Farmácia Integrada - Aula 1

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Farmácia
Integrada
AULA 1
• Insumos obtidos por processos biotecnológicos. 
• Fermentação como processo unitário.
• Tipos de processos fermentativos. 
• Cinética de processos fermentativos e de enzimas. 
• Regulação da expressão em microrganismos. 
• Controles de bioprocessos e otimização. 
• Purificação de biomoléculas. 
• Terapia celular. 
• Produção de biofármacos em culturas de células animais.
Apresentação da disciplina
Princípios e aplicações da biotecnologia.
OBJETIVO
Conteúdo programático
DESENVOLVIMENTO FARMACÊUTICO DE MEDICAMENTOS
BIOLÓGICOS (BIOFÁRMACOS);
DESENVOLVIMENTO DE PROTEÍNAS RECOMBINANTES;
MANIPULAÇÃO E ENSAIOS CLÍNICOS DE BIOFÁRMACOS;
MEDICAMENTOS BIOLÓGICOS NA DIABETES;
MEDICAMENTOS BIOLÓGICOS NAS DOENÇAS RARAS;
ASPECTOS REGULAMENTARES DE PRODUTOS 
BIOTECNOLÓGICOS.
Critério de avaliação
Prova única ao final do semestre abordando todo o conteúdo da disciplina.
Referências bibliográficas
Serão indicadas ao final de cada aula.
Algumas sugestões:
OLIVEIRA, 
Vanessa Gama. 
Processos 
Biotecnológicos 
Industriais. São 
Paulo: Érica, 
2015.
VITOLO,
MICHELE. 
Biotecnologia 
Farmacêutica. 
Aspectos sobre 
Aplicação 
Industrial. 2015
— 1ª edição
SAGRILLO et al. 
Processos 
Produtivos em 
Biotecnologia. 
Saraiva 
Educação, 
2019.
MEDICAMENTOS BIOLÓGICOS 
O QUE SIGNIFICA UM MEDICAMENTO 
BIOLÓGICO?
• Medicamentos biológicos ou biofármacos..
• Resultam de processos industriais diferenciados e inovadores, na grande
maioria através de biossínteses especiais.
• São processos biológicos que envolvem biotecnologia.
• Domínio de tecnologias envolvendo DNA recombinante, além de outras
técnicas tornam-se essenciais.
• Medicamentos complexos que exigem maiores investimentos tanto na
pesquisa e desenvolvimento quanto na produção.
• Medicamentos mais caros que os tradicionais - aqueles oriundos de síntese
química ou extração - e que atuam por estratégias farmacológicas diferenciadas
MEDICAMENTOS BIOLÓGICOS 
QUAL O IMPACTO DOS MEDICAMENTOS
BIOLÓGICOS NA INDÚSTRIA 
FARMACÊUTICA?
A IMPORTÂNCIA DOS BIOFÁRMACOS
Presentes no tratamento de diversas 
doenças crônicas, por vezes o 
medicamento biológico é a única 
alternativa de tratamento, como no caso 
da Diabetes Mellitus tipo I
Por muito tempo utilizou-se insulina 
extraída de pâncreas bovino e/ou suíno 
para o tratamento – problemas de alergias 
e abcessos
A insulina ecombinante humana, produzida
a partir de bactérias geneticamente
modificadas, foi o primeiro biofármaco
(década de 1980 chegou ao mercado), a 
partir daí vários outros foram sendo
produzidos, como o hormônio do 
crescimento
Desde então enormes investimentos tem 
sido feitos no sentido de ampliar o 
número de proteínas de interesse 
farmacológico que possam ser 
produzidas por meio de
células, bactérias, leveduras e até 
plantas
UMA GARRAFA DA 
ILETIN (ELI LILLY & CO.) 
– INSULINA PRODUZIDA 
E COMERCIALIZADA EM 
1920, ADVINDA DE 
PÂNCREAS DE ANIMAIS 
ABATIDO
https://profissaobiotec.com.br/insuli
na-recombinante-como-afetou-vida-
dos-pacientes/
Produção da insulina humana
https://profissaobiotec.com.
br/insulina-recombinante-
como-afetou-vida-dos-
pacientes/
Produção da 
insulina por 
bactérias
Outro exemplo: Hormônio do 
crescimento
No passado, o hGH era obtido de
glândulas hipofisárias humanas em
procedimentos de necropsia - hGH
oriundo de outros animais não é eficiente
em seres humanos.
Hoje, a produção do medicamento é feita por 
meio da tecnologia do DNA recombinante a 
partir do gene que comanda a síntese do 
hGH, clonado em 1996 pelo professor Hamza 
El-Dorry do Instituto de Química da USP.
E. coli
Semente da planta 
do tabaco - inovação 
em estudo!
• Diabetes mellitus tipo I – insulina e Diabete mellitus tipo II
– agonista de receptor de GLP-1.
• Doenças autoimunes – psoríase, artrite reumatoide,
processos inflamatórios intestinais, esclerose múltipla,
dentre outras.
• Tratamento para se evitar rejeição a órgãos
transplantados.
• Asma.
• Câncer.
• Insuficiência hepática severa – albumina.
• Insuficiência renal severa – eritropoietina e análogos
• Agentes trombolíticos.
• Fatores de coagulação.
• Anticoagulantes – heparinas fracionadas e não
fracionadas.
• Dislipidemia severa - inibidorde PCSK9.
• Citocinas – interleucina 2 para câncer de rim e
interferons (usos diversos)
• Imunobiológicos - Entre as terapias biológicas mais
importantes nesse contexto estão os agentes biológicos
que inibem o fator de necrose tumoral alfa (FNT-α),
inibidores de interleucinas (anti-IL) e inibidores de Janus
quinase (JAK).
Estes são apenas alguns exemplos...
A principal diferença é a origem!
A do primeiro tipo é biológica e a do segundo é sintética.
Os medicamentos
tradicionais são geralmente
compostos por pequenas
moléculas de uma quantidade
baixa de átomos e têm uma
estrutura química bem
conhecida e que pode ser 
copiada sem problemas
Biofármacos são feitos por grandes
moléculas complexas e por milhares de átomos, 
e não é possível que haja uma cópia idêntica 
deles. Eles não podem ser administrados por via 
oral (na maioria das situações), pois seriam 
destruídos pelo sistema digestivo; portanto, são 
injetáveis ou inaláveis. Suas fórmulas são 
instáveis e podem sofrer alterações devido às 
condições de conservação e armazenamento
https://www.roche.com.br/pt/por-dentro-da-roche/entenda-como-funcionam-os-medicamentos-
biologicos.html#:~:text=Os%20medicamentos%20biol%C3%B3gicos%20s%C3%A3o%20produzidos,a%20resposta%20imune
%20do%20corpo
https://www.biossimilaresbrasil.com.br/biossimilares/o-que-sao-medicamentos-biossimilares/attachment/info-
biossimilares/
• Produto “biossimilar” – Produtos biológicos registrados pela via de
desenvolvimento por comparabilidade. Estudos são feitos para demonstrar que não
existem diferenças clinicamente significativas entre ambos os produtos
Entenda a diferença:
• Biológico comparador – Primeiro produto a ser registrado. Estudos
estabelecidos comprovam eficácia e segurança da molécula antes da efetivação
do registro sanitário no país.
https://www.youtube.com/watch?v=KWsvpGsQ60M&list=WL&index=113
Resumindo
https://www.biossimilaresbrasil.com.br/biossimilares/o-que-sao-medicamentos-biossimilares/
Outras referências consultadas
• Tortora, G. J., Case, C. L., & Funke, B. R. (2016). Microbiologia-12ª Edição.
Artmed Editora - Capítulo 9.
• http://www.invencoesbrasileiras.com.br/hormonio-de-crescimento/
Muito obrigado
por sua atenção!