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Farmacocinética: Estudo do Movimento de Fármacos

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FARMACOCINÉTICA
⇢ É o estudo do movimento de uma substância química, em particular, um fármaco no interior de um organismo vivo
- 1º etapa é a absorção, o fármaco vai para o plasma (sangue) do organismo; na administração intravenosa, o medicamento vai direto para o plasma, assim não precisa ocorrer o processo de absorção pois já é aplicado no plasma. A 2º etapa é a distribuição, é um processo dinâmico, vai para os tecidos modificando sua forma nos tecidos. A 3º etapa é a biotransformação e a 4º é a excreção (bile, lágrima, urina)
- Absorção: fármaco no local administrado até o sangue
- Influências: membranas biológicas, pH do meio (ex: estômago, musculatura e etc) e pk do fármaco (valor já estabelecido em cada fármaco)
- pH e pk: teremos os fármacos, podendo ter um ácido fraco ou uma base fraca. Vai ocorrer uma dissociação (fármaco + solução aquosa), parcialmente forma ionizada e não ionizado. Para o fármaco conseguir ter uma boa penetração, ele precisa estar na forma molecular, se formar muito da forma iônica o fármaco não passa, ou seja, o ideal é que ele esteja na forma molecular. Ex: ao aplicar um fármaco, ele vai dissociar e a forma molecular vai passar
- Constante de dissociação pk: é onde o fármaco vai estar 50% na forma iônica e 50% na forma não iônica (1:1). Ex: pk = 3 administrado num local com pH = 3, teremos 50% iônica e 50% não iônica
- Alteração no pH = alteração na proporção
- Preciso olhar as duas; se eu alterar o pH do meio. Ex: comprimido (ácido fraco -> pk = 4,4) chega no estômago (pH = 1,4 -> ácido) forma muito mais forma molecular (passa a membrana e chega no plasma), o plasma sanguíneo tem pH = 7,4 , assim, favorece a forma iônica que vai ser distribuída até chegar no local de ação
 Ácidos orgânicos
· importância do pH -> velocidade
· pH ácido (+H) = forma molecular -> lipossolúvel
· absorção: estômago > intestino
Ex: no meio ácido forma mais a parte molecular e quando o meio é alcalino forma mais a iônica
- Aminas orgânicas (base fraca): teremos uma maior absorção no duodeno
 Transporte  de Membranas
1. Difusão Passiva:  gradiente de concentração (não saturável); o medicamento respeita o gradiente de concentração, pode acontecer sem parar , fármaco hidrossolúvel e lipossolúvel
2. Difusão Facilitada: proteínas transportadoras especializadas (saturável); proteína ajuda o fármaco a entrar na célula, depende da presença da proteína, ou seja, ela pode chegar em um limite
3. Transporte Ativo: contra o gradiente de concentração (tem gasto de energia); leva uma molécula contra o gradiente por isso tem gasto de energia
4. Endocitose: fagocitose/pinocitose (com gasto de energia); utilizado por moléculas grandes, ocorre uma invaginação do medicamento
- Tipos de barreiras tissulares: mucosa do TGI, epitélio pele, córnea e bexiga, hematoencefálico, hematotesticular, placentária e capilar
- Distribuição: fenômeno em que uma droga após a absorção (plasma) chega até seu local de ação
- Biodisponibilidade: é a quantidade de medicamento que atinge á circulação sistêmica (fígado, flora e enzimas) ex: administrei via oral 100mg de um medicamento, 70mg conseguiu circular, os outros 30mg se perderam no caminho, ou seja, fígado, flora e enzimas. Pela via intravenosa é 100% já que está no sangue
- O medicamento absorvido chega no plasma, uma parte se liga á proteína plasmática, a outra fica na forma livre (consegue ter seu efeito) e a outra parte é sequestrada , ou seja, o medicamento fica ligado a outro tecido, como a tetraciclina nos dentes.
- Fatores: ligações as proteínas plasmáticas (PP); Perfusão tecidual (depende do tecido, é onde pode chegar muito ou pouco sangue); Volume de Distribuição (depende da quantidade de água);                                                    Ex: Piometra = perfusão tecidual baixa, medicamento intravenoso é melhor
Ligação ás proteínas
· Proteínas plasmáticas -> Albumina, Beta Globulina e Glicoproteína ácida
Ex: Ao aplicar 2 fármacos, um fica na proteína plasmática e outro na sua forma livre, isso pode causar uma intoxicação; um interfere no outro.
 - Hipoproteinemia (pouca proteína): o efeito do fármaco é maior, já que vamos ter muito mais na forma livre, por isso, devemos ajustar a dose do medicamento caso o animal tenha isso ou por causa da presença de parasitas.
- Coração, rim e cérebro: muito irrigado pela sangue (possui uma alta biodisponibilidade); vamos preservar sempre a região nobre, o sangue sai da periferia e vai para eles.
- Volume de Distribuição: plasma representa 5% do peso corpóreo, liquido intersticial (16%), liquido intracelular (35%), liquido extracelular (2%) e gordura (20%)
- Equilíbrio entre eles: capacidade de atravessar as membranas, ionização, lipossolubilidade ou hidrossolubilidade
Distribuição
⇢ Volume de Distribuição: acúmulo e estoque nos compartimentos orgânicos e a afinidade por outras células
Ex: iodo radioativo tem afinidade pela tireoide; tetraciclina tem afinidade com os dentes; barbitúricos tem afinidade com a gordura.
⇢ Importante saber o volume de distribuição para o cálculo de dose 
Buscar a concentração livre para ação
Doses repetidas (saturação depósito): aumento de medicamento livre
 BIOTRANSFORMAÇÃO
⇢ Transformações químicos (medicamento ou toxina) -> metabólitos + polares / - lipossolúvel -> Eliminação
O medicamento tem que ter o contrário da absorção para podermos elimina-los, ou seja, tem que se tornar um metabólito com carga e ser hidrossolúvel para ser eliminado mais fácil pela urina.
- Inativação farmacológica
- Metabólitos Ativos (ainda tem ação farmacologia).
- Metabólitos tóxicos ( Lipossolúvel reticulo endoplasmático lisoenzimas) polares
- Substâncias absorvidas no sistema digestório.
O medicamento chega no estômago ocorrendo a absorção que vai ser levado pro fígado pela veia porta, assim, vai ocorrer a biotranformação e o medicamento vai ser encaminhado para o organismo (biodisponibilidade).
Ex: medicamento intravenoso / intramuscular chega de uma maneira mais rápida; Via oral ou digestiva vai passar obrigatoriamente pelo fígado, cai na corrente sanguínea, vai para o fígado e depois fica biodisponivel 
- Reação de Fase I :
· Fármaco original -> metabólito + polar
· Oxidação/ redução/ hidrólise
· Metabólito + ativo (pró - fármacos); o metabólito ativo passa por uma biotransformação
· Menos ativo/ inativo
· Local: sistema microssomal hépatico (REL = reticulo endoplasmático rugoso); aumento da concentração de enzimas
Inicialmente um fármaco lipossolúvel, começa a ser metabolizado  chega no fígado, ocorre a biotransformação, depois ocorre a oxidação ou redução ou hidrólise (polar); após a fase I o fármaco pode ser ativado, permanecer inalterado ou com mais frequência inativado.
· Reação Fase I através do sistema citocromo P 450: conjunto de enzimas que vão catalisar, promovendo oxidação/redução/hidrólise, tem uma grande importância na metabolização.
Citocromo P450 = CYP = superfamilia de isoenzimas (principalmente fígado e TGI)
- Reação de Fase II ou Sistêmica (de conjugação)
· Fármaco/ metabólito + substrato endógeno
Ex: ácido glicurônico (via mais importante)/ radicais sulfatos/ acetatos/ AA
Esse ácido glicurônico é um composto polar; + hidrossolúvel -> eliminação
· Os gatos tem uma falha no processo de conjunção, pois ele tem uma falha na produção do ácido glicurônico, podendo ter ulceras, gastrite, etc. Não podemos dar remédio anti não esterioidal
Ex: Aspirina vai passar pela fase I virando ácido salinico que vai passar pela fase II virando ácido glicorônico 
- Meia Vida (t1/2): tempo necessário para que a concentração plasmática de determinado agente seja reduzida á metade 
Ex: Vou dar 100 mg de um medicamento intravenoso (no plasma) concentração muito alta, com o passar do tempo a concentração vai caindo, já que ocorre a biotransformação; Quero saber quando vai  cair pela metade. Cada fármaco possui uma meia vida. Preciso saber se vai ser administrado de 8 em 8 ou de 12 em 12 horas...
Ex: No caso de uma infecção bacteriana, vamos dar um medicamento (dose de ataque) e não vou esperar cair pela metade, jáadministro de novo o medicamento, porque precisamos combater a infecção 
- Periodo de latência: quanto tempo para o fármaco ter seu efeito para começar a agir.
 Excressão ou Eliminação:
· Após a biotransformação ou inalterado
· Rins (hidrossolúvel)
· Fígado (bile)
· Pulmão (ex: ingestão de álcool), a metabolização do álcool pelo pulmão e também como exemplo temos a anestesia inalatória 
· Leite, saliva e suor em menor quantidade; eliminação do metabólito 
O filhote pode ingerir algum fármaco se a mãe estiver recendo tal medicamento 
- Excressão Renal: é a principal via, o medicamento a ser excretado vai ser hidrossolúvel, possuir carga e ter um tamanho molecular menor que 20000 da (é uma unidade de medida); Possuir uma alta ligação com a proteína plasmática (PP); Vai ter uma dificuldade de excreção (t1/2 vai ser longo); Filtração glomerular, secreção tubular chega na Alça de Henle para ocorrer uma reabsorção distal
Reabsorção tubular distal: fármacos que penetram no liquido tubular e apresentam baixa taxa de secreção
Ex: Uma substância ácida com pK = 3 em pH ácido (urina de cão e gato), forma molecular sem carga = reabsorção por difusão; como o pK = pH forma 50% ionico e 50% molecular.
Se o pK for base = muito fica na forma iônica; parecido com a absorção 
Se for pK ácido = pH ácido reabsorvido por difusão; pK básico = pH básico.
pH
· Carnívoros 5 - 7
· Herbívoros 7 - 8
· Hábitos alimentares
· Alcalinização da urina = excreção ácido
· Acidificação da urina = excreção bases
- Excreção biliar: eliminação hepática é via bile; tamanho e polaridade; peso molecular elevado (maior que 300) via fecal demora muito, então é uma via bem demorada
- Ciclo Êntero - hepático: aconteceria a excreção hepática pela bile, só que acontece reabsorção intestinal 
Ex: medicamento lipossolúvel sofre conjugação com glicuronídeos e sofre uma hidrolise; temos uma enzima chamada B-glicuronidase (flora intestinal) quebra a fase II, assim, ocorre uma reabsorção tendo um retardo na excreção.
- Excreção pelo leite: epitélio secretor = membrana lipídica (vai sofrer difusão) , assim teremos uma substância apolar
pH do leite = 6,4 - 6,8 / pH sangue = 7,4
O sangue com metabolito chega na glândula mamária se for básico fica na forma molecular, na glândula fica mais hidrossolúvel (forma iônica) e acaba saindo
- Dificuldade na Eliminação: 
· Felinos x Glicuronídeos (antinflamatório anti não esteroidal)
· Suínos x Sulfatos 
· Cães x Acetato
       Vias de Administração
⇢ Dependendo da via pode causar diferentes absorções. Vai estar ligado a farmacocinética.
Via Intramuscular chega num pico e começa a cair.
Via Subcutânea também tem um pico (menor) e vai descendo devagar. É uma via mais segura e tem um efeito (reação) mais lenta; ex: vacinas, medicações anticoagulantes em cavalos por causa de uma laminite, busco um efeito lento.
Via Oral mais lenta de todas, precisa chegar no estômago, uma parte é absorvida na mucosa e vai ter que passar pelo fígado; período de ação maior que os outros 
Período de latência: quanto tempo para ter seu efeito farmacológico.
- Período Hábil: quanto tempo tem seu efeito
 Variáveis: saber o princípio ativo, o veículo, o objetivo terapêutico, condições do paciente, temperamento do animal, habilidade pessoal e vias para coleta de matéria.
 Classificação
· Vias Enterais/Digestivas:  Sistema Digestório
Ex: via oral (PO ou VO); via intra-rumenal; via retal e via intrinseca
· Vias Parenterais (para/enterais): 
Ex: Subcutânea (SC); intradérmica (ao aplicar entre a derme e a epiderme, vamos ter um aumento de volume na derme); intramuscular (IM); intravenosa (IV); intrarticular (mais utilizada em equinos); espinhal (pode fazer coleta do líquor) ; sublingual (é absorvido rápido) .
· Vias transmucosas ou tópicos: pode ser usada sobre a pele ou em mucosas
Ex: via tópica; via intramamária (muito utilizado em ruminantes com mastite); via oftálmica (colírio com efeito local; ácido hilurônico também tem um efeito local e uma parte cai na corrente sanguínea tópica)
· Via Oral: fácil utilização (tutor/ tratador); menos dispendiosa (mais barata); stress diminui; aceitação individual; palatabilidade
- Devemos considerar: a ação do suco gástrico (o HCl do estômago, depende da fisiologia gástrica do animal); Interferência do pH (medicamento ácido é bem absorvido no estômago, já o básico no intestino); Hábito alimentar (presença do alimento retarda a medicação); Flora e diluição rumenal (pouco utilizada pelos ruminantes); Diarréia (trânsito gástrico elevado prejudica a ação dos medicamentos); refluxo enterogástrico (mistura com o refluxo); regurgitação ou êmese; disfagia (dificuldade de deglutição)
· Via Retal: Enemas (clíster); Irrigação ou lavagem
Vantagem de utilizar essa via é que teremos a proteção contra inativação gástrica, rumenal ou hepática (50% pela circulação porta)
Desvantagem: absorção incompleta (peristaltismo aumentado) e também por ser irritante
· Via Subcutânea: é uma técnica simples; A absorção é lenta, contínua e segura (vacinas)
Contra indicação: substância oleosa ou grandes volumes (fluido terapia); emergências (não é utilizado em uma emergência).
· Via Intramuscular: facilidade relativa; Volume limitado; Grande vascularização (absorção rápida)
Local de aplicação: musculatura desenvolvida, de fácil acesso e sem nervos superficiais e grandes vasos no trajeto; ex: glúteo do cavalo; semi membranoso/tendinoso em pequenos animais
Risco: lesões musculares/ nervosas/ arteriais/ venosa 
· Via Intravenosa: Necessidade de ação imediata do medicamento; Grandes volumes (fluido terapia); Substâncias irritantes aos tecidos; Efeito imediato; Infusão contínua de medicamento (mantêm constante o nível plasmático)
· Via Inalatória: Através de vaporização/ nebolização ou aerossóis (broncodilatador); Anestesia geral inalatória (sonda oreo-traqueal permite entrada do medicamento); Oxigenoterapia; Alta segurança, pois controlamos o plano anestésico, abrindo/fechando a válvula; Administrada através de sonda ou máscara; Depende do tamanho da molécula para chegar no pulmão
· Via Espinhal: Promovo uma analgesia segura por ser uma dose baixa; Epidural; Raquianestesia; Limitações em relação ao volume (pode aumentar a pressão intracrâniano); Cuidados (não levar nenhuma contaminação)
Indicações: coleta de liquor
· Via Intraóssea: Usada mais em quadros emergênciais, vamos acessar o canal medular com o objetivo de aplicar o medicamento e ele atingir a corrente sanguínea. É utilizada em animais jovens ou hipotensos. Causa desconforto, tenho que ter cuidado para não causar contaminação e ela deve ser aplicada em ossos longos, como o fêmur, já que vai ser mais fácil de chegar no canal medular, a agulha deve ser de mandril.
· Via Intraperitoneal: Técnica alternativa; Colapso CV; Grandes volumes; Risco de peritonite (inflamação do peritônio); Transcirúrgico de celiotomias
· Via Intra-articular: tópico e sistêmico; importante para coleta de liquido cinovial; osteoartrite; Mais utilizado em grandes animais; Conhecer anatomia para conhecer todos os pontos de infiltração.
· Via Tópica: Efeito na mucosa; Substâncias  ativas; Epiderme ou mucosas; Feridas cutâneas; Via ocular; Via otológica; Via Intramamária (no canal do teto, mucosa interna).
          Farmacodinâmica
⇢ Estuda o mecanismo pelos quais um medicamento atua sobre as funções bioquímicas ou fisiológicas de um organismo vivo. O medicamento não cria uma função no organismo, só modifica uma pré-existente.
- Medicamentos estruturalmente inespecíficos: não tem uma especificidade do seu receptor, alterações físico - químico; alteram os processos metabólicos
Ex: Desinfetantes, Anestésicos gerais inalatórios
- Medicamentos estruturalmente específicos : possuem receptores específicos; ação farmacológica com concentrações menores já faz o efeito que queremos; alteram funções celulares
- Receptores: componente macromolecular que interage com o fármaco = efeito
Ligação da molécula com seu receptor  especifico; quando o fármaco se liga ao fármaco ocorre uma transdução de sinal ocorrendo uma respostabiológica
Tipos/ famílias de receptores
· Receptor = qualquer molécula biológica á qual um fármaco se fixa e produz reposta mensurável ; teremos 4 exemplos asseguir:
· Canais Iônicos  disparados por ligantes: tipo uma alteração morfologica alterando o tamanho do canal, pode fazer com que entre e saia íons da célula; ocorre uma alteração do potencial de membrana ou na concentração iônica no interior da célula
Ex: Receptores colinérgicos  nicotínicos.
· Receptores acoplados á proteína G: ocorre uma fosforilação de proteínas.
Ex: Adrenoceptores alfa e beta
· Receptores ligados a enzima: ocorre alterações nas reações, já que ocorre bloqueio das enzimas; fosforilação de proteínas e dos receptores
Ex: Receptores de Insulinas
· Receptor Intracelular: ocorre alteração da expressão gênica e fosforilação de proteínas
Ex: Receptor esteroide
Agora explicando cada um mais especificamente
1. Canais Iônicos: trasmembrana disparados por ligante = Receptores Ionotrópicos
receptor transmembrana sitio de ação GABA + GABA se liga e ocorre abertura do canal, podendo ter inibição entrada/ saída ou estimulação
Ligação do fármaco ao receptor fazendo com que ocorra uma alteração do formato do canal, assim, vai ter inibição ou estimulação da entrada ou saída de íons. Isso dura milisegundos
2. Receptores acoplados á proteína G = Receptor Metabotrópicos
Proteína G : proteina de membrana composta de 3 subnidades. Tipos:
Gs: ativa adenilato  ciclase (ATP -> AMPc), ativa cansi Ca
Gi: inibidora
Go: canais iônicos 
Gq: fosfolipase C
Vai ter uma ação muito rápida de segundos
3. Receptores ligados á enzimas: Interação do fármaco com o receptor fazendo com que ocorra uma Inibição
Ex: Neostigmina (medicamento que bloqueia a ação da acetilcolinesterase, ou seja, da enzima) X Acetilcolinesterase (degrada a acetilcolina na fenda, assim, uma se liga nos receptores e outras não )
Ex: Antidepressivo (inibem a degradação de serotonina que está ligada a felicidade, pois faz com que aumente a concentração dela na fenda sináptica)
Ex: Antiinflamatório anti esteroidal inibe COX (enzima), inibe a formação de prostaglandina que é responsável pelo efeito inflamatório
Vai ter um efeito mais lento de minutos á horas
4. Receptores Intracelulares: Ligantes penetram  na célula (fármaco lipossolúveis não tem receptor na membrana); controlam a transcrição gênica
Ex: Hormônios (esteróides; tireoideanos), vitamina D
Vai ter um efeito de horas á dias
Ação do receptor
⇢ Afinidade pelo receptor (capacidade de se ligar) + atividade intrínseca (depois de ligar, tem que ter capacidade de ativação)
Ex: Antagonistas; quando uso um antídoto em um animal intoxicado, ele vai competir pelo mesmo receptor da toxina, daí ele se liga no receptor e não promove efeito farmacológico, impedindo que a toxina se ligue
Ação do receptor X Fármaco
· Agonista: substância que ao ligar-se ao receptor promove uma ativação, levando ao efeito farmacológico
· Antagonista: substância que ao ligar-se ao receptor não produz ativação
· Agonista total: tem  grande afinidade + efeito máximo = atividade intrínseca 100%
· Agonista parcial: tem afinidade e não ativa 100% dos receptores, atividade intrínseca 0 a 1
· Antagonista: atividade intrínseca 0; tem afinidade pelo receptor e não produz resposta direta
 Tipos de Antagonistas
· Farmacológico competitivo: ele vai competir com o agonista pelos sítios de ação
· Parcial reversível: inibição superada aumentando a concentração do agonista
Ex: Atropina x Ach ; a atropina compete teremos uma resposta colinérgica alta gerando bradicardia
· Irreversível: fixação de modo covalente ao local ativo do receptor
Ex: Organofosforados inseticidas
· Alostérico: liga-se á local diferente do local de ação do agonista e evita que o receptor seja ativado
· Funcional ou Fisiológico: antagonista ativa em receptor separado promovendo efeitos opostos ao agonistas
· Antagonismo químico ou antidotismo: substâncias que reagem entre si
Ex: Quelantes de metal Ca2+ e Fe
- Respostas Quantitativas no paciente: 
· Dose efetiva média ou DE50: é a dose que causa efeito terapêutico em 50% dos indivíduos
· Dose toxica ou DI50
· Dose letal ou DL50
- Indice Terapeutico: metade de segurança (deve ser alto) quanto maior o índice mais seguro estou
Ex: Penicilina dose efetiva tem uma distância grande para a dose toxica (efeito adverso), assim, temos uma margem de segurança alta
Ex: Varfarina (faz coagulação do sangue) é uma margem de segurança 
IT = DT50/DE50 
- Riscos Aceitáveis: probabilidade de que um efeito ou dano seja tolerado por um organismo. Ou seja, que o benefício real trazido pelo uso de substâncias seja maior que o risco
Farmacologia Geral
⇢ Receita:
· Prescrição (digitalizada ou a mão) escrita do medicamento, contendo orientações de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado, quer seja de formulação magistral ou de produto industrializado.
· Definição de receita feita pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
· Controle grande do que acontece com a receita tanto da ANVISA quanto do MAPA (Ministério da Agricultura).
· A vantagem da receita é que o tutor pode checar várias vezes se o que o veterinário pediu está sendo feito de forma correta.
· Únicas categorias de profissionais legalmente habilitados que pode prescrever a receita são: médicos, veterinários e dentistas.
- Função: instruir de forma clara, concisa e objetiva
· Temos que tentar de uma forma concisa, resumida e clara tentar explicar o que deve ser feito para o proprietário 
· O ideal é sempre ter uma conversa com o tutor, ler a receita com ele. Não julgar o nível cultural ou social da pessoa. Nossa obrigação é explicar corretamente para ele e ver se ele realmente entendeu, já que caso o tratamento seja feito de forma errada, nós vamos ser os prejudicados
· A receita poder ser digitalizada ou á tinta, legível, verbo no imperativo (dê / aplique / pulverize / etc)
· Uma receita é um documento e pode servir até um processo judicial, portanto, tomar cuidado na hora de fazer a receita e entregar ao tutor responsável
· Tem muita ilegalidade, já que se eu deixar a vista meu receituário e meu carimbo, qualquer um pode ir lá e falsificar uma receita
· Por isso é importante controlar as prescrições feitas aos tutores, já que com isso conseguimos fazer um levantamento para quem foi passado as receitas e isso pode servir de ajuda caso alguém copie o seus dados.
· Ter um cuidado rígido com essas normas
notificação de receita
⇢ Documento destinado á notificação da prescrição de medicamento de controle especial.
· Forma que os órgãos públicos (ANVISA e MAPA) vão ter de controlar o que essas 3 classes médicas estão prescrevendo de medicação controlada.
Ex: Um antiinflamatório não esteroidal (cetoprofeno) receituário branco não tem um controle especial, ou seja, prescrevo para o tutor e pronto.
Se eu for prescrever um medicamento de cuidado maior, eu vou ter que fazer uma notificação de receita; Ex: um psicotrópico (age no SNC) tem que ter um controle rígido
· Algumas medicações precisam de receituário específico, sendo divididas em classes:
a) Entorpecente (cor amarela)
b) Psicotrópico (cor azul); mais usados na anestesio
c) Retinóides de uso sistêmico (cor branca); alguns medicamentos oncológicos entram nesse grupo
d) Imunossupressores - Talidomida não pode ser usado em animais prenhes (cor branca) - RDC n° 11/2011
· Para eu poder solicitar esse tipo de medicação eu preciso entrar com um pedido na ANVISA e no MAPA. Geralmente quem que pode ter esse talonário para prescrever esse tipo de medicamento são locais; como hospitais e clínicas sendo necessário CNPJ + pedido + fiscalização do local e então conseguem esse talonário.
· Veterinários independentes é muito difícil de conseguir.
· Geralmente esses medicamentos tem 2 vias. Um é o pedido e outro é a notificação da receita que vai ficar guardado. Vai ter um controle já que de tempos e tempos a ANVISA aparece para verificar se está tudo certo. 
· Vai ter que ter aqueles livros ata, um para ANVISA (onde se encontra os medicamentos humanos)e outro para MAPA (onde se encontra os medicamentos veterinários produzidos por laboratórios. veterinários). Esses livros ata são registros para ter um controle 
· Os antibióticos passaram a serem vendidos apenas com uso de receita, pois as pessoas iam na farmácia e compravam / usavam por qualquer coisa, então a ANVISA lançou uma lei, dizendo que antibióticos (humanos / veterinários) precisariam de receita. Essa receita precisa de 2 vias, uma fica retida na farmácia. Precisa ter obrigatoriamente o endereço da clínica que receitou e da pessoa que está comprando.
 Composição do Receituário
· Cabeçalho ; Serve para identificar o local / clínica ou o veterinário responsável.
· Dados do Paciente e Proprietário; Nome do animal / n° do registro (hospital) / espécie (dose varia de acordo)  / nome do proprietário e endereço também.
· Instrução (grifado); Uso oral, intramuscular, tópico (pomada, colírio), intravenosa (só prescreve para outro veterinário. Ex: para uma cliníca com internação), etc.
· Nome Comercial (pode ser o nome genérico ou comercia); 
Ex: Flotril = nome comercial, estou indicando esse medicamento, então o farmacêutico só pode me vender ele.
Se eu colocar Enrofloxacina (principio ativo), então o farmacêutico pode me vender qualquer um a base de enrofloxacina, logo o proprietário vai pegar o que estiver mais em conta
· Concentração, apresentação, traço, quantidade (1 caixa, 10 comprimidos)
Ex: Flotril 50 mg/ comp                          1 comp/ dia durante 10 dias
· Forma de administração (verbo no imperativo) : imperativo, via, tempo, dose.
Ex: Dê um comprimido por via oral a cada 24 horas durante 10 dias consecutivos
Depois disso colocar um traço e atrás da folha também
· Local, Data, Assinatura e CRMV
*Obs: inscipiente qsp (quantidade suficiente para) = é o que dilui o medicamento; Serve para formular a medicação
 Prescrição
· Classificação: 
Higiênica; Vou mexer no manejo do animal, ou seja, alimentação (quantas vezes ele vai se alimentar no dia), local (limitação de espaço), etc
Medicamentosa; é o que vimos
· Tipos de medicamento: 
Fórmulas oficinais -> farmacopéia (instrumento da ANVISA, onde ela publica sobre ele), fórmulas definidas / consagradas
Fórmulas magistral (medicamento para formulação, quantidades aviadas).
 Publicações Oficiais
· Farmacopéia Brasileira: '' é o compêndio que define as especificações para o controle de qualidade medicamentosa e insumos para saúde''; Os órgãos de vigilância sanitária e ministérios da agricultura de vários países se mantém em comunicação, depende do formulário nacional
· Formulário Nacional: é uma comunicação entre todos os países sobre os medicamentos, fundamental para ,maior segurança nacional
· Compendio distribuído por alguns laboratórios são chamados de não oficiais, além dos encontrados na internet e etc
Componentes das Fórmulas
· Principio ativo (base do medicanto)
· Adjuvante (reforça o efeito do principio ativo) ; Ex: um adjuvante que promove acidificação do meio para uma melhor absorção
· Corretivo ou edulcorante (serve para mascarar o gosto); Ex: Como dar um medicamento em gotas para uma criança ou para um gato? Deixa mais saboroso para mascarar o gosto do medicamento
· Intermediário (é uma substância  para associação de 2 principios ativos evitando incompatibilidade); Ex: Antigripal (Naldecon) possui um anti-histamínico para melhorar o quadro alérgico + fenilefrina (causa vasoconstrição) para diminuir a secreção nasal e geralmente um anti-inflamatório não asteroidal. Pode ser que o anti-histamínico não possa entrar em contato com o anti-inflamatório, podendo provocar uma incompatibilidade, portanto, eu devo usar uma substância neutra, como o amido.
· Veículo ou excipiente (dissolve o princípio ativo); 
· Qualquer medicamento comprado ou formulado obrigatoriamente precisa ter o principio ativo e um veículo ou excipiente.
· Os outros 3 não são obrigatórios (Adjuvante, corretivo e intermediário)
- Formas Medicamentosas: ''é o estado (sólido, líquido ou gasoso) em que o medicamento se apresenta e/ou formato após a manipulação''
Ex: Anestésicos inalatórios = gasoso; Comprado na forma liquida e vai virar vapor por um vaporizador
Principais formas
· Cápsula: envoltório (amido/gelatina) e dentro um principio ativo diluído em um veiculo ou incipiente (geralmente em formato de pó); Muito usado em formulação de medicamentos
· Pérola = Mesma coisa que uma cápsula, só que o que está dentro é líquido; Ex: Advil
· Drágea:  envoltório rígido (brilhante) = proteção do medicamento; Muitos medicamentos vão sofrer alteração na boca, por isso, precisa de uma drágea
· Comprimido: compressão de amido com o principio ativo
· Xarope: solução líquida para ingestão oral, geralmente associado ao açúcar
· Elixir: solução líquida para ingestão oral, geralmente associado ao álcool
· Colutório: solução para o enxague bucal; Ex: Periogard
· Eletúario (pasta que gruda na boca para o animal não cuspir a medicação); Ex: para grandes temos vermífugos 
 Para uso tópico:
· Pomada / Unguento: Princípio ativo dissolvido numa substância gordurosa.
· Creme: + óleo.
· Loção: álcool.
· Pour on; Ex: Frontline usada no dorso do animal para ele não tirar. A medicação se espalha através da gordura da pele.
· Colírio
· Enema retenção ou evacuante: usado transretal sendo menor que a absorção oral (cerca de 50%). Usado em casos de fecaloma, lesões no final do sistema digestório, etc.
· Supositório: não usado muito na veterinária.
Planos e Estágios Anéstesicos 
Introdução:
· Classificação válidas para Anestesia Geral; Essa classificação é valida tanto para veterinária quanto para humana
· Para termos uma A. G. completa precisamos ter hipnose (perda da consciência), analgesia profunda, diminuição dos reflexos protetores (hiporreflexia) e o relaxamento muscular. Para realizar uma cirurgia, precisamos dessas 4 características
· Essa Hiporreflexia é a base para detectarmos o estágio e o plano anestésicos. Anestesistas passando o dedo perto do olho (animal não pisca), reflexo laringotraqueal (sonda + reflexo de laringe = aprofundar mais o animal para entubar)
· Também se avalia as funções vitais, como: PA, FC, padrão respiratório, FR, etc para detectarmos o estágio e plano anestésico que o animal se encontra
· Avalia ''profundide'' da anestesia 
· Importância é justamente executar uma analgesia adequada
· Diferenças entre espécies: nem sempre o gato vai agir da mesma forma que um cão e assim vai
Ex: Felinos demoram mais tempo para perder o reflexo laringotraqueal, o que fazer?? Deixo o animal em um plano adequado e faço um anestésico local na laringe, como um spray de Lidocaína (inibir o reflexo laringotraqueal) , mas eu tenho que saber que isso é normal da espécie.
- Devemos considerar na avaliação:
· Espécie animal; Padrão tem que mudar de acordo com as espécies
Ex: Ruminante tem mais sialorreia (muita salivação) por mais tempo que um cavalo.
· Fármacos utilizados; Ter conhecimento de fármacos em geral, já que algum tratamento do paciente na clínica, pode influenciar na A.G.
· Estado do paciente; ASA influência no estado do paciente
Ex: Animal com Piometra, tem um quadro de quase um choque septico. Ele vai aprofundar muito rápido ou muito lento? Muito rápido, já que ele está deletério. Animais em ASA III / IV eu uso uma menor dose, já que ele vai aprofundar mais rápido. Eles podem mudar de um plano para o outro muito rápido, geralmente aprofundando
Animal muito jovem pode superficializar muito rápido durante uma anestesia.
· Tipo de intervenção (sensibilidade)
Procedimento cirúrgico muito doloroso é mais fácil dele superficializar durante a anestesia, portanto, tenho que tomar um cuidado maior.
· Uretra / periósteo / alvéolo dentário / peritônio / nervos / pedículo ovariano / cordão espermático = O animal tem risco de acordar já que todas essas regiões apresentam uma alta sensibilidade e estímulo doloroso. O que fazer? Trabalhar com anestesias locoregionais
Ex: Vou bloquear o nervo para ele não sentir tanta dor. Eu consigo fazer com que ele não tenha um estímulo tanto doloroso
Ex:Furar o osso com animal meio aprofundado = aumento de FC, respiração, pressão arterial, etc por causa da dor, então o animal acorda. Portanto sempre tomar cuidado e fazer anestesia loco regional.
Pequenos Animais
· Observar o paciente sem MPA; Exame clínico e físico é ideal fazer antes de sedar 
· Reflexos Oculopalpebrais (Sensibilidade); Vai sendo deprimido conforme vai perdendo os reflexos
Palpebral (local); Consigo ver o reflexo de piscar e sua velocidade
Corneal; Ideal é lubrificar o olho com um colírio e usar a falange média do dedo para exercer a pressão (apenas encostar) no olho e testar o reflexo da córnea 
Pupilar -> Atropina (midríase) / tiopental (midríase) 
Ex: Vou tapar o olho do animal ocorrendo a midríase (pupila dilata) e quando eu tiro a minha mão vai ocorrendo meiose ou uso uma lanterna para avaliar o reflexo palpebral.
· Reflexos Interdigital; Pressiona o espaço entre os dígitos, caso ele puxe o membro ele está entrando no plano anestésico. Geralmente em cães e gatos é um dos primeiros reflexos a perder. Esse que é um dos primeiros a sumir, é um dos últimos que volta. Ele tem uma importância menor.
Local / Importância
· Reflexo Laringotraqueal; Reflexo de fechamento da laringe, avaliado muito durante a intubação. No caso dos felinos, geralmente é usado um anestésico local. Se o animal deglutir durante uma anestesia, significa o que? Voltou o reflexo, portanto ele está acordando. A presença da sonda obriga o animal a deglutir
Intubação.
Deglutição
· Atividade Cardíaca; Muda conforme vai mudando o plano anestésico. Importante saber que antes, quando e durante de anestesiar ele tinha uma frequência
FC
Ritmo; Mesma coisa + monitoração com o eletrocardiograma do animal 
Monitoração
· Atividade Respiratória; Até mais fiel ao plano anestésico do que a cardíaca
FR ; aumento (=superficialização) e diminuição (aprofundamento)
Amplitude; Padrão abdominocostal, movimenta o abdômen e o gradil costal
Tipo de respiração (abdominocostal)
Parada respiratória X Parada cardíaca; Quando o animal entra em um plano muito profundo e vai acabar morrendo (por causa do plano anestésico profundo), primeiro ocorre uma parada respiratória e depois ocorre a cardíaca. Isso é ''bom'', porque como ocorre primeiro a parada respiratória, eu consigo ventilar já que está intubado e depois faço a massagem cardíaca
Grandes Animais
· Reflexos Oculopalpebrais
Reflexo palpebral / cornal /reflexo pupilar 
Nistgmo (movimento lateralizado do globo ocular); Em equinos é um dos primeiros a aparecer quando aprofunda na anestesia e é um dos últimos a voltar
· Reflexos Digitais
Abrindo o caso (Biungulados); É um dos primeiros a sumir e um dos últimos a voltar; Nos equídeos não podemos avaliar, pois são ungulados
· Reflexo Laringotraqueal
Intubação = Não consigo enxergar a laringe; Equinos é ás cegas e ruminantes eu consigo manipular com a mão e sentir a estrutura da epiglote.
Deglutição = mesma coisa que em pequenos, porém a intervenção tem que ser mais rápida, porque ele pode pedalar, cair da mesa, etc
· Atividade Cardíaca
FC
Ritmo
· Atividade Respiratória
Bovino (abdominocostal)
Equino (costoabdominal)
· Reflexo Anal (em pequenos ele acaba perdendo, tanto que acabam defecando)
Geralmente é mantido pelos grandes animais
Observações comuns as éspecies
· PA = importante para avaliar o plano anestésico, geralmente tem uma queda durante a anestesia e quando está muito alto ele está acordando
· Capnográfia sensor adaptado que fica na sonda, mensurando a concentração do CO2 expirado
· Oximetria avalia a concentração de hemoglobina na hemácia, 99% (ideal) 
Classificação de Gendel - 1937
Estágio 1 = Analgesia e perda de consciência; começando a entrar em um plano
Estágio 2 = Excitação ou delírio; Sempre queremos pular esse estágio
Estágio 3 = Anestesia cirúrgica; Objetivo é entrar nesse estágio e entrar no 2°/3° plano
                     1° Plano
                     2° Plano   É o ideal: 2° Plano = cirurgia rápida, simples, sem dor
                     3° Plano   3° = cirurgia mais complexa (mais analgesia), manipulação óssea (dor)
                     4° Plano
Estágio 4 = Choque bulbar e morte; Risco de óbito
- Estágio 1
· MPA até a perda da consciência; Começa a entrar na hipnose, já está no final do estágio 1
· Analgesia
· Reações diferentes a cada paciente
· Adrenalina; Descarga muito grande de adrenalina, responsável por causa taquicardíaca e midríase
· Taquicardia e midríase
· Respiração irregular; As vezes mais rápida ou lenta, com variação de amplitude
· Instalações da hipnose = Perda da consciência 
- Estágio 2
· Excitação e delírio
· Incordenação motora
· Hiperalgesia = resposta exacerbada a manipulação
Ex: Vou canular a veia do animal, nem coloquei o cateter e o animal está gritando de dor
· Tosse e vômito
· Defecação
· Midríase evidente (já presente no estágio 1, fica mais evidente)
· Taquicardia e taquipnéia (animal fica muito agitado)
· Como ultrapassar esse estágio? Anestesia balanceada e uma boa MPA
- Estágio 3
· Perda de consciência e depressão do SNC; Estágio anestésico
· Divisão em 4 planos:
1°Plano (ainda não é o ideal)
· Normalização da respiração
· Início de miose (marcante desse estágio), início de projeção da 3° pálpebra em pequenos  animais
· Presença de reflexo laringotraqueal e interdigital 
· Presença de reflexos oculares
· Salivação
· Tônus muscular
· Nistagmo (equinos)
· Lacrimejamento (em todas as espécies, mais no equino)
2°Plano
· Confunde-se com o anterior
· Bulbo ocular rotacionado (cães) e medializados (felinos / equídeos + miose) - importantes para saber se entrou nesse plano.
· Respiração abdomino costal (excessão do cavalo que é costo abdominal).
· Diminuição da FR e discreta elevação da PaCO2
· Redução PAM/FC 
· Ausência reflexo interdigital e queda do tônus muscular.
3°Plano (volta/inicio de midríase)
· Anestesia para procedimentos dolorosos 
· Grande relaxamento muscular
· Respiração abdominocostal (equinos costo abdominal)
· FC e FR reduzidos (tende a reduzir mais conforme eu vou aprofundando).
· Tendência á posicionamento centralizado do globo ocular e início da midriase.
· Todos os reflexos ausentes. 
· Relaxamento abdominal.
· Xerostomia (grande ressecamento da cavidade oral).
4° Plano (tudo vai ser agravado)
· Respiração diafragmática(não se vê movimento, amplitude diferente)
· Taquipnéia superficial (ventilação muito curta, as vezes o ar nem chega no pulmão)
· VC (volume corrente) reduzido = entra/sai pouco ar
· Acidose respiratória (aumento de CO2 e queda de pH sanguíneo)
· PaCO2 alta mesmo em PaCO2 em 100%
· Midríase (aumenta)
· Córnea seca sem brilho
· Início de apneia (não consegue mais ventilar - pode ter parada respiratória).
Estágio 4
· Respiração laringotraqueal (agônica - animal abre a boca para ventilar = ''repiração de pato'')
· Hipotermia (temperatura cai muito)
· Agravamento de todos os itens anteriores.
· Choque bulbar = parada respiratória / cardíaca = morte.
cálculo de doses
Dose: Mg/Kg
Concentração: Mg/Ml
UI: Mg
X = DOSE x PESO / CONCENTRAÇÃO
NOMENCLATURAS
⇢ s.i.d: uMA VEZ AO DIA (A CADA 24H)
⇢ b.i.d: DUAS VEZES AO DIA (A CADA 12H)
⇢ t.i.d: três vezes ao dia (a cada 8h)
⇢Q.I.D: QUATRO VEZES AO DIA (A CADA 6H)
⇢ e.d.u: Em dose única
⇢e.d.a: Em dias alternados (dia sim, dia não = 48h)
⇢ Q: A CADA (q2h = a cada 2 horas)

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