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ambiente universitário

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DEFINIÇÃO 
Oportunidades com o Ensino Superior. Formas de aprendizagem, estabelecimento de metas, conceitos de inclusão e desigualdade sob o viés social. Seu papel como profissional na sociedade. 
PROPÓSITO 
Compreender o funcionamento do ambiente universitário e como o autoconhecimento e a análise do contexto social podem impulsionar o sucesso acadêmico e profissional. 
 
OBJETIVOS 
Módulo 1 
• Reconhecer as características do Ensino Superior e a sua importância; 
Módulo 2 
• Listar métodos para administração do tempo e técnicas de estudos; 
 
 
 
Reconhecer as características do Ensino Superior e a sua importância 
 
 
INSTITUIÇÕES DE ENSINO 
São nas Instituições de Ensino Superior (IES) que funcionam os cursos de graduação e os de pós-graduação. As IES podem ser classificadas como Universidades, Centros 
Universitários ou Faculdades. Mas, quais as diferenças entre essas três denominações? Vejamos: 
 
FACULDADE 
Atua normalmente em uma área específica do saber, por exemplo, oferecendo apenas cursos de gestão, ou de saúde, ou voltados à educação etc. Uma Faculdade não possui autonomia para criar programas de ensino sem a autorização do MEC. 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO 
Possui cursos de graduação em variadas áreas e autonomia para criar cursos na sede da instituição. Geralmente, Instituições de Ensino que se classificam como Centros Universitários não preencheram todos os requisitos necessários para serem aceitas como Universidades e costumam ser de tamanho menor que elas. 
 
UNIVERSIDADE 
O status de Universidade garante que a IES tenha autonomia total para executar suas finalidades e criar seus cursos 
 
A Universidade deve possuir ao menos 4 programas de pósgraduação stricto sensu, sendo três mestrados e um doutorado. 
 
Resumindo: 
As diferenças entre Faculdade, Centro Universitário e Universidade não estão diretamente relacionadas com a qualidade dos cursos ofertados, mas sim com a autonomia e a complexidade institucional, como no quadro ao lado. 
 
 
 
 
Saiba mais 
Está prevista na legislação brasileira a possibilidade de outras instituições, públicas ou privadas, ministrarem a Educação Superior, como as faculdades, os centros universitários e os institutos superiores. 
 
Abaixo, apresentamos os tipos de cursos oferecidos pelas Instituições de Ensino: 
 
Cursos de Graduação 
 
	• 	Bacharelado 
Graduação que confere ao formado competências em determinado campo do saber para o exercício de alguma atividade profissional. 
	• 	Licenciatura 
Tipo de graduação que prepara o indivíduo para atuar como professor na Educação Básica dentro da área escolhida. Tanto a Licenciatura quanto o Bacharelado possuem uma base comum, por isso, normalmente, eles têm o mesmo peso. 
 
	• 	Tecnológico 
Já esse tipo de curso possui carga horária menor que o Bacharelado e a Licenciatura, e apresenta como principal característica a preparação em caráter prático, em um nicho mais específico que o Bacharelado, como Logística e Design Gráfico, por exemplo. 
 
Cursos de Pós-Graduação 
· Lato sensu 
Os cursos lato sensu também são chamados especialização, possuem caráter de aperfeiçoamento ou de atualização em uma determinada área de conhecimento, com objetivo de aprofundar o conhecimento ou qualificar o egresso para uma determinada função. Têm carga horária mínima de 360 horas. São inclusos nesta categoria também os cursos de tipo MBA e MFA. 
 
· Stricto sensu 
Os cursos stricto sensu são cursos voltados à formação científica e pesquisa acadêmica. Existem nos níveis: mestrado e doutorado. O mestrado dura entre dois e dois anos e meio, durante os quais o aluno desenvolve uma pesquisa e cursa as disciplinas relativas ao tema pesquisado. Já o doutorado, tem duração média de quatro anos, para o cumprimento das disciplinas, realização da pesquisa e para a elaboração de uma tese. 
 
 
ESPECIFICIDADES ACADÊMICAS 
Concepção de um curso superior 
 
As diretrizes do Ministério da Educação determinam os componentes curriculares obrigatórios (disciplinas) e os tempos mínimo e máximo para integralização de cada curso de graduação. Além das disciplinas, alguns cursos têm definidas a obrigatoriedade de carga horária mínima de atividades acadêmicas complementares, de estágio curricular ou trabalho de conclusão de curso, por exemplo. 
 
De forma geral, o processo de aprovação de um curso culmina na utilização de uma matriz curricular que serve ao aluno como uma espécie de guia, contendo todas essas informações. 
 
A seguir, veremos um pouco mais sobre esse processo de forma prática: 
 
1. O Núcleo Docente Estruturante do curso analisa as determinações do MEC e estabelece o Projeto Pedagógico do Curso, e junto com ele, a matriz curricular. 
2. Os professores das disciplinas também fazem parte do processo, auxiliando na especificação das ementas, carga horária, conteúdo programático, dentre outros, das disciplinas que compõem a matriz curricular. 
3. Os alunos, ao escolherem o curso e realizarem a matrícula, entram em contato com a matriz curricular, verificando quais disciplinas compõem cada período letivo, sua carga horária, créditos etc. 
 
Espaços comuns 
O mundo acadêmico vai muito além de uma cadeira e uma mesa, e você precisa conhecê-lo bem, aproveitando todas as oportunidades que ele oferece. Para começar, vamos apresentar os espaços oferecidos pela IES que você deverá utilizar com frequência durante sua jornada acadêmica: 
 
SALAS DE AULA 
Onde acontecem as aulas (geralmente teóricas), que contam com a presença física do professor e dos estudantes. Normalmente a aula teórica utiliza métodos de ensino baseados em exposições feitas pelo professor. 
 
LABORATÓRIOS 
Ambientes específicos voltados para aulas práticas de alguns cursos (podendo, por exemplo, ser um laboratório de fotografia, de química, informática etc.). A aula prática utiliza métodos de ensino baseados na aplicação do conhecimento, com simulações, experiências, atividades individuais ou coletivas realizadas pelo estudante. 
 
LABORATÓRIOS 
Ambientes específicos voltados para aulas práticas de alguns cursos (podendo, por exemplo, ser um laboratório de fotografia, de química, informática etc.). A aula prática utiliza métodos de ensino baseados na aplicação do conhecimento, com simulações, experiências, atividades individuais ou coletivas realizadas pelo estudante. 
 
BIBLIOTECA 
A biblioteca é um espaço de apoio ao aluno. Além de suas funções principais, oferece, de forma sistemática, oficinas que habilitam o estudante a pesquisar na Internet e cursos sobre as normas técnicas a serem seguidas na formulação de trabalhos escritos. Geralmente, ao falarmos de biblioteca estamos nos referindo à biblioteca presencial, mas em muitas universidades já existe a biblioteca virtual. 
 
 
Recomendação 
A unidade em que você estuda possui várias instalações, explore-as. 
 
Atividades curriculares 
A exigência de Atividades Curriculares deve variar de acordo com as características do curso que você escolheu. Além das atividades exigidas em aula, vejamos as mais comuns: 
 
· Atividades Estruturadas 
São atividades pertinentes que integram a carga horária de algumas disciplinas. Devem ser desenvolvidas e propostas pelos professores e executadas pelos alunos, de forma individual ou coletiva, dependendo da atividade. 
 
· Atividades Acadêmicas Complementares (AAC) 
Para se formar, o aluno deve ter uma carga horária mínima de horas de atividades acadêmicas complementares de acordo com o exigido na sua matriz curricular. São componentes curriculares obrigatórios nos cursos de bacharelado e licenciatura e têm por objetivo enriquecer e complementar o perfil do formando. Essas atividades podem ocorrer fora do ambiente acadêmico e incluem a prática de estudos, pesquisas, atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade etc. Elas privilegiam a formação social e profissional, fortalecendo as relações dos acadêmicos com o mercado do trabalho. 
 
· Estágio Curricular Supervisionado 
O estágio é uma atividade acadêmica obrigatória na maioria dos cursos de nível superior (especialmentepara os cursos de licenciatura). Trata-se da articulação entre a teoria e a prática, essencial para a formação profissional. A carga horária mínima do estágio varia conforme o curso. Consulte a estrutura curricular do seu curso para mais informações. 
· Extensão 
As atividades de extensão, por sua vez, consistem primordialmente em propiciar à comunidade o estabelecimento de uma relação de reciprocidade com a instituição de ensino, integrando estudantes, professores e comunidade em projetos consistentes e de relevância social, geralmente valendo algumas horas AAC. 
 
· Iniciação Científica e Pesquisa 
A iniciação científica e a pesquisa incentivam a investigação, com vistas ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e à criação e difusão de cultura. As atividades de pesquisa desenvolvem o entendimento do ser humano e da sociedade. Como estudante, você será estimulado a conhecer os métodos científicos e a aprendizagem de técnicas de pesquisa, bem como o desenvolvimento da mentalidade crítica e investigativa. 
 
	• 	Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
É um componente curricular presente ao final dos bacharelados e das licenciaturas, como forma de efetuar uma avaliação final dos graduandos, que contempla a diversidade dos aspectos de sua formação. O TCC pode ser uma monografia, um artigo científico, um projeto, dependendo do Projeto Pedagógico de cada curso. Consulte a matriz curricular do seu curso para saber se o TCC é obrigatório. 
 
 
Atividades curriculares 
Os procedimentos de avaliação seguem normas que podem ser diferenciadas tanto de acordo com a IES quanto para a modalidade da disciplina. O aluno deve ser avaliado pelo seu desempenho nas avaliações, sendo a cada uma delas atribuído uma nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez). Em relação à prova em si, os instrumentos para avaliação da aprendizagem podem ser construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. 
 
Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou superior a uma média, que costuma ser gerada a partir de todas as notas dessa disciplina em particular. 
 
 
 
É importante que você procure saber qual a média da sua 
Instituição de Ensino e que pergunte para cada professor sobre a forma de avaliação. 
 
 
ESTABELECENDO CONTATOS 
Vestibular concluído, aprovação no curso, matrícula feita. 
 
E agora? 
A partir desse momento, você conviverá presencial ou virtualmente com diversos membros dessa comunidade. Trata-se de um novo grupo de parceiros que estabelecerá com você uma rede de futuros contatos pessoais e profissionais. Conheça, a seguir, seus principais interlocutores: 
 
Lembre-se: seu comportamento, sua personalidade e sua imagem serão lembrados por essas pessoas. 
 
 
 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
 
1. O ministério da Educação é o responsável por estabelecer as diretrizes de funcionamento do Ensino Superior no Brasil. Ele determina os seguintes fatores, exceto: 
 
a) Carga horária mínima para integralização do curso. 
b) Criação de um Núcleo Docente Estruturante. 
c) Regras de funcionamento do TCC. 
d) Obrigatoriedade da criação um Projeto Pedagógico de Curso. 
 
Comentário 
A alternativa C está correta. O MEC pode até estabelecer por meio da DCN se um curso terá ou não Trabalho de Conclusão de Curso, mas a regra de funcionamento deve ser decidida no âmbito da instituição e por parte de seu corpo docente. 
 1. Nas Universidades funcionam os cursos de graduação e os de pós-graduação que apesar de possuírem certa autonomia, estão sujeitas a Constituição do país.
Sobre estas afirmativas assinale a alternativa correta.
a) As duas afirmativas estão corretas, mas a segunda não complementa a primeira.
b) As duas afirmativas estão corretas e a segunda complementa a primeira.
c) As duas afirmativas estão incorretas
d) Apenas a primeira afirmativa está correta.
e) Apenas a segunda afirmativa está correta.
Comentário
Parabéns! A alternativa B está correta.
A autonomia universitária é uma das mais importantes discussões desde a formação destas instituições no Brasil. Atualmente, estas possuem formas distintas de se organizar, mas devem se submeter a legislação vigente.
2. Assinale a alternativa que não corresponde a um tipo de Instituição de Ensino Superior: 
 
a) Faculdade. 
b) Centro Universitário. 
c) Universidade. 
d) Tecnólogo. 
 
Comentário 
A alternativa D está correta. A faculdade é a estrutura mais simples do Ensino Superior. Centro universitário e universidade são as duas escalas mais altas, possuem mais autonomia para suas decisões. Logo, as três são tipos de IES. A alternativa “Tecnólogo” não é um tipo de Instituição, mas um tipo de curso do Ensino Superior. 
Parte superior do formulário
2. “O ensino de pós-graduação tem evoluído de maneira muito acentuada a partir da premissa que traz consequências práticas em termos de benefícios aos participantes e às empresas. A grande busca tem se concentrado nos Master of Business Administration, criação norte-americana do início do século passado, que se expandiu para praticamente todas as partes do mundo. O estudo dos impactos dos cursos tem sido feito nos ambientes profissional e acadêmico. Abordando a evolução dos salários pré e pós MBA, o alcance de novos níveis na carreira e até mesmo a postura e aquisição de competências, os estudos buscam detectar os fatores que determinam o sucesso dos egressos dos cursos.” FREZATTI, Fábio e KASSAI, Sílvia. Estudo do impacto de um curso MBA em controladoria na evolução de seus egressos. Revista Contabilidade & Finanças, v. 14, n. spe, p. 54–65, 2003.
a) São cursos de especialização que se enquadram na categoria lato sensu e tem como função aperfeiçoamento ou atualização do egresso.
b) São cursos oferecidos durante a Graduação.
c) São disciplinas extras, ofertadas de forma avulsa, durante a graduação com o papel de especializar o aluno em uma área de conhecimento.
d) Pode ser ofertado apenas em áreas das Ciências Exatas .
e) Não pode ser cursado por alunos recém formados.
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Responder
Comentário
Parabéns! A alternativa A está correta.
O MBA é um curso de aperfeiçoamento ou especialização que pode ser cursado em qualquer momento pelo egresso, após sua formatura. Como especialização, ele é uma complementação ao que foi aprendido na Graduação e capacita o egresso para uma área específica de conhecimento.
 
 
 
 
 
Listar métodos para administração do tempo e técnicas de estudos 
 
ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO 
Dedicação, vontade de crescer e superação de dificuldades são fundamentais em qualquer área de atuação. Chegou a hora de entender mais sobre como estudar de forma organizada, o assunto principal deste módulo. Iniciaremos com algumas reflexões: 
 
 
 
Imagine a situação a seguir: 
1. Quando estamos no trânsito e o sinal vermelho nos impede de prosseguir, nossa perce pção de tempo se dá de duas formas: se estamos com pressa, o sinal demora; se não t emos urgência, sequer percebemos que ele mudou para verde. 
2. Uma constatação é: nunca teremos tempo para fazer tudo o que precisamos e desejamos. 
3. Durante toda nossa vida, o tempo esteve e está presente, indicando horários a cumprir e decisões a tomar, mas nem sempre sabemos lidar com isso. 
4. Saber administrar o tempo é identificar, dentre as várias coisas que precisam ser feitas, o que é prioritário para você. 
5. Teoricamente é uma tarefa simples, mas não é. Estabelecer prioridades é uma necessidade. 
 
Sendo assim, ele pode ser visto como um projeto. Administrar o tempo ajuda a organizar sua rotina, aumentando sua produtividade. Como todas as ações possuem início, meio e fim, seu curso superior não é diferente. 
 
A necessidade de organizar o tempo se tornou premissa básica nos dias atuais. Ser desorganizado pode trazer prejuízos emocionais, profissionais e até financeiros. Administrar o tempo é saber o que é prioritário dentre as várias atividades da sua rotina. Estabelecer prioridades não é tão simples quanto parece e cumpri-lasé mais desafiador ainda. Por isso, precisamos ter em mente o quão importante é essa organização para a nossa vida. 
 
Recomendação 
É de extrema importância que você tenha uma agenda pessoal como ferramenta. Atualmente temos várias alternativas, seja de agenda física, tradicional, ou de aplicativos que cumprem esse papel. O fundamental, seja no trabalho ou nos estudos, é que você escolha uma boa agenda, onde você possa marcar todos os compromissos. Você poderá consultá-la sempre ou, no caso do aplicativo, configurá-la para enviar notificações de compromissos com minutos, horas ou dias de antecedência. 
Podemos resumir os passos para uma administração do tempo bem-sucedida da seguinte forma: 
 
 
Confira, a seguir, orientações para que você execute cada uma dessas etapas de acordo com suas prioridades. 
 
 
1 - Estabelecer Prioridades 
Saber definir prioridades e gerenciar tarefas traz impactos significativos para a organização das demandas a serem cumpridas e para a tomada de decisões. Além disso, estabelecer prioridades ajuda a trazer mais equilíbrio também para o campo pessoal. Você pode definir quais compromissos precisam da sua atenção em determinado momento e, assim, evitar sensações de esgotamento ou de culpa por achar que deveria estar em outro local. 
 
1. Listar atividades 
Liste todas as suas atividades para que você enxergue com mais clareza tudo o que tem para fazer diariamente. 
 
2. Estabeleça ordem de prioridade 
A partir da lista, estabeleça sua ordem de prioridades, respeitando a importância e a relevância de cada atividade, seus valores, impactos e prazos. 
 
 
 
 
2 - Planejar Rotina 
Você deve organizar o seu dia de acordo com a relação atividades/tempo, sempre utilizando a lista de prioridades como referência. 
 
Para que a lista seja fiel à realidade e factível de ser cumprida, é fundamental que você se conheça a fundo, isto é, que identifique sua capacidade produtiva, seu tempo de concentração, sua necessidade de sono etc. Dessa forma, você vai encontrar seu melhor momento para fazer cada atividade. 
Nossos corpos têm relógios embutidos que determinam os melhores momentos para comer, dormir, fazer exercícios e trabalhar. Talvez você não tenha a flexibilidade de fazer tudo no tempo certo para si, mas tente ouvir seu relógio interno o máximo possível. 
 
Recomendação 
Se você é daquelas pessoas cujos trabalhos criativos são melhor produzidos à noite, tente evitar afazeres criativos durante o dia e agende mais tarefas administrativas e analíticas para a manhã. Se você acha que exercitar-se é melhor no meio do dia, tente fazer isso durante seu intervalo para o almoço ou faça uma pausa no trabalho à tarde e retorne no início da noite. 
 
 
3 - Estipular Metas 
Uma vez feito o planejamento da sua rotina, é preciso que ele seja cumprido. Assim, uma boa dica é estabelecer metas. Você sabe o que é uma meta? Em termos conceituais, podemos dizer que a meta é um ponto aonde se quer chegar. 
Vamos destacar quatro possíveis metas relacionadas à sua formação superior: 
 
 
 
 
4 - Elaborar Plano de Ação 
Usando a meta acadêmica como exemplo, o próximo passo é estabelecer um Plano de Ação: 
 
1. Primeiro movimento: 
Aqui, vamos determinar as ações do semestre. Neste caso, levantamos três passos: obter presença no máximo de aulas possível, estudar cada disciplina duas horas a mais por semana e obter aprovação nas avaliações. 
 
2. Organizar as ações: 
Percebemos que as duas primeiras ações definirão o cumprimento da terceira, então focaremos nas duas primeiras até o resultado das avaliações. A organização delas pode ser feita em uma tabela. 
 
3. Monitorar as ações: 
Na tabela, criaremos colunas referentes aos meses para cada ação. O 
acompanhamento deve ser feito por ela, lembrando que você precisa saber a média e o limite de faltas para se guiar. 
 
4. Apurar dos resultados: 
Semanas antes de executar as avaliações, você pode checar essa tabela para saber se tem chances de ser aprovado. Ao final de todas as avaliações, insira suas notas no plano. 
 
5. Atingir meta: 
“Concluir o curso superior no prazo de formação estipulado”. 
 
 
 
Recomendação 
Nesse plano, selecionamos três ações relacionadas à meta, mas você poderá ter outras. Procure aprimorar essa organização incluindo uma coluna de comentários/observações, por exemplo, ou uma coluna de prazo para cumprimento, e outras que achar necessário. No semestre seguinte, repita a operação. 
 
TÉCNICAS DE ESTUDO 
As técnicas de estudo são procedimentos facilitadores em âmbito acadêmico. Temos que pensar em como melhorar os três pontos abaixo: 
 
 
 
Com a aplicação de técnicas de estudo, você pode melhorar o seu ofício ou rendimento acadêmico. 
 
 
Você deve estar se perguntando: existe alguma técnica de estudo que me ajude a estudar ou a trabalhar de uma maneira mais efetiva? Sim, existe e selecionamos algumas técnicas: 
 
· FICHAMENTO 
A primeira técnica de estudo serve para trabalhar concentração e memória. É o fichamento ou resumo. Uma coisa muito importante ao ler é que você tenha uma caneta ou um <em>tablet</em> para anotar as informações mais importantes do texto. Isso ajuda você a reter essa informação, melhorando sua atenção e sua memória. Então, todas as vezes que estiver lendo um texto, você pode e deve escrever no papel frases ou palavras-chaves que sejam importantes. 
 
Se você for fazendo isso ao longo de todo o texto, ao terminar de lê-lo, você verá que o seu fichamento está pronto. A partir disso, o que você pode fazer é deixar as anotações ali naquele papel ou transcrever as palavras para o seu Word, ou para uma agenda (física, eletrônica), porque você já terá os pensamentos básicos principais todas as vezes que quiser usar aquele texto. Então, o fichamento ou o resumo podem ser feitos dessa maneira de forma prática. 
 
 
 
 
 
 
 
· MAPA MENTAL 
A segunda atividade ou técnica que você pode fazer para melhorar sua memória e sua atenção é o mapa mental É muito parecido com o fichamento, mas você coloca esse texto (ou atividade, filme, livro etc.) em palavras, em temas, então destaca o tema daquele texto que você está lendo. 
A partir daquele tema, você vai encontrar no texto quais são as palavras que são relacionadas àquele tema e que são importantes. O mapa mental é formado por temas que vão se conectando por linhas para formar diagramas. Isso é uma técnica mnemônica, ou seja, uma técnica que faz você lembrar o que fez, o que leu, de forma bastante rápida e eficiente. 
 
· TABELA 
Outra técnica que também pode ser utilizada é a construção de tabelas. Algumas pessoas preferem utilizar a tabela para resgatar o texto ou o trabalho que está fazendo de maneira rápida, então basta construir uma tabela com as colunas que achar necessárias e aí se colocam os temas, as palavras-chaves ou os assuntos pertinentes e importantes daquele texto. É uma ótima forma de resumir. 
 
· AUTOEXPLICAÇÃO 
Por fim, falaremos da autoexplicação. Algumas pessoas têm dificuldades de ler em voz baixa, dizem assim: “quando eu leio baixo, não entendo que eu li”, então é preciso ler alto. Essas pessoas vão se dar muito bem com a técnica da autoexplicação, ou seja, elas leem o texto e explicam para si próprias e, durante essa explicação, as dúvidas vão surgir e a própria pessoa vai explicá-las. 
 
· GRAVAÇÃO EM ÁUDIO 
Uma técnica que pode ser aliada a essas outras é a gravação em áudio. Quem, nos dias atuais, não tem um celular na mão? Com o recurso de gravação de voz você pode gravar um texto que está estudando ou uma matéria que esteja escrevendo. Depois, você poderá ouvir o áudio gerado em qualquer lugar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE APRENDIZADO 
Vamos conhecer, então, quais são as categorias de aprendizagem e ver como elas se diferenciam no processo de educação, pois cada perfil de estudante possui maneiras mais adequadas de compreender um conteúdo. Em seguida, você poderá descobrir qual dos perfis mais se assemelha às suas características. 
 
 
 
 
INTERNET COMO ALIADA 
A Internet revolucionou a comunicação, trazendo uma grande diversidade de conteúdose interatividade. Os ambientes virtuais de aprendizagem, adotados pela maior parte das Instituições de Ensino, costumam ter características similares, como fóruns de discussão, por exemplo. 
 
Os recursos online de interação em rede permitem compartilhar ideias, imagens, vídeos, textos, músicas e estimulam a criação coletiva, colaborativa. 
 
 
 
Não copie e cole sem citar fonte, muito menos use textos da intemet em trabalhos acadêmicos como se fossem de sua autoria. Isso é uma questão de ética na rede! 
 
 
 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
 
3. O conteúdo desse módulo busca traçar um perfil proativo para que você tenha um referencial de comportamento que facilite o entrosamento com as matérias. Selecione as características desse perfil: 
 
a) Gostar de desafios, demonstrar pouca dedicação e ter atitude passiva. 
b) Ser organizado, demonstrar pouca dedicação e ter uma atitude ativa. 
c) Ser interessado, organizado e gostar de desafios. 
d) Demonstrar pouca dedicação, ter atitude passiva, mas gostar de desafios. 
 
Comentário 
A alternativa C está correta. É fácil saber quais são os comportamentos que vão proporcionar maiores chances de se obter êxito na vida acadêmica. E o mesmo vale para a vida profissional. 
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1. “Na nossa sociedade ocidental - com uma comunicação globalizada e crescente avanços tecnológicos - as pessoas dedicam um maior número de horas de atividade no dia, tentando ser cada vez mais produtivas e eficientes. O tempo é visto nessa sociedade como uma comodidade ou um recurso valioso a ser preenchido com atividades produtivas. Assim como outros recursos, tempo pode ser negociável, vendido, gasto, economizado ou desperdiçado, além de poder ser bem ou mal administrado.” LEITE, UMBELINA DO REGO; TAMAYO, Álvaro ; GÜNTHER, Hartmut. Organização do uso do tempo e valores de universitários. Avaliação Psicológica, v. 2, n. 1, p. 57–66, 2021.
Sobre a questão da organização do tempo, é correto afirmar:
a) Há tantas possibilidades de aplicativos e ferramentas para auxiliar a organização do tempo que isto deixou de ser uma preocupação no mundo atual.
b) Estudar, em um mundo que privilegia o mercado de trabalho, é algo secundário e por isso deve ser feito apenas no tempo que “sobra”.
c) Organizar o tempo, usando ferramentas digitais ou analógicas, é uma premissa fundamental para o sucesso acadêmico e profissional.
d) Organizar o tempo de forma correta é indispensável, entendendo que existe apenas uma maneira certa de ser organizar, que deve seguir padrões específicos.
e) Estabelecer prioridades atrapalha a organização do tempo pois faz o indivíduo focar em apenas alguns aspectos por vez.
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Comentário
Parabéns! A alternativa D está correta.
A despeito dos inúmeros instrumentos que auxiliam a organização do tempo, sejam eles digitais ou analógicos, estabelecer prioridades e trabalhar com as necessidades pessoais e a organização da vida diária é fundamental para o sucesso nos estudos e na vida profissional.
 
 
4. Qual o tipo de inteligência que contempla as características: aprender ao fazer ou resolver os problemas na prática e não conseguir ficar parado por muito tempo? 
 
a) Inteligência visual. 
b) Inteligência cinestésica. 
c) Inteligência auditiva. 
d) Inteligência espacial. 
 
Comentário 
A alternativa B está correta. As pessoas que possuem a inteligência cinestésica (ou corporalcinestésica) mais acentuada precisam praticar o conteúdo e não apenas ouvir as teorias. 
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2. Analise as afirmativas abaixo:
I. O objetivo de um fichamento é aprimorar técnicas de concentração e memória.
II. O Mapa mental possui uma estrutura rígida e está focado no destaque de parágrafos que o leitor ache importante ao longo do estudo.
III. As tabelas, quando usadas como técnica de estudo, devem ser fixas pois há um limite para o número de colunas e linhas que podem ser usadas seguindo o padrão acadêmico.
Estão corretas as alternativas:
a) I Apenas
b) II Apenas
c) III Apenas
d) I e II
e) II e III
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Responder
Comentário
Parabéns! A alternativa A está correta.
O mapa mental é uma técnica de trabalho mais livre pois permite organizar o texto lido em temas que vão sendo alimentados ao longo da leitura. No caso das tabelas, seu número de linhas e colunas não segue um padrão, podendo ser adaptado à natureza de cada estudo.
 
EXCLUSÃO
No Brasil, a desigualdade social é econômica, cultural e política, além de étnica. Esse processo deve ser entendido como exclusão, isto é, uma impossibilidade de poder partilhar, o que leva à vivência da privação, da recusa, do abandono e da expulsão, inclusive com violência, de um conjunto significativo da população. A exclusão é uma situação de privação coletiva e inclui pobreza, discriminação, subalternidade, não equidade, não acessibilidade, não representação pública
Não se trata de um processo individual, embora atinja pessoas, mas de uma lógica que está presente nas várias formas de relações econômicas, sociais, culturais e políticas da sociedade brasileira.
Saiba mais
O tema da desigualdade e inclusão social no Brasil é muito importante, uma vez que segundo recentes dados do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH—2018), revelado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o país ocupa o 79º lugar entre 189 nações no ranking de IDH pelo terceiro ano seguido, que leva em conta indicadores de educação, renda e saúde, de acordo com o relatório de desenvolvimento humano.
Casa de taipa no interior do Brasil.
É, portanto, um processo múltiplo que se explica por várias situações de privação material e/ou relacionadas à escassez de autonomia, de desenvolvimento humano, de qualidade de vida. Desse modo, a exclusão não está restrita ao acesso de bens e serviços, mas também à segurança, à justiça, à cidadania.
Resumindo:
Trata-se de uma condição inerente ao capitalismo contemporâneo, ou seja, a exclusão social foi impulsionada pelas estruturas desse sistema econômico e político e intensificadas com a globalização do capitalismo neoliberal, a partir do final do século XX. Assim, as pessoas que possuem essa condição social sofrem diversos preconceitos. Elas são marginalizadas pela sociedade e impedidas de exercer livremente seus direitos de cidadãos.
Os grupos dos excluídos são denominados minorias, correspondem a grupos sociais ou mesmo nações que lutam na defesa de seus ideais.
A situação em comum dessas minorias é a situação de exclusão e/ou discriminação, que provoca o surgimento de movimentos sociais à procura de conquistar a dignidade e o respeito, por meio de ações políticas.
Importante
Os excluídos não são apenas aqueles que se encontram em situação de carência material, mas também os que não são reconhecidos como sujeitos, que são estigmatizados, considerados nefastos ou perigosos à sociedade. Como, por exemplo: a impossibilidade dos homossexuais constituírem uniões estáveis e terem direito à herança de seus companheiros ou companheiras.
Dentro do contexto da exclusão social, existem diferentes graus e formas de exclusão que, segundo Sposati (2006), se apresentam como:
Exclusão
estrutural
Exclusão
absoluta
Exclusão
relativa
Exclusão da possibilidade de diferenciação
Exclusão da
representação
Exclusão
integrativa
Clique aqui para ler sobre cada tipo de exclusão.
Exclusão estrutural
Resultado do processo seletivo do mercado, que não garante emprego a todos, gerando contínua desigualdade.
Exclusão absoluta
Originada da condição de pobreza absoluta de um crescente segmento social.
Exclusão relativa
Sentida por aqueles que possuem os níveis mais baixos de acesso e apropriação da riqueza social e das oportunidades historicamente acessíveis do ser humano.
Exclusão da possibilidade de diferenciação
Resultado do grau de normalização e enquadramento que as regras de convívio estabelecem entre os grupos de uma sociedade, não efetivando os direitos das minorias. No caso, o padrão de intolerância inclui, ou não, as heterogeneidades de gênero,etnia, religião, orientação sexual, necessidades especiais etc.
Exclusão da representação
Grau pelo qual a democracia de uma sociedade possibilita tornar presentes e públicas as necessidades, interesses e opiniões dos vários segmentos, especialmente na relação Estado-Sociedade.
Exclusão integrativa
A exclusão é perversamente a maneira de um segmento da população permanecer precariamente presente na lógica da acumulação.
INCLUSÃO
A inclusão é um termo amplo, utilizado em diferentes contextos, em referência a questões sociais variadas. Entretanto, de modo geral, corresponde à inserção social de pessoas que experimentam algum tipo de exclusão, seja da escola, do mercado de trabalho e/ou de qualquer outro espaço social, devido à sua condição socioeconômica, de gênero, orientação sexual, raça, não domínio de tecnologia ou por possuir algum tipo de deficiência. A inclusão social é a busca da afirmação de direitos que há muito tempo foram negados e a valorização da diversidade.
Portanto, a exclusão e a inclusão social são necessariamente interdependentes.
Alguém é excluído de uma situação de inclusão específica. A sociedade que exclui é a mesma que inclui e integra, e esta transmutação é a condição de uma ordem desigual.
Todos estamos de algum modo inseridos, mas nem sempre decente e dignamente. A ideia da inclusão se fundamenta em uma filosofia que reconhece e aceita a diversidade na vida em sociedade. Isto significa a garantia do acesso de todos a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada indivíduo e/ou grupo social.
A inclusão social é uma questão qualitativa e pressupõe, segundo Sposati (2006), os seguintes quesitos:
Autonomia
Qualidade de vida
Desenvolvimento humano
Equidade
Cidadania
Democracia
Felicidade
Clique aqui para ler sobre cada quesito.
Autonomia
É entendida como a capacidade e a possibilidade do cidadão em suprir suas necessidades vitais, especiais, culturais, políticas e sociais, sob as condições de respeito às ideias individuais e coletivas. Estas supõem uma relação com o mercado e com o Estado, ambos responsáveis por assegurar as necessidades de exercício de liberdade, com reconhecimento da sua dignidade e a possibilidade de representar pública e partidariamente os seus interesses, sem ser impedido por ações de violação dos direitos humanos e políticos ou pelo cerceamento à sua expressão.
Qualidade de vida
A qualidade e a democratização dos acessos às condições de preservação do homem, da natureza e do meio ambiente. Qualidade de vida é a possibilidade de melhor redistribuição, e usufruto, da riqueza social e tecnológica aos cidadãos de uma comunidade; a garantia de um ambiente de desenvolvimento ecológico e participativo de respeito ao homem e à natureza, com o menor grau de degradação e precariedade.
Desenvolvimento humano
É a possibilidade de todos os cidadãos de uma sociedade melhor desenvolverem seu potencial com o menor grau possível de privação e de sofrimento; a possibilidade da sociedade poder usufruir coletivamente do mais alto grau de capacidade humana. O estudo do desenvolvimento humano tem sido realizado pela ONU/PNUD, por meio do Indicador de Desenvolvimento Humano (IDH).
Equidade
É o reconhecimento e a efetivação, com igualdade, dos direitos da população, sem restringir o acesso a eles nem estigmatizar as diferenças que conformam os diversos segmentos que a compõem. Assim, equidade é entendida como possibilidade das diferenças serem manifestadas e respeitadas, sem discriminação; condição que favoreça o combate das práticas de subordinação ou de preconceito em relação às diferenças de gênero, políticas, étnicas, religiosas, culturais, de minorias etc.
Cidadania
É aqui considerada como o reconhecimento de acesso a um conjunto de condições básicas para que a identidade de morador de um lugar se construa pela dignidade, solidariedade e não só pela propriedade. Esta dignidade supõe não só o usufruto de um padrão básico de vida como a condição de presença, interferência e decisão na esfera pública da vida coletiva.
Democracia
A possibilidade do exercício democrático é componente de inclusão local na medida em que esta supõe cidadania e não acesso a renda e serviços, o que coloca as pessoas no patamar da sobrevida sem alcançar a condição de sujeitos cidadãos.
Felicidade
Para atingi-la supõe-se muito mais do que a posse, o acesso a condições objetivas de vida. Ela traz à cena a subjetividade e, nela, o desejo, a alegria entre um conjunto de sentimento em busca da plenitude humana. Vale dizer, uma situação que permita que o potencial das capacidades humanas sem restrições a povos ou pessoas possa se expandir. “De cada um conforme a sua capacidade, e a cada um conforme sua necessidade” (Marx).
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POLÍTICAS PÚBLICAS
A Constituição Federal do Brasil assume como fundamental, entre outros, o princípio da igualdade, quando reza no seu artigo 5º que:
“[...] todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros, residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.”
Para que a igualdade seja real, entretanto, ela há de ser relativa (dar tratamento igual aos iguais e desigual aos desiguais).
O QUE ISSO SIGNIFICA?
Que as pessoas são diferentes, têm necessidades diversas e o cumprimento da lei exige que a elas sejam garantidas as condições apropriadas de atendimento às peculiaridades individuais, de forma que todos possam usufruir das oportunidades existentes. Tratar desigualmente não se refere à instituição de privilégios, e sim, à disponibilização das condições exigidas pelas peculiaridades individuais na garantia da igualdade real.
O principal valor que permeia, portanto, a ideias da inclusão é o configurado no princípio da igualdade, pilar fundamental de uma sociedade democrática e justa: a diversidade requer a peculiaridade de tratamento, para que não se transforme em desigualdade social. Este princípio da igualdade permite à lei tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais.
O princípio postula que as desigualdades de fato decorram das diferenças das aptidões pessoais, dando tratamento diferenciado às pessoas diferenciadas.
Desse modo, a configuração social do Estado brasileiro estabelecida pela Constituição de 1988 traz um conjunto de tarefas que visam superar as diferenças sociais e, em especial, a exclusão. É através das políticas públicas que a promessa constitucional da inclusão social será realizada pelo Estado e pela sociedade.
Quem regula?
A gestão da política social está ancorada na parceria entre o Estado, a sociedade civil, organizada ou não, e a iniciativa privada.
As políticas públicas compreendidas como as opções que o governo toma, em instância federal, estadual ou municipal, para cumprir os objetivos estatais, exigem a participação dos interessados, isto é, todos os cidadãos, segundo o ideal republicano.
Por que participar?
Participar de maneira efetiva da tomada das decisões políticas do Estado, tanto nos momentos cruciais como na realização cotidiana das tarefas estatais, promove um sentimento de pertencimento, e de corresponsabilidade no cidadão na sua realidade social.
Como é a participação das empresas privadas nesse processo?
As empresas privadas têm sido também fortes parceiras nos programas de inclusão social uma vez que as incorporam à agenda de Responsabilidade Social Corporativa, que é uma forma de conduzir os negócios e que torna a empresa parceira e corresponsável pelo desenvolvimento social.
Saiba mais
As políticas públicas de inclusão social podem ser divididas em ações afirmativas e programas sociais.
POLÍTICAS PÚBLICAS
A Constituição Federal do Brasil assume como fundamental, entre outros, o princípio da igualdade, quando reza no seu artigo 5º que:
“[...] todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros, residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.”Para que a igualdade seja real, entretanto, ela há de ser relativa (dar tratamento igual aos iguais e desigual aos desiguais).
O QUE ISSO SIGNIFICA?
Que as pessoas são diferentes, têm necessidades diversas e o cumprimento da lei exige que a elas sejam garantidas as condições apropriadas de atendimento às peculiaridades individuais, de forma que todos possam usufruir das oportunidades existentes. Tratar desigualmente não se refere à instituição de privilégios, e sim, à disponibilização das condições exigidas pelas peculiaridades individuais na garantia da igualdade real.
O principal valor que permeia, portanto, a ideias da inclusão é o configurado no princípio da igualdade, pilar fundamental de uma sociedade democrática e justa: a diversidade requer a peculiaridade de tratamento, para que não se transforme em desigualdade social. Este princípio da igualdade permite à lei tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais.
O princípio postula que as desigualdades de fato decorram das diferenças das aptidões pessoais, dando tratamento diferenciado às pessoas diferenciadas.
Desse modo, a configuração social do Estado brasileiro estabelecida pela Constituição de 1988 traz um conjunto de tarefas que visam superar as diferenças sociais e, em especial, a exclusão. É através das políticas públicas que a promessa constitucional da inclusão social será realizada pelo Estado e pela sociedade.
Quem regula?
A gestão da política social está ancorada na parceria entre o Estado, a sociedade civil, organizada ou não, e a iniciativa privada.
As políticas públicas compreendidas como as opções que o governo toma, em instância federal, estadual ou municipal, para cumprir os objetivos estatais, exigem a participação dos interessados, isto é, todos os cidadãos, segundo o ideal republicano.
Por que participar?
Participar de maneira efetiva da tomada das decisões políticas do Estado, tanto nos momentos cruciais como na realização cotidiana das tarefas estatais, promove um sentimento de pertencimento, e de corresponsabilidade no cidadão na sua realidade social.
Como é a participação das empresas privadas nesse processo?
As empresas privadas têm sido também fortes parceiras nos programas de inclusão social uma vez que as incorporam à agenda de Responsabilidade Social Corporativa, que é uma forma de conduzir os negócios e que torna a empresa parceira e corresponsável pelo desenvolvimento social.
Saiba mais
As políticas públicas de inclusão social podem ser divididas em ações afirmativas e programas sociais.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
Atenção!
Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que você responda corretamente a uma das questões a seguir.
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1. A exclusão pode ser caracterizada como:
I. o processo de privar alguém de algo em circulação no meio social, exemplo, a liberdade.
II. exclusão pode ser a ausência de condições financeiras para o mínimo em uma sociedade que depende disso.
III. exclusão pode ser impedir uma pessoa de frequentar um espaço por sua etnia ou orientação sexual.
IV. exclusão é quando alguém sofre algum tipo de violência verbal em meio ao seu espaço social.
Estão corretas:
a) Apenas a I, II e III
b) Apenas a I, III e IV
c) Apenas a II, III e IV
d) Apenas a I e IV
e) Apenas a II e III
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2. A diversidade é um conceito que se aplica as relações humanas. Pode ser entendido como:
a) A presença de grupos diversos em uma sociedade.
b) Reconhecimento de identidades coletivas como sendo portadores de características singulares.
c) A constituição de sistemas de proteção a pessoas que não se adequam aos padrões sociais.
d) Reconhecimento de sociedades plurais em que as minorias tem direitos respeitados e reconhecidos.
e) Imposição pelo estado a aceitação de culturas diversas mediante a criminalização dos atos de exclusão.
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Ao longo desses três módulos, você conheceu alguns aspectos da vida profissional durante e após a Universidade. Discorremos sobre os possíveis caminhos após a conclusão dos curso, oferecendo recomendações para situações do cotidiano. 
Esperamos que com este material você se planeje melhor para a graduação e que, quando for buscar o seu lugar no mercado de trabalho, sinta-se mais preparado e confiante para os desafios que certamente encontrará. Entretanto, é importante compreender que, no final das contas, o que faz a diferença é a maneira como você vai encarar os desafios que a vida apresentar. 
Cabe a você tomar decisões que, embora pareçam pequenas, farão grande diferença ao longo dos anos. Assiduidade, participação nas atividades extracurriculares, aproveitar ao máximo o conhecimento dos docentes, trabalhar em equipe, realizar os exercícios propostos, preparar-se antecipadamente para as aulas, respeitar professores e colegas e saber exatamente como e onde você se posiciona na sociedade são atitudes que, ao final do curso, terão contribuído muito para o seu futuro e para sua reputação. 
Para você entender melhor o significado de todo esse esforço, imagine-se ocupando uma posição gerencial e precisando contratar um reforço para sua equipe. Que tipo de aluno você gostaria de recrutar? Aquele com notas razoáveis e reputação de “fazer o necessário para passar” ou o que carrega uma reputação de seriedade, dedicação, companheirismo, empatia, interesse e que esteve sempre disposto a aprender um pouco mais? 
 
A resposta é fácil, não é mesmo?

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