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Da Revolução Industrial ao capitalismo organizado séculos XVIII a XX - Parte 3

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(1.1) Da Revolução 
Industrial ao capitalismo 
organizado séculos XVIII a 
XX – parte 3 
 
1) Quais os principais fatores que explicam o pioneirismo da inglaterra na 
industrialização? 
 
A Inglaterra foi pioneira no processo de industrialização, e vários fatores de ordem 
política, econômica e social que contribuíram para isso. Como a maior potência comercial 
do planeta na época, ela dominava territórios colonias, que abasteciam o país com recursos 
naturais, matérias-primas e riquezas. Também o fato de ter sido a primeira monarquia 
parlamentarista da história ajudou nesse processo. 
Em 1689, após a Revolução Gloriosa, a burguesia comercial inglesa consegiu limitar o 
poder do rei e aumentar o do parlamento, onde ela própria tinha participação. Tornava-se 
então obrigatória a aprovação das câmeras para qualquer aumento de impostos; garantia-se a 
liberdade individual, de imprensa e de propriedade. Tais medidas criaram condições para 
florescimento da doutrina liberal, uma das bases de sua liderança industrial. Essa doutrina 
levou a Inglaterra a empregar o conceito de livre comércio para justificar praticas 
imperialistas, como a abertura dos portos em várias nações do globo. 
 
2) Quais os principais fatores que influenciaram na localização das indústrias 
inglesas? 
 
O pioneirismo industrial inglês também se deve a transformações que desde o século 
XVII aconteciam no campo. Na passagem da ordem feudal para a capitalista, o processo de 
transformação das terras comunais em propriedades privadas, chamado de cercamentos, 
significou mudanças na estrutura fundiária inglesa. 
Esse processo também se relaciona à Revolução Agricola, ocorrida no século XVIII. Os 
senhores de terras, adotando técnicas modernas para a época, como o uso de máquinas, 
adubos artificiais e novo cultivos, eliminaram os campos comunais utilizados pelos 
pequenos camponeses. A criação de gado ganhou gado ganhou importância, sobretudo na 
produção de lã para a indústria têxtil. 
Esse conjunto de elementos, combinado a uma produção comercial capitalistas mais 
produtiva, possibilitou o aumento da produção agrícola para abastecer as cidades e o 
fornecimento de mão de obra abundante para as indústrias – já que milhares de camponeses 
sem terra migraram para as cidades, formando uma enorme reserva de mão de obra para a 
indústria nascente. 
Iniciou-se a utilização de máquinas na produção têxtil, substituído a produção manual. 
 
 
3) Que razões políticas e econômicas explicam a industrialização da Alemanha? 
 
A Alemanha é um dos países que desenvolveram sua indústria no período clássico. 
Apesar de não ter se industrializado mais intensamente durante a Primeira Revolução 
Industrial, ela liderou, junto com os Estados Unidos, a Segunda Revolução Industrial. 
Essa industrialização mais tardia se explica pelo fato de a Alemanha ainda não estar 
unificada no início da industrialização europeia. Embora tivesse enorme reservas de carvão 
em seu território, o que era um importante fator para a industrialização, seu maior 
desenvolvimento deu-se apenas depois da unificação, no final do século XIX. 
 
A unificação da Alemanha e o impulso industrial 
 
A industrialização alemã teve de esperar pela unificação do país, que esteve muito 
ligada a dois personagens históricos, em diferentes contextos: Napoleão Bonaparte e Otto 
von Bismarck. 
Em 1806, Napoleão Bonaparte tomou a Prússia (parte oeste da atual Alemanha); em 1815, 
com a queda de Napoleão, ela se tornou uma confederação de 39 Estados independentes, 
que mais tarde viriam a unificar-se, formando a Alemanha. 
A União Aduaneira Alemã, criada em 1834, constituiu as bases para a cooperação comercial 
entre esses Estados membros, dando forte impulso à formação de vários centros industriais. 
O rápido crescimento da população urbana, decorrente da modernização do campo, formou 
a oferta de mão de obra necessária para a indústria. 
Na segunda metade do século XIX, ao tomar o poder, Bismark adotou uma política 
ditatorial de forte protecionismo comercial, criando condições para um grande aumento da 
renda interna e o fomento da indústria nacional. Com essas medidas, a indústria e a 
economia deram um enorme salto, principalmente nos setores de indústria pesada, quimica, 
eletrotécnica e de máquina e equipamentos. 
 
 
4) Quais as características do parque industrial alemão atual? 
 
A indústria representa mais de um terço do PIB alemão (34,5%). O principal polo 
industrial da Alemanha localiza-se no vale dos rios Reno e Rhur, onde estão as cidades de 
Colônia, Dusseldorf, Essen e Dortmund. Outros centros industriais importantes são Berlim, 
Munique e Hamburgo. Mas o setor de serviços também é muitodesenvolvido, representando 
a maior parte do PIB do país (64%). Destacam-se o setor bancário, companhias de seguros e 
empresas de turismo. A agricultura representa apenas 1,5% do PIB. 
O parque industrial alemão é um dos mais desenvolvidos e diversificados do planeta e o 
mais importante da Europa. A Alemanha é sede de uma enorme quantidade de empresas 
multinacionais. 
 
A importância da economia alemã hoje 
 
A economia alemã hoje é muito sólida, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Japão 
e China. É a mais importante da Europa, com um comércio exterior intenso. O ponto forte é 
a exportação de produtos manufaturados. Seus principais parceiros comerciais dentro da 
União Europeia são França, Reino Unido, Itália, Polônia e República Tcheca; e, fora dela, 
Estados Unidos, China, Japão e Rússia. 
 
 
Referência: 
Divalte, História – editora ática 
Sampaio, F. Sucena, I. Geografia – edições sm 
 
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