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Logística de Sinalização e Acessibilidade

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Logística de Sinalização 
e Acessibilidade
Universidade do Sul de Santa Catarina
Disciplina na modalidade a distância
Logística de Sinalização e Acessibilidade
Universidade do Sul de Santa Catarina
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Logística de Sinalização e 
Acessibilidade
Disciplina na modalidade a distância
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 1 25/07/11 15:01
Créditos
Universidade do Sul de Santa Catarina – Campus UnisulVirtual – Educação Superior a Distância
Reitor Unisul
Ailton Nazareno Soares
Vice-Reitor 
Sebastião Salésio Heerdt
Chefe de Gabinete da 
Reitoria
Willian Máximo
Pró-Reitora Acadêmica
Miriam de Fátima Bora Rosa
Pró-Reitor de Administração
Fabian Martins de Castro
Pró-Reitor de Ensino
Mauri Luiz Heerdt
Campus Universitário de 
Tubarão 
Diretora
Milene Pacheco Kindermann
Campus Universitário da 
Grande Florianópolis 
Diretor 
Hércules Nunes de Araújo
Campus Universitário 
UnisulVirtual
Diretora
Jucimara Roesler 
Equipe UnisulVirtual 
Diretora Adjunta
Patrícia Alberton 
Secretaria Executiva e Cerimonial
Jackson Schuelter Wiggers (Coord.)
Marcelo Fraiberg Machado
Tenille Catarina
Assessoria de Assuntos 
Internacionais 
Murilo Matos Mendonça
Assessoria de Relação com Poder 
Público e Forças Armadas
Adenir Siqueira Viana
Walter Félix Cardoso Junior
Assessoria DAD - Disciplinas a 
Distância
Patrícia da Silva Meneghel (Coord.)
Carlos Alberto Areias
Cláudia Berh V. da Silva
Conceição Aparecida Kindermann
Luiz Fernando Meneghel
Renata Souza de A. Subtil
Assessoria de Inovação e 
Qualidade de EAD
Denia Falcão de Bittencourt (Coord)
Andrea Ouriques Balbinot
Carmen Maria Cipriani Pandini
Iris de Sousa Barros
Assessoria de Tecnologia 
Osmar de Oliveira Braz Júnior (Coord.)
Felipe Jacson de Freitas
Jefferson Amorin Oliveira
Phelipe Luiz Winter da Silva
Priscila da Silva
Rodrigo Battistotti Pimpão
Tamara Bruna Ferreira da Silva
Coordenação Cursos
Coordenadores de UNA
Diva Marília Flemming
Marciel Evangelista Catâneo
Roberto Iunskovski
Assistente e Auxiliar de 
Coordenação
Maria de Fátima Martins (Assistente)
Fabiana Lange Patricio
Tânia Regina Goularte Waltemann
Ana Denise Goularte de Souza
Coordenadores Graduação
Adriano Sérgio da Cunha
Aloísio José Rodrigues
Ana Luísa Mülbert
Ana Paula R. Pacheco
Arthur Beck Neto
Bernardino José da Silva
Catia Melissa S. Rodrigues
Charles Cesconetto
Diva Marília Flemming
Fabiano Ceretta
José Carlos da Silva Junior
Horácio Dutra Mello
Itamar Pedro Bevilaqua
Jairo Afonso Henkes
Janaína Baeta Neves
Jardel Mendes Vieira
Joel Irineu Lohn
Jorge Alexandre N. Cardoso
José Carlos N. Oliveira
José Gabriel da Silva
José Humberto D. Toledo
Joseane Borges de Miranda
Luciana Manfroi
Luiz G. Buchmann Figueiredo
Marciel Evangelista Catâneo
Maria Cristina S. Veit
Maria da Graça Poyer
Mauro Faccioni Filho
Moacir Fogaça
Nélio Herzmann
Onei Tadeu Dutra
Patrícia Fontanella
Rogério Santos da Costa
Rosa Beatriz M. Pinheiro
Tatiana Lee Marques
Valnei Carlos Denardin
Roberto Iunskovski
Rose Clér Beche
Rodrigo Nunes Lunardelli
Sergio Sell
Coordenadores Pós-Graduação
Aloisio Rodrigues
Bernardino José da Silva
Carmen Maria Cipriani Pandini
Daniela Ernani Monteiro Will
Giovani de Paula
Karla Leonora Nunes
Leticia Cristina Barbosa
Luiz Otávio Botelho Lento
Rogério Santos da Costa 
Roberto Iunskovski
Thiago Coelho Soares
Vera Regina N. Schuhmacher
Gerência Administração
Acadêmica
Angelita Marçal Flores (Gerente)
Fernanda Farias
Secretaria de Ensino a Distância
Samara Josten Flores (Secretária de Ensino)
Giane dos Passos (Secretária Acadêmica)
Adenir Soares Júnior
Alessandro Alves da Silva
Andréa Luci Mandira
Cristina Mara Schauffert
Djeime Sammer Bortolotti
Douglas Silveira
Evilym Melo Livramento
Fabiano Silva Michels
Fabricio Botelho Espíndola
Felipe Wronski Henrique
Gisele Terezinha Cardoso Ferreira
Indyanara Ramos
Janaina Conceição
Jorge Luiz Vilhar Malaquias
Juliana Broering Martins
Luana Borges da Silva
Luana Tarsila Hellmann
Luíza Koing  Zumblick
Maria José Rossetti
Marilene de Fátima Capeleto
Patricia A. Pereira de Carvalho
Paulo Lisboa Cordeiro
Paulo Mauricio Silveira Bubalo
Rosângela Mara Siegel
Simone Torres de Oliveira
Vanessa Pereira Santos Metzker
Vanilda Liordina Heerdt
Gestão Documental
Lamuniê Souza (Coord.)
Clair Maria Cardoso
Daniel Lucas de Medeiros
Eduardo Rodrigues
Guilherme Henrique Koerich
Josiane Leal
Marília Locks Fernandes
Gerência Administrativa e 
Financeira
Renato André Luz (Gerente)
Ana Luise Wehrle
Anderson Zandré Prudêncio
Daniel Contessa Lisboa
Naiara Jeremias da Rocha
Rafael Bourdot Back 
Thais Helena Bonetti
Valmir Venício Inácio
Gerência de Ensino, Pesquisa 
e Extensão
Moacir Heerdt (Gerente)
Aracelli Araldi
Elaboração de Projeto e 
Reconhecimento de Curso
Diane Dal Mago
Vanderlei Brasil
Francielle Arruda Rampelotte
Extensão
Maria Cristina Veit (Coord.)
Pesquisa
Daniela E. M. Will (Coord. PUIP, PUIC, PIBIC)
Mauro Faccioni Filho(Coord. Nuvem)
Pós-Graduação
Anelise Leal Vieira Cubas (Coord.)
Biblioteca
Salete Cecília e Souza (Coord.)
Paula Sanhudo da Silva
Renan Felipe Cascaes
Gestão Docente e Discente
Enzo de Oliveira Moreira (Coord.)
Capacitação e Assessoria ao 
Docente
Simone Zigunovas (Capacitação)
Alessandra de Oliveira (Assessoria)
Adriana Silveira
Alexandre Wagner da Rocha
Elaine Cristiane Surian
Juliana Cardoso Esmeraldino
Maria Lina Moratelli Prado
Fabiana Pereira
Tutoria e Suporte
Claudia Noemi Nascimento (Líder)
Anderson da Silveira (Líder)
Ednéia Araujo Alberto (Líder)
Maria Eugênia F. Celeghin (Líder)
Andreza Talles Cascais
Daniela Cassol Peres
Débora Cristina Silveira
Francine Cardoso da Silva
Joice de Castro Peres
Karla F. Wisniewski Desengrini
Maria Aparecida Teixeira
Mayara de Oliveira Bastos
Patrícia de Souza Amorim
Schenon Souza Preto
Gerência de Desenho 
e Desenvolvimento de 
Materiais Didáticos
Márcia Loch (Gerente)
Desenho Educacional
Cristina Klipp de Oliveira (Coord. Grad./DAD)
Silvana Souza da Cruz (Coord. Pós/Ext.)
Aline Cassol Daga
Ana Cláudia Taú
Carmelita Schulze
Carolina Hoeller da Silva Boeing
Eloísa Machado Seemann
Flavia Lumi Matuzawa
Gislaine Martins
Isabel Zoldan da Veiga Rambo
Jaqueline de Souza Tartari
João Marcos de Souza Alves
Leandro Romanó Bamberg
Letícia Laurindo de Bonfim
Lygia Pereira
Lis Airê Fogolari
Luiz Henrique Milani Queriquelli
Marina Melhado Gomes da Silva
Marina Cabeda Egger Moellwald
Melina de La Barrera Ayres
Michele Antunes Corrêa
Nágila Hinckel
Pâmella Rocha Flores da Silva
Rafael Araújo Saldanha
Roberta de Fátima Martins
Roseli Aparecida Rocha Moterle 
Sabrina Bleicher
Sabrina Paula Soares Scaranto
Viviane Bastos
Acessibilidade 
Vanessa de Andrade Manoel (Coord.) 
Letícia Regiane Da Silva Tobal
Mariella Gloria Rodrigues
Avaliação da aprendizagem 
Geovania Japiassu Martins (Coord.)
Gabriella Araújo Souza Esteves 
Jaqueline Cardozo Polla
Thayanny Aparecida B.da Conceição
Gerência de Logística
Jeferson Cassiano A. da Costa (Gerente)
Logísitca de Materiais
Carlos Eduardo D. da Silva (Coord.)
Abraao do Nascimento Germano
Bruna Maciel
Fernando Sardão da Silva
Fylippy Margino dos Santos
Guilherme Lentz
Marlon Eliseu Pereira
Pablo Varela da Silveira
Rubens Amorim
Yslann David Melo Cordeiro
Avaliações Presenciais
Graciele M. Lindenmayr (Coord.)
Ana Paula de Andrade
Angelica Cristina Gollo
Cristilaine Medeiros
Daiana Cristina Bortolotti
Delano Pinheiro Gomes
Edson Martins Rosa Junior
Fernando Steimbach
Fernando Oliveira Santos
Lisdeise Nunes Felipe
Marcelo Ramos
Marcio Ventura
Osni Jose Seidler Junior
Thais Bortolotti
Gerência de Marketing
Fabiano Ceretta (Gerente)
Relacionamento com o Mercado 
Eliza Bianchini Dallanhol Locks
Relacionamento com Polos 
Presenciais
Alex Fabiano Wehrle (Coord.)
Jeferson Pandolfo
Karine Augusta Zanoni
Marcia Luz de Oliveira
Assuntos Jurídicos
Bruno Lucion Roso
Marketing Estratégico
Rafael Bavaresco Bongiolo
Portal e Comunicação
Catia Melissa Silveira Rodrigues 
Andreia Drewes
Luiz Felipe Buchmann Figueiredo
Marcelo Barcelos
Rafael Pessi
Gerência de Produção
Arthur Emmanuel F. Silveira (Gerente)
Francini FerreiraDias
Design Visual
Pedro Paulo Alves Teixeira (Coord.)
Adriana Ferreira dos Santos
Alex Sandro Xavier
Alice Demaria Silva
Anne Cristyne Pereira
Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro
Daiana Ferreira Cassanego
Diogo Rafael da Silva
Edison Rodrigo Valim
Frederico Trilha
Higor Ghisi Luciano
Jordana Paula Schulka
Marcelo Neri da Silva
Nelson Rosa
Oberdan Porto Leal Piantino
Patrícia Fragnani de Morais
Multimídia
Sérgio Giron (Coord.)
Dandara Lemos Reynaldo
Cleber Magri
Fernando Gustav Soares Lima
Conferência (e-OLA)
Carla Fabiana Feltrin Raimundo (Coord.)
Bruno Augusto Zunino 
Produção Industrial
Marcelo Bittencourt (Coord.)
Gerência Serviço de Atenção 
Integral ao Acadêmico
Maria Isabel Aragon (Gerente)
André Luiz Portes 
Carolina Dias Damasceno
Cleide Inácio Goulart Seeman
Francielle Fernandes
Holdrin Milet Brandão
Jenniffer Camargo
Juliana Cardoso da Silva
Jonatas Collaço de Souza
Juliana Elen Tizian
Kamilla Rosa
Maurício dos Santos Augusto
Maycon de Sousa Candido
Monique Napoli Ribeiro
Nidia de Jesus Moraes
Orivaldo Carli da Silva Junior
Priscilla Geovana Pagani
Sabrina Mari Kawano Gonçalves
Scheila Cristina Martins
Taize Muller
Tatiane Crestani Trentin
Vanessa Trindade
Avenida dos Lagos, 41 – Cidade Universitária Pedra Branca | Palhoça – SC | 88137-900 | Fone/fax: (48) 3279-1242 e 3279-1271 | E-mail: cursovirtual@unisul.br | Site: www.unisul.br/unisulvirtual
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 2 25/07/11 15:01
Luiz Guilherme Buchmann Figueiredo
Victor Henrique Moreira Ferreira
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Design instrucional
Lucésia Pereira
1ª edição revista
Logística de Sinalização e 
Acessibilidade
Livro didático
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 3 25/07/11 15:01
Edição – Livro Didático
Professores Conteudistas
Luiz Guilherme Buchmann Figueiredo
Victor Henrique Moreira Ferreira
Design Instrucional 
Lucésia Pereira 
Assitente Acadêmico 
Roberta de Fátima Martins (1ª ed. rev.)
Projeto Gráfico e Capa
Equipe UnisulVirtual
Diagramação
Adriana Ferreira dos Santos
Oberdan Piantino (1ª ed. rev.)
Revisão Ortográfica
B2B
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Universitária da Unisul
Copyright © UnisulVirtual 2011
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição. 
658.78
F68 Figueiredo, Luiz Guilherme Buchmann
Logística de sinalização e acessibilidade : livro didático / Luiz Guilherme 
Buchmann Figueiredo, Victor Henrique Moreira Ferreira ; design instrucional 
Lucésia Pereira ; [assistente acadêmico Roberta de Fátima Martins]. – 1. ed. rev. 
– Palhoça : UnisulVirtual, 2011.
162 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliografia.
1. Logística empresarial. 2. Distribuição. I. Ferreira, Victor Henrique 
Moreira. II. Pereira, Lucésia. III. Martins, Roberta de Fátima. IV. Título.
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 4 25/07/11 15:01
Sumário
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7
Palavras dos professores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
UNIDADE 1 - A sinalização como comunicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
UNIDADE 2 - Padronização e localização dos sinais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
UNIDADE 3 - Acessibilidade: logística e legislação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
UNIDADE 4 - Legislação sobre utilização de áreas públicas . . . . . . . . . . . . 103
UNIDADE 5 - Sinalização e acessibilidade: as parcerias e as soluções . . . 125
Para concluir o estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
Sobre os professores conteudistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
Respostas e comentários das atividades de auto-avaliação . . . . . . . . . . . . 157
Biblioteca Virtual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 5 25/07/11 15:01
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 6 25/07/11 15:01
Apresentação
Este livro didático corresponde à disciplina Logística de 
Sinalização e Acessibilidade.
O material foi elaborado visando a uma aprendizagem autônoma 
e aborda conteúdos especialmente selecionados e relacionados 
à sua área de formação. Ao adotar uma linguagem didática 
e dialógica, objetivamos facilitar seu estudo a distância, 
proporcionando condições favoráveis às múltiplas interações e a 
um aprendizado contextualizado e eficaz.
Lembre-se que sua caminhada, nesta disciplina, será 
acompanhada e monitorada constantemente pelo Sistema 
Tutorial da UnisulVirtual, por isso a “distância” fica 
caracterizada somente na modalidade de ensino que você optou 
para sua formação, pois na relação de aprendizagem professores 
e instituição estarão sempre conectados com você.
Então, sempre que sentir necessidade entre em contato; você tem 
à disposição diversas ferramentas e canais de acesso tais como: 
telefone, e-mail e o Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem, 
que é o canal mais recomendado, pois tudo o que for enviado e 
recebido fica registrado para seu maior controle e comodidade. 
Nossa equipe técnica e pedagógica terá o maior prazer em lhe 
atender, pois sua aprendizagem é o nosso principal objetivo.
Bom estudo e sucesso! 
Equipe UnisulVirtual. 
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 7 25/07/11 15:01
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 8 25/07/11 15:01
Palavras dos professores
Estimado(a) aluno(a),
Você já imaginou como seria viver em um mundo sem 
nenhum tipo de indicação? Como seria sair de casa e não 
saber nem mesmo como retornar?
Mesmo em um passado remoto, devemos considerar que 
a noção de espaço e de localização sempre foi estratégica 
e que as definições destes espaços foram motivo de 
inúmeras guerras.
E se considerarmos o fenômeno de transporte, então? 
Como você sabe, o fluxo de trânsito de pedestres e 
veículos é baseado em normas de trânsito. Mesmo 
os aviões seguem vias definidas por altitudes. O 
conhecimento dessas normas chega até nós através da 
sinalização.
A partir de agora, você irá verificar como os sinais e 
as normas de acessibilidade facilitam a vida de todas 
as pessoas, além de permitirem a inclusão social de 
portadores de necessidades especiais.
Bons estudos! 
Luiz Guilherme Buchmann Figueiredo 
Victor Henrique Moreira Ferreira
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 9 25/07/11 15:01
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 10 25/07/11 15:01
Plano de estudo
O plano de estudos visa orientá-lo/la no desenvolvimento 
da Disciplina. Nele, você encontrará elementos que 
esclarecerão o contexto da Disciplina e sugerirão formas 
de organizar o seu tempo de estudos. 
O processo de ensino e aprendizagem na UnisulVirtual 
leva em conta instrumentos que se articulam e se 
complementam. Assim, a construção de competências 
se dá sobre a articulação de metodologias e por meio das 
diversas formas de ação/mediação.
São elementos desse processo:
 � o livro didático; 
 � o Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem - 
EVA; 
 � as atividades de avaliação (complementares, a 
distância e presenciais). 
Ementa
Logística: conceitos e aplicabilidade. Comunicação 
visual. A importância da sinalização e sua aplicabilidade. 
Natureza e características dos materiais de sinalização. 
Tipologia e classificação de sinalização. Tecnologia e 
padrões de acessibilidade. Parcerias entre proprietários 
rurais. Legislação avançada sobre uso de terrenos e terras 
públicas.
Carga Horária
60 horas – 4 créditos.
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb11 25/07/11 15:01
12
Universidade do Sul de Santa Catarina
Objetivos
Gerais:
Desenvolver conhecimentos sobre a logística da sinalização e 
difundir a política da acessibilidade em atrativos turísticos e 
meios de hospedagem.
Específicos:
 � Conhecer os aspectos históricos da comunicação visual e 
sua utilização na sinalização.
 � Identificar os materiais utilizados para a sinalização 
visual.
 � Compreender a importância da acessibilidade em meios 
de hospedagem e atrativos turísticos.
 � Reconhecer a legislação referente à utilização de locais 
públicos e da acessibilidade no Brasil.
 � Conhecer alternativas de parcerias no desenvolvimento 
de uma logística de sinalização e de acessibilidade.
Conteúdo programático/objetivos
Os objetivos de cada unidade definem o conjunto de 
conhecimentos que você deverá deter ao final de uma etapa de 
estudo, para o desenvolvimento de habilidades e competências 
necessárias à sua formação. 
Veja na seqüência as unidades que compõem o Livro Didático 
desta disciplina, bem como os seus respectivos objetivos. 
Unidades de estudo: 5
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 12 25/07/11 15:01
13
Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 1 – A sinalização como comunicação
Esta unidade tem como principal objetivo apresentar ao aluno 
um breve histórico da utilização de sinais pelos seres humanos 
como forma de comunicação.
Unidade 2 – Padronização e localização dos sinais
Nesta unidade, pretende-se discutir os padrões de sinalização e 
os materiais utilizados para tal fim. Também será apresentada a 
simbologia internacional utilizada em vias públicas e indicadores 
de acesso e os materiais utilizados. 
Unidade 3 – Acessibilidade: logística e legislação
Nesta unidade, o aluno vai estudar a legislação nacional de 
acessibilidade. Poderá verificar a obrigatoriedade do planejamento 
dos locais e o acesso às pessoas com necessidades especiais.
Unidade 4 – Legislação sobre utilização de áreas públicas
Nesta unidade, será tratada a legislação de utilização de áreas 
públicas. Os limites e as formas de acesso ao uso de locais 
públicos.
Unidade 5 – Sinalização e acessibilidade: as parcerias e as soluções
Na última unidade, serão apresentadas alternativas para a 
melhoria da sinalização e da acessibilidade em locais de uso 
comum, como opção para o planejamento do turismo público 
ou da exploração de ambientes privados com áreas públicas 
compartilhadas.
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 13 25/07/11 15:01
14
Universidade do Sul de Santa Catarina
Agenda de atividades/ Cronograma
 � Verifique com atenção o EVA, organize-se para acessar 
periodicamente o espaço da Disciplina. O sucesso nos 
seus estudos depende da priorização do tempo para a 
leitura; da realização de análises e sínteses do conteúdo; e 
da interação com os seus colegas e tutor.
 � Não perca os prazos das atividades. Registre no espaço 
a seguir as datas, com base no cronograma da disciplina 
disponibilizado no EVA.
 � Use o quadro para agendar e programar as atividades 
relativas ao desenvolvimento da Disciplina.
Atividades 
Demais atividades (registro pessoal)
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 14 25/07/11 15:01
1UNIDADe 1A sinalização como comunicação
Objetivos de aprendizagem
� Identificar os principais aspectos da história da 
comunicação. 
 � Reconhecer a importância da comunicação para o 
avanço da tecnologia e das relações comerciais em 
todos os tempos.
 � Conhecer os princípios básicos e fundamentais da 
sinalização turística.
Seções de estudo
Seção 1 Aspectos da história da comunicação
Seção 2 A importância da comunicação e das informações
Seção 3 A sinalização turística
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 15 25/07/11 15:01
16
Universidade do Sul de Santa Catarina
Para início de estudo
Caro(a) aluno(a), para estudarmos a Logística da Sinalização e 
Acessibilidade é necessário inicialmente compreender a história 
da evolução da comunicação e as conseqüências desta evolução; 
e como se refletiu e reflete na sinalização como um todo, 
destacadamente na sinalização turística.
Reconhecer e compreender a sinalização como comunicação 
constitui fator de suma importância, haja vista a globalização 
atual e os números crescentes de ingressos turísticos pelo mundo 
todo; afinal, a sinalização é uma forma universal de comunicação.
A partir da década de 1950 até 2001(quando ocorreram os 
atentados terroristas ao World Trade Center e ao Pentágono, 
nos Estados Unidos), ocorreu um crescimento vertiginoso do 
ingresso de turistas nas mais diferentes áreas do mundo inteiro. 
Isto, de acordo com os dados estatísticos oferecidos pela OMT 
- Organização Mundial do Turismo. 
Os anos seguintes, que vão de 2002 a 2004, ficaram registrados 
como sendo anos de pequena retração na movimentação mundial 
de passageiros, de tráfego aéreo e de ingresso de turistas, em 
comparação com o movimento crescente, que data da década de 
1950.
A queda na movimentação pode ser justificada com o temor das 
pessoas em viajar e eventualmente serem alvo de novos atentados 
terroristas. De 2004 até o momento, o que temos verificado, 
entretanto, é uma crescente movimentação de turistas e do 
fenômeno turístico como um todo ao redor do globo. 
Neste contexto, as informações, a comunicação e a sinalização 
turística são elementos primordiais para que o turismo continue 
crescendo e para que possamos ter uma comunicação mais 
concisa e efetiva! 
Caro(a) aluno(a), a estruturação das seções objetivou facilitar 
sua leitura e compreensão dos assuntos relacionados ao tema. 
Basicamente, incluem breve resumo histórico da evolução da 
comunicação, discorrem sobre a importância da comunicação e 
das informações e, também, sobre a importância da sinalização 
turística em si.
Os sociólogos usam o termo 
globalização para se referirem 
àqueles processos que estão 
intensificando as relações e a 
interdependência sociais globais.
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 16 25/07/11 15:01
17
Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 1
Esperamos que você possa aproveitar bem esta primeira unidade e 
que o livro como um todo seja de grande valia para o enriquecimento 
de seus conhecimentos.
Desejamos-lhe boa sorte e bom trabalho!
Seção 1 – Aspectos da história da comunicação 
Pode-se afirmar que a história das comunicações evoluiu junto a 
outros aspectos da história da humanidade. É que, com o passar 
do tempo, os indivíduos foram desenvolvendo tecnologias com as 
quais iriam expandir recursos do corpo humano. Este é o caso da 
comunicação, que, desde o princípio, esteve em constante processo 
de aprimoramento. Certas tecnologias foram determinantes para tal, 
permitindo que, ao longo dos tempos, mais e mais pessoas pudessem 
interagir. Falamos, em ordem, da oralidade, da escrita, da imprensa, 
do telégrafo, do telefone e do rádio (mensagem sonora), da fotografia, 
cinema e TV (a mensagem audiovisual) e, finalmente, da era digital.
Os avanços foram significativos, especialmente se levarmos em conta 
ter havido um tempo em que a comunicação a longa distância se 
limitava ao som da voz humana ecoando pelos vales, e a tecnologia 
mais avançada significava um jeito melhor de lascar a pedra. E o 
mundo, por mais vasto que fosse, acabava no horizonte onde a vista 
alcançava.
Você sabia? 
- A linguagem oral foi o principal meio de 
comunicação mesmo após o surgimento da escrita. 
Na Idade Média, quando o manuscrito começou a se 
disseminar, ler e escrever ainda eram privilégios de 
uma minoria de pessoas.
- Ainda hoje, existem comunidades ágrafas em várias 
regiões do planeta e, no Brasil, o contingente de 
analfabetos é bastante significativo, embora muitos 
desses indivíduos tenham passado pelo processo de 
escolarização.
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 17 25/07/11 15:01
18
Universidade do Sul de Santa Catarina
É importante lembrar que, para haver comunicação, é necessárioo emissor, a informação/mensagem, o meio – pelo qual essa 
mensagem é expressa – e o receptor. Este processo, iniciado na 
Pré-história, ainda se mantém. As primeiras imagens criadas 
então, sejam figurativas ou geométricas, seguem transmitindo 
uma mensagem até hoje.
Fazemos suposições, imaginamos situações e efetivamente 
sentimos as mais diferentes emoções diante do que os artistas 
paleolíticos nos deixaram, há milhares de anos atrás. Além 
de referências de sua realidade, eles nos legaram registros 
inequívocos de seu cotidiano e dos ecossistemas onde viveram! 
 
Figura 1.1- Animais de caça. Gruta de Lascaux- França (aproximadamente 15 mil anos). 
Disponível em www.saint-gery.com/images/lascaux.jpg> Acesso em 21/01/2008.
Ao longo do tempo, a humanidade evoluiu tecnologicamente 
e ampliou sua capacidade de sobreviver e de produzir 
conhecimento. Nossos ancestrais foram aprendendo a desenvolver 
sua motricidade e a capacidade oral durante as incursões 
para caçar e colher alimentos. Criaram símbolos e metáforas 
para representar a realidade e, acima de tudo, aprimoraram a 
linguagem verbal. Cada indivíduo se expressou usando suas 
aptidões e as técnicas disponíveis em seu tempo. Cada um foi 
meio, mensagem, emissor e receptor. De uma forma ou de outra, 
houve comunicação e geração de informação.
e esse imenso conjunto de utensílios, sons, imagens, 
estruturas, códigos e narrativas formou o maior 
patrimônio da humanidade, sua obra coletiva: sua 
herança cultural.
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19
Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 1
Alguns autores afirmam que, atualmente, não vivemos mais na era 
contemporânea, e sim na era da informação. Esta visão é decorrente 
do fato de que, na história da humanidade, alguns eventos foram 
tão marcantes que serviram de referência para as mudanças nos 
contextos históricos.
A invenção da escrita foi um desses eventos que acabou causando 
profundas modificações na forma de organização das sociedades. 
Conheça agora alguns dados sobre a sua história.
A escrita surgiu por volta de 4000 a.C., na Mesopotâmia, 
desenvolvida pelos Sumérios. Foi chamada de cuneiforme. O 
método consistia no uso de placas de barro, onde se cunhava o texto 
(daí o nome cuneiforme). Graças a isto, foi possível registrar grande 
parte da história antiga com anotações do cotidiano, informações 
administrativas, econômicas e políticas da época.
Figura 1.2 - Regiões onde a escrita surgiu. Disponível em www.galeon.com. Acesso em 22/01/2008.
Quase que simultaneamente, os egípcios também desenvolveram 
a escrita. O povo do Nilo (como também eram conhecidos 
os egípcios) criou duas formas de escrita: a demótica (mais 
simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos 
e símbolos). Era hábito revestir as paredes internas das pirâmides 
com textos que falavam sobre a vida dos faraós, trazendo também 
rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Naquela 
época, os papiros (plantas aquáticas comuns nas margens do Nilo) 
eram utilizados para a manufatura de uma espécie de papel, que 
também recebia o nome da planta.
Para conhecer um 
pouco mais sobre a 
história da escrita 
consulte o site: <http://
www.suapesquisa.
com/artesliteratura/
historiadaescrita.htm>. 
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20
Universidade do Sul de Santa Catarina
As formas de representação mantiveram um ritmo constante de 
mudanças. No quadro a seguir, você poderá identificar algumas 
variações na forma de escrita dos numerais em diferentes épocas.
Simbologia primária 300 a.c.
Simbologia primária 870 d.c.
Simbologia primária 1100 d.c.
Árabe ocidental 1100
Árabe oriental 1575
Europeo 1500
Europeo 1600
 
 
Figura 1.3 - Variações na forma de escrita dos numerais em diferentes épocas.
Fonte: AICHER, Otl e KRAMPEN, Martin, 2002.
Em Roma, o alfabeto antigo constava apenas com letras 
maiúsculas. Ao iniciarem a escrever em pergaminhos, com 
auxílio de hastes de bambu ou penas de aves, ocorreu uma 
modificação em sua forma original. Posteriormente, criou-se um 
novo estilo de escrita denominado uncial. O novo estilo resistiu 
até o século VIII e foi utilizado na escritura de bíblias, primeiros 
livros publicados depois da invenção da prensa.
 
Figura 1.4 - Exemplo de escrita uncial. Fonte: AICHER, Otl e KRAMPEN, Martin, 2002.
A escrita uncial é uma escrita 
cursiva, oriunda do alfabeto latino 
antigo.
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21
Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 1
Já, na Alta Idade Média, por volta do século VIII, Alcuíno, 
um monge inglês, elaborou outro estilo de alfabeto, atendendo 
ao pedido do imperador Carlos Magno (com letras maiúsculas 
e minúsculas). Esta forma de escrita também passou por 
modificações, tornando-se, com o passar do tempo e sob 
determinadas influências, efetivamente complexa para leitura. No 
ano de 1522, um italiano, chamado Lodovico Arrighi, elaborou o 
primeiro caderno de caligrafia, originando assim o estilo que hoje 
denominamos itálico. 
A figura a seguir ilustra os tipos de escrita no mundo, suas variações 
e particularidades. 
Russo
Hebreu
Escrita cuneiforme
Sírio
Tibetano
Árabe
Persa
Japonês
(Kai-shu y ts´ao-shu
de Tomakazu Nishiwaki)
Romano
Figura 1.5 - Diferentes tipos de escrita. 
Fonte: Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/historiadaescrita.htm>.
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Universidade do Sul de Santa Catarina
“O conceito de mundo existe desde o momento em 
que alguém começou a contar o que viu ao seu redor 
para alguém que entendia o que lhe era contado. Esse 
processo criou mais do que o significado de mundo 
naquele momento e naquele lugar específico. Surgia 
o primeiro elo de uma cadeia de códigos e símbolos 
que foram sendo transmitidos ao longo do tempo, das 
mais diferentes maneiras, e que se constituiu o início da 
história da comunicação.” (GONTIJO, 2004).
Esta seção nos possibilitou um primeiro contato com a história da 
comunicação. Este conhecimento ajudará a entender as unidades 
que estão por vir. 
A próxima seção abordará a importância da comunicação e das 
informações. Trata-se de uma nova possibilidade de agregar 
conhecimentos a este tema tão instigante. Vamos a ela?
Seção 2 – A importância da comunicação e das 
 informações 
A informação é um bem social disponível a qualquer momento, 
numa diversidade de ambientes e para muitas pessoas, sendo 
indispensável à vida do homem. Como vimos na seção 1, a 
revolução da informação vem ocorrendo desde 4.000 anos na 
Mesopotâmia e Egito, com a era da Escrita, quando, através do 
uso de caracteres simbólicos, se passou a representar idéias, coisas 
ou conceitos. 
Entre 1450 e 1455, ocorreu a invenção da prensa, concebida por 
Johannes Gutenberg. A partir deste momento, foi possível o uso 
da tipografia e de uma nova tecnologia de comunicação, o que 
promoveria a difusão de cópias de impressos, mapas, relatos de 
viagens, entre outros.
Johannes Gutenberg: Inventor 
alemão que se tornou famoso por 
sua contribuição para a tecnologia 
da impressão e tipografia. Inventou 
uma liga para os tipos de metal 
e tintas à base de óleo, além de 
uma prensa gráfica, inspirada nas 
prensas utilizadas para espremer 
as uvas no fabrico do vinho. 
Fonte: Disponível em: < http://
pt.wikipedia.org/wiki/Johannes_
Gutenberg>. 
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Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 1
Você sabia? 
A informação, como elemento integrado e 
subordinado ao homem e componente da vida, vem 
sofrendo as mesmas transformações histórico-sociais, 
diversificando-se com a separação dos grupos, 
ganhando variáveis culturais nos ambientes e, com as 
adaptações para ampliação de seu uso, alterações na 
forma de ser transmitida.
No século XX, inicia a “era da comunicaçãode massa”, com o 
surgimento da televisão, jornais, revistas, telefone, rádio entre outros 
meios de comunicação. Esta situação trouxe muitas mudanças nas 
formas de organização social. 
À medida que a capacidade de se comunicar foi-se ampliando, a 
capacidade de viajar também se ampliou. Quanto mais aperfeiçoada 
a comunicação, mais fácil tornava-se criar e acumular uma sucessão 
de conhecimentos, o que contribuiu decisivamente para o maior 
conforto, bem-estar e sobrevivência humana. Nos dias atuais, saber 
como apresentar informações é tão importante quanto processá-las. 
A partir do que foi estudado até aqui, pode-se afirmar:
A informação é o processo de identificar, definir 
os níveis e critérios adequados, os quais garantam 
confiabilidade, integridade e disponibilidade, 
permitindo um processamento tecnológico eficiente, 
que, respeitando as condições de ambiente, 
cultura, grau, nível, dêem um tratamento correto de 
linguagem e dirigibilidade à transmissão, de acordo 
com o núcleo-alvo.
A comunicação é de tal importância que, sem ela, a interação social 
torna-se impossível. Na verdade, a comunicação integra homens 
em grupos sociais, vitalizando suas atividades – as quais geram e 
mantêm o processo de desenvolvimento social, cultural, político 
e econômico. A informação mantém vivos os fatos da história e 
contribui para que as ocorrências do passado sirvam de elementos 
para planejar o presente: os acertos servem para serem repetidos; 
e os erros, para serem corrigidos. Trata-se da memória de uma 
sociedade, a qual pode ser dividida em memórias pessoais, privadas 
ou sociais. As memórias privadas não-compartilhadas morrem 
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24
Universidade do Sul de Santa Catarina
com o indivíduo. A memória social sobrevive à capacidade 
de se recuperarem e se arquivarem memórias. E as memórias 
arquivadas representam a continuidade da história humana. 
A informação no seu sentido mais amplo permeia todos 
os elementos deste processo, em seu conjunto. Em termos 
comerciais, a informação atua invariavelmente como instrumento 
de todas as partes envolvidas numa ação comercial, possibilitando 
identificar uma necessidade; o tipo de necessidade; como essa 
pode ser atendida; as maneiras de ser atendida; diferentes opções 
deste atendimento, o qual permite o contato, aproximação e 
novas condições de diálogos.
Como atividade comercial, a informação tem um custo, mesmo 
quando disponibilizada de forma gratuita. É que necessita de 
investimento de quem tem interesse na sua veiculação e/ou 
transmissão (anunciantes); ou de que tem interesse na sua 
recepção (leitores). 
Os guias de informação de mercado, os anuários, 
folhetos e demais meios de veiculação distribuídos 
têm suas despesas ressarcidas pelos anunciantes 
interessados em difundir informações sobre a sua 
atividade ou em efetuar promoção de seus produtos.
Os avanços no campo da tecnologia nos últimos anos garante 
maior rapidez e eficiência no processamento da informação, na 
sua distribuição e na sua manipulação, gerando aumento na 
rentabilidade do processo produtivo.
A sociedade informatizada vem se destacando pela introdução 
de novas tecnologias na economia, em especial as que facilitam o 
intercâmbio das informações.
Você sabia? 
No âmbito turístico, a tecnologia da informação 
permitiu melhorar as percepções que o consumidor 
tem da atividade turística, oferecendo a possibilidade 
de adaptação da oferta com relação às exigências dos 
turistas e acelerando a obtenção de dados disponíveis 
sobre as condições e características dos diferentes 
nichos existentes no mercado.
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Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 1
A partir de agora, você tem conhecimentos que lhe permitem 
reconhecer a importância da comunicação e das informações. 
Vamos dar seqüência, então, aos estudos, abordando a sinalização 
turística em si, com destaque para os aspectos objetivos e para os 
princípios fundamentais deste tipo de sinalização.
Seção 3 – A sinalização turística 
No turismo, a informação/comunicação é fundamental. 
Primeiramente, a comunicação é usada para atrair os turistas, e, 
depois, para ajudar a orientá-los na localidade que estão visitando. 
Um aspecto a ressaltar: o turismo atende aos modismos que vão 
surgindo em função de novelas, livros, filmes, entre outros meios. 
Cabe ao Estado e aos municípios criar e manter assessorias de 
comunicação, investindo em programas de divulgação de sua oferta, 
seus atrativos e eventos turísticos.
O objetivo principal da comunicação é proporcionar informação 
adequada e, para isso, recorre-se estrategicamente aos meios 
apresentados no quadro a seguir.
Ferramenta de comunicação Características principais
Publicidade Realizada por um meio de comunicação não-pessoal, 
envolve necessariamente a compra de tempo ou espaço 
num meio de comunicação, como por exemplo: rádio, 
televisão, jornal, em transportes, entre outros.
Relações públicas Publicidade especializada, realizada por uma agência ou por 
pessoa desta área.
Promoção de vendas Venda do produto ou lugar, além de divulgação das 
informações pertinentes.
Quadro 1.1 - Ferramentas de comunicação e suas características. 
Fonte: Elaborado pelos autores.
Nos destinos turísticos, os canais de comercialização têm um 
papel fundamental para o sucesso da localidade. Neste caso, 
aspectos como a situação socioeconômica, a demografia, as questões 
ambientais, políticas e legislativas podem interferir, ou não, na 
promoção desse destino turístico.
As conseqüências dos 
modismos no Turismo 
foram abordadas no trabalho 
intitulado “A paisagem no 
turismo”. Segundo o texto:
“Algumas cidades turísticas 
transformam a sua 
paisagem de acordo com 
a imagem vendida para 
o turista, deteriorando 
a cultura local. Esse 
marketing de modismos, e 
voltado para o turismo de 
massa, comprovadamente 
prejudica o meio 
ambiente, transformando 
drasticamente as paisagens 
por meio da entrada 
de espécies exóticas 
nos ecossistemas.” 
Disponível em: <http://
www.rimisp.org/getdoc.
php?docid=6556>. Acesso 
em: 28/02/2008.
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Universidade do Sul de Santa Catarina
A logística do planejamento turístico requer 
conhecimento e informações precisas. estas vão 
desde os vistos de entrada e vacinas requeridas, 
reservas de hotel e vôo, roteiros preestabelecidos e 
confirmados, brochuras de produtos, endereços de 
consulados, mapas, referência de outros clientes até 
um site que dê suporte a todas as demais dúvidas que 
o consumidor possa ter.
É importante destacar que os folhetos de divulgação de 
localidades turísticas devem ser escritos em pelo menos dois 
idiomas e conter informações básicas tais como: telefones de 
emergências, locadoras de carros, serviços 24 horas, segurança, 
entre outros.
O atendimento, respeitando-se a vocação e singularidade do 
turismo como prestação de serviços qualificados, torna-se 
poderoso instrumento de marketing para manutenção e conquista 
de clientes, inclusive alternativa para torná-lo mais um agente 
pró-ativo da organização turística.
Como você leu anteriormente, no que se refere à infra-estrutura 
de comunicação, cabe ao Estado e ao município estruturar 
de forma adequada as sinalizações turísticas e vias de acesso, 
aeroportos, atrativos turísticos (lugares históricos, museus, ruas 
comerciais, praias, etc...), sendo de fundamental importância que 
sejam utilizados os códigos visuais universais, de modo a garantir 
o entendimento da informação por todos. 
Veja no quadro as infra-estruturas que devem estar disponíveis.
Infra-estrutura de comunicação Características principais
Nas estradas de acesso Placas de sinalização nítidas e conservadas, nunca 
escondidas atrás de árvores ou qualquer outro 
obstáculo.
Nas rodoviárias, aeroportos, portos e 
estações de trem
Placas indicando transportes(ônibus, táxis, etc..), 
balcões de informação e outros serviços como de 
restaurantes, banheiros públicos, guarda-volumes.
Nos meios de transportes públicos Informações sobre valores, entradas e saídas. Saídas 
de emergência, indicativos de locais preferenciais 
(idosos ou portadores de necessidades especiais). 
Local de compras de bilhetes. Formas de validação 
dos bilhetes.
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Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 1
Atrativos de emergências Placas indicando os caminhos das praias, museus, 
cachoeiras, eventos, postos de segurança e hospitais.
Nas ruas Placas com nome de cada rua e numeração visíveis, 
indicação de acesso para outros bairros e saída da 
cidade.
Quadro1.2: Infra-estrutura necessária à sinalização turística a ser fornecida pelo Estado e municípios. 
Fonte: Elaborado pelos autores.
Na atividade turística, o profissional terá como fator determinante 
para o diferencial, o conhecimento das principais sinalizações da 
cultura, dos costumes. Ele deve respeitar e entender as formas 
regionais de linguagem, assim como o conhecimento de outros 
idiomas (como o inglês e o espanhol, por exemplo) e ter uma visão 
do mundo global. 
Os postos de informações ao turista servem de apoio para que 
este tenha um melhor conhecimento da localidade visitada e uma 
segurança maior acerca das informações obtidas. 
Um bom posto de informações turísticas deve conter, entre 
outros: folders, mapas, guias da localidade, de restaurantes, de 
atrativos turísticos, com informações sobre rodovias, segurança e 
entretenimentos.
Você sabia? 
O setor de turismo, por se tratar de uma típica 
prestação de serviços, está bastante afeto aos recursos 
humanos que operam e comercializam seus produtos.
O bom relacionamento com o cliente é estratégico 
também em função de o produto turístico depender 
de indicações e propaganda positiva, ensejando um 
contínuo trabalho de fidelização.
Observe nas ilustrações abaixo, algumas das principais comunicações 
visuais que facilitam a informação/comunicação ao turista. São 
adotadas para tal um conjunto de placas de sinalização, implantadas 
sucessivamente ao longo de um trajeto estabelecido, com mensagens 
escritas ordenadas, pictogramas e setas direcionais. Esse conjunto 
é utilizado para informar os usuários sobre a existência de atrativos 
turísticos e de outros referenciais, sobre os melhores percursos de 
acesso e, ao longo destes, a distância a ser percorrida para chegar-se 
ao local pretendido.
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Montanha Praia Cachoeira Patrimônio natural
Ilha Rio, lago, lagoa Gruta Turismo rural
Figura 1.6 - Principais comunicações visuais para o turista.
Fonte: Disponível em: <http://institucional.turismo.gov.br/sinalização/conteudo/principal.html>.
Como você pôde verificar, proporcionar informações por meio 
da sinalização contribui de forma fundamental para a difusão 
do conhecimento dos atrativos e para o desenvolvimento da 
atividade turística, potencializando a geração de empregos e 
divisas, além de permitir a democratização do acesso ao bem 
cultural e sua consequente valorização pela comunidade à qual 
pertence. 
Desta forma, fazem parte da infra-estrutura necessária ao 
turismo local os dispositivos que facilitam o deslocamento e 
a acessibilidade aos atrativos turísticos e aos equipamentos de 
interesse desta atividade.
A qualidade do turismo tende a ser conquistada pela 
satisfação do turista e a sua manutenção. esse é o 
grande desafio para as organizações do setor num 
ambiente cada vez mais competitivo e guiado pela 
sociedade da informação.
Objetivos e princípios fundamentais da sinalização turística
A sinalização de orientação turística faz parte do conjunto 
de sinalização de indicação de trânsito. Assim, deve seguir 
os mesmos objetivos e princípios fundamentais, com vistas a 
garantir a eficiência e a segurança do sistema viário para os 
usuários das vias urbanas e rurais.
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Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 1
A finalidade da sinalização é orientar os usuários, direcionando-os 
e auxiliando-os a atingir os destinos pretendidos. Para garantir sua 
homogeneidade e eficácia, é preciso que a sinalização seja concebida 
e implantada de forma a assegurar a aplicação de objetivos e 
princípios básicos. Veja no quadro a seguir.
Objetivos Princípios básicos
Legalidade � Cumprir o estabelecido no Código de Trânsito Brasileiro – CTB e nas Resoluções do 
Conselho Nacional de Trânsito – Contran.
 � Cumprir a legislação de preservação de sítios tombados pelo Instituto do Patrimônio 
Histórico e Artístico Nacional – Iphan e protegidos pela Lei de Arqueologia.
Padronização Seguir um padrão preestabelecido quanto a: 
 � Formas e cores dos sinais; 
 � Letras, tarjas, setas e pictogramas; 
 � Aplicação - situações idênticas;
 � Sinalização homogênea;
 � Colocação na via ou nas localidades.
Visibilidade, 
Legibilidade, 
Segurança
 � Ser visualizada e lida a uma distância que permita segurança e tempo hábil para a 
tomada de decisão, de forma a evitar hesitação e manobras bruscas.
 � Selecionar trajetos de fácil compreensão para os usuários, com o objetivo de valorizar 
os aspectos de interesse cultural e turístico, levando em conta a segurança do 
trânsito.
 � Garantir a integridade dos monumentos destacados e impedir que a sinalização 
interfira em sua visualização.
 � Resguardar as peculiaridades dos sítios.
Suficiência � Oferecer as mensagens necessárias, a fim de atender os deslocamentos dos usuários.
Quadro 1.3 - Objetivos da sinalização turística. 
Fonte: Adaptado de <http://institucional.turismo.gov.br/sinalizacao/conteudo/principal.html>.
Mas, afinal, o que é a sinalização de orientação 
turística?
É a comunicação efetuada por meio de um conjunto de placas de 
sinalização, implantadas sucessivamente ao longo de um trajeto 
estabelecido, com mensagens escritas ordenadas, pictogramas e setas 
direcionais.
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Universidade do Sul de Santa Catarina
Esse conjunto é utilizado para informar os usuários sobre a 
existência de atrativos turísticos e de outros referenciais, sobre os 
melhores percursos de acesso e, ao longo destes, a distância a ser 
percorrida para chegar-se ao local pretendido.
As mensagens estão baseadas no Sistema Referencial Turístico 
formado pelo conjunto de atrativos existentes, consolidado pelos 
diferentes valores estabelecidos, sejam eles de natureza cultural, 
natural ou de lazer, entre outros, e cuja seleção deve compreender 
elementos significativos na sua caracterização ou identificação.
Caro(a) aluno(a), na seqüência, elaboramos para você alguns 
exercícios de auto-avaliação, que têm por objetivo testar seus 
conhecimentos acerca do que foi estudado nas três seções que 
compõem esta unidade. Vamos lá? Teste sua capacidade de 
compreensão e de alcance em relação aos conteúdos vistos!
Síntese
Nesta primeira unidade, foi possível estar em contato com este 
fabuloso tema que é a comunicação, bem como com alguns 
princípios da sinalização turística. Ao estudarmos a primeira 
seção, pudemos conhecer um pouco da evolução histórica da 
comunicação, desde os primórdios até os dias atuais. Vimos 
quais os papéis desempenhados pelos principais atores, que 
devem necessariamente existir e interagir, para que haja uma 
comunicação efetiva: o emissor, a informação/mensagem, o meio 
e o receptor. 
Foi possível também dimensionar a importância da comunicação 
e das informações, cuja abordagem ocorreu ao longo da seção 2. 
Ficou evidente que muito do desenvolvimento da sociedade pós- 
industrial e das tecnologias ocorreu face ao amplo 
desenvolvimento das comunicações como um todo!
A seção 3 trouxe algumas definições importantes sobre o que 
é a sinalização de orientaçãoturística e quais são os objetivos e 
princípios fundamentais que norteiam esta mesma sinalização. 
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Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 1
Também foi destacado como é importante possuir uma infra-
estrutura de sinalização padronizada e que atenda às expectativas, 
anseios e necessidades tanto dos turistas quanto das populações 
autóctones (locais).
Vivemos em um mundo de constantes mudanças e alterações. 
A comunicação e a sinalização são fundamentais para o 
desenvolvimento turístico, principalmente das nações em 
desenvolvimento, como ainda é o caso do Brasil. 
Na próxima unidade, você estará em contato com um tema 
bastante interessante e instigante, que versa sobre a padronização e 
localização dos sinais.
Continue empenhado(a) e dedicando-se à leitura dos conteúdos 
deste livro.
Atividades de auto-avaliação
Para aprofundar seus conhecimentos acerca dos conteúdos abordados nesta 
unidade, realize as atividades propostas e depois confira suas respostas ao 
final do livro no item Respostas e comentários de auto-avaliação.
1) De que forma a comunicação humana se aprimorou? ela continua 
sofrendo processo de aprimoramento? Justifique sua resposta.
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Universidade do Sul de Santa Catarina
2) explique o que significa a seguinte afirmação: “A circulação de 
informação é um elemento de alto potencial para a aceleração e 
o equilíbrio das atividades que geram e mantêm o processo de 
desenvolvimento social, cultural, político e econômico.”
3) explique qual é o seu entendimento sobre sinalização de orientação 
turística.
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Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 1
Saiba mais
Para aprofundar os assuntos desta unidade, sugere-se a consulta 
às seguintes obras:
 � BERLO, D. K. O processo da comunicação: introdução 
à teoria e à prática. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
 � BOORSTIN. Daniel J. Os criadores – uma história 
da criatividade humana. Rio de Janeiro: Civilização 
Brasileira, 1995.
 � GONTIJO, Silvana. O livro de ouro da comunicação. 
Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
 � SANTAELLA, L. Corpo e comunicação: sintonia da 
cultura. São Paulo: Paulus, 2004. 
Pesquise também nos seguintes sites:
 � <http://www.planetapontocom.br> 
 � <http://institucional.turismo.gov.br/sinalizacao/conteudo/
principal.html>
 � <http://www.embratur.gov.br>
Sobre uma visão da importância da memória, assista ao filme 
“Brilho eterno de uma mente sem lembranças”, EUA, 2004. 
Direção: Michel Gondry.
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2UNIDADe 2Padronização e localização dos 
sinais
Objetivos de aprendizagem
� Discutir os padrões de sinalização e os materiais 
utilizados para tal fim. 
 � estudar a simbologia internacional utilizada em vias 
públicas e os indicadores de acesso.
Seções de estudo
Seção 1 Padrões de sinalização viária e de acesso
Seção 2 especificações técnicas e materiais das placas de 
sinalização
Seção 3 Simbologia internacional viária
Seção 4 Simbologia internacional de acessos
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Universidade do Sul de Santa Catarina
Para início de estudo
Como você verificou até agora, a comunicação através de sinais 
é uma alternativa eficaz e rápida. As diferenças de idioma, a 
necessidade de uma informação veloz (devido à velocidade de 
veículos), a globalização e os fenômenos turísticos evidenciam 
que a comunicação através de simbologias não está ultrapassada 
e, continuamente, apresenta transformações, as quais, em muitos 
casos, minimizam as diferenças socioculturais entre os povos.
Logicamente, inúmeras sinalizações necessitam da escrita como 
ferramenta, porém mesmo estas seguem um padrão com vista a 
facilitar a comunicação e a circulação de informações num mundo 
que se pretende globalizado.
Nesta unidade, você irá verificar as principais convenções brasileiras 
e européias para a sinalização de trânsito e as alternativas existentes. 
Você poderá discutir, também, as necessidades de mudança para a 
melhoria da utilização da simbologia internacional.
Bom Estudo!!!
Seção 1 – Padrões de sinalização viária e de acesso 
No Brasil e no mundo, a história da sinalização viária e de acesso 
é bastante nova. Até a década de 1950, não existiam demarcações 
horizontais na maioria das estradas asfaltadas (que eram minoria). 
Em relação às sinalizações verticais, a sinalização de acesso (já 
existente desde o império romano) foi pioneira. Mas as placas de 
advertência e as de regulamentação iriam surgir somente mais tarde, 
como uma necessidade de regular o tráfego de veículos e evitar 
acidentes. 
Não existem dados precisos sobre quando e onde surgiram 
as primeiras placas de advertência. Porém, com o advento 
do automóvel e o progresso do século XX, a advertência e a 
regulamentação do trânsito tornaram-se essenciais para organizar 
cidades e estradas.
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37
Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 2
Essa mudança foi natural e progressiva, pois, com a melhoria 
dos carros, a velocidade e as condições das estradas também 
melhoraram. Com o aumento da disponibilidade de veículos após 
a segunda metade do século XX, também foi necessária uma 
regulamentação do trânsito eficiente e a adaptação dos espaços 
viários. 
Inúmeros planos diretores de cidades históricas tiveram que ser 
alterados, então. Neste ponto, podemos destacar os problemas na 
Europa, onde cidades inteiras eram programadas para a circulação 
de carroças e carruagens. Ainda hoje, muitas cidades históricas 
limitam a circulação de veículos nos centros históricos.
Já cidades planejadas, como por exemplo, Brasília, Goiânia, e 
os novos bairros de cidades antigas (Barra da Tijuca, no Rio de 
Janeiro) tiveram seu planejamento organizado, visando o acesso 
facilitado para o trânsito viário. Mesmo assim, pode-se notar a 
saturação das vias em períodos de pico, quando, apesar do fluxo por 
vias largas, ainda se enfrenta o problema de excesso de tráfego e 
afunilamento em vias menores.
Você sabia? 
Toda a sinalização viária ou de acesso desenhada no 
pavimento é considerada horizontal. A normatização 
para a sua elaboração respeita a legislação vigente, 
no que tange às dimensões, cores e material de 
impressão.
Já a sinalização vertical é composta por todo o 
conjunto de placas de sinalização, que podem ser de 
advertência, de regulamentação ou, simplesmente, 
sinais provisórios (enquadrados nas duas classificações 
apontadas anteriormente).
Sinalização vertical
Como foi dito, a sinalização vertical é bem mais antiga. Os 
romanos, antes da era cristã, já utilizavam placas e setas para 
indicar os caminhos. É válido lembrar que esta civilização, a 
qual expandiu seus domínios por praticamente todas as regiões 
da Europa antiga, foi pioneira na engenharia de estradas, sendo 
Se você tiver interesse 
em aprofundar seus 
conhecimentos acerca das 
transformações urbanas 
ocorridas numa cidade 
histórica brasileira, 
desvendando os meios de 
transporte e locomoção, 
conheça o estudo da 
pesquisadora Ana 
Aparecida Barbosa sobre 
a cidade de Tiradentes em 
Minas Gerais. Disponível 
em: < http://www.eesc.
usp.br/nomads/SAP5846/
mono_Ana.htm>.
Figura 2.1- Engarrafamento de veículos
no Rio de Janeiro.
Fonte: Disponível em: <www.estadao.com.br/ 
cidades/not_cid69940,0.htm >. Acesso
em:17/01/2008. 
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38
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 2.2 - Diferentes tipos de flecha.
que algumas continuam utilizadas até hoje. Tinham como 
característica a trajetória em linha reta e as excelentes fundações 
de suas pontes. Este diferencial de engenharia,unido pela 
organização militar e potencial bélico, permitiu aos romanos 
o domínio de boa parte do mundo conhecido. O contexto 
expansionista durou por centenas de anos, até a queda do Império 
no ano 476 d.C., dando início à Idade Média. 
Para entender um pouco sobre a sinalização vertical, devemos 
compreender a origem de seus primeiros sinais. Como vimos 
até agora, a sinalização obedece a uma linguagem simples, 
direta e independente do idioma, pois utiliza princípios básicos 
transmitidos entre as gerações a partir do consenso coletivo, no 
que tange à informação gráfica.
O seu elemento primordial é a seta, ou flecha. O princípio é o 
do deslocamento da flecha. Originalmente, uma flecha tem por 
objetivo executar uma trajetória em linha reta ou através de uma 
parábola (você se lembra dos filmes de Robin Wood? para atingir 
um alvo). Este conceito inicial foi transportado para a necessidade 
de deslocamento do homem. Ora, se a flecha vai em uma direção 
e chega a um determinado alvo, ou objetivo, parte-se do princípio 
de que, se o homem segui-la, irá atingir o alvo de seu objetivo.
Assim surgiu o conceito da primeira sinalização 
vertical. Talvez, em uma pequena estrada romana, 
alguém tenha sinalizado, com uma flecha, a direção a 
seguir, para chegar a Roma, não é mesmo?
Com o passar do tempo, o homem começou a alterar as formas 
das setas, deu-lhes significado de acordo com o movimento do 
desenho. Assim, torceu, moveu, inclinou, preencheu, colocou 
riscos adicionais, e, a partir da sua inspiração, criou uma 
linguagem universal.
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39
Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 2
Figura 2.3 - O significado de algumas flechas.
Fonte: AICHER, Otl e KRAMPEN, Martin, 2002.
Você pode verificar que as setas ganharam um significado mais 
amplo a partir do preenchimento da cabeça ou da forma do 
contorno. Estas representações são utilizadas ainda hoje em vários 
níveis, desde o acesso físico aos locais, centro de nossos estudos, até 
o acesso a aparelhos eletro-eletrônicos, como computador, máquinas 
de calcular ou aparelhos de DVD, entre outros.
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 39 25/07/11 15:01
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Universidade do Sul de Santa Catarina
As flechas ou setas não são utilizadas apenas em vias de trânsito 
automotivo. Muitas vezes nos deparamos com elas em shoppings, 
trilhas, aeroportos, rodoviárias, estações de trem e, mesmo, em 
passeios públicos. As setas nos auxiliam a seguir um curso, e, 
portanto, nos indicam também a entrada ou a saída; a direção de 
um banheiro ou de um posto de informação. Muitas vezes, pelo 
fato de estarmos habituados a elas, não nos damos conta de quão 
presentes e úteis são. 
A seguir, apresentaremos alguns exemplos de setas de entrada e 
de saída.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.4 - Setas indicativas de entrada.
Fonte: AICHER, Otl e KRAMPEN, Martin, 2002.
Perceba que os quadrados ou semicírculos nos orientam para uma 
ação, que é a de entrar em um espaço. O formato da seta (que 
pode variar) também nos indica uma ação completa. Algumas 
setas, inclusive, podem indicar uma velocidade maior (as mais 
finas), mas todas indicam movimento. 
Figura 2.5 - Setas indicativas de saída. 
Fonte: AICHER, Otl e KRAMPEN, Martin, 2002.
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Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 2
Veja que as setas indicativas de saída nos remetem exatamente 
ao sentido contrário. Isto é, partindo de dentro de um quadro, 
semicírculo, ou mesmo reta, busca-se o destino contrário, sair para 
o vazio.
Como você verificou até agora, as setas ou flechas representam uma 
forma simples de indicação de localização e de movimento. Ainda 
nesta unidade, nas seções 4 e 5, você irá verificar a sinalização 
internacional de acesso. Porém, antes iremos conhecer um pouco 
sobre os materiais utilizados e a sinalização internacional de acesso 
viário, que tanto interessam aos fenômenos de transporte.
Sinalização horizontal 
Este tipo de sinalização é muito mais novo do que o anterior. Dois 
tipos básicos podem ser considerados: o primeiro surgiu juntamente 
com a mais célebre invenção de Santos Dumont: o avião. Para 
facilitar os pousos e decolagens, os pequenos aeroportos tinham 
que pintar no solo as respectivas marcações.
Até a metade do século XX, as estradas, mesmo as pavimentadas, 
eram imensos colchões estendidos, à espera dos veículos. Não 
havia sinalização nem para demarcar as duas pistas. Em virtude 
disto, inúmeros acidentes eram causados principalmente à noite 
e por veículos que invadiam as pistas contrárias. Com o aumento 
do trânsito e a melhoria no material das tintas utilizadas, pôde-se 
iniciar um processo de sinalização de divisão e de demarcação de 
limites das estradas.
Agora que você já conhece alguns fundamentos da sinalização 
horizontal, fique atento(a), pois estudaremos mais adiante, na seção 
3, as principais marcações horizontais utilizadas na atualidade.
Alberto Santos do 
Dumont: Aviador 
e inventor mineiro 
(20/7/1873-23/7/1932). 
Nasceu em Palmira, hoje 
rebatizada de Santos 
Dumont. Filho de um 
engenheiro e grande 
fazendeiro de origem 
francesa, vai para Paris 
em 1891, onde passa a 
maior parte da vida. Foi 
o construtor do 14-Bis, o 
primeiro avião a ultrapassar 
a barreira de 25m em vôo 
oficial, em 23 de outubro 
de 1906. Disponível em: 
<http://www.algosobre.
com.br/biografias/alberto-
santos-dumont.html>. 
Acesso em: 14/01/2008.
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Universidade do Sul de Santa Catarina
Seção 2 – Especificações técnicas e materiais das 
 placas de sinalização 
O emprego de materiais, tanto na sinalização vertical quanto na 
horizontal, deve estar de acordo com normas da ABNT para 
chapas, estruturas de sustentação, tintas, películas e dispositivos 
auxiliares (tachas e elementos refletivos).
A sinalização vertical é constituída por placas, pórticos, marcos 
quilométricos e semáforos, fixados ao lado ou suspensos sobre a 
pista, transmitindo mensagens através de símbolos e/ou legendas 
pré-reconhecidas e legalmente constituídas.
A função destas placas de sinalização é promover e aumentar a 
segurança, mantendo o fluxo de tráfego em ordem e fornecendo 
as informações necessárias aos usuários da via. 
Sendo assim, nas placas ficam indicadas as obrigações e 
limitações, proibições ou restrições que gerenciam o uso da via; 
as advertências sobre os perigos existentes na via; e, finalmente, a 
direção de logradouros, distâncias e pontos de interesse, de forma 
a auxiliar os condutores de veículos em seus deslocamentos.
Cabe salientar que o fabricante das placas deve ser responsável 
pela realização dos ensaios e testes que comprovem o 
cumprimento das premissas desta especificação.
Os materiais empregados para a elaboração das placas de 
alumínio devem ser analisados e ter sua qualidade comprovada 
em laboratório credenciado.
As dimensões das placas devem atender, rigorosamente, àquelas 
previstas no projeto.
As placas de alumínio devem manter-se nos padrões fixados 
na especificação técnica por um período mínimo de sete anos 
e devem ser estruturalmente dimensionadas para resistirem a 
ventos de até 35 m/s, sem sofrer quaisquer tipos de dano.
Os serviços devem ser medidos por metro quadrado (m²) de placa 
fornecida, atestados pela fiscalização.
No item Saiba Mais desta unidade, 
você poderá conferir os materiais 
utilizados na confecção das placas 
de sinalização e suas especificações 
técnicas. 
Associação Brasileira de Normas 
Técnicas.
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 42 25/07/11 15:01
43
Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 2
Seção 3 – Simbologia internacional viária 
No mundo, a simbologia viária evoluiu de diferentes formas. Isto 
ocorreu de acordo com as necessidades de cada local, em diferentes 
momentos históricos. Desta forma, aindahoje é possível encontrar 
locais com tráfego intenso de carroças ou de bicicletas (como ocorre 
em países desenvolvidos que optaram por este meio de transporte 
por razões ecológicas, geográficas e dimensionais favoráveis). 
Mesmo assim, existe certa lógica na sinalização em todo o mundo 
e, em tempos de globalização, cresce a cada dia a padronização dos 
sinais, indicando a preferência pelo desenho gráfico em substituição 
às escritas tradicionais.
Você sabia? 
No Brasil, o Touring Club desempenhou papel 
importante na legislação ainda incipiente dos anos 
1930. Foi esta entidade a primeira a organizar 
congressos que resultaram na padronização de 
alguns documentos de trânsito, inclusive criando 
uma “caderneta de tráfego” para seus associados. Na 
primeira metade do século XX, os poucos veículos que 
trafegavam no nosso país possuíam documentação 
válida apenas no município de origem, principalmente 
porque alguns estados utilizavam a mão inglesa como 
sentido de trânsito. Os próprios itens obrigatórios 
eram outros: foguetes de sinalização e pranchas para 
atravessar lagos e rios. As informações das condições 
das estradas eram enviadas por rádio-telégrafo e 
cartas rodoviárias ainda estavam sendo elaboradas.
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), inúmeras mudanças 
foram sendo assimiladas no Brasil e no mundo. O modelo de 
desenvolvimento rodoviário adotado pelo Brasil na segunda metade 
do século, impulsionado pelo desenvolvimento industrial das 
décadas de 1970 e 1980, promoveu o rápido desenvolvimento de 
estradas e a eventual baixa no preço dos veículos automotores.
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44
Universidade do Sul de Santa Catarina
A partir desta época, a compra de automóveis se 
tornou mais acessível. em conseqüência disto, estes 
passaram a fazer parte não apenas do imaginário de 
muitos brasileiros, mas da sua realidade. Inclusive, 
trazendo uma valorização excepcional aos anúncios 
de venda e aluguel de casas e apartamentos que 
possuíam garagem. 
Data desta época também, a adaptação das normas 
verticais dos outros países e, principalmente nas 
regiões urbanas, surgiram inúmeras placas, indicando 
sentidos e proibições.
Sinalização de advertência
A sinalização vertical de advertência foi desenvolvida para alertar 
os usuários de estradas sobre problemas ou situações particulares 
em determinadas regiões das vias públicas. Sendo assim, cada 
país ou região adotou uma lógica de sinalização de acordo com 
suas necessidades, conservando, porém, a lógica da informação 
gráfica.
Esta sinalização compreende desde a indicação de irregularidades 
de pista, até a presença de obstáculos ou de áreas. São 
sinalizações próprias para rodovias, buscando chamar a atenção 
dos motoristas.
Tanto o Brasil como os EUA adotaram como simbologia padrão 
a utilização de um losango amarelo, com escritas e desenhos 
pretos. Já alguns países da Europa preferiram utilizar triângulos 
brancos com bordas vermelhas, com a informação (escrita ou 
desenho) no interior, em preto. Mas, quando se trata do Reino 
Unido, mais uma vez encontramos diversas diferenças, inclusive 
no sentido do trânsito veicular.
Desta forma, podemos verificar que não há uma uniformidade de 
representação, pois, de acordo com o local analisado, constatam-
se diferenças na simbologia (ver figuras 2.6 e 2.7).
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 44 25/07/11 15:01
45
Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 2
Uma outra particularidade é em relação aos EUA. Talvez se 
evidencie a maior presença de sinais de trânsito com letras ou frases 
indicativas pelo índice de desenvolvimento e a atual difusão da 
língua inglesa como língua internacional. Ao mesmo tempo que 
isto indica a valorização da língua escrita, gera dificuldades no 
que tange à gestão do turismo de maneira mais geral, uma vez que 
placas importantes podem não ser compreendidas, dificultando o 
deslocamento de visitantes.
A seguir, você pode verificar alguns exemplos de sinalização de 
advertência no Brasil, nos EUA e na Itália.
Brasil Itália EUA Significado 
 
 
 
Mão dupla adiante 
 
 
 
Área escolar 
 
 
 
Interseção em círculo 
 
Não há sinal 
compatível. 
 
Parada obrigatória à 
frente 
 
 
 
 
Sentido único 
 
 
 
 
 
Sentido duplo 
 
 
 
Área com 
desmoronamento 
 
 
 
Trânsito de ciclistas 
 
Crianças 
Figura 2.6 - Exemplos de sinalização de advertência no Brasil, nos EUA e na Itália.
Fonte: Elaborado pelos autores a partir do código de trânsito dos respectivos países. 
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb 45 25/07/11 15:01
46
Universidade do Sul de Santa Catarina
Sinais de regulamentação
A sinalização vertical de regulamentação é utilizada 
principalmente no interior das cidades, ao contrário da 
sinalização de advertência, que é característica das estradas de 
rodagem. No Brasil, convencionou-se o uso de um círculo 
vermelho, sobre um fundo branco, com o objetivo da 
regulamentação grafado no interior, sendo que este é cortado com 
um risco vermelho da esquerda superior para a direita inferior. Já, 
na Europa, o simples círculo vermelho já simboliza a proibição, 
sendo que o objeto da regulamentação não é cortado pela linha 
vermelha (exceto para a proibição de estacionamento). Nos 
Estados Unidos, neste tipo de sinalização, evidencia-se mais 
ainda a escrita gráfica, cuja regulamentação está escrita na língua 
nativa, tornando-a incompreensível para todos aqueles que a 
desconhecem. Cabe destacar ainda que, mesmo para aqueles 
que conhecem a língua, existe o fator tempo de leitura, que, 
eventualmente, pode prejudicar o entendimento.
O fato de que a maioria das sinalizações de regulamentação da 
Europa não apresenta o risco de proibição também é um dado 
limitador do turismo. Isto se deve ao fato de que, para muitas 
pessoas, a interpretação pode ser exatamente contrária ao objetivo 
da regulação. Nota-se, por exemplo, que a placa de sentido 
proibido (ver Figura 2.7) se assemelha muito com a sinalização de 
alfândega brasileira e pouco tem a indicar de proibição de sentido. 
Na Europa, a linha cruzando uma figura indica, normalmente, 
o final de permissão de uma área de circulação, como podemos 
verificar no caso do final de percurso pedonal ou ciclista. 
Seguindo na análise destas sinalizações, podemos comparar 
a diferença na proibição de tráfego, ou ainda, na proibição de 
ultrapassagem ainda no Brasil, Itália e Estados Unidos. Nota-se 
que representações tão importantes (observe Figura 2.8), que 
poderiam evitar acidentes, acabam sendo denotadas de maneiras 
completamente insatisfatórias no que tange o estudo dos sinais.
Já os sinais de PARE são mais universais. O Brasil é um dos 
poucos países do mundo que conserva a palavra PARE em língua 
nativa. O STOP já é um padrão universal.
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47
Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Brasil Itália Estados Unidos 
 Sinais de Regulamentação 
 
Proibido trafegar 
 
 
Sentido proibido 
 
 
 
Proibido ultrapassar 
 
Proibido estacionar 
 
Não há sinal compatível. Proibido parar e estacionar 
 
 
Proibido estacionar, com 
risco de guincho (indica 
local de trânsito) 
 
 
Indica a proibição em 
determinado horário e o 
estacionamento 
regulamentar em outro 
horário. 
 
Não há sinal 
compatível. 
 
Velocidade máxima 
permitida 
 
Não há sinal 
compatível. 
 
Circulação exclusiva de 
ônibus 
 
Siga em frente 
 
Direção obrigatória à 
direita 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.7 - Exemplos de placas de regulamentação no Brasil, Itália e Estados Unidos. 
Fonte: Elaborado pelos autores a partir do código de trânsito dos respectivos países.
Sinais provisórios
Os sinais provisórios são sinais de advertência colocados em locais 
em que estão acontecendo ajustes ou obras, indicando desta forma 
manutenção ou defeitos na pista.
logistica_de_sinalizacao_e_acessibilidade.indb47 25/07/11 15:01
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Brasil Itália EUA Sinais provisórios 
 
Obras 
 
 
 
Projeção de cascalho 
 
Figura 2.8 - Exemplos de sinalização provisória.
Fonte: Elaborado pelos autores a partir do código de trânsito dos respectivos países. 
Sinais de indicação
Estes sinais têm por finalidade identificar as vias e os locais de 
interesse, bem como orientar condutores de veículos quanto 
aos percursos, os destinos, as distâncias e os serviços auxiliares, 
podendo também ter como função a educação do usuário. Suas 
mensagens possuem caráter informativo ou educativo.
No Brasil, as placas de indicação estão divididas em grupos 
para facilitar o estudo e a normatização São elas: placas de 
identificação, placas de orientação de destino, placas educativas, 
placas de serviços auxiliares e placas de atrativos turísticos. 
Que tal conhecer um pouco mais sobre cada um 
destes grupos?
1) Placas de identificação
Estas placas posicionam o condutor ao longo do seu 
deslocamento, ou em relação a distâncias ou ainda aos locais de 
destino.
No Brasil, as placas de identificação podem ser divididas nos 
seguintes subgrupos:
Placas de identificação de rodovias e estradas
São as placas características de identificação de rodovias e 
estradas Pan-Americanas, de rodovias federais e de rodovias 
estaduais.
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Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 2
Figura 2.9 - Sinalização representando rodovia pan-americana. 
Fonte: Código de Trânsito Brasileiro, 2007. 
 
 
Figura 2.10 - Representação de sinalização indicando rodovia federal.
Fonte: Código de Trânsito Brasileiro, 2007.
 
Placas de identificação de municípios
As placas deste tipo são colocadas na entrada de municípios 
brasileiros, indicando normalmente o início da zona urbana. 
 
 
 
Figura 2.11- Formatação das placas de sinalização de municípios.
Fonte: Código de Trânsito Brasileiro, 2007.
 
Placas de identificação de regiões de interesse de tráfego 
e logradouros
Elas indicam bairros ou frações da cidade que são de interesse 
estratégico para a localização. São muito úteis em cidades grandes. 
Usualmente, a parte de cima da placa deve indicar o bairro ou 
avenida/rua da cidade; já a parte de baixo, a região ou zona em que 
o bairro ou avenida/rua se situar. Esta parte da placa é opcional.
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Figura 2.12 - Representação de regiões de interesse. 
Fonte: Código de Trânsito Brasileiro, 2007.
 
Placas de identificação nominal de pontes, viadutos, túneis 
e passarelas
Estas placas indicam o nome de obras arquitetônicas de tráfego, 
como túneis e viadutos.
 
Figura 2.13 - Representação indicando obras arquitetônicas urbanas. 
Fonte: Código de Trânsito Brasileiro, 2007.
Placas de identificação quilométrica
Sua função é indicar a localização da via. São importantes 
para notificar acidentes ou endereçamento no caso de casas ou 
empresas situadas às margens de rodovias.
Na sua utilização em vias urbanas, as dimensões devem ser 
determinadas em função do local e do objetivo da sinalização.
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Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 2
 
Figura 2.14 - Exemplos de placas de identificação quilométricas.
Fonte: Código de Trânsito Brasileiro, 2007.
 
Placas de identificação de limite de municípios / divisa de 
estados/fronteira /
Estas placas indicam os limites territoriais dos municípios. Em 
países da Europa, normalmente recebem uma faixa vermelha sobre 
o nome do município cujo perímetro esteja acabando. No Brasil, sua 
representação segue os padrões descritos a seguir:
 
Figura 2.15 - Representação de limites e divisas.
Fonte: Código de Trânsito Brasileiro, 2007.
 
Placas de pedágio
Estas são importantes, principalmente quando interagem com 
outras sinalizações verticais e horizontais de advertência. Servem 
para preparar o condutor para o pagamento do pedágio e, 
conseqüentemente, para a redução de velocidade. 
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PEDÁGIO 1 km
AUTOMÓVEL
UTILITÁRIO
PEDÁGIO 1 km
ÔNIBUS
CAMINHÃO
PEDÁGIO 1 km
AUTOMÓVEL
UTILITÁRIO
Figura 2.16 - Representação de sinalização de pedágio.
Fonte: Código de Trânsito Brasileiro, 2007.
2) Placas de orientação de destino
Sua função é informar ao condutor a direção que ele deve seguir 
para atingir determinados lugares, orientando seu percurso e/ou 
distâncias.
 
 
 
 
Figura 2.17 - Representação de placas indicativas de sentido (direção).
Fonte: Código de Trânsito Brasileiro, 2007.
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Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 2
Placas indicativas de distância
São incumbidas de indicar ao condutor, a distância que terá de 
percorrer por aquela via para chegar a determinado local, que 
pode ser outra rodovia ou cidade.
 
 
 
 
Figura 2.18 - Representação de placas indicativas de distâncias.
Fonte: Código de Trânsito Brasileiro, 2007.
 
Placas diagramadas
Como o próprio nome já diz, são placas em diagramas, indicando 
os locais mais próximos e mais distantes, dando uma noção 
espacial das distâncias e direções, a partir da indicação do quem 
vem antes.
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Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 2.19 - Representação de placas diagramadas. 
Fonte: Código de Trânsito Brasileiro, 2007.
3) Placas educativas
Como o nome já assinala, estas placas têm a função de educar os 
usuários da via quanto ao comportamento adequado e seguro no 
trânsito. Podem conter mensagens que reforcem normas gerais de 
circulação e conduta.
 
 
Figura 2.20 - Representação de placas educativas. 
Fonte: Código de Trânsito Brasileiro, 2007.
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Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 2
4) Placas de serviços auxiliares
Elas informam aos usuários da via, os locais onde os mesmos 
podem dispor dos serviços indicados, orientando sua direção ou 
identificando estes serviços. 
Quando, num mesmo local, encontra-se mais de um tipo de 
serviço, os respectivos símbolos podem ser agrupados numa única 
placa.
Forma Cor
Placa: retangular 
Quadro interno: quadrada
Fundo Azul
Quadro interno Branca
Seta Branca
Leganda Branca
Pictograma
Fundo Branca
Figura Preta
Figura 2.21: Representação de placas para condutores com exemplos de pictogramas.
Fonte: Código de TrânsitoBrasileiro.
 
 
S - 1
Área de
Estacionamento
S - 2
Serviço
telefônico
S - 3
Serviço
mecânico
S - 4
Abastecimento
S - 5
Pronto
Socorro
S - 6
Terminal
Rodoviário
S - 7
Restaurante
S - 8
Borracheiro
S - 9
Hotel
S - 10
Área de
campinismo
S - 11
Aeroporto
S - 12
Transporte
sobre água
S - 13
Terminal
ferroviário
S - 14
Ponto de
parada
S - 15
Informação
turística
S - 16
Pedágio
Figura 2.22- Exemplo de placa para condutores com pictogramas agrupados.
Fonte: Código de Trânsito Brasileiro, 2007.
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Placas para pedestres
São sinalizações verticais que orientam os pedestres. Estão 
dispostas em locais de travessia, calçadas ou mesmo passeios 
públicos.
Figura 2.23 - Representação de placas para pedestres.
Fonte: Código de Trânsito Brasileiro, 2007.
5) Placas de atrativos turísticos
São placas destinadas a indicar aos usuários da via, os locais 
onde os mesmos podem dispor dos atrativos turísticos existentes, 
orientando sobre sua direção ou identificando estes pontos de 
interesse.
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Logística da Sinalização e Acessibilidade 
Unidade 2
 
Figura 2.24 - Representação de pictogramas

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