Símbolo Gráfico de 
 Apresentação em Planta : 
 
2- EXTINTOR DE ÁGUA ( Siglas para efeito de Identificação em 
Plano de Prevenção ou Memorial = AP , 
AG(quando de Pressão Injetada/Externa) Símbolo Gráfico: 
 
3- EXTINTOR DE CO2 – GÁS CARBÔNICO – 
 Siglas para efeito de Identificação em Plano de Prevenção ou Memorial = CO2 
 Símbolo Gráfico: 
 
6 e 7- EXTINTOR DE PÓ QUIMICO ABC 
Siglas para efeito de Identificação em Plano de 
 Prevenção ou Memorial = PQS ou PP ou PQ. Símbolo: 
 
 
8 – EXTINTOR CARROÇÁVEL 
A sigla vai depender do Agente Extintor. Os Extintores Carroçável 
podem ser de Água, Pó, CO2, Espuma 
 Símbolo Gráfico Planta : 
 
 
EXTINTORES DE ESPUMA QUÍMICA 
 
 
 
Observação: SEMPRE OBSERVAR NO RÓTULO DO EXTINTOR, PARA QUAL CLASSE DE 
INCÊNDIO O MESMO É DESTINADO E QUAL O SEU AGENTE EXTINTOR 
 
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE EXTINTORES 
 
EXTINTOR DE ÁGUA: Pressurizado ou por pressão injetada. Manual do tipo costal. 
 
Características de um extintor de água (pressurizado) 
Capacidade 10 litros 
Unidade extintora 10 litros 
Aplicação Incêndio de classe “A” 
Alcance do jato Até 10 metros 
Tempo de descarga 60 segundos 
Funcionamento: a pressão interna expele a água quando o gatilho é acionado. 
 
Características de um extintor manual de água (bomba manual) 
 Capacidade 10 a 20 litros 
Aplicação Incêndio de classe “A” 
Tempo de descarga e alcance Conforme o operador 
Funcionamento: a pressão é produzida manualmente. 
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Características de um extintor de água tipo costal: 
 
 É preso às costas do operador por alças. O esguicho já é acoplado à bomba. Opera-se com 
as duas mãos: uma controla o jato d’água e a outra, com movimento de “vai e vem”, aciona a 
bomba. 
 
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO: Pressurizado.Pressão injetada. 
Características de um extintor de PQS pressurizado 
Capacidade 1, 2, 4, 6, 8 e 12 Kg 
Unidade extintora 4 Kg 
Aplicação Incêndios classes “B” e “C” 
Alcance médio do jato 5 metros 
Tempo de descarga 15 segundos para extintor de 4 Kg 
25 segundos para extintor de 12 Kg 
Funcionamento: O pó sob pressão é expelido quando o gatilho é acionado. 
 
Características de um extintor de PQS de pressão injetada 
Capacidade 4, 6, 8 e 12 Kg 
Unidade extintora 4 Kg 
Aplicação Incêndios classes “B” e “C” 
Alcance médio do jato 5 metros 
Tempo de descarga 15 segundos para extintor de 4 Kg 
25 segundos para extintor de 12 Kg 
Funcionamento: Junto ao corpo do extintor há um cilindro de gás comprimido que ao ser aberto pressuriza o extintor, 
expelindo o pó quando o gatilho é acionado. 
 
EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (CO²) 
Capacidade 4, 6, 8 e 12 Kg 
Unidade extintora 6 Kg 
Aplicação Incêndios classes “B” e “C” 
Alcance do jato 2,5 metros 
Tempo de descarga 25 segundos 
Funcionamento: O gás é armazenado sob pressão e liberado quando o gatilho é acionado. Segure pelo punho do 
difusor, quando da operação, para evitar lesões. 
 
EXTINTOR DE HALOGENADO 
Capacidade 1, 2, 4 e 6 Kg 
Unidade extintora 2 Kg 
Aplicação Incêndios classes “B” e “C” 
Alcance médio do jato 3,5 metros 
Tempo de descarga 15 segundos, para extintor de 2 Kg 
Funcionamento: O gás sob pressão é liberado quando acionado o gatilho. O halon é pressurizado pela ação de outro 
gás (expelente), geralmente nitrogênio. 
 
EXTINTOR DE ESPUMA: (pressurizado). Mecânica (pressão injetada). Química. 
Pressurizado 
Capacidade 9 litros (mistura de água e LGE) 
Unidade extintora 9 litros 
Aplicação Incêndios classes “A” e “B” 
Alcance médio do jato 5 metros 
Tempo de descarga 60 segundos 
Funcionamento: A mistura de água/LGE já está sob pressão. É expelida pelo acionado do gatilho e o passar pelo 
esguicho, ocorre a mistura com o ar, que forma a espuma. 
 
Pressão injetada 
Capacidade 9 litros (mistura de água e LGE) 
Unidade extintora 9 litros 
Aplicação Incêndios classes “A” e “B” 
Alcance médio do jato 5 metros 
Tempo de descarga 60 segundos 
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Funcionamento: Um cilindro de gás comprimido acoplado ao corpo do extintor ao ser aberto, pressuriza-o, expelindo 
a mistura de água/LGE quando acionado o gatilho. 
 
 
Química 
Capacidade 10 litros (total dos reagentes) 
Unidade extintora 10 litros 
Aplicação Incêndios classes “A” e “B” 
Alcance médio do jato 7,5 metros 
Tempo de descarga 60 segundos 
Funcionamento: Colocando o extintor de cabeça para baixo, os reagentes (soluções aquosas de sulfato de alumínio 
e bicarbonato de sódio) entram em contato e reagem quimicamente, formando a espuma .Depois de iniciado o 
funcionamento não é possível interromper a descarga. 
 
 
 
 
QUADRO RESUMO DOS EXTINTORES PORTÁTEIS 
 
Incêndio 
Agente Extintor 
 
Água 
 
PQS 
 
CO² 
 
Halon 
Espuma 
Química 
Espuma 
Mecânica 
Classe “A” Eficiente Pouco eficiente Pouco eficiente Pouco eficiente Pouco eficiente Pouco eficiente 
Classe “B” Não Eficiente Eficiente Eficiente Eficiente Eficiente 
Classe “C” Não Eficiente* Eficiente Eficiente Não Não 
Classe “D” Não PQS** 
Especial 
Não Não Não Não 
Unidade 
Extintora 
10 l 4 Kg 6 KG 2 Kg*** 10 l 9 l 
Alcance 
médio do 
jato 
10 m 5 m 2,5 m 3,5 m 7,5 m 5 m 
Tempo de 
descarga 
60 s 15 s 25 s 15 s 60 s 60 s 
 
Método de 
extinção 
 
 
Resfriamento 
Quebra da 
reação em 
cadeia e 
abafamento 
 
Abafamento e 
resfriamento 
 
Químico e 
abafamento 
 
Abafamento 
e resfriamento 
 
Abafamento 
e resfriamento 
OBSERVAÇÕES: 
* O uso de PQS não é indicado em equipamentos com componentes sensíveis. 
** Para incêndio classe “D” use somente PQS especial. 
*** Unidade extintora especificada pelo CB. 
 
EXTINTORES SOBRE RODAS (CARRETAS) 
 
 Os extintores sobre rodas, também chamados de carretas, são aparelhos montados sobre rodas e com grande quantidade 
de agente extintor. As carretas recebem o nome do agente extintor que transportam, da mesma forma que os extintores portáteis. 
Devido ao seu tamanho e a sua capacidade de carga, a operação destes aparelhos geralmente é realizada por dois operadores. 
 
As carretas podem ser: de água; de espuma mecânica; de espuma 
química; de pó químico seco; de gás carbônico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PARTICULARIDADE DO EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO 
 
 
MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO 
 
A manutenção começa com o exame periódico e completo dos extintores e termina com a correção dos problemas 
encontrados, visando um funcionamento seguro e eficiente. É realizada através de inspeções, onde são verificados: localização, 
acesso, visibilidade, rótulo de identificação, lacre e selo do INMETRO, peso, danos físicos, obstrução no bico ou na mangueira, 
peças soltas ou quebradas e pressão nos manômetros. 
Inspeções 
Semanais: Verificar acesso, visibilidade e sinalização. 
Mensais: Verificar se o bico ou a mangueira estão obstruídos. Observar a pressão do manômetro (se houver), o lacre e o pino de 
segurança. 
Semestrais: Verificar o peso do extintor de CO2 e do cilindro de gás comprimido, quando houver. Se o peso do extintor estiver 
abaixo de 90% do especificado, recarregar. 
Anuais: Verificar se não há dano físico no extintor, avaria no pino de segurança e no lacre. Recarregar o extintor. 
Quinqüenais: Fazer o teste hidrostático, que é a prova a que se submete o extintor a cada 5 anos ou toda vez que o aparelho sofrer 
acidentes, tais como: batidas, exposição a temperaturas altas, ataques químicos ou corrosão.Deve ser efetuado por pessoal 
habilitado e com equipamentos especializados. Neste teste, o aparelho é submetido a uma pressão de 2,5 vezes a pressão de trabalho, 
isto é, se a pressão de trabalho é de 14 kgf/cm2, a pressão de prova será de 35 kgf/cm2. Este teste é precedido por uma minuciosa 
observação do aparelho, para verificar a existência de danos físicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os mesmos não possuem Manômetros, pois trabalham 
com alta pressão e a norma de Fabricação não exigiu a 
instalação de Manômetro. Seu Cilindro de Aço de grande 
densidade e não possui emendas. É fundido no formato de 
apresentação. O mangote também possui grande 
diferença. 
 
 
COM EXCEÇÃO DOS EXTINTORES DE CO2 , OS 
CARROÇÁVEIS DOS ANTIGOS, 
OS DE MAIS EXTINTORES POSSUEM AS 
CARACTERÍSTICAS ABAIXO. 
 
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Observações: 
1-As Inspeções Semanais, Mensais e Semestrais, PODEM E DEVEM SER FEITAS PELO BOMBEIRO NO LOCAL DE 
TRABALHO; 
2- As inspeções Anuais e qüinqüenais SO PODEM SER REALIZADAS EM EMPRESA VISTORIADORA REGISTRADA NO 
INMETRO. 
 
 
 
 
 
 
OBSERVE O 
MANÔMETRO DOS 
EXTINTORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALÉM DESTAS 
CARACTERISTICAS OS 
EXTINTORES DE INCÊNDIO 
DEVEM POSSUIR, 
OBRIGATÓRIAMENTE, AS 
SEGUINTES PEÇAS E REGISTROS 
DE IDENTIFICAÇÃO: 
Peças: Trava Metálica, que encaixa em orifício 
entre o gatilho e a alça de transporte; 
 Lacre de Inviolabilidade, que prende a 
Trava ao Conjunto Gatilho e Alça de Transporte; 
 Anel de Registro de Recarga(Quando 
realizada a primeira recarga após a fabricação) 
Registros: 
1-Rótulo contendo a identificação da: a) Tipo do 
Extintor b) Agente Extintor c) Capacidade 
Extintora; d) Peso da Carga 
 e) Modo de Operação f) Classe de Incêndio 
g) Nome e Endereço da Vistoriadora; 
2- Selo do Inmetro 
3- Selo de garantia da Recarga com a validade da 
Carga, Ano para o Teste Hidrostático e 
Identificação da empresa Vistoriadora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bom/OK/Em 
Condições 
Para Uso/ 
Operação 
Excesso de 
Pressão/ 
Irregular ou Defeito 
No Manômetro 
Fazer Manutenção 
fAZ 
Descarregado ou 
Despressurizado 
Fazer Manutenção 
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MEMORIAL DESCRITIVO E FICHA DE INSPEÇÃO DE EXTINTORES 
 
 
 
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MÉTODO DE OPERAÇÃO DOS EXTINTORES 
 
Extintor de AP-Água Pressurizada/Bomba Tipo Costal/Cisterna 
 
 
 
 
 
 
 
 
Extintor de Espuma Mecânica (Pressurizado)- MÉTODO DE OPERAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Extintor de Espuma Mecânica (Pressão Injetada)- MÉTODO DE OPERAÇÃO 
Extintor de Pó Químico Seco Pressurizado- MÉTODO DE OPERAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Extintor de Pó Químico Seco (Pressão Injetada) - MÉTODO DE OPERAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Extintor de Gás Carbônico (CO2 ) - MÉTODO DE OPERAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXTINTORES SOBRE RODAS/CARRETAS-METODO DE OPERAÇÃO 
 
 
 
12. SISTEMA HIDRAULICO DE COMBATE A INCÊNDIO 
 
Sistema de Hidrantes Prediais para Combate a Incêndios 
O sistema de hidrantes é um tipo de proteção instalado em edifícios, utilizado como meio de combate a 
incêndios. É composto basicamente por Reservatórios de Água, Bombas de Incêndio, Tubulações, Hidrantes, 
Abrigos e Registros de Recalque. 
O sistema de hidrantes tem como objetivo dar continuidade à ação de combate a incêndios até o 
domínio e possível extinção. O agente extintor utilizado é a água, motivo pelo qual o método principal de 
extinção a ser aplicado será o resfriamento. Ao utilizar-se o sistema de hidrantes é fundamental desligar a 
chave principal de entrada de energia da edificação e/ou do setor onde se vai efetuar o combate, no intuito de 
evitar acidentes (descargas elétricas). 
 
Reserva de Água 
A Reserva de água é um compartimento instalado na edificação, em concreto armado, metal ou fibra, 
ou outro material que apresente resistência mecânica às intempéries e ao fogo. 
Destina-se a armazenar uma quantidade de água (reserva de incêndio) que, efetivamente, deverá ser 
fornecida para o uso exclusivo de combate a incêndios. OS RESERVATÓRIOSTAMBÉM PODEM 
CONTER ÁGUA PARA SISTEMA SANITÁRIO, DESDE QUE A RESERVA DE INCÊNDIO NOS 
MESMOS, NÃO SEJA UTILIZADA ( O RESERVATÓRIO DEVE SER DIVIDIDO EM DUAS CÉLULAS, OU SEJA DUAS PARTES, 
PARA QUE HAJA A LIMPEZA E MANUTENÇÃO DA MESMA, SEM A DRENAGEM TOTAL DA ÁGUA. DRENAGEM MÉXIMA DE 50% DA RESERVA). 
 Quanto à localização, os reservatórios podem ser elevados, no nível do solo, semi-enterrados ou 
subterrâneos, devendo ser observadas as exigências previstas nas Normas Técnicas (NBR 13714/2000). 
 
 
 
 
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Água de Manâncial: Poderá ser utilizado no sistema, além da água da reserva de Incêndio, água de 
manancial como rio, açude ou lago. 
 
 Bomba ou Moto Bomba Principal de Incêndio 
A Bomba Principal de incêndio, tem a 
finalidade de puxar ou receber a água do reservatório e 
conduzi-la com vasão adequada para a tubulação de 
incêndio, até os hidrantes. Entra em funcionamento 
mediante acionamento manual – botoeira tipo liga-
desliga próximo aos hidrantes. Também através de 
botoeiras acionadoras na Casa de Bombas ou no local 
onde fica o quadro de comando das bombas, ou ainda é 
acionada automaticamente, conforme programação de 
controle de pressão ajustada no pressostato . 
A Norma do Sistema Hidraúlico determina que uma vez acionada a Bomba Principal, a mesma 
somente poderá ser DESLIGADA através de comando manual. Uma chave ou botão de DESLIGAMENTO. 
 
As Bombas de Incêndio deverão possuir motor elétrico 380V, OU MOTOR A COMBUSTÍVEL. 
 
A FIAÇÃO ELÉTRICA DAS BOMBAS DEVE SER SEPARADA DA REDE DO 
PRÉDIO COM DISJUNTOR SEPARADO NO QUADRO ELÉTRICO (em caso de 
desligamento da rede em um sinistro a mesma não deve ser desligada) . 
 TODA A A FIAÇÃO DEVE SER PROTEGIDA CONTRA FOGO. 
 
Bomba Jockei 
É uma Bomba de Incêndio, que tem a finalidade de fazer a reposição de pequenos volumes de água e 
pressão no sistema, devendo entrar e sair de funcionamento de forma automática, frequentetemente sempre 
que há vazamentos ou perda de pressão, para evitar que a Bomba Principal entre em operação. Esta bomba 
sempre estará regulada no pressostato com pressão superior a da Bomba principal. 
 TIPOS DE BOMBAS: 
 Tipo Horizontal 
 Bombas do tipo horizontal, mono ou multi-estagio, com acoplamento direto monobloco ou montado sobre 
base metálica acoplada por meio de luva elástica. 
 Tipo Vertical 
 Bombas do tipo vertical in line, mono ou multiestagio, com acoplamento direto 
monobloco. 
 
PAINEL DE CONTROLE OU QUADRO DE COMANDO: É o conjunto de peças e 
equipamentos elétricos que fazem o ACIONAMENTO e DESLIGAMENTO DA 
BOMBAS DE INCÊNDIO; 
 
PRESSOSTATO: 
 Aparelho que tem a função regular a pressão na qual as bombas vão entrar em 
funcionamento. Estão conectados a tubulação hidráulica e ligados por fiação ao quadro de 
comando. Quando a pressão do sistema cai abaixo do programado, o pressostato libera um contato elétrico 
para o quadro de comando, e este por sua vez, aciona automaticamente a Bomba. 
• Tipos de Pressostato: 
a) Pressostado de 1 contato - atua sobre uma única variação de pressão, abrindo ou fechando um único 
circuito elétrico, por meio da ação reversível do micro-interruptor. 
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b) Pressostato diferencial - atua sobre a variação entre 2 pressões numa mesma linha controladas pelo 
mesmo instrumento. 
 
 
c) Pressostato de 2 contatos - atua independentemente sobre dois limites de uma mesma fonte de pressão, 
abrindoou fechandodois circuitos elétricos independentes por meio da ação reversível de dois interruptores. 
 
 
 
 
MANÔMETROS 
Aparelho que tem a função medir permanentemente a pressão do 
sistema hidráulico. Ele é fundamental para que nas inspeções do sistema, 
tenhamos a situação exata de pressão. Por exemplo, quando ele apresenta 
pressão acima do recomendado para o sistema, os bombeiros devem fazer a 
drenagem do sistema, para evitar o rompimento de tubulações, sprinkler ou 
até mesmo acidentes com o sistema. 
 
VGA-VALVULAS DE GOVERNO E ALARME OU CS-COMANDO SECCIONADOR 
 São dispositivos de grande importância no sistema, pois 
possuem as seguintes funções: a) 
Interromper o fluxo de água para locais com vazamentos ou 
quando da realização de serviços no sistema; 
b)Identificar vazamentos ou entrada em operação de algum 
hidrante ou Sprinkler acionando o Alarme de Incêndio; 
VÁLVULA DE FLUXO: Dispositivo que é ligado ao 
alarme de incêndio, que identifica a ocorrência de fluxo de 
água no sistema, fazendo o acionamento do alarme. 
TUBULAÇÃO 
A Tubulação consiste num conjunto de tubos, 
conexões, acessórios hidráulicos e outros materiais 
destinados a conduzir água, desde o reservatório até as 
Bombas e destas para os pontos de hidrantes. A tubulação é 
de metal e deve ser pintada na cor vermelha assim como 
todo o sistema de Hidráulico de Incêndio. A Tubulação varia de diâmetro conforme o tipo de sistema e 
projeto. 
TIPOS DE HIDRANTES É na 
verdade a ponta final do Sistema Hidráulico, onde encontraremos as tomadas de água do sistema para uso de 
mangueiras e a efetiva utilização da água do sistema de combate a incêndio. Os Hidrantes podem ser simples 
(01 tomada) ou Duplo(duas) tomadas. Estarão dentro de uma caixa chamada ABRIGO DO HIDRANTE OU 
ABRIGO DE MANGUEIRAS. 
Dentro da Caixa/ABRIGO, deveremos encontrar: 
01 VALVULA/REGISTRO(de modo geral, chamada Válvula Globo Angular) 
01 CHAVE STORZ 
01 OU 02 MANGUEIRAS DE INCÊNDIO, OU AINDA MANGOTINHOS; 
01 ESGUICHO REGULÁVEL OU EM ALGUNS CASOS ESGUICHO CÔNICO; 
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A Caixa/Abrigo ou o Local do Hidrante deverá estar sinalizada com a Placa “H”; A Caixa/Abrigo ou 
Coluna, deverá estar desobstruída e estar com o piso em frente e abaixo do sistema pintado de vermelho, para 
sinalizar e indicar que aquele local é exclusivo para aquele equipamento e que não deve sofrer obstruções. 
Existem também os Hidrantes de Rua, que são utilizados pelo Corpo de Bombeiros ou Empresa 
Pública de Águas para Abastecimento de carros pipas. FOTOS DE HIDRANTES 
 HIDRANTE SIMPLES IDRANTE DE 2 TOMADAS HIDRANTE DECOLUNA E DE RUA 
 
 
MANGUEIRAS E MANGOTINHOS 
 
A legislação aceita os dois tipos de equipamentos, conforme a classificação do risco e a atividade da Planta. Estes 
dispositivos são de grande importância e devem ser manuseados com cuidado pelos operadores. As mangueira e mangotes são 
indispensáveis para o combate a incêndio. 
São Confeccionadas geralmente em lona, ou fibras com malha interna de aço, e extremidades de metal para 
conexões e esguichos. TIPOS DE MANGUERIAS E APLICAÇÃO 
 MANGUEIRAS MANGOTINHOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODELOS DE MANGUEIRAS PREVISTOS NA NBR 11861 – MANGUEIRAS DE INCÊNDIO 
 
Mangueira - Tipo 1: Destina-se a edifício residencial. Pressão de ruptura 35kgf/cm2. 
 
Mangueira - Tipo 2: Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpo de Bombeiros. Pressão de ruptura 42kgf/cm2. 
Mangueira - Tipo 3: Destina-se a área naval e industrial ou Corpo de Bombeiros, com maior resistência. Pressão de ruptura 50kgf/cm2 
 
Mangueira - Tipo 4: Destina-se a área industrial, com maior resistência à abrasão. Pressão de ruptura 35kgf/cm2. 
 
Mangueira - Tipo 5: Destina-se a área industrial, com maior resistência à abrasão e superfícies quentes. Pressão de ruptura 42kgf/cm2. 
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ESGUICHOS : Peças que são conectadas nas mangueiras ou mangotinhos. São produzidas em metal e produzem a 
regulagem do jato de água, quando são do tipo regulável. O esguicho cônico, também chamado de agulheta, produz apenas jato 
sólido. 
Esguicho Regulável Esguicho Agulheta ou Cônico 
 
 
 
Chave Storz: É a peça de metal, utilizada para a 
correta e segura conexão de uniões, entre mangueiras. Esguicho com mangueiras. Mangueiras 
no bocal de hidrantes. Mangueiras em difusores e derivantes. 
Dispositivo de Recalque 
O sistema deve ser dotado de registro de recalque, consistindo em um 
prolongamento da tubulação, com diâmetro mínimo de 65 mm (nominal) até as 
entradas principais da edificação, cujos engates devem ser compatíveis com os 
utilizados pelo Corpo de Bombeiros. Quando o engate estiver no passeio, este 
deverá ser enterrado, ou seja, em caixa de alvenaria, com tampa. A introdução de 
DN 65 mm de (mínimo) e com tampão tem de estar voltada para cima em ângulo de 
45 graus e posicionada, no máximo, a 15 cm de profundidade em relação ao piso do 
passeio. O volante de manobra da válvula deve estar situado no máximo 50 cm 
acima do nível do piso acabado. O dispositivo de recalque pode ser instalado na 
fachada da edificação, ou em muro da divisa com a rua, com a introdução voltada 
para rua e para baixo em ângulo de 45 graus, e a uma altura entre 60 cm e um metro em relação ao piso do passeio. Em alguns casos 
é aceito como recalque o hidrante de acesso à edificação. 
 
 
SPK -SISTEMA HIDRAÚLICO 
POR SPRINKLER/CHUVEIROS 
AUTOMÁTICOS: 
Empregados no combate e na extinção de incêndios 
em materiais orgânicos em geral no interior de edificações. 
Protegendo as áreas da maioria das ocupações residenciais, 
comerciais, industriais, etc. 
Características: Descarregam jatos de água em forma de 
chuveiro em baixa ou média velocidade e em densidade 
uniforme; Podem extinguir incêndios pelo princípio do resfriamento;Proporcionam um controle efetivo do incêndio pelo 
resfriamento; 
Utiliza-se de um defletor externo para espelhar a água de maneira uniforme.Instalação: Instalados de acordo com 
Normas da ABNT NBR 13714, ou Internacionais, próprias para estes sistemas, em redes de canalizações próximas as 
coberturas ou tetos das áreas a serem protegidas. 
Especificações: Corpo fechado em bronze, com ou sem acabamento cromado; Bulbo sensível em 
vidro quartzoid; Defletor em latão; 
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SISTEMA FIXO DE CO2: 
 Sistema fixo de extinção por CO2 tem como objetivo detectar e extinguir o fogo através de inundação total do gás na 
área efetiva de risco. Isto ocorre, pois o CO2 diminui a concentração de oxigênio do ambiente fazendo com que o fogo não possa 
mais realizar a combustão com o oxigênio do ar.Sistema fixo e automático de extinção de incêndio por CO2 é composto por 
cilindros de armazenamento, válvula de abertura rápida, tubos coletores, acionador automático, bicos nebulizadores e detectores 
automáticos. Esse sistema é ideal para subestações, casa de máquinas, depósitos de materiais inflamáveis e equipamentos de 
processo químico. É também usado em cozinhas industriais e em lojas de alimentação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13.ALARMES DE INCÊNDIO 
 
Alarme de Incêndio: Equipamento eletrônico, utilizado para identificar dentro de uma 
planta, a ocorrência de um princípio de incêndio ou incêndio, mas quetambém pode ser acionado 
para alertar toda a planta, quanto a ocorrência de outros sinistros como desabamentos, colapsos, 
vazamento de gases, risco de explosão entre outras ocorrências onde haja necessidade imediata de 
abandono de área. PODE SER COM FIO OU SEM FIO. 
No Brasil, a Norma Técnica oficial que define os parâmetros dos sistemas de 
alarme e detecção de incêndio é a norma ABNT NBR-9441 cuja última revisão foi publicada em 1998. 
O ALARME DE INCÊNDIO, AGREGA UM CONJUNTO DE EQUIPAMENTOS SÃO ELES: 
Central de Alarme; Detectores; Botoeiras Acionadoras Manuais; Sirenes e Repetidoras de 
Sinais(quando sist. Sem fio). 
a)Central de Alarme de Incêndio 
 Atua diretamente na rápida Identificação do incêndio. Permite 
controlar uma grande quantidade de setores dentro da 
planta, mesmo a grandes distâncias, periféricos 
endereçáveis, como detectores, sirenes, acionadores 
manuais, chaves de bloqueio, sensores termovelocimétricos, 
sinalizadores e entre outros, em uma mesma linha; 
 As centrais são programáveis através de teclado alfa-
numérico no próprio painel. 
 
 
b)Detectores: De Fumaça; Chamas ou 
Calor; Acionam automaticamente o alarme ao detectrem 
quantidades específicas, que representam risco de incêndio, 
princípio de incêndio ou incêndio. 
 
 
 
Detector de Gás:Um semicondutor eletrônico detecta certa quantidade de concentração de gás no 
ar, e aciona e manda um sinal para a Central de Alarme de Incêndio. É importante que o detector 
correto seja usado para detectar o tipo de gás esperado (Propano, Butano, Metano, etc.). 
Detector Iônico de Fumaça:O detector iônico de fumaça é ativado ante a presença 
de produtos de combustão visíveis ou invisíveis. O princípio de funcionamento se 
baseia na detecção iônica. Possuem duas câmeras, uma de referência e outra de 
análise. É indicado para ambientes com atmosferas limpas e para cobrir grandes riscos. 
Detector de Chama: O detector de chama é ativado quando da presença de chamas. 
Especialmente fabricado para ser utilizado em ambientes onde a chama é o primeiro 
indício de fogo, principalmente em depósitos ou área de processo de tintas ou 
materiais inflamáveis. 
 
 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/ABNT
http://pt.wikipedia.org/wiki/1998
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fuma%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Chama
http://pt.wikipedia.org/wiki/Calor
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c)Acionadores Manuais: 
 O acionador manual tem a função de acionar manualmente o Sistema de 
Detecção e Alarme de Incêndio, quando da detecção visual do sinistro e, muitas 
vezes, antes da detecção automática. Possui indicação visual de funcionamento, 
sirene interna com oscilador tipo Fá-Dó 110 dB e acompanha martelo para quebra de 
vidro. 
 
d) Sirenes de Incêndio 
As sirenes são de fundamental importância pois elas emitem o sinal sonoro e também luminoso em alguns casos, 
facilitando a identificação do setor em situação de acionamento. 
Existem empresas, onde os ruídos e as paredes dificultam a audição do sinal dos alarmes, assim, é importante 
orientar a aplicação de sirenes áudio-visuais, como a da figura 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Sirene comum Interna 2-Sirene Externa 3-Sirene Interna 
 
 
14.MANGUEIRAS DE INCÊNDIO, ACONDICIONAMENTO, 
ESTABELECIMENTO E MANEABILIDADE 
 
E o equipamento de combate a incêndio, constituído de um duto flexível dotado de juntas de união, destinado a conduzir 
água sob pressão. 
O revestimento interno do duto é um tubo de borracha que 
impermeabiliza a mangueira, evitando que a água saia do seu interior. É 
vulcanizada em uma capa de fibra. A capa do duto flexível é uma lona, 
confeccionada de fibras naturais ou sintéticas, que permite à mangueira 
suportar alta pressão de trabalho, tração e as difíceis condições do serviço de 
bombeiro. 
Juntas de união são peças metálicas, fixadas nas extremidades das 
mangueiras, que servem para unir lances entre si ou ligá-los a outros 
equipamentos hidráulicos, após serem feitos os encaixes. O Corpo de 
Bombeiros adota como padrão as juntas de união de engate rápido tipo storz. 
 
 
Empatação de mangueira é o nome dado à fixação, sob pressão, da 
junta de união de engate rápido no duto. 
Lance de mangueira é a fração de mangueira que vai de uma a 
outra junta de união. Por conveniência de manuseio, transporte e combate a 
incêndio, o lance padrão do Corpo de Bombeiros é de 15 metros. 
Linha de mangueira é o conjunto de mangueiras acopladas, 
formando um sistema para conduzir a água. 
 
 
 
Classificação de Mangueiras 
 
As mangueiras de incêndio podem ser classificadas de três formas: 
 
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Quanto às Fibras de que São Feitas as Lonas 
 
As mangueiras podem ser de fibras naturais ou fibras sintéticas. As fibras naturais são oriundas de vegetais. As sintéticas 
são fabricadas na indústria, a partir de substâncias químicas. As fibras sintéticas apresentam diversas vantagens sobre as naturais, 
tais como: peso reduzido, maior resistência à pressão, ausência de fungos, manutenção mais fácil, baixa absorção de água, etc. Pelos 
motivos acima, são normalmente utilizadas pelo Corpo de Bombeiros. 
 
 
 
 
Quanto à Disposição das Lonas 
 
As mangueiras podem ser classificadas quanto à disposição das lonas em: 
 
lona simples lona dupla lona revestida por material sintético 
 
As mangueiras do tipo lona simples são constituídas de um tubo de borracha, envolvido por uma camada têxtil, que forma a 
lona. 
 As mangueiras do tipo lona dupla são constituídas de um tubo de borracha envolvido por duas camadas têxteis sobrepostas. 
As mangueiras do tipo lona revestida por material sintético são constituídas de um tubo de borracha, envolvido por uma ou 
duas camadas têxteis revestidas externamente por material sintético. Esse tipo de material permite à mangueira ter maior resistência 
aos efeitos destrutivos de ácidos, graxas, abrasivos e outros agentes agressores. 
 
Quanto ao Diâmetro 
As mangueiras classificam-se também quanto ao seu diâmetro, sendo normalmente utilizadas pelo Corpo de Bombeiros as 
de 38, 63, 75 e 100mm. 
 
Conservação e Manutenção 
 
Antes do Uso Operacional 
• As mangueiras novas devem ser retiradas da embalagem de fábrica, armazenadas em local arejado, livre de umidade e 
mofo e protegidas da exposição direta de raios solares. Devem ser guardadas em prateleiras apropriadas e acondicionadas em 
espiral. 
• Os lances acondicionados por muito tempo (mais que 3 meses), sem manuseio, em veículos, abrigos de hidrantes ou 
prateleiras, devem ser substituídos ou novamente acondicionados, de modo a evitar a formação de vincos nos pontos de dobra (que 
diminuem sensivelmente a resistência das mangueiras). 
• Deve-se testar as juntas de engate rápido antes da distribuição das mangueiras para o uso operacional, através de 
acoplamento com outras juntas. 
• Lembrar que as mangueiras foram submetidas a todos os testes necessários para seu uso seguro, quando do recebimento, 
após a compra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Durante o Uso Operacional 
 • As mangueiras de incêndio não devem ser 
arrastadas sobre superfícies ásperas: entulho, quinas 
de paredes, bordas de janela, telhado ou muros, 
principalmente quando cheias de água, pois o atrito 
ocasiona maior desgaste e cortes da lona na 
mangueira. 
• Não devem ser colocadas em contato com 
superfícies excessivamente aquecidas, pois, com o 
calor, as fibras derretem e a mangueira poderá 
romper-se. 
• Não devem entrar em contato com 
substâncias que possam atacar o duto da mangueira, 
tais como: derivados de petróleo, ácidos, etc. 
• l As juntas de engate rápido não devem sofrer qualquer impacto, pois isto pode 
impedir seu perfeito acoplamento. 
 
• l Devem ser usadas as passagensde nível para impedir que veículos passem sobre a mangueira, ocasionando interrupção do fluxo 
d’água, e golpes de aríete, que podem 
danificar as mangueiras e outros equipamentos hidráulicos, além de dobrar, prejudicialmente, o duto interno. 
• l As mangueiras sob pressão devem ser dispostas de modo a formarem seios e nunca ângulos (que diminuem o fluxo normal de 
água e podem danificar as mangueiras). 
• l Evitar mudanças bruscas de pressão interna, provocadas pelo fechamento rápido de expedições ou esguichos. Mudanças bruscas 
de pressão interna podem danificar mangueiras e outros equipamentos. 
 
Após o Uso Operacional 
 
• Ao serem recolhidas, as mangueiras devem sofrer rigorosa inspeção visual na lona e juntas de 
união. As reprovadas devem ser separadas. 
• As mangueiras aprovadas, se necessário, serão lavadas com água pura e escova de cerdas 
macias. 
• Nas mangueiras atingidas por óleo, graxa, ácidos ou outros agentes, admite-se o emprego de 
água morna, sabão neutro ou produto recomendado pelo fabricante. 
• Após a lavagem, as mangueiras devem ser colocadas para secar. Podem ser suspensas por uma 
das juntas de união ou por uma dobra no meio, ficando as juntas de união para baixo, ou ainda 
estendidas em plano inclinado, sempre à sombra e em local ventilado. Pode-se ainda utilizar um 
estrado de secagem. 
• Depois de completamente secas, devem ser armazenadas com os cuidados 
anteriormente descritos. 
 
Acondicionamento de Mangueiras 
 
 Acondicionar mangueiras é deixá-las em condição para pronto emprego nos hidrantes. 
Há várias formas de acondicionamento, a seguir descrevemos várias técnicas, algumas são 
de pouco uso na planta dependendo da particularidade e necessidade de cada empreendimento, 
podem vir a ser usadas. 
Devemos salientar a necessidade de se ter um padrão pré-estabelecido. Dentre os sistemas 
padronizados para acondicionamento temos o espiral, o aduchado, o sanfonado e o Sistema 
Aduchado Preparado (SAP). 
 
 
Espiral 
Forma de acondicionamento própria para o 
armazenamento nos almoxarifados devido ao fato de 
apresentar uma dobra suave, que provoca pouco 
desgaste no duto. 
Não empregada em operações de incêndio tendo 
em vista a demora ao estendê-la e a inconveniência de 
lançá-la, o que pode causar avarias na junta de união; 
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Aduchada 
A mangueira aduchada: é de fácil manuseio, tanto 
no combate a incêndio, como no transporte. O desgaste 
do duto é 
pequeno por ter apenas uma dobra. 
 
 
Metodo de Aduchamento Tradicional 
1- A mangueira deve ficar totalmente estendida no solo, água e torções, que porventura 
ocorrerem, devem ser eliminadas; 
 2- Uma das extremidades deve ser 
conduzida e colocada de modo que 
fique sobre a outra, mantendo uma 
distância de 60 cm entre as juntas de 
união, ficando a mangueira sobreposta; 
 3 e 4-Enrolar, começando pela 
dobra,oposta a tendo o cuidado de 
manter as voltas ajustadas; 
 5- Para ajustar as voltas é necessário 
que outro bombeiro evite folgas na 
parte interna; 
Parar de enrolar quando a junta de 
união da parte mais longa encontrar o 
rolo da mangueira. A volta de dentro 
deve ser menor que a de fora para 
facilitar no transporte e no lançamento. 
 
 
 
Aduchamento com Alças 
 
Presta-se a facilitar o transporte quando da necessidade de se subir 
escadas, ou em outras situações nas quais o transporte seja difícil (obstáculos, 
riscos, etc.). 
 
PREPARAÇÃO 
• Colocar as juntas de união no solo, uma ao lado da outra, de forma que a 
mangueira fique sem torções, formando linhas paralelas. 
• Fazer uma alça, transpondo uma parte sobre a outra a 1,5m da dobra original. 
• Colocar o ponto médio da alça sobre o local onde as partes cruzarem. 
 
 
ADUCHAMENTO 
• Iniciar o aduchamento na direção das juntas de união e fazer dois rolos lado a 
lado, formando uma alça de cada lado. 
• Ao término do aduchamento, colocar as juntas no topo dos rolos. Para ajustar as alças, puxar uma delas, de maneira que uma fique 
menor que a outra. 
• Transpassar a alça maior por dentro da menor, ajustando-a em seguida. 
• Transportá-la com as juntas voltadas para frente. 
 
 
 
 
 
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Acondicionamento Sanfonado ou Zigue Zague 
Este procedimento é geralmente utilizado em viaturas 
de Bombeiros. 
 A mangueira é colocada deitada, sobre estrado superior do ABT (se 
for colocada para pronto emprego) ou chão reto; 
Ao atingir o tamanho desejado contrária à conecção Storz, dobrar e 
voltar para trás, retornando até atingir o limite anterior e assim 
sucessivamente; 
 Posicionar um gomo sobre o outro, comprimindo-os contra o chão ou 
contra uma lateral de viatura; 
Podem ser acondicionadas conectadas (em linha contínua, formando 
uma linha pronta), com vários lances. Deve-se, entretanto, ter o cuidado de 
fazer com que as uniões permaneçam todas juntas à extremidade traseira 
do estrado, facilmente desacopláveis, por meio de dobras falsas (a 
mangueira não prossegue até a antepara e, sim, “volta” antes, para que a 
junta de união esteja na antepara traseira); 
Sobre as camadas em ziguezague, colocadas sobre o estrado, poderão 
ser acondicionadas outras, se necessário. 
 
Sistema Aduchado Preparado-SAP 
 No em algumas guarnições do pais, está em uso o “sistema 
aduchado preparado”, nesse sistema tem se a vantagem de estar 
preparado para pronto emprego uma linha de ligação com duas de 
ataque dentro da gaveta da viatura. 
É o sistema em que as mangueiras, o divisor e os esguichos estão, 
antecipadamente, conectados. 
 
 
Acondicionamento 
A mangueira de 63 mm deve ficar disposta entre as de 38 mm, deitada ou 
em pé, com o divisor sobre si e tendo sua junta externa conectada ao divisor. As mangueiras de 38 mm devem ficar em 
pé nas laterais do sistema com suas juntas internas conectadas ao divisor e as externas nos esguichos;A junta interna 
da mangueira de 63 mm pode, ainda, ser pré-conectada em uma expedição do ABT, caso contrário, é dever do 
operador de bomba conectá-la. 
 
Como Transportar Junto ao Corpo Mangueiras Aduchadas 
 
Transportando a de 38 mm = 1’ 1/2; Foto ao Lado. Como o volume e o peso não 
causam grandes dificuldades, de preferência transportá-las em baixo dos braços, com 
as juntas de união viradas para baixo, seguras pelas mãos. Prense a mangueira entre o 
braço e a lateral do corpo. Não permita que a mesma, desenrole ou se desajeite. 
 
 
 
OPEN FIRE -Bombeiro Civil 
Página 35 
 
Transportando a de 63 mm = 2’ ½; Na sequência de fotos abaixo você vai verificar que a técnica e 
as dificuldades são maiores do que a anterior, visto se um equipamento mais 
volumoso e pesado. Desta forma você seguirá os passos das fotos, lembrando que as juntas de 
união devem ficar para baixo, apoiadas em seu ombro. Aperte-a contra o seu ombro para que ela 
não se desajeite. 
 
Como Transportar Junto 
ao Corpo Mangueiras 
Sanfonada ou Zigue 
Zague 
 
As mangueiras podem sair do 
veículo, ou de outro local, já 
conectadas uma nas outras, 
colocadas sobre os ombros ou seguras pelo braço, juntando-as na altura das costelas lateral do corpo. 
 
Como Desenrolar e Montar Linha com Mangueiras Aduchadas 
 
 Com uma das mãos, segure 
firme a extremidade da 
mangueira onde está as uniões 
metálicas. A outra mão, apóia a 
parte inferior do rolo de 
mangueira. Equilibre-a ente a 
lateral do seu corpo, movimente 
para trás o braço que está 
segurando as uniões, juntamente 
com o outro que está equilibrando 
o rolo, e num movimento como se 
fosse arremessar uma bola de 
boliche, para trás e após para 
frente, porem com os dois braços em sincronia, solte a mão que segura o rolo, fazendo com que o mesmo se projete a 
frente, caindo ao chão e neste movimento desenrolado a mangueira. 
 
Em seguida coloque as extremidades das uniões ao chão, pegue a mais curta, e leve para o sentido oposto, 
concluindo o estiramento

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