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Perguntas: 1. O que é cefaleia? Classificar quais os seus tipos. Poucas pessoas sabem, mas existem mais de 150 tipos de dor de cabeça (cefaleia). As dores de cabeça primárias, são aquelas que própria dor é a doença, podem ser muito debilitantes, embora a maioria delas não ofereça nenhum risco à vida dos portadores. Os tipos mais comuns são: enxaqueca, cefaleia do tipo tensional, cefaleia em salvas e cefaleia crônica diária. Porém as dores de cabeça secundárias são causadas por outras doenças, sendo as mais comuns: acidente vascular cerebral, tumores de sistema nervoso central, trombose venosa cerebral, ruptura de aneurisma, aumento da pressão intracraniana. DORES DE CABEÇA PRIMÁRIAS Enxaqueca é uma dor pulsátil, de forte intensidade, podendo ser acompanhada de náuseas e vômitos ou intolerância à luz ou ao som. Geralmente unilateral (mas pode ser bilateral) e as crises podem durar de 4 a 72 horas. Cefaleia do tipo Tensional é o tipo mais frequente no mundo, caracterizada por dor bilateral ou na parte da frente ou atrás da cabeça, de moderada intensidade, que não piora com esforço, dura de 30 min até 7 dias. Cefaleia em Salvas é um tipo de dor intensa, unilateral, durando de 15 minutos a 3 horas, geralmente as crises ocorrem no mesmo horário (maioria de madrugada) por vários dias seguidos. A dor é acompanhada de lacrimejamento e corrimento nasal no mesmo lado da dor. Cefaleia Crônica Diária é uma situação que caracteriza por dores de cabeça em pelo menos 15 dias ao mês. Ela é uma evolução das outras formas de dor de cabeça, que aumentam de frequência gradativamente por uso exagerado de analgésicos para dor. <https://www.sbcefaleia.com.br/noticias.php?id=363#:~:text=Os%20tipos%20mai s%20comuns%20s%C3%A3o,salvas%20e%20cefaleia%20cr%C3%B4nica%20di%C3 %A1ria.> 2. Qual é o manejo clínico e exames complementares de um paciente com cefaleia (anamnese e exame físico)? O diagnóstico dos principais tipos de cefaleia é clínico e baseia-se na anamnese e no exame físico. As principais informações da anamnese e exame físico a serem consideradas são: • Localização: definir se a dor é holocraniana, bilateral, unilateral, retro-orbital, occipital, cervical ou localização mais específica; avaliar se é sempre no mesmo lugar ou muda conforme a crise. • Duração: idade de início ou há quanto tempo o paciente apresenta a dor; se a dor é contínua ou episódica, duração de cada episódio, frequência das crises e modo de início (súbito ou insidioso). https://www.sbcefaleia.com.br/noticias.php?id=363#:~:text=Os%20tipos%20mais%20comuns%20s%C3%A3o,salvas%20e%20cefaleia%20cr%C3%B4nica%20di%C3%A1ria. https://www.sbcefaleia.com.br/noticias.php?id=363#:~:text=Os%20tipos%20mais%20comuns%20s%C3%A3o,salvas%20e%20cefaleia%20cr%C3%B4nica%20di%C3%A1ria. https://www.sbcefaleia.com.br/noticias.php?id=363#:~:text=Os%20tipos%20mais%20comuns%20s%C3%A3o,salvas%20e%20cefaleia%20cr%C3%B4nica%20di%C3%A1ria. • Características/intensidade da dor: definir como é a dor (em aperto/pressão ou latejante), e intensidade (leve, dor que não atrapalha as atividades rotineiras; moderada, dor mais intensa, que atrapalha as atividades rotineiras, mas não impede sua realização; forte, dor que impede o indivíduo de prosseguir com atividades rotineiras; muito forte ou excruciante). • Sintomas associados: identificar sintomas prodrômicos, duração e se persistem com a dor. Avaliar se fatores como luz, barulho ou cheiros pioram ou atrapalham o paciente durante a dor. Questionar outros sintomas associados, como náusea ou vômito, congestão nasal, lacrimejamento, olho vermelho, diplopia, sintomas visuais, tontura, perda de força, parestesia, febre, tosse, etc.; • Fatores desencadeantes: identificar sintomas desencadeantes, como estresse, privação de sono, jejum prolongado, álcool, cafeína, período menstrual, uso de medicamentos, tipos de alimentos ou outros, fatores agravantes e de alívio. • Tratamentos realizados: identificar tratamentos utilizados e se fez tratamento profilático para cefaleia. Se paciente está usando analgésico duas ou mais vezes por semana, suspeitar de cefaleia por abuso de analgésico. • Exame físico: Avaliar se pressão arterial e/ou temperatura estão elevadas, Oroscopia, otoscopia e avaliação dos seios da face na presença de sintomas associados. Palpação cervical e do crânio em busca de hipertonia muscular cervical, pontos dolorosos. Palpação trajeto da artéria temporal superficial pensando em diagnóstico diferencial de arterite temporal em pacientes com mais de 50 anos. Palpação da articulação temporomandibular(ATM). Exame neurológico na busca de possíveis déficits focais associados. Entende-se por exame neurológico: exame do estado mental, exame dos pares cranianos, exame motor, exame sensorial e reflexos. - Exame do estado mental: nível de consciência normal, deprimida ou hiperalerta. - Exame dos pares cranianos: (I) Olfatório, (II) Óptico: acuidade visual e campo visual; (III e IV) reflexo pupilar, (V) Trigêmeo: sensibilidade facial, reflexo corneano, teste motor facial e simetria facial. - Exame motor: prova dedo-nariz; Rebote. - Exame sensorial: Romberg; - Reflexos: Babinski. - Sinais de irritação meníngea: a rigidez de nuca pode estar associada à meningite ou hemorragia subaracnóidea. <https://www.ufrgs.br/telessauders/documentos/protocolos_resumos/neurocirur gia_resumo_cefaleia_TSRS.pdf> O exame físico deve abranger um exame neurológico detalhado, incluindo a avaliação de reflexos primitivos de liberação frontal, que pode refletir disfunção neurológica sutil não evidenciada rotineiramente. A avaliação neuropsiquiátrica deve incluir um exame geral completo do estado mental, bem como uma análise detalhada de funções cognitivas; o último exame deve enfatizar testes cronometrados de atenção e de processamento de informação, codificação e recuperação de memória e função executiva. A equipe de assistência deve estar ciente de que o Miniexame do Estado Mental (MEEM) não é considerado uma ferramenta adequada para avaliação de tipos de disfunção cognitiva produzidos por TCE. A anatomia do TCE, seja leve ou de maior gravidade, prevê maiores prejuízos em funções cognitivas mediadas por região frontal mais do que as funções cognitivas temporais mediais e bitemporoparietais avaliadas pelo MEEM. Assim, medidas de avaliação à beira do leito, com maior sensibilidade ao déficit de cognição frontalmente mediadas, como a Bateria de Avaliação Frontal ou a escala de descontrole comportamental, podem melhorar a detecção de déficit cognitivo funcionalmente relevante entre pacientes com TCE leve. Os membros da equipe de assistência não familiarizados com a administração e interpretação das medidas de beira do leito devem considerar a possibilidade da indicação formal de testes neuropsicológicos. Quantificação dos sintomas usando escalas padronizadas desenvolvidas para esta finalidade também pode orientar no diagnóstico e tratamento desses pacientes. <Miotto, Eliane Correa Neuropsicologia clínica / Eliane Correa Miotto, Mara Cristina Souza de Lucia, Milberto Scaff. - 2. ed. - [Reimpr.]. - Rio de Janeiro : Roca, 2018. 522 p. : il. ; 24 cm.> 3. Qual a fisiopatologia, causas e tratamento das cefaleias. https://www.ufrgs.br/telessauders/documentos/protocolos_resumos/neurocirurgia_resumo_cefaleia_TSRS.pdf https://www.ufrgs.br/telessauders/documentos/protocolos_resumos/neurocirurgia_resumo_cefaleia_TSRS.pdf CEFALEIA CRÔNICA DIÁRIA: O termo cefaleia crônica diária é empregado para se referir a um tipo de cefaleia que se manifesta por 15 dias ou mais no período de 1 mês por mais de 3 meses. → Etiologia e patogênese: A causa de CCD é desconhecida, embora existam várias hipóteses. Há cefaleia do tipo enxaqueca transformada, evolução de cefaleia tensional, nova cefaleia persistente diária e cefaleia pós-traumática. Embora o uso excessivo de medicamentos sintomáticos tenha sido relacionado com casos de CCD, existeum grupo de pessoas para o qual a CCD não está relacionada com o uso excessivo de medicamentos. → Manifestações clínicas: Em muitas pessoas, CCD mantém determinadas características de enxaqueca, enquanto em outras se assemelha à cefaleia tensional crônica. CCD pode estar ligada à cefaleia tensional crônica e episódica. A nova cefaleia persistente diária pode ter manifestação súbita, sem histórico de enxaqueca, cefaleia tensional, traumatismo ou estresse psicológico. → Tratamento: Para as pessoas com CCD, pode ser necessária uma combinação de intervenções farmacológicas e comportamentais. Tal como acontece com a cefaleia tensional, pode ser útil o emprego de técnicas não farmacológicas, como biofeedback, acupuntura, massagem, relaxamento, terapia de imagens mentais e fisioterapia. Há também o auxílio de algumas medidas para reduzir ou eliminar o uso excessivo de medicação, incluindo a ingestão de cafeína. CEFALÉIA EM SALVAS: A cefaleia em salvas é um tipo relativamente incomum de dor de cabeça que se manifesta com mais frequência em pacientes do sexo masculino do que do sexo feminino e, tipicamente, se inicia na terceira década de vida. Esse tipo de cefaleia tende a ocorrer em grupos, ou salvas, por períodos de semanas ou meses, seguido por um período de remissão longo, sem dores de cabeça. A cefaleia em salvas é um tipo de cefaleia neurovascular primária que tipicamente inclui dor intensa, implacável e unilateral. → Etiologia e patogênese: Os mecanismos fisiopatológicos subjacentes à cefaleia em salvas não são completamente conhecidos, embora recentemente tenha sido observado que a hereditariedade, por meio de um gene autossômico dominante, tenha algum papel na patogênese da cefaleia em salvas. Os mecanismos fisiopatológicos mais prováveis incluem a ação combinada de fatores vasculares, neurogênicos, metabólicos e humorais. Acredita-se que a ativação do sistema vascular do nervo trigêmeo e os reflexos autônomos parassimpáticos cranianos possam explicar a dor e os sintomas autônomos. Acredita-se também que o hipotálamo desempenhe um papel fundamental. O possível papel dos centros de regulação do hipotálamo anterior está implicado pela observação de alterações biológicas circadianas e distúrbios neuroendócrinos (p. ex., alterações no cortisol, na prolactina e na testosterona) tanto durante os períodos ativos quanto durante a remissão clínica. Ressonâncias magnéticas revelam artérias intracranianas dilatadas no lado doloroso. Crê-se que a perda de tônus vascular resulte de um defeito na inervação simpática perivascular. → Manifestações clínicas: A dor associada à cefaleia em salvas tem manifestação súbita e aumenta de intensidade até alcançar o pico em um intervalo de aproximadamente 10 a 15 min, com duração de 15 a 180 min. A dor por trás dos olhos irradia para o nervo trigêmeo ipsolateral (p. ex., têmpora, bochecha, gengiva). Frequentemente, a cefaleia está relacionada com um ou mais sintomas, como inquietação ou agitação, vermelhidão na conjuntiva, lacrimejamento, especificamente unilateral, congestão nasal, rinorreia, sudorese na testa e na face, miose, ptose e edema palpebral → Tratamento: Devido à duração relativamente curta e à natureza autolimitada da cefaleia em salvas, preparações orais geralmente levam muito tempo para alcançar níveis terapêuticos. Os tratamentos mais efetivos são aqueles de ação rápida. A inalação de oxigênio pode ser indicada para uso doméstico. Medicamentos profiláticos para casos de cefaleia em salvas incluem verapamil, carbonato de lítio, corticosteroides e valproato de sódio CEFALÉIA TENSIONAL Definição A cefaleia do tipo tensional (CTT) é o tipo mais comum de cefaleia. Segundo a Classificação Internacional das Cefaleias, ela pode ser dividida em três subtipos de acordo com a frequência da cefaleia: (1) CTT episódica infrequente (<12 dias de cefaleia/ano), (2) CTT episódica frequente (12-180 dias de cefaleia/ano) e (3) CTT crônica (>180 dias de cefaleia/ano). Epidemiologia A prevalência ao longo da vida da CTT episódica é de quase 80%, e da CTT crônica de 3%. Mulheres são discretamente mais acometidas que os homens. O pico da idade de início está entre 35 e 40 anos, e a prevalência reduz-se com a idade em ambos os sexos. Características Clínicas A CTT caracteriza-se por crises de cefaleia de leve a moderada intensidade, geralmente descrita com sendo em pressão ou aperto (não-pulsátil), que não pioram com a atividade física rotineira, como caminhar ou subir escadas. A dor dura de horas a dias e é predominantemente bilateral. Fisiopatologia A CTT origina da combinação de disfunção miofascial e desequilíbrio nociceptivo central. Acredita-se que a evolução do subtipo episódico para o subtipo crônico deve-se ao aumento da disfunção nociceptiva central. Diagnóstico/Diagnóstico Diferencial O diagnóstico de CTT é baseado na anamnese, por meio da descrição das características da cefaleia, e na normalidade do exame neurológico. A palpação manual da musculatura pericraniana pode revelar aumento da sensibilidade dolorosa, sendo esse o achado mais comum em CTT. Um raciocínio diagnóstico adicional deve ser considerado em pacientes que apresentem outros sintomas além da cefaleia. Como a CTT crônica está frequentemente associada ao uso excessivo de medicações analgésicas, isto deve ser levado em conta em todos os pacientes com aumento no número de dias de cefaleia (para detalhes, veja o capítulo “Cefaleia por uso excessivo de medicação”). Tratamento A terapêutica consiste em tratamento farmacológico agudo, tratamento farmacológico preventivo e intervenções nãofarmacológicas, que podem ser usados sozinhos ou em combinação dependendo da frequência da cefaleia e da preferência individual. Analgésicos simples e anti-inflamatórios não-esteroidais (AINES) são efetivos no tratamento agudo da cefaleia. Antidepressivos tricíclicos (especialmente a amitriptilina) devem ser a primeira escolha no tratamento preventivo da CTT episódica ou crônica. O uso de intervenções não- farmacológicas como o relaxamento muscular e o biofeedback eletromiográfico tem suporte clínico sólido no tratamento da CTT e tem taxas de sucesso comparadas ao tratamento preventivo farmacológico. As estratégias terapêuticas devem ser adaptadas para cada caso de acordo com o relato do paciente e o diário de cefaleia. 4. Quais as causas, diagnóstico e tratamento da enxaqueca. CAUSAS A sensibilidade sensorial típica da enxaqueca provavelmente é causada por disfunção dos sistemas de controle sensoriais monoaminérgicos localizados no tronco encefálico e no tálamo. A maior parte dos sintomas de enxaqueca pode ser induzida por estimulação dopaminérgica. Além disso, há hipersensibilidade dos receptores da dopamina nos que sofrem de enxaqueca, conforme demonstrado pela indução do bocejo, náuseas, vômitos, hipotensão e outros sintomas de uma crise de enxaqueca pelos agonistas dopaminérgicos com doses que não afetam os que não têm enxaqueca. Os antagonistas dos receptores de dopamina são agentes terapêuticos eficazes na enxaqueca, especialmente quando administrados por via parenteral ou simultaneamente com outros agentes antienxaqueca. Locais do sistema nervoso central e periférico que podem estar envolvidos na patogênese da enxaqueca • Durante a fase de aura, uma redução no fluxo sanguíneo cortical se dissemina anteriormente a partir do córtex occipital, que se acredita ser decorrente de depressão alastrante. • Durante a fase de cefaleia, uma inflamação estéril das meninges pode ativar fibras sensitivas do nervo trigêmeo (V) que se projetam para o núcleo caudal, a substância cinzenta periaquedutal, os núcleos talâmicos sensitivos e o córtex somatossensorial primário. Alternativamente, essa via sensorial central pode conduzir os sinais aferentes interpretados como nocivos. DIAGNOSTICO Enxaqueca em seu nível mais básico é a cefaleia com manifestaçõesassociadas, e a cefaleia tensional é aquela que se apresenta sem manifestações. A maioria dos pacientes com cefaleia incapacitante provavelmente tem enxaqueca. Crises repetidas de cefaleia que duram 4 a 72 h em pacientes com exame físico normal, nenhuma outra causa razoável para cefaleia e: Pelo menos duas das seguintes manifestações: Dor unilateral Dor latejante Agravamento por movimento Intensidade moderada ou grave Além de pelo menos uma das seguintes manifestações: Náuseas/vômitos Fotofobia e fonofobia A enxaqueca geralmente começa com um pródromo, que pode persistir durante horas a dias, quando os pacientes observam dificuldade de concentração ou fadiga, sem dor de cabeça. Uma aura pode ou não ocorrer, mas é geralmente presente antes da dor de cabeça começar. A dor de cabeça pode ser unilateral ou bilateral, latejante, moderada a grave, e piora com a atividade. Características clínicas que acompanham incluem náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e som. Outras características clínicas incluem dor no pescoço, ocasionalmente tontura, osmofobia e dificuldade para pensar. A enxaqueca com aura é geralmente visual, mas pode ser sensitiva ou pode incluir afasia ou vertigem. Aura de enxaqueca sem dor de cabeça começa com um distúrbio neurológico, como um fenômeno visual, mas sem dor de cabeça subsequente. 5. Quais são os fatores biopsicossociais desencadeantes de cefaleia? Muitos pacientes referem dores de cabeça quando em situações de grande estresse ou quando passam longos períodos sob forte pressão emocional - Pacientes com enxaqueca são consideravelmente mais depressivos e ansiosos que pacientes controle. Considerando que a percepção da dor é significativamente influenciada pela interação entre os processos fisiológicos, psicológicos e sociais, as emoções têm um papel importante nesse processo, interferindo na modulação da sensação dolorosa. 6. Qual a conduta do médico no atendimento de uma vítima de agressões domésticas? PROCEDIMENTOS EM CASO DE SUSPEITA DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Formas de perguntar indiretamente à mulher •Está tudo bem em sua casa ou no seu trabalho? •Você acha que os problemas de relacionamento familiar está afetando sua saúde? •Você se sente humilhada ou agredida por algum familiar? Perguntar diretamente •A violência física, psicológica ou sexual está presente na vida de muita gente e pode afetar a saúde mesmo depois de muitos anos. Você já sofreu ou sofre algum tipo de violência? Profissional atua no sentido de: •evitar julgar a mulher; escutar calmamente a história da mulher e suas expectativas em relação à assistência; •buscar entender seu problema, a origem de seu sofrimento e as dificuldades que ela tem para sair da dinâmica abusiva; •mapear conjuntamente a rede de suporte social que ela já tem ou pode acionar, como seu trabalho, amigos, família, recursos materiais. Apontar as possibilidades e reforçar •pontos positivos; mapear potenciais riscos que a mulher pode correr (presença de armas e ameaças) e avaliar junto com a mulher sobre tais riscos, tentativas anteriores e formas de prevenção; •partindo das questões trazidas pelas mulheres em atendimento, informar que a violência é uma situação de alta ocorrência, tem caráter social e está associada às desigualdades de direitos entre o homem e a mulher; •discutir os planos da mulher para a vida dela, buscando encontrar alternativas à situação atual.
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