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ECONOMIA: PRINCÍPIOS E CONCEITOS eLearning Prof. Raphael Oliveira Ferreira de Toledo Piza 2 O MERCADO DE BENS: PIB, POUPANÇA E INVESTIMENTO 3 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Esta aula introduzirá o aluno ao universo da Macroeconomia, onde se concentram os estudos dos grandes agregados nacionais. Pretende- se auxiliar a compreensão das medidas de desempenho de uma economia sob três diferentes óticas: (i) produção, (ii) renda e (iii) demanda agregada. 4 SUMÁRIO 1. A Microeconomia e a Macroeconomia 2. Medidas de Desempenho Econômico 2.1 Ótica do Produto 2.2 Ótica da Renda 2.3 Ótica da Demanda Agregada 3. Identidades Macroeconômicas Fundamentais 5 1. A MICROECONOMIA E A MACROECONOMIA A teoria econômica se divide em dois ramos que possuem diferentes níveis de escala de investigação das relações sociais, a saber: 1. Microeconomia: consiste no estudo dos agentes econômicos na escala individual, como o consumidor ou uma firma. 2. Macroeconomia: consiste no estudo dos agentes econômicos como parte de um conjunto, como em um governo ou um país. Portanto, o estudo da Macroeconomia busca compreender a dinâmica de variação dos grandes agregados macroeconômicos de uma economia promovida a partir das transações dos agentes, a saber: (i) a produção de bens e serviços, (ii) o nível geral de emprego e (iii) o sistema de preços de mercado. 2. MEDIDAS DE DESEMPENHO ECONÔMICO O desempenho econômico corresponde às características de determinada economia que definem seu comportamento e rendimento, tendo em vista um conjunto de metas ou expectativas previamente definidas. Há diversas formas de se medir o desempenho econômico. Contudo, na teoria econômica, é comum partir da ótica dos agregados macroeconômicos, a saber: Inflação Crescimento DesempregoPolíticaCambial Política Fiscal Política Monetária Pobreza Dívida Pública MACROECONOMIA 6 As diferentes formas existentes de medir o desempenho econômico evoluíram ao longo do tempo. O resultado dessa evolução é a realização de análises quantitativas que se aproximam ainda mais da realidade, na tentativa constante da teoria econômica em traduzir o mundo real a partir de modelos econômicos. Exemplo 1 A variável mais conhecida de mensurar o desempenho econômico de uma economia é o Produto Interno Bruto (PIB). O PIB consiste no valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos em uma economia em determinado período de tempo e se apresenta como base de comparação do crescimento econômico de uma economia, seja com ela mesma, em períodos distintos de tempo, ou com outras economias. AGREGADOS MACROECONÔMICOS PRODUTO Transformação da matéria- prima em um novo produto, somado às atividades comerciais e de prestação de serviços. RENDA Remuneração dos fatores de produção, a saber: trabalho, capital e recursos naturais. DEMANDA AGREGADA Total dos gastos dos agentes econômicos necessários para a aquisição de bens e serviços. 7 Gráfico 1 - Taxa de crescimento do PIB per capita no Brasil (1980 - 2015) Fonte: Banco Mundial. Disponível em: http://data.worldbank.org/ 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8 19 80 19 82 19 84 19 86 19 88 19 90 19 92 19 94 19 96 19 98 20 00 20 02 20 04 20 06 20 08 20 10 20 12 20 14 % C re sc im en to d o PI B http://data.worldbank.org/ 8 A reportagem abaixo também mostra o PIB sendo utilizado enquanto medida de comparação de economias distintas. Com crescimento acima da média, Paraguai vira caso de sucesso na região Antes visto apenas como exportador de alimentos, eletrônicos falsificados e extremamente dependente de seus vizinhos maiores – Brasil e Argentina –, o Paraguai vem se destacando como um “case” de sucesso na região. Em sua recente participação no Fórum de Davos, a primeira de um presidente paraguaio, o conservador Horacio Cartes (Partido Colorado) foi questionado sobre qual era o segredo do sucesso de seu país num momento em que a América Latina desacelera. O país cresceu entre 3% e 4% nos últimos anos, enquanto as demais economias da região ficaram na média de 2%. Para não falar da recessão de Brasil e Argentina. “Não há segredo, na última década tivemos um vento favorável [referindo-se ao boom das commodities], e o que fizemos depois foi cuidar de nossos gastos e investimentos”, afirmou em Davos. Eleito em 2013, Cartes é um dos principais empresários do país. Atua no setor de tabaco, além de ser um dos fundadores do principal banco paraguaio, o Amambay. Assim que assumiu, disse que faria uma administração empresarial. Além de ex- funcionários de suas empresas, chamou para o governo jovens da iniciativa privada e com formação no exterior. Se por um lado a atitude irritou a ala mais tradicional do Partido Colorado, a fórmula de “governo sem políticos” tem dado resultados. Os principais motivos do bom desempenho paraguaio são o investimento industrial, especialmente com as chamadas “maquilas”, e a abertura do setor de carnes para investidores estrangeiros. “Queremos ser a China do Brasil”, disse à Folha Gustavo Leite, ministro da Indústria e do Comércio. Ele se refere aos US$ 70 bilhões de compras que o Brasil faz de manufaturas da Ásia e que, segundo ele, seriam mais vantajosas se saíssem do vizinho. (...) 9 Por Sylvia Colombo. Publicado em 05/02/2017. https://goo.gl/HROh11 10 2.1 ÓTICA DO PRODUTO O Produto de uma economia corresponde ao valor dos bens e serviços finais produzidos no exercício considerado, no sentido de que estão prontos para serem consumidos pelas famílias e não constituem matéria-prima para uma nova produção (por exemplo, máquinas e equipamentos). Em termos práticos, consistem no Valor Bruto da Produção diminuindo o valor de compra de insumos (bens e serviços) intermediários – o Consumo Intermediário. PRODUTO = Valor Bruto da Produção – Consumo Intermediário Supondo três empresas (A, B e C) em uma economia, sendo que: • Valor Bruto da Produção da Empresa A = R$ 500,00. • Valor Bruto da Produção da Empresa B = R$ 6.000,00. • Valor Bruto da Produção da Empresa C = R$ 2.500,00. • Valor Bruto da Produção da economia = R$ 9.000,00. Considerando que: • Empresa A produz matéria-prima inicial à produção. • Empresa B consome R$ 500,00 da Empresa A. • Empresa C consome R$ 1.000,00 da Empresa B. Então: • Consumo Intermediário da Empresa B = R$ 500,00. • Consumo Intermediário da Empresa C = R$ 1.000,00. • Consumo Intermediário da economia = R$ 1.500,00. • Produto da economia = R$ 9.000,00 – R$ 1.500,00 = R$ 7.500,00 Exemplo 2 Além do PIB, outro índice comumente utilizado para auferir a produção de uma economia é o Valor Adicionado Bruto (VAB). Para exprimir a ótica da produção, é possível identificar a participação dos diferentes setores produtivos no valor total, em geral, categorizados em (i) Agropecuária, (ii) Indústria e (iii) Serviços e Administração Pública, conforme disposto no Gráfico 2. 11 Gráfico 2 - Valor Adicionado Bruto: Brasil (2013) Fonte: Elaboração própria a partir de dados extraídos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. VAB Agropecuária VAB Indústria VAB Serviços AULA VIRTUAL 1 https://fipecafi.blackboard.com/bbcswebdav/courses/FILES/ECO/aula7/eco-aula7-video1.html 12 Remunerações Salário Juros Aluguel Lucro Renda = Produto Empresa B R$ 3.000 R$ 1.000 R$ 1.500 R$ 1.000 R$ 5.500 Empresa C R$ 500 R$ 200 R$ 500 R$ 300 R$ 1.500 Empresa A R$ 250 R$ 50 R$ 100 R$ 100 R$ 500 Total R$ 6.000 R$ 1.700 R$ 3.000 R$ 2.300 R$ 7.500 COMPONENTES DO PIB PIB 1. Remuneração 1.1. Salários 1.2. Contribuições sociais 3. Excedente operacional bruto 2. Rendimento misto bruto 4. Impostos líquidos % 3.887 1.618 1.277 341 1.312 331 621 R$ BI 100% 41,6% 32,9% 8,8% 33,7% 8,5% 16,1% 2.2 ÓTICA DA RENDA A Renda de uma economia corresponde à somatória das remunerações dos fatores utilizados no processo produtivo.Ao considerar que este valor inclui o lucro das empresas, o valor adicionado por cada empresa produtora (o produto) equivale aos pagamentos dos fatores de produção (a renda). Logo: Exemplo 3 O PIB de um país pode ser decomposto entre as diferentes partes referentes à remuneração dos fatores de produção, conforme aponta a Tabela. Tabela 1 - Composição do Produto Interno Bruto sob a Ótica da Renda: Brasil (2010) Fonte: Elaboração própria a partir de dados extraídos do Sistema de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Supondo as três empresas (A, B e C) em uma economia, segundo a Ótica da Renda: PRODUTO = RENDA 13 2.3 ÓTICA DA DEMANDA AGREGADA A Demanda Agregada de uma economia, também conhecida como a Despesa Agregada, corresponde aos gastos ou às despesas realizados pelos agentes econômicos – as famílias, as empresas e o governo – para adquirir bens e serviços e garantir a satisfação de suas necessidades. Considerando a economia com as três empresas (A, B e C), o cálculo da Demanda Agregada se dará da seguinte forma: • Gastos com produtos da Empresa A = R$ 0 • Gastos com produtos da Empresa B = R$ 6.000 – R$ 1.000 (adquirido pela Empresa C) = R$ 5.000 • Gastos com produtos da Empresa C = R$ 1.500 • Gastos com produtos na economia = R$ 5.000 + R$ 1.500 = R$ 7.500 Portanto, Exemplo 4 O PIB de um país pode ser decomposto entre as diferentes partes referentes ao gasto com a aquisição de bens e serviços, conforme a Tabela. PRODUTO = RENDA = DEMANDA AGREGADA Tabela 2 - Composição do Produto Interno Bruto sob a Ótica da Demanda Agregada: Brasil (2010) COMPONENTES DO PIB PIB 1. Despesa de consumo final 1.1. Despesa de consumo das famílias 1.2. Despesa de consumo do governo 2. Formação bruta de capital fixo (investimento) 3. Saldo externo (Exportação - Importação) % 3.887 3.080 2.341 739 800 (-) 40 R$ BI 100% 79,2% 60,2% 19,0% 20,6% (-) 1,0% Fonte: Elaboração própria a partir de dados extraídos do Sistema de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. 14 3. IDENTIDADES MACROECONÔMICAS FUNDAMENTAIS As identidades macroeconômicas são equações que traduzem o fluxo de bens e serviços de toda a economia. Assim, resultam da organização dos agregados macroeconômicos em um Sistema de Contas Nacionais, orientado pelas diferentes óticas: (i) o produto, (ii) da renda e (iii) da demanda agregada. Sob a ótica do produto (i), o Produto Interno Bruto pode ser denominado PIB a preços de mercado, referente ao valor monetário de venda dos produtos finais que são produzidos em um país. A somatória dos valores de todos os bens finais e a somatória dos valores adicionados em cada etapa do processo produtivo necessariamente serão as mesmas. Para representar as óticas da renda (ii) e da demanda agregada (iii), a teoria econômica elaborou as seguintes equações: A poupança corresponde à parte da renda pessoal disponível que não foi consumida no exercício considerado, destinada a um consumo futuro. Por sua vez, o investimento se refere às despesas voltadas para a ampliação da capacidade produtiva da economia, como é o caso da construção de infraestrutura ou aquisição de máquinas e equipamentos. Os gastos do governo correspondem aos recursos destinados à administração pública e à garantia dos serviços e equipamentos públicos, relacionado a educação, transporte, saúde, cultura, dentre outros. RENDA DEMANDA AGREGADA Y = C + S + RLEE Y: renda C: consumo das famílias e do governo S: poupança RLEE: renda líquida enviada ao exterior DA = C + I + G + X - M DA: demanda agregada C: consumo das famílias I: investimento G: gastos do governo X: exportações M: importações 15 Considerando que: Uma vez que (i) a renda líquida enviada ao exterior corresponde ao saldo das exportações (venda de parte da produção nacional para o exterior) menos as importações (aquisição nacional da produção realizada em outros países) e (ii) o gasto do governo (na ótica da demanda agregada) está incluso no consumo (na ótica da renda), pode-se dizer que a poupança é igual ao investimento. Exemplo 5 O funcionamento da teoria econômica nem sempre se aplica à realidade vivida pelos agentes. Embora a teoria aponte que a poupança e o investimento se igualem, na prática, eles não necessariamente apresentam a mesma trajetória de variação. A seguir, o Gráfico com a trajetória de crescimento das taxas de investimento e poupança bruta para o Brasil, no período compreendido entre 2010 e 2015. Então, RENDA = DEMANDA AGREGADA Y = DA C+ S + RLEE = C + I + G + X - M S = I AULA VIRTUAL 2 https://fipecafi.blackboard.com/bbcswebdav/courses/FILES/ECO/aula7/eco-aula7-video2.html 16 Gráfico 3 - Composição do Produto Interno Bruto sob a Ótica da Demanda Agregada: Brasil (2010) Fonte: Extraído de Relatórios Comentados do Sistema de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. 17 Como é possível perceber, há variações entre elas que, a princípio não são justificadas pela teoria econômica. O Gráfico 3 mostra que o investimento supera a poupança em todo o período. A variável de ajuste contábil para esse caso é denominada poupança externa. A poupança externa é o resultado do excesso de renda sobre o consumo de nações internacionais e é também conhecida como dívida externa. O primeiro empréstimo externo brasileiro data de 1824, para pagar Portugal pelo reconhecimento da independência de sua colônia. Ao longo da história, o Brasil independente seguiu adotando a poupança externa como estratégia de angariar recursos para a realização de investimentos. Contudo, a continuidade do pagamento da dívida externa tem sido alvo de alguns grupos, que alegam que os encargos governamentais com o pagamento comprometem o orçamento das áreas sociais. A realização de uma Auditoria da Dívida Externa é a maior pauta desses grupos, que defendem o cumprimento do disposto no artigo 26 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição Federal de 1988, conforme mostra a notícia abaixo. Proposta que muda cálculo de dívidas estaduais é defendida em debate na CDH Especialistas convidados pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) manifestaram apoio nesta segunda-feira (5) ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 561/2015 - Complementar, proposta que segundo eles pode ser uma saída para o endividamento dos estados sem prejudicar trabalhadores. O projeto propõe a renegociação das dívidas de estados e municípios com o governo federal que, segundo os participantes do debate, são hoje impagáveis. A proposta - apresentada pelos senadores Ana Amélia (PP-RS), Lasier Martins (PDT- RS) e Paulo Paim (PT-RS) - prevê que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passe a ser o único encargo financeiro incidente sobre os valores emprestados, financiados ou refinanciados pelo governo federal às unidades da federação. Além disso, proíbe a cobrança de juros sobre os valores devidos. Conforme o PLS 561/2015, que está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a aplicação do novo índice seria retroativa à data de assinatura dos contratos, devendo a União refazer os cálculos, inclusive dos contratos já quitados. De acordo com o ex-deputado federal constituinte e professor Hermes Zaneti, a dívida dos estados com a União era de R$ 93 bilhões em 1999, mas hoje, mesmo depois de esses entes pagarem R$ 277 bilhões, o saldo devedor chegou a R$ 476 bilhões em abril deste ano. 18 — A União assalta os estados e em última análise assalta o cidadão para pagar juros e encargos da dívida pública – criticou. Um dos estados mais afetados pelo problema é o Rio Grande do Sul. O governo gaúcho ainda não sabe informar de onde sairão os recursos para o pagamento do 13º salário dos servidores públicos. O subsecretário do Tesouro do estado do Rio Grande do Sul,Leonardo Busatto, lembrou que os estados já defenderam no Supremo Tribunal Federal (STF) mudança na correção das dívidas com a União para juros simples e não compostos (juros sobre juros), como ocorre atualmente. — O Rio Grande do Sul seria credor e não estaríamos aqui falando de parcelamento de salário, mas sim de onde estaríamos investindo esse dinheiro – avaliou. Se as normas do PLS 561/2015 estivessem em vigor, o Rio Grande do Sul teria quitado sua dívida em 1º de maio de 2013. — E isso vale para todos os estados do país. O estado que já pagou a conta vai receber o crédito que tem. Em 1º de maio de 2016, o Rio Grande do Sul teria um crédito com a União de 8 bilhões e 800 milhões de reais. E com esse credito na mão não estaria deixando de pagar os funcionários - exemplificou o professor Hermes Zaneti. Para João Pedro Casarotto, da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais, o projeto não só resolve o problema da dívida dos estados como faz justiça a todos os entes federados. — Não existe economia que resista a uma sangria desse porte. Não há possibilidade que um ente federado possa progredir nesse cenário - disse. Auditoria Durante a audiência pública, os participantes também reivindicaram uma auditoria da dívida externa brasileira. A coordenadora nacional da associação civil Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fattorelli, afirmou que as bilionárias dívidas dos estados são resultado de um sistema que privilegia a transferência de recursos para o setor financeiro. — O endividamento público há décadas deixou de ser instrumento de financiamento do estado e passou a ser um esquema de transferência de recursos para o setor financeiro privado, gerando dívida pública para a sociedade pagar. É 19 urgente auditar a dívida e mostrar a verdade por trás dela - assinalou. Senado Notícias da Redação, publicado em 05/12/2016. https://goo.gl/oCPIip 20 RECORDANDO... Nesta aula, o aluno foi introduzido aos objetos de estudo da Macroeconomia a partir da apresentação de alguns conceitos básicos, a saber: • Desempenho Econômico: características de determinada economia que definem seu comportamento e rendimento, tendo em vista um conjunto de metas ou expectativas previamente definidas. • Agregados Macroeconômicos: variações da tendência de uma economia associada a variáveis como a produção de bens e serviços, o nível geral de emprego e o sistema de preços de mercado. Os principais agregados são: Produto: valor dos bens e serviços finais produzidos em uma economia; Renda: somatório das remunerações dos fatores de produção (trabalho, capital e recursos naturais) utilizados em uma economia; Demanda Agregada: também conhecida como a Despesa Agregada, corresponde aos gastos com a aquisição de bens e serviços em uma economia. • Identidades macroeconômicas: equações que traduzem o fluxo de bens e serviços de toda a economia. • Sistema de Contas Nacionais: conjunto de contas de fluxos de bens e serviços entre agentes econômicos, incluindo as empresas financeiras e as não-financeiras, a administração pública e as famílias. • Poupança: parte da renda pessoal disponível que não foi consumida no exercício considerado, destinada a um consumo futuro. • Investimento: despesas voltadas para a ampliação da capacidade produtiva da economia. • Gastos do governo: recursos destinados à administração pública e à garantia dos serviços e equipamentos públicos. • Exportação: soma total da venda da produção nacional para o exterior. • Importação: soma total da aquisição nacional da produção realizada em outros países. • Renda líquida enviada ao exterior: saldo comercial das exportações menos importações realizadas no exercício considerado. • Poupança Externa: excesso de renda sobre o consumo de nações internacionais e é também conhecida como dívida externa. 21 © FIPECAFI - Todos os direitos reservados. A FIPECAFI assegura a proteção das informações contidas nesse material pelas leis e normas que regulamentam os direitos autorais, marcas registradas e patentes. Todos os textos, imagens, sons, vídeos e/ou aplicativos exibidos nesse volume são protegidos pelos direitos autorais, não sendo permitidas modificações, reproduções, transmissões, cópias, distribuições ou quaisquer outras formas de utilização para fins comerciais ou educacionais sem o consentimento prévio e formal da FIPECAFI. CRÉDITOS Coordenação Educacional: Jhonatan Hoff Autoria: Raphael Oliveira Ferreira de Toledo Piza Supervisão Geral: Juliana Nascimento Design Instrucional: Patricia Brasil Design Gráfico e Diagramação: Aline Silva Captação e Produção de Mídias: Erika Alves e Vinicius Gomes Revisão de Texto: Patricia Brasil INDICAÇÃO DE LEITURA OBRIGATÓRIA MANKIW, N. G. Introdução à Economia. 6a ed. São Paulo: Cengage, 2013, Capítulo 23. Botão 29: Botão 30:
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