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Estrutura de Receptores de Antígenos em linfócitos T e B Aula 7 - Imuno M2 - Isabella Machado Pessanha Alves Conteúdo: Estrutura de Receptores de Antígenos em linfócitos T e B. Geração de diversidade. Reconhecimento antagônico na reposta imune adaptativa ANTÍGENO - Qualquer substância capaz de se reconhecida pelo sistema imune. EPÍTOPO - Chamado também de determinante antigênico; - É a menor porção do antígeno com potencial de gerar a reposta imune (imunógeno); - É a região da molécula do antígeno que se liga aos receptores dos linfócitos e aos anticorpos. TEORIA DA SELEÇÃO CLONAL - Seleção positiva e negativa durante a maturação dos linfócitos; - Pode gerar diferentes clones de linfocitos; - O que diferencia um linfócito do outro é o receptor; - Na maturação dos linfócitos T (timo) B (medula) vai gerar diferentes clones de linfócitos; - São gerados antes do encontro com o antígeno. RECONHECIMENTO DE ANTÍGENO E FUNÇÃO SINALIZADORA DOS RECEPTORES DE LINFÓCITOS • Na imagem esquerda - Linfócito B com seu receptor (BCR), ele reconhece um epitopo do antígeno (ptn, carbo, ac. nucleico e peptideos); - Apos essa ligação, a informação é passada nas cadeias acessórias (IGalfa e IGbeta) que vai gerar informação para que ela seja reconhecida/lida/ativada no núcleo da célula (vai gerar sinais e levar até o núcleo da célula p/ que essa célula seja ativada transdução de sinal, p se tornar uma cel. efetora). • Na imagem direita - Linfócito T com seu TCR (receptor), ele só conhece o peptídio ligado a molécula de MHC (está ligado a célula apresentadora de antígeno); - Se for TCD8 (classe1) e TCD4 (classe 2); - O linfócito T também tem proteínas acessórias (CD3 e a cadeia zeta que são importantes para levar a informação após a ligação do antígeno p/ núcleo da célula, p fazer a transdução de sinal). ESTRUTURA DA MOLECULA DE IMUNOGLOBULINA (ANTICORPO) - Molécula de Imunoglobulina chamada também de anticorpo - Formado por duas cadeias pesadas e duas cadeias leves - O que define os tipos de anticorpos é a cadeia pesada DIVISÃO DA MOLECULA DE IMUNOGLOBULINA • Dividida em: 1. Cadeia pesada e leve 2. Região variável e constante - Vai ter ligação de diferentes antígenos, tem q variar. O antígeno se liga na porção variável. - A constante não varia. 3. Região Fab e Fc - Quando pego o anticorpo e misturo numa enzima alcalina, a molécula de anticorpo é dividida em 2 porções Fab (porção de ligação com o antígeno) e porção Fc. - O Fc (fragmento cristalino) é responsável pela maioria das atividades biológicas e funções ejetoras dos anticorpos. !!! Qualquer defeito nelas, não vai haver a transdução de sinal ou seja, nao vai se tornar uma célula efetora - Entre as regiões Fab e Fc da maioria das moléculas de anticorpo há uma região flexível chamada de região de junção. Região de Junção - Permite que 2 regiões Fab de ligação de antígenos de cada molécula de anticorpo movam-se independentemente, possibilitando a eles ligarem-se ao mesmo tempo a epítopos antagônicos que estão separados um do outro por distancias variadas. ISOTIPOS DE IMUNOGLOBULINAS • FUNÇÕES 1. IgA - Imunidade da mucosa 2. IgD - Receptor antagônico da célula B virgem 3. IgE - Ativação do mastócito (hipersensibilidade mediata) - Defesa contra os parasitas helmíntocos 4. IgG - Opsonização, ativação do complemento, citotoxicidade mediada por célula dependente do anticorpo, imunidade neonatal, inibição por retroalimentação das células B 5. IgM - Receptor antagônico da célula B virgem, ativação do complemento RECEPTORES: BCR E TCR - O que vai diferenciar os linfócitos B é a região variável; - No linfócito T, a região variável da cadeia alfa e beta é a região que vai ter uma estrutura complementar da estrutura do antígeno. • Na imagem esquerda - Complexo de Receptor BCR - Em forma de Y, é um anticorpo. Se está vendo um anticorpo ligado ao uma membran, essa célula é um lifocioto B - Imunoglobulina do tipo IgM - Linfocio B virgem com seus molceluals acessarias (Ig alfa e beta). Vão levar o sinal para ativar o linfócito b - O antígeno se liga na região variável. • Na imagem direita - É uma cadeia alfa e beta ligada a uma membrana, sendo uma linfócito T RECEPTORES DE CÉLULA T (TCR) - São fundamentais para levar os sinais para dentro do célula - CD28—> vai gerar o segundo sinal para ativação do linfócito T. - Integrina — > molécula de adesão de uma célula apresentadora de antígeno, que vai ligar a célula a outra, o linfócito T vai se ligar ao uma célula. DIFERENÇAS DO RECEPTOR DA CÉLULA T E B - Afinidade por antígenos: O TCR tem maior afinidade com o antígeno comparado a imunoglobulina; - Forma secretada: A imunoglobulina, o anticorpo pode ser secretado. A IgM ligada ao linfócito B é um BCR, se for secretaria é um IgM solúvel; - Mudança de isotipo: capacidade do linfócito B produzir IgM e passar a produzir IgG. Mudança do tipo de anticorpo. IgG tem mais afinidade com o antígeno. - Mudança Somática: Aumentar a capacidade dessa IgG especifica, aumenta sua afinidade ao antígeno (se liga com maior força de ligação) GERAÇÃO DE DIVERSIDADE - Entender como milhões de diferentes receptores de antígenos que são os clones, podem ser gerados de números limitado de gens de receptores. GERAÇÃO DE RECPTORES DE ANTIGENOS DOS LINFOCITOS B - São todos linfocitos B, e o que diferencia são a especificidade do PCR. E esse BCR (o primeiro) só reconhece o vírus influenza. Já o segundo BCR só reconhece 1 epitopo vírus HIV. E assim por diante. - A construção dessa diversidade a partida de 1 única sequencia de genes, é graças ao rearranjo que esses genes sofrem a partir da maturação dos órgão linfoides primários que soa no timo (LFT T) e na medula óssea (LFT B); - Milhões de diferentes receptores de antígeno (clones) podem ser gerados a partir de uma quantidade limitada de genes de receptores; - Recombinação somática de segmentos gênicos Ve J ou de V, D e J é mediada por uma enzima especifica de linfócitos: a recombinase VDJ, ou seja, esses segmentos V, D e J de diversidade juncional e variação que são gens que determinam formação do receptor do linfito T e B (sao gens que vai gerar BCR e o TCR, podem ser rearranjados pela recombinase VDJ); - A recombinase VDJ é constituida pelas proteinas do gene de ativação de recombinase 1 e 2 (RAG- 1 e 2). Pode fazer quebras na sequencia desses gens formando novas sequencias, que vai ser lidas e traduzidas como sendo outra proteina, ou seja, um outro receptor, gerando assim uma diversidade combinatória enorme. - Se tem deficiência na enzima RAG- 1 e 2 não consegue gerar uma diversidade de receptores antigênicos, ou seja, a diversidade de receptores vai estar muito limitada e esse paciente vai estar suscetível a infecções.
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