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Manual de trabalho acadêmico (1)

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FACULDADE RORAIMENSE DE ENSINO SUPERIOR 
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO PORTARIA N° 314 DE 31 DE JANEIRO DE 2002 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS 
TÉCNICO-CIENTÍFICOS DA FARES 
 
2016 
 
 
 
 
 
 
Este documento tem como objetivo fixar as Normas para Apresentação dos Trabalhos Técnico-Científicos da FARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Boa Vista, RR 
2016 
 
2 
 
 
 
 
 
 
DIRIGENTES 
Diretor Geral – Dr. José Mozart Holanda Pinheiro 
Vice Diretor Geral – Marta Maria Adjafre Pinheiro 
Diretora Financeira – Maria Stela Adjafre 
Diretor Administrativo – Prof. MSc. Ronaldo Bezerra Melo 
Diretora Acadêmica – Prof. MSc. Patrícia Grisa 
Diretor Acadêmico Adjunto – Prof. MSc. Denysson Amorim 
Secretário Geral – Nilvan Souza dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUTORIA, ELABORAÇÃO, FORMATAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO 
Prof. MSc. Ana Paula Sá Menezes 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................................9 
 
INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................................10 
 
A FARES .............................................................................................................................................................11 
 
1 O QUE SÃO DOCUMENTOS ACADÊMICOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS ..................................................................12 
ARTIGO..........................................................................................................................................................12 
ENSAIO ..........................................................................................................................................................12 
MEMORIAL ....................................................................................................................................................12 
PROJETO DE PESQUISA .................................................................................................................................13 
RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO ..................................................................................................................13 
RESUMO ........................................................................................................................................................13 
TCC – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO................................................................................................14 
 
2 RESOLUÇÃO 466/2012 – PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS ...........................................................16 
ERROS MAIS COMUNS NA SUBMISSÃO DE PROJETO À PLATAFORMA BRASIL .............................................16 
 
3 PLÁGIO ...........................................................................................................................................................19 
AUTOR – DEFINIÇÃO, DIREITOS E PROTEÇÃO ...............................................................................................19 
OBRAS PROTEGIDAS PELO DIREITO DE AUTOR .........................................................................................20 
PLÁGIO – RESPONSABILIDADES E SANÇÕES ..................................................................................................20 
ESFERA CIVIL .............................................................................................................................................20 
ESFERA PENAL ...........................................................................................................................................21 
COMO EVITAR O PLÁGIO...............................................................................................................................22 
 
4 NBR 6023........................................................................................................................................................23 
REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO .........................................................................................................23 
MODELOS DE REFERÊNCIAS DE LIVROS .........................................................................................................24 
LIVRO DE UM AUTOR ................................................................................................................................24 
LIVRO DE DOIS OU TRÊS AUTORES ............................................................................................................25 
MAIS DE TRÊS AUTORES ............................................................................................................................25 
AUTOR ENTIDADE .....................................................................................................................................26 
AUTORIA DESCONHECIDA .........................................................................................................................26 
4 
 
 
 
 
CAPÍTULO DE LIVRO ..................................................................................................................................26 
ALGUNS CUIDADOS ...................................................................................................................................27 
MODELOS DE REFERÊNCIAS DE PERIÓDICOS.................................................................................................29 
PUBLICACAO PERIÓDICA COMO UM TODO ..............................................................................................29 
ARTIGO OU MATÉRIA DE REVISTA ............................................................................................................29 
ARTIGO OU MATÉRIA DE jornal ................................................................................................................31 
MONOGRAFIAS, TESES, DISSERTAÇÕES E/OU OUTROS TRABALHOS ACADÊMICOS..................................31 
TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTOS ..............................................................................................32 
DOCUMENTO JURÍDICO ............................................................................................................................32 
ORDENAÇÃO DAS REFERÊNCIAS ...................................................................................................................33 
SISTEMA ALFABÉTICO ...............................................................................................................................33 
SISTEMA NUMÉRICO .................................................................................................................................34 
 
5 NBR 6024........................................................................................................................................................35 
REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO .............................................................................................................35 
 
6 NBR 10520......................................................................................................................................................36 
DEFINIÇOES ...............................................................................................................................................36 
LOCALIZAÇÃO ............................................................................................................................................36 
REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO .............................................................................................................37 
CITAÇÕES DIRETAS ....................................................................................................................................37 
CITAÇÕES INDIRETAS.................................................................................................................................38FRASE MUITO GRANDE PARA CITAÇÃO ....................................................................................................38 
CITAÇÃO DE CITAÇÃO ................................................................................................................................38 
NOTA .........................................................................................................................................................39 
GRIFO ........................................................................................................................................................40 
ALGUMAS INFORMAÇÕES .............................................................................................................................40 
SISTEMA DE CHAMADA .................................................................................................................................41 
SISTEMA NUMÉRICO .................................................................................................................................41 
SISTEMA AUTOR-DATA .............................................................................................................................41 
EXPRESSÕES LATINAS UTILIZADAS EM CITAÇÕES .........................................................................................42 
APUD .........................................................................................................................................................43 
 
7 NBR 14724......................................................................................................................................................44 
ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO ......................................................................................................44 
PARTE EXTERNA ............................................................................................................................................45 
CAPA (OBRIGATÓRIO) ...............................................................................................................................45 
LOMBADA .................................................................................................................................................45 
5 
 
 
 
 
REGRAS GERAIS DE FORMATAÇÃO ...............................................................................................................46 
PAPEL, FORMATO E IMPRESSÃO ...............................................................................................................46 
CITAÇÕES...................................................................................................................................................46 
NOTAS DE RODAPÉ ...................................................................................................................................47 
INDICATIVOS DE SEÇÃO ............................................................................................................................47 
ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS ..................................................................................................................47 
SIGLAS .......................................................................................................................................................49 
EQUAÇÕES E FÓRMULAS ...........................................................................................................................49 
TABELAS ....................................................................................................................................................49 
ILUSTRAÇÕES ............................................................................................................................................49 
REFERÊNCIAS .............................................................................................................................................50 
 
8 NBR 15437......................................................................................................................................................51 
ESTRUTURA DO PÔSTER ................................................................................................................................51 
REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO .............................................................................................................51 
 
9 ARTIGO...........................................................................................................................................................52 
ESTRUTURA DO ARTIGO................................................................................................................................52 
COMO ORGANIZAR AS IDEIAS .......................................................................................................................53 
ARTIGO IDC VERSUS ARTIGO IRMRDC ..........................................................................................................54 
APRESENTAÇÃO GRÁFICA .............................................................................................................................56 
PAPEL, FORMATO E IMPRESSÃO ...............................................................................................................56 
CITAÇÕES...................................................................................................................................................56 
INDICATIVOS DE SEÇÃO ............................................................................................................................56 
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES .......................................................................................................................56 
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO............................................................................................................................57 
O PAPER ........................................................................................................................................................58 
ESTRUTURA DO PAPER ..............................................................................................................................59 
O SHORT PAPER ............................................................................................................................................59 
ESTRUTURA DO PAPER: .............................................................................................................................59 
 
10 MEMORIAL ...................................................................................................................................................61 
COMO CONSTRUIR O MEMORIAL .................................................................................................................62 
APRESENTAÇÃO GRÁFICA .............................................................................................................................64 
PAPEL, FORMATO E IMPRESSÃO ...............................................................................................................64 
CITAÇÕES...................................................................................................................................................64 
INDICATIVOS DE SEÇÃO ............................................................................................................................64 
REFERÊNCIAS .............................................................................................................................................64 
6 
 
 
 
 
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES .......................................................................................................................64 
AVALIAÇÃO ...................................................................................................................................................65 
 
11 RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO .................................................................................................................66ESTRUTURA ...................................................................................................................................................66 
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS .......................................................................................................................67 
ELEMENTOS TEXTUAIS ..............................................................................................................................67 
SE FOR RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO, VOCÊ PODE SEGUIR O SEGUINTE ROTEIRO: ...........67 
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS .......................................................................................................................68 
MODELOS DE RELATÓRIO .............................................................................................................................68 
RELATÓRIOS DE VISITA TÉCNICA ...............................................................................................................69 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS – LABORATÓRIOS ..................................................................................70 
APRESENTAÇÃO GRÁFICA .............................................................................................................................72 
PAPEL, FORMATO E IMPRESSÃO ...............................................................................................................72 
CITAÇÕES...................................................................................................................................................72 
INDICATIVOS DE SEÇÃO ............................................................................................................................72 
REFERÊNCIAS .............................................................................................................................................72 
 
12 RESUMO .......................................................................................................................................................73 
O RESUMO INDICATIVO ................................................................................................................................73 
O RESUMO INFORMATIVO ............................................................................................................................75 
A FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DE UMA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMAÇÃO DE SUJEITOS SOCIAIS 
CRÍTICOS ...........................................................................................................................................................75 
O RESUMO CRÍTICO (RESENHA) ....................................................................................................................76 
O CADERNO DE RESUMO DA FARES ..............................................................................................................77 
 
13 PROJETO DE PESQUISA.................................................................................................................................79 
CLASSIFICAÇÃO DAS PESQUISAS ...................................................................................................................80 
DELINEAMENTO DAS PESQUISAS ..................................................................................................................81 
ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA .......................................................................................................85 
LÓGICA INTERNA DO PROJETO DE PESQUISA ...............................................................................................85 
APRESENTAÇÃO GRÁFICA .............................................................................................................................89 
PAPEL, FORMATO E IMPRESSÃO ...............................................................................................................89 
CITAÇÕES...................................................................................................................................................89 
INDICATIVOS DE SEÇÃO ............................................................................................................................89 
REFERÊNCIAS .............................................................................................................................................89 
COMO ESCREVER A INTRODUÇÃO ................................................................................................................89 
TEMA .........................................................................................................................................................89 
7 
 
 
 
 
DEFINIÇÃO E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA .............................................................................................90 
OBJETIVOS (GERAL E ESPECÍFICOS) E/OU HIPÓTESES/QUESTÃO NORTEADORAS .....................................90 
JUSTIFICATIVA ...........................................................................................................................................91 
COMO ESCREVER A REVISÃO DE LITERATURA ..............................................................................................93 
COMO ESCREVER A METODOLOGIA..............................................................................................................93 
A AMOSTRA ..............................................................................................................................................95 
COLETA DE DADOS ....................................................................................................................................96 
ANÁLISE DOS DADOS ................................................................................................................................96 
COMO FAZER O CRONOGRAMA ....................................................................................................................96 
COMO ESCREVER AS REFERÊNCIAS ...............................................................................................................97 
O PAPEL DO ENTREVISTADOR .......................................................................................................................97 
ENQUETE ...................................................................................................................................................97 
ENTREVISTA ..............................................................................................................................................97 
QUESTIONÁRIO .........................................................................................................................................97 
FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES DO ENTREVISTADOR ............................................................................98 
COMO ELABORAR INSTRUMENTOS DE COLETAS DE DADOS ........................................................................99 
 
14 A MONOGRAFIA ......................................................................................................................................... 101 
ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO .................................................................................................... 102 
APRESENTAÇÃO GRÁFICA ........................................................................................................................... 102 
PAPEL, FORMATO E IMPRESSÃO ............................................................................................................. 102 
CITAÇÕES................................................................................................................................................. 103 
INDICATIVOS DE SEÇÃO .......................................................................................................................... 103 
REFERÊNCIAS ...........................................................................................................................................103 
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DA MONOGRAFIA ........................................................................................... 103 
FOLHA DE ROSTO (OBRIGATÓRIO) .......................................................................................................... 103 
ERRATA ................................................................................................................................................... 104 
FOLHA DE APROVAÇÃO ........................................................................................................................... 104 
DEDICATÓRIA .......................................................................................................................................... 105 
AGRADECIMENTOS ................................................................................................................................. 105 
EPÍGRAFE ................................................................................................................................................. 106 
RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA (OBRIGATÓRIO) ................................................................................ 106 
RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA (OBRIGATÓRIO) ............................................................................. 106 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES ............................................................................................................................ 107 
LISTA DE TABELAS ................................................................................................................................... 108 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS .......................................................................................................... 108 
LISTA DE SÍMBOLOS ................................................................................................................................ 108 
SUMÁRIO (OBRIGATÓRIO) ...................................................................................................................... 109 
8 
 
 
 
 
ELEMENTOS TEXTUAIS DA MONOGRAFIA................................................................................................... 109 
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 109 
CAPÍTULO 1 – O MARCO TEÓRICO........................................................................................................... 111 
CAPÍTULO 2 – METODOLOGIA ................................................................................................................. 113 
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ........................................................................ 114 
CONSIDERAÇÕES ..................................................................................................................................... 116 
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS DA MONOGRAFIA ........................................................................................... 117 
Referências.............................................................................................................................................. 117 
APÊNDICE ................................................................................................................................................ 118 
ANEXO ..................................................................................................................................................... 118 
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO.......................................................................................................................... 118 
 
15 DEFESA DO TCC .......................................................................................................................................... 120 
OS SLIDES .................................................................................................................................................... 121 
CONTEÚDO DOS SLIDES .......................................................................................................................... 121 
VISUAL..................................................................................................................................................... 121 
 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 122 
 
ANEXOS........................................................................................................................................................... 126 
ANEXO A – MODELO DE CAPA .................................................................................................................... 127 
ANEXO B – MODELO DE FOLHA DE ROSTO (ANVERSO) ............................................................................... 128 
MODELO DE RESUMO – CADERNOS FARES ................................................................................................. 129 
MODELO DE RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA .............................................................................................. 130 
MODELO DE RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA ................................................................................................ 131 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
Prezados e prezadas leitores e leitoras: 
 
O Manual de Orientação para Trabalhos Acadêmicos da FARES teve a sua primeira edição lançada em 2011, e 
surgiu da demanda observada pela Direção Acadêmica em incentivar os acadêmicos para melhor elaboração dos 
TCC/Monografias, relatórios de estágios, trabalhos acadêmicos. No mesmo ano houve a demanda de alunos de 
pós-graduação em produção dos TCC/Artigos Científicos. 
Em 2013, foi realizada uma atualização no Manual, embora este tenha surgido com o mesmo conteúdo, 
mudando basicamente a atualização de normas e o design do material impresso. 
Para a versão 2015, a Direção Acadêmica decidiu juntamente com os coordenadores de Cursos, e todo o 
colegiado da IES, que na revisão seriam inclusos aspectos relevantes e condizentes com a nova fase vivida hoje 
pela IES. São eles: divulgação da REVISTA DA FARES (ISSN 2317-5893), revista esta com abrangência em assuntos 
que contemplam as áreas de conhecimento da IES, em forma de artigo científico, e publicações dentro dos 
Cadernos de Resumos expandidos de cada curso, a exemplo o Caderno de Resumos em Agronomia (ISSN 2317-
5893). E o manual inclui, também, as normas e regulamentos sobre o Comitê de Bioética criado pela IES, para 
dar apoio às pesquisas científicas conduzidas pelos acadêmicos. 
Esperamos poder colaborar com o desenvolvimento intelectual e promover a produção cientifica de nossos 
acadêmicos. 
 
 
Rejane Lanius Boyle 
Coordenadora do Manual da ABNT/FARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
O presente Manual trata da elaboração dos Trabalhos Acadêmicos da Faculdade Roraimense de Ensino Superior 
(FARES) de Boa Vista, RR. Tem como objetivo fornecer os parâmetros metodológicos e normativos mínimos na 
elaboração e apresentação dos trabalhos técnico-científicos da FARES. Este texto não dispensa, porém, a 
consulta e a leitura de bibliografia especializada sobre questões metodológicas. 
O texto estrutura-se em quatro componentes fundamentais, além dos Anexos. O primeiro focaliza-se na 
importância da pesquisa na vida acadêmica, traz assuntos como Plágio e Ética na Pesquisa. A segunda parte é 
voltada para a interpretação das normas da ABNT em relação à apresentação e elaboração de trabalhos 
acadêmicos, inclusive a utilização do editor de texto Word. A terceira parte remete a elaboração de artigos, 
memorial, resumos, relatórios, Projeto de Pesquisa e Monografia, além de apresentar exemplos que podem 
orientar o acadêmico na elaboração de seus textos. Em todos os capítulos,apresentamos propostas de avaliação 
para que o próprio acadêmico possa analisar a qualidade do seu trabalho. Na quarta parte, dando continuidade 
à proposta, apresentamos como se dá a defesa do TCC e algumas dicas de como falar em encontros científicos. 
Finalizamos com as referências de acordo com a NBR 6023, além dos ANEXOS, na qual apresentamos modelos 
de capa, folha de rosto, relatório de visita técnica e relatório de aula prática. 
Aproveito a oportunidade para dar uma breve explicação do não uso integral e preciso das normas da ABNT NBR 
14724:2011: uma preocupação com o meio ambiente e com o desperdício de espaço em branco, não ocupado, 
na íntegra dos trabalhos de cunho científico. Cremos que toda economia, é bem-vinda. Inclusive, a NBR 14724 
(2011, p.1), respalda isso no seu escopo ao dizer que: “esta Norma aplica-se, no que couber, aos trabalhos 
acadêmicos e similares, intra e extraclasse (grifo nosso)”. 
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições 
para este Manual. As edições indicadas estavam em vigor no momento da elaboração deste Manual. Como toda 
Norma está sujeita à revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a 
conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. Com exceção do que já foi 
adotado nesse Manual, com relação à economia de papel, as normas a serem obedecidas são as citadas abaixo: 
 ABNT NBR 6022:2003 – artigo em publicação periódica científica impressa; 
 ABNT NBR 6023:2002 – elaboração de referências; 
 ABNT NBR 6024:2012 – numeração progressiva das seções de documento escrito; 
 ABNT NBR 6028:2003 – resumo; 
 ABNT NBR 10520:2002 – citações; 
 ABNT NBR 10719:1989 – relatório técnico e científico; 
 ABNT NBR 14724:2011 – formatação de trabalhos acadêmicos; 
 ABNT NBR 15287: 2011 – projeto de pesquisa; 
Esperamos que este Manual seja um guia e uma referência de consulta constante para a produção de seus 
trabalhos acadêmicos. 
Ana Paula Sá Menezes 
11 
 
 
 
 
 
A FARES 
 
A instituição teve seu credenciamento no MEC através da Portaria MEC nº 314/2002. Tem autorizado os cursos 
de Administração de Empresas com habilitação em Administração Geral e Ciências Econômicas, através das 
portarias MEC 315 e 316/2002. Esses cursos foram reconhecidos através da Portaria MEC nº 677/2006. No ano 
de 2005, mais três cursos foram credenciados pelo MEC, dois presenciais, e um a Distância, respectivamente. 
Agronomia (Portaria n° 915/2005); Normal Superior (Portaria n°1224/2005), e Normal Superior a Distância – 
EAD (Portaria n°1873/2005). O Curso Normal Superior foi transformado em Pedagogia. No ano de 2008, foi 
credenciado pelo MEC, o curso de Enfermagem pela portaria nº 250/2008. A FARES tem como razão de existência 
o desenvolvimento do conhecimento humano. Tal missão se realiza através da educação plena e continuada. 
A FARES estabelece como objetivos gerais: 
a. Atuar em conjunto com organismos oficiais responsáveis em um contínuo do sistema educacional; 
b. Promover o estudo, pesquisa e difusão da cultura; 
c. Desenvolver o pensamento criativo e reflexivo; 
d. Difundir a cultura; 
e. Estreitar laços com a comunidade local; 
f. Defender o respeito democrático a todos os grupos étnicos, culturais, políticos e religiosos. 
A FARES tem como objetivos específicos: 
a. Desenvolver a consciência de cidadania de seu corpo discente; 
b. Formar profissionais e especialistas de alto nível nas diversas áreas do conhecimento; 
c. Estimular o aperfeiçoamento cultural e profissional em sua comunidade; 
d. Prestar serviços à comunidade; 
e. Proporcionar meios para uma educação integral ao estudante; 
f. Criar programas de extensão abertos à comunidade. 
A FARES estabelece como metas prioritárias: 
a. Aumentar nossa participação social e articular-se no espaço global e local e assim defender o 
compromisso com a democracia, a educação e a justiça social; 
b. Obter qualificação formal e social dos indivíduos, a melhoria da qualidade acadêmica e então 
proporcionar o desenvolvimento de ações administrativas e político-acadêmicas, pertinentes à missão 
institucional; 
c. Expandir as fronteiras e a diversidade do conhecimento, atualizar a sociedade e modificar a própria IES, 
integrando, de forma constante, as ações de ensino e extensão; 
d. Alcançar parâmetros e critérios compatíveis com o cumprimento de seu objetivo, adotando um sistema 
de avaliação e acompanhamento contínuo das ações que configuram o trabalho institucional. 
e. Manter atualizados os processos de trabalho, adequar a estrutura organizacional de recursos humanos, 
físicos, gerenciais e tecnológicos às exigências de sua missão acadêmica, técnica e administrativa, com 
o objetivo de garantir a qualidade do cumprimento de suas ações. 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
1 O QUE SÃO DOCUMENTOS ACADÊMICOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS 
 
Um trabalho científico é uma aventura, uma expedição intelectual que se assemelha ao ato 
de desvendar um mistério; é uma forma de exploração que nos leva a descobertas. 
(GIBALDI, 1999, p.3) 
 
Ao entrar no Ensino Superior, os acadêmicos se deparam frequentemente com a expressão “trabalhos 
científicos” ou “fazer de acordo com as normas técnicas”. Entretanto, por mais que o Brasil venha melhorando 
como potência em pesquisa, nossas escolas ainda estão muito defasadas no que diz respeito ao incentivo à 
leitura e produção textual, quiçá falar em normas técnicas. Muitos confundem artigos com resumos, pensam 
que TCC é sinônimo de Monografia, dentre outros equívocos. Pensando nisso, iremos abordar algumas definições 
do que venha a ser trabalhos científicos e suas diferenciações. 
Nos capítulos posteriores, apresentaremos as normas e procedimentos de elaboração e apresentação dos 
documentos acadêmicos técnico-científicos. 
 
 
ARTIGO 
Segundo Teixeira (2005, p. 41), o artigo é um trabalho elaborado para ser publicado em revistas ou periódicos 
especializados e deve ser organizado segundo as normas da revista a qual será encaminhado. 
A NBR 6022:2003 define artigo como: 
Artigo Científico: Parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, 
técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento (ABNT, 2003a, p. 2). 
Artigo de Revisão: Parte de uma publicação que resume, analisa e discute informações já publicadas (ABNT, 
2003a, p. 2). 
Artigo Original: Parte de uma publicação que apresenta temas ou abordagens originais (ABNT, 2003a, p. 2). 
 A Revista da FARES publica Artigos. 
 
ENSAIO 
Segundo Serra Negra e Serra Negra (2009, p. 11), o Ensaio é um estudo concludente, que não remete a trabalhos 
anteriores ou futuros, redigido numa linguagem de alto nível, com exposição lógica e rigor de argumentação. É 
elaborado por profissionais especializados, de renomada sabedoria, que apresentem longa experiência de 
estudo e reflexão sobre o assunto abordado. No ensaio, o autor defende seu ponto de vista, sem a 
obrigatoriedade de provar o que afirma por meio de documentos ou bibliografia concernente. 
 
MEMORIAL 
13 
 
 
 
 
Segundo Barbosa e Miki (2007, p. 115), o Memorial é um documento importante na vida acadêmico-profissional 
porque tem a possibilidade de demonstrar a trajetória do sujeito da aprendizagem relacionada com fatos e 
aspirações pessoais, com seus projetos de vida. Constitui-se de uma autobiografia, configurando-se como uma 
narrativa simultaneamente histórica e reflexiva. Para Severino (2000, p. 175), deve ser elaborado sob a forma 
de um relato histórico, analítico e crítico, que dê conta dos fatos e acontecimentos que constituíram a trajetória 
acadêmico-profissional de seu autor, de tal modo que o leitor possa ter uma informação completa e precisa do 
itinerário percorrido. 
Quando elaborado para fins de concurso de ingresso ou de promoção na carreira, ou ainda para fins de concorrer 
a uma premiação, o Memorial tem o propósito de fornecerinformações para o julgamento qualitativo do 
candidato. Nesse sentido, pode ser definido como um texto que relata eventos notáveis da trajetória do autor, 
bem como realizações pessoais dignas de permanecerem na memória da sociedade ou da instituição a que 
pertence (UNIVALI, 2011, p. 39). 
 
PROJETO DE PESQUISA 
Segundo a NBR 15287:2011, o projeto é a descrição da estrutura de um empreendimento a ser realizado e o 
projeto de pesquisa compreende uma das fases da pesquisa (ABNT, 2011a, p. 2-3). 
O projeto de pesquisa pode ser definido como o processo sistematizado com o qual podemos conferir maior 
eficiência à investigação, a fim de que, em determinado prazo, possamos alcançar o conjunto das metas 
estabelecidas. Deve esclarecer como se processará a pesquisa, quais as etapas que serão desenvolvidas e quais 
os recursos necessários para atingir seus objetivos (ULBRA, 2008, p. 90). 
Para Mattar (2008, p. 160), o projeto de pesquisa faz com que o acadêmico tenha a possibilidade de visualizar 
seu trabalho no futuro, em vários sentidos, além de servir como uma forma padrão de comunicar seus objetivos. 
 
RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO 
Segundo a NBR 10719:2011, o relatório técnico-científico é o documento que descreve formalmente o progresso 
ou resultado de pesquisa científica e/ou técnica (ABNT, 2011b, p. 3). 
Para Serra Negra e Serra Negra (2009, p. 10), a função do relatório é prestar conta do trabalho desenvolvido 
durante determinado período. No relatório, o autor apresenta os resultados, conclusões e recomendações a 
respeito do trabalho técnico ou de pesquisa, evidenciando as atividades cumpridas conforme apontadas no 
cronograma do plano inicial e dentro do prazo previsto. 
 
RESUMO 
Segundo a NBR 6028:2003, o resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento (ABNT, 
2003b, p. 1). Há três tipos de resumo: crítico (resenha), o indicativo e o informativo. 
Resumo Crítico: Resumo redigido por especialistas com análise crítica de um documento. Também chamado de 
resenha. Quando analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se recensão (ABNT, 2003b, p. 
1) 
14 
 
 
 
 
Resumo Indicativo: Indica apenas os pontos principais do documento, não apresentando dados qualitativos, 
quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a consulta ao original (ABNT, 2003b, p. 1). 
Resumo Informativo: Informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento, de tal 
forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original (ABNT, 2003b, p. 1). 
Os Cadernos da FARES publicam Resumos apresentados em Mostras Científicas da IES. 
 
TCC – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
Segundo a NBR 14724:2011, o TCC é um documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar 
conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo 
independente, curso, programa e outros ministrados (ABNT, 2011, p. 3). Deve ser feito sob a coordenação de um 
orientador. 
O TCC na graduação e pós-graduação lato sensu (Especialização) pode ser feito sob a forma de Monografia, Artigo 
Científico, Relatório, Memorial, dentre outros, basta que esteja normatizado pelo Projeto Pedagógico do Curso 
(PPC) da IES (Instituição de Ensino Superior). 
Embora comumente denominado Monografia ao trabalho científico exigido no final de cursos de graduação, na 
NBR 14724:2011 não há referência a um documento específico denominado Monografia. Nem mesmo nas 
antigas versões de 2001, 2002 e 2005 (ABNT, 2001, 2002a, 2005, 2011). 
Segundo a NBR 14724:2011, a Dissertação é um documento que apresenta o resultado de um trabalho 
experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua 
extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de 
literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a coordenação 
de um orientador (doutor), visando a obtenção do título de mestre (ABNT, 2011c, p. 2). 
Segundo a NBR 14724:2011, a Tese é um documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental 
ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em 
investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a 
coordenação de um orientador (doutor) e visa a obtenção do título de doutor, ou similar (ABNT, 2011c, p. 4). 
Serra Negra e Serra Negra (2009) propõem o termo Monografia para trabalhos acadêmicos de conclusão de 
cursos de graduação e especialização (pós-graduação lato sensu). Para estes autores dissertação e tese são 
monografias (pois tratam de um tema específico), sendo diferenciados apenas por sua finalidade, profundidade, 
extensão e originalidade do tema e das conclusões. 
Portanto, pode-se inferir que o termo Monografia quando se referir a trabalho acadêmico, vem a ser um 
documento que apresenta o resultado de um trabalho bibliográfico, experimental ou relato de experiência, de 
tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. 
Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do 
candidato, gerando um modo particular de pensar. É feito sob a coordenação de um orientador (que tenha um 
nível de estudo superior ao do acadêmico em questão), visando a obtenção do título de Bacharel ou Licenciado 
em determinado curso. 
A monografia, a dissertação e a tese são, respectivamente, os trabalhos de conclusão de curso de graduação ou 
especialização, mestrado e doutorado. A grande diferença é a profundidade exigida no projeto, aumentada de 
acordo com a importância do título de cada nível acadêmico. Mas, em todos os casos, a pesquisa deve abordar 
o tema selecionado com coerência, consistência e referencial teórico adequado. 
15 
 
 
 
 
Neste Manual, apresentamos o delineamento das diversas formas de TCC que podem ser utilizadas na 
graduação. Mas, primeiramente, vamos tratar das normas técnicas que devem embasar todo e qualquer trabalho 
científico. São elas: 
 ABNT NBR 6023:2002 – Referências – Elaboração; 
 ABNT NBR 6024:2012 – Numeração progressiva das seções de um documento escrito – Apresentação; 
 ABNT NBR 10520:2002 – Citações em documentos – Apresentação; 
 ABNT NBR 14724:2011 – Trabalhos acadêmicos – Apresentação; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
 
2 RESOLUÇÃO 466/2012 – PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS 
 
Escolhi os plantões, porque sei que o escuro da noite amedronta os enfermos. 
Escolhi estar presente na dor porque já estive muito perto do sofrimento. 
Escolhi servir ao próximo porque sei que todos nós um dia precisamos de ajuda. 
Escolhi o branco porque quero transmitir paz. 
Escolhi estudar métodos de trabalho porque os livros são fonte saber. 
Escolhi ser Enfermeira porque amo e respeito a vida! 
(Florence Nightingale) 
 
A presente Resolução incorpora, sob a ótica do indivíduo e das coletividades, referenciais da bioética, tais como, 
autonomia, não maleficência, beneficência, justiça e equidade, dentre outros, e visa a assegurar os direitos e 
deveres que dizem respeito aos participantes da pesquisa, à comunidade científica e ao Estado. Projetos de 
pesquisa envolvendo seres humanos deverão atender a esta Resolução. 
Pesquisa envolvendo seres humanos é aquela pesquisa que, individual ou coletivamente, tenha como 
participante o ser humano, em sua totalidade ou partes dele, e o envolva de forma direta ou indireta, incluindo 
o manejo de seus dados, informações ou materiais biológicos. 
Toda pesquisa com seres humanos envolve risco em tipos e gradações variados. Quanto maiores e mais 
evidentes os riscos, maiores devem ser os cuidados para minimizá-los e a proteção oferecida pelo Sistema 
CEP/CONEP aos participantes. Devem ser analisadas possibilidades dedanos imediatos ou posteriores, no plano 
individual ou coletivo. A análise de risco é componente imprescindível à análise ética, dela decorrendo o plano 
de monitoramento que deve ser oferecido pelo Sistema CEP/CONEP em cada caso específico. 
O Sistema CEP/CONEP é integrado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP/CNS/MS), do Conselho 
Nacional de Saúde e pelos Comitês de Ética em Pesquisa (CEP), compondo um sistema que utiliza mecanismos, 
ferramentas e instrumentos próprios de interrelação, num trabalho cooperativo que visa, especialmente, à 
proteção dos participantes de pesquisa do Brasil, de forma coordenada e descentralizada por meio de um 
processo de acreditação. 
Pesquisas envolvendo seres humanos devem ser submetidas à apreciação do Sistema CEP/CONEP, que, ao 
analisar e decidir, se torna corresponsável por garantir a proteção dos participantes. Os CEP são colegiados 
interdisciplinares e independentes, de relevância pública, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criados 
para defender os interesses dos participantes da pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir no 
desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos. A CONEP é uma instância colegiada, de natureza 
consultiva, deliberativa, normativa, educativa e independente, vinculada ao Conselho Nacional de Saúde/MS. A 
revisão ética dos projetos de pesquisa envolvendo seres humanos deverá ser associada à sua análise científica. 
 
 
ERROS MAIS COMUNS NA SUBMISSÃO DE PROJETO À PLATAFORMA BRASIL 
Erro I: 
O pesquisador aponta que a pesquisa pela qual é responsável não apresenta riscos aos sujeitos. Considerando o 
texto da Resolução 466/2012, toda pesquisa com seres humanos envolve a possibilidade de risco, e, desta 
forma, o pesquisador deve analisar e descrever, no Protocolo de Pesquisa e no TCLE, os riscos a que os sujeitos 
17 
 
 
 
 
estarão expostos. Os termos e definições da Resolução 466/2012 relacionados a essa problematização são 
apresentados a seguir. 
Risco da Pesquisa: possibilidade de danos à dimensão física, psíquica, moral, intelectual, social, 
cultural ou espiritual do ser humano, em qualquer pesquisa e dela decorrente; 
Assentimento Livre e Esclarecido: anuência do participante da pesquisa, criança, adolescente ou 
legalmente incapaz, livre de vícios (simulação, fraude ou erro), dependência, subordinação ou 
intimidação. Tais participantes devem ser esclarecidos sobre a natureza da pesquisa, seus 
objetivos, métodos, benefícios previstos, potenciais riscos e o incômodo que esta possa lhes 
acarretar, na medida de sua compreensão e respeitados em suas singularidades; 
Termo de Assentimento: documento elaborado em linguagem acessível para os menores ou para 
os legalmente incapazes, por meio do qual, após os participantes da pesquisa serem devidamente 
esclarecidos, explicitarão sua anuência em participar da pesquisa, sem prejuízo do consentimento 
de seus responsáveis legais; 
Consentimento Livre e Esclarecido: anuência do participante da pesquisa e/ou de seu 
representante legal, livre de vícios (simulação, fraude ou erro), dependência, subordinação ou 
intimidação, após esclarecimento completo e pormenorizado sobre a natureza da pesquisa, seus 
objetivos, métodos, benefícios previstos, potenciais riscos e o incômodo que esta possa acarretar; 
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE: documento no qual é explicitado o 
consentimento livre e esclarecido do participante e/ou de seu responsável legal, de forma escrita, 
devendo conter todas as informações necessárias, em linguagem clara e objetiva, de fácil 
entendimento, para o mais completo esclarecimento sobre a pesquisa a qual se propõe participar. 
Erro II: 
O pesquisador deixa de descrever no TCLE alguns itens requeridos pela Resolução 466/2012. Para minimizar a 
possibilidade deste erro ocorrer, sugerimos a leitura a seguir e a utilização do modelo de construção do TCLE 
proposto pelo CEP da FARES, o qual se encontra no site da FARES. Os elementos obrigatórios no TCLE da 
Resolução 466/2012 são apresentados a seguir. 
IV.3 O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido deverá conter, obrigatoriamente: 
a) Justificativa, os objetivos e os procedimentos que serão utilizados na pesquisa, com o 
detalhamento dos métodos a serem utilizados, informando a possibilidade de inclusão 
em grupo controle ou experimental, quando aplicável; 
b) Explicitação dos possíveis desconfortos e riscos decorrentes da participação na pesquisa, 
além dos benefícios esperados dessa participação e apresentação das providências e 
cautelas a serem empregadas para evitar e/ou reduzir efeitos e condições adversas que 
possam causar dano, considerando características e contexto do participante da pesquisa; 
c) Esclarecimento sobre a forma de acompanhamento e assistência a que terão direito os 
participantes da pesquisa, inclusive considerando benefícios e acompanhamentos 
posteriores ao encerramento e/ ou a interrupção da pesquisa; 
d) Garantia de plena liberdade ao participante da pesquisa, de recusar-se a participar ou 
retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem penalização alguma; 
e) Garantia de manutenção do sigilo e da privacidade dos participantes da pesquisa durante 
todas as fases da pesquisa; 
18 
 
 
 
 
f) Garantia de que o participante da pesquisa receberá uma via do Termo de Consentimento 
Livre e Esclarecido; 
g) Explicitação da garantia de ressarcimento e como serão cobertas as despesas tidas pelos 
participantes da pesquisa e dela decorrentes; e 
h) Explicitação da garantia de indenização diante de eventuais danos decorrentes da 
pesquisa. 
Erro IV: 
O pesquisador faz o cronograma de atividades sem considerar a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) 
para o início da coleta de dados. A coleta de dados, inclusive o estudo piloto, deve ser iniciada após a aprovação 
do CEP, para isso o pesquisador deve considerar o tempo de apreciação do projeto. 
Lembrando que todo projeto de pesquisa envolvendo seres humanos deve ser enviado para a Plataforma Brasil, 
mesmo que seja apenas uma simples observação. A Plataforma Brasil encaminha o projeto para o CEP mais 
próximo da IES ou para o CEP da própria IES. 
O protocolo a ser submetido à revisão ética somente será apreciado se for apresentada toda documentação 
solicitada pelo Sistema CEP/CONEP, considerada a natureza e as especificidades de cada pesquisa. A Plataforma 
BRASIL é o sistema oficial de lançamento de pesquisas para análise e monitoramento do Sistema CEP/CONEP. 
 
Erro V: 
O pesquisador encaminha o projeto à Plataforma Brasil sem AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DA INSTITUIÇÃO, onde será 
realizada a pesquisa. Ao chegar ao CEP, o projeto é devolvido ao pesquisador como PENDENTE e a pesquisa não 
pode ser iniciada até que isso seja resolvido. Tal exigência se justifica pela própria segurança do pesquisador, ou 
seja, de que a instituição permitirá a realização do estudo. O documento deve ser timbrado e assinado pela 
instituição onde será realizada a pesquisa. 
 
Erro VI: 
A Folha de Rosto apresenta-se assinada pelo graduando e/ou sem assinatura. Quando se trata de aluno de 
graduação, a folha de rosto deverá ser assinada pelo orientador responsável e jamais pode ser apresentada sem 
assinatura. A Folha de Rosto é emitida pela Plataforma Brasil e deve ser assinada pelo Diretor Acadêmico da 
FARES e pelo professor-orientador. 
 
Erro VII: 
A metodologia descrita não cita o local onde será realizado o estudo. Deve-se citar o local, horário. 
 
Erro VIII: 
O pesquisador cita o instrumento de coleta de dados, mas não o anexa. De o pesquisador citar na metodologia 
que usará questionário, por exemplo, deverá apresentá-lo como ANEXO no Projeto de Pesquisa. 
19 
 
 
 
 
 
3 PLÁGIO 
 
Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para 
transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo 
usar toda possibilidade que tenhapara não apenas falar de minha utopia, mas participar de 
práticas com ela coerentes. 
(Paulo Freire) 
 
 
De acordo com Nery et al (2009), o plágio acadêmico se configura quando um aluno 
retira, seja de livros ou da Internet, ideias, conceitos ou frases de outro autor (que 
as formulou e as publicou), sem lhe dar o devido crédito, sem citá-lo como fonte de 
pesquisa. Trata-se de uma violação dos direitos autorais de outrem. Isso tem 
implicações cíveis e penais. E o “desconhecimento da lei” não serve de desculpa, 
pois a lei é pública e explícita. 
O material de Nery et al (2009) é uma iniciativa da Comissão de Avaliação de Casos 
de Autoria (biênio 2008-2010), do Departamento de Comunicação Social do 
Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS) da Universidade Federal Fluminense. 
Esta Comissão não se presta somente a avaliar ocorrências de plágio, mas tem a 
função de educar os alunos para que eles não incorram neste tipo de situação. 
 
Segundo Garschagen (2006 apud NERY, 2009), podemos listar pelo menos três tipos de plágio: 
 
 
 
 
AUTOR – DEFINIÇÃO, DIREITOS E PROTEÇÃO 
Autor: É a pessoa física criadora de obra literária, artística ou científica. Quando mais de uma pessoa é a criadora, 
surge a figura da coautoria: porém, a lei não considera coautor a quem simplesmente auxiliou o autor na 
produção da obra literária, artística ou científica, revendo-a, atualizando-a, bem como fiscalizando ou dirigindo 
sua edição ou apresentação, por qualquer meio (PUC-RIO, 2015). 
Direito de Autor: É o ramo da ciência jurídica que cuida da proteção das criações do espírito, nos campos da 
literatura, das artes e das ciências; no Brasil, os direitos e obrigações estão estabelecidos na Constituição Federal, 
Artigo 5o., Parágrafos 27 e 28, no Código Civil e na Lei 9.610/98, bem como em acordos internacionais (PUC-RIO, 
2015). 
Proteção ao Direito de Autor: Independe de registro. Este constitui prova evidente de autoria que se presume 
pertencer a quem se declara autor, até prova em contrário, e data da criação. A proteção se inicia com a criação 
IN
TE
G
R
A
L Ocorre quando o aluno
copia palavra por palavra
um trabalho inteiro sem
citar a fonte de onde a
tirou.
P
A
R
C
IA
L Ocorre quando o
trabalho é um “mosaico”
formado por cópias de
parágrafos e frases de
autores diversos, sem
mencionar suas
obras/autorias.
C
O
N
C
EI
TU
A
L Ocorre quando se utiliza
da ideia do autor mas
escrevendo de outra
forma, porém,
novamente, sem citar a
fonte original.
20 
 
 
 
 
da obra e perdura por 70 anos após a morte do autor, contados a partir do dia 1º de janeiro após o óbito (PUC-
RIO, 2015). 
 
OBRAS PROTEGIDAS PELO DIREITO DE AUTOR 
Nos termos do artigo 7º, da Lei 9.610/98, “são obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas 
por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no 
futuro, tais como os textos de obras literárias, artísticas ou científicas; as conferências, alocuções, sermões e 
outras obras da mesma natureza; as obras dramáticas e dramático-musicais; as obras coreográficas e 
pantomímicas, cuja execução cênica se fixe por escrito ou por outra qualquer forma; as composições musicais, 
tenham ou não letra; as obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas; as obras 
fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia; as obras de desenho, pintura, 
gravura, escultura, litografia e arte cinética; as ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza; 
os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, 
cenografia e ciência; as adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas como 
criação intelectual nova; os programas de computador; as coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, 
dicionários, bases de dados e outras obras, que, por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo, 
constituam uma criação intelectual”. (PUC-RIO, 2015). 
 
 
 
PLÁGIO – RESPONSABILIDADES E SANÇÕES 
Como regra geral, todo aquele que contribui com culpa para um ilícito é co-responsável pelas suas 
consequências. Especificamente no que diz ao Direito de Autor, é certamente responsável o autor da obra que 
constitui plágio. 
Dada a complexidade da matéria, a responsabilização de terceiros deve ser apurada em cada caso concreto, 
sendo certo que a avaliação da participação de um eventual corresponsável – professor, orientador, pesquisador 
e outros – deve partir da identificação de sua culpa no evento. Ou seja, só há possibilidade de responsabilização 
quando comprovadamente houver ciência do plágio ou quando houver clara e inaceitável negligência na 
identificação da violação. (PUC-RIO, 2015). 
As sanções são de ordem civil e penal. 
 
ESFERA CIVIL 
O titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de qualquer forma utilizada, poderá 
requerer a apreensão dos exemplares reproduzidos ou a suspensão da divulgação, sem prejuízo da indenização 
cabível. Além disso quem, na utilização, por qualquer modalidade, de obra intelectual, deixar de indicar ou de 
anunciar, como tal, o nome, pseudônimo ou sinal convencional do autor e do intérprete, além de responder por 
danos morais, está obrigado a divulgar-lhes a identidade. (PUC-RIO, 2015). 
Lei 10406/2002 
Art. 1228. A lei assegura ao proprietário o direito de usar, gozar e dispor de seus bens, e de reavê-los do poder 
de quem quer que, injustamente, os possua. (BRASIL, 2002). 
 
21 
 
 
 
 
ESFERA PENAL 
Decreto-Lei 2848/1940 
Art. 299. Define o plágio como crime de falsidade ideológica, em documentos particulares ou públicos. (BRASIL, 
1940). 
 
Lei 9610/1998 
Art. 7. São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em 
qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como: os textos de obras 
literárias, artísticas ou científicas; [...] as coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários, bases 
de dados e outras obras, que, por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo, constituam uma 
criação intelectual. (BRASIL, 2002). 
Art. 22. Pertencem ao autor os direitos morais e patrimoniais sobre a obra que criou. (BRASIL, 2002). 
Art. 24. São direitos morais do autor: o de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra; o de ter seu nome, 
pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo o do autor, na utilização de sua obra [...]. 
(BRASIL, 2002). 
Art. 33. Ninguém pode reproduzir obra que não pertença ao domínio público, a pretexto de anotá-la, comentá-
la ou melhorá-la, sem permissão do autor. (BRASIL, 2002). 
Art. 101. As sanções civis de que trata este Capítulo aplicam-se sem prejuízo das penas cabíveis. (BRASIL, 2002). 
Art. 102. O titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de qualquer forma utilizada, 
poderá requerer [...] a suspensão da divulgação, sem prejuízo da indenização cabível. (BRASIL, 2002). 
Art. 103. Quem editar obra literária, artística ou científica, sem autorização do titular, perderá para este os 
exemplares que se apreenderem e pagar-lhe-á o preço dos que tiver vendido. (BRASIL, 2002). 
Art. 104. Quem vender, expuser a venda, ocultar, adquirir, distribuir, tiver em depósito ou utilizar obra ou 
fonograma reproduzidos com fraude, com a finalidade de [...] obter ganho, vantagem, proveito, [...] para si ou 
para outrem, será solidariamente responsável com o contrafator [...]. (BRASIL, 2002). 
Art. 108. Quem, na utilização, por qualquer modalidade, de obra intelectual, deixar de indicar ou de anunciar, 
como tal, o nome, pseudônimo ou sinal convencional do autor e do intérprete, além de responder por danos 
morais, está obrigado a divulgar-lhes a identidade. (BRASIL, 2002). 
Art. 109. A execução pública feita em desacordo com os arts. 68, 97, 98 e 99 desta Lei sujeitará os responsáveisa multa de vinte vezes o valor que deveria ser originariamente pago. (BRASIL, 2002). 
 
Lei 10.695/2003 
Art. 184.Violar direitos de autor e os que lhe são conexos. Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou 
multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por 
qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização 
22 
 
 
 
 
expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente. 
Pena: reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (PUC-RIO, 2015). 
 
 
 
COMO EVITAR O PLÁGIO 
Para evitar o plágio em trabalhos acadêmicos basta seguir corretamente a NBR 10520. 
Você pode usar as ideias de outros autores, desde que dê destaque a essa autoria. Mesmo que você escreva com 
suas palavras, deve informar de onde surgiram essas ideias. 
Na FARES, o Programa Plagius é utilizado em todos os TCC antes de sua defesa. O Plagius funciona como uma útil 
ferramenta para auxiliar na detecção de plágio em documentos de texto, sugerindo possíveis suspeitas de cópia. 
Esse software analisa os documentos e exibe relatórios detalhados, informando as referências encontradas, a 
frequência das ocorrências na internet e o percentual de suspeitas de plágio. O percentual aceitável pela FARES 
é no máximo 25%. Caso o TCC não passe no programa, a Coordenação do Programa Plagius retorna o trabalho 
e concede uma reapresentação no prazo máximo de 45 dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
4 NBR 6023 
 
 
A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original. 
(Einstein) 
 
Esta Norma fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para transcrição e apresentação 
da informação originada do documento e/ou outras fontes de informação. Esta Norma destina-se a orientar a 
preparação e compilação de referências de material utilizado para a produção de documentos e para inclusão 
em bibliografias, resumos, resenhas, relatórios, artigos e outros. (ABNT, 2002b). 
A referência pode aparecer (ABNT, 2002b, p. 3).: 
a) No rodapé; 
b) No fim de texto ou de capítulo; 
c) Em lista de referências; 
d) Tecedendo resumos, resenhas e recensões. 
 
REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO 
I. Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em sequência 
padronizada, isto é, sempre seguir a sequência proposta. 
II. Para compor cada referência, deve-se obedecer à seqüência dos elementos, conforme apresentados 
nos modelos a seguir. 
III. As referências são alinhadas em texto justificado e de forma a se identificar individualmente cada 
documento, em espaço simples e separadas entre si por espaço simples. 
IV. Quando aparecerem em notas de rodapé, serão alinhadas, a partir da segunda linha da mesma 
referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço 
entre elas. 
V. Em lista de referências, usar ordem alfabética de autores. 
VI. O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser 
uniforme em todas as referências de um mesmo documento. Isto não se aplica às obras sem indicação 
de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso 
de letras maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras 
monossilábicas. 
VII. As referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos mesmos princípios. Ao optar 
pela utilização de elementos complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências 
daquela lista, ou seja, se você pôr o número total de páginas de um livro, deve pôr essa informação para 
todos os livros. 
Os casos omissos neste Manual devem ser resolvidos utilizando-se a NBR 6023 na íntegra. 
24 
 
 
 
 
MODELOS DE REFERÊNCIAS DE LIVROS 
A seguir, apresentamos alguns exemplos de como se fixa a ordem dos elementos das referências de livro e 
capítulo de livro. 
 
LIVRO DE UM AUTOR 
 
 
 
Dados que podemos retirar da capa: 
AUTOR: Héctor Gustavo Arango 
TÍTULO: Bioestatística 
SUBTÍTULO: Teórica e Computacional 
EDIÇÃO: 3ª 
EDITORA: Guanabara-Koogan 
 
Para ver a cidade da editora e o ano da 
publicação, basta abrir o livro. Muitas vezes, 
aparece logo na folha seguinte ou na Ficha 
Catalográfica. 
 
Como ficaria a referência deste livro: 
ARANGO, H.G. Bioestatística: Teórica e 
Computacional. 3. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara-Koogan, 2012. 
 
 
Portanto, a regra é: 
 
 
 
 
 
UM ÚNICO AUTOR
AUTOR, Nome. Título do Livro: subtítulo (se 
houver). edição. Local: Editora, ano. 
25 
 
 
 
 
LIVRO DE DOIS OU TRÊS AUTORES 
 
 
 
Dados que podemos retirar da capa: 
TÍTULO: Novas Tendências Pedagógicas 
SUBTÍTULO: proposta alternativa no Ensino 
de Ciências 
AUTORES: Ana Paula Sá Menezes e Josefina 
Barrera Kalhil 
EDITORA: CRV 
NÚMERO DA EDIÇÃO: 1 
Para ver a cidade da editora e o ano da 
publicação, basta abrir o livro. Muitas vezes, 
aparece logo na folha seguinte ou na Ficha 
Catalográfica. 
Como ficaria a referência deste livro: 
MENEZES, Ana Paula Sá; KALHIL, Josefina 
Barrera. Novas Tendências Pedagógicas: 
proposta alternativa no ensino de ciências. 
Curitiba: CRV, 2009. 
Observação: Não se menciona a 1ª edição. 
Portanto, a regra para livros de dois ou três autores é: 
AUTOR1, Nome; AUTOR2, Nome; AUTOR3, Nome. Título do Livro: subtítulo (se houver). edição. Local: Editora, 
ano. 
Lembre-se: os nomes dos autores são separados por ponto-e-vírgula (;). 
Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço 
eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao 
documento, precedida da expressão Acesso em:. 
Exemplo: 
ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em: 
<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/ navionegreiro.htm>. Acesso em: 10 jan. 
2002. 
 
MAIS DE TRÊS AUTORES 
26 
 
 
 
 
Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão latina et al. 
Exemplo: 
MARTIN NETO, Leonardo et al. Alterações qualitativas da matéria orgânica e outros fatores determinantes. Rio 
de Janeiro: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1997. 
 
AUTOR ENTIDADE 
As obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, 
seminários etc.) têm entrada, de modo geral, pelo seu próprio nome, por extenso. 
Exemplos: 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em 
documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São Paulo, 1992. São Paulo, 1993. 
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política ambiental do Estado de São Paulo. 
São Paulo, 1993. 
BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF, 1993. 
 
AUTORIA DESCONHECIDA 
Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título. O termo anônimo não deve ser usado em 
substituição ao nome do autor desconhecido. 
Exemplos: 
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 
CONSULTORIO del amor: edicación sexual, creatividad y promoción de salud. La Habana: Academia, 1994. 
 
CAPÍTULO DE LIVRO 
Imagine agora que você não leu o livro todo, apenas o capítulo 4: 
AUTORES DO CAPÍTULO: Dayse Peixoto Maia e Ierecê Barbosa Monteiro; 
CAPÍTULO: 4 – O jogo como estratégia facilitadora à aprendizagem de Biologia (p. 101-110); 
Ficaria: 
27 
 
 
 
 
MAIA, Dayse Peixoto; MONTEIRO, Ierecê Barbosa. O jogo como estratégia facilitadora à aprendizagem de 
Biologia. In: MENEZES, Ana Paula Sá; KALHIL, Josefina Barrera. Novas Tendências Pedagógicas: proposta 
alternativa no ensinode ciências. Curitiba: CRV, 2009. (p. 101-110). 
Logo, na ordem, vai ficar assim: 
AUTOR CAPÍTULO, Nome; AUTOR CAPÍTULO, Nome; AUTOR CAPÍTULO, Nome. Título do capítulo. In: AUTOR 
LIVRO, Nome; AUTOR LIVRO, Nome; AUTOR LIVRO, Nome Título do Livro: subtítulo (se houver). Edição. Local: 
Editora, ano. 
 
ALGUNS CUIDADOS 
 
LOCAL DA PUBLICAÇÃO 
a) O nome do local (cidade de publicação) deve ser indicado como está no documento. 
Exemplo: 
FROMM NETO, S. Psicologia: introdução e guia de estudo. 2. ed. São Paulo: EPU, 1990. 
b) No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado, do país etc. 
c) Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o mais destacado. 
d) Quando a cidade não aparece no documento, utiliza-se a expressão Sine loco, abreviada, entre colchetes 
[S.l.]. 
Exemplo: 
CEBOLA, L. Grandes crises do homem: ensaio de psicopatologia. [S. l.]: Temp, 1945. 
EDITORA 
a) O nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento, abreviando-se os prenomes e 
suprimindo-se as palavras que designam a natureza jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis 
para a identificação. 
Exemplo: 
BUSH, C. A. A música e a terapia das imagens: caminhos para o eu interior. Tradução de Afonso Teixeira Filho. 
São Paulo: Cultrix, 1995. 
(Nota: No documento Editora Cultrix) 
b) Quando houver mais de uma editora, indica-se a que aparecer com maior destaque na página de rosto. 
Se os nomes das editoras estiverem com igual destaque, registra-se todas com os respectivos destaques. 
Exemplo: 
28 
 
 
 
 
AFONSO-GOLDBARB, A. M.; MAIA, C. A. (Coord.). História da ciência: o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: 
Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP. 
c) Quando a editora não é identificada, utiliza-se a expressão sine nomine abreviada, entre colchetes 
[s.n.]. 
Exemplo: 
PETERS, L. H. Administração e sociedade. São Paulo: [s. n.], 1975. 
d) Quando o local e a editora não puderem ser identificados na publicação, utilizam-se ambas as 
expressões, abreviadas, entre colchetes: [S.l., s.n.]. 
Exemplo: 
GONÇALVES, F. B. A história de Mirador. [S.l.: s.n.], 1993. 
e) Quando a editora é a mesma instituição responsável pela autoria e já tiver sido mencionada, não é 
indicada. 
Exemplo: 
AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Apa membership register: 1982. Washington, 1982. 
 
DATA DA PUBLICAÇÃO 
a) A data da publicação deve ser indicada sempre em algarismos arábicos. Por se tratar de um elemento 
essencial na referência, quando não constar no documento a data da publicação, deve ser indicada uma 
data, seja da impressão, do copyright ou outra. 
b) Se nenhuma data puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes, conforme 
indicado: 
Exemplo: 
 [1974 ou 1975] um ano ou outro 
 [1968?] data provável 
 [1984] data certa, não indicada no item 
 [189-] década certa 
 [189-?] década provável 
 [18--] século certo 
 [18--?] século provável 
c) Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da publicação. Não se abreviam 
palavras de quatro ou menos letras. 
Exemplo: 
29 
 
 
 
 
BERTOLUCCI, P. H. F. Demência em jovens: exame inicial e causas mais comuns. Psicologia: Teoria e Prática, São 
Paulo, v. 2, n. 2, p. 31-42, jul./dez. 2000. 
 
DESCRIÇÃO FÍSICA 
Quando a publicação não for paginada ou a numeração de páginas for irregular, indica-se esta característica. 
Exemplos: 
MARQUES, M. P.; LANZELOTTE, R. G. Banco de dados e hipermídia: construindo um metamodelo para o Projeto 
Portinari. Rio de Janeiro: PUC, Departamento de Informática, 1993. Paginação irregular. 
SISTEMA de ensino Tamandaré: sargentos do Exército e da Aeronáutica. [Rio de Janeiro]: Colégio Curso 
Tamandaré, 1993. Não paginado. 
 
 
MODELOS DE REFERÊNCIAS DE PERIÓDICOS 
Inclui a coleção como um todo, fascículo ou número de revista, número de jornal, caderno etc. na íntegra, e a 
matéria existente em um número, volume ou fascículo de periódico (artigos científicos de revistas, editoriais, 
matérias jornalísticas, seções, reportagens etc.). 
 
PUBLICACAO PERIÓDICA COMO UM TODO 
A referência de toda a coleção de um título de periódico é utilizada em listas de referências e catálogos de obras 
preparados por livreiros, bibliotecas ou editoras. Os elementos essenciais são: título, local de publicação, editaor, 
datas de início e de encerramento da publicação, se houver. Quando necessário, acrescentam-se elementos 
complementares à referência para melhor identificar o documento. 
Exemplo: 
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 2003. 
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 2003. Trimestral. Absorveu Boletim Geográfico, do 
IBGE. Índice acumulado, 2003-2008. 
SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL. São Paulo: Associação Paulista de Medicina, 1941-1950 . Bimensal. 
 
ARTIGO OU MATÉRIA DE REVISTA 
Vai depender das informações presentes no próprio artigo. Os elementos essenciais são: autor(es), título da 
parte, artigo ou matéria, título da publicação (em negrito), local de publicação, numeração correspondente ao 
volume e/ou ano, fascículo ou número, paginação inicial e final, quando se tratar de artigo ou matéria, data ou 
intervalo de publicação e particularidades que identificam a parte (se houver). Vejamos o exemplo: 
30 
 
 
 
 
 
Do exemplo, podemos retirar as seguintes informações: 
 
Ficaria: 
LOPES, C.M.M.; GALVÃO, C.M. Posicionamento cirúrgico: evidências para o cuidado de enfermagem. Rev. Latino-
Am. Enfermagem, v. 18, n. 2, p. 155-167, mar.-abr. 2010. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n2/pt_21.pdf>. Acesso em: 14 out. 2015. 
 
Outros exemplos: 
 
 
TÍTULO: Educação para promoção da
saúde infantil: relato de experiência em
um assentamento de reforma agrária,
Vale do Rio Doce (MG)
AUTORES: France Maria Gontijo Coelho,
Teresa Gontijo de Castro, Flávia
Milagres Campos, Maria Teresa Fialho
de Sousa Campos, Silvia Eloiza Priore,
Sylvia do Carmo Castro Franceschini
OUTROS: Ciência & Saúde, 10(3): 730-
747, 2005
COELHO, F. M. G. et al. Educação para 
Promoção da Saúde Infantil: Relato de 
Experiência em um Assentamento de 
Reforma Agrária, Vale do Rio Doce 
(MG). Ciência & Saúde, v. 10, n. 3, p. 
730-47. 2005.
31 
 
 
 
 
 
 
 
ARTIGO OU MATÉRIA DE JORNAL 
Inclui comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e outros. Os elementos essenciais 
são: autor(es) (se houver), título, título do jornal, local de publicação, data de publicação, seção, caderno ou 
parte do jornal e a paginação correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do 
artigo ou matéria precede a data. 
Exemplos: 
NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 
8, p. 13. 
LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999. 
ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível em: 
<http://www.diariodonordeste.com.br>. Acesso em: 28 nov. 1998. 
 
MONOGRAFIAS, TESES, DISSERTAÇÕES E/OU OUTROS TRABALHOS ACADÊMICOS 
Nas teses, dissertações ou outros trabalhos acadêmicos devem ser indicados em nota o tipo de documento (tese, 
dissertação, trabalho de conclusão de curso etc.), o grau, a vinculação acadêmica, o local e a data da defesa, 
mencionada na folha de aprovação (se houver). 
Exemplos: 
TÍTULO: Educação em saúde com
prostitutas de Fortaleza: relato de
experiência
AUTORES: Maria Leonor Costa de
Moraes, Priscila Bomfim Costa, Priscila
de Souza Aquino, Ana Karina Bezerra
Pinheiro
OUTROS: Rev. Eletr. Enf., 2008,
10(4):1144-1151
MORAES, M. L. C. de et al. Educação em 
saúde com prostitutas de Fortaleza: 
relato de experiência. Rev. Eletr. Enf., v. 
10, n. 4, p.1144-51. 2008.
TÍTULO: SAE como um novo fazer na
atividade cuidativa da enfermeira com
base na complexidade de Edgar Morin
AUTORES: Fernanda Lucas Lopes,
Michelle da Silveira Chapacais Szewczyk,

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