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Questões sobre História

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dezdehistoria.com.br @dezdehistoria youtube.com/dezdehistoria 
 
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1. (Mackenzie 2017) 
 
 
A partir do século XII ao XV, na Europa, algumas catedrais passaram a ser construídas 
adotando um novo estilo arquitetônico: o gótico. Ao contrário do estilo românico, tais igrejas 
primavam pela verticalidade, leveza, harmonia dos traços e luminosidade, através dos vitrais 
coloridos. O surgimento do estilo gótico está ligado ao 
a) movimento cruzadístico que, ao tentar retomar Jerusalém do domínio mulçumano, permitiu o 
contato com esse estilo mais decorativo, de características orientais. 
b) fortalecimento do sistema feudal e a necessidade de valorização dos feudos por meio de tais 
construções monumentais, reafirmando o poder do senhor das terras. 
c) advento do trabalho servil, em detrimento do trabalho escravo, o que deve ter estimulado a 
criatividade dos construtores da época, possibilitando utilizar novas técnicas de construção. 
d) aumento da riqueza e autonomia das cidades, que competiam entre si para edificar catedrais 
mais altas e decoradas, sinal de prosperidade do novo núcleo urbano. 
e) reavivamento da fé e a necessidade dos senhores feudais demonstrarem sua devoção à 
Igreja Católica e ao movimento das Cruzadas, financiando novas igrejas a cada vitória 
alcançada no Oriente. 
 
2. (Mackenzie 2020) “Com a longa depressão dos preços do açúcar brasileiro que persistiu na 
maior parte do século XVIII, o tráfico baiano com a Costa da Mina tornou-se a principal fonte de 
escravos na economia colonial em um sistema assemelhado ao uso da geritiba (cachaça) 
pelos comerciantes do Rio na compra de escravos em Benguela e Luanda. Os baianos 
compravam escravos no ocidente da África com tabaco de rolo feito com a parte não vendida 
da colheita e resultante de um processamento inferior que o tornava um produto agrícola de 
baixo custo em relação à indústria do fumo orientada para mercados metropolitanos.” 
 
(PANTOJA, Selma e SARAIVA, José Flávio. Angola e Brasil nas rotas do Atlântico. Rio de 
Janeiro: Bertrand, 1998. p.27) 
 
 
É possível inferir que o trecho acima indica que 
a) A lucratividade do tráfico negreiro está relacionada com o baixo custo na aquisição dos 
escravos em território africano e o alto valor desses vendidos no litoral brasileiro. 
b) A crise do açúcar brasileiro acarretada pela concorrência com o açúcar antilhano dinamizou 
o tráfico de escravos para o sudeste da colônia. 
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c) A geritiba e a tabaco eram os únicos produtos aceitos nas trocas entre traficantes de 
escravos africanos e baianos. 
d) O preço do escravo africano caiu vertiginosamente no litoral brasileiro, durante o século 
XVIII, devido às crises econômicas coloniais. 
e) A economia brasileira foi menos dependente da mão de obra escrava, durante o século 
XVIII, devido à mineração e a uma nova dinâmica econômica. 
 
3. (Mackenzie 2020) “A fim de regularizar a propriedade da terra de acordo com as novas 
necessidades econômicas e os novos conceitos de terra e de trabalho, diversas leis 
importantes foram decretadas em diferentes países durante o século XIX. O ritmo da mudança, 
entretanto, variou de um país para o outro e, dentro dos limites de um mesmo país, de uma 
região para outra, de acordo com o grau e a intensidade com que o desenvolvimento da 
economia industrial e comercial afetou essas áreas.” 
 
(VIOTTI da Costa, Emília. Da Monarquia à República: Momentos decisivos. São Paulo: Unesp, 
1998. p.170) 
 
 
Estabelecendo uma comparação entre a Homestead Act de 1862, que regulamentou a política 
de terras nos EUA, e a Lei de Terras de 1850 no Brasil, é correto afirmar que 
a) a Homestead Act de 1862 dificultava o acesso à terra, pois estipulava valores muito altos 
para a compra de territórios a oeste do rio Mississipi, resultando na baixa ocupação europeia 
e na prevalência de povos indígenas. Tal qual os EUA, a Lei de Terras de 1850 impede que 
setores populares tenham acesso à terra no Brasil, pelo seu alto custo. 
b) a Lei de Terras de 1850 proibia a aquisição de terras públicas por qualquer outro meio que 
não fosse a compra, finalizando as formas tradicionais de aquisição de terras mediante 
doações do governo. De maneira diferente, o Homestead Act de 1862 doava terras 
exclusivamente à população indígena e africana interessada na ocupação do oeste. 
c) a política rural, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, estava ligada a uma certa 
concepção de trabalho não escravo. Mas, enquanto a Lei de Terras de 1850 dificultava a 
obtenção de terra pelo trabalhador livre, o Homestead Act de 1862 doava terras aqueles que 
desejassem nela se instalar. 
d) Brasil e EUA desenvolvem suas políticas de terras dentro de um contexto de crise do 
sistema escravocrata e necessidade crescente da mão de obra do trabalhador livre europeu. 
Assim, tanto a Lei de Terras de 1850 quanto a Homestead Act de 1862 democratizam o 
acesso à terra em seus respectivos países. 
e) as leis agrárias brasileira e norte americana, completamente diferentes, estão vinculadas a 
necessidades de substituição gradual da mão de obra escrava. A Lei de Terras de 1850 
democratiza a terra na medida, em que possibilita a posse a quem ocupá-la por mais de 5 
anos, enquanto o Homestead Act de 1862 estabelece a posse pela compra. 
 
4. (Mackenzie 2020) 
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A foto acima tirada em uma das comemorações ao Dia do Trabalho, durante o 
Estado Novo (1937-45), evidencia o apoio das classes trabalhadoras ao governo de Getúlio 
Vargas. A simpatia a esse governante deve-se 
a) à ação intervencionista do Estado no campo social e econômico nessa época, 
majoritariamente a favor das classes populares. Tal ação garantiu-lhe o apelido de “Pai dos 
Pobres”. 
b) às diversas conquistas feitas, pelo trabalhador urbano no período, quando foi estabelecido o 
salário mínimo e a possibilidade de criação de sindicatos autônomos e representativos para 
as diversas categorias de trabalho. 
c) à reunião de diversas leis trabalhistas, em 1943, na Consolidação das Leis do Trabalho 
(CLT), que foram extintas durante o regime militar, no governo do presidente Geisel. 
d) à concessão lenta e gradual de leis trabalhistas, pelas quais o Estado intervém 
profundamente na questão trabalhista; porém, por outro lado garantiu, entre outros, a 
jornada de trabalho de oito horas. 
e) à garantia de direitos para todos os trabalhadores brasileiros, tanto o rural, quanto o urbano, 
direitos esses, jamais concedidos antes na História do país à classe trabalhadora. 
 
5. (Mackenzie 2020) 
 
 
O presidente Fernando Collor de Mello venceu as eleições de 1989, após 29 anos em que os 
brasileiros puderam, finalmente, voltar a eleger diretamente o presidente da República. Um 
fator importante para a vitória de Collor foi o intenso uso do marketing político junto à mídia, 
decisivo em sua campanha, como ironiza a charge acima. Tal estratégia foi significativa, pois 
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a) transmitiu a ideia de ser uma “pessoa do povo” que iniciando sua carreira como vereador em 
Alagoas, pode pelo esforço próprio alcançar o mais alto cargo político no país – o de 
presidente da República. 
b) a campanha do candidato baseava-se na luta contra a corrupção e apoio aos 
“descamisados”, grupo do qual fez parte no começo de sua carreira, no interior carente do 
estado de Alagoas. 
c) construiu junto ao povo brasileiro a imagem de “caçador de marajás”, defensor do fim de 
regalias e contra a corrupção; pois, jovem, foi eleito por meio do voto popular,ao cargo de 
prefeito de Maceió. 
d) conseguiu transmitir aos eleitores a imagem de um candidato jovem, “moderno” e 
“moralizador” que se opunha aos representantes políticos corruptos e conservadores. 
e) deu, efetivamente, início a um programa de atendimento às camadas mais pobres da 
população, ao se colocar ao lado dos “pés-descalços”, como protetor contra os “velhos 
políticos”. 
 
6. (Mackenzie 2020) “A lei Adolfo Gordo era uma constante ameaça a todos, meio de 
intimidação e vingança, um cutelo suspenso na cabeça do irreverente ou inconformado. O 
fazendeiro ameaçava o colono. O industrial ameaçava o operário. Ou se submetiam a qualquer 
iniquidade, a aceitar condições vexatórias e prejudiciais, ou eram denunciados como elementos 
perigosos à tranquilidade pública. Para tal, não eram precisas provas: a informação policial era 
suficiente!” 
 
(DIAS, Everardo. História das Lutas Sociais no Brasil. São Paulo: Alfa-Ômega, 1977; p.56) 
 
 
Sobre a lei citada no trecho acima e seu contexto histórico, é correto afirmar que 
a) tinha como objetivo inibir a ação reivindicativa de imigrantes estrangeiros que chegaram ao Brasil 
durante o início do século XX, em especial os anarcossindicalistas, responsáveis por inúmeras greves 
durante a Primeira República. 
b) recaiu principalmente sobre os imigrantes que estavam alocados nas fazendas de café e 
tinha como objetivo principal evitar revoltas de cunho marxista que pudessem desestruturar 
a produção cafeeira do oeste paulista. 
c) foi introduzida, após a insurreição comunista de 1935, diante da grande quantidade de 
estrangeiros que participaram desse movimento. Ficou conhecida como Lei de Expulsão de 
Estrangeiros e foi usada durante todo o governo Vargas. 
d) vigorou na Primeira República como forma de coibir levantes de caráter anarquista e 
socialista que eclodiam com muita frequência na zona rural paulista, em especial, nas 
fazendas de café onde havia maior exploração da mão de obra imigrante. 
e) pretendia evitar que a presença de imigrantes italianos influenciados pelas ideias 
bolcheviques perturbasse a ordem política e social brasileira. Foi responsável pela expulsão 
de muitos imigrantes durante a Era Vargas. 
 
7. (Mackenzie 2020) “A política externa do Barão do Rio Branco (1903-1912), orientada pela 
aceitação tácita da Doutrina Monroe e do corolário que o presidente Theodore Roosevelt lhe 
aplicou, para uma aliança tácita com o Estados Unidos, refletiu uma situação em que o Brasil 
dependia em cerca de 60% a 70% das exportações de café e estas, em igual proporção, do 
mercado norte-americano. Naquelas circunstâncias, constituiu igualmente um meio de 
enfrentar as pressões financeiras da Grã-Bretanha, tradicional credor da nação, bem como as 
ameaças da Argentina, coligada eventualmente com outros países do continente.” 
 
(BANDEIRA, Moniz. Brasil-Estados Unidos: A rivalidade emergente. Rio de Janeiro: Civilização 
Brasileira; 1989. p.25-26) 
 
 
Sobre a política externa brasileira e norte americana do início do século XX, é correto afirmar 
que 
a) os EUA aplicam uma política de continuidade da Doutrina Monroe aproximando-se dos 
países sul-americanos com a Política da Boa Vizinhança. O Brasil alia-se aos EUA para 
evitar a influência econômica britânica e a ameaça territorial da Argentina. 
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b) o Brasil aproxima-se dos EUA, pois tenta neutralizar a influência das potências europeias no 
continente sul-americano. Os EUA, a partir do corolário Roosevelt, iniciam série de 
intervenções em países latino americanos, como é o caso de Cuba e Nicarágua. 
c) o Brasil integra o núcleo de países aliados aos EUA com o desejo de criar uma zona de 
influência brasileira na América do Sul. Os EUA aplicam sua política externa baseada no Big 
Stick exclusivamente nas ilhas do Caribe, em especial Cuba e Haiti. 
d) os EUA desenvolvem uma política externa imperialista visando ao controle territorial e 
econômico de regiões latino americanas. O Brasil apoia a política norte americana, pois 
almejava uma parte dos territórios que entrariam para o controle estadunidense. 
e) o Brasil e os EUA mantiveram relações de proximidade e auxílio; pois, segundo o programa 
norte americano Aliança para o Progresso, era importante buscar o apoio político e 
econômico dos países sul americanos para o crescimento mútuo das nações. 
 
8. (Mackenzie 2020) O governo do presidente João Goulart pretendeu realizar reformas de 
base a fim de corrigir as distorções resultantes do processo de desenvolvimento do país de tal 
forma que crescimento econômico não veio acompanhado de uma distribuição equilibrada dos 
rendimentos junto à população brasileira. A respeito dessas reformas de base, considere as 
assertivas abaixo. 
 
I. No campo econômico sua proposta principal foi a reforma agrária, com emenda do artigo da 
Constituição, em que se previa a indenização aos proprietários de terras. 
II. Tais reformas previam, além da reforma agrária, reformas administrativa, bancária e fiscal, 
em que o governo buscava unir tanto às massas mobilizadas, quanto a opinião pública, em 
relação à necessidade de mudanças institucionais para alcançar o desenvolvimento 
nacional. 
III. A realização de reformas de base foi uma proposta do seu antecessor, o presidente Jânio 
Quadros, que durante sua campanha eleitoral e no seu curto governo, esboçou e deu início 
a algumas estratégias políticas com o intuito de corrigir as distorções econômicas. 
 
Assinale 
a) se apenas a I estiver correta. 
b) se apenas a II estiver correta. 
c) se apenas a III estiver correta. 
d) se apenas a I e II estiverem corretas. 
e) se somente a I e III estiverem corretas. 
 
9. (Mackenzie 2020) 
 
 
A imagem acima da escultura de Doríforo de Policleto é uma das mais conhecidas obras da 
Antiguidade Clássica, por traduzir o equilíbrio exato da proporção harmônica nas medidas do 
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corpo humano. A arte grega livre de imposições ou normas estilísticas, valorizava o homem, 
devido 
a) à cultura de Atenas, responsável pela produção artística grega, que considerava o homem a 
medida comum de todas as coisas, apesar desse princípio não ser adotado por todas as 
cidades-estados, como por exemplo, Esparta que valorizava as atividades militares. 
b) às suas crenças e práticas religiosas, por acreditarem que os deuses habitavam o corpo 
humano e eram representados sob essa condição, aproximando os fiéis do transcendental e 
divino. 
c) ao mito religioso, cultivado e disseminado em todas as classes sociais das diversas cidades-
estados gregas. Acreditava-se que um corpo são e perfeito é sempre acompanhado por um 
espírito saudável e sagaz. 
d) ao pensamento helenístico, capaz de criar uma unidade cultural em toda a Grécia, 
superando os paradigmas religiosos de outras civilizações da época e passando a valorizar 
o homem e sua capacidade racional de entender o mundo. 
e) ao pensamento aristocrático, que se utilizava da expressão máxima da beleza humana para 
se impor sob as demais classes sociais, já que o homem era representado como um deus, 
garantindo a submissão do restante da sociedade grega. 
 
10. (Mackenzie 2020) A expansão da civilização romana e a conquista do Mediterrâneo, se por 
um lado trouxeram riquezas e poderio à Roma; por outro lado, provocou um conflito entre as 
antigas instituições políticas, frente à nova realidade social e econômica dos romanos. Isso se 
deve 
a) às Guerras Púnicas que resultaram no predomínio marítimo- mercantil romano sobre o 
Mediterrâneo, onde Cartago teve que se render à Roma, porém os cartaginenses não 
aceitaram submeter-se às leis romanas. 
b) à inadequação entre a estrutura política republicana e a expansãodo sistema escravista de 
produção, cuja principal consequência foi a crise da República Romana e o estabelecimento 
do Império. 
c) à expansão externa de Roma que provocou a vinda de imensos contingentes de prisioneiros 
de guerra na condição de escravos, favorecendo os pequenos e médios proprietários de 
terra. 
d) à conquista do Mediterrâneo e à abertura de novos mercados à economia romana que 
prejudicaram fortemente o desenvolvimento da manufatura e dos produtos romanos frente à 
concorrência das mercadorias estrangeiras. 
e) às vitórias advindas após as Guerras Púnicas, que foram responsáveis pelo início de um 
período de prosperidade econômica e, consequentemente, paz social e estabilidade política. 
 
11. (Mackenzie 2020) “Na Antiguidade e na Idade Média, apesar do nível técnico inferior, o 
tempo de produção diária, semanal ou anual era bem menor que no capitalismo. Como a 
religião tinha primazia sobre a economia, o tempo das festas e dos rituais religiosos era mais 
importante do que o tempo da produção, que foram em boa parte abolidos na esteira da 
modernização.” 
(KURZ, R., in Folha de São Paulo, 3 jan. 1999, p. 5) 
 
 
Com base no texto acima, considere as assertivas abaixo. 
 
I. O trabalho na sociedade feudal era estruturado na servidão, que mantinha os indivíduos 
presos à terra, tendo que pagar uma série de obrigações em taxas e serviços. Apesar disso, 
o servo era preso à terra e não podia ser negociado como mercadoria, diferentemente do 
trabalhador no sistema capitalista, facilmente descartado e substituído. 
II. As sociedades existentes antes da Revolução Industrial eram quase todas de caráter 
aristocrático e hierarquizadas. A economia era primordialmente agrícola, em que o comércio 
ocupava um papel complementar. O objetivo máximo era suprir as necessidades da 
sociedade como um todo. Com o advento da economia de mercado capitalista, o objetivo era 
a obtenção do lucro, mesmo que fosse necessário transformar a força de trabalho em 
mercadoria. 
III. A sociedade capitalista é uma organização social regida pelas necessidades das leis de 
mercado, não apenas para satisfazer às necessidades humanas. Nelas os trabalhadores 
modernos são livres, pois não estão sujeitos à autoridade de um senhor, como antigamente, 
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porém, na economia de mercado atual, os empregados só têm participação como 
vendedores de sua força de trabalho. 
 
Assinale 
a) se somente a I estiver correta. 
b) se somente a I e a II estiverem corretas. 
c) se somente a I e a III estiverem corretas. 
d) se somente a II e a III estiverem corretas. 
e) se todas estiverem corretas. 
 
12. (Mackenzie 2020) “Os humanistas, num gesto ousado, tendiam a considerar como mais 
perfeita e mais expressiva a cultura que havia surgido e se desenvolvido no seio do 
paganismo, antes do advento de Cristo. A Igreja, portanto, para quem a história humana só 
atingira a culminância na Era Cristã, não poderia ver com bons olhos essa atitude.” 
 
(SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento. São Paulo: Unicamp, 1988. p.14) 
 
 
Quanto aos humanistas, podemos dizer que 
a) eram em sua maioria cristãos e desejavam reinterpretar o Evangelho à luz da experiência e 
dos valores da Antiguidade. Exaltavam o indivíduo, a vontade e a capacidade de ação dos 
homens. 
b) valorizavam os antigos gregos e romanos em detrimento da cultura medieval. Assim, os 
humanistas retornam ao paganismo e fazem dessa religião sua crença principal provocando 
a ira da Igreja Católica. 
c) acreditavam que somente Deus é a fonte de energias criativas ilimitadas, detentor único de 
virtude e glória. Porém, seu teocentrismo não os impediu de produzir obras que 
valorizassem a ação humana. 
d) acreditavam, inspirados nos valores clássicos, na capacidade transformadora dos homens 
induzidos por força criadora de Deus. Diante disso, a Igreja Católica adotou uma política de 
total apoio ao movimento. 
e) eram orientados pela ideia de submissão total do homem a Deus e à Igreja. Obedeciam à 
ordem social imposta pelo clero e justificam esse posicionamento a partir dos textos da 
antiguidade clássica. 
 
13. (Mackenzie 2020) “(...) A poesia fugiu dos livros, agora está nos jornais. 
Os telegramas de Moscou repetem Homero. 
Mas Homero é velho. Os telegramas cantam um mundo novo 
que nós, na escuridão, ignorávamos. 
Fomos encontrá-lo em ti, cidade destruída, 
na paz de tuas ruas mortas, mas não conformadas, 
no teu arquejo de vida mais forte que o estouro das bombas, 
na tua fria vontade de resistir.” 
 
(Carlos Drummond de Andrade. Carta a Stalingrado do livro "Rosa do Povo". Em Poesia e 
Prosa. Rio de janeiro, Editora Nova Aguilar, 1983) 
 
 
O trecho acima relata, poeticamente, uma das maiores batalhas da Segunda Guerra Mundial, a 
batalha de Stalingrado, em 1943, na União Soviética. Stalingrado tornou-se sinônimo mundial 
do heroísmo e da luta pela pátria. A respeito desse episódio histórico e suas consequências é 
correto assinalar que 
a) Hitler, ao ordenar a invasão da União Soviética, em julho de 1941, aproveitou-se do espírito 
anticomunista presente nos Estados Unidos que, mesmo descontente com os rumos da 
guerra, não saiu do seu isolamento político tradicional. 
b) os alemães, ao adotarem a tática de “terra arrasada”, acabaram por infligir enormes perdas 
humanas e materiais à União Soviética, a qual, apesar do heroísmo demonstrado nessa 
batalha, é obrigada a recapitular junto ao Terceiro Reich. 
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c) a Operação Barbarossa, nome dado ao plano de guerra alemão contra os russos, a fim de 
conquistar os poços de petróleo do Cáucaso e a cidade de Stalingrado, foi um fracasso. 
Essa batalha foi o marco do início da derrota alemã. 
d) os soviéticos tiveram expressiva ajuda norte-americana nesse episódio de guerra, pois sem 
a contribuição dos Estados Unidos, seria impossível vencer o exército alemão, mais bem 
equipado e com maior número de combatentes. 
e) foram utilizadas, na batalha de Stalingrado, novas armas de guerra na ofensiva alemã sobre 
os soviéticos, o que garantiu o rápido avanço das tropas nazistas e o quase aniquilamento 
da cidade, que foi salva graças à ação dos aviões bombardeiros americanos. 
 
14. (Mackenzie 2020) “A história de todas as sociedades até agora tem sido a história das 
lutas de classe. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, membros das 
corporações e aprendiz, em suma, opressores e oprimidos, estiveram em contraposição uns 
aos outros e envolvidos em uma luta ininterrupta, ora disfarçada, ora aberta, que terminou 
sempre com a transformação revolucionária da sociedade inteira ou com o declínio conjunto 
das classes em conflito.” 
 
Trecho do Manifesto do Partido Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels – 1848 
 
 
Sobre o contexto histórico e as propostas de Marx e Engels considere as seguintes afirmações: 
 
I. O Manifesto do Partido Comunista foi escrito às vésperas das Revoluções de 1848, as quais 
abalaram os setores mais conservadores da Europa, preocupada em barrar o avanço das 
transformações iniciadas com a Revolução Francesa de 1789. 
II. Assim como em 1871 na Comuna de Paris; em 1848, a classe operária europeia tornara-se 
protagonista nos movimentos revolucionários críticos do modelo capitalista e da sua 
exploração do trabalho. 
III. Conhecida como a Primavera dos Povos, as Revoluções de 1848 uniram anarquistas, 
comunistas e socialistas em torno de um projeto essencialmente marxista, culminando em 
ações revolucionárias nas principais capitais europeias. 
IV. Na construção de sua teoria, Marx e Engels reapropriam-se criticamente da filosofia alemã, 
em especial Hegel, das reflexões dos socialistas utópicos, da teoria econômica inglesa e da 
prática políticados movimentos sociais e operários europeus. 
 
Assinale se 
a) apenas II e III são corretas. 
b) apenas I é correta. 
c) I, II e III são corretas. 
d) I, II e IV são corretas. 
e) todas são corretas. 
 
15. (Mackenzie 2020) 
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O quadro acima, “Os fuzilamentos de 3 de maio de 1808”, de Francisco Goya, retrata um 
episódio da violenta repressão francesa à resistência popular espanhola, durante a invasão 
napoleônica no país, entre 1807-1808. Assinale qual afirmativa abaixo relaciona corretamente 
esse fato com o processo de independência na América espanhola. 
a) O enfraquecimento da metrópole espanhola, com a intervenção napoleônica, além das 
renúncias dos reis espanhóis e a coroação de José Bonaparte como imperador da Espanha, 
impulsionou o movimento por emancipação, liderado pelos criollos. 
b) Com a ocupação do território espanhol por tropas francesas, foram organizadas nas colônias 
as juntas governativas e os cabildos com o intuito de lutarem a favor da invasão 
napoleônica, com a finalidade de defenderem os princípios iluministas praticados por 
Bonaparte. 
c) Com a restauração da dinastia Bourbon na Espanha, em 1814, e o retorno ao regime 
absolutista, aumentaram os movimentos separatistas nas colônias, impulsionados pelas 
ideias iluministas defendidas por Napoleão Bonaparte. 
d) Apesar da ocupação do território espanhol por tropas francesas e o uso da violência contra 
as classes populares, a elite criolla ainda assim apoiou o governante francês, pois lucravam 
com o monopólio comercial e defendiam a permanência dessa estrutura de exploração. 
e) A elite criolla perdeu a liderança do movimento a favor da independência das colônias latino-
americanas, para líderes populares, pois não se manifestaram contra a onda de massacres 
instaurada pelas tropas napoleônicas na Espanha. 
 
16. (Mackenzie 2019) As diversas etapas político-administrativas do Período Colonial brasileiro 
são marcadas 
a) pelo prestígio das Câmaras Municipais, em que se manifestava o poder político dos grandes 
proprietários de terras locais. 
b) pela seleção dos altos cargos da hierarquia administrativa e eclesiástica entre os naturais da 
Colônia. 
c) pela progressiva autonomia da Colônia, principalmente após a elevação a Vice-Reinado em 
1720. 
d) pelo incentivo à ocupação de terras no interior no país e pela catequese dos povos 
indígenas pelos jesuítas. 
e) pela superposição do poder dos representantes eclesiásticos sobre o poder dos donatários, 
evidenciando o forte caráter religioso da nossa colonização. 
 
17. (Mackenzie 2019) “A grande lavoura açucareira na colônia brasileira iniciou-se com o uso 
extensivo da mão de obra indígena (...) Do ponto de vista dos portugueses, no período de 
escravidão indígena, o sistema de relações de trabalho era algo que fora pormenorizadamente 
elaborado. Tal período foi também aquele em que o contato entre os europeus e o gentio 
começou a criar categorias e definições sociais e raciais que caracterizaram continuamente a 
experiência colonial.” 
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(Schwartz, Stuart B. Segredos Internos: Engenhos e escravos na sociedade colonial. São 
Paulo: Cia das Letras, 2005, p. 57) 
 
 
Sobre o trabalho escravo durante o período colonial é correto afirmar que 
a) o uso da mão de obra indígena estendeu-se durante todo o período colonial. No primeiro 
momento, durante a extração do pau-brasil, os portugueses utilizavam o escambo. No 
segundo momento, a partir da produção canavieira, foi organizada a escravidão dos povos 
indígenas. 
b) desde o primeiro contato com os portugueses, os indígenas foram submetidos ao trabalho 
escravo. Seja na extração do pau-brasil seja na grande lavoura canavieira, o sistema 
escravista baseado na mão de obra nativa predominou diante de outras formas de trabalho. 
c) a partir da necessidade de mão de obra para a produção canavieira, os povos indígenas 
foram submetidos à escravidão. Porém, a partir da chegada dos primeiros grupos de 
africanos, a escravidão indígena foi paulatinamente abandonada até chegar ao fim em 
meados do século XVII. 
d) a escravidão indígena foi implantada durante o chamado Período Pré-colonial e tinha como 
objetivo usar o máximo de mão de obra para a extração do pau-brasil. Com a implantação 
da grande lavoura e a chegada dos africanos, a escravidão indígena perdeu força e foi 
abandonada no século XVIII. 
e) após utilizar o trabalho indígena com o escambo, os portugueses recorrem à sua escravização. Isso se 
deve à necessidade portuguesa de mão de obra para a grande lavoura e à indisposição indígena para o 
trabalho aos moldes europeus. No século XVII, é substituída definitivamente pela escravidão africana. 
 
18. (Mackenzie 2019) “O resto empório das douradas Minas 
Por mim o falará: quando mais finas 
Se derramam as lágrimas no imposto 
Clama o desgosto de um país decadente. ” 
 
(Cláudio Manoel da Costa) 
 
 
O intelectual e advogado, autor da poesia acima, foi um dos integrantes da mais importante 
revolta colonial brasileira, conhecida como Inconfidência Mineira. 
 
Sobre esse movimento podemos afirmar que 
a) era de natureza nativista e influenciado pelos discursos iluministas. Buscava a proclamação 
da república, que teria Ouro Preto como capital, também o perdão de todas as dívidas para 
com a Fazenda Real. 
b) manifestava-se contra os rigores da política fiscal metropolitana sobre a Capitania das 
Minas, exercida através da Casa de Contratação, e inspirava-se nos ideais revolucionários 
franceses. 
c) visava à independência econômica e à política da Colônia. O levante foi deflagrado quando 
se exigiu o pagamento dos impostos atrasados pelas Casas de Fundição em todo o país. 
d) era de caráter nacionalista, visando à independência da Colônia e ao rompimento dos lanços 
com a metrópole, com o livre direito de implantação de manufaturas nas capitanias e ao 
comércio exterior. 
e) foi ideologicamente influenciado pelos princípios iluministas, divulgados em Minas por uma 
elite intelectual e acolhidos pela população local, devido à crise econômica. 
 
19. (Mackenzie 2019) “A Segunda Guerra Mundial foi o divisor de águas nos rumos do Estado 
Novo: garantiu o protagonismo do projeto de modernização proposto pelo regime, ao mesmo 
tempo que revelou o esgotamento da sua natureza autoritária.” 
(Schwarcz, Lilia M. e Sterling, Heloisa M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Cia das Letras, 
2015, p. 383) 
 
A partir do trecho dado, analise as afirmações abaixo. 
 
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I. O projeto de modernização está relacionado à entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, 
pois garantiu empréstimos que resultaram na criação da Cia Vale do rio Doce e na 
construção de uma usina siderúrgica em Volta Redonda. 
II. Associada à luta pela democracia, o fim da guerra revelava a contradição de combater o 
fascismo na Europa e manter um regime autoritário no país. Essa contradição será 
fundamental para o questionamento da validez do Estado Novo. 
III. A queda do Estado Novo está ligada diretamente a uma pressão diplomática norte-
americana e à ação dos ministros Dutra e Góis Monteiro, homens de confiança de Vargas, 
que se posicionaram pelos Aliados desde o início da guerra. 
 
São corretas as afirmações. 
a) I, apenas. 
b) I e II, apenas. 
c) I, II e III. 
d) II, apenas. 
e) II e III, apenas. 
 
20. (Mackenzie 2019) “Quando terminar a guerra, em ambiente propício de paz e de ordem, 
com as garantias máximas à liberdade de opinião, reajustaremos a estrutura política da nação, 
faremos de forma ampla e segura as necessáriasconsultas ao povo brasileiro.” 
 
O trecho, parte do discurso proferido por Getúlio Vargas, pouco depois da entrada do Brasil no 
conflito da Segunda Guerra Mundial, significava que 
a) com o fim do conflito mundial, o presidente Vargas poderia aproveitar-se desse pretexto, 
extinguir o Estado Novo e implantar a democracia, vencendo as resistências que havia em 
alguns setores do seu governo. 
b) a entrada do Brasil na Segunda Grande Guerra a favor dos aliados e contra às forças 
expansionistas do Eixo favorecera o crescimento dos grupos políticos nacionais que lutavam 
pela liberalização e democratização do nosso país. 
c) perante à eminente vitória dos Aliados, o presidente Vargas pode antecipar a liberalização 
do regime, pois esse havia sido interrompido por causa de ameaças internas sofridas vindas 
de grupos integralistas. 
d) o presidente brasileiro pretendia manter-se no poder e planejava um golpe político para 
ampliar seu mandato, estipulado para acontecer assim que os nossos soldados voltassem 
para o país, após o final do conflito mundial. 
e) com o término da guerra e a vitória dos Aliados, foi necessário aumentar o poder repressivo 
no país, a fim de controlar as manifestações populares que desejavam o fim do Estado 
Novo. 
 
21. (Mackenzie 2019) Em 1935, Luiz Carlos Prestes, líder da Aliança Nacional Libertadora 
(ANL), publica o manifesto abaixo. 
 
“A todo povo do Brasil! 
 
Aos aliancistas de todo o Brasil! 5 de julho de 1922 e 5 de julho de 1924. Troam os canhões de 
Copacabana. Tombam os heróis companheiros de Siqueira Campos! Levantam-se, com 
Joaquim Távora, os soldados de São Paulo e, durante 20 dias é a cidade operária 
barbaramente bombardeada pelos generais a serviço de Bernardes! Depois… a retirada. A luta 
heroica nos sertões do Paraná! Os levantes do Rio Grande do Sul! A marcha da coluna pelo 
interior de todo o país, despertando a população dos mais ínvios sertões, para a luta contra os 
tiranos, que vão vendendo o Brasil ao capital estrangeiro. 
 
Quanta energia! Quanta bravura! 
 
Mas as lutas continuam, porque a vitória ainda não foi alcançada e o lutador heroico é incapaz 
de ficar a meio do caminho, porque o objetivo a atingir é a libertação nacional do Brasil, a sua 
unificação nacional e o seu progresso e o bem-estar e a liberdade de seu povo e o lutador 
persistente e heroico é esse mesmo povo, que do Amazonas ao Rio Grande do Sul, que do 
litoral às fronteiras da Bolívia, está unificado mais pelo sofrimento, pela miséria e pela 
humilhação em que vegeta do que uma unidade nacional impossível nas condições 
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semicoloniais e semifeudal de hoje! (...). Somos herdeiros das melhores tradições 
revolucionárias de nosso povo e é, recordando a memória de nossos heróis, que marchamos 
para a luta e para a vitória!” 
 
www.marxists.org/portugues/prestes/1935/07/05.htm – acessado em 11/04/2019 
 
 
É correto afirmar que o manifesto acima 
a) está inserido nas lutas políticas dos anos de 1930, herdeiras dos movimentos tenentistas, de 
forte tendência comunista, como a Coluna Prestes e a Intentona Comunista de 1935, que 
tinha como objetivo a tomada violenta do poder. 
b) conclama o povo brasileiro a uma revolução de caráter socialista. Para isso recorre à história 
do movimento tenentista, do qual Luiz Carlos Prestes foi o maior expoente, e à evidente 
tradição revolucionária dos tenentes brasileiros. 
c) exalta os movimentos tenentistas dos anos de 1920 (Revolta do Forte de Copacabana, 
Revolução Paulista e Coluna Prestes-Miguel Costa) buscando um passado revolucionário 
para os movimentos que se opunham ao Estado Novo. 
d) foi um chamado à população brasileira para, junto a aliancistas, derrubarem o governo de 
Artur Bernardes e apoiarem, tal qual o movimento tenentista, uma transformação da política 
brasileira, que seria liderada por Getúlio Vargas. 
e) retoma os 3 grandes movimentos tenentistas (Revolta dos 18 do Forte, Revolta Paulista e 
Coluna Prestes), identificando-os como revolucionários e predecessores de um movimento 
ainda maior que estaria por vir, liderado pela ANL. 
 
22. (Mackenzie 2019) “ O Primeiro passo da diplomacia denominada Pragmatismo 
Responsável e Ecumênico do chanceler Antônio Azeredo da Silveira foi aproximar-se dos 
países árabes. O Itamaraty permitiu a instalação de um escritório da Organização para 
Libertação da Palestina (OLP) em Brasília, apoiou o voto antissionista na ONU – na verdade, 
uma condenação ao racismo, que incluía o sionismo como uma de suas formas – e adotou 
uma intensa política exportadora de produtos primários, industriais e serviços em troca de 
fornecimento de petróleo. Mais do que isso, o Brasil adotou uma íntima cooperação com 
potencias regionais como Argélia, Líbia, Iraque e Arábia Saudita para prospecção no Oriente 
Médio por meio da Braspetro e para o desenvolvimento tecnológico e industrial-militar (venda 
de armas brasileiras e projetos comuns no campo dos mísseis, por exemplo).” 
 
(Vizentini, Paulo F. Relações Internacionais do Brasil – de Vargas a Lula. São Paulo, FPA, 
2003, p. 51) 
 
 
O texto acima descreve um momento das relações internacionais do Brasil conhecido como 
Pragmatismo Responsável. Sobre essa diplomacia, é correto afirmar que 
a) ocorreu durante a Ditadura Militar e além da aproximação com os países árabes, 
restabeleceu relações com o campo socialista; em especial, com a República Popular da 
China. 
b) foi desenvolvida durante o governo de João Goulart e tem como principal característica a 
aproximação com os países do Terceiro Mundo e o distanciamento das antigas potências 
aliadas ao Brasil. 
c) marcou as relações internacionais do governo Lula por aproximar o Brasil dos países árabes 
e incrementar as relações econômicas com países alinhados à esquerda política, 
especialmente Cuba. 
d) tem seu auge na década de 1970 e foi caracterizada pela negação do Estado de Israel, 
rompimento com o bloco socialista e distanciamento dos países africanos e do leste 
europeu. 
e) foi responsável, durante o segundo governo Vargas, por aumentar as oposições de setores 
conservadores da política brasileira e dos EUA, contribuindo para o suicídio do presidente. 
 
23. (Mackenzie 2019) “Estava em marcha uma onda de protestos estudantis em todo o mundo 
que trazia agitadas cidades como Berlim, Paris, Berkeley e Tóquio. Através do mundo 
industrializado os estudantes ganharam as ruas às centenas de milhares. Em Paris, que 
sempre influenciou muito a elite brasileira, os estudantes se aliaram aos trabalhadores para 
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obter importantes concessões do governo – salários mais altos para os trabalhadores e 
promessa de reorganização da antiquada estrutura universitária da França. Nos Estados 
Unidos o movimento de protesto chegou a ameaçar o apoio da população à guerra do Vietnã, 
tendo os estudantes desempenhado um papel fundamental. Estes fatos alarmaram os linhas-
duras brasileiros, temerosos de que os protestos no Brasil se tornassem incontroláveis.” 
 
(Skidmore, Thomas. Brasil: de Castelo a Tancredo. São Paulo: Paz e Terra, 2000, p. 161) 
 
 
O trecho acima expõe uma característica do movimento estudantil de diferentes partes do 
mundo durante o ano de 1968: a tomada de posições políticas diante das diferentes realidades. 
Sobre a atuação do movimento estudantil brasileiro no ano de 1968, é correto afirmar que 
a) os estudantes brasileiros permaneceram, em sua maioria, indiferentes ao seu contexto 
político. O maior interesse no momento eram os Festivais de Música Popular, em que as 
questões políticas não recebiam a devida atenção. Assim, a opção pela luta armada ficou 
restrita ao operariado brasileiro. 
b) a maior parte do movimento estudantilbrasileiro posicionou-se contrária à Ditadura Militar. 
São exemplos desse posicionamento a passeata dos Cem Mil após a morte do secundarista 
Edson Luís, a repressão policial ao XXX Congresso da UNE e o ingresso de muitos 
estudantes à luta armada. 
c) o Movimento Estudantil atuou ativamente pela abertura política brasileira, integrando e 
organizando passeatas e movimentos contra a Ditadura Militar. Exemplos marcantes são o 
apoio à luta pela Anistia e sua participação no Movimento das Diretas Já. 
d) os episódios da Passeata dos Cem Mil no RJ, da Batalha da Rua Maria Antônia em SP e da 
organização do XXX Congresso da UNE em Ibiúna demonstram que o movimento estudantil, 
durante todo o ano de 1968, permaneceu alienado das questões políticas brasileiras. 
e) a maioria dos estudantes brasileiros, durante o ano de 1968, ingressou na luta armada 
contra a Ditadura Militar. Posicionando-se sempre à esquerda, o movimento estudantil 
dedicou-se exclusivamente às questões de ordem política, priorizando o treinamento 
guerrilheiro em Cuba e a leitura dos clássicos marxistas. 
 
24. (Mackenzie 2019) A Confederação de Delos, organizada no século V a. C., que chegou a 
registrar cerca de 400 políeis gregas, está vinculada 
a) à derrota grega nas Guerras Púnicas e à necessidade de unir forças para enfrentarem um 
inimigo em comum. 
b) à extinção do sistema de produção escravista grego e ao caos econômico que tal fato 
determinou. 
c) à unificação política das cidades-estados gregas a fim de fazerem frente à invasão 
macedônica. 
d) à defesa por parte grega do controle comercial do Mediterrâneo ocidental diante da 
ascensão persa. 
e) à supremacia de Atenas diante das demais cidades gregas após a vitória sobre os 
macedônios. 
 
25. (Mackenzie 2019) No processo histórico da Roma Antiga, a República, como regime 
político foi substituída pelo Império. Sobre a ordem imperial, é correto afirmar que a 
a) concentração dos poderes na figura do imperador tranquilizava a classe dos patrícios e 
senadores que concordavam com esse tipo de regime que, de acordo com eles, seria o 
único capaz de sufocar a anarquia e as rebeliões de escravos. 
b) criação do império, obra elaborada pelo Primeiro e Segundo Triunvirato, expressou o triunfo 
da vontade dos generais, para os quais o regime imperial seria o tipo de governo ideal, para 
controlar a crise social do final da República. 
c) base do império foi sustentada pelo poder dos camponeses romanos, nos campos, e pela 
plebe nos centros urbanos, principais interessados na existência de uma ordem que lhes 
assegurasse o domínio da terra e a permanência da prática do pão e circo. 
d) vitória da participação popular no cerne da vida política marcou, profundamente, o novo 
regime político, diferente do que ocorreu tanto no período monárquico, quanto no período 
republicano. 
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e) crise econômica pelo qual Roma passava nos últimos anos da República, decorrente das 
inúmeras derrotas militares enfrentadas pelos romanos e os gastos despendidos para 
consolidar a conquista do Mediterrâneo, levaram o povo a apoiar o novo regime. 
 
26. (Mackenzie 2019) Leia o documento abaixo: 
 
“É permitido a qualquer, sem punição, auxiliar o seu senhor, se alguém o ataca, e obedecer-lhe 
em todos os casos legítimos, exceto no roubo, no assassinato e naquelas coisas que não são 
consentidas a ninguém, sendo reconhecidas como infames pelas leis. O senhor deve proceder 
da mesma maneira com o conselho e a ajuda; e deve ir em auxílio do seu homem em todas as 
vicissitudes, sem malícia. É permitido a todo o senhor convocar o seu homem que deve estar à 
sua direita no tribunal; e mesmo que seja residente no mais distante mansus de quem o 
protege, deverá ir ao pleito se o seu senhor o convocar” 
 
(Pedrero-Sanchez, M. Guadalupe. História da Idade Média: textos e testemunhos. São Paulo: 
Unesp, 1999, p. 95) 
 
 
O trecho acima foi extraído de um documento inglês do século XI e diz respeito a uma típica 
relação feudal. A relação em evidência é a 
a) Vassalagem: relação recíproca entre senhores em que fica acordado a proteção por parte do 
Suserano e o trabalho nos campos por parte do Vassalo. 
b) Servidão: relação vertical entre senhores e camponeses que, uma vez presos à terra, não 
podem abandonar suas obrigações nos feudos. 
c) Vassalagem: relação horizontal entre senhores a qual cria uma teia de alianças políticas e 
uma maior descentralização do poder. 
d) Servidão: relação entre senhores e servos a qual estabelece um acordo de proteção e ajuda 
econômica em troca de terras para o plantio. 
e) Vassalagem e Servidão: relações equivalentes entre nobres e servos em que os vassalos 
asseguram o trabalho nas terras senhoriais. 
 
27. (Mackenzie 2019) “O que se deve chamar de feudalismo ou termo correlato (modo de 
produção feudal, sociedade feudal, sistema feudal etc.) é o conjunto da formação social 
dominante no Ocidente da Idade Média Central, com suas facetas política, econômica, 
ideológica, institucional, social, cultural, religiosa. Em suma, uma totalidade histórica, da qual o 
feudo foi apenas um elemento.” 
 
(Franco Júnior, Hilário. A Idade Média: Nascimento do Ocidente. São Paulo, Brasiliense, 2010, 
p.88) 
 
 
Entre os séculos IX e XIII, a Europa ocidental conheceu o auge do modo de produção feudal. 
Sobre o feudalismo, é incorreto afirmar que 
a) foi resultado de uma lenta transformação, que teve início no final do Império Romano, 
passou pelas invasões germânicas e começou a estruturar-se após o período carolíngio. 
b) em sua formação, apresenta tanto raízes romanas (Vilas e Colonato) como raízes 
germânicas (Comitatus e Beneficium). 
c) sua sociedade era composta por três camadas fixas, ou seja, de difícil mobilidade: os 
sacerdotes, os guerreiros e os trabalhadores. 
d) a Vassalagem, representada pela relação entre senhores feudais e seus servos, apresenta 
como principal característica a fidelidade do vassalo a seu suserano. 
e) os servos não eram trabalhadores livres, mas também não eram escravos. Estavam ligados 
à terra, não podendo ser retirados dela para serem vendidos. 
 
28. (Mackenzie 2019) O processo de emancipação política dos EUA esteve relacionado ao 
avanço do capitalismo na Inglaterra, à expansão dos princípios liberais, à rivalidade anglo-
francesa e ao próprio desenvolvimento das Treze Colônias. Portanto, a aceleração do processo 
de ruptura entre a metrópole inglesa e suas colônias americanas deveu-se 
a) às tentativas de expansão francesa na América do Norte e ao apoio recebido por parte dos 
colonos residentes na região e das tribos indígenas, simpatizantes dos franceses. 
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b) ao natural desenvolvimento de um processo, próprio das colônias de povoamento, que 
sempre pautaram sua existência em uma enorme autonomia perante à metrópole inglesa. 
c) às tentativas inglesas de aprofundar os laços de dominação colonial e à reação dos colonos 
americanos diante das medidas fiscais e administrativas que anulavam sua relativa 
autonomia. 
d) ao desenvolvimento das práticas liberais dentro da economia metropolitana e à divulgação 
de princípios que combatiam o monopólio colonial, assim como a permanência da 
escravidão. 
e) à tentativa inglesa de abolir a utilização da mão de obra escrava em suas colônias 
americanas e também de bloquear o contato comercial dos seus colonos nas Antilhas. 
 
29. (Mackenzie 2019) A Revolução Industrial, que ocorreu no final do século XVIII, e início do 
século XIX, enquanto processo global às sociedades ocidentais, pode ser caracterizada como 
sendo 
a) os aperfeiçoamentos da máquina a vapor, aplicados sobretudo na produção têxtil e 
metalúrgica,que eram superior à força da água, do vento, do animal e do homem. A grande 
mudança é que as ferramentas não somente auxiliam o trabalho humano mas também o 
substituem. 
b) o conjunto de descobertas e a evolução tecnológica em que as ferramentas, que desde a 
Pré-História são fundamentais para o trabalho humano, são aperfeiçoadas graças ao uso da 
força hidráulica e a eólica, nunca antes utilizadas na produção de bens materiais. 
c) a utilização e dinamização de outros setores da economia, como o têxtil e o metalúrgico, 
graças à utilização de novas fontes de energia, como os derivados do petróleo (diesel e 
gasolina) e da energia hidráulica. 
d) a reunião de todas as invenções, que desde a Renascença com a divisão do trabalho nas 
corporações de ofício e a utilização de ferramentas na produção de liga de metal, 
possibilitaram o surgimento das fábricas. 
e) o conjunto de medidas, que possibilitaram que o trabalho humano fosse totalmente 
substituído em todas as fases do processo produtivo pela força mecânica, graças ao forte 
intervencionismo e ao apoio estatal da Inglaterra. 
 
30. (Mackenzie 2019) 
 
 
A charge acima de 1789, criticando a ordem social na França, circulou no país, durante o 
período da Revolução Francesa. O título da charge, que se lê abaixo da imagem, dizia: “Você 
deve esperar que este jogo acabe em breve” sugeria, justamente, que a situação iria mudar, 
porque 
a) a burguesia assumiu a liderança do processo revolucionário, pois via a necessidade da 
Revolução como meio para derrubar as estruturas do Antigo Regime, inapropriadas para o 
pleno desenvolvimento capitalista. 
b) as obras dos filósofos iluministas denunciavam as injustiças sociais que estavam ocorrendo 
na França, contando com grande alcance popular, além de projeção internacional, o que 
levou alguns países a apoiarem a causa, fator decisivo para o sucesso da Revolução 
Francesa. 
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c) o reinado Luís XVI, após a participação em diversas guerras, como no conflito pela 
independência dos Estados Unidos, encontrava-se diante de uma insolúvel crise financeira e 
não desejava mais arcar com as despesas do Primeiro e Segundo Estado. 
d) o Primeiro e o Segundo Estados detinham todos os privilégios, uma vez que a sociedade 
francesa do século XVIII era estratificada. Eles se uniram contra o Terceiro Estado, exigindo 
durante a Reunião dos Estados Gerais, em 1789, o voto individual. 
e) somente o Terceiro Estado, composto pela burguesia, no Antigo Regime, contrapunha-se 
aos privilégios das classes parasitárias. Apenas essa classe pagava impostos abusivos ao 
clero e à nobreza decadente. 
 
31. (Mackenzie 2019) Entre o final de 1870 e o início de 1871, uma guerra entre nações – 
França e Prússia – transformou-se em um conflito civil entre franceses, que desencadeou o 
surgimento de um governo eleito parisiense, em março de 1871, denominado de Comuna de 
Paris. A respeito do contexto histórico da época, podemos afirmar que 
a) a Comuna de Paris foi o primeiro levante operário da história moderna a manifestar o apoio 
popular perante o imperador francês, motivado pelo espírito nacionalista, após a invasão do 
país por tropas prussianas. 
b) a maioria dos deputados monarquistas, na Assembleia Nacional Francesa, durante a Guerra 
Franco-Prussiana, era favorável à capitulação ante a Prússia. Porém, o operariado francês 
em todo o país insuflou-se lutando contra a invasão. 
c) com a captura do imperador francês Luís Bonaparte, instituiu-se um Governo Provisório que, 
com o apoio da população, aceitou a capitulação da França perante a Prússia, entregando 
suas armas e desarmando o exército diante dos oponentes prussianos. 
d) a instauração de um primeiro governo socialista organizado por operários deveu-se à 
dominação política e econômica da burguesia parisiense sobre a classe operária e a derrota 
da Prússia pela França. 
e) a derrota sofrida na Guerra Franco-Prussiana e as péssimas condições de vida do 
operariado francês cooperaram para que, em 1871, em Paris, o levante dos trabalhadores 
tenha sido, apesar de breve, a primeira experiência de um governo socialista. 
 
32. (Mackenzie 2019) “Os eleitores alemães jamais deram aos nazistas uma maioria no voto 
popular, como algumas vezes ainda é afirmado (...) Os nazistas de fato chegaram a ser o maior 
partido do Reichstag alemão nas eleições parlamentares de 31 de julho de 1932, com 37,2% 
dos votos. Mais tarde, caíram para 33,1%, nas eleições parlamentares de 6 de novembro de 
1932. Nas eleições de 6 de março de 1933, com Hitler já como chanceler e o Partido Nazista 
no comando da totalidade dos recursos do Estado alemão, seus resultados foram significativos, 
mas ainda insuficientes 43,9%. Mais que um em cada dois alemães votaram contra os 
candidatos nazistas, naquela eleição, desafiando a intimidação das Brigadas de Assalto. O 
Partido Fascista italiano conseguiu 35 cadeiras num total de 535, na única eleição parlamentar 
livre da qual chegou a participar, em 15 de maio de 1921.” 
 
(Paxton, Robert. A Anatomia do Fascismo. São Paulo: Paz e Terra, 2007; p. 164-165) 
 
 
Sobre a ascensão dos fascistas e nazistas ao poder na Itália e Alemanha, podemos afirmar 
que 
a) tanto Mussolini como Hitler foram convidados a assumir o cargo de chefe de governo por um 
chefe de Estado no exercício de suas funções oficiais. Nos dois casos, fica evidente o 
interesse das alas conservadoras em fortalecer a extrema direita para impedir o avanço das 
esquerdas. 
b) a ascensão de Mussolini ao poder foi diferente da ascensão de Hitler. O primeiro, a partir da 
Marcha sobre Roma, aplica um golpe violento derrubando o rei Victor Emanuel III. O 
segundo é convidado pelo presidente Hindenburg a assumir o cargo de chanceler alemão. 
c) Mussolini assume o poder convidado pelo rei Victor EmanueI III após a manifestação 
fascista conhecida como Marcha sobre Roma. Hitler torna-se chanceler após um bem-
sucedido Golpe de Estado, derrubando o presidente Hindenburg e toda a cúpula política 
alemã. 
d) tanto Mussolini como Hitler ascende ao poder pela via golpista. Mussolini após uma 
demonstração de poder com milhares de fascistas em Roma. Hitler após uma grande 
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marcha que tem início em Munique (Putsch da Cervejaria) e é finalizada com a ocupação do 
Reichstag e sua nomeação como chanceler alemão. 
e) o rei italiano Victor Emanuel III e o presidente alemão Hindenburg convidaram, 
respectivamente, Mussolini e Hitler para assumirem os cargos de chefe de governo. A 
motivação principal era alçar ao poder as lideranças da esquerda para que fosse possível 
combater com mais eficácia o avança da extrema direita italiana e alemã. 
 
33. (Mackenzie 2019) O presidente norte-americano, Jimmy Carter (1977-1980), destacou-se 
por sua política externa, contrária à de seus antecessores, em que intensificou os acordos de 
distensão com os soviéticos e, principalmente, pela defesa dos direitos humanos. Considere as 
assertivas abaixo a respeito de sua conduta com relação à América Latina. 
 
I. Pela primeira vez um presidente estadunidense autorizou a divulgação de um relatório sobre 
Direito Humanos no Brasil que falava abertamente da tortura contra presos políticos na 
época. 
II. Por se sentirem ameaçados pelas críticas internacionais tecidas pelo governo norte-
americano e atacados em sua soberania nacional, os governos militares latino-americanos 
utilizaram-se ainda mais de medidas repressivas. 
III. A fim de impedir a recorrência à violação dos direitos humanos nas ditaduras latino-
americanas, Carter negou empréstimos para compra de armamentos para países como 
Brasil, El Salvador, Guatemala e Argentina. 
 
Assinale 
a) se somente a I estivercorreta. 
b) se somente a II estiver correta. 
c) se somente a III estiver correta. 
d) se somente a I e a II estiverem corretas. 
e) se somente a I e a III estiverem corretas. 
 
34. (Mackenzie 2019) 
 
 
A frase acima, do artista plástico Hélio Oiticica, sintetizou uma série de trabalhos que ficaram 
conhecidos como Marginália ou Poesia Marginal. Esse exemplo de contracultura, sintetizada 
na Literatura nacional por frases curtas e transgressoras, por vezes, pichações em muros 
surgiu decorrente de um momento conturbado na nossa história. Sobre esse período, 
considere as afirmativas abaixo. 
 
I. O período em pauta refere-se ao final do Estado Novo de Getúlio Vargas, marcado pela ação 
censora do DIP – Departamento da Imprensa e Propaganda- que além de combater qualquer 
tipo de ideologia subversiva, atrelava a poesia nacional a padrões acadêmicos 
conservadores. 
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II. Refere-se ao final da ditadura militar e ao início do Movimento Diretas Já, em que os jovens 
brasileiros manifestaram sua adesão ao processo de restauração de um governo 
democrático por meio de uma poesia marcada pelo coloquialismo, sarcasmo e humor. 
III. Poesia Marginal surgiu como crítica e uma forma de escapar aos conservadorismos da 
sociedade dos anos 70, incorporando à Literatura elementos e representações da violência 
diária nas grandes cidades, já que os jovens artistas tinham seus trabalhos recusados pelas 
editoras. 
 
Assinale a afirmativa correta, 
a) se somente a I estiver certa. 
b) se somente a II estiver certa. 
c) se somente a III estiver certa. 
d) se somente a I e II estiverem certas. 
e) se somente a II e III estiverem certas. 
 
35. (Mackenzie 2019) Leia com atenção. 
 
– Senso de crise catastrófica além do alcance das soluções tradicionais; 
– Primazia do grupo, diante do qual todos têm deveres superiores a qualquer direito, sejam 
eles individuais sejam universais, e a subordinação do indivíduo a esses deveres; 
– Crença de que o próprio grupo é vítima, sentimento esse que justifica qualquer ação, sem 
limites jurídicos ou morais contra seus inimigos tanto internos quanto externos; 
– Pavor à decadência do grupo sob a influência corrosiva do individualismo, dos conflitos de 
classe e das influências estrangeiras; 
– Necessidade de chefes naturais capazes de encarnar o sentido histórico do grupo; 
– Exaltação da beleza da violência e eficácia da vontade, sempre voltadas para o êxito do 
grupo. 
 
 
É correto afirmar que o conjunto dos sentimentos descritos acima se relaciona diretamente com 
o pensamento 
a) Comunista. 
b) Liberal. 
c) Anarquista. 
d) Fascista. 
e) Socialista. 
 
36. (Mackenzie 2019) As cinzas do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, consumido pelas 
chamas na noite do último domingo, são mais do que restos de fósseis, cerâmicas e espécimes 
raros. O museu abrigava entre suas mais de 20 milhões de peças os esqueletos com as 
respostas para perguntas que ainda não haviam sido respondidas – ou sequer feitas – por 
pesquisadores brasileiros. E pode ter calado para sempre palavras e cantos indígenas 
ancestrais, de línguas que não existem mais no mundo. Uma das maiores preocupações é com 
o material coletado no sítio arqueológico de Lagoa Santa, no Estado de Minas Gerais, 
considerado de fundamental importância para entender as origens dos povos americanos pré-
históricos. O museu abrigava o maior acervo do mundo coletado no Estado: são cerca de 200 
indivíduos fossilizados que integram o que os pesquisadores chamam de “o grupo de Luzia”, 
em referência ao nome dado ao mais antigo esqueleto já encontrado nas Américas, descoberto 
em 1974, e com idade aproximada de 11.500 anos. 
 
A ciência perdida no incêndio do Museu Nacional (Adaptado) 
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/05/politica/1536160858_009887.html - Acessado em 
15/09/2018 
 
 
Sobre o incêndio que destruiu o Museu Nacional e a importância do fóssil Luzia, é correto 
afirmar que 
a) a maior parte do acervo foi destruída de forma irrecuperável, assim, apaga-se uma parte da 
história brasileira. Luzia, fóssil humano mais antigo da América, possibilitou a construção de 
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uma teoria alternativa para o povoamento do continente, pois apresenta traços negroides e 
aponta para a possibilidade de duas correntes migratórias vindas pelo estreito de Bering. 
b) a destruição do acervo foi parcial e muito provavelmente será recuperada ao longo dos 
próximos anos. Luzia, fóssil humano mais antigo da América, possibilitou a construção de 
uma teoria alternativa para o povoamento do continente, pois apresenta traços negroides e 
aponta para a possibilidade de duas correntes migratórias vindas pelo estreito de Bering. 
c) a maior parte do acervo foi destruída de forma irrecuperável, assim, apaga-se uma parte da 
história brasileira. Luzia, fóssil humano mais antigo do mundo, possibilitou a construção de 
uma teoria alternativa para o povoamento do continente, pois apresenta traços mongoloides 
e aponta para a possibilidade de duas correntes migratórias vindas pelo estreito de Bering. 
d) cerca de 90% do acervo foi totalmente destruído, inviabilizando o avanço de pesquisas 
sobre parte da história brasileira. Walter Neves, biólogo da USP que pesquisou o fóssil 
Luzia, desenvolveu uma nova teoria do povoamento da América onde indica uma única 
corrente migratória com populações de traços negroides. 
e) cerca de 90% do acervo, mesmo com um incêndio de tal proporção, foi salvo ou recuperado. 
Assim, a pesquisa sobre o passado brasileiro não será prejudicada. Walter Neves, biólogo 
da USP, que pesquisou o fóssil Luzia, desenvolveu uma nova teoria do povoamento da 
América onde indica duas correntes migratórias vindas pelo estreito de Bering, uma de 
populações com traços negroides e outra com traços mongoloides. 
 
37. (Mackenzie 2018) “(...) Neste dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! 
Primeiramente dum monte, mui alto e redondo; e doutras serras mais baixas ao sul dele; e de 
terra chã, com grandes arvoredos: ao monte alto o capitão pôs o nome – o Monte Pascoal, e à 
terra – a Terra de Vera Cruz.” 
CAMINHA, Pero Vaz de. “Carta. In: Freitas a el -rei D. Manuel”.In FREITAS, Gustavo de. 900 
textos e documentos de história. Lisboa: Plátano, 1986. V. II, p. 99-100. 
 
 
O texto acima é parte da carta do escrivão, Pero Vaz de Caminha, tripulante a bordo da 
armada de Pedro Álvarez Cabral, ao rei português D. Manuel, narrando o descobrimento do 
Brasil. Essa expedição marítima pode ser entendida no contexto socioeconômico da época, 
como uma 
a) tentativa de obtenção de novas terras, no continente europeu, para ceder aos nobres 
portugueses, empobrecidos pelo declínio do feudalismo, verificado durante todo o século 
XIV. 
b) consolidação do poder da Igreja junto às Monarquias ibéricas, interessada tanto em reprimir 
o avanço mulçumano no Mediterrâneo, quanto em cristianizar os indígenas do Novo 
Continente. 
c) busca por ouro e prata no litoral americano, para suprir a escassez de metais preciosos na 
Europa, o que prejudicava a continuidade do comércio com o Oriente. 
d) conquista do litoral brasileiro e sua ocupação, garantindo que a coroa portuguesa tomasse 
posse dos territórios a ela concedidos, pelo Tratado de Tordesilhas, em 1494. 
e) tomada oficial das terras garantidas a Portugal, pelo acordo de Tordesilhas, e o controle 
exclusivo português da rota atlântica, dando-lhes acesso ao lucrativo comércio de 
especiarias. 
 
38. (Mackenzie 2018) “(...). Conquistar a emancipação definitiva e real da nação, ampliar o 
significado dos princípios constitucionais foi tarefa delegada aos pósteres”. 
COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos.São Paulo; Livraria 
Editora Ciências Humanas, 1979. P.50. 
 
 
A análise acima, da historiadora Emília Viotti da Costa, refere-se à proclamação da 
independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822. A análise da autora, a respeito do fato 
histórico, aponta que 
a) apesar dos integrantes da elite nacional terem alcançado seu objetivo: o de romper com os 
estatutos do plano colonial, no que diz respeito às restrições à liberdade de comércio, e à 
conquista da autonomia administrativa, a estrutura social do país, porém, não foi alterada. 
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b) a independência do Brasil foi um fato isolado, no contexto americano de luta pela 
emancipação das metrópoles. Isso se deu porque era a única colônia de língua portuguesa, 
e porque adotava, como regime de trabalho, a escravidão africana. 
c) caberia, às futuras gerações de brasileiros, o esforço no sentido de impor seus valores para 
Portugal, rompendo, definitivamente, os impasses econômicos impostos à Colônia pela 
metrópole portuguesa desde o início da colonização. 
d) apesar de alguns setores da elite nacional possuírem interesses semelhantes à burguesia 
mercantil lusitana e, portanto, afastando-se do processo emancipatório nacional, com a 
eminente vinda de tropas portuguesas para o país, passaram a apoiar a ideia de 
independência. 
e) assim como Portugal passava por um processo de reestruturação, após a Revolução Liberal 
do Porto; no Brasil, esse movimento emancipatório apenas havia começado e só fora 
concluído, com a subida antecipada ao trono, de D. Pedro II, em 1840. 
 
39. (Mackenzie 2018) “A cena de uma rua é, a um só tempo, a mesma de todo o quarteirão. Os 
pés de chumbo (portugueses) deixam que a cabralhada (brasileiros) se aproxime o mais 
possível. E inesperadamente, de todas as portas, chovem garrafas inteiras e aos pedaços 
sobre os invasores. O sangue espirra, testas, cabeças, canelas... Gritos, gemidos, uivos, 
guinchos. 
É inverossímil. 
E a raça toda, de cacete em punho, vai malhando... E os corpos a cair ensanguentados sobre 
os cacos navalhantes das garrafas. ” 
 
(Correia, V.,1933, p. 42) 
 
 
O episódio, descrito acima, relata o enfrentamento entre portugueses e brasileiros, em 
13/03/1831, no Rio de Janeiro, conhecido como Noite das Garrafadas. Essa manifestação 
assemelhava-se às lutas liberais travadas na Europa, após as decisões tomadas pelo 
Congresso de Viena. 
 
A respeito dessa insatisfação popular, presente tanto na Europa, após 1815, quanto nos 
conflitos nacionais, durante o I Reinado, é correto afirmar que 
a) D. Pedro II adota a mesma política praticada por monarcas europeus; quando, ao outorgar 
uma carta constitucional, contrariou os interesses, tanto da classe oligárquica, fiel ao trono, 
quanto das classes populares, as quais permaneceram sem direito ao voto. 
b) o governo brasileiro também se utilizou de empréstimos junto à Inglaterra, aumentando a 
dívida externa e fortalecendo a economia inglesa, a fim de sanar o deficit orçamentário e 
suprir os gastos militares em campanhas contra os levantes populares. 
c) D. Pedro I, buscando recuperar sua popularidade, iniciou uma série de visitas às províncias 
revoltosas do país, adotando a mesma estratégia diplomática que alguns regentes europeus, 
nessa época, praticaram, sem contudo, lograrem nenhum sucesso político. 
d) as guerras travadas contra o exército napoleônico, na Europa, e o envolvimento do Brasil, na 
Guerra da Cisplatina, provocaram, em ambos os casos, a enorme insatisfação popular e 
revolta, diante do elevado número de combatentes mortos. 
e) a retomada de políticas absolutistas, como o estabelecimento do Poder Moderador, no 
Brasil, dando plenos poderes a D. Pedro I e, na Europa, a dura repressão contra as ideias 
liberais, deflagradas pela Revolução Francesa, ocasionaram uma enorme insatisfação 
popular. 
 
40. (Mackenzie 2018) Em 10 de novembro de 1937, Getúlio Vargas, por meio de um 
pronunciamento em rede nacional de rádio, lançou um Manifesto à nação, no qual dizia que era 
necessário “reajustar o organismo político às necessidades econômicas do país”. Era o início 
do Estado Novo, regime político que iria vigorar, até 1945, no Brasil. 
 
Considere as afirmativas abaixo. 
 
I. A adoção de uma política de intervencionismo estatal, refutando os princípios liberais, 
anteriormente aplicados na economia, como livre-concorrência ou iniciativa privada, 
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possibilitaram que o Estado pudesse atuar para impulsionar o setor da indústria de base, com 
a criação da Companhia Siderúrgica Nacional, de Volta Redonda. 
II. No setor petrolífero, as realizações do novo regime foram de suma importância, pois com a 
criação da Petrobrás, ficou garantido o monopólio estatal na extração de petróleo e reservas 
minerais, elementos importantes no processo de industrialização. 
III. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi criada por Vargas, após um acordo 
diplomático, entre os governos brasileiro e estadunidense, que previa a construção de uma 
usina siderúrgica capaz de fornecer aço para os aliados, durante a Segunda Guerra Mundial 
e, na paz, ajudasse no desenvolvimento do Brasil. 
 
Assinale 
a) se somente a I estiver correta. 
b) se somente a II estiver correta. 
c) se somente a III estiver correta. 
d) se somente a I e a III estiverem corretas. 
e) se somente a II e a III estiverem corretas. 
 
41. (Mackenzie 2018) “Como o Brasil e como a própria democracia, a Constituição de 1988 
também é imperfeita. Envolveu movimentos contraditórios e embates formidáveis entre forças 
políticas desiguais, e inúmeras vezes errou de alvo. (...). Mas a Constituição de 1988 é a 
melhor expressão de que o Brasil tinha um olho no passado e outro no futuro e estava firmando 
um sólido compromisso democrático”. 
 
Lilia M. Schwarcz e Heloísa M. Starling. Brasil: Uma biografia. São Paulo: Companhia das 
Letras, 2015, pp. 488-489 
 
Dentre as contradições da Constituição de 1988, aponta-se 
a) a conservação do tempo de mandato de cinco anos, com direito à reeleição, de um lado, e à 
criação de mecanismos mais democráticos e imparciais em processos de afastamento de 
presidentes acusados de crime de responsabilidade, de outro lado. 
b) a manutenção da inelegibilidade e a ausência do direto de voto direto aos analfabetos, de um lado, e o 
estabelecimento da demarcação de terras indígenas e o amplo projeto de reforma agrária radical, aos 
mais necessitados, de outro lado. 
c) a manutenção do voto obrigatório e a idade mínima de dezoito anos para participação 
política, de um lado, e a concessão do direito de elegibilidade e o voto aos analfabetos 
maiores de idade, residentes no Brasil, de outro lado. 
d) a conservação da estrutura agrária e a manutenção da inelegibilidade de analfabetos, de um 
lado, e o reconhecimento de direitos de minorias e o empenho em prever meios e os 
instrumentos constitucionais legais para a participação popular direta, de outro lado. 
e) a manutenção da autonomia das Forças Armadas para definir assuntos de seu interesse, de 
um lado, e o aprofundamento de mecanismos de investigação e a punição aos envolvidos 
em atos de tortura e o cerceamento de liberdades durante a ditadura civil-militar, de outro 
lado. 
 
42. (Mackenzie 2018) “As Forças Armadas intervieram na cena pública em 1964 e ficaram 21 
anos no poder porque julgavam ser isso do interesse da instituição – e, como até hoje se 
imaginam com legitimidade própria, consideraram estar agindo em benefício do país. Quando 
avaliaram a conveniência de abrir mão do controle direto do Executivo, também trataram de 
preservar seus interesses específicos. Uma das exigências dos militares era manter ativas as 
estruturas concebidas durante a ditadura;entre elas, o sistema de informação e segurança. 
Além disso, demandavam a garantia de que permanecesse intocável quem tivesse se 
envolvido com a repressão política – não haveria ‘revanchismo’, costumava-se dizer nos 
quartéis”. 
 
Lilia Schwarcz e Heloísa Starling. Brasil: Uma biografia. 
São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 470 
 
 
Dentre as medidas decretadas no contexto da redemocratização brasileira e que contribuíram 
para satisfazer demandas de militares, é correto afirmar que 
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a) o Pacto de Abril, dentre suas determinações, estabeleceu o fechamento do Congresso por 
tempo indeterminado, eleições indiretas para presidente da República e a criação dos 
“senadores biônicos”, membros, por sua vez, das Forças Armadas. 
b) a Lei da Anistia, dentre suas cláusulas de reciprocidade, concedeu a anistia a todos que 
cometeram crimes políticos ou conexos, o que continua impedindo a responsabilização 
individual dos coautores dos crimes praticados pelo Estado durante a ditadura. 
c) a extinção do AI-5, durante o governo Figueiredo, ao mesmo tempo em que permitiu o 
retorno dos opositores até então exilados e a libertação de prisioneiros políticos, também 
garantiu aos agentes da “linha dura” o controle sobre órgãos de repressão e agências de 
inteligência. 
d) a Constituição de 1988 garantiu o retorno das liberdades individuais e de livre expressão do 
pensamento. Dentre seus artigos mais controversos, porém, está a garantia de participação 
política aos militares e o controle sobre programadas de rádio. 
e) a Lei de Segurança Nacional garantiu às Forças Armadas o controle sobre notícias que se 
referiam ao regime ditatorial e à prisão de possíveis opositores à transição democrática, 
contribuindo para os conflitos de ruas que marcaram o retorno de presidentes civis ao poder. 
 
43. (Mackenzie 2018) “Neutro durante boa parte dos três primeiros anos do conflito, uma 
posição alinhada com a do governo dos Estados Unidos, o Brasil entrou na guerra em 1917, 
usando como justificativa oficial os ataques de submarinos alemães a navios mercantes 
brasileiros”. 
Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/11/141110_brasil_guerra_fd. 
Acesso em 30.08.17 
 
 
Sobre os efeitos da participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), analise as 
assertivas a seguir. 
 
I. Até então agroexportadora e dependente do mercado europeu, a economia brasileira foi 
diretamente afetada pelo conflito. Com a queda nas receitas da exportação de café, as elites 
agrárias perderam prestígio e legitimidade, em um lento processo que culminou com o golpe 
de Vargas, em 1930. 
II. A queda no poder de compra e o aumento do custo de vida aumentaram a insatisfação 
popular e fomentaram o fortalecimento da classe trabalhadora, incluindo o crescimento de 
movimentos sindicais. Como resultado, surgiram as primeiras grandes greves em 1917 e 
1918. 
III. Houve, apesar das crises, alguns ganhos econômicos. Os distúrbios provocados pela 
guerra no mercado internacional obrigaram o Brasil a prestar mais atenção à sua indústria, 
com destaque para a produção de substituição de importações. Entre 1912 e 1920, o 
número de trabalhadores na indústria brasileira praticamente dobrou. 
 
É correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) I e II, apenas. 
c) I, II e III. 
d) II e III, apenas. 
e) II, apenas. 
 
44. (Mackenzie 2018) “Cabo de enxada engrossa as mãos - o laço de couro cru, machado e 
foice também. Caneta e lápis são ferramentas muito delicadas. A lida é outra: labuta pesada, 
de sol a sol, nos campos e nos currais (...) Ler o quê? Escrever o quê? Mas agora é preciso: a 
eleição vem aí e o alistamento rende a estima do patrão, a gente vira pessoa”. 
PALMÉRIO, Mário. Vila dos Confins. Rio de Janeiro: José Olympio Ed., 1989. 
 
 
De acordo com a leitura do texto acima, considere as assertivas a seguir a respeito dos 
aspectos da República Velha no Brasil. 
 
I. O predomínio oligárquico, baseado na troca de favores entre as diversas instâncias do poder, 
visava, sobretudo, combater os focos de tensão social e oposição política, representados nas 
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diversas formas de organização dos trabalhadores rurais nesse momento. 
II. A campanha eleitoral, empreendida pelos chefes políticos locais, pretendia atingir, 
principalmente, os trabalhadores urbanos já alfabetizados e menos embrutecidos pela 
“labuta pesada”, uma vez que os da zona rural, intimidados pela violência física, acabavam 
por votar de acordo com a vontade dos “coronéis”. 
III. A transformação operada no trabalhador rural, na época das eleições, representava a marca 
de um sistema político baseado na força dos chefes locais sobre seus subordinados, 
impondo-lhes seus candidatos e dispensando-os, somente nessa ocasião, dos trabalhos 
que “engrossavam as mãos”. 
 
Assinale a assertiva correta. 
a) I está correta, apenas. 
b) II está correta, apenas. 
c) III está correta, apenas. 
d) I e II estão corretas, apenas. 
e) I e III estão corretas, apenas. 
 
45. (Mackenzie 2018) “As diferenças entre o regime representativo, vigente entre 1945 e 1964, 
e o regime militar são claras”. 
Boris Fausto, História do Brasil. 13ª ed. São Paulo: EDUSP, 2009, p. 513 
 
 
Dentre as diferenças mencionadas, é correto afirmar que 
a) a liberdade sindical e o pluripartidarismo, vigentes no primeiro período, foram suplantados 
pelo controle sindical por parte do governo e pela inexistência de partidos políticos de 
oposição ao novo regime. 
b) a plena democracia e a liberdade de expressão e a associação, vigentes no primeiro 
período, foram suplantados pelos deputados classistas e pela outorga da “Polaca”, em 1967. 
c) as eleições indiretas e o poder decisório do Congresso, vigentes no primeiro período, foram 
suplantados pela sistemática perseguição aos opositores e pela imposição dos Atos 
Institucionais, a partir de 1965. 
d) a Constituição de 1946 e a liberdade de expressão, vigentes no primeiro período, foram 
suplantados pela outorga da Constituição de 1967 e pelas eleições diretas para a escolha 
dos presidentes militares. 
e) o controle dos políticos profissionais e o poder decisório do Congresso, vigentes no primeiro 
período, foram suplantados pela alta cúpula militar, pelos órgãos de informação e repressão 
e pela burocracia técnica. 
 
46. (Mackenzie 2018) Durante o governo de Péricles (444-429 a.C.), a cidade-estado de 
Atenas atingiu seu apogeu e, algumas de suas medidas políticas, ainda, servem como 
referência ao mundo contemporâneo. 
 
Sobre sua influência na política, é correto afirmar que 
a) foi instituída, por sua iniciativa, a remuneração aos que desempenhavam funções no Estado. 
Essa seria uma forma de estímulo para que ocorresse maior participação popular no 
governo. 
b) é considerado o fundador da democracia ateniense; pois, ao reforçar o poder naval e as 
tropas a serviço do Estado, enfraqueceu o prestígio da nobreza, essencialmente guerreira. 
c) fortaleceu o poder do Areópago, aumentando sua capacidade de deliberar sobre questões 
de interesse geral da sociedade, além de poder julgar crimes de sangue e elaborar projetos 
de lei. 
d) foi um grande estadista que, por meio de alianças militares com os países vizinhos, por meio 
de acordos comerciais, e de tratados sobre livre navegação, estabeleceu os princípios da 
diplomacia moderna. 
e) estendeu os mesmos privilégios concedidos aos hoplitas aos soldados e marinheiros a 
serviço do Estado, ampliando os princípios democráticos e desenvolvendo o sentimento 
patriótico. 
 
47. (Mackenzie 2018) Após a unificação da península Itálica, em 272 a.C, e a vitória contra 
Cartago, Roma se tornou uma potência que não parou mais

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