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APS_GOVERNANÇA CORPORATIVA_Grupo_05 Corrigida Larissa

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BACHARELADO EM SECRETARIADO EXECUTIVO
Ingrid Nátila Gomes de Souza
 Jádyna Thaynara de Sousa Pessoa 
Júlia Gomes Lopes
Larissa Melo de Oliveira Borges 
Letícia Assad de França Pereira 
Luciana Santos Henrique
GOVERNANÇA CORPORATIVA
BRASÍLIA 2020
APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Atividade Prática Supervisionada para a conclusão do 3°/4° semestre da graduação do curso de Secretariado Executivo apresentado à Universidade Paulista – UNIP, campus Brasília. Orientador: Prof. Fernando Bonfim de Carvalho Coelho.
BRASÍLIA
2020
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo identificar o perfil das pesquisas e informações sobre os fundamentos, contextos históricos, evoluções e práticas no que diz respeito a origem da governança corporativa e sua atuação no mercado atualmente. Procuramos maximizar o trabalho com estudos feitos sobre a história da governança no Brasil e no mundo, direcionado a empresas bem consolidadas no mercado que possuem uma ótima prática de governança que garantem a elas vantagens competitivas influenciando em um crescimento saudavel de suas organizações, através de um determinado direcionamento estratégico decorrente de boas práticas. Conceitualmente, podemos observar que a governança corporativa é definida como um conjunto de mecanismos e práticas que têm o objetivo de alinhar os interesses de todos os envolvidos nos processos nas empresas.
Palavras-Chave: Governança Corporativa. História. Conceito. Práticas.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................................05 
EMBASAMENTO TEÓRICO.............................................................................. 06
1.1 História 	....06
1.2 Conceito geral e importância.........................................................................07
2.3 Princípios Básicos .........................................................................................11
2 MODELOS DE GOVERNANÇA..........................................................................13
3.1 Modelo anglo-saxão......................................................................................13
2.1 Modelo alemão ............................................................................................14
2.2 Modelo japonês ...........................................................................................15
2.3 Modelo latino-americano .............................................................................15
2.4 Modelo latino-europeu ................................................................................16
GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL..................................................17
4.1 O contexto da história da Governança Corporativa e o IBCG........................17 
2.5 Exemplos de Governança Corporativa no Brasil..........................................18
5 GOVERNANÇA CORPORATIVA NO MUNDO................................................ 20
5.1 Contexto histórico ........................................................................................20
5.2 Exemplos de Governança Corporativa no Mundo........................................23
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 25
BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................26
INTRODUÇÃO
Neste artigo, serão expostos os fatores que contribuíram para a criação da Gorvenança Corporativa, fizemos um estudo breve em relação ao conhecimento de sua origem, agregando seu conceito e importância no âmbito empresarial apresentando seus principais modelos de governança, melhores práticas e descrição de cada forma e o impacto de suas aplicabilidades tanto no âmbito nacional e internacional.
Diante deste entendimento, buscamos entender como ocorreu esse processo de criação da governança corporativa nas organizações, porque como os estudos mostram desde o seu surgimento o seu intuito é de contra-ataque aos abusos cometidos por diretorias das empresas, à ineficiência dos conselhos de administração e às omissões das auditorias externas.
No que se refere à governança corporativa, pode ser entendida como um sistema pelo qual terceiros podem ser administrados por terceiros, suas diretorias financeira, administrativa e executiva (incluindo também acionistas e cotistas), e auditorias independentes, ambas em linha com as boas práticas empresariais preocupam-se em facilitar o seu acesso ao mercado de capitais e assim cooperar para a valorização da organização.
Sendo assim, com o aparecimento e atuação da governança melhorou a adoção dos sistemas de minimização de problemas corporativos, monitorando ações externas e internas, sistemas esses de gestão que serão apresentados neste artigo evidenciando cada processo de modelos de governança e como devem ser aplicadas.
Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo clarificar os conceitos de governança corporativa, estabelecendo uma relação entre sua história, e boas práticas alinhadas igualmente a importância da sua abordagem na gestão organizacional.
2 EMBASAMENTO TEÓRICO
2.1 História
Em decorrência da expansão do comércio no início do século XIX, houve a necessidade de as empresas aprimorarem seus produtos para competir no mercado. Para isso, as empresas buscaram recursos de terceiros, ou seja, procuravam investidores que lhes emprestassem dinheiro, mas para esse empréstimo, era necessário demostrar seu potencial de desenvolvimento e se teria condições de devolver o capital investido. 
O grande crescimento das empresas levou à separação da sociedade, de forma que o comando da organização passou para terceiros, ou seja, para os administradores, e os proprietários, nomeados de “acionistas”, passaram a modificar sua função, preocupando-se com a fiscalização por meio dos conselhos de administração, conselhos fiscais e auditorias independentes (BIANCHI, 2005).
Este novo contexto deu iniciou a governança corporativa, pois com o intuito de minimização dos conflitos ela garantia que acionistas e administratodores tivessem assimetria nos objetivos de administração de seus empreendimentos reduzindo seus anseios e coloborando para o crescimento da empresa com suas técnicas e teorias.
Na primeira metade dos anos 1990, em um movimento iniciado principalmente nos Estados Unidos, acionistas despertaram para a necessidade de novas regras que os protegessem dos abusos da diretoria executiva das empresas, da inércia de conselhos de administração inoperantes e das omissões das auditorias externas (INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA, 2004).
Para Borges e Serrão (2005), a governança corporativa vem enfrentando enormes mudanças. No período de 1950 a 1960, sobressaía a figura autêntica do controlador das empresas familiares. Já no início da década de 1970, começaram a surgir os primeiros fóruns de administração e gestão, que traziam índices de autonomia e de poder dividido entre os controladores e as pessoas da equipe que tem entendimento em administração. 
A possibilidade de que os recursos do investidores não sejam usados a causa do emprego ou tranferência é a separação entre propriedade e controle, onde participar diretamente da tomada de decisões da empresa. 
2.2 Conceito geral e Importância
A governança corporativa tem sido desenvolvida para resolver conflitos de interesses e realacionamentos entre representantes, especialmente nas decisões estatégicas que ditam modelos e métodos, por meio do estabelecimento de práticas para proteger os diretios dos acionistas, especialmente os minoritários, de abusos de executivo e direção de trabalho.
A governança corporativa é uma prática do sistema que trata dos mecanismos da administração estratégica e operacional da organização, a qual possui como princípio, melhorias da imagem, rentabilidade das atividades que fazem parte da atividade em que atua (LANZANA,2004).
Com a gestão corporativa, a empresase organiza e é capaz de um pensamento estratégico mais bem elaborado, como destacamos, as auditorias fazem parte dessa governança, então, o que foi decidido como uma conduta desejada terá de ser cumprido na prática.
Preservando e aumentando seu valor as melhorias na gestão e a tomada de decisões baseada no planejamento estratégico impactam positivamente no resultado financeiro valoriza a imagem quando bem executado, o sistema de governança corporativa garante que os valores ligados à identidade da marca sejam aplicados na prática. Investidores empresas reconhecidas por sua transparência e boas práticas de gestão costumam ter as melhores condições de negócio junto a fornecedores, clientes, parceiros e instituições bancárias.
Assim, os processos, tradições, políticas, leis e instituições de governança corporativa usados para administrar uma organização, o principal objetivo da Governança Corporativa é garantir que o comportamento dos gestores seja sempre o mesmo, recuperando e garantindo a credibilidade de uma determinada empresa aos seus acionistas, estabelecendo um conjunto eficaz de mecanismos de acompanhamento alinhados aos seus interesses.
Portanto uma boa governa deve contribuir barra um desenvolvimento econômico sustentável, melhorando o desemprenho nas empresas.
Podemos dizer que a governança é um processo que está em formação, e que acompanha a evolução do mundo corporativo garantindo a saúde e crescimento das empresas, com isso é fundamental que se estabeleça uma metodologia para acompanhar tal evolução.
Visando as questões que envolvem o processo de governança corporativa foi estabelecido a importância da metodologia dos 8 Ps da governança chamados de: propriedade, princípios, propósitos, papéis, poder, práticas, perenidade e pessoas. Método este que forma definidos como os grandes marcos construtivos da governança corporativa, para simplificar o entendimento buscamos destacar abaixo algumas características mais importantes de cada um deles:
Propriedade
· Atributo fundamental, diferenciador das companhias. 
Familiar, consorciada, estatal, anônima.
Fechada, aberta.
Concentrada, pulverizada.
Estreitas relações com as razões de ser e com as diretrizes da governança.
Princípios da governança
Fundamentos éticos dos negócios e da gestão:
Fairness. Senso de justiça e equidade de direitos.
Disclosure. Transparência quanto aos resultados, oportunidades e riscos.
Accountability. Prestação responsável de contas.
Compliance. Conformidade com instituições legais e com marcos regulatórios.
Princípios da companhia
Credos e valores internamente compartilhados.
Externamente sancionáveis.
Propósitos
Direcionamento de médio-longo prazo consensado.
Alinhamento entre propósitos e expectativas dos proprietários.
Clareza na definição de diretrizes de grande alcance:
Propósito orientador (missão);
Propósito empresarial (visão).
Estratégia, consistente, motivadora, realizável.
Foco em retornos:
Maximização do retorno total dos investimentos dos shareholders (RTS);
Harmonização do RTS com os interesses de outros stakeholders.
Papéis
Clareza na separação de papéis:
Família, Sociedade, Empresa;
Acionistas, Conselheiros, Gestores;
Conselho de Administração e Diretoria Executiva;
Chairman e CEO.
Poder
Constituição da estrutura de poder: prerrogativa dos shareholders.
Definição e separação de funções e responsabilidades:
Conselhos corporativos;
Direção executiva;
Definição compartilhada de decisões de alto impacto;
Planejamento das sucessões nos órgãos de governança.
Práticas
Sistematização: do direcionamento da estratégia ao monitoramento de resultados.
Práticas atribuíveis ao Conselho de Administração (Estratégias de negócios e de gestão):
Direcionamento;
Homologação;
Monitoramento.
Empowerment dos órgãos de governança.
Gestão de conflitos e de custos de agência.
Construção de canais de comunicação, internos e externos.
Práticas atribuíveis à Diretoria Executiva:
Alinhamento aos valores corporativos;
Operações alinhadas às estratégias;
Foco em geração de resultados;
Cumprimento do plano orçamentário.
Perenidade
Salvo em casos excepcionais, objetivo último das organizações.
Presente em todas as estruturas societárias, com maior visibilidade nos familiares.
Fortemente associável a:
Harmonia de propósitos;
Criação de valor para os shareholders;
Conciliação dos interesses dos shareholders com os de outros stakeholders;
Desenvolvimento de lideranças, em todos os níveis;
Estratégia focada em fatores-chave de sucesso;
Tratamento de questões-chave;
Gestão eficaz de riscos.
Pessoas
Fator-chave da boa governança: presente em todos os “Ps”.
Postura ética, requisito fundamental na condução de:
Questões societárias;
Negócios;
Operações internas, gestão.
Harmonização de interesses:
Coesão;
Convergências, alinhamentos.
Base dos legados, das condutas e das competências que conduzem à perenidade.
Por isso, é preciso cuidar para que os instrumentos de controle não sejam mais caros que eventuais prejuízos dos administradores.
2.3 Princípios Básicos
Com o intuito de ser referência em Governança Corporativa, foi criado um código de melhores práticas de governança onde nele se encontram quatro princípios básicos de boas práticas: princípios estes direcionadores a transparência, a equidade, a prestação de contas e a responsabilidade corporativa, os quais, quando convertidos em práticas de governança corporativa, permitem o aperfeiçoamento da gestão, a harmonização de interesses, a sustentabilidade do negócio e a geração de valor para a organização.’ O IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) estabelece quatro pilares da governança. São eles:
· Transparência
· Equidade
· Prestação de contas
· Responsabilidade Corporativa
Transparência
As organizações que adotarem um bom GC devem estar cientes de que todas as informações devem ser disponibilizadas às partes interessadas.
Desta forma, as partes recebem informações de seu interesse, não apenas as exigidas por leis e regulamentos. Não deve se limitar ao desempenho econômico-financeiro, mas também considerar outros fatores (inclusive ativos intangíveis) que norteiam as ações de gestão e levam á preservação e otimização do valor organizacional.
Equidade
Sua característica é que todos os parceiros e demais (stakeholders) são tratados de forma justa e igualitária, considerando seus direitos, obrigações, necessidades, interesses e expectativas.
Prestação de contas
O agentes devem ser responsáveis por suas ações de maneira clara, concisa, compreensível e oportuna, arcar totalmente com as consequências de suas ações e omissões e ser diligentes dentro de seu escopo de responsabilidade.
Responsabilidade Corporativa
O agentes de governança devem garantir a viabilidade econômica e financeira da organização, reduzir os impactos externos negativos de seus negócios e operações, e aumentar o impacto positivo, e levar em consideração diferentes capitais (financeiro, manufatura, conhecimento, mão de obra, sociedade, meio ambiente, 
 A governança corporativa oferece as condições básicas para que as organizações mantenham as práticas de controle para os investimentos da organização ao longo do que permite a superação das atividades financeiras (SILVEIRA, 2004).
Atraindo novos investidores, que só vão considerar aplicar seu dinheiro em uma companhia que esteja organizada, preste contas com clareza e inspire segurança retendo e atraindo talentos como a governança corporativa deve prezar pelo interesse de todos os stakeholders, isso significa que os funcionários também precisam estar satisfeitos.
Dentro da governança, empresas devem criar mecanismos de controle para que todas as ações executadas estejam de acordo com seus valores e em conformidade com questões éticas e regulamentares. Por isso, sua aplicação começa com os profissionais que atuam na organização, uma vez que qualquer conduta que fuja dos bons princípios e valores acaba denegrindo a imagem do todo.
3 MODELOS DE GOVERNANÇA 
3.1 Modelo Anglo-saxão
O modelo anglo-saxão de governança corporativaé utilizado, principalmente, nos Estados Unidos e no Reino Unido e versa sobre uma separação entre a propriedade e a ação em si. Isso significa que os gestores e os acionistas atuam de maneira separada.
Nesse tipo de governança, os acionistas estão dispersos e não fazem parte da tomada de decisão diária da empresa. Apesar disso, fazem parte do conselho administrativo e atuam em busca de proteção ao patrimônio dos acionistas minoritários. Em razão disso, esse modelo também é comumente chamado de outsider system e tem o foco principal nos acionistas — visando ao lucro que será distribuído entre eles.
Este modelo separa a prioridade e a ação, ou seja, para este modelo os gestores e acionistas atuam separadamente. Os acionistas são os que tomam as decisões da empresa, então para esse modelo os acionistas devem ter a autoridade de ordenar o sistema de governança da empresa. As pessoas que defendem este modelo acreditam que a principal função da organização é a riqueza, eles dizem que os diretores não têm a capacidade e experiência para equilibrar os interesses sociais com os econômicos. Já os acionistas entendem que o lucro será importante para o resultado da empresa. Neste modelo os acionistas fazem parte do Conselho de administração da empresa. 
Algumas características do modelo anglo-saxão: é controlado pelos acionistas; a gestão e a propriedade são separados; os acionistas minoritários são protegidos pelos acionistas e dentro do Conselho de Administração é constituído por diretores executivos e diretores não executivos.
3.2 Modelo Alemão 
No modelo alemão, existe uma maior influência do mercado financeiro, especialmente devido à necessidade de financiamento em longo prazo. Nesse caso, o tipo de governança é estabelecido para atender a uma série de diversos interesses e o conselho é estratificado entre a gestão e a supervisão — atividades que são realizadas por representantes de diferentes sindicatos.
Justamente por conta da concentração de propriedade junto de uma gestão aberta é que, nesse modelo de governança, o mercado de capitais é menos forte do que no tipo anglo-saxão. Ainda nesse sentido, a principal característica do modelo alemão é o equilíbrio de interesses distintos.
 O modelo alemão tem algumas características parecidas com o modelo japonês, já que os bancos também têm participação a longo prazo nas empresas, mas a diferença é que no modelo alemão os bancos têm uma representação constante, ou seja, sempre estão juntos da companhia e não somente em momentos de dificuldades. Falando sobre o Conselho Administrativo deste modelo, podemos dizer que os alemães separam em dois níveis o sistema, um consiste em administração e o outro em supervisão. O Conselho de Administração é formado por executivos internos da empresa, já o Conselho de Supervisão é constituído por pessoas de fora da empresa.
Algumas características desse modelo: A gestão é compartilhada entre a empresa e os acionistas; a gestão é aberta para diversos interesses; tem maior influência no mercado financeiro; o mercado de capitais não é forte como no sistema anglo-saxão.
3.3 Modelo Japonês
Também chamado de insider system, nesse tipo de modelo de governança corporativa, os grandes acionistas também são os executivos e os grandes tomadores de decisão da empresa —justamente por estarem imersos na realidade do negócio.
Nesse modelo, o acionista também é um gestor e toma as decisões baseadas, normalmente, em seus próprios interesses quanto ao lucro. Por causa disso, o conselho administrativo é inteiramente composto por insiders.
Além do mais, esse tipo de governança é bastante comum quando se trata de um negócio de família, ou quando o Estado é um dos acionistas e controladores da empresa. Nesse caso, há uma concentração de propriedade e de gestão, além da redução do número de acionistas (de um modo geral) e do foco nos stakeholders.
Esse modelo faz do acionistas os comandantes das operações diárias. Eles dizem que por os acionistas estarem inseridos dentro da realidade da empresa são eles quem devem tomar grandes decisões. Esse modelo é centralizado em um banco principal e uma rede financeira, conhecida como keiretsu. Praticamente todas as empresas japonesas são próximas de um banco principal que pode fornecer empréstimos e outros serviços. Este banco é o principal acionista da corporação. 
Algumas características do modelo japonês: os acionistas são gestores; os bancos têm participações de longo prazo em companhias; o Conselho Administrativo é composto por grandes executivos; tem alto nível de participação dos bancos e empresas filiadas à instituição.
3.4 Modelo Latino-americano
A concentração de riquezas, que é tão comum em países latino-americanos, tem uma grande influência nesse modelo de governança corporativa, já que há uma maior centralização de propriedade e pouca influência do mercado de capitais. Além do mais, a abertura ao mercado e as privatizações caracterizam e influenciam esse tipo de governança.
No modelo latino-americano, é bastante comum que os interesses da gestão se sobreponham aos dos stakeholders, assim como a implementação de processos e as tomadas de decisão sejam procedimentos especialmente benéficos para as camadas mais altas. Isso ocorre por conta da não divisão entre propriedade e capital, e devido à influência quase que solitária do comando — muitas vezes, familiar.
Modelo latino-americano. Neste modelo não existe divisão entre propriedade e capital, por esse motivo as decisões tomadas normalmente são benéficas apenas para as camadas altas da organização.
3.5 Modelo Latino-europeu
Esse tipo funciona como uma mistura entre os modelos latino-americano e anglo-saxão. Nesse caso, as forças de controle são predominantemente internas, devido à concentração de propriedade. No entanto, existe uma tendência de abertura do capital.
Também existem uma remuneração de gestores e uma criação de conselhos que sejam realmente benéficos para a empresa. Além disso, a proteção para os acionistas minoritários é menor e o mercado de capitais, menos relevante. A liquidez também é mais baixa do que no modelo anglo-saxão.
Modelo latino-europeu. O último modelo é muito adotado por empresas familiares ou controladas por grupos consorciados. Existe uma junção de concertação de prioridades e forças de controle. Nesse modelo as forças externas não atuam tanto como nós outros modelos e existe uma proteção menor para os acionistas minoritári
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4 GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL
4.1 O contexto da história da governança corporativa no Brasil e o IBCG
Sabendo quea governança corporativa surgiu como um movimento de acionistas e investidores nos Estados Unidos, na década de 1980, na tentativa de se protegerem de abusos feitos pela diretoria executiva das empresas e da inércia dos conselhos de administração inoperantes, situação comum em países anglo-saxões, que têm como característica uma estrutura de propriedade dispersa nas grandes empresas.
No Brasil, a governança corporativa teve seu início a partir de 1999, com a criação do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e do primeiro Código Brasileiro da Melhores Práticas de Governança Corporativa, e vem crescendo significativamente.
Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a governança corporativa é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre acionistas/cotistas, conselho de administração, diretoria, auditoria independente e conselho fiscal. As boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade.
Devido a grandes escandâlos corporativos em grandes empresas nos anos 2000, viu-se a necessidade de imprementarem novos métodos de ações nas companhias, em busca da transparência, prestação de contas e da responsabilidade corporativa nos negócios.
Os estudos mais recentes sobre governança corporativa buscam comprovar que as empresas que adotam as práticas que restringem a expropriação do acionistae do credor têm um melhor desempenho e têm um maior valor de mercado. A importância da governança corporativa e seu relacionamento com o valor da empresa e o custo de capital são explicados por Silveira (2006,p.37)
E no Brasil, a discussão desse tema tomou uma grande proporção principalmente abrangendo os estudos que envolvem os conceitos de administração, contabilidade, direito, economia e finanças. 
Esse debate se estruturou e ganhou corpo na medida em que houve mudanças nas relações entre acionistas e administradores, entre acionistas majoritários e minoritários, no maior engajamento dos investidores institucionais, como fundos de pensão e de investimentos, com a entrada de investidores estrangeiros no mercado de capitais brasileiro e com a disseminação do Código das Melhores Práticas do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).
2.6 Exemplos de Governança Corporativa no Brasil
Em um cenário globalizado e de constante mudança, nos últimos anos, o país experimentou um aumento significativo do número de empresas integrando segmetnos de mercado diferenciados, bem como da governança da BMF e da Bovespa e o surgimentos das primeiras empresas com capital diversificado. O crescimento rápido e o planejamento deficiente dificultaram a adesão dos governos a muitas organizações. 
 “O processo de privatizações foi o grande responsável por essa transformação. Nos casos dessas empresas, as questões de governança corporativa ganharam maior relevo, uma vez que, dada a inevitável separação entre controle e gestão, novos mecanismos de delegação, incentivo e monitoramento sobre o desempenho dos administradores passaram a ser desenhados pelos acionistas controladores.” (BORGES E SERRÃO, 2005, p.11).
Ainda no pensamento de Borges e Serrão (2005), no ano de 1976 foi criada a Lei das Sociedades Anônimas que pressupõe esse poder dividido entre o setor administrativo e a chefia da empresa além de disponibilizar cinco instruções simples: defesa do menor acionista, maior responsabilidade em cima do controlador, diversidade das ferramentas dispostas aos sócios e acionistas, distinção de associações fechadas ou abertas e deliberação das ideias importantes que as empresas anônimas retratam.
Para reverter esta situação, é imprescindível a atuação efetiva e ativa do conselho de administração, sendo uma das suas atribuições zelar pela implementação e gestão do governo societário, que é considerado a principal instituição da estrutura de governo organizacional. Cabe às instituições universitárias determinar os poderes dos gestores para que possam tomar decisões que sejam do interesse da empresa e de seus investidores.
Exemplos de empresas que tiveram melhor reputação em responsabilidade e governança corporativa no Brasil foram Natura, Grupo Boticário e Itaú Unibanco. As três líderes tiveram a mesma posição no ranking em 2017 e a Ambev subiu de nono para o quarto lugar em 2018. O Bradesco foi outra companhia que evoluiu, de 22º em 2017 para a nona colocação em 2018, assim como a Toyota, que passou de 27º para 10º. Essas empresas tiveram comportamento ético, transparência, boa governança, contribuição à comunidade e compromisso com o meio ambiente e mudanças climáticas.
Essas empresas se sobressaíram nesse âmbito de governança apesar de acontecimentos recentes no Brasil, como a detecção e apuração de casos de corrupção, têm feito com que as empresas prestem mais atenção às questões relacionadas ao comportamento ético e, portanto, apresentam melhores práticas de governança corporativa.
Atualmente, a conscientização das pessoas também está aumentando. Não cabe apenas ao conselho de administração avaliar questões estratégicas relacionadas ao ambiente financeiro, mas também questões que antes eram consideradas intangíveis e difíceis de mensurar. O impacto de longo prazo dessas questões afetará a organização, como o ambiente social externo. Sexo, direitos de sucessão e avaliação dos cargos executivos seniores e do próprio conselho.
Espera-se que essas questões façam parte de um processo de longo prazo cujo objetivo é a longevidade da organização e a criação contínua de valor. Quando a organização realmente experimenta a participação dos agentes de governança, ela tem a capacidade de aumentar o valor social, promover o acesso ao capital e contribuir para a vida da organização. É o que o IBGC tem visto em 20 anos de disseminação das boas práticas de governança.
5 GOVERNANÇA CORPORATIVA NO MUNDO
5.1 Contexto Histórico
No ano de 1998, associações de pessoas em todo o mundo, tanto do segmentos particulares quanto públicos se juntaram e elaboraram um conjunto de princípios relacionados a boa prática da governança corporativa usando como base as experiências de alguns membros da comissão. 
 A governança corporativa surgiu na metade dos anos 90, em um movimento que iniciou nos Estados Unidos (EUA), acionistas observaram a necessidade de implementar novas regras que garantisse que abusos e omissões feitos pelas diretorias executivas das empresas não ocorressem mais. 
Os maiores investidores se reuniram contra algumas empresas que possuíam um modelo de administração duvidosa em relação aos seus interesses e dos demais acionistas. Eles entenderam que precisariam implementar regras mais rigorosas, objetivando garantir os direitos dos investidores e acionistas minoritários.
Contudo, no decorrer do tempo, os investidores perceberam que estavam preparados para investir um alto valor pelas empresas que inserissem as boas práticas de Governança e que essas mudanças não favorecessem apenas os lado dos proprietários, mas também o crescimento e estabilidade da empresa.
A Governança Corporativa vem se tornando mais relevante e discutida em nas empresas internacionais. Hoje em dia, a Governança Corporativa  é primordial para as empresas que almejam manter e aumentar a questão econômica ao longo prazo, fazendo com que o acesso a recursos para a qualidade de sua gestão, tenha como objetivo a longevidade e o bem comum.  
Há dois principais marcos históricos mundiais que contribuíram para a evolução e crescimento das práticas atuais da governança corporativa: o Relatório de Cadbury e a Lei Sarbanes-Oxley.
Relatório Cadbury
O acontecimento que marcou a história da governança corporativa foi em 1992 com a exposição do relatório Cadbury, pois se tratava de um relatório que compartilhava medidas a serem tomadas no mercado financeiro.
As primeiras medidas de boas práticas de Governança Corporativa foram divulgadas no início dos anos de 1990, devido as contribuições das classes acadêmicas, investidores e legisladores do mundo inteiro. Destacando-se dois:
· O Relatório de Cadbury em 1992 e;
· O Código de Governança Corporativa da General .
O Relatório Cadbury foi publicado em maio de 1992, com recomendações utilizadas em diversos graus para estabelecer outros códigos, como os da OCDE, União Européia, Banco Mundial. Segundo Fiorini, Junior & Alonso (2016) o relatório foi inspirado nas práticas do mercado da américa do norte que eram tidas como as mais avançadas naquela época.
A partir do ano de 1991 foi criado pelo Banco da Inglaterra, um conselho para criar um código das melhores práticas da governança corporativa. Esse foi composto pelo Instituto de Contadores renomados e representantes da bolsa de Valores, sobre a supervisão de Adrian Cadbury. E assim, foi formado o Relatório Cadbury publicado em dezembro de 1992. 
Lei Sarbanes-Oxley
Pode ser definida como uma lei que protege os investidores e stakeholders das empresas contra a possibilidade de desvio de dinheiro, foi criada pelo Congresso americano em 30 de julho de 2002 pelo senador Paul Sarbanes e pelo deputado Michael Oxley.
Ainda segundo Fiorini, Junior & Alonso (2016) a Lei Sarbanes-Oxley (SOX) foi adotada pela presidência dos Estados Unidos da América em julho de 2002 em contestação aos escândalos na Enron Corporation e WorldCom que burlaram a segurança acionária americana. Essa decisão teve por objetivo a restauração da confiança que foi perdida pelos investidores e assim tentar evitarque uma crise se instalasse no país. A introdução desta lei estabeleceu novos métodos de disseminação da informação, responsabilidades novas, direcionado aos executivos da organização, alguns procedimentos rígidos na parte contável foram adotados.
Mesmo com a Sarbanes-Oxley se mostrando rígida na eliminação do combate às fraudes nos Estados Unidos, trouxe mais credibilidade e transparência para as outras empresas, pois seu alinhamento entre as empresas e acionistas, deixaram claro que existem algumas contradições que cercam a lei.
Um estudo feito em 3 mil empresas, durante 3 anos pela American Accounting Association, identificou que apenas parte das empresas possuíam instabilidade financeira – 8% dessas empresas analisadas estavam envolvidas em ações ilegais que eram resultados de desvio de verba. Caso a lei seja descumprida – seja por motivo de omissão ou alteração de informações, ou até mesmo por relatórios financeiros que não estejam de acordo os parâmetros estabelecidos, a pena varia de multas que chegam até $ 1.000.000 ou reclusão de até 10 anos. 
Caso o crime seja intencional, a multa aumenta para $ 5.000.000, e a reclusão pode ter grandes possibilidades de dobrar para até 20 anos. Além do crime, existem algumas barreiras na implementação dos processos de governança, visto que a lei não determina um padrão. Conclui-se que as empresas ainda precisam lidar com altos custos das auditorias e pessoal qualificado para realizá-las.
5.2 Exemplos de Governança Corporativa no Mundo
Exibiremos exemplos internacionais mostrando que há uma relação entre governança, boas práticas e valor. Como exemplo negativo de governança corporativa, temos as seguintes empresas: Enron, WorldCom, Parmalat, Barings, Ahold e vários outros, em diversos países. É comum ouvir que se estes casos foram decorrência de fraudes. Um conselho ineficaz leva a estratégias que não são as melhores para a empresa. 
No caso da Enron, o código de ética, foi várias vezes suspenso para a tomada de algumas decisões. Não adianta seguir todas as boas práticas de governança corporativa se você não as aplica adequadamente. As boas práticas são necessárias, mas não são suficientes. No caso da Enron foi isso que aconteceu, a empresa acabou, as ações foram a zero e os prejuízos foram imensos. 
Um outro caso interessante foi o da Gerdau. É uma empresa excelente. Os controladores cobram um royalty pelo uso da marca e de repente mudaram a regra do jogo. Esse royalty ficou muito caro, as ações despencaram – a Bolsa estava subindo. Rapidamente, a empresa voltou atrás e a cotação das ações se recuperou. Deu para ver claramente que a queda foi por ela ter demonstrado pouco respeito pelos minoritários.
Um caso recente foi o da Cosan, ela lançou ações no novo mercado, onde cada uma tem um voto e, de repente, o jogo mudou. Outras empresas, no entanto, já adotavam boas práticas que são primordiais para facilitar na tomada de decisões, independente se houver ou não necessidade de análise de recursos financeiros. As boas práticas de governança valem para qualquer tipo de empresa, mas como as empresas têm controles societários diferentes, requerem cuidados diferentes. 
Como exemplo positivo de governança corporativa, temos as seguintes empresas: BR Distribuidora, Pif Paf Alimentos, e DataPrev. 
A empresa BR Distribuidora, possui um capital protegido desde 2017, além de cumprir à risca todos os t procedimentos e padrões de governança corporativa. Esta empresa possui um foco, que é continuar aperfeiçoando suas boas práticas e estruturas de Governança, com foco na melhoria de seus processos.
Na Pif Paf Alimentos, as boas condutas que a companhia adotou ajudaram na garantia de uma maior sustentabilidade e credibilidade no mercado, todo mês, a gestão executiva da Pif Paf Alimentos demonstra suas ações e resultados, da quais são avaliados em conjunto com o Conselho de Administração.
Finalizando os exemplos de Governança Corporativa nas organizações, citaremos o ocorrido com o DataPrev. Em 2017, na qual houve uma série de aperfeiçoamentos feitos pela empresa de tecnologia ocasionando assim a adequação à Lei das Estatais.
Diante de tais ações, citaremos a criação de uma Superintendência de Governança e de Gestão Estratégica. Vinculada à presidência da empresa, a Superintendência tem por objetivo reúnir as iniciativas relacionadas à gestão de fraudes, integridade e transparência. O foco principal é que, até o final do ano de 2020, o DataPrev atinja um nível exemplar em Governança Corporativa.
A diretoria é o órgão universitário responsável por organizar o processo de tomada de decisões relacionadas ao direcionamento estratégico. Desempenha a função de guardar os princípios, valores, objetivos corporativos. 
Apesar de escolher sobre a direção estratégica dos negócios, o conselho de administração também deve supervisionar o conselho observando o interesse da organização como um elo entre o conselho e os parceiros.
Os sócios são responsáveis pela eleição dos membros do conselho de administração. Como diretores, os diretores têm responsabilidade fiduciária pela organização e prestam contas aos acionistas durante as reuniões. Definido de forma mais abrangente e regular, eles também prestam contas aos parceiros e outras partes relevantes por meio de relatórios regulares.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir do que foi evidenciado, podemos observar que com a crescente modernização de mercados, está cada vez mais presente a competição entre empresas acarretando assim diferenças nas suas modalidades de gestão empresariais, com o intuito de um crescimento saudável de acordo com o objetivo de cada uma, e a governança corporativa tem bastante influência e comando no decorrer desse desenvolvimento, identificando possíveis problemas e os sanando.
 Em decorrência disso, diferentes e mais distintas modalidades de organizações que ainda não adotaram esse modelo buscam aplicar as boas práticas de Governança Corporativa gerando uma gestão muito transparente do negócio, protegendo os acionistas, pois mostra o controle que é realizado sobre os gestores a fim de que o principal objetivo de uma organização seja alcançado.
As pesquisas referentes ao histórico, e modelos da governança visando sua perspectiva tanto nacional como internacional, nos fez entender que as boas práticas de Governança Corporativa permitem que o investidor possa realizar uma análise prévia, tanto de estrutura organizacional da empresa onde pretende realizar incentivo de recursos, quanto uma análise do próprio desempenho econômico-financeiro da empresa.
 Tendo em vista as bases pesquisadas neste artigo e as considerações realizadas, conclui-se os objetivos deste trabalho foram alcançados e novas motivações para pesquisas surgem em decorrência deste tema ser cada vez mais discutido em âmbito empresarial enfatizando seu processo de governança.
BIBLIOGRAFIA
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