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Bacia Hidrográfica ARTHUR MOIZINHO, HINGRED LUZ, PAULO EMANUEL E REBECA DIAS BACIA HIDROGRÁFICA Transforma entrada de volume concentrada no tempo em uma saída de água de forma distribuída no tempo. Ganhos e perdas. Bacias representativas, elementares e experimentais. Precipitação, água subterrânea, evaporação, transpiração de plantas e animais, escoamento das águas superficiais e subterrâneas. PROCESSOS QUE OCORREM NA BACIA É o ponto mais baixo de um curso d'água onde se dá todo o escoamento superficial. EXUTÓRIO BACIAS DENTRO DE BACIAS TIPOS DE CURSOS D'ÁGUA Importante para conhecer o sistema de drenagem da Bacia Classificação baseada na constância do escoamento: Perenes Intermitentes Efêmeros TIPOS DE CURSOS D'ÁGUA - PERENES Rios perenes: contém água durante todo o tempo. O lençol freático mantém uma alimentação contínua; Mesmo durante secas mais severas, não desce nunca abaixo do leito do curso d’água. Podem se tornar intermitentes, caso seja feito uso indiscriminado de suas águas TRECHO DO RIO SÃO FRANCISCO (MG) TRECHO DO RIO SÃO FRANCISCO (MG) EM ÉPOCA DE SECA TIPOS DE CURSOS D’ÁGUA – INTERMITENTES Intermitentes: Escoam durante as estações de chuvas e secam nas de estiagem. Têm seu fluxo dependente de fontes de água sazonais; Durante as estações chuvosas, o lençol d’água subterrâneo conserva-se acima do leito d’água fluvial, transportam todos os tipos de deflúvio e alimentando o curso d’água; Já na época de estiagem, o lençol freático se encontra em um nível inferior ao do leito, fazendo com que o curso d’água não seja alimentado. Corpos hídricos intermitentes são em geral, característicos de regiões de clima árido e semiárido. RIO TAPEROÁ (PB) DURANTE ESTAÇÃO CHUVOSA RIO TAPEROÁ (PB) DURANTE ESTAÇÃO SECA TIPOS DE CURSOS D'ÁGUA - EFÊMEROS Efêmeros: existem apenas durante ou imediatamente após os períodos de precipitação e só transportam escoamento superficial. A superfície freática se encontra sempre a um nível inferior ao do leito fluvial. Não há a possibilidade de escoamento subterrâneo. BACIAS HIDROGRÁFICAS RURAIS E URBANAS Bacias naturais encontram-se em condições naturais, grande parte do volume de chuva que entra em uma bacia é retido por processos de interceptação, infiltração, evaporação. A representatividade de cada de cada processo varia da latitude, clima e bioma onde se encontra a bacia. BACIAS NATURAIS BACIAS HIDROGRÁFICAS RURAIS E URBANAS Bacias em áreas rurais apresentam extensas áreas de cultivo ou pastagens e podem mostrar alterações na qualidade das águas e nos regimes de escoamento em função da alteração da cobertura vegetal. O solo exposto aumenta as perdas por evaporação direta, gerando perda excessiva de umidade dos solos e eventual necessidade de irrigação BACIAS EM ÁREAS RURAIS BACIAS HIDROGRÁFICAS RURAIS E URBANAS Os impactos do desenvolvimento urbano sobre os recursos hídricos ocorrem tanto no aspecto qualitativo (pela alteração da qualidade da água), quanto no quantitativo (com mudanças nos padrões de fluxo e quantidade da água). E importante ressaltar que estes impactos ocorrem de forma indissociável, simultaneamente dentro do meio urbano. BACIAS HIDROGRÁFICAS URBANAS CARACTERÍSTICAS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS O comportamento hidrológico de uma bacia hidrográfica é função de suas características geomorfológicas (forma, relevo, área, geologia, rede de drenagem, solo, etc.) e do tipo da cobertura vegetal existente (LIMA, 1976). Segundo Tonello (2005), as características morfométricas podem ser divididas em: características geométricas, características do relevo e características da rede de drenagem. BACIA AMAZÔNICA A maior bacia hidrográfica do Brasil (e do mundo) é a Bacia Amazônica, que é constituída por todos os rios, córregos, ribeirões e demais cursos de água que deságuam no rio Amazonas. A Bacia Amazônica abrange os Estados do Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia, Amapá, Pará e parte do Mato Grosso, entre as coordenadas 20ºS a 5ºN e 80ºW a 55ºW, fazendo parte também da hidrografia de vários outros países Latino Americanos, englobando um total de 10 sub-bacias e 2.752 rios (ANA, 2015). CARACTERÍSTICAS DA BACIA AMAZÔNICA A bacia do Rio Amazonas possui cerca de sete milhões de metros quadrados. É a bacia com maior volume de água doce do planeta; O rio Amazonas apresenta grande regularidade no regime hidrológico anual, quando as sub-bacias estão no regime de estiagem são compensadas pelas sub-bacias na época de cheia, assim o regime hidrológico anual varia pouco de ano para ano; A região Amazônica apresenta um relevo relativamente plano e o clima equatorial; Os rios da bacia hidrográfica amazônica possuem dois períodos: um de cheia e outro menor, de seca; CARACTERÍSTICAS DA BACIA AMAZÔNICA Alguns afluentes do Rio Amazonas são planálticos, apresentando desníveis maiores. Essa característica é propícia para a construção de hidrelétricas, mas esse potencial não é explorado de forma significativa; A vegetação predominante ao longo dessa bacia é a floresta, com matas de várzea, abrigando uma enorme variedade de espécies animais e vegetais. Existem também áreas de cerrado e campos. BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO Bacia do Rio São Francisco é a mais extensa entre as bacias exclusivamente nacionais e possui uma área total de 639.219,4 km2, sendo que: 62,5% dessa área localiza-se na região Nordeste do Brasil; 36,8%, na região Sudeste; e 0,7%, na região Centro-Oeste. A bacia abrange os estados de Goiás (e o Distrito Federal), Bahia, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Minas Gerais. BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO REGIÕES FISIOGRÁFICAS Alto São Francisco Corresponde a um trecho de, aproximadamente, 702 km de extensão, situado entre as áreas das nascentes do Rio São Francisco até Pirapora e Montes Claros, em Minas Gerais. Corresponde a 16% da área da bacia. Médio São Francisco Corresponde a um trecho com cerca de 1.230 km de extensão (maior parte da bacia), onde começa o trecho navegável, entre a área de Pirapora, em Minas, e Remanso, na Bahia. Representa, aproximadamente, de 63% da área da bacia. BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO REGIÕES FISIOGRÁFICAS Submédio São Francisco Corresponde à área dos estados de Pernambuco e Bahia, indo de Remanso à cidade de Paulo Afonso, com cerca de 440 km de extensão. Baixo São Francisco Compreende a área de Paulo Afonso até a foz entre Alagoas e Sergipe, com cerca de 214 km de extensão. Representa, aproximadamente, 4% da bacia. CARACTERÍSTICAS DA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO A região da bacia do rio São Francisco possui uma densidade demográfica de aproximadamente 20 habitantes por km², atingindo cerca de 14 milhões de habitantes. A maior concentração dessa população está alocada nas áreas urbanas; Período das secas, nas regiões do Médio e Submédio São Francisco; Período das cheias, na região do Alto São Francisco; CARACTERÍSTICAS DA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO O índice de evapotranspiração é alto ao norte da bacia; Clima variável. Influenciada por várias massas; Uma média de 48,8% da população está situada no Alto do São Francisco e Aproximadamente 10,7% da população está situada no Baixo São Francisco; ORDEM DOS CURSOS D'ÁGUA SISTEMA STRAHLER Acada nível de curso de água é atribuído um número de ordem; Cursos de água de ordem 1 são os mais pequenos, e situados mais a montante; Dois cursos de água de ordem 1 combinam para formar um curso de água de ordem 2; O curso de água de ordem 3 resulta da confluência de dois cursos de água de ordem 2; Cada curso de água de ordem mais alta é formado pela confluência de dois cursos de água de ordem inferior. ORDEM DOS CURSOS D'ÁGUA-RIO TAPAJÓS Localização da bacia do rio Tapajós A bacia do rio Tapajós está situada nos estados do Pará, Mato Grosso e uma pequena porção do Amazonas; Segundo o método de strahler possui ordem 4. O Rio Una é de quinta ordem, portanto, as Sub-Bacias Hidrográficas presentes na área de estudo apresentam seus cursos de água principal classificados comode 4ª ordem ou 5ª ordem. É possível identificar 11 Sub-Bacias Hidrográficas na área de estudo. ORDEM DOS CURSOS D'ÁGUA-RIO UNA BACIAS HIDROGRÁFICAS E O PLANEJAMENTO AMBIENTAL EM BOA VISTA O território que hoje compreende o estado de Roraima ficou isolado por séculos; O crescimento e a ocupação ocorreu de modo rápido, ocupando áreas de bacias hidrográficas que antes estavam fora da área urbana. Essa ocupação ocorreu por vezes de forma indevida, sem considerar: •O relevo de Boa Vista, que compreende a maioria das Bacias do estado •A dinâmica e características das Bacias •A distância mínima necessária (chamada de faixa de preservação) do leito do rio. BACIAS HIDROGRÁFICAS E O PLANEJAMENTO AMBIENTAL EM BOA VISTA Expansão urbana para a zona oeste, sem obedecer ao plano diretor da cidade. Devido à expansão desordenada, Boa Vista vem sofrendo muitos impactos ambientais: •Aterramento de lagos naturais para a expansão dos bairros •Contaminação do igarapé Caranã devido à ocupação imediata à margem, sem saneamento básico •Desmatamento da mata ciliar característica da região •A não observação da lei de áreas de preservação permanente. SUGESTÃO DE PESQUISA PARA RORAIMA Avaliar os impactos provocados pela mineração e agricultura nas bacias dos Rios Tacutu e Uraricoera. OBRIGADO!
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