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Instituto de Economia Comércio Internacional - IEE 202 Docente: Marta Calmon Lemme Trabalho 2 em Grupo Discentes: David Drumond Salomão, Gracy Cristina Araujo Gomes, Maria Eduarda Knupfer, Thereza Araujo Lista 2 - Modelo de Fatores Específicos 1- No modelo de fatores específicos, o comércio afeta a distribuição de renda por meio de alterações no preços relativos, sendo feito de forma desigual por conta da transição de uma indústria para outra não ter mobilidade imediata e sem custos, e as indústrias diferem nos fatores de produção demandados. O comércio internacional beneficia o país como um todo, mas pode prejudicar relevantes grupos no curto prazo. Os altos custos de troca para alguns fatores é um impeditivo para ser possível no curto prazo. A principal diferença para o modelo ricardiano é a adoção de rendimento descendente com o aumento de um trabalhador a mais. O modelo de vantagens comparativas também não leva em conta os embates distributivos, sendo o comércio sempre favorável para todos. Além disso, pode-se se assumir uma mobilidade da mão de obra que poderia levar a um convergência do salário real no mundo, algo que o modelo de vantagens comparativas não leva em conta pela impossibilidade dessa mobilidade tendo divergências salariais de acordo com a produtividade do trabalho de cada país. O modelo de fatores específicos também lida com fator móvel (trabalho) e fatores específicos (capital e solo), sendo o último menos relevante no modelo de vantagens comparativas. 2. Letra B 3. Letra E 4. Letra C 5- A economia enfrenta preços relativos quando aberta ao comércio internacional pela diferença de tecnologia, dotação de recursos, pois os preços passam a ser determinados pela oferta e demanda relativa do mundo. Sabe-se que o fator cujo preço relativo aumentou é melhor, e uma redução do preço relativo em um setor será pior para ele visto que haverá um aumento do salário real em termos do seu bem e o seu poder de compra será reduzido em termos do outro bem. A mudança do bem estar para o fator móvel( trabalho) é ambígua. No comércio, a economia exporta o bem que o preço relativo aumenta e importa o que diminuiu. Dessa forma, o comércio beneficia o setor voltado à exportação e prejudica o setor concorrente com a importação ao influenciar na distribuição da renda. 6. Letra C. 7. O padrão de comércio em um país que não realiza comércio a sua produção deverá ser igual ao seu consumo (Dm = Qm e Da = Qa - Manufaturados e Alimentos), através do comércio internacional, a produção poderá ser diferente do seu consumo, porém não podendo mesmo assim gastar mais do que sua receita, ou seja, seu valor de consumo deverá ser igual ao seu valor de produção, levando em conta a sua restrição orçamentária (Da - Qa = (Pm/Pa) x (Qm - Dm), onde Da - Qa se refere às importações de alimentos que esse país realizou. 8. De acordo com o modelo Heckscher -Ohlin, a decisão dos membros dos sindicatos é racional. Por esse modelo, o fator escasso em países como os EUA (mais desenvolvidos) é a mão de obra não qualificada. Dessa forma, o livre comércio prejudica o fator escasso nesses países. Tendo em vista o modelo Ricardiano, a decisão dos sindicatos seria irracional, de modo que só existe um fator de produção e o mesmo beneficiaria-se com livre comércio. Pelo modelo de fatores específicos, a resposta varia de acordo com a cesta de consumo dos trabalhadores, uma vez que o poder de compra dos trabalhadores crescerá com relação a um dos bens e diminuirá em relação ao outro. 9. A fronteira é curva, pois os rendimentos são decrescentes com o aumento de uma unidade a mais de trabalho. 10. a) P1 x Pmg1= P2 x Pmg2 b) bem 1: 48,6; bem 2: 86,7.
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