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O SÉCULO AMERICANO Sean Purdy A Segunda Guerra Mundial e os EUA como “world cop” “A Segunda Guerra Mundial é comumente vista nos Estados Unidos como uma boa guerra do povo contra o fascismo. Certamente, a propaganda utilizada pelo governo fez uso extenso da corajosa luta pela liberdade contra os horrores do nazismo e do militarismo japonês. Mas é preciso separar os motivos dos governos das Forças Aliadas (principalmente, a Inglaterra, a União Soviética e os Estados Unidos), o conduto da guerra e suas consequências, do genuíno ódio pelo fascismo que milhões de americanos demonstraram” [p. 217]. GUERRA TOTAL NA EUROPA E ÁSIA “A segurança nacional e considerações imperialistas guiaram a política externa dos Estados Unidos nos anos 1930 e 1940” [p. 218]. “Dezoito milhões de americanos se alistaram nas Forças Armadas e dez milhões serviram fora do país. A guerra envolveu campanhas massivas por territórios, tais como as batalhas na África do Norte (1942-1943), Sicília (1943), França (1944), Ilhas do Pacífico (1943- 1945) e, finalmente, na Alemanha (1945)” [p. 219]. GUERRA TOTAL NOS ESTADOS UNIDOS “A luta contra as potências do Eixo demandou uma mobilização ideológica e econômica total dentro dos Estados Unidos” [p. 221]. “O objetivo mais importante era convencer a todos da justiça fundamental da participação no conflito mundial. Roosevelt expressou publicamente os objetivos da guerra na ideia da defesa das “quatro liberdades”: expressão, religião, segurança econômica e democracia. Apesar da natureza e dos limites dessas liberdades serem definidos de forma bastante vaga, a ideia foi utilizada para ganhar apoio para a guerra” [p. 223]. PLANEJANDO A ORDEM PÓS-GUERRA E A GUERRA FRIA “Os Estados Unidos saíram da Segunda Guerra Mundial como a mais poderosa nação da terra. Suas forças armadas ocuparam o Japão e uma grande parte da Europa Ocidental. Além disso, muitas bases militares estabelecidas em países aliados durante a guerra ficaram intactas ” [p. 226]. “Crescentes tensões entre os Estados Unidos e a União Soviética, sobre a divisão de poderes políticos e econômicos na Alemanha até o fim dos anos 1940, culminaram na Guerra Fria. Os dois superpoderes e suas alianças rivais disputaram a dominância econômica, política e militar mundial no período pós-guerra. Motivados pela segurança nacional, expansão econômica e vantagem militar internacional, ambos mantiveram controle dos seus aliados e de outras esferas de interesse por meio da força bruta ou da influência econômica” [p. 229]. “A histeria contra o comunismo foi replicada em casa com a nova “Caça aos vermelhos” dos anos 1950. Conhecida popularmente como Macartismo” [p. 230]. SOCIEDADE E CULTURA NA GUERRA FRIA “A imagem dos anos 1950, na memória coletiva, centra-se na prosperidade econômica e na estabilidade familiar. Nessa visão, todo mundo na época tinha emprego estável e ampla oportunidade de mobilidade social” [p. 231]. “Muito da indústria cultural reforçou atitudes homogêneas, “brancas” e acauteladas em favor do capitalismo, do consumo e da conformidade social” [p. 232].
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