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Aluna: Sidelma Rodrigues dos Santos
Curso: Pedagogia EAD 5º Período
Professor Coordenador: Edimilson Antônio
Tutora: Dhienes Tinoco
1 Segundo Paulo Freire (2018, 47), “Os opressores falsamente generosos procuram manter a ordem”. Responda: No contexto escolar e no contexto da escola, quem são os opressores e explique porque eles são generosos, e a qual tipo de ordem eles mantém.
A opressão, a realidade histórica concreta à qual uma parte da humanidade é vítima, é a negação da vocação do homem a ser mais, a negação da liberdade, a negação do homem como sendo para si mesmo, portanto a condição de opressão é uma condição de heterônoma. Ao anular a vocação humana de ser mais, a opressão insere a dura realidade de ser menos. A opressão hoje ocorre em situações concretas como miséria, desigualdade social, exploração do trabalho do homem, relações autoritárias, etc., situações que fazem o homem viver em uma condição de heteronomia, pois limitam ou anulam sua liberdade de escolha e seu poder de realizar. A opressão é uma realidade desumana "que afeta os oprimidos e os oprimidos".
Muitas vezes os oprimidos se reconhecem como tal e procuram sair da opressão, mas isso, no contexto da contradição e opressão em que vivem, significa ser opressivo, de modo que a libertação deve implicar a superação da contradição opressora - oprimida. É a superação da contradição que traz ao mundo o novo homem, não mais oprimido ou opressivo, o homem que é para si mesmo, o homem autônomo.
2 A práxis, porém, é reflexão e ação dos homens sobre o mundo para transformá-lo. Sem ela, é impossível a superação da contradição opressor-oprimido (FREIRE, 2018, p. 52). Responda: Na relação ensino-aprendizagem professor-aluno por que a práxis é importante para a produção do conhecimento significativo?
O homem alienado é atraído pelo estilo de vida da sociedade dominante. Aparecendo para ser mais do que ele realmente é uma das suas aspirações alienadas. Seu modo de pensar e a maneira como ele expressa o mundo são reflexos do pensamento e da expressão da sociedade dominante.
É por isso que a libertação, que traz um novo homem ao mundo, é dolorosa. É um único nascimento viável através da superação dos opressores - contradição oprimida, isso é basicamente a libertação de todos. Para isso, é necessário que a situação concreta da opressão não seja percebida como uma situação não modificável, como um mundo fechado do qual não se pode sair. É essencial que seja pensado como uma situação que limita, mas pode ser transformada. É necessário render-se à práxis libertadora (ação e reflexão). A transformação dessa realidade opressiva é a tarefa histórica dos homens.
O importante do ponto de vista da educação libertadora, não bancária, é que os homens se sentem sujeitos ao seu pensamento, discutindo sua visão de mundo, problematizando e transformando sua realidade através da práxis. Praxis é reflexão e ação sobre a realidade, sobre as estruturas que devem ser transformadas.
3 Explique o pensamento: ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão. [...] a libertação dos oprimidos é libertação de homens e não de “coisas” (p. 74). 
A ação libertária deve reconhecer essa dependência como um ponto fraco e deve tentar, através da reflexão e da ação, transformá-la em independência. No entanto, nem mesmo a liderança mais bem intencionada pode conceder a independência como um presente. A libertação dos oprimidos é uma libertação de mulheres e homens, não de coisas. Conseqüentemente, enquanto ninguém se libera sozinho por seus próprios esforços, ele também não é liberado por outros. Libertação, um fenômeno humano, não pode ser alcançada por semi-humanos. Qualquer tentativa de tratar as pessoas como semi-humanos apenas as desumaniza. Quando as pessoas já estão desumanizadas, devido à opressão que sofrem, o processo de sua libertação não deve empregar os métodos de desumanização.
4 A concepção “bancária” da educação. De acordo com Paulo Freire, essa forma de produção de conhecimento estaria estruturada a partir dos pressupostos de que a educação seria: o ato de depositar, de transferir, de transferir valores e conhecimento, a cultura do silêncio. Responda: Como acorreria esse processo, depositar onde? Transferir para quem? O que seria depositar a cultura do silêncio? Quem a deposita? Qual a intenção de depositar? Por que ficar em silêncio? A quem interessa o silêncio.
Na educação "bancária", o conhecimento é uma doação daqueles que se julgam sábios àqueles que julgam ignorantes. O educador assume a posição rígida de ser sempre quem sabe, enquanto os aprendizes são sempre os que não sabem. A única margem de ação oferecida aos alunos é receber depósitos (conhecimento), salvá-los e arquivá-los. A narrativa, cujo sujeito é o educador, leva os alunos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Nesta visão distorcida da educação, não há criatividade, transformação ou conhecimento verdadeiro. Quanto mais os alunos são exercitados na memorização e repetição do que lhes é transmitido, menos eles desenvolverão consciência crítica e tendem a se adaptar ao mundo da opressão em vez de querer transformá-lo.

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