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Professora: Thalia Sousa
thaliabiop2@gmail.com
Hemograma completo e Exames bioquímicos
Centro Universitário Planalto do Distrito Federal
Curso de Enfermagem
Disciplina: Bases diagnosticas 
Slide 3
Sangue
O sangue é classificado como um tipo de tecido conjuntivo por conter células separadas por grande quantidade de matriz extracelular. Em um adulto normal, o volume sanguíneo corresponde a cerca de 5 a 6L.
	Todos os componentes do sangue podem ser separados por meio de centrifugação. A parte sedimentada apresenta os eritrócitos (hemácias), compondo cerca de 45% do volume do sangue. Uma fina camada se encontra acima dos eritrócitos, a cama da leucocitária (leucócitos e plaquetas) corresponde a 1% do sangue. O restante, aproximadamente 55%, diz respeito ao plasma.
Eritrócitos
Também chamados de glóbulos vermelhos, tem forma bicôncava, são anucleados e não possuem organelas.
Apresentam a hemoglobina, proteína responsável pela captura de moléculas de oxigênio e pelo seu transporte para todos os tecidos. Tal transporte é propiciado pela forma característica das hemácias. O achatamento dessa célula faz com que a hemoglobina fique próxima da membrana plasmática por onde o gás é difundido.
Componentes do sangue humano:
Plasma
É o nome dado a matriz extracelular do sangue. Em sua composição encontra- se água, sais, aminoácidos, vitaminas, proteínas (albumina, fibrogênio, imunoglobulina), glicose, hormônios.
A função do plasma é transportar as substâncias que o compõem a todas as partes do corpo e eliminar possíveis resíduos provenientes do metabolismo.
Plasma
Plasma
Sangue Total
Sangue Total
Na prática, a dosagem de hemoglobina acaba sendo a mais precisa na avaliação de uma anemia.
Os eritrócitos vivem aproximadamente 120 dias. Após esse tempo são fagocitados pelo baço.
Anemia
Causada pela deficiência no transporte de oxigênio devido à diminuição da taxa de hemoglobina no sangue. Ocorre como consequência de uma hemorragia, carência de ferro no organismo, doenças que afetam a produção de hemácias.
Defeitos genéticos da hemoglobina originam a anemia falciforme. Há uma substituição do ácido glutâmico pela valina na cadeia da hemoglobina, consequência disso "é a alteração na forma do eritrócito que adquire aparência de “foice”. Sendo assim, elas não passam de maneira eficiente nos capilares sangüíneos, acarretando danos aos tecidos.
		eritrócito falciforme
Leucócitos
Denominados também glóbulos brancos, são esféricos e têm núcleo, geralmente são maiores que os eritrócitos. Classificam-se em granulócitos: contém grânulos em seu citoplasma e agranulócitos: não possuem grânulos.
Granulócitos
Neutrófilos
Apresentam o núcleo lobulado. Representam cerca de 60% a 70% dos leucócitos do sangue humano. Nas colorações de rotina apresentam-se rosa pálido.
Sua principal função é a fagocitose de bactérias e outros microrganismos que invadem o corpo. Outro fator contribuinte para tal função é sua mobilidade que o deixa sair dos vasos sanguíneos, espremer-se pelos espaços intercelulares e chegar ao tecido infeccionado.
Eosinófilos
Os eosinófilos ou acidófilos apresentam um núcleo bilobado. Constituem de 2 % a 4 % dos leucócitos, podem sair da circulação sanguínea e entrar no tecido conjuntivo. Isso tem a ver com a função deles que é combater parasitas. Ao receberem estímulo liberam as proteínas tóxicas contidas em seus grânulos. Provocam a liberação da histamina dos basófilos.
Basófilos
Encontram-se presentes em apenas 0,5% a 1 % na composição do sangue. São células de núcleo irregular e com muitos grânulos citoplasmáticos. Liberam histamina quando há reações alérgicas, acarretando edema (inchaço) e verme lhidão no local afetado.
Agranulócitos
Monócitos
Em geral, apresentam núcleo oval, fazem parte de 3 % a 8 % dos leucócitos. Sua permanência na circulação é pequena pois logo entram no tecido conjuntivo onde se diferenciam em macrófagos, ativos na fagocitose de bactérias.
Linfócitos
Têm um núcleo redondo ou com uma pequena reentrância, com pouca ou nenhuma granulação no citoplasma. Participam das defesas do corpo e são subdivididos em dois grupos:
Linfócitos B – são produzidos na medula óssea. Sua especialização é a produção de proteínas denominadas anticorpos. Reconhecem e combatem os invasores que entram no corpo.
Linfócitos T – Originam-se também na medula óssea, porém migram para o timo, onde
a madurecem. Os linfócitos B e T são as principais células responsáveis pela imunidade do organismo.
Plaquetas
São fragmentos citoplasmáticos surgidos a partir dos megacariócitos; são importantes agentes na coagulação do sangue.
Certas enzimas que participam do processo de coagulação necessitam associar-se à íons Ca2 + para funcionar. Essa associação só ocorre com a participação da vita mina K, o que a torna indispensável à dieta humana.
Hematopoiese
É a renovação das células sanguíneas a partir da divisão mitótica das células localizadas nos órgãos adequados a essa função.
A hematopoiese se inicia bem cedo na vida fetal, no mesoderma do saco vitelino. Após um certo tempo com o avanço da ossificação a medula óssea passa a ser o principal local de hematopoiese, onde permanece até a vida adulta.
Células-tronco e fatores de crescimento
As células- tronco dão origem a células- filhas onde algumas permanecem como célula- tronco para garantir a população dessas células, enquanto outras se diferenciam.
A partir daí elas se proliferam e formam a linhagem de células linfóides (formção dos linfócitos) e mielóides (formação de eritrócitos, plaquetas, monócitos e granulócitos). A hematopoiese ocorre quando o microambiente adequado e os fatores de crescimento que são substâncias que estimulam e controlam a proliferação e maturação das células.
Medula óssea
Encontrada no canal medular dos ossos longos e em cavidades de ossos esponjosos é uma mistura de células adiposas, fibroblastos, células do estroma, células endoteliais vasculares, macrófagos e vasos sanguíneos. 
A medula óssea vermelha é assim chamada devido a presença de numerosos eritrócitos que estão amadurecidos e a amarela recebe essa denominação porque contém muitas células adiposas e não produz células do sangue. A medula hematógena (vermelha) é formada por células reticulares que estão associadas a colágeno tipo III, formando uma espécie de esponja com inumeros capilares. Além disso também armazena ferro e destrói hemácias antigas.
Com o envelhecimento grande parte da medula óssea de se torna amarela, porém há casos de hemorragia em que a medula amarela se transforma em vermelha e recomece a produzir células do sangue.
Eritropoiese
A síntese de hemoglobina é o processo básico para a maturação da linhagem eritróide. 
Leucopoiese
Célula-tronco precursoras, que irá diferenciar-se em precursor mielóide e linfóide. O precursor mielóide dará origem então aos leucócitos (neutrófilos, basófilo, eosinófilos e monócitos), plaquetas e hemácias. 
Os leucócitos serão destruídos por fagocitose ou apoptose
Trombocitopoiese
As plaquetas originam-se na medula óssea, a partir dos megacariócitos. A regulação na produção de plaquetas é atribuída à trombopoietina, produzida principalmente no fígado.
A diminuição da contagem de plaquetas para menos de 150.000/mm3 é denominada trombocitopenia ou plaquetopenia, é um nível excepcionalmente baixo de plaquetas no sangue. O aumento do número de plaquetas para mais de 450.000/mm3 é denominado trombocitose ou plaquetose.
As plaquetas, também chamadas trombócitos são células sanguíneas que bloqueiam a hemorragia obstruindo os vasos sanguíneos danificados e que ajudam na coagulação do sangue. Pessoas com baixos níveis de plaquetas sangram e apresentam manchas rochas com facilidade.
Cuidados na fase pré‑analítica
A fase pré-analítica é responsável por 46 a 68,2% do total de erros ocorridos nos laboratórios clínicos com um sistema de controle de qualidade consolidado. 
 atividade física: se a pessoa praticouexercícios físicos, deve-se solicitar que ela descanse por 30 minutos antes da coleta, pois pode aumentar a contagem de células vermelhas e leucócitos;
 jejum: de um modo geral, para a coleta do hemograma não é necessário jejum;
 tabagismo: pode aumentar a concentração do número de hemácias e o volume corpuscular médio (alterações laboratoriais ocasionadas pelo tabagismo);
 uso de drogas terapêuticas e álcool: deve ser questionado sobre seu uso, pois medicamentos como a penicilina e outros antibióticos, metildopa, carbonato de lítio, alguns anti-inflamatórios e glicocorticoides podem induzir a formação de anticorpos que agirão contra as hemácias. O álcool tem um efeito tóxico sobre a hematopoiese.
Cuidados durante a coleta
De acordo com a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (2010), os seguintes passos devem ser seguidos para a coleta da amostra de sangue venoso para o hemograma:
 conferir a identificação do paciente e o material a ser coletado;
 higienizar as mãos em lavatório com água e sabão ou por meio de fricção com soluções alcoólicas a 70%, pois possuem maior eficácia germicida in vitro; posteriormente, calçar luvas de procedimento;
 posicionar corretamente o braço do paciente, inclinando-o para baixo, na altura do ombro;
se o torniquete for usado para seleção preliminar da veia, pedir para que o paciente abra e feche a mão. Afrouxar o torniquete e esperar cerca de 2 minutos para usá-lo novamente;
fazer a antissepsia do local da punção com álcool etílico a 70% (em gaze ou algodão), em movimento circular do centro para a periferia;
garrotear o braço do paciente por não mais de 1 minuto (idealmente até 30 segundos). Isso evita hemoconcentração e falsos resultados nos parâmetros hematológicos;
fazer a punção (agulha com ângulo de 30º) com o bisel voltado para cima. Se necessário, para melhor visualizar a veia, esticar a pele com a outra mão, sem tocar o local onde foi feita a antissepsia;
 caso haja outros exames além do hemograma, inserir tubo a tubo na sequência recomendada pelo Clinical and Laboratory Standards Institute;
 retirar o garrote do braço do paciente;
para auxiliar a oclusão do local da venopunção, usar curativos ou adesivos hipoalergênicos.
17/06/16
Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
17/06/16
Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
17/06/16
Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
17/06/16
17/06/16
Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
AN T I C O A G U L A N T E S
Quando necessita-se de sangue total ou plasma para algumas análises usam-se anticoagulantes.
Em geral, interferem no mecanismo de coagulação in vitro, inibindo a formação da protrombina ou da trombina.
O s mais usados são:
EDTA (ácido etileno-diamino-tetra-acético): determinações bioquímicas e hematológicas
Heparina: provas bioquímicas Oxalatos: provas de coagulação Citratos: provas de coagulação
Polianetolsulfonato de sódio: hemoculturas
	ROLHAS	ANTICOAGULANTE	SETOR	MATERIAL
		EDTA	Hematologia	Vidro ou plástico
		Gel separador com ativador de coágulo	Sorologia e bioquímica	Vidro ou plástico
		Citrato de Sódio	Hematologia (Coagulação)	Vidro
		Siliconizado sem
anti-coagulante	Sorologia e bioquímica	Vidro ou plástico
		Heparina Sódica	Bioquímica e Imunologia	Vidro
		Fluoreto de sódio + EDTA	Bioquímica	Vidro ou plástico
ANTICOAGULANTES
Hemograma
O hemograma é uma das análises de sangue mais úteis e mais solicitadas na prática médica;
O hemograma é solicitado quando o objetivo é ter informações sobre as células do sangue,
			No nosso sangue circulam três tipos básicos de células, todas produzidas na medula óssea. São estas células que estudamos através do hemograma:
Hemácias (glóbulos vermelhos)
Leucócitos (glóbulos brancos)
Plaquetas
O hemograma compreende a contagem das células do sangue periférico (hemácias, leucócitos e plaquetas);
e a contagem diferencial dos cinco tipos leucocitários, além da quantidade dos valores da hemoglobina e do hematócrito e ainda o do cálculo dos índices hematimétricos. 
Objetivos Fornecer
Dados para o cálculo do volume corpuscular médio e da hemoglobina corpuscular média, que revelam o tamanho da hemácia e o conteúdo de hemoglobina. Dar suporte a outros testes hematológicos para o diagnóstico ou monitoração de anemia ou policitemia. Auxiliar no diagnóstico e classificação das anemias.
O exame é realizado em três etapas, chamadas Eritrograma, Leucograma e Plaquetas. Tais etapas analisam as seguintes características: 
Contagem de Leucócitos: neutrófilos, linfócitos, monócitos e basófilos; 
Contagem de Hemácias; 
Hemoglobina; 
Hematócrito; 
VGM (Volume Corpuscular Médio); 
HGM (Hemoglobina Corpuscular Média); 
Concentração de CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média); 
RDW; 
Contagem de Plaquetas; 
MPV
1ª ETAPA DO EXAME: 
Eritrograma (Série vermelha) 
É a primeira etapa de análise do exame, onde são avaliados os números de hemácias e a concentração de hemoglobina. 
Avalia especificamente a série vermelha, através dos seguintes parâmetros: número de glóbulos vermelhos, dosagens de hemoglobina e hematócrito e índices hematimétricos. 
Dados para o cálculo do volume corpuscular médio e da hemoglobina corpuscular média, que revelam o tamanho da hemácia e o conteúdo de hemoglobina. 
Dar suporte a outros testes hematológicos para o diagnóstico ou monitoração de anemia ou policitemia. 
Auxiliar no diagnóstico e classificação das anemias. 
Objetivos Fornecer 
O Eritrograma permite o diagnóstico e o acompanhamento das anemias e poliglobulias. Define-se anemia como o estado no qual a concentração de hemoglobina sanguínea é menor do que o limite inferior de referência para a idade e sexo do paciente. 
Quando a concentração de hemoglobina diminui, geralmente diminuem também as contagens de glóbulos vermelhos do sangue.
HEMÁCIAS: São os glóbulos vermelhos, os valores normais variam de acordo com o sexo e com a idade (todo laboratório coloca os valores de referência no próprio resultado de exame). Valores baixos de hemácias podem indicar um caso de anemia normocítica (aquela que as hemácias tem tamanho normal, mas existe pouca produção dessas células), valores altos são chamados de eritrocitose e podem indicar policitemia (oposto da amenia, pode aumentar a espessura do sangue, reduzindo a sua velocidade de circulação)
HEMOGLOBINA é uma proteína presente nas hemácias. É um pigmento que dá a cor vermelha ao sangue e é responsável pelo transporte de oxigênio no corpo. A hemoglobina baixa causa descoramento do sangue, palidez do paciente, e falta de oxigênio em todos os órgãos.
HEMATÓCRITO é a porcentagem da massa de hemácia em relação ao volume sanguíneo. Valores baixos podem indicar um a provável anemia e um valor alto também pode ser um caso de policitemia. 
Objetivos Auxiliar no diagnóstico de policitemia, anemia ou estados anormais de hidratação. Auxiliar no cálculo de dois índices de hemácias: VCM e CHCM . 
VCM (Volume Corpuscular Médio): Ajuda na observação do tamanho das hemácias e no diagnóstico da anemia, tipo ferroprova . No exame pode vir escrito: microcíticas (indica hemácias muito pequenas), macrocíticas (hemácias grandes). Todas essas alterações indicam que algo está errado. 
HCM (Hemoglobina Corpuscular Média): é o peso da hemoglobina dentro das hemácias. Também ajudam a decifrar casos diferentes de anemias. 
CHCM (Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média): é a concentração da hemoglobina dentro de uma hemácia. Pode vir escrito: hipocrômica (pouco hemoglobina na hemácia), hipercrômica (quantidade de hemoglobina além do normal). 
MPV (Volume Plaquetário Médio): é uma medida do tamanho médio das plaquetas. Plaquetas novas são maiores, e um aumento do MPV ocorre q uando aumenta a produção de plaquetas. O MPV dá ao médico uma indicação da produção de plaquetas na medula óssea.
A avaliação da morfologia da hemácia no hemograma permite determinar o tipo de anemia e sua possível causa.
A 2ª ETAPA DO EXAME:
A segundaparte do hemograma é a série branca (leucograma) é constituída pelos glóbulos brancos. Nesta parte, acontece a avaliação do número de leucócitos, além disso, é feita a diferenciação celular.
Leucograma (Série Branca) 
Objetivos Determinar infecção ou inflamação. Determinar a necessidade de testes adicionais, como, por exemplo, o diferencial de leucócitos ou a biópsia de medula óssea. Monitorar a resposta à quimioterapia, radioterapia ou outros tipos de terapia.
Nesta parte, acontece a avaliação do número de leucócitos, além disso, é feita a diferenciação celular. 
LEUCÓCITOS: É o valor total dos leucócitos no sangue. Valores altos, é chamado leucocitose e assinala, principalmente, uma infecção. Claro, mas também pode indicar outras doenças. Quando essa contagem dá mais baixa que o normal (leucopenia) indica depressão da medula óssea, resultado de infecções virais ou de reações tóxicas. Os leucócitos são diferenciados em cinco tipos no hemograma completo. Seus valores colaboram para esclarecer e diagnosticar doenças infecciosas e hematológicas. 
Os leucócitos são divididos em 5 grupos de células com funções diferentes na defesa do organismo: 
Basófilos: Em um indivíduo normal, só é encontrado até 1%, além desse valor indica processos alérgicos. 
Eosinófilos: Seu número além do normal, indica casos de processos alérgicos ou parasitoses.
Neutrófilos: É a célula mais encontrada em adultos. Seu aumento pode indicar infecção bacteriana, mas pode estar aumentada em infecção viral. 
Linfócitos: É a célula predominante nas crianças. Em adultos, seu aumento pode ser indício de infecção viral ou, mais raramente, leucemia. 
Monócitos: Quando estão aumentados indica infecções virais. Os valores são alterados também, após quimioterapia. 
Hemograma
Hemograma
Hemograma
Essas dosagens servem para se identificar qual linhagem é a responsável pela leucocitose ou leucopenia. 
Linfocitose = é o termo usado quando há um aumento do número de linfócitos.
Linfopenia = é o termo usado quando há redução do número de linfócitos.
Segmentados e bastões: 
Os bastões são os neutrófilos novos, que quando infectados, a medula óssea é acionada automaticamente para a reprodução dos leucócitos jovens entrarem na corrente sanguínea. 
Geralmente, apenas 4% a 5% desses neutrófilos são bastões, pois a presença de muitas células jovens no sangue é sinal de que existe um processo infeccioso ainda vigente. 
Já os neutrófilos segmentados são os mais maduros, que aparecem quando o paciente não se encontra doente ou já está no fim de um tratamento contra infecção.
As plaquetas são componentes do sangue fabricados pela medula óssea responsáveis pela coagulação do nosso sangue. 
A Contagem de plaquetas ou trombócitos, promovem a coagulação, ou seja, a formação de um coágulo hemostático em locais de comprometimento vascular. A contagem de plaquetas é o mais importante teste de rastreamento da função plaquetária. As contagens precisas são vitais. 
Objetivos - Avaliar a produção ou utilização de plaquetas. Avaliar os efeitos da quimioterapia ou radioterapia na produção de plaquetas. Diagnosticar ou monitorar trombocitose ou trombocitopenia. Confirmar uma estimativa visual da quantidade e morfologia da plaqueta a partir de um filme sanguíneo colorido. 
3º ETAPA DO EXAME 
Plaquetas
Isso é tudo pessoal,
até a próxima!!!
Exames bioquímicos
A bioquímica do sangue identifica muitos constituintes químicos.
Uma variedade de exames pode ser reunida: enzimas, eletrólitos, açúcares no sangue, lipídios, hormônios, proteínas, vitaminas, minerais e investigação de drogas.
Esses testes servem como forma de rastreamento para identificar a lesão de órgãos-alvo.
Eletrólitos
A água do organismo está distribuída em dois grandes compartimentos: o intracelular e o extracelular. 
A migração da água entre os diferentes compartimentos depende da concentração dos eletrólitos, para que o equilíbrio hídrico do organismo seja mantido.
Suas alterações podem indicar situações patológicas.
Eletrólitos: sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca++), magnésio (Mg++), cloro (Cl–), bicarbonato (HCO3–). 
Eletrólitos
Na+ : principal íon extracelular (mais abundante no sangue). 
Atua na manutenção da pressão osmótica, do equilíbrio ácido-básico e da transmissão de impulsos nervosos. 
Sua anormalidade detecta alteração do equilíbrio hídrico e não de Na+.
Valor de referência: 135 a 145 mEq/L.
Hipernatremia (incomum): ingestão insuficiente de água, diabetes insípidus.
Hiponatremia: desidratação, queimaduras graves, ICC.
Eletrólitos
K+: principal eletrólito do líquido intracelular (90%) e somente pequenas quantidades são encontradas no sangue.
Atua na condução do impulso nervoso, na contração muscular, no equilíbrio ácido-básico e na pressão osmótica.
Valor de referência: 3.5 a 4.5 mEq/L.
Hipercalemia: lesão renal aguda.
Hipocalemia: uso de diuréticos, vômitos.
Eletrólitos
Ca+: a maior parte está armazenada nos ossos e nos dentes (grandes reservatórios). Cerca de 50% do Ca+ sanguíneo encontra-se na forma ionizada e o restante ligado a proteínas (albumina).
Apenas o Ca+ ionizado pode ser usado pelo corpo em processos vitais como: coagulação sanguínea, contração muscular, inclusive miocárdica e transmissão de impulsos nervosos.
Eletrólitos
Valor de referência: 
Ca+ t: 8.8 a 10.4 mg/dl
Ca+ i: 4.6 a 5.2 mg/dl
Hipercalcemia: disfunção da paratireoide.
Hipocalcemia: hipotireoidismo, raquitismo, desnutrição, diminuição da albumina.
Como realizar a coleta?
Preparo do paciente: 
jejum de 8 a 10 horas.
Tipo de coleta: 
tubo com tampa vermelha (sem anticoagulante).
Quantidade da amostra:
mínimo de 5ml de sangue venoso.
Enviar a amostra imediatamente ao laboratório para análise.

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