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Características - Pertencem ao filo Platelmintos - Apresentam formato de fita. - Têm corpo segmentado dividido em escólex (para fixação), colo e estróbilo (corpo que é dividido em proglotes). - Hermafroditas. - Tamanho de corpo varia com o gênero de cestóide (de mm a metros). - Obrigatoriamente parasitos de animais. - As formas adultas localizam-se no trato digestivo. - Necessitam pelo menos um hospedeiro intermediário para completar o ciclo biológico. - Sistema digestivo ausente (alimenta-se por perfusão). Fonte: Parasitologia veterinária (2ª edição) - Sílvia Gonzalez Monteiro Família Taenidae Gênero Taenia - Número de proglotes variável, muitos deles grávidos. - Aparelho genital simples. tal simples. - Proglotes mad - Proglotes maduras mais largas do que altas. - Proglotes grávidas mais altas do que largas. -Testículos ocupando todo o parênquima interno. -Todas as espécies apresentam rostelo com ganchos exceto T. saginata. - As formas adultas estão sempre no hospedeiro definitivo e as formas larvares sempre no hospedeiro intermediário. Ciclo biológico da T. solium e T. saginata. Fonte: https://www.coladaweb.com/doencas/teniase Tipos de estágios larvais Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/3960552/ Classe Cestoda ESPÉCIE T. solium - HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Homem. - HOSPEDEIRO INTERMEDIÀRIO: Suínos. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: Verme Adulto: - Útero com até 14 ramificações. - Cabeça com rostelo de ganchos. - Adulto mede em torno de 3 metros de comprimento com 800 a 1000 proglotes. - Corpo achatado dorsoventralmente em forma de fita; – Cor branco-leitosa; – Extremidade anterior bastante afilada e de difícil visualização. –Dividido em: Escólex(3 ventosas), Colo e Estróbilo; Fonte: http://lineu.icb.usp.br/~gwunder/8Cestoides.pdf Escólex: - Pequena dilatação - Globuloso com rostro; - Órgão de fixação: Cestódeo no intestino delgado humano; - Ventosas Arredondadas no tecido muscular; - 0,6 –1 mm Colo: - Porção mais delgada do corpo; - Células em intensa atividade de multiplicação; - Zona de formação das proglotes. Fonte: http://www.ifcursos.com.br/sistema/admin/arquivos/10-02-11- apostilaenfermagem-partei.pdf Estróbilo: - Formado por segmento(proglotes); - Estrobilização progressiva; - Quanto mais afastada do escólex, mais evoluídas: Jovens, Maduras, Grávidas. - Jovens: Após o colo; Mais curtas do que largas; Protandria Início de desenvolvimentos dos órgãos genitais masculinos antes e mais rapidamente que os femininos. - Maduras: Após o proglotes jovens; Hermafroditas. - Grávidas: Após proglotes maduras; Mais distantes do escólex; Mais compridas do que largas; Involução dos órgãos reprodutores masculinos; maior ramificação uterina gera produção de ovos. - 800 a 1000 proglotes - ≤ 3 metros de comprimento Fonte: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/Teniase.php Ovos: - Esféricos; - 30 mm diâmetro; - Casca protetora: embrióforo, quitina + substância cementante = resistência – Embrião: hexacanto ou oncosfera; 3 pares de acúleos; dupla membrana. Ovos de T. solium Fonte: http://www.profbio.com.br/aulas/parasito2_07.pdf Larva – Cisticerco - Vesícula Translúcida - Membrana cuticular ou externa; - Membrana celular ou intermediária; - Membrana reticular; - Líquido Claro no interior; - ≤ 12 mm comprimento; - Invaginado no interior. Fonte: http://www.profbio.com.br/aulas/parasito1_06_clinica_le.pdf ESPÉCIE T. saginata - HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Homem. - HOSPEDEIRO INTERMEDIÀRIO: Bovinos. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: - Útero com 15 a 35 ramificações. - Cabeça sem rostelo de ganchos. - Mede em torno de 8 metros, 12 mm de espessura e possui mais de 1000 proglotes. - Morfologia parecida com a da T. solium. - Tem uma cabeça piriforme (escolex) com quatro ventosas 1 –2 mm Quadrangular Ausência de Rostro Ausência de Acúleos Fonte: Parasitologia veterinária (2ª edição) - Sílvia Gonzalez Monteiro Cada proglote grávida contém 80.000 a 250.000 ovos, que podem resistir por vários meses nas pastagens. Fonte: http://files.parasitologiauffpunf.webnode.com/200000041- 806b28166e/Pr%C3%A1tica%20V%20-%20Cestoda.pdf ESPÉCIE T. hydatigena - HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Cão. - HOSPEDEIRO INTERMEDIÀRIO: Ruminantes e suínos. - Forma larval é o Cysticercus tenuicollis, vulgarmente conhecido como “bolha d'água”. - Adultos com até 5m de comprimento e 7mm de largura. - Escólex com duas fileiras de acúleos de 1 mm de diâmetro, colo com a largura do escólex. Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/12109447/ - Rostro longo e fino com dupla coroa de acúleos. - 5 a 10 ramificação uterinas e 600 a 700 testículos. Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/31813598/cestodeos-i ESPÉCIE T. taeniformis - HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Felinos. - HOSPEDEIRO INTERMEDIÀRIO: Roedores. - Os roedores devem ingerir o estágio de estrobilocercus da tênia para adquirir o parasita. - O estrobilocercus é um estágio larval que possui uma bexiga terminal e um corpo segmentado bastante longo que é coroado com o escólex que se parece muito com o encontrado na forma adulta. - Ao atingir a idade de cerca de 2 meses pode infectar um gato. - O gato deve matar e ingerir seu fígado para adquirir a infecção por tênia. - Morfologia parecida com as demais do gênero. - O verme tende a ser branco, corpo espesso e cerca de 15 a 60 cm de comprimento. Fonte:https://pt.slideshare.net/JoseJuanLunaAlonso/identific acion-cestodos/4 Ovo de Taenia taeniaeformis com embrião hexacanto obtido após maceração de proglótides grávidos. Fonte: www.pubvet.com.br/uploads/7b64dc5a33a2d02d50640ecca374f852.pdf ESPÉCIE Taenia multiceps HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Cão e canídeos selvagens. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Ruminantes, principalmente ovinos. Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/doen%C3%A7as- infecciosas/cest%C3%B3deos-vermes-em-fita/vis%C3%A3o-geral-das- infec%C3%A7%C3%B5es-por-cest%C3%B3deos - O hospedeiro definitivo é infectado pela ingestão de tecidos infectados do hospedeiro intermediário contendo cistos. - Dentro de um cisto há várias escólex, cada um dos quais pode se desenvolver em uma tênia adulta no trato intestinal do canídeo em 3-4 semanas. - Adulto tem até 100 cm de comprimento e 3- 5 mm de largura. - O escólex é piriforme com 800 µm de diâmetro. - O rosto é provido de uma coroa dupla de 22 a 32 acúleos grandes e pequenos. - O colo longo é mais estreito que o escólex. - O estróbilo é constituído por proglótides cuja margem posterior apresenta margem posterior com ângulos salientes e as proglótides do terço anterior são retas. - As massas testiculares são em número de 200 em cada proglótide. - O útero grávido tem de 9 a 26 ramificações dendríticas laterais e os embrióforos medem de 31 a 36µm de diâmetro. Fonte: https://focusedcollection.com/pt/243619428/stock-photo- scanning-electron-micrograph-head-pork.html ESPÉCIE T. serialis HOSPEDEIRO DEFINITIVO: caninos, como raposas e cães. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: lagomorfos herbívoros, como coelhos e lebres. - Os ovos são esféricos e medem de 32 a 38 μm de diâmetro. - A forma larval do metacestóide é coenurus. - As larvas podem crescer até 10 cm nos hospedeiros intermediários. - Morfologicamente é muito semelhante a Taenia multiceps. - Tamanho: 70 cm x 3 –5 mm. - Escolex armado com 2 coroas de ganchos. - Útero ramificado ( ramos em cada lado). Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/doen%C3%A7as- infecciosas/cest%C3%B3deos-vermes-em-fita/vis%C3%A3o-geral-das- infec%C3%A7%C3%B5es-por-cest%C3%B3deos ESPÉCIE T. pisiformis HOSPEDEIRO DEFINITIVO: carnívoros HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: lagomorfos e roedores. - Lagomorfos são infectados pela contaminação fecal de gramínease outras fontes de alimento pelos hospedeiros definitivos. - O estágio larval é Cysticercus pisiformis. - Adulto tem um escólex com quatro ventosas e um rostelo armado. Fonte: https://www.ecured.cu/Taenia_pisiformis - Uma série de proglotes imaturos com órgãos reprodutivos subdesenvolvidos. - Uma série de proglotes maduros com órgãos reprodutivos masculino e feminino. - Uma série de proglotes grávidas com um útero expandido cheio de ovos. - Em coelhos, as larvas de T. pisiformis formam cistos de 6–18 mm de diâmetro. - O verme adulto pode ter de 34 a 38 ganchos, que podem ter até 234 μm. - Adulto pode chegar a medir até 2 metros e mais de mil proglotes. ESPÉCIE T. ovis HOSPEDEIRO DEFINITIVO: cão, raposa e outros carnívoros silvestres. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: ruminantes (ovinos e caprinos). Tamanho: 100 – 200cm. Escolex quadrangular, rostelo comprido e fino, armado com 2 coroas de ganchos. Útero ramificado (11-20 ramos cada lado). Fonte: www.vetstream.com/treat/canis/bug/taenia-hydatigena GÊNERO Echinococcus ESPÉCIE Echinococcus granulosus HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Cão. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Animais ungulados e homem. FORMA ADULTA: - Encontrada no intestino de cães. - Escólex e rostelo com ganchos. - Apresenta no máximo cinco proglotes. - É quase invisível a olho nu pelo seu pequeno tamanho (5 mm). Adulto de Echinococcus granulosus 100X. Fonte: Parasitologia veterinária (2ª edição) - Sílvia Gonzalez Monteiro - Forma larval: hidátide. - Tamanho: 4-6 mm. - Escolex armado com 2 coroas de ganchos. - Estróbilo com 3 a 5 segmentos. - Último proglote (grávido) com comprimento superior a metade do compartimento total ( ovos). - Poro genital na metade posterior de cada segmento. - Ovário com forma de ferradura. - Útero longitudinal com pequenas evaginações laterais com 400 a 800 ovos. Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/31813598/cestodeos-i Cisto hidático, pode alcançar até 10 cm. Fonte: https://docplayer.com.br/12235579- Echinococcus-granulosus-profa-alessandra-barone- prof-archangelo-fernandes-www-profbio-com-br.html ESPÉCIE Echinococcus Multilocularis - HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Cão, Raposa e gato. - HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: roedores, lagomorfos e homem. - Minúsculo escolex invaginado (possui quatro ventosas e rostro armado). - Tamanho: 4-6 mm. Fonte: https://focusedcollection.com/pt/243619428/stock-photo- scanning-electron-micrograph-head-pork.html - Multivesícular, formada por pequenas vesículas embebidas num estroma denso de tecido conjuntivo. - É uma estrutura infiltrante. - Cisto hidático tem até 20cm de diâmetro. - Formado por membrana externa e epitélio germinativo interno do qual se originam vesículas-filhas. - Vesículas-filhas podem se formar por brotamento podendo atingir outras partes do organismo do hospedeiro. Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/31813598/cestodeos-i FAMÍLIA DILEPIDIDAE -Presença de rostelo retrátil com ganchos. -Corpo com muitas proglotes. -Presença de ventosas sem ganchos. -Proglotes grávidas com cápsulas ovígeras contendo ovos. SUBFAMÍLIA DILEPIDINAE GÊNERO Dipylidium ESPÉCIE Dipylidium caninum HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Cão. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Pulgas e piolho. LOCAL: Forma adulta no duodeno. FORMA LARVAR: Cisticercóide. MORFOLOGIAS DA FORMA ADULTA: - Aparelho genital duplo. - Proglotes com laterais dilatadas. - Muito mais curto que Taenia, o comprimento máximo é de aproximadamente 50 cm. - O escólex tem um rostelo protrátil, guarnecido com quatro ou cinco fileiras de pequenos ganchos. Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image- vector/dipylidium-caninum-parasitic-microscope- 297978866 Fonte: http://www.drchurchbiology.com/BIO3270/Images/Worms/dip ylidium.htm (a) Conjunto de ovos em uma bola uterina. (b) Escólex com rostelo armado. (c) Proglótida madura com dois conjuntos de órgãos reprodutivos. (d) Proglote grávida cheia de bolas uterinas. Cápsula ovigera de Dipilydium contendo ovos. Fonte: Parasitologia veterinária (2ª edição) - Sílvia Gonzalez Monteiro FAMÍLIA ANOPLOCEPHALIDAE GÊNERO Anoplocephala ESPËCIE Anoplocephala perfoliata HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Ácaros LOCAL: Forma adulta no intestino delgado e grosso. FORMA LARVAR: Cisticercóide. MORFOLOGIA DA FORMA ADULTA: -Estróbilo não se destaca. -Ventosas olham para as laterais. -Proglotes empilhadas. -Não se vêem estruturas internas. -2 pares de projeções digitiformes. - Mede transversalmente 3,404-4,040 mm, tem uma espessura, em média, de 250 micra. Fonte: https://pt.slideshare.net/AnahiDaidouji/cestodos2?nomobile=t rue a) Escolex b) Ventosas c) Escofietas d) Proglotes Ovo de Anoplocephala. Fonte:https://quizlet.com/ca/384055298/anoploceph ala-perfoliata-paranoplocephala-mammillana-equine- diagram/ ESPËCIE Anoplocephala magna HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Oribatídeos (ácaros cryptostigmata). LOCAL: forma adulta no intestino delgado e grosso. FORMA LARVAR: cisticercóide. MORFOLOGIA DA FORMA ADULTA: -Estróbilo se destaca. -Corpo maior. -Não apresenta projeções digitiformes. -Ventosas que “olham” para cima. -Não se vê estruturas internas. -Proglotes empilhadas. - Mede transversalmente 3,404-4,040 mm, tem uma espessura, em média, de 250 micra. GÊNERO Paranoplocephala ESPËCIE Paranoplocephala mamillana HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Oribatídeos (ácaros cryptostigmata). LOCAL: forma adulta no intestino delgado ou região pilórica do estômago. FORMA LARVAR: cisticercóide. MORFOLOGIA DA FORMA ADULTA: - Fendas nas ventosas. - Ovário de um lado e testículos do outro. - Tamanho do corpo menor que Anoplocephala. - 1 a 5cm de comprimento por 5mm de largura. - Escolex com 4 ventosas. - Proglotes mais largas que o escolex. Ovo de Paranoplocephala mamillana Fonte: Parasitologia veterinária (2ª edição) - Sílvia Gonzalez Monteiro Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/paranoploceph ala.html Paranoplocephala mamillana adulto, ampliação de 12,5x, barra de escala de 1.000 μm. GÊNERO Moniezia ESPÉCIE Moniezia expansa HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Ruminantes. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Oribatídeos(ácaros cryptostigmata). LOCAL: Forma adulta no intestino delgado. FORMA LARVAR: cisticercóide. MORFOLOGIA DA FORMA ADULTA: - Escólex com ventosas bem visíveis. - Pescoço fino e longo. - Aparelho genital duplo. - Atinge 4,5 a 6 metros. - Glândulas interproglotidianas espalhadas nas bordas das proglotes. Fonte: https://pt.slideshare.net/JoseJuanLunaAlonso/identificacio n-cestodos/4 Fonte: Parasitologia veterinária (2ª edição) - Sílvia Gonzalez Monteiro Moniezia, anoplocephalidae de ruminantes. ESPÉCIE Moniezia benedeni HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Ruminantes. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Oribatídeos(ácaros cryptostigmata). LOCAL: Forma adulta no intestino delgado. FORMA LARVAR: Cisticercóide. MORFOLOGIA DA FORMA ADULTA: - Glândulas interproglotidianas comprimidas no terço mediano das bordas das proglotes. - Escólex com ventosas bem visíveis. - Pescoço fino e longo. - Aparelho genital duplo. - Atinge 4,5 a 6 metros. Fonte: https://pt.slideshare.net/JoseJuanLunaAlonso/identificacio n-cestodos/4 Ovos de Moniezia. Fonte: Parasitologia veterinária (2ª edição) - Sílvia Gonzalez Monteiro Família Hymenolepididae GÊNERO Hymenolepis - As proglotes são mais compridas do que largas e os poros genitais são unilaterais. - Possuem testículos globosos em número de um a quatro. - O útero é persistente, saciforme. ESPÉCIE Hymenolepis nana HOSPEDEIRO DEFINITIVO: homem. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: geralmente monoxênico. Pode ter como HI sifonápteros. LOCAL: jejuno e íleo. Formainfectante para o homem: ovos e cisticercóides. Morfologia do Adulto: - possui rostro. - mede 2-4 cm. - uma fileira de acúleos e proglotes muito mais largas do que compridas. - ovo: esférico, boa distância entre a casca e o embrião, com filamentos polares. Ovo de H. nana Fonte: http://www.ufrgs.br/para-site/hnana.html Fonte: http://www.ufrgs.br/para-site/hnana.html ESPÉCIE Hymenolepis diminuta HOSPEDEIRO DEFINITIVO: rato/camundongo e eventualmente o homem. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: artrópodes, principalmente, larvas de pulgas; larvas e adultos de coleópteros, de lepidópteros e ortópteros, ninfas e adultos de baratas. LOCAL: intestino. Forma larvária: cisticercóide. Forma infectante: embrião hexacanto, que penetra na mucosa intestinal e transforma-se em cisticercóide. Morfologia do Adulto: - 10-60 cm de comprimento - escólex pequeno com 4 ventosas, mas desprovido de acúleos. - ovo: 70-80 µm de diâmetro, e providos de dupla casca, esféricos; maiores que H. nana e sem filamentos polares. Ovo de H. diminuta Fonte: http://www.ufrgs.br/para- site/hdiminuta.html Fonte: http://www.ufrgs.br/para- site/hdiminuta.html Trematóides CLASSE TREMATODA CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Formato semelhante a uma folha. • Não são segmentados. • Tubo digestivo sem ânus • Ceco termina em fundo de saco. • Presença de glândulas vitelínicas • Possui ventosas oral, ventral e genital • Tegumento resistente. • Músculos sobre a lâmina basal BIOLOGIA: • Sistema excretor com tubos pronefridiais, vesícula excretora e células excretoras com cílios para filtração. • Sistema reprodutor masculino: testículos, canais eferentes, canal deferente e bolsa do cirro com vesícula seminal, glândulas prostáticas, cirro e um poro genital. • Sistema reprodutor feminino: ovário, reservatório seminal, canal de laurer, reservatório vitelínico, oótipo, glândulas de mehlis, poro genital e alças uterinas. • Heteroxenos pode apresentar até três hospedeiros intermediários CICLO EVOLUTIVO GERAL DOS TREMATÓDEOS: Os ovos presentes nas fezes geram indivíduos ciliados chamados miracídios. Movimentam-se até atingir o hospedeiro intermediário (molusco). Perde os seus cílios e passa a ser chamado de esporocisto. O qual se divide inúmeras vezes no hepatopâncreas do molusco originando milhares de formas infectantes. CLASSE TREMATODA SUBCLASSE DIGENEA • Aparelho genital masculino e feminino no mesmo indivíduo. • Necessitam de dois hospedeiros. ORDEM GASTEROSTOMATA • A boca se abre dentro de uma ventosa oral (anterior). SUBORDEM DISTOMATA SUPERFAMÍLIA FASCILOIDEA CARACTERÍSTICAS: • Presença ou ausência de bolsa do cirro e acetábulo terminal. • Genitália ramificada. FAMÍLIA FASCIOLIDAE CARACTERÍSTICAS: • Adultos grandes e achatados dorsoventralmente. • Ventosa ventral bem desenvolvida; • Bolsa do cirro bem desenvolvida. GÊNERO Fasciola ESPÉCIE Fasciola hepática Figura 1- Adultos de Fasciola hepática. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Figura 2: Cercaria de Fasciola. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Bovinos e ovinos. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Molusco aquático: Lymnaea viatrix (região Sul) e Lymnaea columela (região Sudeste). LOCAL: Ductos biliares. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Cone cefálico • Corpo grande contendo espinhos no tegumento. • Distingue-se o ovário e os testículos pela localização. • Ovos com 150 μm amarelados pela bile. • PPP: 3 a 4 meses PATOLOGIA: • Fase aguda: As formas jovens migram no parênquima provocando sua destruição. • Adultos: espoliação nos ductos biliares • Fase crônica: calcificação dos ductos biliares. • Perdas na produção animal e mortes pela migração das formas jovens. FAMÍLIA DICROCOELIIDAE CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS • Posição anterior do ovário e testículo em relação ao útero. • Ceco mediano retilíneo. • Glândulas vitelínicas medianas ao corpo do parasito. GÊNERO Eurytrema GÊNERO Eurytrema ESPÉCIE Eurytrema pancreaticum HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Bovinos. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: • Moluscos terrestres: Bradybaena similaris (caracol). • Gafanhoto: Conocephalus sp. LOCAL: Ductos pancreáticos. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Corpo e ventosa oral grandes; • Esôfago curto; • Testículos bem separados e na mesma zona; • Ovário posterior aos testículos; • Acetábulo mediano. PATOLOGIA: • Destruição dos ductos pancreáticos SUBORDEM AMPHISTOMATA SUPERFAMÍLIA PARAMPHISTOMATOIDEA CARACTERÍSTICAS • Acetábulo terminal ou subterminal. • Não achatados • Formato de pêra FAMÍLIA PARAMPHISTOMATIDAE CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Testículos na mesma zona. • Porte médio à grande. GÊNERO Paramphistomum ESPÉCIE Paramphistomum cervi Figura 3: Eurytrema pancreaticum adultos. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Figura 4: Adulto de Eurytrema sp. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Bovinos. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Molusco aquático: Lymnaidae e Planorbidae. LOCAL: Rúmem. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: Não apresenta ventosa genital. PATOLOGIA: Os parasitos produzem diarreias fétidas e escuras e o animal fica muito debilitado. FAMÍLIA SCHISTOSOMATIDAE GÊNERO Schistosoma ESPÉCIE Schistosoma mansoni HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Homem. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Molusco aquático Biomphalaria e Planorbis. LOCAL: Veias mesentéricas e hepáticas. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Possui dimorfismo sexual. • Fêmea filariforme fica dentro do canal ginecóforo do macho. • Macho mais grosso, com ventosas oral e ventral (1 cm). PERÍODO PRÉ-PATENTE: 2,5 a 3 meses. PATOLOGIA: Algumas espécies ocorrem em roedores e bovinos e suspeita-se que eles atuem como hospedeiros alternativos mantendo parasitos. MEIO DE INFECÇÃO A água é o meio de infecção tanto para hospedeiro definitivo como para hospedeiro intermediário Figura 5: Adultos de Paramphistomum. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Figura 6: Macho e fêmea de Schistosoma sp. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Figura 7: Furcocercária de Schistosoma sp. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Nematóides CARACTERÍSTICAS GERAIS • Possuem três folhetos embrionários no embrião. • Corpo com seção cilíndrica afilado nas extremidades (corpo filiforme ou fusiforme) • Apresentam tubo digestório completo, com boca, vestíbulo oral, lábios, esôfago, faringe, intestino e ânus ou abertura anal. • Pode apresentar cristas, espinhos ou asas (essas podem ser cefálicas, cervicais ou caudais). • Simetria bilateral. • Dupla camada de membranas. • Sistema digestivo • Dimorfismo sexual (embora existam fêmeas partenogenéticas). • O sistema nervoso é formado por um anel nervoso PERIESOFAGIANO ao redor da faringe e por dois cordões longitudinais. • Músculos longitudinais e circulares o que os possibilita se deslocar facilmente entre os tecidos dos seus hospedeiros. • Sexos separados e fecundação é interna. • Apresentam o corpo totalmente revestido por uma cutícula fina e dura e que pode ser trocada de tempos em tempos. A parede corporal Constituída de 3 camadas: cutícula, hipoderme e musculatura Figura 1 - Fonte Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez TIPOS DE BOCAS, VESTÍBULOS ORAIS E LÁBIOS - Boca simples, com coroa franjada ou ainda com espinhos ou dentes (para hematófagos). - Vestíbulo oral simples, com lamelas ou com dentes. - Trilabiada, bilabiada ou com interlábios. TIPOS DEESÔFAGO • Simples ou filariforme. • Oxiuriforme (com bulbo posterior). • Rabditiforme (com istmo e bulbo). • Com bulbo anterior. • Com dois bulbos. • Com divertículo. Figura 2- Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Classificação científica • Domínio: Eukaryota • Reino: Animalia • Sub Reino: Metazona • Filo: Nemathelminto • Classe: Nematoda Figura 3- Alguns exemplos de esôfago de nematóides- Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica SISTEMA GENITAL FEMININO: É composto por dois ovários, dois ovidutos, um útero, uma vagina e uma vulva. Quanto ao tipo de útero podem ser: • Opistodelfas: útero voltado para a parte posterior do corpo. • Prodelfas: útero voltado para a parte anterior do corpo. • Anfidelfas: útero dividido, sendo que os ovários ficam um para cada lado do corpo. • Mesodelfas: útero faz uma volta, onde os ovários quase se tocam. SISTEMA GENITAL MASCULINO: É composto por dois testículos, dois canais deferentes, um canal ejaculador, dois espículos (que são estruturas quitinizadas para condução do sêmen à abertura genital e que podem ser simples, com ganchos ou ornamentados), um gubernáculo (que orienta os espículos durante a cópula) e 1 bolsa copuladora com raios bursais. FORMA INFECTANTE PARA O HOSPEDEIRO A maioria dos nematóides infecta por L3. TIPOS DE OVOS 1. Simples. 2. Operculado. 3. Bioperculado. 4. Larvado. Figura 4- Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. A casca apresenta três camadas: • Membrana de fertilização: responsável pela • secreção da casca. É a parte mais interna. • Membrana lipoídica • Membrana protéica: só aparece em alguns helmintos e esses ficam mais resistentes à condições ambientais. Figura 5- Da esquerda para a direita, estão o ovo, os quatro estádios juvenis e um adulto de um nematoide fitoparasita - Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. . TIPOS DE FÊMEAS 1.Ovovivíparas: Postura de ovos com embrião ou larva formada (na hora da postura). 2.Ovíparas: Postura de ovos no 1° estágio (sem segmentação). 3.Vivíparas: fêmeas fazem postura de larvas. Figura 6- Oviposição em Pratylenchus penetrans, um nematoide fitoparasita - Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Ordem Rhabditida SUPERFAMÍLIA RHABDITOIDEA FAMÍLIA STRONGYLOIDIDAE ESPÉCIE – Strongyloides sp. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: S. westeri: Eqüinos. S. ransomi: Suínos. S. papillosus: Bovinos. S. stercoralis: Homem, cão e gato. LOCAL: Intestino delgado CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho muito pequeno (parasitas menores • que 1 cm). • Fêmeas partenogenéticas, com boca trilabiada, sem cápsula bucal e com esôfago claviforme. • Ovário e útero anfidelfos (alças p/ lados diferentes) e no 2° quarto do corpo. • Larvas com esôfago filariforme, ocupando um terço do tamanho do corpo. • Aparecem ovos por todo o corpo da fêmea. • Ovo larvado com 50 a 60 micras. Figura 7- Ovo larvado de Strongyloides. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Ordem Ozyurida SUPERFAMÍLIA OXYUROIDEA FAMÍLIA OXYURIDAE -Boca trilabiada. -Esôfago oxyuriforme ou rabditiforme. GÊNERO Oxyuris ESPÉCIE - Oxyuris equi HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos. LOCAL: Intestino grosso CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho médio (♀ - 4 a 15 cm, ♂ - 0,9 a 1,2 cm). • Esôfago oxyuriforme, com istmo longo. • Cauda terminando em forma de chicote. • Fêmeas com muitos ovos por toda a extensão do corpo. • Macho com um espículo e asa caudal. • Ovos operculados, ovais e amarelados Figura 9 - Ovo de Oxyuris equi. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Figura 8- Adulto de Oxyuris. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Ordem Ascarida -Apresentam papilas pré-cloacais, cloacais e pós- cloacais. SUPERFAMÍLIA ASCARIDOIDEA FAMÍLIA HETERAKIDAE GÊNERO ESPÉCIE - Heterakis gallinarum Figura 10 - Adultos de Heterakis gallinarum. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Aves. H. PARATÊNICO (de transporte): Minhoca. LOCAL: Cecos. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho pequeno – 4 a 15 mm. • Boca trilabiada. • Esôfago bulbiforme. • Machos apresentam dois espículos de tamanhos diferentes, uma ventosa pré-cloacal e asa caudal na extremidade posterior. • Apresenta papilas pré-cloacais, cloacais e póscloacais. Figura 11 - Ovo de Heterakis sp. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. FAMÍLIA ASCARIDIIDAE GÊNERO - ESPÉCIE: Ascaridia galli HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Aves. LOCAL: Intestino delgado. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho médio (♀ - 6 a 12 cm, ♂ -1 a 2 cm). • Esôfago claviforme. • Ovos semelhantes so de Heterakis. • Boca trilabiada. • Machos apresentam dois espículos de mesmo tamanho e uma ventosa pré-cloacal na extremidade posterior. Também apresenta papilas pré-cloacais, cloacais e pós-cloacais. • A cauda nos machos termina abruptamente. SUPERFAMÍLIA ASCARIDOIDEA NERO Ascaris CARACTERÍSTICAS: • São parasitos de animais jovens porque • interferem no crescimento e no ganho de peso. • Os ovos têm casca muito espessa e isso os • torna extremamente resistentes no solo. • O ovo não é atingido por desinfetantes. • A fêmea coloca até 20.000 ovos por dia. ESPÉCIE Ascaris lumbricoides HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Homem. LOCAL: Intestino delgado. GÊNERO Ascaris ESPÉCIE Ascaris suum HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Suínos. LOCAL: intestino delgado. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho grande (♀ - 20 a 40 cm,♂ -15 a 25 • cm). • Vagina no terço anterior. • Fêmeas terminam em cauda romba e machos • possuem 2 espículos. • Boca trilabiada. Figura 12 - Ascaris suum - Fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/Ascaris_suum HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Suínos. LOCAL: intestino delgado. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho grande (fêmeas - 20 a 40 cm, machos -15 a 25 cm). • Vagina no terço anterior. • Fêmeas terminam em cauda romba e machos • possuem 2 espículos. • Boca trilabiada. PPP = 2 meses. G ESPÉCIE Parascaris equorum HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos. LOCAL: Intestino delgado. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho grande (♀ - 20 a 50 cm,♂ -15 a 28 • cm). • Machos possuem asa caudal. • Boca trilabiada com interlábios. PPP: Um a três meses. SUBFAMÍLIA TOXOCARINAE ESPÉCIE - Toxocara canis HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Cães. LOCAL: intestino delgado. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho médio (♀ - 9 a 18 cm,♂ - 4 a 10 cm). • Esôfago claviforme. • Boca trilabiada. • Asa cervical longa e estreita. • Apresentam ventrículo esofagiano. • Macho tem uma projeção digitiforme na cauda. ESPÉCIE - Toxocara cati HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Gatos. LOCAL: Intestino delgado. Figura 13 - Adultos de Parascaris Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Figura 15 - Adultos de Toxocara canis. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Figura 14 - Ovo de Toxascaris sp Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho médio (♀ - 4 a 12 cm,♂ - 3 a 7 cm). • Esôfago claviforme. • Boca trilabiada. • Asa cervical larga e curta. • Apresentam ventrículo esofagiano. GÊNERO Toxascaris ESPÉCIE - Toxascaris leonina HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Felinos e caninos. LOCAL: Intestino delgado. CARACTERÍSTICAS: • Tamanho médio – (♀ - 2 a 10 cm,♂ - 2 a 7 cm). • Esôfago claviforme. • Bocatrilabiada. • Asa cervical. • Não apresentam ventrículo esofagiano. ORDEM STRONGYLIDA SUPERFAMÍLIA STRONGYLOIDEA • Macho com bolsa copuladora que se movimenta para auxiliar o movimento da cópula. • Ovos de casca dupla e fina com várias células no seu interior (ovo morulado). FAMÍLIA STRONGYLIDAE Figura 17 - Da Esquerda para direita: Cápsula bucal de Strongylus edentatus, S. equinus e S. vulgaris. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. CARACTERÍSTICAS: -Presença de cápsula bucal. -Presença de esôfago claviforme. GRANDES STRONGYLÍDEOS: Figura 18 - Ovo de Strongylus sp . GÊNERO Strongylus ESPÉCIE: Strongylus vulgaris HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos. LOCAL: Intestino grosso. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho de pequeno a médio (♀ - 2 a 2,5 cm, ♂ - 1 a 1,6 cm). • Adultos hematófagos. Figura 16 - Adultos de Strongylus. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Figura 19 - L3 de Strongylus vulgaris. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. • Cápsula bucal grande, com coroa franjada, apresentando dois dentes arredondados e um ducto da glândula esofagiana. • Esôfago claviforme. • Machos com bolsa copuladora e 2 espículos de tamanho médio. • Fêmeas terminando afiladamente. PPP = Seis a sete meses. ESPÉCIE: Strongylus equinus HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos. LOCAL: Intestino grosso. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho de pequeno à médio (♀ - 3,5 a 5,5 • cm, ♂ - 2,5 a 3,6 cm). • Adultos hematófagos. • Cápsula bucal grande, com coroa franjada e apresentando três dentes pontiagudos (sendo um deles com ponta bífida) e um ducto da glândula esofagiana. • Esôfago claviforme. • Ovos medindo 98 μm de comprimento. PPP = 9 meses. ESPÉCIE - Strongylus edentatus HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos. LOCAL: Intestino grosso. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho de pequeno a médio (♀ - 3,3 a 4,4 cm, ♂ - 2,3 a 2,8 cm). • Adultos hematófagos. • Cápsula bucal grande, com coroa franjada, um ducto da glândula esofagiana e sem apresentar dentes. • Esôfago claviforme. PPP = Três a cinco meses. GÊNERO Triodontophorus ESPÉCIE - Triodontophorus sp. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos. LOCAL: Intestino grosso. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho de pequeno a médio (♀ - 2,5 cm, ♂ - 1,8 cm). • Adultos hematófagos. • Cápsula bucal de tamanho médio, com coroa franjada, ducto da glândula esofagiana e com lâminas serrilhadas no fundo da cápsula. Figura 21 - Cápsula bucal de Strongylus equinus. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Figura 20 - Cápsula bucal de S. edentatus. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Figura 22 - Cápsula bucal de Triodontophorus sp Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. PEQUENOS STRONGYLÍDEOS: SUBFAMÍLIA - CYATHOSTOMINAE HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos. LOCAL: Intestino grosso. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho pequeno (Menores que 1,5 cm). • Não são hematófagos. • Cápsula bucal de formato retangular e com parede espessa, com coroa franjada dupla, ducto da glândula esofagiana e com lâminas no fundo da cápsula. • Esôfago claviforme. FAMÍLIA SYNGAMIDAE CARACTERÍSTICAS: -Parasitas que vivem em permanente cópula. -Formato de taça. SUBFAMÍLIA SYNGAMINAE ESPÉCIE - Syngamus trachea Figura 25 - Macho e fêmea de Syngamus trachea. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Aves HOSPEDEIRO PARATÊNICO: Minhocas, moluscos. LOCAL: Traquéia. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho pequeno (♀ - 0,6 a 4 cm, ♂ - 0,2 a0,6 cm). • Cápsula bucal em forma de taça com coroa ranjada e dentículos em sua base. • Esôfago claviforme e bem musculoso. • Aparecem sempre em cópula, sendo que o macho apresenta bolsa copuladora forte e quitinizada com dois espículos de tamanho curto e a fêmea termina afiladamente. • A abertura vulvar é no meio do corpo. Figura 26 - Adultos de Syngamus trachea na traquéia de uma ave. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. GÊNERO Stephanurus ESPÉCIE - Stephanurus dentatus Figura 24 - Nódulos na mucosa do intestino grosso com pequenos estrôngilos. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Figura 23 - Cápsula bucal de um pequeno estrôngilo. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Suínos. LOCAL: Gordura peri-renal. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho pequeno à médio (♀ - 2,8 a 4,5 cm) • Cápsula bucal em forma retangular, com duas • projeções cuticulares anteriores, com coroa • franjada e dentículos em sua base. • Esôfago claviforme e bem musculoso. • Os machos apresentam bolsa copuladora com • raios curtos e atrofiados e dois espículos curtos, • a fêmea termina afiladamente. • A abertura vulvar é no meio do corpo. PPP = 9 meses. FAMÍLIA CHABERTIDAE CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: -Cápsula bucal retangular e pequena. -Dilatações cuticulares. -Presença de vesícula cefálica. GÊNERO Oesophagostomum ESPÉCIE - Oesophagostomum radiatum HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Bovinos. LOCAL: Intestino grosso. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho pequeno (♀ - 1,6 a 2,2 cm, ♂ - 1,4 a • 1,7 cm). • Cápsula bucal muito pequena, com coroa franjada dupla e vesícula cefálica (ou colar cefálico). • Esôfago claviforme • Presença de vesícula cervical bem desenvolvida e asa cervical pouco desenvolvida. • Apresentam papilas cervicais • Machos com bolsa copuladora contendo dois espículos de tamanho médio • Fêmeas terminando afiladamente ESPÉCIE – Oesophagostomum columbianum HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Caprinos e ovinos. LOCAL: Intestino grosso. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho pequeno (♀ - 1,4 a 1,8 cm, ♂ - 1,2 a • 1,7 cm). • Cápsula bucal muito pequena, com coroa franjada dupla e vesícula cefálica. • Esôfago claviforme. • Presença de vesícula cervical pouco desenvolvida e asa cervical bem desenvolvida. • Apresentam papilas cervicais. • Machos com bolsa copuladora contendo 2 espículos de tamanho médio. • Fêmeas terminando afiladamente. ESPÉCIE - Oesophagostomum dentatum Figura 28 - A-Cápsula bucal B- Coroa franjada e C – Vesícula cervical de O. columbianum. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Figura 27 - Adultos de Stephanurus dentatus em um ureter. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Figura 29- Oesophagostomum dentatum Fonte: https://atlas.sund.ku.dk/parasiteatlas/endo- mono/Oesophagostomum_dentatum/ HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Suínos. LOCAL: Intestino grosso. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho pequeno (♀ - 1,1 a 1,4 cm, ♂ - 0,8 a 1 cm). • Cápsula bucal muito pequena, com coroa franjada dupla, vesícula cefálica e papilas cefálicas. • Esôfago claviforme. • Presença de vesícula e asa cervical pouco desenvolvida. • Apresentam papilas cervicais. • Machos com bolsa copuladora e dois espículos de tamanho médio e fêmeas terminando afiladamente. PPP = 45 dias. FAMÍLIA ANCYLOSTOMIDAE CARACTERÍSTICAS: • Presença de cápsula bucal na extremidade anterior. • Parasitos hematófagos e vorazes. • Curvatura na extremidade anterior, no sentido dorsal. ESPÉCIE Ancylostoma caninum HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Cães. LOCAL: Intestino delgado. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho pequeno (1 a 2 cm) e se apresenta curvado dorsalmente. • Cápsula bucal subglobular grande e que apresenta três pares de dentes no seu topo. • Esôfago claviforme e bem musculoso. ESPÉCIE - Ancylostoma braziliense Vermes adultos de Ancylostoma no intestinode cão. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Cães. LOCAL: Intestino delgado. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho pequeno e se apresenta curvado dorsalmente • Cápsula bucal subglobular grande e que apresenta 2 pares de dentes, sendo um grande e um pequeno . • Esôfago claviforme e bem musculoso. • Machos com bolsa copuladora e 2 espículos de tamanho médio e fêmeas terminando afiladamente. As fêmeas apresentam abertura vulvar no meio do corpo. PPP = Duas a três semanas. Figura 31 - Nódulos contendo larvas de Oesophagostomum sp Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. . Figura 32 - Vermes adultos de Ancylostoma no intestino de cão. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Figura 30 - Cápsula bucal de Ancylostoma caninum. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. GÊNERO: Bunostomum Figura 33 - Extremidade anterior de Bunostomum sp. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. ESPÉCIE: Bunostomum phlebotomum HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Bovinos. LOCAL: Intestino delgado. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho pequeno (♀ - 1,6 a 1,9 cm, ♂ - 1 a • 1,2 cm). • Se apresentam curvados dorsalmente. • Hematófagos. • Cápsula bucal semi-retangular grande com dois pares de placas quitinizadas no seu topo e 2 pares de lancetas na sua base. • Esôfago claviforme e bem musculoso. • Machos com bolsa copuladora e 2 espículos de tamanho levemente alados. • As fêmeas apresentam abertura vulvar anterior a metade do corpo. ESPÉCIE - Bunostomum trigonocephalum HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Caprinos e ovinos. LOCAL: Intestino delgado. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho pequeno (♀ - 1,9 a 2,6 cm, ♂ - 1,2 a 1,7 cm). • Se apresentam curvados dorsalmente. • Cápsula bucal semi-retangular grande com 2 pares de placas quitinizadas no seu topo e 1 par de lancetas na sua base. • Esôfago claviforme e bem musculoso. PPP = 2 meses. Figura 34 - Adultos de Bunostomum sp. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. FAMÍLIA TRICHOSTRONGYLIDAE CARACTERÍSTICAS: - Nematódeos delgados e pequenos. - Cápsula bucal pequena ou ausente. - Macho com bolsa copuladora bem desenvolvida. - Espículos curtos e grossos. - Ciclo monoxeno. - Infecção passiva por L3. GÊNERO Trichostrongylus CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Pequenos e delgados (0,2 a 0,8 cm). • Sem cápsula bucal. • Poro excretor situado normalmente em uma fenda visível na extremidade anterior em papilas cervicais. • Machos apresentam espículos fortes e • gubernáculo. PPP - 15 a 23 dias. ESPÉCIE - Trichostrongylus axei HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos. LOCAL: Estômago (eqüinos). Figura 35 - Trichostrongylus sp. Adultos. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho muito pequeno – (♀ - 0,3 a 0,8 cm, ♂ • 0,2 a 0,6 cm). • Extremidade anterior afilada sem cápsula bucal. • Sem papilas cervicais. • Poro excretor situado normalmente em uma • fenda visível na extremidade anterior. • Machos com bolsa copuladora bem • desenvolvida e 2 espículos desiguais, com • forma e tamanhos diferentes. Um dos espículos é grosso e o outro fino. • Presença de gubernáculo. • Raio dorsal no meio da bolsa. ESPÉCIE - Trichostrongylus colubriformis HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Ovinos, caprinos e bovinos. LOCAL: Intestino delgado CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho muito pequeno (♀ - 0,5 a 0,8 cm, ♂ - • 0,4 a 0,7 cm). • Extremidade anterior afilada sem cápsula bucal. • Poro excretor situado normalmente em uma fenda visível na extremidade anterior. • Sem papilas cervicais. • Machos com bolsa copuladora bem desenvolvida e 2 espículos de forma e tamanhos iguais. • Presença de gubernáculo. • Raio dorsal no meio da bolsa. GÊNERO Haemonchus CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Maior que os outros da família – ♂ - 0,1 a 1,2 • cm e ♀- 1,8 a 3,0 cm. • Cápsula bucal pequena com um fino dente ou • lanceta. • Com duas papilas cervicais. • Machos com lobo dorsal pequeno e assimétrico. ESPÉCIE - Haemonchus contortus – Ovina. H. placei – Bovinos. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Ruminantes LOCAL: Abomaso CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Extremidade anterior afilada e com pequena cápsula bucal. • Presença de duas papilas cervicais proeminentes e espiniformes. • Machos com bolsa copuladora com raio dorsal em posição assimétrica e em forma de forquilha • Espículos de ponta fina e presença de gubernáculo. • As fêmeas apresentam um apêndice na região vulvar, que pode ser linguiforme (grande e proeminente ou pequeno em forma de botão). ESPÉCIE - Haemonchus similis HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Ruminantes. LOCAL: Abomaso. CARACTERÍSTICAS: • Presença de duas papilas cervicais. • Machos com bolsa copuladora com raio dorsal em posição assimétrica e em forma de taça • Espículos de ponta fina e presença de gubernáculo. Figura 37 - Adulto de Haemonchus sp. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Figura 36 - Bolsa copuladora de Haemonchus sp. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez.. • As fêmeas apresentam um apêndice na região vulvar, que pode ser linguiforme ou em forma de botão. GÊNERO Cooperia CARACTERÍSTICAS: -Dilatações cuticulares cefálicas. -Não apresentam gubernáculo. ESPÉCIE - Cooperia pectinata HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Ruminantes. LOCAL: Intestino delgado. CARACTERÍSTICAS: -Tamanho muito pequeno – (♀ - 0,5 a 1,2 cm, ♂ - 0,4 a 0,7 cm). -Extremidade anterior afilada. -Dilatações cuticulares cefálicas. -Machos com bolsa copuladora bem desenvolvida, com espículos apresentando dentes na asa. -Ausência de gubernáculo. -Aspecto de vírgula. -Hematófagos. PPP- 17 a 22 dias. ESPÉCIE -Cooperia punctata HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Ruminantes. LOCAL: Intestino delgado. CARACTERÍSTICAS: • Tamanho muito pequeno – (♀ - 0,8 a 1,2 cm, ♂ - 0,6 a 0,9 cm). • Extremidade anterior afilada. • Dilatações cuticulares cefálicas. • Machos com bolsa copuladora bem desenvolvida, com espículos sem dentes na asa, mas com uma escavação. • Ausência de gubernáculo. GÊNERO Ostertagia e Teladorsagia Figura 39 - Adultos de Ostertagia. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Teladorsagia – Ovinos Ostertagia - Bovinos LOCAL: Abomaso CARACTERÍSTICAS: • Tamanho muito pequeno (♀ - 0,8 a 1,2 cm, ♂ - 0,6 a 0,9 cm). • Extremidade anterior afilada. • Presença de gubernáculo. • Machos com bolsa copuladora bem desenvolvida contendo espículos iguais, curtos, bifurcados ou trifurcados. • Papilas cervicais presentes. • Vulva recoberta por uma expansão cuticular chamada de processo vulvar. • A L4 invade a mucosa do abomaso fazendo hipobiose. 1.O. ostertagi tem os espículos terminando em três processos em forma de gancho. 2. O. lyrata é muito semelhante à O. ostertagi. 3. O. trifurcata os espículos terminam com uma ponta forte. Figura 38 - Adultos de Cooperia. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. GÊNERO Hyostrongylus ESPÉCIE - Hyostrongylus rubidus Figura 40 - Adultos de Hyostrongylus. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Suínos. LOCAL: Estômago. CARACTERÍSTICAS: • Tamanho muito pequeno– (♀ - 0,5 a 0,9 cm, ♂ • - 0,4 a 0,6 cm). • Extremidade anterior afilada. • Esôfago alongado. • Papilas cervicais. • Machos com bolsa copuladora bem desenvolvida com espículos iguais, curtos e gubernáculo em forma de agulha. • Papilas pré-bursais. PPP = 21 dias. FAMÍLIA DICTYOCAULIDAE CARACTERÍSTICAS: • Raios bursais bem desenvolvidos com alguns raios fusionados. • Espículos curtos e reticulados(grossos e iguais). • Ciclo direto (ausência de hospedeiro intermediário). • Extremidade anterior com papilas cefálicas. GÊNERO Dictyocaulus ESPÉCIE - Dictyocaulus arnfield HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos. LOCAL: Brônquios e bronquíolos. CARACTERÍSTICAS: • Tamanho pequeno (♀ - 4,3 a 6,8 cm, ♂ - 2,5 a • 4,3 cm). • Boca trilabiada. • Esôfago filariforme. • Raio bursal da bolsa copuladora se bifurca no • ápice (forma de y) ESPÉCIE - Dictyocaulus viviparus HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Bovinos. LOCAL: Brônquios e bronquíolos. CARACTERÍSTICAS: • Tamanho pequeno (♀ - 6 a 8 cm, ♂ - 4 cm). • Boca trilabiada. • Esôfago filariforme. • Raio bursal da bolsa copuladora em forma de v. ESPÉCIE: Dictyocaulus filaria HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Ovinos e caprinos. LOCAL: Brônquios e bronquíolos. CARACTERÍSTICAS: • Tamanho pequeno. • Boca trilabiada. • Esôfago filariforme. Figura 42 - Dictyocaulus sp. adultos em brônquio. Fonte: Carlos Luiz de Oliveira. Figura 41- Dictyocaulus viviparus estado larval. Fonte https://en.wikipedia.org/wiki/Dictyocaulus • Raio bursal da bolsa copuladoraem forma de v. PPP = 2 meses. SUBFAMÏLIA NEMATODIRINAE GÊNERO Nematodirus HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Ruminantes. LOCAL: Intestino delgado. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Vermes finos de aproximadamente 2cm. • Ovos grandes e ovais. ORDEM SPIRURIDA SUPERFAMÍLIA HABRONEMATOIDEA FAMÍLIA HABRONEMATIDAE GÊNERO: Habronema ESPÉCIE - Habronema muscae HOSPEDEIRO DEFINITIVO: eqüinos. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: moscas (principalmente Musca domestica). LOCAL: Estômago. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Boca bilabiada • Tamanho pequeno (♀ - 1,3 a 2,2 cm, ♂ - 0,8 a 1,4 cm). • Cápsula bucal bem desenvolvida e com 2 paredes curtas e retas. • Machos têm cauda espiralada, asa caudal, papilas pedunculadas e um espículo cinco vezes maior que o outro. ESPÉCIE - Habronema micróstoma HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Moscas (principalmente Stomoxys calcitrans). LOCAL: Estômago. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho pequeno. • Boca bilabiada. • Cápsula bucal bem desenvolvida e com dois • dentes atrás dela promovendo um afunilamento. • Machos têm cauda espiralada, asa caudal, • papilas pedunculadas e um espículo duas vezes maior que o outro. GÊNERO Draschia ESPÉCIE - Draschia megastoma HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Moscas Figura 43 - Adultos de Nematodirus. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez. Figura 44- Habronema sp. Adulto. Fonte :https://www.veterinaryparasitology.com/habronema.html Figura 45- Draschia sp. Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/draschia.html (principalmente Musca domestica). LOCAL: Estômago (geralmente em nódulos na parede do estômago, raramente livres). CARACTERÍSTICAS: • Tamanho pequeno. • Boca bilabiada. • Cápsula bucal bem desenvolvida e afunilada, • com duas reentrâncias (constrição cefálica). • Machos têm cauda espiralada, asa caudal, • papilas pedunculadas e um espículo duas vezes maior que o outro. • Ovos embrionados de casca fina. PPP = 2 meses. FAMÍLIA ONCHOCERCIDAE GÊNERO Dipetalonema ESPÉCIE Dipetalonema reconditum Figura 46- Dipetalonema reconditum. Fonte: http://stefanyz.tripod.com/B_Parasites/d_reconditum.html HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Cães. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Pulgas e carrapatos. LOCAL: Adultos no tecido subcutâneo e perirenal do cão, microfilárias na circulação. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Esôfago fácil de distinguir regiões. • Bem pequenos (2,5 cm). • Fêmeas parecidas com as de Dirofilaria immitis. SUPERFAMÍLIA FILARIOIDEA CARACTERÍSTICAS: • Importante para pequenos animais. • Esôfago com duas regiões: uma muscular e • outra glandular. • Corpo alongado. • Machos menores que as fêmeas.Espículos desiguais e de tamanhos diferentes. • Fêmeas larvíparas (microfilárias no sangue). • Ciclo indireto (necessitam de hospedeiro • intermediário). SUBFAMÍLIA DIROFILARINAE GÊNERO Dirofilaria ESPÉCIE - Dirofilaria immitis Figura 47 - Dirofilaria immitis - adultos no coração de cão. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Cães HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Mosquitos Culicidae. LOCAL: Coração direito e artéria pulmonar CARACTERÍSTICAS: • Tamanho médio (macho – 12 a 16 cm e fêmea- 25 a 30 cm). • Extremidade anterior simples. • Machos menores que as fêmeas. • Extremidade posterior da fêmea simples. • Macho com extremidade posterior espiralada, um espículo grande e outro pequeno e papilas pré e pós-cloacais. OBS: Poucos casos em gatos. ORDEM ENOPLIDA SUPERFAMÍLIA DIOCTOPHYMATOIDEA • Extremidade anterior simples e mais afilada que a posterior. • Esôfago com duas porções (a primeira simples • e a segunda formada por várias células). • Ciclo direto. GÊNERO Trichuris ESPÉCIE -Trichuris sp. Figura 50 - Ovo de Trichuris. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez HOSPEDEIRO DEFINITIVO: -T. suis- suíno -T. vulpis- cão -T. discolor- bovino e bubalino T. ovis- ovino -T. trichuria- homem LOCAL: Ceco. CARACTERÍSTICAS: • Tamanho pequeno à médio (♀ - 3 a 7 cm, ♂ - 2 a 4 cm). • Extremidade anterior simples e mais afilada que a posterior. • Esôfago com 2 porções: a primeira simples e outra formando várias células. • Fêmeas têm extremidade posterior simples e são ovíparas (ovos bioperculados e espalhados no ovário). • Machos têm apenas 1 espículo e este é envolvido por uma bainha dando aspecto de prepúcio. GÊNERO Capillaria ESPÉCIE - Capillaria sp. HOSPEDEIRO DEFINITIVO e LOCAL: -C. plica- Rim e bexiga de cão e gato. -C. bovis - Intestino delgado de bovinos -C. hepatica- Fígado de cão, gato, humanos e roedores. -C. annulata- Inglúvio de galinhas e perus. CARACTERÍSTICAS: • Tamanho pequeno (1 a 1,5 cm). • Extremidade anterior simples e mais afilada que a posterior nesse caso é bem visível. • Esôfago com duas porções: a primeira simples e outra formando várias células. • Fêmeas têm extremidade posterior simples e são ovíparas (ovos bioperculados, com parede reta e arrumados certinhos no ovário) • Machos têm apenas 1 espículo e é envolvido por uma bainha dando aspecto de prepúcio. Figura 49 - Adultos de Trichuris. Fonte: Livro Parasitologia veterinária (2ª edição) Sílvia Gonzalez Figura 48- Fêmea de Capillaria sp. Fonte: https://www.researchgate.net/figure/A-female-Capillaria- sp-40_fig1_265380496
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