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Programa Nacional de Imunização

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.Programa Nacional de Imunização (PNI) 
 
• O programa Nacional de Imunização do Brasil é um dos maiores do mundo, ofertando 45 
diferentes imunobiológicos para toda a população. 
• Ao todo, são disponibilizadas na rotina de Imunização, 19 vacinas, cuja proteção inicia nos 
recém nascidos, podendo se estender por toda vida. 
• As vacinas são seguras e estimulam o sistema imunológico a proteger a pessoa contra 
doenças transmissíveis. 
Vacinação X Sistema imunológico 
• Quando uma pessoa é infectada pela primeira vez por um antígeno (substância estranha ao 
organismo), o sistema imunológico produz anticorpos (proteínas que atuam como defensoras 
no organismo) para combater aquele invasor. 
• A produção desses anticorpos não é feita na velocidade suficiente para prevenir a doença 
nesse primeiro contato, pois o sistema não conhece aquele invasor, por isso o indivíduo 
adoece. 
• Se aquele organismo invadir o corpo novamente, o sistema imunológico vai produzir 
anticorpos em uma velocidade suficiente para evitar que a pessoa fique doente uma segunda 
vez. 
• E essa proteção se chama Imunidade Natural! 
• E a vacina gera essa imunidade de forma artificial, com os mesmos antígenos que causam a 
doença, mas enfraquecidos ou mortos. 
• A vacina estimula o sistema imunológico a produzir anticorpos que levam à imunidade. 
 
Tipos de Imunidade 
- Imunidade é a capacidade de resistir a organismos ou toxinas que tendem a lesar os tecidos e 
órgãos do ser humano. 
• IMUNIDADE ATIVA: ocorre quando o próprio sistema imune ao entrar em contato com uma 
substância estranha ao organismo, responde produzindo anticorpos e células imunes. Esse tipo 
de imunidade geralmente dura por vários anos, as vezes, por toda uma vida. Os dois meios de 
se adquirir imunidade ativa são: contraindo uma doença infecciosa e a vacinação. 
• IMUNIDADE PASSIVA: é a proteção conferida pela transferência de anticorpos. Estas podem 
ser transmitidas artificialmente pó administração parenteral (oriundas do processamento de 
soro humano ou animal) ou naturalmente, como a transmissão transplacentária de anticorpos 
maternos para o feto. A desvantagem desse tipo de imunidade é seu caráter temporário, pois 
os anticorpos circulantes são degradados em semanas ou meses. 
 
 
As vacinas são seguras? 
• Eventuais reações, como febre e dor local, podem ocorrer após a aplicação de uma vacina, 
mas os benefícios da imunização são muito maiores que os riscos dessas reações temporárias. 
• Atenção: crianças de 6 meses a 5 anos (5 anos, 11 meses, 29 dias) de idade deverão tomar 
uma ou duas doses da vacina influenza durante a campanha anual de vacinação da gripe. 
 
Calendário de vacinação 
• A maioria das vacinas disponíveis no Calendário Nacional de Vacinação é destinada a 
crianças. 
• São 15 vacinas, aplicadas antes dos 10 anos de idade. 
• O ideal é que cada dose seja administrada na idade recomendada. 
• Entretanto, se perdeu o prazo para alguma dose é importante voltar à unidade de saúde 
para atualizar as vacinas. 
Tuberculose 
- Histórico: 
• Também chamada de “peste cinzenta”, “tísica pulmonar” ou “doença do peito” 
• Doença infecciosa documentada desde a antiguidade. 
- Agente etiológico: Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como Bacilo de Kock. 
- Modo de transmissão: disseminação através de aerossóis no ar que são expelidas quando 
pessoas portadoras sintomáticas (ativas) tossem ou espirram. 
- Sintomas: 
• Tosse (seca ou com secreção) 
• Febre vespertina 
• Suor noturno • Dispnéia 
• Falta de apetite, emagrecimento 
• Mialgia • Hemoptise 
- Diagnóstico: 
• Histórico clínico 
• Exame físico 
• Baciloscopia de Escarro 
• Radiografia de tórax e culturas microbiológicas 
- Toda pessoa que tosse por três semanas ou mais é chamada de sintomática respiratória (SR) 
e pode estar com tuberculose. 
- Tratamento: 
• Combinação de fármacos, pela resistência bacteriana. 
• Deve seguir uma continuidade com acompanhamento. 
• Não suspender após uma simples melhora. 
• Com isso, evita-se também a resistência bacteriana, levando a uma infecção mais difícil de 
curar. 
• Dura em média 6 meses, mas pode chegar a anos. 
 
Hepatite B 
- Histórico: originalmente conhecida como hepatite do soro. 
- Agente etiológico: Vírus da hepatite B (HBV) 
- Modo de transmissão: contato direto com sangue, saliva, semên, secreções vaginais, e leite 
materno de doentes ou portadores assintomáticos. 
- Sintomas: Icterícia, febre, fadiga, dores do abdômen, anorexia, colúria, fezes claras, náuseas 
com ou sem vômitos, urticária ou enxantema. 
- Diagnóstico: detecção dos anticorpos (anti-hbv). 
- Tratamento: predominantemente paliativo, pois em 90-95% dos casos o próprio organismo 
elimina a doença (agudos). 
 
Difteria 
- Histórico: também chamada de crupe, antes da era das vacinas, foi uma das doenças mais 
temidas do mundo. 
- Agente etiológico: toxina do bacilo Corynebacteriphte diphteri. 
- Modo de transmissão: gotículas de saliva na tosse, espirro, ou ao falar com a pessoa doente. 
- Sintomas: dor e inflamação de garganta, febre de 38 a 40°C, dispnéia, tosse, cansaço, 
exantema, disfagia, cefaleia, náusea. 
- Diagnóstico: clinicamente ou por amostra de catarro ou de sangue. 
- Tratamento: anticorpos e antibióticos. 
 
Tétano 
- Histórico: do grego antigo, com significado de “contrair e esticar” 
- Agente etiológico: neurotoxina tetanospasmina que é produzida pela bactéria gram-positiva 
e anaeróbia Clostridium tetani. 
- Modo de Transmissão: Introdução dos esposo da bactéria em ferimentos externos, 
geralmente perfurantes, contaminados com terra, poeira, fezes de animais ou humanas. 
- Sintomas: dificuldade de abrir a boca, rigidez muscular, espasmos musculares, dificuldade de 
deglutição. 
- Diagnóstico: 
• Essencialmente clínico (análise de histórico e sintomas) 
• Confirmado através de diagnóstico laboratorial do material do ferimento ou do baço e 
pesquisando a neurotoxina ou fazendo uma cultura anaeróbia com o material coletado. 
- Tratamento: é administrado um antídoto e fármacos relaxantes musculares. A ferida deve ser 
limpa com antisséptico. 
 
Coqueluche 
- Histórico: Pertússis ou tosse convulsa. 
- Agente etiológico: bactérias gram-negativas Bordetella pertussis e Bordetella parapertussis. 
- Modo de transmissão: pela inalação de gotículas expulsas pela tosse de um doente. 
- Sintomas: espirro, tosse, inflamação dos brônquios. 
- Diagnóstico: através da coleta de amostras de muco do nariz e da garganta. A seguir, é 
realizada a cultura da amostra em laboratório. 
- Tratamento: Antibióticos. 
 
Meningite 
- Agente etiológico: pode ser acusada por infecções por vírus, bactérias ou outros micro-
organismos e, menos comumente, por certas drogas. 
- Sintomas: cefaleia, rigidez de nuca, febre, fotofobia e fonofobia. 
- Diagnóstico: punção lombar e exame de sangue. 
- Tratamento: antibióticos 
- Neisseria meningitides. 
 
Poliomielite 
- Histórico: também chamada de paralisia infantil. 
- Agente etiológico: Enterovírus, conhecido como Poliovírus (PV). Esse grupo de vírus RNA 
coloniza o trato gastrointestinal - especificamente a orofaringe e o intestino. 
- Modo de transmissão: altamente contagiosa por via oral-oral (fonte orofaríngea) e fecal-oral 
(fonte intestinal). 
- Sintomas: Febre, cefaleia, rigidez, fraqueza muscular, disfagia, mialgia, perda dos reflexos, 
irritabilidade, constipação e dificuldades para urinar. 
- Tratamento: Não existe cura para poliomielite. Os sintomas são tratados. 
 
Diarréia por Rotavírus 
- Agente etiológico: vírus de RNA de dupla hélice da família Reoviridae. 
- Modo de Transmissão: contato com o vírus após transmissão em comida, objetos ou água 
infectada com o vírus proveniente de fezes. 
- Sintomas: diarreia, vômitos, dor abdominal e náuseas. 
- Tratamento: soro caseiro para reidratação oral. 
 
Febre Amarela- Agente etiológico: mosquitos contaminados por um Flavivírus. Aedes Albopictus e Aedes 
Aegypti. 
- Modo de transmissão: picada do inseto infectado. 
- Sintomas: febre, cansaço, mal estar, cefaleia e mialgia (principalmente no abdômen e na 
lombar). 
- Diagnóstico: sorologia. 
- Tratamento: depende da sintomatologia, podem ser usadas plaquetas, analgésicos e 
antitérmicos. 
 
Sarampo 
- Agente etiológico: Paramixovírus do gênero Morbillivírus. 
- Modo de transmissão: através de gotículas expelidas pelo nariz, boca ou garganta das 
pessoas infectadas. 
- Sintomas: Febre alta, coriza, olhos avermelhados e pequenas manchas brancas na parte 
interna da boca. Vários dias depois, uma erupção se desenvolve, geralmente começando no 
pescoço e na face e gradualmente se espalhando pelo corpo. 
- Diagnóstico: Clínico. 
- Tratamento: baseado na sintomatologia. 
 
Caxumba 
- Histórico: popularmente conhecida como papeira. 
- Agente etiológico: paramyxovírus. 
- Modo de transmissão: gotículas de espirros, tosse, respiração em ambiente fechado ou por 
contato direto com a saliva. Pode ser transmitido ao se compartilhar copos, pratos e talheres. 
- Sintomas: inchaço doloroso das parótidas, febre, cefaléia, faringite, inapetência, náusea, 
vômito. 
- Tratamento: predominantemente sintomático, como analgésicos, anti-inflamatórios e 
antitérmicos. 
 
Calendário de Vacina da Criança 
- Idade: ao nascer. 
- Vacina: BCG 
- Dose: Única. 
- Doenças evitadas: formas graves de tuberculose. 
- Vacina: Hepatite B 
- Dose: 1° 
- Doenças evitadas: Hepatite B. 
 
- Idade: 2 meses. 
- Vacina: Pentavalente 
- Dose: 1° 
- Doenças evitadas: Diftéria, tétano, coqueluche, meningite, hepatite B. 
- Vacina: VIP (vacina inativada contra polio) 
- Dose: 1° 
- Doenças evitadas: Poliomielite. 
- Vacina: VORH (vacina oral contra Rotavírus humano). 
- Dose: 1° 
- Doenças evitadas: Diarréia por Rotavírus. 
- Vacina: Pneumocócica 10V. 
- Dose: 1° 
- Doenças evitadas: Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo. 
-Idade: 3 meses. 
- Vacina: Meningocócica C 
- Dose: 1° 
- Doenças evitadas: doenças invasivas causada por Neisserie Meningitidis. 
- Idade: 4 meses. 
- Vacina: Pentavalente. 
- Dose: 2° 
- Doenças evitadas: Diftéria, tétano, coqueluche, meningite, hepatite B. 
- Vacina: VIP (Vacina inativada contra Polio) 
- Dose: 2° 
- Doenças evitadas: Poliomielite ou paralisia infantil. 
- Vacina: VORH (vacina oral por rotavírus humano) 
- Dose: 2° 
- Doenças evitadas: Diarréia por rotavírus. 
- Vacina: Pneumocócica 10V 
- Dose: 2° 
- Doenças evitadas: 
- Vacina: 
- Dose: 
- Doenças evitadas: Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo. 
- Idade: 5 meses. 
- Vacina: Meningocócica C 
- Dose: 2° 
- Doenças evitadas: doenças invasivas causada por Neisserie Meningitidis. 
- Idade: 6 a 9 meses. 
- Vacina: Pentavalente. 
- Dose: 3° 
- Doenças evitadas: Difteria, tétano, coqueluche, meningite, hepatite B. 
- Vacina: VIP (vacina inativada contra pólio) 
- Dose: 3° 
- Doenças evitadas: Poliomielite ou paralisia infantil. 
- Vacina: Febre amarela. 
- Dose: Única 
- Doenças evitadas: febre amarela. 
- Idade: 12 meses. 
- Vacina: Meningocócica C 
- Dose: Reforço. 
- Doenças evitadas: Doença invasiva causada por Niesseria Meningitidis. 
- Vacina: Tríplice Viral (SCR) 
- Dose: 1° 
- Doenças evitadas: Sarampo, caxumba, rubéola. 
- Vacina: Pneumocócica 10 
- Dose: Reforço. 
- Doenças evitadas: Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo. 
- Idade: 15 meses. 
- Vacina: DTP (tríplice bacteriana) 
- Dose: 1° reforço. 
- Doenças evitadas: Difteria, tétano, coqueluche. 
- Vacina: VOP (vacina oral contra pólio) 
- Dose: 1° reforço. 
- Doenças evitadas: poliomielite. 
- Vacina: Hepatite A 
- Dose: Única. 
- Doenças evitadas: hepatite A. 
- Vacina: Tetra viral (SCRV) 
- Dose: Única. 
- Doenças evitadas: Sarampo, caxumba, rubéola e varicela. 
- Idade: 4 anos. 
- Vacina: DTP (tríplice viral bacteriana. 
- Dose: 2° reforço. 
- Doenças evitadas: Difteria, tétano, coqueluche. 
- Vacina: VOP 
- Dose: 2° reforço. 
- Doenças evitadas: poliomielite. 
- Vacina: Varicela atenuada. 
- Dose: Única. 
- Doenças evitadas: varicela (catapora). 
- Idade: Meninas 9 a 14 anos; Meninos 11 a 14 anos. 
- Vacina: HPV. 
- Dose: 2 doses (seis meses de intervalo entre as doses) 
- Doenças evitadas: Papiloma Vírus Humano (que causa cânceres e verrugas genitais). 
- Idade: 11 a 14 anos. 
- Vacina: Meningocócica C. 
- Dose: Única ou reforço (a depender da situação vacinal anterior). 
- Doenças evitadas: Doença invasiva causada por Niesseria Meningitidis do sorogrupo C. 
- Idade: 10 a 19 anos. 
- Vacina: Hepatite B. 
- Dose: 3 doses (a depender da situação vacinal anterior) 
- Doenças evitadas: Hepatite B. 
- Vacina: Febre amarela. 
- Dose: 1° (a depender da situação vacinal anterior). 
- Doenças evitadas: febre amarela. 
- Idade: 10 a 19 anos. 
- Vacina: Dupla Adulto (DT) 
- Dose: reforço a cada 10 anos. 
- Doenças evitadas: Difteria e tétano. 
- Vacina: Tríplice viral. 
- Dose: 2 doses (de acordo com a situação vacinal anterior). 
- Doenças evitadas: Sarampo, caxumba e rubéola. 
 
Rotinas de sala de vacina 
- Formas de apresentação das vacinas: 
• Liofilizadas (pó); administração injetável. 
• Líquida para administração injetável. 
• Líquida para administração oral. 
Vias de administração das vacinas: 
• Vacina oral: usada na vacina contra pólio, rotavítus. 
• Vacina intradérmica: classicamente usada para BCG. O local preferencial para esse tipo de 
aplicação é o músculo deltóide do braço direito. 
• Vacina subcutânea: geralmente empregada para vacinas de vírus vivos atenuados, como 
sarampo, caxumba e rubéola, varicela e febre amarela. Nesse tipo de aplicação devem ser 
evitados locais próximos de protuberâncias ósseas. Por facilidade de aplicação e padronização, 
no Brasil, costuma-se aplicar ba região posterior do braço. 
• Vacina intramuscular: deve-se dar preferência a região da face lateral da coxa, 
principalmente em crianças com menos de 2 anos, que ainda não andam. A justificativa é que 
a aplicação na região glútea pode causar lesão no nervo ciático e também porque, nessas 
crianças, a região glútea é constituída principalmente de tecido adiposo, que pode levar a uma 
absorção inadequada da vacina. 
• Técnica de administração: 
Via de administração -> agulha -> doses -> sítio de aplicação -> validade. 
- Atenção! 
• Cada imunobiológico tem uma via de administração indicada -> é fundamental que essa 
indicação seja obedecida para uma resposta satisfatória, mas principalmente para que não 
ocorram abcessos, necrose de tecido e outros eventos adversos. 
 
BCG 
• Dose: 0,1 ml. 
• Via de administração: intradérmica. 
• Agulha: 13 x 3,8. 
• Validade: 6 horas após aberta a ampola. 
- Se a vacina BGC for aplicada por via subcutânea, em vez de intradérmica, pode levar a 
formação de abcesso. 
 
Hepatite B 
• Dose: 0,5 ml até 19 anos e 1ml a partir de 20 anos. 
• Via de administração: IM vasto lateral da coxa (menores de 2 anos), deltóide (maiores de 2 
anos). 
• Agulha: 20 x 5,5 ou 25 x 6,0. 
• Validade: indeterminado desde que manipulado com técnica correta. 
 
Poliomielite 
• Dose: VIP 0,5ml; VOP 2 gotas. 
• Via de administração: VIP por via IM, vasto-lateral da coxa; VOP por via Oral. 
• Agulha: 20 x 5,5. 
• Validade: VIP 6 horas após aberta (laboratório); VOP 5 dias. 
 
Rotavírus 
• Dose: 1ml. 
• Via de administração: via oral. 
• Validade: até 24h. Dose individual. 
 
Pentavalente 
•Dose: 0,5ml. 
• Via de administração: IM vasto-lateral da coxa, terço médio. 
• Agulha: 20 x 5,5. 
• Validade: 5 dias. 
 
DTP 
• Dose: 0,5 ml. 
• Via de administração: IM profunda, no vasto lateral da coxa; em crianças com maisde 2 anos 
de idade pode ser aplicada na região deltóide. 
• Agulha: 25 x 6,0. 
• Validade: indeterminado desde que usada técnica correta. 
 
Tetra viral 
• Dose: 0,5ml. 
• Via de administração: subcutânea. 
• Agulha: 13 x 4,5. 
• Validade: até 8 horas após aberto o frasco. 
 
Meningocócica C 
• Dose: 0,5ml. 
• Via de administração: IM profunda, no músculo deltóide. Em crianças com menos de 2 anos 
de idade, no músculo vasto lateral da coxa. 
• Agulha: 25 x 7. 
• Validade: 72 horas após aberto o frasco. 
 
Vacinas simultâneas 
- Quando mais de uma vacina for aplicada em um mesmo membro, deverão ser administradas 
pelo menos a 2,5 centímetros de distância uma da outra. 
 
Angulação 
• IM - intramuscular. 90° 
• SC - subcutânea. 45° 
• ID - intradérmica. 15° 
 
Rotinas da sala de vacina 
- Ao iniciar um dia de trabalho, o responsável pela sala de vacina deve: 
• Verificar a temperatura do ambiente e da geladeira; e anotar no mapa diário que deve estar 
afixado na geladeira. 
• Organizar a caixa térmica com os imunobiológicos que serão utilizados durante o dia (seguir 
as recomendações do PNI). 
• Recolher as cadernetas de vacinas das crianças que serão atendidas, examiná-las e colocá-las 
na ordem de atendimento. 
• Atender as crianças por ordem de chegada ou de prioridade. 
• Higienizar as mãos e proceder com a preparação e administração do(s) imunobiológico(s). 
• Fazer anotações na caderneta de vacina da criança, no livro da unidade de saúde e nos 
impressos recomendados. 
• Informar à mãe sobre as vacinas que foram administradas, os cuidados em casos de reação, 
aprazamento das próximas vacinas e a necessidade de manter a caderneta atualizada. 
• Perguntar sobre dúvidas e respondê-las. 
 
Responsabilidades do enfermeiro 
• Capacitar e orientar o profissional que trabalha diariamente na sala de vacinas. 
• Supervisionar o trabalho (cumprimentos das rotinas estabelecidas). 
• Orientar o profissional que trabalha na sala de vacina a orientar as mães sobre as vacinas 
administradas. 
• Verificar diariamente se o mapa de controle da temperatura e o livro de registro foram 
preenchidos corretamente. 
• Supervisionar a limpeza da geladeira. 
• Verificar atentamente se os relatórios mensais foram preenchidos corretamente. 
 
Atendimento à clientela 
 
1. É o primeiro atendimento? 
Verificar se o cliente está comparecendo à sala de vacinação pela primeira vez ou se é retorno 
(pois, o mesmo pode já possuir a caderneta de vacinação). 
2. Para primeira vez, fornecer (se não tiver) documento de registro de vacinação. 
Caderneta de Saúde da Criança ou caderneta de vacinação do Adulto. 
3. RETORNO verificar no arquivo a Ficha de Registro de Vacinas. 
Sistema de Informação para Gestão e Assistência a Saúde. 
4. Junto ao Cliente, Obter informações a respeito do estado de saúde do cliente a ser 
vacinado, evitando falsas contraindicações. 
Orientar a importância da vacinação, esquema vacinal, retornos e possíveis EAPVS. 
5. Anotações 
1. Fazer o registro do lote, validade e vacina a ser administrada. 
2. Mapa de Registro de Doses - aplicadas de vacinas - SI-API. 
3. Caderneta de Saúde da Criança ou Caderneta de Vacina Adulto, carimbando e datando. 
4. Ficha de Registro da Vacina. 
5. Mapa de Registro de Doses. 
6. Agendar retorno. 
 
Administração do Imunobiológico 
1. Verificar qual vacina será administrada de acordo com o Calendário Vacinal vigente. 
2. Orientar o cliente quanto ao procedimento a ser realizado. 
3. Lavar as mãos com água e sabonete líquido. 
4. Examinar o produto observando aspecto da solução, estado da embalagem, prazo de 
validade, número do lote, dose e via de administração preconizada. 
5. Preparar e administrar a vacina. 
6. Observar a ocorrência de possíveis reações imediatas. 
7. Desprezar o material descartável na caixa de material perfuro cortante. 
8. Reforçar as orientações. 
9. Assinar o documento de Registro (Caderneta de Saúde da Criança ou Caderneta de Vacinas 
adulto), conferindo o agendamento do retorno. 
10. Lavar as mãos com água e sabonete líquido.

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