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2 ARTROLOGIA1-SANARFLIX

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SUMÁRIO
1. Introdução ..................................................................... 3
2, Articulações fibrosas ................................................ 6
3. Articulações cartilaginosas ..................................11
4. Articulações sinoviais .............................................15
Referências bibliográficas .........................................22
3ARTROLOGIA
1. INTRODUÇÃO
A Artrologia ou Sindesmologia é o 
ramo da anatomia que estuda as ar-
ticulações do corpo humano e o seu 
conjunto de movimentos. A palavra 
articulação tem origem grega e deriva 
de “ARTHROS”, que significa “JUN-
TA”, de “juntar”, aproximar as coisas, 
as “junturas” do corpo.
Então as articulações são as uniões 
entre dois ou mais ossos ou partes 
rígidas do esqueleto e elas apresen-
tam formas e funções distintas, sen-
do classificadas por essas duas ca-
racterísticas.
Dito isso, a classificação funcional 
considera a possibilidade de movi-
mentos que a articulação pode reali-
zar e é dividida em três tipos:
• Sinartrose, que é uma articulação 
imóvel, ou seja, não permite movi-
mentos.
• Anfiartrose, que é uma articulação 
ligeiramente móvel.
• Diartrose, que é uma articulação 
móvel.
Já a classificação morfológica con-
sidera o tecido que compõe a articu-
lação e é dividida, também, em três 
classes:
• Fibrosa, composta por fibras colá-
genas.
• Cartilaginosas, composta por car-
tilagens.
• Sinoviais, que são articulações se-
paradas por uma cápsula articular 
e unidas pelo líquido sinovial.
Para ficar mais didático, esse resu-
mo utiliza a classificação morfológica 
para dividir as articulações e, dentre 
as articulações fibrosas, cartilagino-
sas ou sinoviais, especificamos quais 
são sinartroses, anfiartroses ou diar-
troses.
4ARTROLOGIA
Figura 1. As três classes de articulações. Fonte: https://www.guiadoestudantefree.com/2016/04/articulacoes-classifi-
cacao-das.html
Periósteo
Ligamento
Fêmur
Membrana 
Sinovial
Cavidade articular
Menisco
Tíbia
Corpo adiposo 
infrapatelar
Cartilagem 
articular
Cavidade 
articular 
(contendo 
líquido sinovial)
Articulação do joelhoModelo esquemáticoA. Articulação sinovial
Osso 
compacto
Cápsula 
fibrosa
Membrana 
sinovial
Cápsula 
articular
Sutura
Osso 
compacto
Ulna
Rádio
Membrana 
interóssea
Sutura
Sutura 
Coronal
Sindesmose
Díploe (camada 
central de osso 
esponjoso entre 
duas camadas de 
osso compacto
SecundáriaPrimária
C. Articulações cartilagíneas
Disco intervertebral
Cartilagem 
articular
Cabeça 
do fêmur
Lâmina 
epifisial
Corpo 
vertebral
Fêmur
5ARTROLOGIA
MAPA MENTAL – INTRODUÇÃO À ARTROLOGIA
ESTUDO DAS 
ARTICULAÇÕES 
HUMANAS
DO GREGO “ARTHRO”
CLASSIFICAÇÃO 
MORFOLÓGICA
CLASSIFICAÇÃO 
FUNCIONAL
SIGNIFICA “JUNTA”
ARTI
EIXO DO MOVIMENTO
JUNTURAS = 
ARTICULAÇÕES
QUANTIDADE DE 
MOVIMENTOS
TECIDO QUE COMPÕE 
A ARTICULAÇÃO
FIBROSAS
CARTILAGINOSAS
SINOVIAIS
FIBRAS COLÁGENAS
CARTILAGENS
SEPARADAS POR 
UMA CAVIDADE 
ARTICULAR
UNIDAS PELO 
LÍQUIDO SINOVIAL
SINARTROSE
ANFIARTROSE
IMÓVEIS
LIGEIRAMENTE MÓVEIS
DIARTROSES
MÓVEIS
6ARTROLOGIA
2. ARTICULAÇÕES FIBROSAS
As articulações fibrosas unem os os-
sos, como o nome já diz, através de 
um tecido fibroso (fibras colágenas) 
e o grau de movimento de cada uma 
dessas articulações dependerá do 
comprimento dessas fibras.
Existem três tipos de articulações fibro-
sas: a sutura, a sindesmose e a gonfose.
Sutura
As suturas são articulações compos-
tas por fibras de interconexão curtas 
e intertravamento das margens ós-
seas, sendo encontradas apenas no 
crânio. Nesse tipo de articulação, com 
o passar do tempo, os ossos come-
çam a invadir o espaço das suturas, 
tomando o lugar delas e, consequen-
temente, diminuindo o seu movimen-
to (que já era quase inexistente).
As suturas podem ser classificadas 
em três tipos: 
• SERRÁTIL: sutura cujo aspecto é 
de dente de serra (exemplo: as su-
turas sagital e coronal).
• ESCAMOSA: sutura cujas superfí-
cies ósseas têm aspecto de esca-
ma (exemplo: sutura parietotem-
poral).
• PLANA: sutura que não apresen-
ta o aspecto denteado, tendo um 
aspecto de cola, literalmente (por 
exemplo, as suturas intermaxilar e 
interpalatina).
SE LIGA! As suturas são literalmente 
costuras ósseas, formadas por um teci-
do conjuntivo denso curto, porém bas-
tante resistente.
As suturas do crânio podem ser visu-
alizadas nas seguintes posições:
VISÃO 
ANTERIOR 
DO CRÂNIO
Sutura frontonasal: entre o osso 
frontal e os ossos nasais.
Sutura frontozigomática: entre o 
osso frontal e o osso zigomático.
Sutura zigomático-axilar: entre o 
osso zigomático e a maxila.
Sutura intermaxilar: entre os dois 
maxilares.
Sutura metópica: encontrada em 
crianças; na linha média do osso 
frontal.
VISÃO 
POSTERIOR 
DO CRÂNIO
Sutura sagital: entre os dois ossos 
parietais.
Sutura lambdoide: entre o osso 
parietal e o osso occipital.
Lambda: convergência da sutura 
sagital e lambdoide (assemelha-se 
a uma letra grega ‘lambda’).
VISÃO 
SUPERIOR 
DO CRÂNIO
Sutura coronal: entre o osso fron-
tal e o osso parietal.
Bregma: convergência das suturas 
sagital e coronal.
VISÃO
 LATERAL 
DO CRÂNIO
Sutura escamosa: entre o osso 
parietal e osso temporal.
Sutura esfeno-frontal: entre o osso 
frontal e o osso esfenóide.
Sutura esfeno-parietal: entre o 
osso esfenóide e o osso parietal.
Sutura occipitomastóide: entre o 
osso occipital e a apófise mastóide 
do osso temporal.
Sutura temporozigomática: entre o 
osso temporal e o osso zigomático.
7ARTROLOGIA
VISÃO IN-
FERIOR DO 
CRÂNIO
Sutura palatina mediana: entre as 
placas horizontal dos palatinos.
Sutura palatina transversal: entre a 
apófise palatina do osso maxilar e 
o osso palatino.
Sutura petro-occipital: entre o 
osso occipital e parte petrosa do 
osso temporal.
Sutura esfeno-occipital: entre o 
osso esfenoidal e o osso occipital.
Sutura petro-escamosa: entre as 
partes petrosa e escamosa do osso 
temporal.
Sutura petro-timpânica: entre a 
articulação temporomandibular e a 
cavidade timpânica.
Tabela 1. Suturas do crânio. Fonte: https://www.ke-
nhub.com/pt/library/anatomia/as-suturas-cranianas
SE LIGA! Nos recém-nascidos, a fonta-
nela anterior é o local de aproximação 
das suturas coronal e sagital (bregma). 
Já a fontanela posterior, é o local de 
aproximação das suturas lambdoidea e 
sagital (lambda).
Imagem 02: Visão anterior do crânio. 
Fonte: NETTER, Frank Henry.  Atlas 
de anatomia humana. 6. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2015.
Figura 3. Visão posterior do crânio. 
Fonte: NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
8ARTROLOGIA
Sindesmose
As sindesmoses são articulações for-
madas por um ligamento, que apre-
sentam variabilidade no tamanho do 
tecido fibroso, mas que permitem 
uma movimentação maior do que as 
suturas (imóveis). Ligamentos maio-
res vão permitir movimentos maiores 
e ligamentos menores permitem mo-
vimentos menores.
Os principais representantes desse 
grupo de articulações são as sindes-
moses do antebraço (rádioulnar) e 
Figura 4. Visão lateral do crânio. Fonte: NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2015..
na perna (tíbiofibular). A membrana 
interóssea presente nessas articu-
lações são lâminas de tecido fibroso 
que unem os ossos rádio e ulna e os 
ossos tíbia e fíbula.
A diferença entre essas duas articula-
ções está na amplitude de movimen-
to. Na sindesmose radioulnar existe 
o movimento de pronossupinação, 
devido ao tamanho do ligamento ser 
maior nessa articulação.
9ARTROLOGIA
Figura 5. Sindesmoses radioulnar e tíbiofibular. 
Fonte: https://bit.ly/2wPEUOZ
Gonfose
A gonfose é o nome dado à articula-
ção do periodonto. É uma articulação 
fibrosa na qual existe um processo 
semelhante a um pino se encaixando 
em um soquete, ou seja, a cavidade 
entre a raiz do dente e o processo al-
veolar da maxila.
Figura 6. Gonfose entre o dente e o processo alveolar. 
Fonte: http://www.cpaqv.org/cinesiologia/articulacoes.
pdfA mobilidade nessa articulação indica 
que existe algum distúrbio na susten-
tação do dente. Entretanto, ela não é 
uma articulação 100% imóvel, pois 
existem movimentos locais microscó-
picos que nos informam (através da 
propriocepção) sobre a força da nos-
sa mordida ou do cerrar dos dentes, 
além da existência de algum objeto 
estranho preso entre os dentes.
10ARTROLOGIA
MAPA MENTAL ARTICULAÇÕES FIBROSAS
FIBRAS DE INTERCONEXÃO CURTAS 
UNE OS OSSOS POR 
FIBRAS COLÁGENAS
GONFOSE
SINDESMOSESSUTURAS
ENCONTRADAS NO CRÂNIO
INTERTRAVAMENTO DAS MARGENS ÓSSEAS
CONSIDERADAS SUTURAS ÓSSEAS
PLANA
ESCAMOSA
SERRÁTIL
EXCLUSIVA DO PERIODONTO
SEMELHANTE A PINO-SOQUETE
PRATICAMENTE IMÓVEL
LOCALIZADA ENTRE O DENTE 
E O PROC. ALVEOLAR
POUCA OU 
NENHUMA 
MOVIMENTAÇÃO
COMPOSIÇÃO DA 
FIBRA DETERMINA 
O MOVIMENTO
REALIZADAS POR LIGAMENTO
MEMBRANA INTERÓSSEA
MAIS MÓVEIS QUE AS SUTURAS
TIBIOFIBULAR
RADIOULNAR
EX: INTERMAXILAR
EX: ESCAMOSA
EX: SAGITAL
11ARTROLOGIA
3. ARTICULAÇÕES 
CARTILAGINOSAS
As articulações cartilaginosas apre-
sentam suas estruturas unidas por 
cartilagem hialina ou fibrocartilagem. 
A maioria das articulações cartilagi-
nosas são classificadas como anfiar-
troses, por permitirem um certo grau 
de movimento. São classificadas em 
dois tipos, de acordo com o tipo de 
cartilagem que elas apresentam:
SINCONDROSE: formada por carti-
lagem hialina.
São chamadas também de articula-
ções cartilagíneas primárias e permi-
tem, nos primeiros anos de vida, uma 
leve curvatura, se mantendo imóveis 
macroscopicamente. 
Em ossos longos, a epífise e a diáfi-
se são unidas por uma lâmina epifi-
sal. Conforme esses ossos crescem e 
se desenvolvem, ocorre a ossificação 
endocondral e a lâmina epifisal con-
verte-se em osso, levando à fusão da 
epífise com a diáfise.
Figura 7. Disco epifisal. 
Fonte: http://mol.icb.usp.br/index.php/7-25-tecido-os-
seo/
Figura 8. Sincondrose costal I. 
Fonte: https://www.anatomiaonline.com/articulacoes-
-costelas-esterno/
SÍNFISE: formada por fibrocartila-
gem.
Chamadas também de articulações 
cartilagíneas secundárias, são articu-
lações fortes e ligeiramente móveis. 
Elas conseguem resistir tanto à ten-
são, quanto à compressão, atuando 
como perfeitos amortecedores. São 
encontradas na pelve, na coluna e no 
gradil costal (especificamente no es-
terno – sínfise manúbrio esternal).
12ARTROLOGIA
Figura 9. Sínfise manúbrio-esternal. Fonte: https://www.anatomiaonline.com/articulacoes-costelas-esterno/
Os discos intervertebrais são uma das mais famosas sínfises do nosso corpo, eles 
localizam entre os corpos vertebrais e, quando herniados, causam a hérnia de dis-
co. Outra sínfise muito importante e conhecida é a sínfise púbica. Esta articulação 
une os ossos ilíacos direito e esquerdo.
Figura 10. Discos (sínfises) intervertebrais. 
Fonte: https://pt.slideshare.net/petersonxavier3/anatomia-coluna-vertebral-102771314
Articulação esternoclavicular, 
disco articular
Clavícula
Lig. costoclavicular
Cápsula articular
Cartilagem costal I: 
Sincondrose costal I
Manúbrio do esterno
Sínfise manubrioesternal
Lig. interclavicular
Lig. costoclavicular
Lig. esternoclavicular anterior
Lig. esternocostal radiado
Cartilagem costal II
13ARTROLOGIA
Figura 11. Sínfise púbica. Fonte: http://www.optimafi-
sioterapia.com.br/artigos/9-blog/58-pubalgia
4. ARTICULAÇÕES 
SAIBA MAIS!
A osteíte púbica, também conhecida como pubalgia, é uma lesão inflamatória na sínfise pú-
bica, que piora progressivamente com o esforço físico e melhora com o repouso e fisioterapia. 
A dor dessa patologia pode ser referida na região ao redor da sínfise púbica, no abdômen 
inferior e região da virilha. Ela tem se tornado cada vez mais comum no meio desportivo, prin-
cipalmente entre os jogadores de futebol e tenistas. A causa dessa lesão ainda não é com-
pletamente elucidada, mas acredita-se que existam desequilíbrios musculares, instabilidade 
pélvica e movimentos corporais compensatórios causados por gestos repetitivos durante o 
exercício físico.
14ARTROLOGIA
MAPA MENTAL - ARTICULAÇÕES CARTILAGINOSAS
UNE OS OSSOS 
POR CARTILAGEM
HIALINA
SINCONDROSE SÍNFISE
FIBROCARTILAGEM
ARTICULAÇÃO 
CARTILAGÍNEA 
PRIMÁRIA
ARTICULAÇÃO 
CARTILAGÍNEA 
SECUNDÁRIA
TEMPORÁRIAS
LÂMINA EPIFISAL
SINCONDROSE 
COSTAL I
PERMANENTES
IMÓVEIS 
MACROSCOPICAMENTE
SÍNFISE PÚBICA
DISCOS 
INTERVERTEBRAIS
MANÚBRIO- 
ESTERNAL
AMORTECEDORES 
NATURAIS
LIGEIRAMENTE 
MÓVEIS
FORTES
RESISTEM À 
COMPRESSÃO
RESISTEM À TENSÃO
15ARTROLOGIA
SINOVIAIS
As articulações sinoviais são com-
postas por uma cápsula articular, que 
é formada por uma camada fibrosa 
externa, revestida e transposta por 
uma membrana sinovial serosa. Essa 
cavidade articular é um espaço entre 
as superfícies ósseas que contém o 
líquido sinovial, líquido lubrificante, 
secretado pela membrana sinovial.
A cartilagem articular, situada no in-
terior da cápsula, cobre as faces ar-
ticulares dos ossos e as demais fa-
ces são revestidas pela membrana 
sinovial. O periósteo, membrana de 
tecido conjuntivo que reveste os os-
sos, funde-se com a camada fibrosa 
da cápsula articular na parte externa 
à articulação.
Representam o tipo mais comum de 
articulação e são classificadas como 
diartroses, por permitirem o livre mo-
vimento entre os ossos. Elas são ar-
ticulações de locomoção, estando 
presente nos membros inferiores e 
superiores do corpo.
As articulações sinoviais são geral-
mente reforçadas pelos ligamentos 
acessórios separados (extrínsecos) 
ou por um espessamento de parte da 
cápsula articular (intrínsecos).
Se analisarmos as articulações sino-
viais de acordo com o formato das 
faces articulares e/ou tipo de movi-
mento que elas permitem, teremos 6 
principais tipos de articulações finais:
Figura 12. Os seis tipos de articulações sinoviais. 
16ARTROLOGIA
Fonte: https://www.anatomiaonline.com/articulacoes-costelas-esterno/
Articulações planas
São as articulações sinoviais que per-
mitem o movimento de deslizamento 
no plano das faces articulares, geral-
mente são pequenas e numerosas. 
As superfícies dos ossos relaciona-
dos com essa articulação são planas 
ou quase planas e apresentam movi-
mento limitado pela cápsula articular 
firme.
Os principais exemplos são: articula-
ção intertarsal, intercarpal e acromio-
clavicular.
17ARTROLOGIA
Figura 13. Articulação acromioclavicular. Fonte: https://
marciorubin.com.br/ombro/luxacao-acromioclavicular/
Gínglimos
São articulações sinoviais que permi-
tem apenas movimentos no plano sa-
gital, ou seja, movimentos de flexão e 
extensão, sendo, por isso, conhecidos 
como articulações uniaxiais ou em 
dobradiça. Nesse tipo de articulação, 
os ossos são unidos lateralmente por 
ligamentos colaterais fortes, manten-
do a cápsula fina e frouxa nas partes 
anterior e posterior, onde existe o mo-
vimento.
Os principais exemplos são: articu-
lações interfalangeanas, articulação 
úmero-ulnar, entre outras.
Figura 14. A articulação do cotovelo. Fonte: https://ana-
tomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.5-Su-
perior7.jpg
Articulações selares
Apresentam esse nome porque as 
suas faces articulares opostas têm 
aspecto de sela (côncavas e conve-
xas). Esse tipo de articulação permite 
os quatro movimentos que ocorrem 
ao redor de dois eixos perpendicula-
res: abdução, adução, flexão e exten-
são. Por isso, são consideradas arti-
culações biaxiais, ou seja, permitem o 
movimento nos planos frontal e axial.
Os principais exemplos são: articula-
ção carpometacarpal e trapeziometa-
carpal.
18ARTROLOGIA
Figura 15. A articulação carpometacarpal. 
Fonte: https://anatomiaonline.com/wp-content/uplo-
ads/2015/09/4.5-Superior7.jpg
Articulações elipsoideas
As articulações elipsoideas também 
são biaxiais, porém elas têm uma pe-
culiaridade: os movimentos no plano 
sagital são mais livres do que no frontal.
Os principais exemplos são: articula-
ções metacarpofalangeanas e tem-
poromandibular.
Figura 16. A articulação metacarpofalangiana. 
Fonte: http://www.drleandrofinotti.com.br/artigo/dor-ar-ticular-nas-maos-artrite-ou-artrose/48
Articulações esferoideas:
As articulações esferoideas são as mais 
móveis do corpo, sendo conhecidas 
como multiaxiais, pois elas permitem os 
movimentos de extensão, flexão, adu-
ção, abdução, rotação medial e lateral.
Os principais exemplos são: articula-
ções do quadril e ombro.
Figura 17. A articulação do quadril. 
Fonte: https://www.anatomiaonline.com/articulacoes-membro-inferior/
19ARTROLOGIA
ARTICULAÇÕES TROCOIDEAS:
As articulações trocoideas também 
são uniaxiais, pois permitem apenas 
o movimento de rotação. Nessas ar-
ticulações, um processo arredondado 
do osso gira dentro de uma bainha ou 
Parte basilar do 
osso occipital
Tubérculo faríngeo
Membrana atlanto-occipital anterior
Cápsula da articulação atlanto-occipital 
Membrana atlanto-occipital posterior
Atlas (C1)
Cápsula da 
articulação atlanto-
axial lateral
Axis (C2)
Cápsula da 
articulação 
zigoapofisária
(lateral) de C3-4
Ligamento longitudinal anterior
Cápsula da 
articulação 
atlanto-axial 
lateral (aberta)
Crânio
Cápsula da 
articulação atlanto-
occipital 
Atlas 
(C1)
Cápsula da 
articulação 
atlanto-axial 
lateral
Axis (C2)
Ligamento amarelo
Artéria vertebral
Nervo suboccipital 
(ramo dorsal de C1)
anel e, por isso, são chamadas tam-
bém de articulação em pivô.
Principal exemplo: articulação atlan-
toaxial.
Figura 18. Articulação atlantoaxial. Fonte: https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-articular/diar-
troses/articular-coluna-vertebral/
20ARTROLOGIA
MAPA MENTAL DAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
PARTES POSTERIOR 
E ANTERIOR
G
ira
 a
o 
re
do
r d
e
Que contém
Produzido pela
MOVIMENTO SAGITAL
GINGLIMOS
UNIAXIAIS
CÁPSULA ARTICULAR FINA E FROUXA
EXEMPLOS
ÚMERO-ULNAR
INTERFALANGEANAS
ESFEROIDEAS
SELARES
REALIZAM CIRCUNDUÇÃO
ALTAMENTE MÓVEIS
MULTIAXIAIS
EXEMPLOS
QUADRIL
OMBRO
FACES ARTICULARES 
EM SELA
REALIZAM CIRCUNDUÇÃO
BIAXIAIS
EXEMPLOS
CARPOME-
TACARPAL
TRAPÉZIOME-
TACARPAL
ELIPSOIDEAS
PLANAS
EXEMPLOSINTERCARPAL
ACROMIO-
CLAVICULAR
CÁPSULA ARTICULAR 
FIRME
MOVIMENTOS DE 
DESLIZAMENTO
UNIAXIAIS
INTERTARSAL
EXEMPLOS
METACARPO-
FALANGEANAS
TEMPORO-
MANDIBULAR
REALIZAM CIRCUNDUÇÃO
MOVIMENTO 
SAGITAL>FRONTAL
BIAXIAIS
TROCOIDEAS
BAINHA OU ANEL
PROCESSO ARREDONDADO
UNIAXIAISEXEMPLOS
AXIS (VC II)
ATLAS (VC I)
SEPARADAS 
POR UMA 
CÁPSULA 
ARTICULAR
CAMADA FIBROSA 
EXTERNA
ESPAÇO CAPSULAR
REVESTIDA POR 
MEMBRANA SINOVIAL
LÍQUIDO 
SINOVIAL
21ARTROLOGIA
MAPA MENTAL – ARTROLOGIA
UNE OS OSSOS 
POR FIBRAS 
COLÁGENAS
UNE OS OSSOS 
POR CARTILAGEM
SEPARADAS 
PELA CÁPSULA 
ARTICULAR
UNIDAS PELO 
LÍQUIDO SINOVIAL
SUTURAS
SINDESMOSES
GONFOSES
SINCONDROSE
SÍNFISE
PLANAS
GINGLIMOS
SELARES
ELIPSOIDEAS
TROCOIDEAS
ESFEROIDEAS
FIBRAS DE 
INTERCONEXÃO CURTAS 
REALIZADAS POR LIGAMENTO
SEMELHANTES A PINO-SOQUETE
TEMPORÁRIAS
PERMANENTES
CARTILAGENS FORTES
MOVIMENTOS DE DESLIZAMENTO
MOV. DE FLEXÃO E EXTENSÃO
MOVIMENTOS EM DOIS PLANOS ≠
FLEXÃO, EXTENSÃO, ABDUÇÃO, 
ADUÇÃO E CIRCUNDUÇÃO
MOVIMENTO DE ROTAÇÃO
FLEXÃO, EXTENSÃO, ABDUÇÃO, 
ADUÇÃO E CIRCUNDUÇÃO
INTERTRAVAMENTO 
DAS MARGENS ÓSSEAS
MEMBRANA 
INTERÓSSEA
EX: DENTE E PROC. 
ALVEOLAR
OSSIFICAÇÃO DA 
CARTILAGEM
ENCONTRADAS NAS 10 
PRIM. COSTELAS
RESIST. TENSÃO E 
COMPRESSÃO
EX: ART. 
ACROMIOCLAVICULAR
EX: ART. DO COTOVELO
EX: ART. 
CARPOMETACARPAL
EX: ART. 
METACARPOFALANGEA
PROCESSO ÓSSEO 
ARREDONDADO
CAVIDADE LIGAMENTAR 
ÓSSEA
EX: ART. DO QUADRIL
EX: SUTURA SAGITAL
EX: ART. RÁDIO-ULNAR 
EX: PLACA EPIFISAL 
EM OSSOS LONGOS
EX: SÍNFISE PÚBICA
EX: ART. 
ATLANTOAXIAL
SI
N
A
RT
R
O
SE
A
N
FI
A
RT
R
O
SE
D
IA
RT
R
O
SE
CLASSIFICAÇÃO 
MORFOLÓGICA
MAIS UTILIZADA
QUANTIDADE DE 
MOVIMENTOS
ESTUDO DAS 
ARTICULAÇÕES 
HUMANAS
TECIDO QUE COMPÕE 
A ARTICULAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
Geralmente são
Geralmente são
FIBROSAS
CARTILAGINOSAS
Geralmente são
SINOVIAIS
22ARTROLOGIA
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS
Editora Guanabara Koogan Produção Digital: Geethik Ficha catalográfica M813a 7. ed.
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
Isabela de Souza Falchetti e Alexandre Figueiredo Zaboti (2004) PUBALGIA CRÔNICA: 
UMA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA. Disponível em: rquivado em 19 de abril de 2009, 
no Wayback Machine.
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