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Protozoários e Helmintos! Resposta Imunológica

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RESPOSTA IMUNOLÓGICA CONTRA PROTOZOÁRIOS E HELMINTOS
MECANISMOS DE ESCAPE IMUNOLÓGICO
Protozoários
Os protozoários compõem o Reino dos Protistas, e são seres unicelulares e eucariontes. Podem infectar o hospedeiro por longo tempo e não desencadear patologia, isso se deve a sua capacidade de escapar das ações do sistema imune. Assim como os fungos, podem desencadear doença diante de uma deficiência do sistema imune do hospedeiro. A ação das células TCD4+ e TCD8+ e sua liberação de TNF-a e NO está diretamente relacionada com a destruição tecidual causada pela resposta do sistema imune no combate a esses parasitas, portanto, um equilíbrio desses fatores na resposta contra a infecção deve existir, evitando que o parasita cause doença no homem e também que a resposta imunológica não acabe por causar dano tecidual. No Brasil, as principais doenças causadas por protozoários são a doença de Chagas, a Leishmaniose e a amebíase. 
Mecanismos de imunidade inata
A via da imunidade inata participa da defesa contra esses organismos de várias formas, através da ativação dos mecanismos celulares e humorais, porém os protozoários escapam da defesa inata, sendo mais combatidos pela defesa adaptativa. 
Mecanismos de imunidade adaptativa
A imunidade celular é a que mais efetivamente combatem esse tipo de microorganismo, principalmente mediada pela ativação de macrófagos, por citocinas das células TH1, estas que são dependentes das citocinas do meio. Assim como nas outras infecções contra parasitas, a resposta imune celular está mais relacionada à ativação das células TCD4, que irão produzir Interferon, culminando na ativação de macrófagos e destruição das células infectadas. A resposta adaptativa começa com a apresentação do antígeno via MHC classe II pelas células apresentadoras de antígeno. 
Helmintos
Helmintos são popularmente conhecidos como vermes, alguns dos quais podem viver em partes do corpo humano, principalmente no intestino. Os mais conhecidos e que tem maior taxa de morbidade no homem são a Taenia, que o contagio se dá pela ingestão de alimento com ovos ou as próprias larvas. As respostas imunológicas contra esses microorganismos são diversas devido a diversidade metabólica desses parasitas e seu tamanho, os mecanismos de escape também dificultam uma resposta imune efetiva contra estes, o que pode fazer com que o parasita viva por muitos anos no hospedeiro, sem desencadear resposta imune. 
Mecanismos de imunidade inata
Na defesa inata contra helmintos podemos destaca a ativação do complemento, que irá atrair e ativar fagócitos, liberar complexos imunes e o mais importante na infecção contra helmintos; fazer a regulação da resposta dos anticorpos. Embora os mecanismos da imunidade inata sejam importantes, os mais eficazes e importantes são os mecanismos específicos, mediados por anticorpos. 
Mecanismos de imunidade adaptativa
Esse tipo de defesa contra helmintos terá início com a ativação das células TH2, que irá ativar a produção das citocinas IL-4, IL-5 e IL-13, com isso será induzida a produção de anticorpos da classe IgE e a ativação de mastócitos, basófilos e eosinófilos. Todos esses fatores ativados culminaram na destruição e expulsão desse parasita. Os helmintos possuem a característica de estimular a diferenciação de células TCD4+ em TH2, que levaram a secreção das citocinas já citadas, por esse motivo a ativação de anticorpo IgE é a ação de defesa imune mais observada em infecções helmínticas, a ativação das células granulomatosas e a liberação de histamina favorece a lesão tecidual e a reação de hipersensibilidade para destruição do helminto. 
Mecanismos de escape 
Os microorganismos, buscando sua sobrevivência dentro da célula hospedeira possuem mecanismos de evasão imunológica, que fazem com que o sistema imune seja suprimido e não atue contra o microorganismo, ou também pode ser na forma de camuflagem, para que o sistema imune não o reconheça como antígeno não próprio. Dentre os mecanismos podemos destacar a variação antigênica, mecanismo usado tanto por bactérias, vírus e parasitas, esse mecanismo visa modificação dos epítopos reconhecidos pelos anticorpos do hospedeiro dificultando sua eliminação. Outro mecanismo de evasão, usado por protozoários e helmintos é o mimetismo de componentes que limitam a ação do complemento, acelerando a decomposição do mesmo. A liberação de antígenos solúveis também é um importante mecanismo de escape imunológico, utilizado por vermes e protozoários.

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