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PROVA - AV2 - 3001 - TEORIA DO DIREITO PENAL - 2020 1 concluido

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4038090790 
15/06/2020 22:34 
 
 
Nome: ROMULO WILLIAMS COSTA Matrícula:201808198808 
 
Disciplina: CCJ0366 / TEORIA DO DIREITO PENAL Data: / / 
 
Período: 2020.1 / AV2 Turma: 3001 
 
 
 
OBSERVAÇÕES: 
 
Leia com atenção as questões antes de responder. As questões devem ser respondidas somente à caneta azul ou preta, na folha de respostas. 
 
Será observada uma tolerância máxima de 30 minutos para a entrada dos alunos após o início da prova. Nesse período, nenhum aluno poderá deixar 
a sala. Terminada a prova, o aluno deverá entregar ao professor a folha de questões e a folha de respostas, devidamente identificadas. 
 
É proibido o uso de equipamentos eletrônicos portáteis e consulta a materiais de qualquer natureza durante a realização da prova. 
Questões objetivas e discursivas que envolvam operações algébricas devem possuir a memória de cálculo na folha de respostas. 
Boa prova. 
 
 
Roalda vinha dirigindo seu carro quando, em uma descida, percebeu que vinha em sua direção, na traseira de seu 
veículo, um enorme caminhão desgovernado, em face de ter perdido a capacidade de frenagem. Para salvar a sua vida, 
Roalda jogou o seu automóvel para o acostamento, colidindo com uma condução escolar, que estava estacionada 
aguardando uma criança. Logo, a conduta de Roalda frente à colisão com o veículo estacionado constituiu qual espécie 
de excludente de ilicitude? 
 
 
Maurício de Oliveira, médico plantonista em um hospital público, tendo sob sua responsabilidade diversos pacientes, 
constata que, dois deles precisam ser encaminhados com urgência, à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em razão da 
gravidade e piora dos respectivos quadros clínicos. Cientifica-se, contudo, momentos depois, que só há um leito 
disponível na UTI e, percebendo que se nenhuma providência for tomada os dois pacientes morrerão, encaminha um 
deles (o que lhe parece mais necessitado de cuidados intensivos) à aludida unidade. Esse paciente consegue 
sobreviver, mas o outro, pela falta dos cuidados médicos que se faziam necessários nas circunstâncias, pouco tempo 
depois vem a falecer. A família do paciente morto leva o ocorrido ao conhecimento do Delegado de Polícia da 
circunscrição e, após a apuração dos fatos mediante inquérito policial, é oferecida denúncia pelo Ministério Público, 
contra Maurício de Oliveira, por crime de homicídio (comissivo por omissão). Tendo sido a denúncia recebida, o médico 
é citado, sendo instaurado processo criminal. Ao final do processo, contudo, o réu é absolvido, considerando-se que 
houve, no caso, exclusão de ilicitude. Em virtude dos fatos narrados, pode-se concluir que se configurou uma situação 
de qual excludente de ilicitude? 
 
 
O Código Penal brasileiro acolheu expressamente as seguintes excludentes da antijuridicidade: o estado de 
necessidade (art. 24), a legítima defesa (art. 25) e o estrito cumprimento do dever legal ou exercício regular do direito 
(art. 23, III). Apesar da omissão da legislação brasileira a respeito da possibilidade de se reconhecer a existência de 
causas supralegais de exclusão da antijuridicidade, a doutrina e a jurisprudência nacionais admitem sua viabilidade 
dogmática. (BITENCOURT, 2019). Discorra sobre o conceito e os elementos constitutivos da legítima defesa. 
 
 
Um delegado de polícia, querendo vingar-se de um desafeto, prendeu-o sem qualquer justificativa, amedrontando-o 
com o seu cargo. Descobriu, posteriormente, que já existia mandado de prisão preventiva contra aquele cidadão, 
cabendo a ele, delegado, cumpri-lo. Nessa situação, a conduta do delegado pode ser amparado por alguma excludente 
de ilicitude? Fundamente. 
 
 
Leia notícia abaixo, adapatada, com atenção: 
 
5. 
 
4. 
 
3. 
 
2. 
 
1. 
A 
Campus: 
PARÁ 
Prova Impressa em 15/06/2020 por 
LUCIANA CORREA SOUZA 
Ref.: 4038090790 Prova Montada em 11/06/2020 
O Tribunal do Júri de Rio Branco absolveu K. F., de 21 anos, acusada de matar o ex-marido, em novembro de 2014, no 
bairro Vitória, na capital acreana. À Justiça, ela alegou que deu uma facada no homem, após ter sido agredida durante 
uma briga na casa dele. O julgamento ocorreu no Dia da Mulher, comemorado no dia 8 de março, mas o Tribunal de 
Justiça divulgou somente na quarta-feira (14). Um dos advogados de K.F., Fábio Santos, informou que a mulher já 
tinha registrado um boletim de ocorrência contra o ex-marido e que existia uma medida protetiva em seu favor desde 
o início do ano de 2014. Ele contou que o casal viveu junto por três anos e sofreu agressão desde o início. 
No dia do crime, segundo o advogado, a acusada foi até a casa do ex-marido para buscar as coisas que ele havia 
comprado para a filha deles, que na época tinha 2 anos, e, quando chegou, ele pediu que ela ficasse no local por um 
tempo. Eles dois teriam ingerido bebida alcoólica e à tarde, quando a mulher disse que ia embora, iniciou-se uma 
discussão. Nesse momento, ela correu para a cozinha e pegou uma faca para se defender. Foi quando o homem se 
aproximou para seguir com as agressões e ela o atingiu com uma facada na região do peito. A mulher chamou o 
Serviço de Atendimento Móvel (Samu) e saiu do local, mas foi presa em flagrante e ficou no presídio durante três 
meses. Depois, foi solta e passou a responder em liberdade. No dia em que ela foi presa, ela aparentava escoriações, 
ele tinha agredido ela no dia que ela o matou. Ele já tinha sido preso anteriormente por agredir a mulher antes de K.F. 
Levantamos duas teorias, que foi a legítima defesa e outra foi a falta de necessidade da pena. Ela apanhou por três 
anos¿, afirmou a defesa. Conforme o TJ-AC, o Júri Popular entendeu que o homicídio ocorreu em legítima defesa em 
decorrência da agressão física e verbal em que a mulher passava pelo ex-marido, no momento em que decidiu dar a 
facada. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre ilicitude e causas excludentes, responda de forma objetiva e 
fundamentada: 
1. Qual a distinção entre legítima defesa e estado de necessidade? 
2. Ainda, o conselho de sentença tivesse entendido que K.F. atuou em excesso, ainda assim teria sido absolvida ou 
a consequência jurídica seria outra? 
 
 
 
s 
 
 
 
 
 
 
1º) R= Sim, Roalda se encontrava em estado de necessidade pois ao colidir com o veículo escolar a 
mesma garantiu sua integridade física, logo caracterizando excludente de ilicitude. 
 
 
2º)R= O réu foi absolvido porque agiu em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 
 
3º) R= Em ambos há agressão ou perigo atual, vontade de defesa ou salvamento. Ocorre que no estado de 
necessidade, pratica-se o fato para salvar de perigo atual que não provocou por sua vontade. Já na legitima defesa é 
realizada contra uma injusta agressão, atual ou iminente contra direito próprio ou de terceiro. 
 
 
4º)R= Não, pois apesar de no início o delegado ter interesses pessoais, posteriormente foi identificado que o seu 
“desafeto” estava com mandado de prisão preventiva, logo o delegado não agiu em estrito cumprimento do dever legal 
descaracterizando excludente de ilicitude. 
 
 
 
5º)R= K.F não cometeu excesso pois a mesma efetuou apenas golpe para se defender e posteriormente 
chamou o SAMU para socorre seu ex conjugue, K.F praticou um ato de legitima defesa que é 
caracterizado mediante ataque ou ameça contra sua integridade física que foi o caso, o estado 
denecessidade seria o fato que não poderia ser de outro modo para evitar tal circustância fato atipico ao 
caso concreto exposto.

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