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A História da Mitologia Para Quem Tem Pressa 2

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Ao ler esse livro aprendi que essas personagens da mitologia procuram contar a história de nossas origens, triunfos e desastres, agindo como instrumento criativo e “pedagógico” para comunicar as lições mais importantes de vida, e estabelecer os ensinamentos ancestrais aos seus povos. A mitologia tende a fortalecer os elos e relações entre as gerações, dada a sua carga emocional, visual, imaginativa e filosófica “sapiencial”, de fácil repetição e co-relação com os fenômenos da natureza, buscando explicá-los de uma maneira natural.
A escala e a dramaticidade desses relatos épicos, aos quais não faltam elencos de criaturas fantásticas e grandes famílias separadas pelo amor e a guerra, são clássicos que inspiraram as mais criativas imaginações dos consagrados autores em todos os tempos. Por exemplo, a celebrada peça de W. Shakespeare (1564 d. C. – 1616 d. C.) busca sua fonte de referência para a grande tragédia, a história de Píramo e Tisbe. Quando Ovídio (43 a. C. – 18 d. C.) recorre a uma trágica história de amor para explicar por que os frutos da Amoreira são vermelhos. 
Quando estudamos a mitologia Egípcia (c. 3000 a.C), por exemplo, a deusa da justiça era uma jovem com asas, conhecida por Maat, ela era retratada com vestes longas e uma pena de avestruz na cabeça. Ao estudarmos o no panteão acádio, assírio e babilônico (c. 1.800 - 1600 a. C.), o deus da justiça era Shamash, uma deidade mesopotâmica representada pela luz brilhante. Quando analisamos a mitologia grega (Período pré-homérico, de 2.000 a 1.100 a.C., e o Período homérico, de 1.100 a 800 a.C.), Enquanto que para os gregos ela era Diké, filha de Têmis, para os Romanos (800 a. C. - 476 d. C.), ela era Iustitia. E assim somos lembrados que o conceito grego de justiça, através dessas fontes mitológicas e literárias, está intimamente ligado à origem do Direito e consiste em alicerce para toda e qualquer estrutura jurídica. É o berço de uma rica fonte de temas relacionados à Filosofia do Direito.
Se nos aprofundássemos ainda mais nas mitologias Persa, Chinesa, Hindu, Nórdica, Asteca, Africana, Eslava, Basca, Indígena, e em tantas outras, logo perceberíamos que a experiência religiosa é um sentimento universal inerente à nossa própria raça. Portanto, nesta introdução magistral à mitologia, Mark Daniels explora as antigas histórias dos aborígenes australianos, sumérios, egípcios, chineses, índios norte-americanos, maias, incas, astecas, gregos, romanos e nórdicos, entre outros povos e civilizações, para mostrar como as diversas culturas possuem percepções semelhantes entre os variados temas: amor, guerra, medo, morte, colheita, justiça, punição, origens... Indicando claramente no imaginativo dos homens, seus variados anseios personificados nestes mitos primitivos. 
Esse livro tão breve apresenta resumidamente tudo o que se é importante saber para que se tenha uma noção básica sobre as mitologias, explicado e introduzido de forma clara, resumida e ilustrada os vários aspectos desse fenômeno universal, que liga todas as raças. Investigando uma grandiosa, rica e deslumbrante coleção de narrativas criadas para ajudar a explicar o mundo, organizando, de maneira vagamente cronológica, algumas das histórias mais famosas e intrigantes por trás das maiores civilizações do planeta.
Tchaikvoski Hoth da Costa Porto (Matricula: 2033122)
Aluno de Filosofia / 02 de março de 2020

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