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TRABALHO NR32

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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIX 
 ENFERMAGEM – 4º Período 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho NR-32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Daniele Cruz 
Simone Sá 
Renata Fajardo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELO HORIZONTE 
2019 
1) Qual o objetivo e campo de aplicação? 
A NR-32 é uma Norma Regulamentadora que estabelece as diretrizes básicas 
para a implementação de medidas de proteção à segurança e a saúde dos 
trabalhadores em serviços de saúde. Ela recomenda para cada situação de risco, 
a adoção de medidas preventivas e a capacitação dos trabalhadores para o 
trabalho seguro. 
A NR-32 tem por objetivo estabelecer diretrizes básicas para a implementação 
de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços 
de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e 
assistência à saúde em geral. 
A NR-32 tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a 
implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos 
trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem 
atividades de promoção e assistência à saúde em geral. 
 
2) O que é considerado pelas normas como riscos biológicos? 
Para fins de aplicação desta NR, considera-se Risco Biológico a probabilidade 
da exposição ocupacional a agentes biológicos. São considerados riscos 
biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos. 
Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato com 
o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais 
favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação, 
hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc. 
Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por microorganismos 
incluem-se: tuberculose, brucelose, malária, febre amarela. Para que essas 
doenças possam ser consideradas doenças profissionais, é preciso que haja 
exposição do funcionário a estes microorganismos. São necessárias medidas 
preventivas para que as condições de higiene e segurança nos diversos setores 
de trabalho sejam adequadas. 
Os riscos biológicos em laboratórios podem estar relacionados com a 
manipulação de: a). agentes patogênicos selvagens; b). agentes patogênicos 
atenuados; c). agentes patogênicos que sofreram processo de recombinação; 
d). amostras biológicas; e). culturas e manipulações celulares (transfecção, 
infecção); f). animais. 
Todos os itens citados acima podem tornar-se fonte de contaminação para os 
manipuladores. As principais vias envolvidas num processo de contaminação 
biológica são a via cutânea ou percutânea (com ou sem lesões - por acidente 
com agulhas e vidraria, na experimentação animal - arranhões e mordidas), a via 
respiratória (aerossóis), a via conjuntiva e a via oral. 
Há uma classificação dos agentes patogênicos selvagens que leva em 
consideração os riscos para o manipulador, para a comunidade e para o meio 
ambiente. Esses riscos são avaliados em função do poder patogênico do agente 
infeccioso, da sua resistência no meio ambiente, do modo de contaminação, da 
importância da contaminação (dose), do estado de imunidade do manipulador e 
da possibilidade de tratamento preventivo e curativo eficazes. 
As classificações existentes (OMS, CEE, CDC-NIH) são bastante similares, 
dividindo os agentes em quatro classes: 
Classe 1 - onde se classificam os agentes que não apresentam riscos para o 
manipulador, nem para a comunidade (ex.: E. coli, B. subtilis); 
Classe 2 - apresentam risco moderado para o manipulador e fraco para a 
comunidade e há sempre um tratamento preventivo (ex.: bactérias - Clostridium 
tetani, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus; vírus - EBV, herpes; 
fungos - Candida albicans; parasitas - Plasmodium, Schistosoma); 
Classe 3 - são os agentes que apresentam risco grave para o manipulador e 
moderado para a comunidade, sendo que as lesões ou sinais clínicos são graves 
e nem sempre há tratamento (ex.: bactérias - Bacillus anthracis, Brucella, 
Chlamydia psittaci, Mycobacterium tuberculosis; vírus - hepatites B e C, HTLV 1 
e 2, HIV, febre amarela, dengue; fungos - Blastomyces dermatiolis, Histoplasma; 
parasitos - Echinococcus, Leishmania, Toxoplasma gondii, Trypanosoma cruzi); 
Classe 4 - os agentes desta classe apresentam risco grave para o manipulador 
e para a comunidade, não existe tratamento e os riscos em caso de propagação 
são bastante graves (ex.: vírus de febres hemorrágicas). 
Em relação às manipulações genéticas, não existem regras pré-determinadas, 
mas sabe-se que pesquisadores foram capazes de induzir a produção de 
anticorpos contra o vírus da imunodeficiência simiana em macacos que foram 
inoculados com o DNA proviral inserido num bacteriófago. Assim, é importante 
que medidas gerais de segurança sejam adotadas na manipulação de DNA 
recombinante, principalmente quando se tratar de vetores virais (adenovírus, 
retrovírus, vaccínia). Os plasmídeos bacterianos apresentam menor risco que os 
vetores virais, embora seja importante considerar os genes inseridos nesses 
vetores (em especial, quando se manipula oncogenes). 
De maneira geral, as medidas de segurança para os riscos biológicos envolvem: 
a). Conhecimento da Legislação Brasileira de Biossegurança, especialmente das 
Normas de Biossegurança emitidas pela Comissão Técnica Nacional de 
Biossegurança; b). O conhecimento dos riscos pelo manipulador; c). A formação 
e informação das pessoas envolvidas, principalmente no que se refere à maneira 
como essa contaminação pode ocorrer, o que implica no conhecimento amplo 
do microrganismo ou vetor com o qual se trabalha; d). O respeito das Regras 
Gerais de Segurança e ainda a realização das medidas de proteção individual; 
e). Uso do avental, luvas descartáveis (e/ou lavagem das mãos antes e após a 
manipulação), máscara e óculos de proteção (para evitar aerossóis ou projeções 
nos olhos) e demais Equipamentos de Proteção Individual necessários, f). 
Utilização da capela de fluxo laminar corretamente, mantendo-a limpa após o 
uso; g). Autoclavagem de material biológico patogênico, antes de eliminá-lo no 
lixo comum; h). Utilização de desinfetante apropriado para inativação de um 
agente específico. 
 
3) Faça um resumo básico sobre o que é o PPRA e PCMSO em uma 
empresa? 
O PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e o PPRA 
(Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) são programas estabelecidos 
pelas NR-7 e NR-9, respectivamente, que visam promover e preservar a saúde 
e a integridade dos trabalhadores em decorrência dos riscos (físicos e 
ambientais) existentes nos ambientes de trabalho. 
O PCMSO é elaborado por médico do Trabalho e está voltado para o controle 
da saúde física e mental do trabalhador, em função de suas atividades, e obriga 
a realização de exames médicos admissionais, de mudança de função e de 
retorno ao trabalho, estabelecendo, ainda, a obrigatoriedade de um exame 
médico periódico. 
Já o PPRA é elaborado por engenheiro do Trabalho ou técnico de Segurança do 
Trabalho e está voltado para controlar as ocorrências de riscos ambientais 
existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em 
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. A legislação 
de segurança do trabalho brasileira considera como riscos ambientais os 
seguintes agentes: físicos, químicos e biológicos. 
Sendo assim, com a elaboração e implementação do PCMSO e do PPRA o custo 
benefício é altamente positivo tanto para o empregado, como para o 
empregador, pois, na medida em que o primeiro irá receber uma melhor 
qualidade de vida, com um local de trabalhado mais propício para desenvolver 
suas atividades, o segundo estará devidamente documentado, evitando, assim, 
implicações legais que podem acarretar consideráveis ônus, além, é claro de ter 
uma melhor produção de seus funcionários e, consequentemente,aumentar o 
seu faturamento. 
 
4) Explique as regras sobre as vestimentas dos funcionários (tenha 
como exemplo o ambiente hospitalar). 
O ambiente hospitalar é um dos poucos lugares onde podemos encontrar todos 
os riscos existentes. Lá temos riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos 
e de acidentes. Com todos esses riscos presentes, a prevenção se faz muito 
necessária e deve ser eficiente. 
Todos trabalhadores com possibilidade de exposição a agentes biológicos 
devem utilizar vestimenta de trabalho adequada e em condições de conforto. 
https://m.migalhas.com.br/depeso/176748/obrigatoriedade-de-todo-e-qualquer-empregador-ter-o-pcmso-e-o-ppra
https://m.migalhas.com.br/depeso/176748/obrigatoriedade-de-todo-e-qualquer-empregador-ter-o-pcmso-e-o-ppra
Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de 
proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais. 
A higienização das vestimentas utilizadas nos centros cirúrgicos e obstétricos, 
serviços de tratamento intensivo, unidades de pacientes com doenças 
infectocontagiosas e quando houver contato direto da vestimenta com material 
orgânico, deve ser de responsabilidade do empregador. 
 
5) O que você e seu grupo entende por CIPA? (Se necessário 
pesquisem). 
A Norma Regulamentadora 5 (NR-5), que é a norma expedida pelo Ministério do 
Trabalho e Emprego (MTE) para tratar da Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes (CIPA). 
A CIPA é uma comissão composta por representantes do empregador e dos 
empregados, e tem como missão a preservação da saúde e da integridade física 
dos trabalhadores e de todos aqueles que interagem com a empresa. A 
Prevenção da Saúde e da Segurança começa no trabalhador. 
A CIPA tem como principal objetivo observar de forma contínua as condições de 
trabalho em todos os ambientes de uma empresa. 
Desta forma, caso sejam encontradas situações que apresentem qualquer tipo 
de risco a integridade física dos trabalhadores, tão logo estas sejam detectadas, 
novas medidas devem ser tomadas para que esses riscos sejam eliminados ou 
ao menos neutralizados. 
Em termos gerais, a CIPA é responsável pela preservação da saúde de todos os 
trabalhadores que integram uma empresa, até mesmo aqueles que apenas 
prestam serviços esporádicos a ela. E para alcançar esse resultado, é 
necessário zelar pelas normas de segurança e realizar investigações em caso 
de possíveis acidentes. 
A CIPA visa a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de 
modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da 
vida e a promoção da saúde do trabalhador. Observando as condições de risco 
nos ambientes de trabalho e buscar medidas que reduzem os mesmos. 
6) Com relação as medidas de proteção no ambiente de trabalho (Item 
32.3.7 Das Medidas de Proteção), como o MAPA DE RISCO poderá 
auxiliar a evitar os acidentes. Em anexo segue como apoio uma aula 
de Mapa de risco. 
O mapa de risco é a representação gráfica dos riscos de acidentes nos diversos 
locais de trabalho, inerentes ou não ao processo produtivo, de fácil visualização 
e afixada em locais acessíveis no ambiente de trabalho, para informação e 
orientação de todos que ali atuam e de outros que eventualmente transitem pelo 
local, quanto às principais áreas de risco. No mapa de riscos, círculos de cores 
e tamanhos diferentes mostram os locais e os fatores que podem gerar situações 
de perigo pela presença de agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos 
e mecânicos. 
O mapa de risco é elaborado pela CIPA, segundo a NR-5, item 5-16, alínea “o” 
(por determinação da Portaria nº25 de 29/12/94) ouvidos os trabalhadores de 
todos os setores do estabelecimento e com a colaboração do SESMT, quando 
houver. É considerada indispensável, portanto, a participação das pessoas 
expostas ao risco no dia-a-dia. 
O mapeamento ajuda a criar uma atitude mais cautelosa por parte dos 
trabalhadores diante dos perigos identificados e graficamente sinalizados. Desse 
modo, contribui para a eliminação ou controle dos riscos detectados. As 
informações mapeadas são de grande interesse com vista à manutenção e ao 
aumento da competitividade, prejudicada pela descontinuidade da produção 
interrompida por acidentes. Também permite a identificação de pontos 
vulneráveis na sua planta. 
O empregador deve destinar local apropriado para a manipulação ou 
fracionamento de produtos químicos que impliquem riscos à segurança e saúde 
do trabalhador. 32.3.7.1.1 É vedada a realização destes procedimentos em 
qualquer local que não o apropriado para este fim. 32.3.7.1.2 Excetuam-se a 
preparação e associação de medicamentos para administração imediata aos 
pacientes. 32.3.7.1.3 O local deve dispor, no mínimo, de: a) sinalização gráfica 
de fácil visualização para identificação do ambiente, respeitando o disposto na 
NR-26; b) equipamentos que garantam a concentração dos produtos químicos 
no ar abaixo dos limites de tolerância estabelecidos nas NR-09 e NR-15 e 
observando-se os níveis de ação previstos na NR-09; c) equipamentos que 
garantam a exaustão dos produtos químicos de forma a não potencializar a 
exposição de qualquer trabalhador, envolvido ou não, no processo de trabalho, 
não devendo ser utilizado o equipamento tipo coifa; d) chuveiro e lava-olhos, os 
quais deverão ser acionados e higienizados semanalmente; e) equipamentos de 
proteção individual, adequados aos riscos, à disposição dos trabalhadores; f) 
sistema adequado de descarte. 32.3.7.2 A manipulação ou fracionamento dos 
produtos químicos deve ser feito por trabalhador qualificado. 32.3.7.3 O 
transporte de produtos químicos deve ser realizado considerando os riscos à 
segurança e saúde do trabalhador e ao meio ambiente. 32.3.7.4 Todos os 
estabelecimentos que realizam, ou que pretendem realizar, esterilização, 
reesterilização ou reprocessamento por gás óxido de etileno, deverão atender o 
disposto na Portaria Interministerial n.º 482/MS/TEM de 16/04/1999. 32.3.7.5 
Nos locais onde se utilizam e armazenam produtos inflamáveis, o sistema de 
prevenção de incêndio deve prever medidas especiais de segurança e 
procedimentos de emergência. 32.3.7.6 As áreas de armazenamento de 
produtos químicos devem ser ventiladas e sinalizadas. 32.3.7.6.1 Devem ser 
previstas áreas de armazenamento próprias para produtos químicos 
incompatíveis. 
 
7) Com relação aos REAGENTES QUÍMICOS, explique se a NR-32 
preconiza cuidados especiais. 
Esta situação compreende a exposição aos agentes químicos presentes no local 
de trabalho. Consideram-se agentes químicos, substâncias, compostos ou 
produtos químicos em suas diversas formas de apresentação: líquida, sólida, 
plasma, vapor, poeira, névoa, neblina, gasosa e fumo. As vias de entrada do 
agente químico no organismo são: digestiva, respiratória, mucosa, parenteral e 
cutânea. A NR-32 aborda esta situação nos seguintes itens: 32.3.1 Deve ser 
mantida a rotulagem do fabricante na embalagem original dos produtos químicos 
utilizados em serviços de saúde. 32.3.2 Todo recipiente contendo produto 
químico manipulado ou fracionado deve ser identificado, de forma legível, por 
etiqueta com o nome do produto, composição química, sua concentração, data 
de envase e de validade, e nome do responsável pela manipulação ou 
fracionamento. 32.3.3 É vedado o procedimento de reutilização das embalagens 
de produtos químicos. 
8) Com relação a RADIAÇÕES IONIZANTES, explique se a NR-32 
preconiza cuidados especiais, como devemos proceder? 
A radiação ionizante é um risco físico. Considera-se risco físico a probabilidade 
de exposição a agentes físicos, que são as diversas formas de energia a que 
possam estar expostos os trabalhadores, tais como ruído, vibração, pressão 
anormal, iluminação, temperatura extrema, radiações ionizantes e não 
ionizantes. A NR-32 destaca dentre os riscos físicos a exposição às radiações 
ionizantes. Paraos trabalhadores que executam suas atividades expostos à 
radiação ionizante destacamos dentre outros os itens: 32.4.2 É obrigatório 
manter no local de trabalho e à disposição da inspeção do trabalho o Plano de 
Proteção Radiológica (PPR), aprovado pelo CNEN, e para os serviços de 
radiodiagnóstico aprovado pela Vigilância Sanitária. 32.4.2.1 O Plano de 
Proteção Radiológica deve: estar dentro do prazo de vigência; identificar o 
profissional responsável e seu substituto eventual como membros efetivos da 
equipe de trabalho do serviço; fazer parte do PPRA do estabelecimento; ser 
considerado na elaboração e implementação do PCMSO; ser apresentado na 
CIPA, quando existente na empresa, sendo sua cópia anexada às atas desta 
comissão. A sala de raios X deve dispor de: sinalização visível na face exterior 
das portas de acesso, contendo o símbolo internacional de radiação ionizante, 
acompanhado das inscrições: “raios X, entrada restrita” ou “raios X, entrada 
proibida a pessoas não autorizadas”. Sinalização luminosa vermelha acima da 
face externa da porta de acesso, acompanhada do seguinte aviso de 
advertência: “quando a luz vermelha estiver acesa, a entrada é proibida”. A 
sinalização luminosa deve ser acionada durante os procedimentos radiológicos. 
as portas de acesso das salas com equipamentos de raios X fixos devem ser 
mantidas fechadas durante as exposições; não é permitida a instalação de mais 
de um equipamento de raios X por sala. A câmara escura deve dispor de: 
sistema de exaustão de ar localizado; pia com torneira. Todo equipamento de 
radiodiagnóstico médico deve possuir diafragma e colimador em condições de 
funcionamento para tomada radiográfica. Os equipamentos móveis devem ter 
um cabo disparador com um comprimento mínimo de 2 metros. Deverão 
permanecer no local do procedimento radiológico somente o paciente e a equipe 
necessária. A cabine de comando deve ser posicionada de forma a: permitir ao 
operador, na posição de disparo, eficaz comunicação e observação visual do 
paciente; permitir que o operador visualize a entrada de qualquer pessoa durante 
o procedimento radiológico. 32.4.3 O trabalhador que realize atividades em 
áreas onde existam fontes de radiações ionizantes deve: permanecer nestas 
áreas o menor tempo possível para a realização do procedimento; ter 
conhecimento dos riscos radiológicos associados ao seu trabalho; estar 
capacitado inicialmente e de forma continuada em proteção radiológica; usar os 
EPIs adequados para a minimização dos riscos; estar sob monitoração individual 
de dose de radiação ionizante, nos casos em que a exposição seja ocupacional. 
32.4.4 Toda trabalhadora com gravidez confirmada deve ser afastada das 
atividades com radiações ionizantes, devendo ser remanejada para atividade 
compatível com seu nível de formação. 32.4.5 Toda instalação radiativa deve 
dispor de monitoração individual e de áreas. 32.4.5.1 Os dosímetros individuais 
devem ser obtidos, calibrados e avaliados exclusivamente em laboratórios de 
monitoração individual acreditados pelo CNEN. 32.4.5.3 Na ocorrência ou 
suspeita de exposição acidental, os dosímetros devem ser encaminhados para 
leitura no prazo máximo de 24 horas. 32.4.5.6 Deve ser elaborado e 
implementado um programa de monitoração periódica de áreas, constante do 
Plano de Proteção Radiológica, para todas as áreas da instalação radiativa. 
32.4.6 Cabe ao empregador: implementar medidas de proteção coletiva 
relacionadas aos riscos radiológicos; manter um profissional habilitado, 
responsável pela proteção radiológica em cada área específica, com vinculação 
formal com o estabelecimento; promover a capacitação em proteção radiológica, 
inicialmente e de forma continuada, para os trabalhadores ocupacionalmente e 
para-ocupacionalmente expostos às radiações ionizantes; manter no registro 
individual do trabalhador as capacitações ministradas; fornecer ao trabalhador, 
por escrito e mediante recibo, instruções relativas aos riscos radiológicos e 
procedimentos de proteção radiológica adotados na instalação radiativa; dar 
ciência dos resultados das doses referentes às exposições de rotina, acidentais 
e de emergências, por escrito e mediante recibo, a cada trabalhador e ao médico 
coordenador do PCMSO ou médico encarregado dos exames médicos previstos 
na NR. Toda instalação radioativa deve possuir um serviço de proteção 
radiológica. As áreas da instalação radioativa devem ser classificadas, 
sinalizadas e ter controle de acesso definido pelo responsável pela proteção 
radiológica. A sala de manipulação e armazenamento de fontes radioativas em 
uso deve: ser revestida com material impermeável que possibilite sua 
descontaminação, devendo os pisos e paredes serem providos de cantos 
arredondados; possuir bancadas constituídas de material liso, de fácil 
descontaminação, recobertas com plástico e papel absorvente; dispor de pia 
com cuba de, no mínimo, 40 cm de profundidade, e acionamento para abertura 
das torneiras sem controle manual; É obrigatória a instalação de sistemas 
exclusivos de exaustão: nos locais onde são manipulados e armazenados 
materiais radioativos ou rejeitos, não é permitido: aplicar cosméticos, alimentar-
se, beber, fumar e repousar; guardar alimentos, bebidas e bens pessoais; os 
trabalhadores envolvidos na manipulação de materiais radioativos e marcação 
de fármacos devem usar os equipamentos de proteção recomendados no PPRA 
e PPR; ao término da jornada de trabalho, deve ser realizada a monitoração das 
superfícies de acordo com o PPRA, utilizando-se monitor de contaminação. O 
local destinado ao decaimento de rejeitos radioativos deve: ser localizado em 
área de acesso controlado; ser sinalizado; possuir blindagem adequada; ser 
constituído de compartimentos que possibilitem a segregação dos rejeitos por 
grupo de radionuclídeos com meia-vida física próxima e por estado físico. O 
quarto destinado à internação de paciente, para administração de radiofármacos, 
deve possuir: blindagem; paredes e pisos com cantos arredondados, revestidos 
de materiais impermeáveis, que permitam sua descontaminação; sanitário 
privativo; biombo blindado junto ao leito; sinalização externa da presença de 
radiação ionizante; acesso controlado. Os Serviços de Radioterapia devem 
adotar, no mínimo, os seguintes dispositivos de segurança: salas de tratamento 
possuindo portas com sistema de intertravamento, que previnam o acesso 
indevido de pessoas durante a operação do equipamento; indicadores luminosos 
de equipamento em operação, localizados na sala de tratamento e em seu 
acesso externo em posição visível. Na sala de preparo e armazenamento de 
fontes é vedada a prática de qualquer atividade não relacionada com a 
preparação das fontes seladas. O preparo manual de fontes utilizadas em 
braquiterapia de baixa taxa de dose deve ser realizado em sala específica com 
acesso controlado, somente sendo permitida a presença de pessoas 
diretamente envolvidas com esta atividade. O manuseio de fontes de baixa taxa 
de dose deve ser realizado exclusivamente com a utilização de instrumentos e 
com a proteção de anteparo plumbífero. Após cada aplicação, as vestimentas de 
pacientes e as roupas de cama devem ser monitoradas para verificação da 
presença de fontes seladas. 
 
9) Explique o que vocês compreenderam sobre a NR-32. 
Ela é responsável por salvaguardar a saúde e segurança dos trabalhadores que 
atuam no setor de saúde, a NR-32 é uma norma regulamentadora que tem o 
objetivo de definir as diretrizes básicas para estabelecimento e implementação 
de medidas que tenham essa finalidade. 
A NR-32, recomenda para cada situação de risco, a adoção de medidas 
preventivas e a capacitação dos trabalhadores para o trabalho seguro. Ela tem 
por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de 
medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de 
saúde, bem como daquelesque exercem atividades de promoção e assistência 
à saúde em geral. 
 
Referência 
CIPA, Mapa de Risco e Acidente de Trabalho, Faculdade de Medicina de 
Ribeirão Preto – USP. Disponível em: 
<http://cipa.fmrp.usp.br/Html/MapaRisco.htm>, Acesso em: 01 de dezembro de 
2019. 
FIOCRUZ, Riscos Biológicos, Biossegurança em laboratórios de Saúde 
Pública, Fiocruz - Ministério da Saúde. Disponível em: 
<http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/riscos_biologicos.html>, 
Acesso em: 01 de dezembro de 2019. 
MINISTÉRIO DO TRABALHO, NR-32. Disponível em: 
<http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR32.pdf>, Acesso em: 01 
de dezembro de 2019. 
http://cipa.fmrp.usp.br/Html/MapaRisco.htm
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/riscos_biologicos.html
http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR32.pdf

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