Buscar

Primeiros Socorros

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Técnicas e Procedimentos de Primeiros Socorros
Aspectos Gerais do Atendimento à Urgência e Emergência
· Relação Profissional de Saúde-Paciente
- ACIDENTES E LESÕES: todos estão sujeitos;
- POSSÍVEIS LOCAIS: na escola, universidade, na rua, em casa, nas clínicas de bem-estar e saúde etc.
- FALTA DE CONHECIMENTOS DOS PRIMEIROS SOCORROS: pode provocar sequelas irreversíveis nas vítimas de situações de urgência ou emergência.
- CASOS GRAVES: podem levar a óbito.
- CLÍNICAS DE ESTÉTICA E BEM-ESTAR: locais onde há prática de atividades clínicas, também podem ocorrer acidentes e lesões.
- PROFISSIONAIS DAS CLÍNICAS: tem como objetivo a promoção da saúde e a prevenção de urgências e emergências nesses locais.
- FALTA DE CONHECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS EM PRIMEIROS SOCORROS: não justifica a omissão do socorro ou a adoção de técnicas inadequadas diante de situações de urgência ou emergência, nem atitudes equivocadas, por condutas impróprias ou da solicitação desnecessária da assistência especializada em emergência. 
- CONDUTA DE ATENDIMENTO AOS CLIENTES:
- REALIZAR UMA ANANMNESE - para manter a integridade do seu cliente antes, durante e após o atendimento é preciso que seja feita uma anamnese de qualidade.
- O QUE INVESTIGAR - na anamnese deve se realizar um exame físico, investigar seu histórico clínico ou de saúde (doenças, cirurgias, medicamentos em uso etc.) seus dados pessoais e queixas atuais.
- PÓS ANAMNESE: desenvolver um plano terapêutico adequado às necessidades deste cliente e que não prejudique sua saúde/integridade física. 
- SITUAÇÕES INESPERADAS: mesmo com esses cuidados pode acontecer durante o atendimento: quedas, queimaduras, elevação e diminuição da pressão arterial, desmaios, reações alérgicas, choques anafiláticos, etc.
- o profissional da saúde é responsável por prestar o primeiro atendimento a este paciente e encaminhá-lo à Unidade de Saúde mais próxima.
· Aspectos Legais e Órgãos Competentes
- PROFISSIONAIS DE SAÚDE: devem conhecer as leis, os códigos de ética e as normas relacionadas às intervenções em primeiros socorros. 
- CRIMES PERANTE A LEI: ofender a integridade corporal ou saúde de outrem, abandonar pessoa que está necessitando de cuidados e omitir socorro em situações em que não haja risco pessoal, são condutas que caracterizam crimes. 
- O QUE ESTÁ NOS CÓDIGOS DE LEIS:
- Código Civil Brasileiro - Artigo 186, quem “por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
- Código Penal Brasileiro, Lei nº 2.848 - qualquer indivíduo, mesmo leigo, tem o dever de ajudar a pessoa acidentada ou simplesmente chamar ajuda. Caso não faça, sofrerá sanções penais.
- Artigo 135, do Código Penal - deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à pessoa inválida ou ferida, deixando-o ao desamparo ou em grave e iminente perigo, ou não pedir o socorro da autoridade pública, é crime. 
- PENALIDADE: pode ser pagamento de multa ou detenção (de um a seis meses), podendo ser aumentada em metade caso haja omissão que resulte em lesão corporal grave; e triplicada, se houver morte.
- PROFISSIONAIS COM OBRIGAÇÃO DE PRESTAR SOCORRO: estão sujeitos aos estatutos legais que regem a prestação de socorro. 
- CASO DE OMISSÃO: o profissional sofrerá processos penais e responderá pela consequência de sua omissão. 
- A VITIMA PODE RECUSAR O SOCORRO:
- ninguém pode ser forçado a receber os primeiros socorros. A vítima pode recusar o atendimento, por crença religiosa ou por falta de confiança no prestador do serviço. 
- ADULTOS: quando consciente, ou impedido de falar, mas demonstre através de sinais que não aceita o atendimento, fazendo uma negativa com a cabeça ou empurrando a mão do prestador de socorro. 
- Nessas situações, certificar-se que o socorro especializado foi solicitado e continuar monitorando a vítima.
- CRIANÇA: a recusa do atendimento pode ser feita pelo pai, mãe ou responsável legal. 
- se a criança é retirada do local do acidente antes da chegada do socorro especializado, o prestador deverá se possível, listar testemunhas que comprovem o fato.
- IMPOSSIBILIDADE DE ATUAR POR DESPREPARO OU FALTA DE TREINAMENTO: o ato de chamar o socorro especializado já descaracteriza a ocorrência de omissão de socorro.
Fora dos hospitais: a principal causa de morte é a falta de atendimento e a segunda é o socorro inadequado. 
- As pessoas morrem porque ninguém faz nada ou porque alguém não capacitado resolveu fazer algo.
· Urgência e Emergência
- TIPOS DE LESÕES: traumáticas e clínicas.
- LESÕES TRAUMÁTICAS: as fraturas, ferimentos, hemorragias, traumas de crânio, tórax e coluna.
- LESÕES CLÍNICAS: o mal súbito, o desmaio, a crise convulsiva, o infarto e a parada cardiorrespiratória.
- CRIANÇAS: elas se tornam suscetíveis aos acidentes, frequentemente graves, no ambiente escolar.
- QUEDAS: são os acidentes mais frequentes em crianças e adolescentes em espaço escolar, em 2011, taxa de 55% do total de acidentes escolares.
- LESÕES TRAUMÁTICAS: as quedas são a principal causa de lesões traumáticas cerebrais, com risco significativo de sequelas crônicas.
- DIFERENÇA ENTE URGENCIA E EMERGÊNCIA
	URGÊNCIA
	EMERGÊNCIA
	- exigem assistência imediata, no menor tempo possível, com o objetivo de evitar complicações e sofrimento.
- são caracterizadas por processo agudo clínico ou cirúrgico, sem risco de morte iminente.
- exemplos: lipotimia, síncope e hipoglicemia.
- Protocolo: casos de menor gravidade, como dores leves, ferimentos superficiais, síncopes etc., a vítima pode ser encaminhada às Unidades Básicas de Saúde.
- situações de urgência podem tornar-se casos de emergência se não conduzidas de maneira adequada.
	- compreendem uma ameaça iminente à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, havendo necessidade de tratamento médico imediato.
- podem levar a danos irreversíveis e até o óbito.
- exemplos: o infarto agudo do miocárdio (IAM), parada cardiorrespiratória (PCR) e hemorragias intensas.
-Protocolo de emergência: como dores no tórax, acidente vascular encefálico, traumatismo raquimedular ou parada cardiorrespiratória, a vítima deverá receber assistência em Unidades Móveis de Urgência ou, se possível, deverá ser levada ao pronto socorro.
	
- É verdade que os atendimentos urgentes ou emergentes são, frequentemente, interligados, mas ainda assim não são sinônimos. 
· Introdução aos Primeiros Socorros
- PRIMEIROS SOCORROS: são “segundos de ouro”, compreendem os cuidados que devem ser prestados, imediatamente, à vítima.
- SÃO UTILIZADOS: quando o estado físico põe em perigo a sua vida, com o objetivo de garantir a manutenção das funções vitais e evitar o agravamento das condições, aplicando medidas e procedimentos até a chegada de assistência qualificada. 
- CRUZ VERMELHA AMERICANA (American Red Cross Scientific Advisory Council) - caracteriza os Primeiros Socorros como a assistência prestada rapidamente a uma pessoa doente ou ferida até chegar o serviço de emergência.
- CARACTERÍSTICAS DO ATENDIMENTO EM PRIMEIROS SOCORROS: lesões físicas ou doenças, apoio psicossocial para pessoas com estresse emocional, causado por experimentar ou testemunhar um trauma ou evento.
Segundo a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho - os objetivos dos primeiros socorros são:
- Preservar a vida.
- Aliviar o sofrimento.
- Promover a recuperação.
- Prevenir mais doenças ou lesões.
- AVALIAÇÃO/INTERVENÇÃO: segundo a Associação Americana do Coração, as avaliações intervenções podem ser realizadas por uma pessoa presente, com equipamento mínimo ou nenhum.
 - IMPORTANCIA DOS PRIMEIROS SOCORROS: reduz a morbidade e a mortalidade, em até 7,5%, em situações de emergência pré-hospitalar, mesmo quando for prestada por leigos com treinamento nesta área.
· Preparo do Profissional de Saúde Frente aos Quadros de Urgência e/ ou Emergência Médicas
 - ACIDENTES E INTERCORRÊNCIAS FORA DO ÂMBITO HOSPITALAR: demora na busca de assistência especializada ouo atendimento inadequado podem causar danos maiores e até irreversíveis, interferindo na recuperação do indivíduo ou na qualidade de vida. 
- PROFISSIONAIS DA SAÚDE: devem ter noções básicas de primeiros socorros para agir corretamente sempre que for necessário.
- PROFESSORES: pelo menos 30% deles, não se sentem preparados para agir em situações de emergência.
- OUTROS PROFISSIONAIS: na maioria não estão capacitados para atender a um mal súbito ou intervir em situações de parada cardiorrespiratória.
- POR ISSO: você, futuro profissional da saúde, precisa estar preparado(a) para lidar com os primeiros socorros, pois o primeiro atendimento é fundamental para salvar vidas.
· Prevenção das Emergências Médicas 
- PREVENÇÃO: prevenção de acidentes e lesões no ambiente terapêutico/clínico.
- FATORES DE RISCO: extrínsecos ou intrínsecos.
- EXTRÍNSECOS: relacionados ao ambiente, à estrutura física do local, ao tipo de tratamento de produtos utilizados e de equipamentos.
- PREVINIR RISCOS AMBIENTAIS: as instalações e os equipamentos da prática clínica devem estar em bom estado e garantir a segurança do paciente.
- PISOS: locais com equipamentos e com técnicas terapêuticas que utilizam água, o piso deve ser revestido com material antiderrapante para evitar quedas.
- POSIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS: equipamentos e maquinários devem ficar a uma distância apropriada de paredes e colunas.
- VENTILAÇÃO: todos os ambientes devem ser providos de uma boa ventilação, para evitar distúrbios relacionados com o desequilíbrio térmico do paciente.
- INTRÍNSECOS: relacionados com a idade, o sexo e a presença de doenças do próprio praticante. 
- EXAME FÍSICO: dar atenção adequada ao exame físico, especialmente, da população idosa (que possuem características como a heterogeneidade, com diferenças em diversos aspectos, como condições gerais de saúde, estado cognitivo, dentre outras características intrínsecas ao processo de envelhecimento).
- CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO FÍSICO: depende dos seus hábitos de vida, das doenças e das comorbidades. Verificar para prevenir situações de urgência e emergência: uso de álcool, drogas, diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica entre outras. Alguns hábitos que também podem ser comuns em adultos como crianças. 
- ORIENTAÇÕES: conhecer o(a) paciente, tomar os devidos cuidados e oferecer orientações sobre a técnica que será realizada e os produtos utilizados, pode-se minimizar os riscos de acidentes e lesões e salvar vidas.
· Avaliação da Vítima 
- ANTES DE PRESTAR SOCORRO: verifique o local para garantir a sua segurança durante o atendimento. É importante frisar que a sua segurança deve estar em primeiro lugar. Ao realizar os procedimentos, utilize materiais e equipamentos que sirvam como barreiras para evitar o contato direto com sangue e outros fluidos que possam transmitir doenças contagiosas (luvas descartáveis, máscaras faciais e óculos de proteção).
	
- AVALIAÇÃO DA VÍTIMA: procedimento de avaliação e atendimento nos casos de urgência ou emergência.
- PROCEDIMENTOS GERAIS: Suporte Básico de Vida (SBV), no qual a sequência de procedimentos tem como objetivo promover oxigenação e perfusão aos órgãos vitais em vítimas de parada cardiorrespiratória (PCR). 
- SEQUÊNCIA DE ATENDIMENTO À VÍTIMA: a sequência de atendimento à vítima sofreu alteração. 
- ANTERIORMENTE: considerada como o ABC da ressuscitação (abertura de via aérea, ventilação e compressões torácicas).
- ATUALMENTE: a sequência recomendada é CAB (compressões torácicas, abertura de via aérea e ventilação).
- MUDANÇA: devido às evidências de que, apesar de a ventilação ser importante, as compressões são imprescindíveis na RCP e não podem ser postergadas.
- PROCEDIMENTOS DA SVB - o reconhecimento imediato de parada cardíaca, o acionamento do serviço de atendimento móvel de urgência, a realização das manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e uso do desfibrilador externo automático (DEA).
- As ações de SBV devem ser realizadas de maneira adequada para aumentar a possibilidade de sobrevivência de uma vitima em situação de emergência. 
- CORRENTE DE SOBREVIVÊNCIA: é necessário utilizar a “corrente da sobrevivência” para realizar passo a passo as condutas durante o atendimento. 
- CORRENTE PARA ADULTO: é composta por cinco elos que são relacionados ao suporte básico e avançado de emergência, e cuidados pós-PCR. 
- CORRENTE PEDIÁTRICA - apresenta sequência diferente da corrente do adulto.
- ELOS DA CORRENTE – o primeiro elo é a prevenção de acidentes, seguido pela ressuscitação cardiopulmonar precoce e efetiva, acionamento imediato ao serviço móvel de urgência, medidas de suporte avançado de vida (SAV) e cuidados pós-ressuscitação (Pós-RCP). O primeiro elo é o mais relevante, visto que o desfecho de PCR em crianças, geralmente, é muito ruim.
- TEMPO DE AVALIAÇÃO: a avaliação primária da vítima deve ser completada em, no máximo, 30 segundos, tendo por objetivo avaliar as condições de risco e a necessidade do início precoce do suporte básico de vida. 
- O QUE BUSCAR: determinar se o paciente encontra-se estável, ou seja, se apresenta condições e sinais vitais equilibrados e constantes, ou se está instável caso apresente alterações gradativas ou súbitas das condições e dos sinais vitais.
- ALTERAÇÕES DOS SINAIS VITAIS: são as alterações que podem ser verificadas por meio de avaliação (por exemplo: pulso, coloração da pele e sudorese). No entanto, os “sintomas” são relatados pela própria vítima, de acordo com sua percepção (por exemplo: tontura, fraqueza e náusea). 
- ABORDAGEM A VÍTIMA: é necessário checar a expansividade. Para isso, precisa aproximar-se e ajoelhar próximo da cabeça, colocando a mão sobre os ombros da vitima e chamar por ela. 
- RESPONSIVA - Se ela responder apresente-se e pergunte se precisa de ajuda.
- IRRESPONSIVA - Se ela não responder e não reagir significa que está irresponsiva.
- ESTADO GERAL DA VÍTIMA: checar o estado geral, determinar a orientação temporal e espacial da vítima, o nível de consciência e os sinais vitais.
- CHECAR SINAIS VITAIS: verificação da respiração, pulso, pressão arterial e temperatura. Essa avaliação possibilita a identificação de possíveis problemas fisiológicos e facilita o monitoramento do indivíduo que apresenta uma situação de urgência ou emergência. É importante lembrar que a verificação dos sinais vitais difere de acordo com a classificação do risco ou do estado da vítima. 
- AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO: no caso de vítimas responsivas, além da identificação de alterações no padrão respiratório, como apneia (ausência periódica da respiração), bradipneia (respiração lenta) e taquipneia (respirações rápidas e profundas), podemos verificar a frequência respiratória (FR), ou seja, contar o número de incursões por minuto. Para isto, você deverá observar a respiração do(a) paciente, verificando a elevação do tórax. No caso de vítima não responsiva, deve verificar se há elevação do tórax em menos de 10 segundos, não perca tempo contando as respirações por minuto. Se identificar que ela apresenta respiração, fique ao seu lado monitorando a evolução e, caso seja necessário, chame o serviço móvel de urgência.
 FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA EM REPOUSO:
- AVALIAÇÃO DO PULSO: pressionar levemente a artéria, com os dedos indicador e médio. As artérias utilizadas para a avaliação são: as carótidas, braquial, radial ou femoral. Em crianças, verifique nas carótidas ou na femoral. Identifique se o pulso está forte ou fraco, e em ritmo está regular. 
- VÍTIMAS NÃO RESPONSIVAS: verifique o pulso central (carotídeo) em adultos; em crianças, o pulso central ou femoral: esse procedimento deve ser rápido, entre 5 e 10 segundos.
- SEM PULSO: caso não detecte pulso ou esteja tenha dificuldade de avaliar, inicie as compressões e ventilações.
- FREQUÊNCIA CARDIACA: para vítimas que não estão em situação de emergência. A frequência cardíaca se refere ao número de batimentos por minuto (bpm). Os locais podem ser os mesmos usados para avaliação do pulso.
FREQUÊNCIA CARDIACA EM REPOUSO:
-MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL (PA) - a medida da pressão arterial (PA) não faça parte da avaliação dos sinais vitais, não faz parte dos procedimentos de SBV.
- A avaliação da pressão arterial é importante em outros casos de urgência ou emergência.
- PROCEDIMENTOS E VALORES DE REFERÂNCIA: os procedimentos para a medida da pressão arterial e os valores de referência descritos a seguir seguem a VII Diretriz de Hipertensão Arterial.
- AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL: ao realizar a avaliação, instrua o(a) indivíduo a não conversar durante a medição. O ideal é que não esteja com a bexiga cheia e que não tenha praticado exercícios físicos na última hora. Quanto ao posicionamento, o(a) avaliado(a) deve estar sentado(a), com as pernas descruzadas, pés apoiados no solo, encostado(a) na cadeira e relaxado(a). O braço deve ser posicionado na altura do coração e apoiado, com a palma da mão voltada para cima. 
- ADULTOS - verifique a circunferência do braço no ponto médio; selecionar o manguito de tamanho adequado; colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da linha cubital; estimar o nível da pressão arterial sistólica (PAS) pela palpação do pulso radial; colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva sobre a artéria braquial; inflar até ultrapassar 20 a 30 mmHg, o nível estimado da PAS obtido pela palpação; iniciar a deflação lentamente; determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) e a pressão arterial diastólica (PAD) no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff). 
- se a vitima não conseguir permanecer sentada, como nos casos de síncope (desmaio). A pressão poderá ser verificada em decúbito dorsal, mas utilizando o mesmo posicionamento do braço e seguir as demais recomendações. 
- CRIANÇAS - em crianças, é recomendado que a medição da PA seja realizada em toda avaliação médica após os três anos de idade, uma vez ao ano, pois faz parte do atendimento pediátrico primário.
- os valores de PA para crianças e adolescentes levam em consideração a idade, sexo e altura, conforme disponível em tabelas especifica ou aplicativos para smartphones. 
- IDOSOS - no que se refere à avaliação da PA em idosos, há características peculiares ao processo de envelhecimento, o que pode causar maior frequência do hiato auscultatório (desaparecimento dos sons durante a deflação do manguito), resultando em níveis falsamente baixos na PAS e falsamente altos na PAD. 
- GESTANTES - o posicionamento recomendado para as gestantes deve ser sentado ou em posição de decúbito lateral esquerdo; ambos os métodos transmitirão os mesmos resultados. 
TABELLA PARA MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL A PARTIR DE 18 ANOS DE IDADE, segundo a VII Diretriz de Hipertensão Arterial.
- HIPERTENSÃO INFANTO-JUVENIL: crianças e adolescentes, são considerados hipertensos quando apresentam PAS e/ou PAD superiores ao percentil (p) 95, conforme idade, sexo e percentil de altura em, pelo menos, três momentos distintos. 
- VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA: para isso, você precisa de um termômetro e, inicialmente, será necessário higienizá-lo com algodão e álcool, agitando até que acuse uma temperatura igual ou inferior a 35 ºC (95 ºF). 
- em seguida seque a axila do(a) avaliado(a), posicione corretamente o termômetro na axila, com o braço pressionado contra o corpo, segurando a extremidade oposta ao reservatório.
- caso o termômetro não seja digital, aguarde durante cinco minutos antes da leitura. 
- a temperatura axilar normal é de 36,5 ºC. 
TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO FEBRIL
- destacamos o papel importante que o(a) profissional de saúde possui frente às situações de urgência e emergência.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Decreto-Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Diário Oficial da União, Rio de Janeiro, 31 dez. 1940. 
______. Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. 
______. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Núcleo de Biossegurança. NUBio. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação Oswaldo Cruz, 2003. 
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 
CRISTO, M. Abordagem da Segurança, Higiene e Saúde na Organização e Gestão Escolar. Porto: Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto. 2011. Disponível em: <http://recipp.ipp.pt/handle/10400.22/705>. Acesso em: 20 jan. 2021. 
GIGLIO-JACQUEMONT, A. Urgências e Emergências em Saúde: perspectivas de profissionais e usuários. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005. 
GONÇALVES, K. M.; GONÇALVES, K. M. Primeiros socorros em casa e na escola. São Paulo: Yendis. 2009. 
GONZÁLEZ, M. M. et al. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 101, n. 2, supl. 3, p. 1-221. 2013. 
MALACHIAS, M. V. B. et al. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 107, n. 3, supl. 3, set. 2016. Disponível em: <http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_ HIPERTENSAO_ARTERIAL.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2020. 
OLIVEIRA, S. M. J. V. Medida da pressão arterial na gestante. Revista Brasileira Hipertensão, n. 1, p. 59-64, 2000. 
QUILICI, A. P.; TIMERMAN, S. Suporte básico de vida: primeiro atendimento na emergência para profissionais da saúde. Barueri: Manole, 2011.

Continue navegando