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CENÁRIOS SOCIOECONÔMICOS (1)

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CENÁRIOS SOCIOECONÔMICOS
Aula 1
INTRODUÇÃO, MERCADO E PREÇOS
Objetivo:
· O que se pretende após esta aula é que os alunos conheçam os fundamentos da ciência econômica:
· Os problemas econômicos fundamentais; 
· As formas de organização do Sistema Econômico;
· Curva das Possibilidades de Produção;
· O conceito de Trade-off;
· Fluxo Circular da Renda e do Produto;
· Mercado;
· Preços.
DEFINIÇÃO DE ECONOMIA
- Ciência Social;
- Estuda a escassez e o uso dos recursos escassos na produção de bens alternativos;
- Estuda a produção, a circulação e o consumo dos bens e serviços que são utilizados para satisfazer as necessidades humanas;
- Microeconomia;
- Macroeconomia;
- Economia Internacional;
- Desenvolvimento Econômico;
CONCEITO DE ECONOMIA – MANKIW (2009)
- Necessidades humanas ilimitadas;
- Escassez de recursos econômicos;
- Trocas (mercado);
- Incentivos que determinam a tomada de decisão;
- Escolha (trade-offs);
- Recursos que permitem a produção;
- Produção (modos de produção);
- Distribuição (apropriação da Renda) 
PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS
O QUE E QUANTO PRODUZIR?
- Envolve escolhas. 
- O trade-off (quanto se deixa de produzir de um bem para produzir mais de outro);
 
 PRODUZIR MAIS BENS DE CONSUMO OU DE CAPITAL (MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS)? 
QUAL QUANTIDADE?
- No capitalismo quem decide é o mercado.
COMO PRODUZIR?
- Envolve a questão da eficiência técnica.
- Depende do grau de evolução tecnológica do país.
- Usar mais Capital (produção intensiva no uso de máquinas e equipamentos ou mão de obra?
- Qual a opção mais eficiente do ponto de vista da produção?
- Decisão das empresas em função do mercado.
PARA QUEM PRODUZIR?
- Envolve a questão distributiva, ou seja, a forma como se estabelecem as relações entre os detentores dos fatores de produção e da organização social.
- Quem se apropriará da riqueza? 
- Como será distribuída a renda gerada?
- No capitalismo também é o mercado quem decide.
SISTEMA ECONÔMICO
Reunião dos diversos elementos participantes da produção de bens e serviços que satisfazem as necessidades da sociedade organizados do ponto de vista econômico, social, jurídico, institucional, etc...
· Forma de Organização Socioeconômica do país.
 - Divide-se em:
 - Primário, Secundário e Terciário
AGENTES ECONÔMICOS 
- Famílias, Empresas, Governo, Resto do mundo.
FATORES DE PRODUÇÃO
- Trabalho, Capital, Terra.
SISTEMAS ECONÔMICOS
· DE PLANEJAMENTO CENTRAL
Sistemas onde predomina o socialismo.
As decisões economias fundamentas são tomadas por um órgão de planejamento central.
Predomina a propriedade pública dos meios de produção. 
Busca a distribuição igualitária dos recursos.
· MISTOS
Sistemas onde predomina as sociais democracias ou economias sociais de mercado. 
Decisões econômicas pelas regras de mercado com intensa atuação no setor público para melhorar a distribuição de renda, promover equidade e reduzir instabilidades no nível de produção e emprego por meio da política econômica.
· DE MERCADO
 Sistemas capitalistas puros onde predominam o liberalismo.
As decisões econômicas são tomadas pelo mercado.
Predominam a livre iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção.
Nesse sistema as decisões são descentralizadas, baseadas no sistema de preços.
FRONTEIRA DAS POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
Para produzir mais de um bem precisamos deixar de produzir outro;
- Trade-Off ou Custo de Oportunidade
Grau de sacrifício por optar pela produção de um bem, em termos da produção alternativa sacrificada.
Observações:
A e B = Situação de Eficiência;
C = Ineficiência, aquém do possível;
D = Impossibilidade de produzir com estoque atual de recursos econômicos. 
MERCADO COMPETITIVO E FLUXO CIRCULAR
 
· GOVERNO
Realiza vazamentos de recursos financeiros (FN) e injeta bens e serviços públicos na economia (FR).
MERCADOS
- Interações efetivas ou potenciais, determinam o preço de um produto ou de um conjunto de produtos;
- Oferta e Demanda de algum produto ou serviço;
- Mercado de Produto (Bens e Serviços);
- Mercado de Trabalho (Fatores);
- Mercado de Capitais (Fundos, Valores Mobiliários);
- Mercado Cambial (Divisas)
PREÇOS E MERCADOS
- Em uma economia de planejamento central, os preços são fixados pelo governo.
- Em uma economia de mercado, os preços são determinados pela interação dos consumidores, trabalhadores e empresas. 
- Essa interação ocorre nos mercados onde compradores e vendedores determinam juntos os preços de cada um dos bens.
- Pindyck e Rubinfeld (2013)
PREÇOS REAIS E NOMINAIS
· PREÇO REAL
 - Preço absoluto sem nenhum ajuste decorrente da inflação.
· PREÇO NOMINAL
 - Preço relativo a uma medida agregada de preços, ou seja, o seu preço ajustado de acordo com a inflação. 
CENÁRIOS
· Elaborar cenários envolve alto grau de complexidade e depende da combinação de muitas variáveis.
· A disponibilidade da informação é um grande desafio uma vez que não dispomos da informação necessária e precisamos ser criativos para buscá-la.
· Elaborar cenários permite identificar prováveis oportunidades e ameaças e desenvolver ações e estratégias que permitam obter vantagem competitiva.
REFERÊNCIAS
PINDYCK, Robert S e RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 8 Ed. São Paulo: Pearson 
Education do Brasil, 2013.
VASCONCELLOS, Marco Antônio de. Economia: micro e macro, 6 Ed. São Paulo: Atlas, 
2015. 
MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
MOCHÓN, Francisco. Princípios de economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
Aula 2
OFERTA, DEMANDA E EQUILÍBRIO
Objetivo:
· O que se pretende após esta aula é que os alunos conheçam os conceitos de:
· Oferta;
· Demanda;
· Equilíbrio;
· Bem como os seus determinantes.
DEMANDA
Quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores querem adquirir, em um determinado período de tempo.
· A escala de demanda indica quanto o consumidor pode adquirir dadas várias alternativas de preços.
· A quantidade demandada de um bem varia inversamente em relação ao seu preço, ceteris paribus.
· A curva de demanda inclina-se para baixo, da esquerda para a direita.
· Quanto maior o preço, menor a quantidade que as pessoas estão dispostas a comprar. Maximizam Satisfação.
DETERMINANTES DA DEMANDA INDIVIDUAL
-Preço dos bens substitutos ou concorrentes;
- Preço dos bens complementares;
- Renda do Consumidor;
- Ações de Marketing, gosto ou preferência;
- Expectativas;
- Mudanças demográficas;
- Condições de crédito; 
- Fatores climáticos e sazonais.
CURVA DE DEMANDA
 
 
 
 
VARIAÇÕES NA DEMANDA E QUANTIDADE DEMANDADA
· VARIAÇÕES NA DEMANDA
- Referem-se ao deslocamento da curva por alterações nos preços dos bens substitutos ou complementares, da Renda, do gosto dos consumidores, etc....
· VARIAÇÕES NA QUANTIDADE DEMANDADA
- Refere-se ao movimento ao longo da própria curva por variação do preço do próprio bem, mantendo as demais variáveis constantes.
CURVA DE DEMANDA
Deslocamento de Demanda Movimento ao longo da curva de demanda
OFERTA
Quantidade de um bem ou serviço que os produtores desejam vender a um determinado nível de preços em um período de tempo.
· Depende do preço do bem, ou seja, quanto maior o preço do bem mais interessante será produzi-lo.
· Depende do preço dos fatores de produção que juntamente com a tecnologia definem os custos de produção.
· Os fabricantes buscam maximizar lucros.
DETERMINANTES DA OFERTA INDIVIDUAL
- Preço dos insumos;
- Preços de bens substitutos da produção;
- Tecnologia;
- Mudanças climáticas;
- Expectativas;
- Número de vendedores;
- Disponibilidade de crédito.
CURVA DA OFERTA
 
 Curva de Oferta Deslocamento da Oferta
O EQUILÍBRIO DO MERCADO
 
REFERÊNCIAS
PINDYCK e RUBINFELD. Microeconomia.8 Ed. São Paulo: Pearson, 2013
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Economia: micro e macro, 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2015. 
MOCHÓN, Francisco. Princípios de economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
Aula 3
TEORIA DO CONSUMIDOR
 
À exceção da poupança os consumidores gastam tudo o que recebem em bens e serviços;
Não gastam toda a renda em apenas um bem;
Quase nunca adquirem o suficiente da maioria dos produtos (fica um desejo latente de consumo);
Procuram maximizar a satisfação total. Essa satisfação fica sujeita a um limite de renda e preços dos bens.
TEORIA DA UTILIDADE
Consumo traz prazer ou satisfação;
A Utilidade pode ser considerada a medida do prazer ou satisfação percebidos pelo consumidor. 
· UTILIDADE MARGINAL
 - Satisfação adicional obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem;
· UTILIDADE TOTAL
 - Aumenta quanto maior for a quantidade consumida do bem;
UTILIDADE TOTAL E MARGINAL
 
· Lei da Utilidade Decrescente;
· Conforme aumenta o consumo de uma mercadoria, a Utilidade Marginal dessa mercadoria diminui.
PREÇO MARGINAL DE RESERVA
MEDIDA DA UTILIDADE MARGINAL
Preço máximo que o consumidor está disposto a pagar por uma unidade adicional do produto.
 
EXCEDENTE DO CONSUMIDOR
Em P0, a quantidade adquirida pelo consumidor será aquela que iguala o preço existente ao preço marginal de reserva (Q0).
A curva representada no gráfico é a de demanda.
CURVAS DE INDIFERENÇA
 
Representação gráfica de um conjunto de cestas de consumo indiferentes para o consumidor.
Cestas que lhe trazem o mesmo grau de satisfação.
Observações:
- Quanto mais distantes da origem, representam cestas mais desejadas e vice-versa;
- Tem sempre inclinação negativa; 
- Duas curvas de indiferença nunca se cruzam.
MAPA DE INDIFERENÇA
	
TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO
· A taxa marginal de substituição indica o máximo que o consumidor estaria disposto a ceder da mercadoria I em troca da mercadoria II;
· Mesmo conceito do trade off”.
	Cesta de Consumo
	Unidade de Alimentação
	Unidades de Vestuário
	TMS
	A
	1,0
	12,0
	-
	B
	2,0
	6,0
	6,0
	C
	3,0
	4,0
	2,0
	D
	4,0
	3,0
	1,0
	E
	5,0
	2,4
	0,6
LINHA DE RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA
 
ESCOLHAS DO CONSUMIDOR
- Atuação racional ao fazer escolhas; 
- Buscam sempre maximizar utilidade/satisfação; 
- Consumidores escolhem cestas de consumo que maximizam sua satisfação baseados na renda e preferências; 
- Os preços dos bens e serviços influenciarão na composição das cestas de consumo.
 	
EQUILÍBRIO DO CONSUMIDOR
Corresponde a quantidade consumida onde se dá a seguinte situação: Preço Mg de Reserva = Preço de mercado
- O equilíbrio do consumidor deriva dos conceitos das curvas de indiferença e da restrição orçamentária. 
- É determinado pela renda do consumidor que indica qual curva de indiferença lhe é acessível.
 
· O consumidor prefere a curva de indiferença D a qual lhe proporciona maior utilidade;
· C é curva mais elevada sua renda lhe permite alcançar e que tangencia a linha de restrição orçamentária;
· A e B não maximizam a utilidade pois estão abaixo da linha de restrição orçamentária.
REFERÊNCIAS
MENDES, Judas Tadeu G. Economia. 2 Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
MOCHÓN, Francisco. Princípios de economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
PINDYCK e RUBINFELD. Microeconomia. 8 Ed. São Paulo: Pearson, 2013
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Economia: micro e macro, 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2015. 
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Manual de economia, 6 Ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
Aula 4
PRODUÇÃO
Objetivo: 
· O que se pretende nesta aula é que o aluno domine os:
· Conceitos básicos da Teoria da Produção e possa aplicá-los na empresa na busca da maximização do Lucro
Temas: 
· Função de Produção 
· Fatores Fixos e Variáveis – Curto e Longo Prazo 
· Produto Total 
· Produtividade Média e Marginal 
· Lei dos Rendimentos decrescentes 
· Economias de Escala
CONCEITO DE PRODUÇÃO
· Processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produção em produtos ou serviços para a comercialização no mercado;
· Pode ser intensivo em Capital ou Mão de Obra por exemplo;
· Depende da disponibilidade dos recursos produtivos.
FUNÇÃO DE PRODUÇÃO
Relação técnica entre a quantidade física de uma combinação de fatores de produção e a quantidade do produto em um determinado período de tempo a um determinado nível tecnológico;
Quantidade do produto= f (quantidade dos fatores de produção)
CONJUNTOS DE PRODUÇÃO
· Várias combinações entre os fatores de produção, em um determinado período de tempo nível tecnológico.
· Buscam a maior eficiência.
· Eficiência Técnica: Produzir mais quantidade usando menos fatores de produção.
· Eficiência Econômica: Produzir a um custo menor.
FATORES FIXOS E VARIÁVEIS
FATORES DE PRODUÇÃO FIXOS
- Permanecem inalterados quando a produção varia. Exemplo: Instalações, máquinas.
FATORES DE PRODUÇÃO VARIÁVEIS
- Se alteram, com a quantidade produzida. Exemplo: Matéria prima e energia da planta industrial
CURTO E LONGO PRAZO
CURTO PRAZO
- Período no qual existe pelo menos um fator de produção fixo. 
LONGO PRAZO
- Quando todos os fatores se alteram. Não depende do período de tempo.
O Curto Prazo para uma Usina Siderúrgica é muito maior do que para uma padaria.
PRODUÇÃO NO CURTO PRAZO
No Curto Prazo a produção tem seu limite em função do fator de produção fixo.
Exemplo: q = f (N, K) onde N= trabalhadores e K = máquinas.
Nesse caso o K é constante e o aumento da produção depende do aumento da mão de obra.
PRODUTO TOTAL, MÉDIO E MARGINAL
PRODUTO TOTAL (PT)
- É a quantidade total produzida em determinado período de tempo.
PRODUTO MÉDIO 
- É a relação entre o nível do produto e a quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo. 
PMeN= 𝑷𝑻 𝑵
PRODUTO MARGINAL
- É a variação do produto, dada uma variação de uma unidade na quantidade de fator de produção, em determinado período de tempo.
PMgN= 𝚫𝑷𝑻 𝚫𝑵
= 𝚫𝑸 𝚫𝑵
	K
	N
	PT
	PMe = PT/N
	PMg = ΔPT/ΔN
	10
	0
	0
	-
	-
	10
	1
	3
	3,0
	3
	10
	2
	8
	4,0
	5
	10
	3
	12
	4,0
	4
	10
	4
	15
	3,8
	3
	10
	5
	17
	3,4
	2
	10
	6
	17
	2,8
	0
	10
	7
	16
	2,3
	-1
	10
	8
	13
	1,6
	-3
CURVAS DE PRODUTO TOTAL, PRODUTIVIDADE MÉDIA E MARGINAL DA MÃO DE OBRA
 
	
LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES
· O formato das curvas PMgN e PMeN se deve à Lei dos Rendimentos Decrescentes. 
· “Ao aumentar o fator variável (N), sendo dada a quantidade de um fator fixo, a PMg do fator variável cresce até certo ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa”.
· Essa lei só é válida se for mantido um fator fixo (portanto, só vale a curto prazo).
PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO
Considera que todos os fatores de produção (mão-de-obra, capital, instalações, matérias-primas) variam. 
Exemplo: q = f (N, K) onde N= trabalhadores e K = máquinas. 
-Nesse caso tanto K quanto N variam e o aumento da produção depende do aumento da mão de obra e do número de máquinas. -É uma função de produção representada por uma curva chamada de Isoquanta.
ISOQUANTA DE PRODUÇÃO
FAMÍLIA DE ISOQUANTAS E MAPA DA PRODUÇÃO
· A escolha de uma isoquanta, corresponde à escolha que o fornecedor deseja produzir, dependendo dos custos de produção e da demanda pelo produto;
· Não são baseadas, portanto, na utilidade.
RENDIMENTOS DE ESCALA
CRESCENTES
- Aumento da produção é maior do que o aumento dos fatores de produção.
DECRESCENTES
- Aumento da Produção é menor do que o aumento dos fatores de produção.
REFERÊNCIAS
PINDYCK e RUBINFELD. Microeconomia. 8 Ed. São Paulo: Pearson, 2013
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Economia: micro e macro, 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2015. 
MOCHÓN, Francisco. Princípios de economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.Aula 5
CUSTOS DE PRODUÇÃO
Objetivo:
· O objetivo desta aula é que o aluno conheça os principais conceitos que envolvem os custos dentro da organização.
· Custos Contábeis X Custo de Oportunidade;
· Custos no Curto Prazo;
· Custos no Longo Prazo.
CUSTO OPORTUNIDADE
x
CUSTOS CONTÁBEIS
CUSTOS CONTÁBEIS OU EXPLÍCITOS
- Envolvem dispêndio monetário. Gasto efetivo, na compra ou aluguel de insumos, que são contabilizados no balanço.
CUSTO DE OPORTUNIDADE OU IMPLÍCITO
- Não envolvem desembolso monetário. O que poderia ser ganho no melhor uso alternativo. Por exemplo o tempo do empresário.
CUSTO ECONÔMICO
- Considera os dois, explícitos e implícitos.
CUSTOS NO CURTO PRAZO
Custo Fixo Total (CFT) 
Custo dos Fatores Fixos. Mantém-se fixo, quando a produção varia. Ex.: Aluguéis, depreciação, etc.
Custo Variável Total (CVT) 
Varia com a produção. Depende da quantidade produzida. Ex.: gastos com folha de pagamento, despesas com matérias-primas, etc.
Custo Total (CT) 
Soma do custo variável total (CVT) com o custo fixo total (CFT). Corresponde ao custo de oportunidade dos proprietários da empresa, ou, seja tudo o que eles devem sacrificar para fabricar os produtos da empresa.
CUSTOS A CURTO PRAZO
CUSTO MARGINAL
- Custo de uma unidade a mais.
CMg = ΔCT/Δq
Custo Fixo Médio (CFMe) = CFT /q
Custo Variável Médio (CVMe) = CVT/ q
Custo Médio (CMe ou CTMe) = CT/ q
CTMe = CVMe + CFMe
RELAÇÃO ENTRE CUSTOS MÉDIOS E CUSTO MARGINAL
 
CUSTOS A LONGO PRAZO
Não existem custos fixos.
Várias possibilidades de produção de curto prazo, com diferentes escalas de produção que podem escolher.
Custo médio menor no Longo Prazo.
 
Embora, as curvas de custo médio de longo e de curto prazo tenham o mesmo formato em U, elas diferem. 
O formato no curto prazo deve-se a Lei dos rendimentos decrescentes (ou custos crescentes), de uma só planta ou tamanho.
O formato da curva de longo prazo deve-se aos rendimentos de escala, quando varia o tamanho da empresa.
FORMATO USUAL DO CUSTO MÉDIO NO LP
Economia de Escalas
Deseconomias de Escala
Rendimentos Constantes de Escala
CMeL
 CUSTOS ($) QUANTIDADE
Em plantas iniciais, é frequente o surgimento de economias de escala.
Quando a empresa (ou setor) expande-se, a tendência é observarem-se rendimentos constantes de escala.
São raros os casos de surgimento de deseconomias de escala.
MAXIMIZAÇÃO DOS LUCROS
A empresa deverá escolher o nível de produção onde a diferença positiva entre RT e CT seja a máxima.
RECEITA TOTAL
Corresponde à multiplicação do preço pela quantidade produzida.
RECEITA MARGINAL (RMg)
Acréscimo da receita total pela venda de uma unidade adicional do produto.
CUSTO TOTAL
Soma de todos os custos fixos e variáveis.
CUSTO MARGINAL (CMg)
Acréscimo do custo total pela produção de uma unidade adicional do produto.
MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO
- Lucro Máximo ocorre quando CMg e RMg são iguais.
NÍVEL ÓTIMO DE PRODUÇÃO
Se RMg > CMg
· Deve-se aumentar a produção pois o lucro aumentaria.
Se RMg < CMg
· Deve-se diminuir a produção pois assim o lucro aumentaria.
Se RMg = CMg
· O Lucro já seria o máximo possível.
Ponto de Nivelamento: RT=CT
PONTO DE NIVELAMENTO
Se RMg > CMg
· Deve-se aumentar a produção pois o lucro aumentaria.
Se RMg < CMg
· Deve-se diminuir a produção pois assim o lucro aumentaria.
Se RMg = CMg
· O Lucro já seria o máximo possível.
REFERÊNCIAS
VASCONCELLOS, Marco Antônio de. Economia: micro e macro, 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2015. 
MOCHÓN, Francisco. Princípios de economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia: fundamentos e aplicações. 2 Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
Aula 6
ESTRUTURAS DE MERCADO
Objetivo:
· O Objetivo dessa unidade é apresentar diferentes estruturas de mercado de forma que o aluno possa perceber as principais diferenças entre elas:
· Concorrência Perfeita;
· Monopólio;
· Concorrência Monopolística;
· Oligopólios;
· Outras estruturas de Mercado.
CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DAS ESTRUTURAS DE MERCADO
 	
· Número de empresas do setor;
· Produto diferenciado ou idêntico;
· Volume de consumidores;
· Existem barreiras para a entrada de novas empresas nesse mercado? (Tecnológicas, econômicas, políticas, etc.);
· Transparência de mercado.
CONCORRÊNCIA PURA OU PERFEITA
· Muitos vendedores e compradores. 
· Agentes do mercado não tem condições de influenciar o preço de mercado. 
· Preço estabelecido pelo mercado. 
· Empresas e consumidores são tomadores de preços.
· Sem barreiras de entrada.
· Mercado transparente. 
· Produtos homogêneos.
- Racionalidade de consumidores e firmas que buscam maximizar satisfação e resultado. 
- Toda a produção será vendida a um único preço: o preço de mercado.
Curvas de demanda de mercado e da firma individual em concorrência perfeita
Apenas lucro econômico igual a zero (normal) no Longo Prazo.
Lucro econômico corresponde a quantia em que a Receita Total excede os Custos de Produção (incluindo os de oportunidade);
Atualmente o que mais se aproxima desse tipo de estrutura são os mercados de hortifrutigranjeiros, feira livre e carrinhos de cachorro quente.
LUCRO ECONÔMICO IGUAL A ZERO
Novas empresas são atraídas (setor A).
Aumento da oferta no setor A.
Preço cai e o Lucro também. 
Até que o Lucro econômico seja igual a zero.
MONOPÓLIO
· O monopolista é o único produtor ou vendedor de um bem ou serviço;
· Sem produtos substitutos;
· Existência de barreiras à entrada de outras empresas no segmento;
· Possui grande poder de determinação de preço;
· Não pode sempre cobrar um preço muito elevado; 
· Dois motivos: elasticidade do produto e controle governamental;
· Mesmo assim Lucro Extraordinário no Longo Prazo.
BARREIRAS DE ENTRADA NO MONOPÓLIO
Empresa monopolística já está estabelecida em grandes dimensões e baixos custos.
- Barreiras Legais (registro de patentes). 
- Controle sobre o fornecimento de matéria prima. 
- Concessões governamentais (monopólio estatal ou institucional).
CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA
 Muitas empresas, produzindo um bem ou serviço;
Produto diferenciado (qualidade, embalagem, crédito). Substitutos próximos;
Empresas tem um certo poder sobre os preços;
Grande concorrência extra preço (MKT, serviços, etc.);
Inexistem barreiras de entrada;
Lucro econômico zero no longo prazo;
Um bom exemplo são bares e lanchonetes;
 
- Como acontece na concorrência perfeita os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas empresas para esse mercado, aumentando a oferta do produto e reduzindo-se os preços e o lucro. 
- Chega um momento em que haverá apenas lucros normais, quando então cessa a entrada de concorrentes.
OLIGOPÓLIO
· Poucos vendedores oferecem produtos similares ou idênticos.
· Pequeno número de empresas no setor (Indústria automobilística) ou pequeno número de empresas domina um setor onde existem muitas empresas (refrigerantes). 
· Produtos idênticos (cimento) ou diferenciados (veículos);
· Barreiras de entrada (Lucros extraordinários).
ESTRUTURAS DE MERCADO
	Estrutura
	Objetivo da Empresa
	Número de Firmas
	Tipo de Produtos
	Novas Empresas
	Lucros a LP
	Concorrência Perfeita 
	Maximização de Lucros (RMg=CMg)
	
Infinitas
	Homogê-neo
	Não existem barreiras
	Lucros Normais
	Monopólio
	Maximização de Lucros (RMg=CMg)
	
Uma 
	
Único
	
Barreiras
	Lucros Extraordinários
	Concorrência Monopolística
	Maximização de Lucros (RMg=CMg)
	
Muitas
	
Diferenciado
	Não existem barreiras
	
Lucros Normais
	Oligopólio
	
	
	
	
Modelo Clássico
	
Maximização de Lucros (RMg=CMg)
	Oligopólio Concentrado: poucas impressas
	
Homogêneo ou diferenciado
	
Barreiras
	
Lucros Extraordinários
	
Modelo de Mark-up
	Maximização Mark-up=Rec. Vendas – Custos Dir.
	Oligopólio Competitivo: poucas dominam o setor
	
	
	
ESTRUTURA DO MERCADO DE FATORES
· Concorrência Perfeita
Existe uma abundante oferta do fator de produção.· Monopsônio
Existe apenas um comprador para muitos vendedores dos serviços dos fatores de produção. 
· Oligopsônio
Quando existem poucos compradores que dominam o mercado e muitos vendedores. 
· Monopólio Bilateral
Acontece quando um monopsonista do fator de produção, relaciona-se com um monopolista desse fator.
REFERÊNCIAS
VASCONCELLOS, de, M.A. S. Economia - Micro e Macro, 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2015.
WESSELS, Walter J. Economia: série essencial. 3 Ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
	
Aula 7
MENSURAÇÃO ECONÔMICA 
Objetivos: 
· Compreender o que são agregados macroeconômicos e sua função; 
· Conhecer as três óticas de mensuração; 
· Diferenciar os conceitos os diferentes conceitos de produto.; 
· Conhecer os componentes do PIB; 
Conteúdo: 
· Agregados macroeconômicos; 
· Óticas de mensuração; 
· A identidade macroeconômica básica; 
· As várias formas de apresentação do produto: interno, nacional, nominal e real. Composição do PIB. 
· O PIB per capita.
BENS E SERVIÇOS
 
Bens de consumo final: 
- São aqueles que satisfazem a necessidade quando são consumidos no estado em que se encontram. 
Bens intermediários: 
- São aqueles que não atendem diretamente às necessidades das pessoas. Eles precisam ser transformados.
AGREGADOS MACROECONÔMICOS
Como medir?
- Renda = remuneração aos fatores de produção; 
- Produto = o que foi produzido de bens e serviços; 
- Despesa = forma como as pessoas gastam sua renda.
PRODUTO=RENDA=DESPESA
PRODUTO
· Produto nominal: 
· Mede a produção de bens e serviços com base nos preços correntes praticados no momento da medição. 
· É como se fossemos hoje verificar os preços dos produtos no mercado. 
· Esse preço encontrado seria utilizado para medir o PRODUTO DA ECONOMIA.
· Produto real: 
· Mede a produção de bens e serviços a preços constantes de um determinado ano. Considera que não houve variação. 
· Seleciona-se um ano base e calculam-se os valores, substituindo os preços correntes pelos praticados no ano base.
PRODUTO INTERNO BRUTO- PIB
 
· Somatório do valor dos bens e serviços finais produzidos em uma economia em um determinado período de tempo; 
· Inclui a produção de bens produzidos no ano corrente; 
· Expresso em valores monetários; 
· Não mede qualidade de vida e desenvolvimento econômico.
PRODUTO NACIONAL X PRODUTO INTERNO
PI (Produto Interno): tudo o que foi produzido dentro do país. 
PN (Produto Nacional): toda a produção de bens e serviços deduzida a Renda Líquida Enviada ao Exterior (Renda Enviada ao Exterior – Renda Recebida do Exterior) 
PN = PI – RLEE ou 
PN = PI – REE + RRE
COMPONENTES DO PIB
P = C + I + G + (X-M)
P= Produto 
C = Consumo das famílias 
I = Investimento privado 
G = Gasto do governo 
X = Exportações 
M = Importações 
(X-M) = Exportações líquidas (Saldo da Balança Comercial) Consumo das famílias (C) + Consumo da administração pública 
(G) = CONSUMO FINAL
COMPONENTES DO PIB
	
CONSUMO: Despesa em bens e serviços realizada pelas famílias, incluindo os bens duráveis e não duráveis. 
Parte da renda que não é consumida é a poupança.
	
INVESTIMENTO: 
Despesas com equipamentos de capital, estoques e construções, ou seja, todos os gastos das empresas que têm como finalidade ampliar a capacidade produtiva. 
A capacidade de investir depende da conjuntura econômica.
GASTOS PÚBLICOS: 
· Despesas com bens e serviços do governo nos níveis federal, estadual e municipal; 
· Consumo do setor público (gastos correntes) e aquisições de investimento;
· Investimento refere-se às compras de bens de capital. 
· Gasto > Arrecadação= Déficit 
· Gasto < Arrecadação = Superávit
EXPORTAÇÕES LÍQUIDAS:
· Exportações: bens e serviços que vendemos para outros países. 
· Importações: bens e serviços que compramos de outros países. 
· Seu resultado espelha a balança comercial do país (exportações menos importações).
PIB PER CAPITA
 
Mede a renda média anual de cada habitante de um país.
 Valor do PIB
PIB per capita = --------------------------------------------
 Total da população do país
REFERÊNCIAS
MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Economia: micro e macro. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
Aula 8
ECONOMIA MONETÁRIA
Objetivos: 
· Conhecer as características e funções da moeda; 
· Compreender como se dá a oferta de moeda e o papel dos bancos comerciais na criação de moeda.
Conteúdo: 
· A moeda: tipos, características e funções; 
· O conceito de liquidez; Agregados monetários; 
· O papel dos bancos comerciais na criação de moeda; 
· Fatores que afetam a base monetária; 
· O multiplicador monetário; Demanda por moeda; 
· Teoria quantitativa da moeda.
CARACTERÍSTICAS DA MOEDA
 Meio de troca; 
Utilizada como unidade de conta e instrumento de reserva de valor; 
Mais líquido dos ativos; 
Serve como meio de comparação de valor entre os diversos bens e serviços; 
Pode ser usada contabilmente e serve para pagamentos futuros (vendas a prazo).
 
LIQUIDEZ
▪ O estoque de moeda existente na economia de um país; 
▪ O controle da liquidez da economia é de extrema importância para a concretização dos objetivos de política macroeconômica definidos pelo governo; 
▪ A oferta de moeda é controlada pelo BACEN.
	TIPOS DE MOEDAS
	Tipo
	Características
	
Moeda-Mercadoria
	
Mercadoria que possui valor intrínseco.
Mesmo que não fosse usado como moeda, teria valor.
	
Moeda de Curso Forçado
(Moeda Fiduciária)
	
Não tem valor intrínseco. Seu valor advêm da força da lei.
	
Moeda Manual ou Corrente
	
Papel-moeda e as moedas metálicas que a autoridade monetária do país emite e aceita para as transações.
	
Moeda Escritural ou Bancária
	
Criada quando se faz um depósito em bancos comerciais.
AGREGADOS MONETÁRIOS – BACEN
· M1 = moeda em poder do público (papel moeda e moeda metálica) + depósitos à vista nos bancos comerciais; 
· M2 = M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança, títulos emitidos por instituições depositarias; 
· M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa e operações compromissadas registradas no Selic; 
· M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez;
QUASE MOEDA
 
São ativos que por mais que não possuam as características da moeda em sentido escrito, apresentam algumas das suas características e podem rapidamente ser transformados em moeda (cheque, cartão).
CRIAÇÃO E DESTRUIÇÃO DE MOEDA
· Setor bancário: pode criar ou destruir moeda. É permitido aos bancos comerciais manterem depósitos do público e emprestar uma quantia superior a suas reservas monetárias (podem emprestar parte de suas obrigações, que são os depósitos à vista). 
· Setor não bancário: as unidades familiares, as empresas, o governo e o sistema financeiro não monetário (BNDES, Bancos de Investimento) não recebem depósitos à vista, apenas transferem dinheiro dos emprestadores para os tomadores.
FATORES QUE AFETAM A BASE MONETÁRIA
· Operações com câmbio: BC compra/vende USD do mercado para as reservas internacionais, há uma expansão (contração) da base monetária; 
· Operações com títulos públicos: BC compra/vende títulos públicos ao mercado, há expansão/contração da base monetária; 
· Operações do tesouro nacional: pagamentos/recebimentos ao tesouro nacional contraem (expandem) a base monetária; 
· Operações com o sistema financeiro: redesconto bancário expande a base e o recolhimento de compulsório sobre depósitos a prazo contrai a base.
OS BANCOS E A OFERTA DE MOEDA
· Criação de moeda: reservas bancárias fracionárias. 
· Bancos mantêm apenas uma parte de seus depósitos como reserva. 
· Razão de reserva é a fração dos depósitos que um banco mantém como reserva.
· Reserva é exigida pelo BACEN que estabelece um mínimo.
· O multiplicadorde moeda: 
- Quantia de moeda que o sistema bancário gera com cada real de reserva; 
- Recíproca da razão de reserva = 1/R. 
· Quanto maior a razão de reserva menor será o multiplicador de moeda.
RETENÇÃO DE MOEDA
Segundo Keynes, as pessoas retêm moeda por:
· Transações: necessidade de manter a moeda para pagar compromissos. 
· Precaução: devido às incertezas quanto a datas de recebimentos e de pagamentos.
· Especulação ou portfólio: para aproveitar oportunidades de investimento (títulos, imóveis, etc.)
DEMANDA POR MOEDA
▪ A demanda por moeda pela coletividade corresponde à quantidade de moeda que o setor privado não bancário retém, em média, seja com o público seja no cofre das firmas, e em depósitos à vista nos bancos comerciais.
▪ A demanda por moeda é função direta da renda e inversa da taxa de juros. A taxa de juros pode ser vista como o custo de oportunidade de reter moeda. 
TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA
A teoria quantitativa da moeda relaciona os fluxos real e monetário da economia. Mostra como a política monetária afeta o nível de produto e a taxa de inflação.
 	PIB Monetário Nominal (y)
MV= Py
Renda nacional real (PIB)
Meios de pagamento (Estoque de moeda M1)
Nível geral de preços
Velocidade renda da moeda (número de vezes que a moeda passa de mãos em mãos, gerando renda (v))
 X = X
Lado esquerdo (MV): a quantidade de moeda depende da velocidade com que ela circula. 
Lado direito (Py): PIB Nominal será igual à quantidade de vezes dos preços dos bens e serviços finais no período (PIB Real)
TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA
Velocidade de circulação da moeda é o número de transações liquidadas com a mesma unidade monetária em um dado período.
Supõe-se a velocidade de circulação constante a curto prazo, pois depende de fatores como hábitos da coletividade (por exemplo, o uso de cartões de crédito), do grau de verticalização entre empresas, etc., que costumam mudar mais a longo prazo. Elevações na quantidade de moeda (M1), podem levar a aumentos dos níveis do produto, ou de preços, ou de ambos. 
- Economia a pleno-emprego: eleva P; 
- Economia em desemprego: eleva Y.
REFERÊNCIAS
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Economia: micro e macro. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
MOCHON, Francisco. Princípios de economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
Aula 9
CUSTO DE VIDA E INFLAÇÃO
Objetivos: 
· Conhecer as causas e tipos de inflação; 
· Compreender como é medida a inflação;
· Perceber o impacto do processo inflacionário no poder de compra dos consumidores.
Conteúdo: 
· Conceito de inflação; 
· Como medir a inflação; 
· Causas da inflação; 
· Tipos de inflação; 
· Custos da inflação;
· Combate à Inflação; Índices.
INFLAÇÃO
· Aumento contínuo e generalizado do nível de preços de uma economia; 
· Contínua perda do poder aquisitivo da moeda; 
· Inflação é um processo e não uma ocorrência passageira; 
· Deflação ocorre quando os preços caem; 
· Desinflação ocorre quando os preços sobem menos; 
· Mede-se através de números índices; 
· Acompanha-se a evolução de cestas de consumo padrão.
PESQUISA DE ORÇAMENTO FAMILIAR – POF
CAUSAS DA INFLAÇÃO
Estruturais: 
· Diferenças regionais de desenvolvimento; 
· Deficiências de infraestrutura de transporte.
Conjunturais:
· Aumento de moedas sem lastro no mercado (Inflação de demanda); 
· Aumento de custo das empresas (inflação de custo); 
· Expectativa dos preços aumentarem (inflação psicológica); 
· Aumento de preços internacionais (inflação importada).
TIPOS DE INFLAÇÃO
· Inflação de demanda: causada pelo excesso de demanda agregada em relação à produção disponível de bens e serviços; 
· Inflação de custos: demanda permanece quase inalterada, mas os custos de alguns insumos importantes da economia aumentam de forma a serem repassados aos preços dos produtos; 
· Inflação inercial: diz que o nível de preços passado influencia o comportamento dos agentes econômicos em relação às suas expectativas futuras.
CUSTOS DA INFLAÇÃO
· Perde-se a noção de preços relativos (não se sabe se as coisas estão caras ou baratas); 
· Efeitos negativos sobre o balanço de pagamentos (nossos produtos ficam mais caros lá fora); 
· Efeitos negativos sobre a distribuição de renda (os mais ricos conseguem se defender dela); 
· Aumenta os chamados custos de transação da economia; 
· Influencia as expectativas dos agentes econômicos em relação ao futuro.
COMBATE A INFLAÇÃO
- Combate clássico da inflação é feito com a retirada de dinheiro no mercado. 
-Plano Real: 
· Mudança de foco; 
· Oferta agregada; 
· Ancora cambial;
· Expectativas.
ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR
 Medida do custo total dos bens e serviços que são consumidos por um consumidor típico (POF); 
No caso do Brasil, existem vários índices de preço ao consumidor. 
Os principais são calculados pelo IBGE e FGV.
ÍNDICES DE INFLAÇÃO
Base em cestas de bens adquiridos pelo consumidor: 
INPC e IPCA do IBGE;
IPC-BR da FGV; 
IPC e FIPE da USP. 
Base outras cestas: 
IPA da FGV. É elaborado com base na coleta de preços no atacado;
INCC da FGV. É elaborado com base na coleta de custos dos insumos da construção civil; 
IGP. É elaborado com base na média ponderada do IPC com o IPA e o INCC.
PROBLEMAS COM OS ÍNDICES DE INFLAÇÃO
▪ Tendência à substituição; 
▪ Introdução de novos bens; 
▪ Mudança de qualidade não medida.
REFERÊNCIAS
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Economia: micro e macro. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2015. 
MONTEIRO, Érika Roberta e SILVA, Pedro Augusto Godeguez da. Introdução ao estudo de economia. Curitiba: InterSaberes, 2014.
Aula 10
POLÍTICA ECONÔMICA
Objetivos: 
· Conhecer os objetivos de política econômica; 
· Conhecer os instrumentos de política econômica.
Conteúdo: 
· Política econômica; 
· Objetivos de política econômica; 
· Instrumentos de política econômica; 
· Política fiscal; Política cambial; 
· Política monetária; 
· Política de rendas.
POLÍTICA ECONÔMICA
Política econômica: conjunto de medidas que o governo toma com o objetivo de manter em equilíbrio a economia do país. 
Política expansionista: crédito,  juros, moeda em circulação, Exportações, Importações,  Demanda Agregada 
Política contracionista: salários, crédito, juros, moeda em circulação,  Demanda Agregada.
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA ECONÔMICA
· Política fiscal;
· Política monetária;
· Política cambial;
· Política de rendas. 
Altos Níveis de Emprego
Estabilidade de preços
Crescimento Econômico 
Objetivos de Política Econômica
Distribuição mais Justa de Renda
ALTOS NÍVEIS DE EMPREGO
 
•. Manter alto o nível de desemprego na economia é fundamental. 
•. É uma das melhores formas de melhorar a distribuição de renda do país. 
• Emprego gera renda que gera consumo, que, por sua vez, leva a um aumento da produção, gerando mais empregos.
CRESCIMENTO ECONÔMICO
✓ Por mais que analisando o crescimento do PIB não possamos desenvolver uma análise qualitativa da economia, por meio dele podemos ver a capacidade de geração de renda do país. 
✓ Crescimento continuado em níveis importantes pode ser a base para que se consiga ampliar as melhorias sociais rumo ao DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO.
 
ESTABILIDADE DE PREÇOS
Trata-se de um objetivo muito buscado por nossos governantes.
Após o Plano Real, conseguiu-se uma maior estabilidade de preços.
Manter a estabilidade de preços contribui para o crescimento da atividade econômica.
DISTRIBUIÇÃO MAIS JUSTA DE RENDA
- A falta de relação entre aumento da produção e melhora na qualidade de vida é explicada em grande parte pela má distribuição de renda. 
- A distribuiçãomais justa de renda é um dos objetivos em que ainda estamos bastante defasados.
 - A desigualdade brasileira está entre as mais altas do mundo segundo o Instituto de Política Econômica Aplicada (IPEA).
POLÍTICAS DE RENDA:
Programas sociais de transferência de renda (bolsa família);
Políticas de salário (no Brasil, apenas para o salário mínimo).
Objetivo principal é a redução da desigualdade, ou seja, uma melhor distribuição da renda da economia.
POLÍTICA FISCAL
O governo pode fazer política fiscal atuando de duas formas: 
- Contendo ou aumentando os gastos; 
- Aumentando ou reduzindo os impostos. 
O objetivo principal é reduzir ou aumentar a demanda agregada do país. 
Também pode objetivar o estimulo à oferta agregada. 
Os gastos do governo podem ser com consumo do governo, pagamento de juros das dívidas interna e externa, gastos com investimentos e transferências. 
O governo pode cobrar impostos diretos sobre a renda e propriedade (IR, IPVA, IPTU, etc.) e indiretos sobre a produção, consumo e a venda de mercadorias e serviços (IPI, ICMS, etc.)
POLÍTICA MONETÁRIA 
✓ O objetivo da Política Monetária é manter sob controle a liquidez da economia (moeda em circulação, crédito, moeda bancária, títulos); 
✓ No Brasil existe o COPOM – Conselho de Política Monetária –, órgão de apoio ao BACEN, que acompanha e estabelece a Política Monetária.
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA:
Emissões de moeda;
Reservas compulsórias (percentual sobre depósitos que os bancos comerciais são obrigados a manter no BACEN);
Open market (compra ou venda de títulos públicos);
Redescontos (empréstimo do BACEN aos bancos comerciais);
Regulamentação sobre crédito;
Taxa de juros.
POLÍTICA CAMBIAL
✓ O BACEN: ir ao mercado, comprar ou vender dólares. 
✓ Na venda, aumenta-se a oferta e contribui-se para a queda da taxa de câmbio, estimulando as importações. 
✓ Na compra, aumenta-se a demanda e contribui-se para o aumento da taxa de câmbio, estimulando as exportações.
REFERÊNCIAS
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Economia: micro e macro. 6. ed. São Paulo:Atlas, 2015.
Aula 11
ECONOMIA INTERNACIONAL
Objetivos: 
· Conhecer os conceitos de divisas e taxa de câmbio; 
· Conhecer os regimes cambiais; 
· Conhecer a estrutura do balanço de pagamentos.
Conteúdo: 
· Comércio internacional e globalização; 
· Taxa de câmbio; Oferta e demanda de divisas; 
· Valorização e desvalorização cambial; 
· Tipos de taxa de câmbio; 
· Regimes cambiais; 
· Estrutura do balanço de pagamentos.
ECONOMIA INTERNACIONAL
•. Os países sobreviveriam sem o comércio internacional? 
•. Por que as nações comercializam entre si? 
• Globalização. 
• Crises internacionais.
• A taxa de câmbio é o preço da moeda estrangeira em moeda nacional. 
Ex.: cotação do dólar: R$ 3,14 = US$1.00
 
VARIÁVEIS QUE AFETAM O MERCADO DE DIVISAS
OFERTA DE DIVISAS:
Depende do volume de exportações e da entrada de capitais externos. 
DEMANDA DE DIVISAS: 
Depende do volume das importações e da saída de capitais externos (amortização de empréstimos, remessa de lucros, pagamentos de juros, etc.).
	OFERTA (EXPORTAÇÕES)
	DEMANDA ( IMPORTAÇÕES)
	
Taxa de câmbio real (taxa nominal x Preços internos e externos). Preços relativos baixos estimulam exportações.
	
Taxa de câmbio real (taxa nominal x Preços internos e externos). Preços relativos altos estimulam as importações.
	Renda estrangeira.
	Renda Nacional.
	
Diferencial de taxas de juros nacionais e estrangeiros. Quanto maior for a diferença entre a nossa taxa e a do estrangeiro mais vantajoso será aplicar os recursos aqui.
	
Diferencial de taxas de juros nacionais e estrangeiros. Quanto menor for a diferença entre a nossa taxa e a do estrangeiro maior será a saída de capitais.
VALORIZAÇÃO E DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL
Desvalorização cambial: 
· Aumenta a taxa de câmbio; 
· Cai o poder de compra da moeda nacional; 
· Estrangeiros compram mais produtos brasileiros; 
· Estimula exportações e desestimula importações.
Valorização cambial: 
· Fortalece a moeda nacional; 
· Estimula importações e desestimula exportações. 
· Diminui a taxa de câmbio.
TIPOS DE TAXA DE CÂMBIO
 
· Taxa de câmbio comercial: parâmetro para as operações oficiais de compra e venda de moeda no comercio exterior. 
· Taxa de câmbio para repasse e cobertura: parâmetro para operações de repasse dos bancos ao BACEN, quando não encontram aplicações para eventuais excessos na posição comprada ou de cobertura quando não encontram compradores para eventuais excessos. 
· Taxa de cambio interbancário: parâmetro para as operações de compra e venda de moeda entre os bancos no segmento comercial para entrega em 48 horas. 
· Taxa de cambio de mercado de cabo: parâmetro de compra e venda que será utilizado para transferência direta de e para o exterior.
REGIMES CAMBIAIS
· Taxas fixas de câmbio: 
BACEN fixa antecipadamente a taxa de câmbio e compromete-se a comprar divisas à taxa fixada. 
· Taxas de câmbio flutuantes ou flexíveis: 
A taxa de câmbio varia de acordo com a oferta e demanda de divisas. BACEN não tem o compromisso de comprar divisas no mercado. 
· Flutuação suja: 
Regime em que o BACEN faz intervenções no mercado, comprando e vendendo divisas, de forma a manter a taxa de câmbio em níveis adequados, sem grandes oscilações. 
· Bandas cambiais (taxas semifixas): 
Regime em que o BC tem a obrigação de disponibilizar reservas e estabelece um limite máximo e mínimo sobre os quais a taxa de câmbio pode variar. Usado logo após o Plano Real no Brasil.
BALANÇO DE PAGAMENTOS
• Registro contábil de todas as transações de um país com o resto do mundo. 
•. Envolve tanto transações com bens e serviços como transações com capitais físicos e financeiros.
	
BALANÇO DE PAGAMENTO
	
Transações Correntes 
	
Conta Capital
	
Conta Financeira
	
· Mercadorias
· Serviços
· Rendas
· Transferências unilaterais
	
· Transferências de Capital
· Patentes, direitos autorais e marcas registradas
	· Investimentos Diretos
· Investimentos em Carteira
· Outros Investimentos
· Variações de Reservas
BALANÇO DE PAGAMENTOS
Transações Correntes (TC), engloba as seguintes contas: 
• Balança Comercial (BC): nesta conta, são contabilizadas as receitas com as exportações e as despesas com importações de mercadorias. 
• Balança de Serviços (BS): aqui são englobados itens referentes aos mais diversos serviços prestados e recebidos pelos residentes de um país. 
• Balança de Rendas (BR): engloba basicamente as remunerações e as despesas referentes a fatores de produção. 
• Transferências Unilaterais (TU): neste item do BP enquadram-se pagamentos e recebimentos sem contrapartidas como doações, ajudas internacionais etc. Movimento de capitais (MK), engloba as seguintes contas: 
• Conta Capital e Conta Financeira (CC e CF): nesta conta são agrupados os valores referentes às transferências de patrimônio de migrantes, movimentação de capitais relativos a empréstimos e investimentos. Erros e omissões: 
•. Está é uma conta que não possui importância econômica.
VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM O FLUXO DE CAPITAIS EXTERNOS DE BENS E CAPITAL
As taxas de juros reais pagas sobre os ativos estrangeiros; 
As taxas de juros reais pagas sobre os ativos internos; 
Riscos econômicos e políticos percebidos de se manter ativos no exterior (expectativas); 
Políticas governamentais que afetam a propriedade de ativos internos por estrangeiros (segurança jurídica).
FLUXOS INTERNACIONAIS DE BENS
· O fluxo de bens: exportações e importações podem dar os seguintes resultados:
• Superávit comercial (excesso de exportações sobre as importações); 
• Déficit comercial (excesso de importações sobre as exportações); 
• Equilíbrio comercial (exportações são iguais às importações).
REFERÊNCIAS
MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
Aula 12
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
Objetivos: 
· Conhecer osconceitos de crescimento e desenvolvimento econômico; 
· Conhecer as variáveis que influenciam o crescimento econômico; 
· Conhecer os principais indicadores que permitem visualizar o grau de desenvolvimento de um país.
Conteúdo:
· Crescimento x desenvolvimento econômico;
· Fontes de Crescimento econômico; 
· PIB e bem-estar econômico 
· Índice de desenvolvimento Humano – IDH; 
· Coeficiente de Gini; 
· Indicadores de subdesenvolvimento.
CRESCIMENTO X DESENVOLVIMENTO
 
• Crescimento econômico é o crescimento contínuo da produção per capita de uma economia ao longo do tempo. 
• O desenvolvimento econômico já inclui as alterações da composição do produto e a alocação dos recursos pelos diferentes setores da economia e seu impacto sobre os indicadores de bem-estar econômico e social. 
• A pobreza, o desemprego, a desigualdade, as condições de saúde, de nutrição, de educação e moradia nos dão uma ideia do desenvolvimento econômico de uma nação. 
• O desenvolvimento pressupõe, além do crescimento, que ocorram melhorias nas condições sociais do país, especialmente de distribuição de renda. 
•. Pode haver crescimento sem que isso implique automaticamente em desenvolvimento econômico.
FONTES DE CRESCIMENTO – VASCONCELOS (2015)
a) aumento na força de trabalho (quantidade de mão de obra), derivado do crescimento demográfico e da imigração; 
b) aumento do estoque de capital, ou da capacidade produtiva; 
c) melhoria na qualidade da mão de obra, por meio de programas de educação, treinamento e especialização; 
d) melhoria tecnológica, que aumenta a eficiência na utilização do estoque de capital 
e) eficiência organizacional, ou seja, eficiência na forma como os insumos interagem.
PIB E BEM-ESTAR ECONÔMICO
O tamanho do PIB de um país não nos permite conhecer como é o bem-estar dos seus habitantes. 
Quando quer se falar em bem-estar com base no PIB, é necessário utilizar o PIB per capita que, mesmo sendo uma média nacional, é um indicador um pouco melhor que o próprio PIB. 
O PIB per capita é um melhor indicador de bem-estar do que o PIB. Entretanto, não capta lazer, atividades fora do mercado, qualidade ambiental, distribuição de renda, expectativa de vida, entre outros. 
O PIB per capita possui uma alta correlação com diversos indicadores de qualidade de vida.
CRESCIMENTO ECONÔMICO
 
A expansão de capital (de máquinas, equipamentos, investimento em recursos humanos, infraestrutura) são condicionantes que permitem o aumento do produto. 
A inovação tecnológica permite que se obtenha o aumento do produto com menor uso de fatores de produção. 
A produtividade é fator preponderante para altos níveis de crescimento econômico. 
O crescimento da população implica aumento da oferta de mão de obra e, com o aumento de renda, o aumento do mercado consumidor. 
Formação de poupança e sua transformação em investimento são variáveis fundamentais para o crescimento econômico do país. 
Em países pobres, a taxa de poupança (poupança/PIB) e a taxa de investimento (I/PIB) tendem a ser baixas. 
Recorrer à poupança externa por meio de investimento estrangeiro no país, de empréstimos internacionais e/ou da ajuda estrangeira de países industrializados.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH)
- Bom desempenho econômico;
- Não mede necessariamente desenvolvimento econômico;
- Dimensões do IDH: 
• Educação, 
• Saúde, 
• Renda.
IDH – CLASSIFICAÇÃO
	VALOR DO IDH
	GRAU DE DESENVOLVIMENTO
	IDH < 0,5
	Baixo desenvolvimento
	0,5 ≤ IDH < 0,8
	Médio desenvolvimento
	0,8 ≤ IDH < 0,9
	Alto desenvolvimento
	0,9 ≤ IDH
	Desenvolvimento muito alto
COEFICIENTE DE GINI
•. Mede o grau de desigualdade na distribuição da renda domiciliar per capita entre os indivíduos. 
• Varia de zero, quando não há desigualdade (distribuição perfeita, pois as rendas de todos os indivíduos têm o mesmo valor); até 1, há desigualdade máxima (um único indivíduo detém toda a renda da sociedade e a renda dos demais indivíduos é nula).
•. Quanto mais próximo de 1, representa uma maior desigualdade. 
•. Se tivéssemos apenas dois habitantes no país e cada um detivesse 50% da renda, não haveria desigualdade e o índice seria igual 0.
INDICADORES DE SUBDESENVOLVIMENTO (MOCHÓN, 2006):
Alguns indicadores de subdesenvolvimento:
• baixa renda per capita; 
• altos índices de analfabetismo; 
• frágil estrutura sanitária; 
• baixa taxa de poupança por habitante; 
• estrutura produtiva e tecnológica desequilibrada; 
• elevada taxa de desemprego estrutural; 
• grandes diferenças na distribuição interna da renda; 
• crescimento intenso da população; 
• grandes contingentes da população em extrema pobreza.
REFERÊNCIAS
MOCHÓN, Francisco. Princípios de economia. São Paulo: Perarson Prentice Hall, 2006. 
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Economia: micro e macro. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2015.

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