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Suinocultura: Produção e Utilização

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Ciência que estuda métodos e princípios econômicos da exploração comercial de suínos
Vantagens:
● Alta produção de leitões por matriz( 12 a 20 leitões)
● até 30 leitões por ano
● O potencial de fornecimento de energia de proteína da carne suína é de alta
qualidade além de seus derivados.
● Boa aceitação de mercado
● Não exige grandes áreas para criação ####BEA
● Rápido ciclo de produção: 4 meses de gestação
● alto rendimento de carcaça-80%
● Resposta rápida ao melhoramento genético( F3 apresenta as características
integrais)
● Carne mais consumida do mundo
● Geração de emprego e favorece a balança comercial
● pequenas áreas para as instalações- criação industrial
● Alimentação barata, pois o que o suíno come não compete com a alimentação
humana(onívoro).
● Grande utilização de subprodutos: leite( difícil de obter, raro e escasso, dá pra fazer
um queijo raríssimo feito na Toscana), esterco, vísceras, cerdas, transplantes etc.
Limitações:
● Regime alimentar- Cada fase e idade têm um regime diferente, devido ao ciclo
rápido que exige alimentos necessários para a finalidade em questão.
● Alta mortalidade entre animais jovens (sensíveis à temperatura)
● Observância rigorosa de cuidados higiênicos-sanitários (imunidade semelhante à
humana com defesas precárias)
● Aparelho termorregulador é muito pouco desenvolvido
● Mercado competitivo
● Alto investimento com instalações
● Alta mortalidade embrionária
Importância
SOCIOECONÔMICA
1. Propriedades rurais com suinocultura: 82% em pequenas propriedades.
2. Contribui para alimentação da população
3. Viabilizar o pequeno e médio produtor
4. Gerar emprego e fixar o trabalhador
5. Contribuir para o desenvolvimento das regiões agrícolas produtoras de cereais( base
da alimentação).
MEDICINAL
1. Ilhota de pâncreas para tratar diabetes
2. Cél. cerebrais para Parkinson: produzem dopamina e revertido
3. Extrato de tireóide natural para hipotireoidismo
4. Hipófise- ACTH para estimular o córtex adrenal
5. Pele para transplante em casos de queimaduras( Transitório por conta da rejeição)
6. Colágeno suíno para produzir gelatina
7. Ossos desidratados e vendidos como petisco para pets.
8. Olhos( idêntico ao humano): córneas usadas em transplantes
9. Intestinos: Heparina utilizada para trombose humana
10. Coração: Retira o coração que fica um tempo em perfusão em um líquido
semelhante ao sangue e posteriormente transplantada em um primata e em seguida
para o ser humano.
11. Válvula cardíaca
12. Sangue: Proteínas de suplemento alimentar, globulinas, albumina, plasma,
hemoglobina em pó e hemolisada para anemia ferropriva
13. Fígado:transplantes
14. Dentes: Engenharia de tecidos tem sido dentes de leitões para produzir e utilizar
para reparar perda óssea.
15. Estômago: Pepsina, poderosa enzima que atua em meio ácido fundamental para
digestão das carnes.
16. Rins: Transplante
17. Pulmão: Surfactante para reverter a síndrome da angústia respiratória do recém
nascido( Pneumócitos II).
18. SNC: Implante de células produtoras de mielina
HISTÓRIA E ORIGEM
❖ Desde sempre acompanham a humanidade
❖ Trufas: Utilizado para encontrar esses fungos utilizando um “canudo” para impedir os
suínos de comerem
❖ Os suínos podem ser vindos dos macacos ou o contrário
❖ Acredita-se que a domesticação foi natural e simultânea
❖ Não existia nas américas, foram espalhados por cristóvão colombo
❖ Foi criado por conta da banha
❖ Produção de óleo vegetal e diminuição da banha de porco
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Peso: 50-500kg
Comprimento: 1,5 metros
gestação: 114 dias
tempo de vida: 15 a 20 anos
Temperatura: 38 a 39,5
FC: 60 a 90 bpm
Jovens são sensíveis ao frio e adultos ao calor.
Risco de vida em temperaturas superiores a 35 graus( sem glândulas sudoríparas- 2 a 3).
Anatomia e fisiologia semelhantes às dos humanos.
Coloração e tecido adiposo ajudam na termorregulação.
Pesquisar uma empresa pública e outra privada que tenha veterinários quais funções estes
exercem ######
----------------------------------------
Aula 2:
Produtos ou subprodutos da suinocultura
PANORAMA DA SUINOCULTURA NO BRASIL E MUNDO
● Segunda proteína animal mais consumida, atrás dos pescados, frango e bovina.
● A Peste suína africana não tem vacina, incidiu na China duas vezes no último ano,
favorecendo a exportação brasileira.
● Carne menos consumida no Brasil
● O consumo é concentrado na China, União Europeia(28 países) e EUA.
● Motivos religiosos ( árabes e judeus, indianos não consomem).
● 4 maior exportador mundial
● Norte e Nordeste: menor número de matrizes, devido ao clima.
● Matrizes: Fêmeas em idade reprodutiva
Organização das cadeias produtivas
● E parte do sistema agroindustrial, pode ser ser formada por pequenos
produtores independentes, produtoras regionais, empresas ou complexos
produtivos integrados verticalmente que comercializam nos mercados
interno e externo.
● Surgidos em SC no séc. XX
● empresa integradora: coordena operações e fornece insumos aos produtores
Sistema de criação
● pode incluir todas as etapas da produção
● ciclo completo ou pode executar apenas parte das etapas de produção
● UPL, que produz leitões até a saída da creche
● UT recebe os leitões de uma UPL e executa as fases de crescimento e de
terminação. Menos especializados que crechário ( leitões são muito susceptíveis)
Manejo:
- sistema extensivo
- -sistema semiextensivo criados ao ar livre( Siscal)
- Sistema intensivo de suínos confinados(Siscon)
- Convencionais e/ou orgânicos.
2 principais tipos de produtores:
Integrada:Empresa Abatedora /processadora fornece os leitões, a ração, as vacinas, os
medicamentos e a assistência técnica a um criador que se compromete a devolver o animal
pronto para o abate.
Independente: Os criadores se responsabilizam por todos os insumos e por todo o
processo de produção, sem depender de uma empresa abatedora/processadora.
Benefícios e desvantagem de produtor na integração:
-Diminui os riscos de preços- menor variação na renda
-Fluxo de caixa previsível
-acelera introdução de novos conhecimento
-impede que os produtores se beneficiem de condições favoráveis de mercado
Vantagem para agroindústria integradora
-aumenta eficiência econômica
-redução dos custos
-redução de custos de comercialização
- Reduz incerteza quanto à qualidade e entrega da matéria-prima.
SUÍNO TIPO BANHA
Aptidão: banha/gordura
animal pequeno, arredondado, pele enrugada, cabeça grande em relação ao corpo;
crescimento tardio; 12 a 16 meses-90 Kg/PV.
SUÍNO TIPO CARNE
Ótimo rendimento de carcaça; excelente conversão alimentar; animal comprido; Sem
gordura na papada; 5 a 6 m- 100Kg/PV; Animal prolífero; Preferência de mercado atual.
O QUE INFLUENCIA NA PRODUÇÃO ANIMAL
1. Genética: Seleção de linhas puras, e ao vigor híbrido, o qual é proporcionado pelo
cruzamento para formação de matrizes. A cadeia de fornecimento genético começa
com as granjas de núcleo. Na sequência, as granjas multiplicadoras recebem os
animais de raça pura ou de linhagens sintéticas das granjas de núcleo e promovem
o cruzamento entre eles e , assim , produzem os híbridos. Finalmente, os rebanhos
comerciais. 6 empresas dominam a genética.
2. Sanidade
3. Nutrição animal
4. Aspectos ambientais
5. BEA
6. Manejo
7. Gestão da produção
Necessita de altas quantidade de água por conta da quantidade de dejetos produzidos.
Esses dejetos são usados para biogás e compostagem e biofertilizante.
Qualidade da carne:
Divergem em razão de diversos fatores como genética, alimentação, manejo e o transporte.
É notavelmente relacionada ao manejo pré-abate. Menor preferência pela carne pálida,
mole e exsudativa ( que não retém água), diminuição de pH e liberação de água.
Suinocultura na pandemia de COVID-19
Embarques permaneceram elevados, chineses comprando tudo.
Cadeia de valor
● Criação de suínos
● nutrição e alimentação
● transporte
● processamento e industrialização
● armazenamento e distribuição
● mercado externo e interno
● pontos de venda
………………………………………………
TROPEADA DE PORCOS
→ Tropeado para SP
Modo de vida que se construiu de acordo com a criaçãode porcos= sinônimo de fartura.
→ Figura do médico veterinário acompanhou o crescimento da região
→ sudoeste do PR: Região antiga de colonização
→ Vindo de SC, Robert Ave-Lallemant passou por esta região. Mestiços, índios e brancos,
que viviam nos campos de palmas, fazendas e florestas (Meio caboclos com modo de vida
rústica- que iniciaram criação de porcos em terras alheias). Os animais eram criados em
sistema faxinal ( hoje comum na região de pinhão- modo de vida usando a terra), os currais
e pastagens eram coletivos, dessa forma os animais possuíam mais espaço para andar, e
os locais cercados eram apenas locais de plantação. Diferenciava-se um animal de outro
por meio de marcação. Os animais eram mais próximos às pessoas.
→ Os camponeses não tinham casas, e faziam moradias temporárias em locais possíveis
de plantação. Migravam em regiões de ervas e matas araucárias.
→ Porcos do mato , tateto, queixada
→ Séc. XX os caboclos têm acesso ao porco europeu (Piau e Duroc). Base de alimento da
região
Raças Suínas
Todos os suínos hoje são provenientes do javali.
→ Exótico nas américas
Quando começaram as navegações, esses animais de pequeno porte e dócil e com carne
de qualidade, que se reproduz rapidamente, os grandes movimentos humanos sempre
foram permeados por suínos.
Na segunda vinda para América, Cristóvão Colombo trouxe suínos e os dispersou.
Martim Afonso de Sousa em 1532 trouxe os suínos brasileiros, como fonte de proteína
imediata. Não encontraram rivalidade, e assim dominaram os biomas.
Com o decorrer do tempo foi feitas as cruzas entre si de acordo as aptidões.
Na medida que foram domesticados, deixaram de ser caçadores e foram mantidos em
chiqueiros e super alimentados, sendo assim engordam facilmente, para produção de
banha, pois é excelente para armazenamento de alimento e fonte de energia. Na medida
que o tempo passou, a banha de porco passou a ser discriminada .A indústria teve que se
readequar. Os animais de hoje tem uma menor distribuição frontal, privilegiando as massas
musculares que convertem a proteína se transformando em carnes de qualidade.
Raças: São grupos de animais com características específicas e comuns de exterior como
pelagem, tipo de perfil fronto nasal, cabeça, orelhas. Criando e selecionando
separadamente de outros genótipos e agrupados e certificados em registros genealógicos.
Pode-se usar também a curvatura de lombo, tamanho.
Raças puras: São geralmente, homozigotos para os alelos mais comuns responsáveis pela
cor da pelagem.
linhagens ou linhas genéticas: Retirar da raça pura aquilo que interessa. São grupos ou
famílias de uma raça selecionados para a expressão mais intensa de determinadas
características ou aptidões, refinadas para que demonstrem um desempenho específico
almejado para a produção.
Linhagens maternas
→ Machos e fÊmeas são selecionadas para
● Aumento da prolificidade
● Melhoria da habilidade materna
● Aumento da produção de leite e eficiência da lactação.
Hoje as fêmeas hiperprolíficas são auxiliadas por damas de leite.
Seleção baseada em:
● Tamanho da leitegada
● vitalidade
● intervalo -desmame-estro
● eficiência em lactação
Nos anos 2000 uma porca tinha de 12 a 14 tetas, hoje existem mais de 16 tetas.
Linhagens Paternas:
Selecionados para:
● Melhor taxa de crescimento
● melhor conformação e deposição de carne na carcaça
● melhor eficiência alimentar.
Reinserção de raças puras para concertar erros genéticos
Linhas sintéticas
● Resultam do cruzamento único ou sequencial de machos e fêmeas de 2 ou mais
raças, formando um novo genótipo contendo genes de cada uma da população de
origem.
● Também podem ser formadas pela fixação de determinados aspectos dos
reprodutores aparentados acasalados para que a população expresse mais
intensamente as características produtivas de interesse.
Aconteceu que, esses animais submetidos ao estresse, começaram a apresentar a carne
PSE. O animal entra na síndrome do estresse agudo ligado ao gene Hall, que deixa os
animais pouco resistentes. Relacionado a raça hampshire, substituindo-a por Large White.
Foi utilizado oteste com halotano.
A raça moura fez com que buscasse animais de condição de criação mais natural, uma
carne menos desbotada (animal com contato com o sol), levando a valorização de raças
nativas.
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE SUÍNOS
Extensivo vs intensivo
Extensivo: Cria o suíno sem qualquer instalação ou benfeitoria. Permanente manutenção
dos animais em campo durante todo o processo produtivo. É caracterizado por criações
primitivas, sem utilização de tecnologias adequadas. Resistentes aos desafios da natureza.
Baixos índices de produtividade.
→ Chiqueiro e restos de alimentação dos humanos
→ Piquetes
→ SISCAL
→ Terrenos com declividade superior a 20% não são indicados para implantação do
SISCAL. O tempo de ocupação dos animais nos piquetes pode variar de modo
Intensivo: Utiliza menor área do que o extensivo, sendo que todas as fases de criação são
realizadas em regime de total confinamento. Os sistemas intensivos de criação de suínos
podem ser classificados em 3 tipos: Sistema intensivo de suínos criados ao ar livre; Sistema
de criação misto ou semi-confinados; Sistema confinado.
O SISCAL: Manter os animais nas fases de reprodução, maternidade e creche em piquetes,
cercados com fios e/ou telas de arame eletrificadas com corrente alternada, utilizando um
número reduzido de edificações. O sistema oferece redução de custo de produção, por
apresentar baixo custo de implantação, quando comparado ao confinamento. Inspiração
dos suínos europeus de Portugal e Espanha.
***Siscal em piquetes: modelo texano.Vem se destacando. Rodízio de piquetes. Sistema de
produção auto sustentável. Raças brancas não são resistentes para esse tipo de criação.
Melhor cruzamento com duroc e moura, que produz marmoreio da carne de qualidade.
-Marmoreio concêntrico (mouroc) : Consumo de pastagens frutas.
Sistema semi-confinado: A UE quer o BEA para continuar comprando a carne suína.
→ Utiliza piquetes para algumas categorias e confinamento para outras. Ex. Porcas em
piquetes.
→ Galpões do tipo hangar, recebem alta quantia de feno, sem alteração genética. Não são
do sistema de galpão fixo. O teto é retrátil para os animais terem acesso ao sol.
→ Free Stall: Sistema de lona, com levantamento de cortinas laterais
Sistema confinado
→ Confinado e alta tecnologia
→ Alta concentração de animais e com sitios multiplos especializados
→ A genética dos animais é especializada, além do alto nível de nutrição e manejo,
conferindo um máximo desempenho zootécnico.
→ Os animais criados neste sistema apresentam alto nível sanitário
→ A desvantagem fica pelo alto custo, porém sendo convertido em alta produtividade.
→ Todas as categorias estão sobre piso e sob cobertura.
→ As fases de criação podem ser desenvolvidas em um ou vários prédios
→ Utiliza mecanização para o fornecimento da ração e limpeza se tem uma economia de
mão de obra, porém maiores custos iniciais.
→ Utilizam raças especializadas, onde os animais engordam mais rapidamente e a
eficiência reprodutiva dos animais diminuem. Ex. Matrizes ficam 7 partos depois vão para
descarte.
Ciclo completo: Todas as etapas de criação são feitas no mesmo local. Tem como o produto
suíno terminado com 100 a 120 Kg. É o tipo mais usual de produção em todo o país e
independe do tamanho do rebanho.
Sistemas em 2 sítios: 2 locais independentes
→ 1 fica alojado matrizes e leitões até a fase de creche
→ 2 para recria e engorda.
Sistema de 3 sítios
→ 1: somente matrizes
→ 2 : creche
→ 3: recria e engorda.

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