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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA FILIPE ALBERTO PATROCÍNIO HÉLIO FARIAS INAJARA BARBOSA PABLO FIGUERDO RENATA COUTINHO ANÁLISE DE LIVRO DIDÁTICO: MARQUES, Adhemar Martins: BERUTTI, Flávio Costa & FARIA, Ricardo de Moura. História & Companhia, Belo Horizonte: Editora Lê, 1998 VITÓRIA/ES 2011 FILIPE ALBERTO PATROCÍNIO HÉLIO FARIAS INAJARA BARBOSA PABLO FIGUERDO RENATA COUTINHO ATIVIDADE APRESENTADA A DISCIPLINA DE PROJETOS ESPECIAIS EM PRÁTICAS DE ENSINO DE HISTÓRIA Trabalho apresentado à disciplina de Projetos Especiais em Práticas de Ensino de História da Universidade Federal do Espírito Santo para fins de justa avaliação. Orientadora: Professora Ms. Cíntia Braga. VITÓRIA/ES 2011 Análise do Livro Didático Livro analisado: MARQUES, Adhemar Martins: BERUTTI, Flávio Costa & FARIA, Ricardo de Moura. História & Companhia, Belo Horizonte: Editora Lê, 1998 Autores: Adhemar Marques, Flávio Berutti, Ricardo Faria. Unidade 3: O Mundo Contemporâneo, Páginas 117 á 128, Capítulo 2: A Guerra Fria. Periodização Adesão a periodização em uma linha historiográfica que divide/aborda a Guerra Fria em três fazes: Guerra Fria “Clássica” – Primeiro Momento com relevância voltada para hostilidade entre os blocos capitalista e socialista; Coexistência Pacífica – Fase em que há uma menor intensidade de conflito entre os blocos e finalmente a Nova Guerra Fria – Momento de retomada das tensões. Marco Os autores destaca como marco inicial do conflito o ano 1947, quando o presidente norte americano envia ao Congresso uma mensagem que ficou conhecida como Doutrina Truman(ou doutrina de segurança nacional). Entretanto, também explicou o pensamento outra corrente historiográfica que considera que este marco estaria localizado já no entre guerras. Relação Causa e Efeito Os autores leva o aluno a entender que a Guerra Fria, aconteceu unicamente, a partir de um enfraquecimento das potencias européias ao final de Segunda Guerra Mundial. Isso dá espaço para o aluno entender de forma limitada o conflito, contrapondo apenas as duas maiores potências militares (EUA-URSS), ainda se referindo posteriormente a Guerra Fria como um suposto conflito entre o “Bem” e o “Mal” o que embora apresente o uso de aspas dá margem a uma interpretação intrinsecamente dualista e, sem dúvida, equivocada. Procedimentos para Fixação do Conteúdo Para fixação do conteúdo, os autores utilizam-se de 12 questões, 5 textos complementares, 2 mapas, gráficos estatísticos, 12 imagens sendo que destas 2 tinham informações complementares e uma orientação onde há sugestão de leituras básicas(trechos contidos no próprio livro) para que após seja realizada uma discussão seguida de uma produção de texto. Crítica Os autores se comprometem na apresentação do livro a escreverem uma história comprometida com uma linha historiográfica ligada a chamada História das Mentalidades, no entanto, escrevem da maneira costumeira dos livros didáticos de forma positivista privilegiando fatos datas e uma linguagem estritamente política no capítulo por nós observado. Vale lembrar que o livro publicado um ano após a entrada em vigor dos PCNs precisou se adequar aos chamados temas transversais embora estes não apareçam no capítulo por nós abordado. Finalmente não notamos no tema apreciado nenhuma análise que mesmo que vagamente remontasse a uma historiografia das mentalidades.
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