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aula 5 e 6 - Patologia I

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Lesão Celular 
 
• Ocorre quando as células são estressadas tão excessivamente que não são mais capazes de se adaptar ou 
quando são expostas a agentes lesivos ou são prejudicadas por anomalias intrínsecas 
- (p. ex., no DNA ou nas proteínas) 
 
• Diferentes estímulos lesivos afetam muitas vias metabólicas e organelas celulares. A lesão pode progredir de 
um estágio reversível e culminar em morte celular. 
 
 
 
Lesão Celular Reversível 
 
• Nos estágios iniciais ou nas formas leves de lesão, as alterações morfológicas e funcionais são reversíveis se 
o estímulo nocivo for removido. 
 
• Nesse estágio, embora existam anomalias estruturais e funcionais significativas, a lesão ainda não progrediu 
para um dano severo à membrana e dissolução nuclear. 
 
Morte celular 
 Persistência do dano, a lesão torna-se irreversível e, com o tempo, a célula não pode se recuperar e morre. 
4· Período 
Flávia Demartine 
Aula 5 – 22/02/21 
• Existem dois tipos de morte celular: necrose e apoptose — que diferem em suas morfologias, mecanismos 
e papéis na fisiologia e na doença. 
• Quando o dano às membranas é acentuado, as enzimas extravasam dos lisossomos, entram no citoplasma 
e digerem a célula, resultando em necrose. 
 Conteúdos celulares também extravasam através da membrana plasmática lesada e iniciam uma reação 
(inflamatória) no hospedeiro. 
• Necrose é a principal via de morte celular em muitas lesões comumente encontradas, como as que resultam 
de isquemia, de exposição a toxinas, várias infecções e trauma. 
• Quando a célula é privada de fatores de crescimento ou quando o DNA celular ou as proteínas são 
danificadas sem reparo, a célula se suicida por outro tipo de morte, chamado apoptose, que é caracterizada 
pela dissolução nuclear sem a perda da integridade da membrana. 
• Enquanto a necrose constitui sempre um processo patológico, a apoptose auxilia muitas funções normais e 
não está necessariamente associada à lesão celular patológica. Além disso, a apoptose, em certos papéis 
fisiológicos, não desencadeia uma resposta inflamatória. 
Causas de lesão celular 
 
1. Exógenas (agressões do meio ambiente): 
a) Agentes físicos 
b) Agentes químicos 
c) Agentes biológicos 
d) Distúrbios nutricionais 
2. Endógenas (do próprio organismo): 
a) Anormalidades genéticas 
b) Fatores emocionais 
c) Reações imunológicas 
 
Lesão celular reversível 
As células continuam vivas e podem voltar ao estado de normalidade se o estímulo agressor for removido. 
 
Depende do tipo da agressão, da intensidade, duração e do estado funcional prévio da célula. 
Degenerações 
 
São lesões reversíveis caracterizadas por acúmulos de substâncias no interior das células. Ocorrem devido a 
alterações bioquímicas da célula. 
As principais degenerações são: 
 DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA 
 DEGENERAÇÃO GORDUROSA 
 
Características morfológicas da célula em lesão reversível 
1. Degeneração hidrópica (tumefação celular): 
Acúmulo de água e eletrólitos no interior das células. Reflete a incapacidade celular de manutenção do 
equilíbrio hidroeletrolítico. 
 
Mecanismo: 
Lesão – ↓ de ATP ou perda da integridade da membrana plasmática – falência das bombas iônicas da 
membrana – retenção de Na – redução de K – ↑ da pressão osmótica intracelular – influxo de água para o 
citoplasma da célula e para as organelas. 
 
2. Degeneração gordurosa: 
Acúmulo de gorduras neutras no citoplasma das células. 
Comum em células envolvidas com o metabolismo das gorduras. 
Ocorre quando o agente agressor interfere no metabolismo das gorduras, aumentando a síntese ou 
dificultando a utilização, transporte e excreção. 
 
 
 
 
3. Alterações da membrana plasmática: 
Formação de bolhas, esmaecimento, perda ou 
irregularidade das microvilosidades, afrouxamento 
das pontes intercelulares. 
 
4. Alterações das mitocôndrias: 
Tumefação e liberação do cálcio para o citoplasma. 
 
5. Alterações do retículo endoplasmático granular: 
Tumefação e desprendimento dos ribossomos. 
 
6. Alterações do retículo endoplasmático liso: 
Tumefação e liberação do cálcio para o citoplasma. 
 
7. Alterações nucleares: 
Condensação da cromatina. 
 
8. Alterações citoesqueléticas: 
Desarranjo do citoesqueleto causado pela ativação 
de proteases devido a saída de cálcio de seus 
depósitos. O citoesqueleto pode se desprender da 
membrana plasmática, tornando a célula 
susceptível ao estiramento e ruptura. 
 
9. Outras alterações citoplasmáticas: 
Formação de figuras de mielina. 
Aula 6 – 23/02/21 
 
Morte celular 
Existem pelo menos dois tipos de morte celular: 
 
Necrose: 
Morte celular iniciada por estímulos não 
fisiológicos. 
Ocorre quando há: 
• Interrupção na produção de ATP; 
• Falência de sínteses celulares; 
• Danos acentuados às membranas celulares. 
 
Alterações morfológicas na necrose: 
• Aumento de volume após o evento agressor; 
• Agregação da cromatina; 
• “Lise” (ruptura) das membranas; 
• Extravasamento dos constituintes do intra para 
o extracelular; 
• Reação inflamatória; 
• Digestão enzimática por autólise e heterólise; 
• Desnaturação proteica. 
 
Na necrose há ruptura de todas as membranas: 
 
Necrose: 
Alterações nucleares na necrose: 
 
Alterações morfológicas na necrose: 
Após a digestão enzimática as células mortas podem ser substituídas por figuras de mielina. 
Restos necróticos e/ou figuras de mielina: 
• Fagocitose tardia; 
• Calcificação; 
• Reparo por regeneração ou cicatrização. 
 
Padrões de necrose – NECROSE COAGULATIVA 
 
 
 Frequência: + comum 
 Causa: isquemia (exceto no SNC) 
 Características: predomínio da desnaturação proteica sobre a digestão enzimática. A autólise é 
preservada, mas a isquemia dificulta a heterólise. A arquitetura dos tecidos mortos é preservada por 
alguns dias. 
 Micro: as células persistem por vários dias apresentando-se com alterações nucleares, especialmente 
cariólise, posteriormente são removidas por fagocitose leucocitária e por digestão enzimática. 
 Exemplo: infarto do miocárdio 
Padrões de necrose – NECROSE LIQUEFATIVA 
 
 Causas: isquemia no SNC, inflamações purulentas ou em locais que tendem a atrair leucócitos. 
 Características: predomínio da digestão enzimática (autólise e heterólise), resultando na 
transformação do tecido em uma massa viscosa líquida. 
 Micro: leucócitos e tecido necrótico liquefeito 
 Exemplo: abcessos 
Padrões de necrose – NECROSE CASEOSA 
 
 Causa: agentes pouco digeríveis e de alta resistência que despertam o sistema imune para 
neutralizar o agressor. 
 Características: área necrótica esbranquiçada e amolecida 
 Micro: centro necrótico contendo células rompidas e restos granulares amorfos delimitados por uma 
borda inflamatória. 
 Exemplo: tuberculose 
Padrões de necrose – NECROSE GORDUROSA 
 
 Causa: extravasamento e ativação de enzimas pancreáticas, ruptura dos adipócitos. 
 Características: os adipócitos normais são destruídos pela liberação de enzimas digestivas 
pancreáticas na pancreatite aguda. As enzimas liquefazem os adipócitos. Por ação das lipases sobre 
os triglicerídeos, os ácidos graxos liberados sofrem o processo de saponificação da gordura devido a 
presença de sais alcalinos. 
 Micro: focos de necrose com contornos indistintos de adipócitos necróticos, com depósito de cálcio, 
circundados por reação inflamatória. 
 Exemplo: pancreatite aguda 
Padrões de necrose – NECROSE GANGRENOSA 
 
 Causas: isquemia. Geralmente ocorre em membros inferiores 
 Características: devido a perca do suprimento sanguíneo o membro envolvido sobre necrose 
coagulativa envolvendo diversos planos teciduais (gangrena seca). Quando uma infecção 
bacteriana se superpõe, ocorre ainda necrose liquefativa devido a ação das enzimas bacterianas 
e leucocitárias (gangrena úmida). 
Apoptose: 
 
• Suicídio celular desencadeado após lesões irreparáveis de DNA ou de proteínas celulares;• Envolve fragmentação da célula sem perda da integridade da membrana celular; 
• Auxilia as funções normais não estando necessariamente ligada à lesão celular. 
Causas fisiológicas: 
• Destruição programada de células durante a 
embriogênese; 
• Involução de tecidos; 
• Eliminação de linfócitos autorreativos; 
• Substituição de células envelhecidas ou de 
células que já tenham cumprido seu papel; 
Causas patológicas: 
• Lesão de DNA; 
• Acúmulo de proteínas anormalmente dobradas; 
• Mutação genética ou invasão por vírus; 
• Atrofia patológica de órgãos. 
 
Alterações morfológicas na apoptose: 
Retração celular 
↓ 
As organelas mantêm sua morfologia, com exceção, em alguns casos, das mitocôndrias, que podem 
apresentar ruptura da sua membrana externa. 
↓ 
Condensação da cromatina 
↓ 
Formação de corpos apoptóticos 
↓ 
Fagocitose dos corpos apoptóticos por macrófagos

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