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Imunização - Conceitos e Técnicas de Vacinas

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(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
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Com certificado 
online 
80 horas Imunização – Conceitos e 
Técnicas de Vacinas 
Samara Calixto Gomes 
 
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Imunização – Conceitos e 
Técnicas de Vacinas 
Samara Calixto Gomes 
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SUMÁRIO 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4 
PLANO NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO (PNI) ............................................................. 6 
TIPOS DE IMUNIDADE .................................................................................................. 11 
ORIGEM DAS VACINAS ................................................................................................ 13 
FABRICAÇÃO E CONSERVAÇÃO DAS VACINAS .................................................. 14 
TIPOS DE VACINAS ....................................................................................................... 16 
VACINAS DISPONÍVEIS NO CALENDÁRIO BÁSICO ............................................ 17 
CONTRAINDICAÇÕES GERAIS .................................................................................. 19 
8.1 DOENÇAS AGUDAS FEBRIS GRAVES ............................................................... 19 
8.2 MITOS (FALSAS CONTRAINDICAÇÕES) .......................................................... 20 
8.3 PRINCIPAIS RISCOS .............................................................................................. 20 
8.4 PRINCIPAIS EVENTOS ADVERSOS .................................................................... 21 
QUAIS AS RECOMENDAÇÕES NECESSÁRIAS A SEREM DADAS AO CLIENTE 
QUE RECEBERÁ A VACINA? ...................................................................................... 22 
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO ......................................................................................... 23 
IDADE IDEAL PARA IMUNIZAÇÃO .......................................................................... 25 
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS BÁSICOS .............................................................. 26 
CUIDADOS GERAIS NA ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS ................................... 27 
CALENDÁRIO DE VACINAS 2020/2021 ...................................................................... 29 
14.1 CALENDÁRIO DE VACINAS CRIANÇAS ......................................................... 29 
14.2 CALENDÁRIO DE VACINAS ADOLESCENTE ................................................ 31 
14.3 CALENDÁRIO DE VACINAS ADULTO ............................................................. 32 
14.4 CALENDÁRIO DE VACINAS IDOSO ................................................................. 33 
14.5 CALENDÁRIO DE VACINAS GESTANTE ........................................................ 33 
AVALIAÇÃO .................................................................................................................... 34 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 38 
 
 
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas 
 
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4 
01 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
As vacinas são recursos indispensáveis para a saúde individual e pública. Através da 
imunização é possível prevenir infecções e impedir que várias doenças se espalhem por um 
território. 
Elas atuam estimulando o organismo a produzir sua própria proteção (por exemplo, a 
produção de anticorpos) contra doenças. É a maneira mais eficaz de controlar e até erradicar 
doenças. São consideradas como um dos mais importantes avanços da Medicina, pois 
reduziram a incidência de doenças infecciosas poupando milhões de vidas. 
Por um longo tempo, conseguiu-se manter o controle, até mesmo provocar a eliminação 
de algumas doenças que causavam pavor à população, tais como: a poliomielite, o sarampo, a 
rubéola e a síndrome da rubéola congênita. Isso provocou em parte da população, e até mesmo 
em alguns profissionais de saúde, a falsa sensação de que não há mais necessidade de se 
vacinar. 
Por outro lado, surgiram as “Fake News”, amplamente compartilhadas nas redes sociais 
e aplicativos de mensagens, contendo frases como: “A vacina é mortal”; “Essas doses já 
mataram milhares”; “Não vacine seus filhos. É um risco!”. Esse tipo de ataque às vacinas têm 
se tornado problema de saúde pública e preocupado especialistas. 
Tudo isso, acabou provocando um retrocesso na Saúde Pública, especialmente dentre 
as doenças imunopreveníveis, onde em meados de 2016, voltamos a apresentar os primeiros 
sinais de queda nas coberturas vacinais (BRASIL, 2019). 
Desde então, doenças já erradicadas voltaram a ser motivo de preocupação entre 
autoridades sanitárias e profissionais de saúde. Dados do Ministério da Saúde mostram que a 
aplicação de todas as vacinas do calendário adulto está abaixo da meta no país, incluindo a 
dose que protege contra o sarampo. 
Durante a pandemia de COVID-19, a vacinação continua a ser extremamente 
importante. A pandemia causou um declínio no número de crianças que recebem imunizações 
de rotina, o que pode levar a um aumento de doenças e morte por doenças evitáveis. 
Unidade 1 – Introdução 
 
 
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5 5 
Para COVID-19, uma nova doença que causa uma pandemia global, muitas vacinas 
estão em desenvolvimento e algumas estão na fase inicial de implementação, tendo 
demonstrado segurança e eficácia contra a doença. A fração da população que deve ser 
vacinada contra COVID-19 para começar a induzir imunidade coletiva não é conhecida. Esta 
é uma importante área de pesquisa e provavelmente irá variar de acordo com a comunidade, a 
vacina, as populações priorizadas para vacinação e outros fatores. 
A vacina é, portanto, uma forma segura e inteligente de produzir uma resposta 
imunológica no corpo, sem causar doenças. Nosso sistema imunológico é projetado para 
lembrar. Depois de expostos a uma ou mais doses de uma vacina, normalmente permanecemos 
protegidos contra uma doença por anos, décadas ou mesmo por toda a vida. É isso que torna as 
vacinas tão eficazes. Em vez de tratar uma doença depois que ela ocorre, as vacinas nos 
previnem,em primeiro lugar, de adoecer. 
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas 
 
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6 
02 
PLANO NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO (PNI) 
 
 
 
 
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) surgiu em 1973, por determinação do Ministério 
da Saúde, como parte de um conjunto de medidas que se destinavam a fiscalizar e redirecionar 
a atuação governamental do setor. Entre elas, coordenar ações que se desenvolviam com 
descontinuidade, pelo caráter episódico e pela reduzida área de cobertura. 
Essas ações conduzidas dentro de programas especiais (erradicação da varíola, controle 
da tuberculose) e como atividades desenvolvidas por iniciativa de Governos Estaduais, 
necessitavam de uma coordenação central que lhes proporcionassem sincronia e 
racionalização. 
Criado através da Lei 6.259 de 30/10/75 e Decreto 78.231 de 30/12/76, o PNI visa 
estimular e expandir a utilização de agentes imunizantes no país. 
O PNI transformou-se ao longo desses anos, em uma das mais bem-sucedidas 
intervenções de saúde pública do mundo. O episódio emblemático do ano de 1904 (Revolta da 
Vacina), ilustra a grande importância que esse programa tem até os dias atuais. 
O PNI coordena as atividades de imunização desenvolvidas rotineiramente na rede de 
serviços de saúde. 
As ações de vacinação constituem-se nos procedimentos de melhor relação custo e 
efetividade no setor saúde, uma vez que os índices de morbimortalidade por doenças 
imunopreveníveis nas décadas recentes, em nosso país e no mundo, reduzem cada vez mais. 
O avançado declínio nos indicadores é decorrente do grande avanço tecnológico na 
produção de vacinas, associadas a um sistema de conservação desses imunobiológicos e o 
cumprimento de amplas coberturas vacinais. 
A meta operacional básica é a vacinação de 100% das crianças menores de um 
ano, com todas as vacinas indicadas no Esquema de Vacinação. 
O PNI tem como objetivo contribuir para o controle, eliminação e/ou erradicação das 
doenças imunopreveníveis, utilizando estratégias básicas de vacinação de rotina e campanhas 
Unidade 2 – Plano Nacional de Imunização (PNI) 
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anuais, desenvolvidas de forma hierarquizada e descentralizada, conforme Instrução 
Normativa nº 1 de 19/08/04. 
Agora que entendemos do que se trata o PNI e para que ele foi criado, vamos entender 
alguns termos muito utilizados na administração de vacinas. São eles: 
Adjuvantes: Ingrediente secundário numa preparação farmacêutica. São essenciais na 
composição de vacinas inativadas, pois irão dificultar o processamento do antígeno pelas 
células apresentadoras de antígeno. Assim, aumentam o período em que o antígeno estará em 
contato com o sistema imune aumentando assim a resposta imunológica. 
Agente Etiológico (Agente Infeccioso): Agente biológico que pode causar infecção ou 
doença, também chamado de agente infeccioso ou agente patogênico. São exemplos: vírus, 
bactérias, protozoários, fungos e rickettsias. 
Anticorpo: Uma molécula orgânica (em geral uma glicoproteína), produzida por célula 
do nosso sistema imune, encontrada em fluidos teciduais e no soro, em resposta à entrada de 
um antígeno. É capaz de se combinar com este, neutralizando-o ou destruindo-o. Também 
conhecido como imunoglobulina. 
Antígeno: Também chamado de imunógeno, é toda espécie molecular de origem 
biologia isolada ou constituída por uma célula, vírus, liquido biológicos ou sintética que quando 
introduzida no hospedeiro ou receptor, é capaz de produzir uma reação imune (ou Tolerância). 
Bacilo: Tipo de bactéria em forma de bastonete ou bastão. Exemplo: bacilo da 
tuberculose. 
Bactéria: Microrganismo formado por uma só célula (unicelular). As bactérias podem 
ter formas variadas. Ocorrem isoladamente ou agregam-se em colônias; podem não se 
movimentar sozinhos ou ter flagelos para se movimentar. Suas características, visíveis ao 
microscópio, permitem que sejam identificadas e muitas vezes dão origem aos nomes pelos 
quais são conhecidos: espiroquetas, vibriões, cocos, etc. Frequentemente, produzem toxinas 
que agridem o hospedeiro e causam doença. 
Cadeia ou Rede de Frios: É o sistema que inclui o armazenamento, transporte e 
manipulação de vacinas em condições adequadas de refrigeração, desde o laboratório produtor 
até o momento em que a vacina é aplicada em um indivíduo, o que garante a eficácia do 
produto. 
Cepa: População de microrganismos de uma mesma espécie descendente de um 
antepassado comum ou que tenha a mesma origem. No caso de cepas vacinais, são conservadas 
mediante uma série de passagens por hospedeiros ou meios de cultura adequados. 
Cobertura Vacinal: Percentual da população que está vacinada. Quanto mais pessoas 
receberem determinada vacina, maior será a cobertura vacinal. A eliminação ou controle de 
qualquer doença imunoprevenível depende da obtenção desse índice de sucesso. Para acabar 
com elas, é necessário que a maior parte da população esteja vacinada. Mas para a erradicação 
ou controle não basta apenas atingir altas coberturas vacinais, é preciso mantê-las até que o 
agente causador da doença esteja eliminado. 
Conservantes, Estabilizadores e Antibióticos: pequenas quantidades de substâncias 
antibióticas ou germicidas são incluídas na composição de vacinas para evitar o crescimento 
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas 
 
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de contaminantes (bactérias e fungos); estabilizadores (nutrientes) são adicionados a vacinas 
constituídas por agentes infecciosos vivos atenuados. Reações alérgicas podem ocorrer se a 
pessoa vacinada for sensível a algum desses componentes; 
Efetividade Vacinal: Refere-se aos efeitos da utilização de uma vacina em termos 
populacionais. Relaciona-se com a capacidade de uma vacina em reduzir o risco de 
determinada doença e o consequente impacto nos índices de saúde desta população. 
Eficácia: Refere-se à capacidade da vacina de fornecer proteção, ou seja, à redução do 
risco de adoecimento em vacinados, comparativamente com não vacinados. O dado é obtido a 
partir da realização de estudos controlados. Quando se diz que tal vacina tem 95% de eficácia, 
se está afirmando que 95 de cem pessoas que foram vacinadas ficaram protegidas. Mas atenção: 
isto também significa que cinco dessas cem não responderam adequadamente à vacina. Por 
isso é essencial obter uma alta cobertura vacinal, para que aqueles que não desenvolveram 
anticorpos sejam indiretamente protegidos. 
Falha vacinal: Em uma minoria de pessoas a vacina pode não gerar imunidade efetiva, 
portanto, se expostas ao agente infeccioso, elas podem adoecer – daí o fenômeno ser 
denominado “falha vacinal”. Ela depende do tipo de vacina utilizada, da idade, da condição de 
saúde de quem a recebe, entre outros fatores. Por exemplo: as pessoas com o sistema 
imunológico comprometido, seja em decorrência de doença ou tratamento médico, tendem a 
apresentar falhas na resposta imunológica. 
Hospedeiro: é um organismo que abriga outro em seu interior ou o carrega. 
Imunização: conjunto de métodos terapêuticos destinados a conferir ao organismo um 
estadode resistência, de imunidade, contra determinadas enfermidades infecciosas. 
Imunidade de Rebanho: são benefícios da aplicação de vacinas, extensivos às pessoas 
que não as tomaram. O efeito acontece de modo indireto. Indivíduos que recebem vacinas com 
vírus atenuados se transformam em vetores desses parasitas. Como essas vacinas são 
produzidas a partir de partículas enfraquecidas, a resposta imunológica da pessoa afetada é 
mais eficaz. A transmissão dos vírus atenuados pode ser feita por via oral e fecal. Além disso, 
ao reduzir o número de doentes, reduz a chance de transmissão de seus agentes causadores, 
beneficiando indiretamente toda uma comunidade, inclusive aqueles que não tiveram acesso à 
vacinação. 
Imunobiológicos: Produtos capazes de estimular a imunidade. 
Imunoglobulina: Produtos constituídos de anticorpos obtidos a partir do plasma de 
humanos previamente imunizados. 
Imunodeficiência: Deficiência no sistema imunológico. Pode ser adquirida por 
doença, medicamento ou contato com radiação (imunodeficiência secundária), ou ser inerente 
ao indivíduo – ele nasce com alguma alteração genética que interfere no sistema imunológico 
(imunodeficiência primária ou congênita). 
Imunossupressão: Ato de reduzir a atividade ou eficiência do sistema imunológico, 
geralmente com a utilização de medicamentos, para que o corpo não rejeite, por exemplo, um 
novo órgão, através do seu sistema imune. Com o sistema imunológico praticamente 
desativado, o indivíduo imunossuprimido é vulnerável a infecções oportunistas. 
Unidade 2 – Plano Nacional de Imunização (PNI) 
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Memória Imunológica: Estado alterado da responsividade imunológica, resultante do 
contato inicial com o antígeno, que habilita o organismo a produzir mais anticorpos e mais 
rapidamente, em resposta a um estímulo antigênico secundário. 
Período de incubação: É o espaço de tempo que um vírus ou bactéria leva para se 
proliferar no organismo após invadi-lo, até surgirem os primeiros sintomas da doença. Esse 
período varia de acordo com o agente infeccioso, podendo ser muito curto (como uma gripe) 
ou muito longo (como as hepatites A e B). Durante o período de incubação, a pessoa não 
apresenta sintomas, portanto, não sabe que já foi infectada. A chance de adoecer mesmo se 
vacinada após a infecção é inversamente proporcional, ou seja: quanto menor for o período de 
incubação, maior será a chance de a doença se manifestar, apesar da vacinação. Isso porque 
toda vacina leva cerca de duas semanas para estimular níveis adequados de anticorpos. 
Plasma: Componente líquido do sangue, no qual as células (glóbulos brancos e 
vermelhos) estão em suspensão. 
Profilaxia: Conjunto de medidas que têm por finalidade prevenir ou atenuar as doenças, 
suas complicações e consequências. 
Sistema Imunológico: É responsável pela prevenção e tratamento de infecções às quais 
estamos expostos no dia a dia. 
Soro: produto farmacêutico constituído de anticorpos obtidos a partir de animais 
hiperimunizados. 
Tolerância: Também chamada de Reação Imune, acontece quando o sistema 
imunológico não ataca o antígeno. 
Toxina: Produto ou componente de microrganismo que pode prejudicar outro 
organismo. Em geral, é uma proteína, mas também podem ser lipídeos ou outras substâncias. 
Vacina: Substância de origem em microorganismos (mortos ou de virulência branda) 
que se introduz no organismo a fim de produzir anticorpos que o defendam contra determinada 
doença. 
Vacina Associada: Misturam-se as vacinas no momento da aplicação. Ex: DTP + Hib 
Vacina Combinada: Dois ou mais agentes são administrados numa mesma preparação. 
Ex: Tríplice Bacteriana e Viral. 
Vacinação de Bloqueio: É a vacinação feita com o objetivo de imunizar toda uma 
comunidade em caso de surto, visando impedir que apareçam novas ocorrências de 
determinada doença. 
Vacinação Simultânea: Duas ou mais vacinas são administradas em diferentes locais 
ou por diferentes vias num mesmo atendimento. Ex: a vacina tríplice DTP por via IM, a vacina 
contra o sarampo por via SC, o BCG por via ID e a vacina contra a poliomielite por VO. 
Vetor: É a fonte de transmissão de agentes patogênicos. Com frequência, o termo 
restringe-se a hospedeiros intermediários de microrganismos cujos ciclos de vida ocorrem em 
mais de uma espécie hospedeira. Como exemplos comuns, temos os insetos, que transmitem 
alguns agentes infecciosos aos humanos. Entretanto, existem vetores não vivos. 
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas 
 
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Viremia: É a presença de vírus na circulação sanguínea. O termo também engloba o 
próprio processo de multiplicação do vírus dentro do hospedeiro. 
Vírus: Agentes etiológicos de estrutura muito simples, de tipo não celular. Possuem 
um só tipo de DNA ou RNA com informação necessária para sua reprodução, cercado por uma 
capa de natureza proteica. Os vírus não conseguem se reproduzir fora de uma célula hospedeira, 
sendo então chamados “parasitas intracelulares obrigatórios”. São muito menores e mais 
simples que os organismos celulares (como as bactérias) e só são visíveis ao microscópio 
eletrônico. 
Mas de que forma conseguimos essa imunidade? O nosso corpo é capaz de nos proteger 
sozinho? 
A imunização é uma das estratégias de prevenção mais significativas, uma vez que é 
definida como a aquisição de proteção contra uma doença infecciosa, que tem o objetivo 
aumentar a resistência de um indivíduo contra infecções específicas. 
Entretanto, nem sempre o nosso corpo trabalha sozinho. Algumas vezes necessitamos 
“receber” uma imunidade para que ela trabalhe em conjunto com o nosso organismo. Essa 
imunidade pode ser administrada por meio de vacina, imunoglobulina ou por soro de 
anticorpos. 
Unidade 3 – Tipos de Imunidade 
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11 11 
03 
TIPOS DE IMUNIDADE 
 
 
 
 
A imunidade ou imunização pode ser classificada em dois tipos: a imunização ativa e a 
imunização passiva. 
A imunização ativa (quando há gasto de energia pelo organismo) é a produção de 
anticorpos pelo indivíduo que recebeu antígenos. Essa imunização pode ser natural e artificial. 
Imunização ativa natural acontece quando o antígeno penetra de forma natural no 
organismo. Ex: casos infecciosos provocados por vírus e bactérias (sarampo). 
A imunização ativa artificial é quando ocorre a inoculação proposital de antígenos no 
organismo. Ex.: A vacina é composta por agente infeccioso enfraquecido ou por toxinas por 
ele produzidas contendo antígenos específicos, sendo, portanto, um processo que visa à 
profilaxia. 
Quando um microorganismo penetra em pessoas vacinadas, já encontra 
anticorpos específicos que inativam os antígenos por ele produzidos. 
A imunização passiva (sem gasto de energia do organismo) é quando ocorre a 
inoculação de anticorpos no organismo, produzidos por outro organismo contra o 
correspondente agente infeccioso. Constitui um processo de soros terapêuticos. 
A soroterapia é utilizada durante a fase aguda de uma infecção. Protege apenas por um 
tempo relativamente curto, sendo logo destruído e eliminado.A imunização é muito importante, pois evita a disseminação de doenças e contribui 
para o controle de determinadas patologias, evitando possíveis epidemias e/ou pandemias. 
 
 
 
Abaixo, relacionamos os tipos de imunidade de acordo com sua classificação: 
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas 
 
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 Imunidade 
Específica 
Ativamente Adquirida Passivamente Adquirida 
Natural Infecções Clínicas; 
Infecções Inaparentes 
Congênita; 
Colostro; 
Leite Materno 
Artificial Vacinas Soros; 
Imunoglobulinas 
Unidade 4 – Origem das Vacinas 
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13 13 
04 
ORIGEM DAS VACINAS 
 
 
 
 
Atualmente as vacinas são conhecidas por todos nós. Fazem parte da nossa rotina preventiva. 
Mas você sabe como surgiu a vacina? 
Em estudos, o primeiro indício de vacina surgiu no início do século XVIII, quando a 
Varíola era uma doença que causava a morte de muitos e, por causa dela, muitas crianças nem 
chegavam a atingir a fase adulta. 
Foi nessa época que um médico inglês, Edward Jenner, percebeu que pessoas que 
conviviam com vacas, inclusive as adoecidas pela varíola, apresentavam ferimentos tais como 
esses animais, porém não eram contagiados. A partir dessa observação injetou o pus dessas 
vacas em uma criança saudável e, tempos depois, apesar das reações adversas, foi inoculado 
com a varíola humana, não apresentando sinais de contaminação. 
Em seguida, Jenner continuou esse procedimento em várias pessoas, retirando o pus 
dos adoecidos e transferindo para as pessoas, como forma de prevenção. Após alguns anos, 
inoculou na mesma criança que participou de seu primeiro experimento e em mais duas 
pessoas, que continuaram imunes. A partir desses resultados, publicou um estudo de nome 
“vacina”. O sucesso da descoberta de Jenner, em 1805, impulsionou Napoleão Bonaparte a 
obrigar que todos os seus soldados fossem vacinados, gerando assim, alguns conflitos. 
No Brasil, 1904, ocorreu um episódio parecido, quando o então presidente Rodrigues 
Alves, com intuito de combater as pestes que prejudicavam o turismo e o comércio nacional, 
juntou-se a Oswaldo Cruz para executar uma grande empreitada sanitária, retirando as pessoas 
das ruas, lançando guerra a mosquitos, ratos e outros animais “pestilentos” e obrigando toda a 
população a vacinar-se contra a varíola. Mesmo aliado à Lei da Vacina Obrigatória, a 
população demonstrou grande resistência, com pedradas, protestos, incêndios, iniciando, 
assim, a Revolta da Vacina. 
Aos dias atuais, consideramos a varíola, doença erradicada. 
Assim como a Varíola, também existem outros tipos de doenças que já sumiram das 
estatísticas de mortalidade mundial. Desde a descoberta de Edward Jenner, diversas vacinas 
foram criadas e adaptadas para atender a necessidade do indivíduo. 
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas 
 
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05 
FABRICAÇÃO E CONSERVAÇÃO DAS 
VACINAS 
 
 
 
 
As vacinas são fabricadas por laboratórios, a partir de cepas e meios de cultura inicialmente 
padronizados e provenientes de instituições de referência da Organização Mundial de Saúde 
(OMS). 
O Programa de autossuficiência Nacional em Imunobiológicos foi lançado em 1984 
para atender à demanda do nosso país por esses produtos e tentar eliminar a necessidade de 
importação. Com esse programa e auxílio do Ministério da Saúde, foram realizados 
investimentos em instalações e equipamentos para os laboratórios. 
No Brasil, temos dois grandes laboratórios, Manguinhos e Butantã. 
No Instituto Butantan, além do investimento na produção, percebeu-se a importância 
do investimento em pesquisas e foi criado o Centro de Biotecnologia, para o desenvolvimento 
de novas tecnologias para a produção de soros e vacinas e de novos produtos. Atualmente, o 
Instituto Butantan produz cerca de 80% dos soros e vacinas utilizados no País. Toda essa 
produção de imunobiológicos é enviada ao Ministério da Saúde, e por ele redistribuída às 
secretarias de Saúde dos Estados. 
O laboratório Bio-Manguinhos, possui vínculo federal, vinculado à Fundação Oswaldo 
Cruz. Está responsável por mais de 50% dos imunizantes. 
O processo de criação, produção e teste de uma vacina, pode levar anos, por tratar-se 
de um processo altamente complexo. Antes que os cientistas iniciem a formulação de uma 
vacina, os pesquisadores estudam o vírus ou bactérias em particular. 
Esses microorganismos têm que ser isolados para que seja descoberto à forma como ele 
provoca a doença. A partir de então, desenvolvem a vacina como atenuada ou inativada. Em 
seguida, os pesquisadores estudam a melhor maneira de proteção, calculando a melhor 
dosagem, a quantidade de aplicações e o tempo de duração de cada uma delas. 
Unidade 5 – Fabricação e Conservação das Vacinas 
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A maioria das pesquisas recentes são realizadas em laboratórios em ambiente 
acadêmico e são pagas por uma fundação ou pelo governo. 
O processo de teste é realizado em quatro etapas, que podem durar anos. Essa fase é 
patrocinada por empresas farmacêuticas e tem um custo muito alto. 
1ª Fase: As vacinas são testadas em centenas de adultos saudáveis com baixo risco de 
complicações. Se essa fase não tiver sucesso, a vacina volta para fase de desenvolvimento ou 
é abandonada. 
2ª Fase: Realizada após o sucesso da primeira fase. Nessa etapa, a vacina é testada no 
grupo alvo que deverá receber a vacina pronta. Ex.: a vacina de catapora foi testada em 
crianças. É testada em centenas de indivíduos, por garantia de segurança. 
3ª Fase: A fase mais longa. Testes são realizados em vários locais com milhares e até 
dezenas de milhares de pessoas com estilos de vida variados e de diferentes localidades 
geográficas. Nessa etapa, é buscada a certeza de que a vacina funciona em pessoas de diferentes 
tipos e vários ambientes. 
4ª Fase: Mesmo após a sua distribuição, é necessário mais algum tempo de estudo para 
assegurar que nenhum efeito colateral não previsto possa ocorrer. 
O controle de qualidade deve seguir critérios do Instituto Nacional de Controle de 
Qualidade em Saúde (INCQS). 
Após lançadas, os imunobiológicos (vacinas, imunoglobulinas e soros) devem ser 
conservados em geladeiras específicas, fora do congelador, em uma temperatura entre +2 e 
+80C. O diluente deve estar na mesma temperatura da vacina. Esfriar o diluente colocá-lo no 
refrigerador, pelo menos, seis horas antes da reconstituição. Lembrando sempre que, as vacinas 
não podem ser congeladas. 
 
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas 
 
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06 
TIPOS DE VACINAS 
 
 
 
 
Existem dois tipos principais de vacinas: vacinas de vírus vivos atenuados e vacinas de vírus 
inativados. 
Vacinas de Vírus Vivos Atenuados: a vacina é feita com vírus vivos, mas que causam 
uma forma muito fraca da doença. Esses vírus se reproduzem cerca de 20 vezes dentro do 
corpo. Ao ser fabricada, os vírus ou bactérias são atenuados em laboratório até o ponto em que 
continuam vivos e capazes de se reproduzirem, mas que não possam causar doenças graves. 
Sua presença é suficiente para fazer com que o sistema imunológico produza anticorpos para 
combater a doença no futuro. 
Vacinas de Vírus Inativados: quando as vacinas inativadas são criadas, os vírus ou 
bactérias são completamente mortos por processos químicos. Partes mortas (inativadas) desses 
microorganismos causadores de doença (geralmente bactérias) são colocadas nas vacinas. 
Como os antígenos estão mortos, a força dessas vacinas tende a se desgastar com o tempo, 
resultando em imunidade com menor duração. Por essa razão, várias doses de vacinas 
inativadas são geralmente necessárias para oferecer uma melhor proteção. Reações alérgicas 
são menos prováveis. 
Unidade 7 – Vacinas disponíveis no Calendário Básico 
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07 
VACINAS DISPONÍVEIS NO CALENDÁRIO 
BÁSICO 
 
 
 
 
O Brasil oferece gratuitamente vacinas de rotina, garantindo todas as vacinas recomendadas 
pela Organização Mundial de Saúde (OMS). São elas: 
BCG – Indicada contra as formas graves da tuberculose, devendo ser administrada 
preferencialmente após o nascimento. Também indicada para profissionais de saúde e 
comunicantes de casos de Hanseníase. 
DTP - Vacina contra Difteria, Tétano e Coqueluche. Também conhecida como Tríplice 
Bacteriana. 
DT e dT - Vacina contra Difteria e Tétano. Encontra-se em dois tipos: a vacina dupla 
infantil (DT) e a vacina dupla adulto (dT). Essa última contém uma menor quantidade de 
toxóide diftérico. A dT é indicada a partir dos 7 anos de idade. 
dTpa ADULTO – A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) tipo adulto, 
recomendada para gestantes a partir da 20ª semana de gestação. As mulheres que perderam a 
oportunidade de serem vacinadas durante a gestação, devem receber uma dose de dTpa no 
puerpério, o mais precoce possível. 
Febre Amarela (FA): Indicada para prevenir a febre amarela. Faz parte do calendário 
vacinal apenas em áreas endêmicas e regiões limítrofes dessas áreas. Pessoas que se deslocam 
para essas áreas também devem receber a vacina contra a febre amarela. A finalidade da 
vacinação é imunizar determinado número de pessoas, de forma a constituir uma barreira de 
proteção que se oponha à propagação geográfica da doença. 
Meningocócica C (Conjugada) - Vacina contra a Neisseriameningitidis tipo C 
(Meningococo C), principal bactéria causadora de meningite. Introduzida no Calendário Básico 
de Vacinas em 2010. Em 2017, o Ministério da Saúde passou a disponibilizar a vacina 
meningocócica para adolescentes. 
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Pentavalente – Contém a DTP, HB e Hib e é indicada para imunização das crianças 
menores de 1 ano de idade. É segura e bem tolerada, com elevada imunogenicidade contra os 
antígenos componentes. É usada na vacinação primária de lactentes que já receberam a 
primeira dose de hepatite B ao nascimento. 
Pneumocócica 10 - Valente. Essa vacina visa proteger crianças, menores de 5 anos, 
contra infecções respiratórias e otite média aguda causadas por Streptococcuspneumoniae 
sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F. 
Rotavírus – Vacina Oral contra o Rotavírus, que é o vírus responsável pelos quadros 
mais graves de diarreia, vômitos e desidratação, e que está associado aos quadros que 
necessitam de internação por desidratação grave, podendo levar a óbito. 
Tetra Viral – (Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela - SCRV). Está disponível, 
exclusivamente, para as crianças de 15 meses de idade, que tenham recebido a 1ª dose da 
vacina tríplice viral. 
Tríplice Viral - (Sarampo, Caxumba e Rubéola). É composta por três vírus vivos 
atenuados: o vírus do sarampo, caxumba e da rubéola. 
Vacina Contra Influenza (Gripe) - A gripe é considerada pela Organização Mundial 
da Saúde, a mais importante doença de transmissão respiratória depois da tuberculose. A vacina 
protege todos os indivíduos, principalmente os idosos e os com baixa resistência e previne as 
complicações respiratórias. 
Vacina Contra a Hepatite A - Vacina contra a Hepatite causada pelo vírus A. As 
hepatites virais são infecções que acometem o fígado e o paciente leva de 15 a 20 dias para se 
recuperar. É indicada a partir dos 12 meses de vida. 
Vacina Contra a Hepatite B - Vacina contra a Hepatite causada pelo vírus B, 
produzida através de engenharia genética. É indicada a aplicação de preferência logo após o 
nascimento, nas primeiras 12 horas de vida. Caso não seja possível, iniciar o mais 
precocemente possível. 
Vacina Contra Varicela - Corresponde à segunda dose da vacina varicela, 
considerando a dose de tetra viral aos 15 meses de idade. 
VIP – Vacina Inativada Contra a Poliomielite. Introduzida no Calendário Básico desde 
junho de 2012. 
VOP - Vacina Oral Contra Poliomielite. Indicada para a proteção contra a doença 
poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. A vacina protege contra os três tipos 
de poliovírus (I II e III). 
Vacina Quadrivalente Contra o Papilomavírus Humano (HPV) - A vacina surgiu 
como uma estratégia de saúde pública, com o objetivo de reforçar as atuais ações de prevenção 
do câncer do colo do útero. É indicada para adolescentes (meninos e meninas). 
Unidade 8 – Contraindicações Gerais 
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08 
CONTRAINDICAÇÕES GERAIS 
 
 
 
 
As vacinas de bactérias ou vírus vivos atenuados não devem ser administradas a princípio, a 
pessoas: 
 Com imunodeficiência congênita ou adquirida; 
 Acometidas por neoplasia maligna; 
 Em tratamento com corticosteróides em esquemas imunodepressores (2mg/kg/dia por 
mais de uma semana em crianças, ou 20mg/dia ou mais em adultos); 
 Submetidas a outras terapêuticas imunodepressoras (quimioterapia antineoplásica, 
radioterapia), transfusão de sangue ou plasma; 
 Gravidez de risco teórico de danos ao feto, salvo em situações de alto risco de exposição 
a algumas doenças virais imunopreveníveis, como a febre amarela; 
 
 
8.1 DOENÇAS AGUDAS FEBRIS GRAVES 
Durante a evolução de doenças agudas e febris, as pessoas não devem ser vacinadas devendo 
ser aguardado o final do processo infeccioso, principalmente para que seus sinais e sintomas 
não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis efeitos adversos relacionados à vacinação. 
O adiamento da vacinação é recomendado em situações muito específicas. Ex: 
tratamento com imunodepressores ou com corticóides em dose imunossupressora. Neste caso 
agendar a vacinação para três meses depois do final do tratamento. 
 
 
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8.2 MITOS (FALSAS CONTRAINDICAÇÕES) 
 Doenças benignas comuns: afecções recorrentes infecciosas ou alérgicas das vias 
respiratórias superiores (tosse/ou coriza); 
 Diarreia leve ou moderada; 
 Doenças da pele (impetigo, escabiose, etc.); 
 Desnutrição; 
 Doença neurológica estável (síndrome convulsiva controlada) ou pregressa, com 
sequela presente; 
 Antecedente familiar de convulsão; 
 Tratamento sistêmico com corticosteroide durante curto período (inferior a duas 
semanas), ou tratamento prolongado diário ou em dias alternados com doses baixas ou 
moderadas; 
 Alergias, exceto as reações alérgicas sistêmicas e graves, relacionadas a componentes 
de determinadas vacinas; 
 Prematuridade ou baixo peso no nascimento (exceto a BCG, que deve ser aplicado 
somente em crianças com > 2 kg). 
 Internação hospitalar (crianças hospitalizadas podem ser vacinadas antes da alta e, em 
alguns casos, imediatamente depois da admissão, particularmente para prevenir a 
infecção pelo vírus do sarampo ou da varicela durante o período de permanência no 
hospital). 
 História ou diagnóstico clínico pregresso de Coqueluche, Difteria, Poliomielite, 
Sarampo, Tétano e Tuberculose não constituem contraindicação ao uso das respectivas 
vacinas. 
 
 
8.3 PRINCIPAIS RISCOS 
Apesar da eficácia e segurança que as vacinas oferecem a imunização não está isenta de riscos. 
Os principais riscos são: 
 Infecção no local da inoculação; 
 Transmissão de doenças por meio do produto injetado e contaminação do material 
empregado na administração; 
 Complicação devido a outros compostos dos produtos imunizantes; 
Unidade 8 – Contraindicações Gerais 
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 Encefalite pós-vacinal, quando da utilização de antígenos vivos; 
 Agravamentos de enfermidades crônicas cardíacas, renais, do sistema nervoso central, 
entre outras; 
 Reações locais gerais: nódulos, edemas, dor ou mal-estar, lipotimia, entre outras; 
 Reações de hipersensibilidade; 
 Complicações específicas secundárias à natureza e tipos de antígenos ou substâncias 
fontes de anticorpos. 
 
 
8.4 PRINCIPAIS EVENTOS ADVERSOS 
Como já sabemos, as vacinas são constituídas por agentes infecciosos. Sejam eles atenuados 
ou inativados, por algum de seus produtos ou componentes que apesar da modernização de 
processos utilizados na produção e purificação, podendo induzir a reações indesejáveis. 
Algumas dessas reações, também chamadas de eventos adversos, são observadas com 
uma frequência relativamente alta. Entretanto, as manifestações que surgem, são geralmente 
benignas e transitórias, tais como febre e dor local, que eventualmente surgem na administração 
da DTP, uma possível contaminação, qualidade inadequada de determinados componentes, ou 
de falhas na técnica de aplicação. 
Complicações podem ocorrer em pacientes com deficiência imunológica primária, ou 
seja, com deficiências congênitas da imunidade, que são doenças raras, ou secundárias, 
decorrentes de doenças ou tratamentos que comprometem a imunidade. Ex: Leucemia, linfoma, 
etc. 
O risco de complicações se manifesta nas vacinas vivas, como a contra o sarampo, 
caxumba e rubéola, antipoliomielite oral, BCG, etc. 
No caso das vacinas mortas, como a tríplice bacteriana, contra difteria, tétano e 
coqueluche, o risco é da resposta imunitária não se processar adequadamente, continuando o 
receptor da vacina suscetível às doenças contra as quais se vacinou. 
Os eventos adversos específicos de cada vacina serão revisados junto as seus 
respectivos imunobiológicos. 
 
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QUAIS AS RECOMENDAÇÕES 
NECESSÁRIAS A SEREM DADAS AO 
CLIENTE QUE RECEBERÁ A VACINA? 
 
 
 
 
1. Converse com o cliente sobre os benefícios da vacina a ser administrada 
2. Compartilhe a segurança de que não existe nenhuma contraindicação para a vacinação 
naquele momento. 
3. Informe sobre os eventos adversos mais comuns ou esperados das vacinas a serem 
aplicadas. 
4. Oriente o cliente ou responsável para retornar à unidade de saúde, caso observe que os 
eventos adversos comuns ou esperados se apresentem com maior intensidade, demorem 
muito a passar e se, além destes, surgirem outros sinais e sintomas. 
5. Explique que vacinas de bactérias e vírus vivos atenuados injetáveis podem ser 
aplicadas no mesmo dia. Caso não seja possível, deve ser dado um intervalo de 30 dias, 
no mínimo 15 dias, entre a aplicação de vacinas que tenham esta composição, tais como 
BCG, tríplice viral, entre outras. 
6. Considere as doses já recebidas de cada vacina, para completar o respectivo esquema 
vacinal. 
7. Oriente para que não se coloquem pomadas no local de aplicação das vacinas. 
8. Registre no cartão do cliente e no cartão espelho, a vacina administrada com seu 
respectivo lote. Na vacina contra a febre amarela, o registro é uma recomendação 
internacional. 
 
Unidade 10 – Técnicas de Aplicação 
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TÉCNICAS DE APLICAÇÃO 
 
 
 
 
As vacinas devem ser administradas de acordo com as normas recomendadas pelos fabricantes. 
Antes de aprendermos quais as vias de administração mais indicada para cada vacina, 
vamos revisar as principais vias de administração. 
O que é uma via de administração? 
Via de Administração é o caminho que a droga percorre para entrar em contato com o 
organismo. Ela transporta a substância à parte do corpo onde se deseja que ocorra sua ação. 
As vias de administração de fármacos podem ser a grosso modo divididas em 3: Tópica, 
Enteral e Parenteral. 
A Via Tópica tem efeito local. Nessa técnica, a substância é aplicada diretamente onde 
se deseja sua ação. 
Classifica-se em: 
 Epidérmica: aplicação sobre a pele (testes de alergia, anestesia local tópica). 
 Inalável: através das vias aéreas. 
 Enema: administrados através do reto. 
 Colírios: sobre a conjuntiva; 
 Gotas otológicas: na via auricular (antibióticos e corticóides para otiteexterna); 
 Intranasal: (spray descongestionante nasal). 
A Via Enteral tem efeito sistêmico. Por essa via, a substância tem como porta, o trato 
digestivo. 
Pode entrar através de: 
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas 
 
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 Via Oral (Boca). A maioria em forma de tabletes, cápsulas ou gotas. 
 Tubo gástrico, tubo de alimentação duodenal ou gastrostomia; 
 Via Retal. (supositórios ou enemas). 
A Via Parenteral é a mais utilizada na administração de vacinas. Essa via tem efeito 
sistêmico. Recebe-se a substância por outra forma que não pelo tratodigestivo. 
As principais vias parenterais são: 
 Intravenosa (IV): Através da veia 
 Intramuscular (IM): Através dos músculos 
 Subcutânea (SC): Entre os músculos e a pele. 
 Intradérmica (ID): Sob a pele 
Em Lactentes: administrar as de uso Intramuscular (IM) no músculo vastolateral da 
coxa. 
 
Unidade 11 – Idade Ideal para Imunização 
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IDADE IDEAL PARA IMUNIZAÇÃO 
 
 
 
 
A idade em que as vacinas devem ser administradas varia de acordo com a faixa etária de maior 
risco para a doença, idade específica em que o imunobiológico é capaz de estimular a resposta 
imunológica, potencial interferência de anticorpos adquiridos por via transplacentária e risco 
de complicações da vacina em determinada idade. 
Dessa forma, é importante lembrar que algumas vacinas não devem ser administradas 
no período neonatal, para evitar o fenômeno de tolerância imunológica, e que aquelas que 
contêm agentes vivos podem ser inativadas pelos anticorpos maternos da classe IgG, que 
cruzam livremente a barreira placentária. 
 
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EQUIPAMENTOS E MATERIAIS BÁSICOS 
 
 
 
 
 Bancada ou mesa para preparo dos imunobiológicos; 
 Refrigerador para conservação dos imunobiológicos. O refrigerador, de compartimento 
único, deve ter capacidade mínima para 280 litros, aproximadamente. 
 Quando necessário, utilizar dois refrigeradores: um para os imunobiológicos em 
estoque e outro para os produtos que serão usados no dia de trabalho. 
 De modo geral, utiliza-se a caixa térmica para conservar os imunobiológicos que serão 
usados no dia de trabalho. 
 Bandeja de aço inoxidável. 
 
Unidade 13 – Cuidados Gerais na Administração de Vacinas 
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CUIDADOS GERAIS NA ADMINISTRAÇÃO 
DE VACINAS 
 
 
 
 
O vacinador, antes de administrar a vacina, deve: 
 Lavar as mãos e organizar todo o material; 
 Retirar a vacina da caixa térmica ou do refrigerador, verificando o nome da mesma, 
bem como o prazo de validade; 
 Vencido o prazo, desprezar o resto da vacina; 
 Preparar a vacina de acordo com recomendações específicas. 
 Ao aspirar o volume a ser administrado, verificar se a graduação da seringa se a 
dosagem estão corretas; 
 Quando utilizar o frasco multidoses, ao aspirar cada dose, perfurar a borracha em locais 
diferentes, evitando a parte central da tampa. 
 Antes de aspirar cada dose, limpar a tampa de borracha com algodão seco. Fazer um 
movimento rotativo com o frasco da vacina para homogeneização, evitando, assim, 
reações locais mais intensas. 
 Os procedimentos básicos para remoção e reconstituição de soluções são os mesmos. 
 Recolocar o frasco na caixa térmica ou no refrigerador até a aspiração de outra dose. 
 Preparar a pessoa, colocando-a em posição segura e confortável, fazendo a limpeza do 
local da administração, se necessário. 
 No caso de vacinas injetáveis, administrar o líquido lentamente. Administrar com 
cautela em indivíduos com trombocitopenia ou qualquer outro distúrbio de 
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coagulação, uma vez que pode ocorrer sangramento após a administração 
intramuscular nesses pacientes. 
 Desprezar a seringa e a agulha, conforme orientações de Biossegurança; 
 Atentar para reações imediatas. 
 Orientar a pessoa vacinada ou seu acompanhante para usar compressa fria no caso de 
dor ou vermelhidão no local da administração. Nunca usar compressa quente no local 
da vacina. 
 Após a administração, lavar as mãos; registrar o nº do lote e a validade; 
 Orientar sobre o retorno, quando for o caso, para a complementação do esquema básico 
de vacinação. 
Não é mais orientada a manutenção de uma agulha no frasco; a 
borracha utilizada atualmente apresenta melhor resistência às 
múltiplas perfurações, em consequência do constante aperfeiçoamento 
dos materiais. 
 
 
 
 
 
 
Unidade 14 – Calendário de Vacinas 2020/2021 
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CALENDÁRIO DE VACINAS 2020/2021 
 
 
 
 
14.1 CALENDÁRIO DE VACINAS CRIANÇAS 
 
Público- 
Alvo 
Idade Vacinas Proteção 
contra 
Dose/ Via Idade 
máxima 
para 
aplicação 
Crianças 
 
Ao nascer 
BCG (DU) Tuberculose 0,1ml/ID 4 anos 11 
meses e 29 
dias 
Hep. B Hepatite B 0,5ml/IM 30 dias 
 
 
 
 
 
2 meses 
Penta (1ªd) Difteria, 
Tétano, 
Coqueluche, 
Meningite, 
Hep. B 
0,5ml/IM 4 anos 11 
meses e 29 
dias 
Rotavírus (1ªd) Diarreia por 
Rotavirus 
1,5ml/VO 3 meses e 
15 dias 
Pneumocócica 
(1ªd) 
Pneumonias, 
Otites, 
Sinusites 
pelos 
sorotipos que 
compõem a 
vacina 
0,5ml/IM 1 ano 11 
meses e 29 
dias 
VIP (1ªd) Poliomielite 0,5ml/IM 4 anos 11 
meses e 29 
dias 
 
3 meses 
Meningocócica 
(1ªd) 
Meningite 
tipo C 
0,5ml/IM 1 ano 11 
meses e 29 
dias 
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30 
 
 
 
 
 
 
4 meses 
 
Penta (2ªd) 
Difteria, 
Tétano, 
Coqueluche, 
Meningite, 
Hep. B 
0,5ml/IM 4 anos 11 
meses e 29 
dias 
Rotavírus (2ªd) Diarreia por 
Rotavírus 
1,5ml/VO 7 meses e 
29 dias 
Pneumocócica 
(2ªd) 
Pneumonias, 
Otites, 
Sinusites 
pelos 
sorotipos que 
compõem a 
vacina 
0,5ml/IM 1 ano 11 
meses e 29 
dias 
VIP (2ªd) Poliomielite 0,5ml/IM 4 anos 11 
meses e 29 
dias 
 
5 meses 
Meningocócica 
(2ªd) 
Meningite 
tipo C 
0,5ml/IM 1 ano 11 
meses e 29 
dias 
 
 
 
6 meses 
Penta (3ªd) Difteria, 
Tétano, 
Coqueluche, 
Meningite, 
Hep. B 
0,5ml/IM 4 anos 11 
meses e 29 
dias 
VIP (3ªd) Poliomielite 0,5ml/IM 4 anos 11 
meses e 29 
dias 
9 meses Febre 
Amarela 
Febre 
Amarela 
0,5ml/SC _________ 
 
 
 
 
 
 
12 meses 
Ref. 
Pneumocócica 
Pneumonias, 
Otites, 
Sinusites 
pelos 
sorotipos que 
compõem a 
vacina 
0,5ml/IM 1 ano 11 
meses e 29 
dias 
Ref. 
Meningocócica 
Meningite 
tipo C 
0,5ml/IM 4 ano 11 
meses e 29 
dias 
Tri. Viral Sarampo, 
Caxumba, 
Rubéola 
0,5ml/SC 49 anos 11 
meses e 29 
dias 
 
15 meses 
Hep. A Hepatite A 0,5ml/IM 4 anos 11 
meses e 29 
dias 
Unidade 14 – Calendário de Vacinas 2020/2021 
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31 31 
Tetra Viral 
(SCRV) 
Sarampo, 
Caxumba, 
Rubéola, 
Varicela 
0,5ml/IM 4 anos 11 
meses e 29 
dias 
DTP Difteria, 
Tétano, 
Coqueluche 
0,5ml/IM 6 anos 11 
meses e 29 
dias 
VOP Poliomielite 2 Gotas/VO 4 anos 11 
meses e 29 
dias 
 
 
 
 
4 anos 
Ref. DTP Difteria, 
Tétano, 
Coqueluche 
0,5ml/IM 6 anos 11 
meses e 29 
dias 
Ref. VOP Poliomielite 2 Gotas/VO 4 anos 11 
meses e 29 
dias 
 Vacina Varicela Varicela 
(Catapora) 
0,5ml/SC 6 anos 11 
meses e 29 
dias 
 Ref. Febre 
Amarela 
Febre 
Amarela 
0,5ml/SC 
 9 anos 
(Meninas) 
HPV 
quadrivalente 
Infecções pelo 
HPV 6, 11, 16 
e 18 
 
0,5ml/IM 
14 anos e 
11 meses 
 
 
 
 
14.2 CALENDÁRIO DE VACINAS ADOLESCENTE 
 
Público- 
Alvo 
Idade Vacinas Proteção 
contra 
Dose/ Via Idade 
máxima 
para 
aplicação 
Adolescente 
 
 
 
 
11 a 19 
anos 
Hepatite B 
(2ª 30 dias) 
(3ª 180 dias) 
 
Hepatite B 
 
0,5ml/IM ____ 
dT 
 
Difteria, Tétano 0,5ml/IM ____ 
Febre amarela 
 
Febre amarela 
 
0,5ml/SC ____ 
Tríplice Viral 
(SCR) 
 
Sarampo, 
Caxumba, 
Rubéola 
0,5ml/SC ____ 
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas 
 
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32 
11 a 14 
anos 
(Meninos) 
HPV 
(2ª dose 180 dias 
da 1ª dose) 
Infecções pelo 
HPV 6, 11, 16 e 
18 
0,5ml/IM 
 
14 anos e 
11 meses 
 
11 a 12 
anos 
(meninos/ 
meninas) 
 
Meningocócica 
ACWY 
 
Meningite tipo 
A,C, W, Y 
 
0,5ml/IM 
 
 
 
14.3 CALENDÁRIO DE VACINAS ADULTO 
 
Público- 
Alvo 
 
Idade Vacinas Proteção 
contra 
Dose/ Via Idade 
máxima 
para 
aplicação 
 
 
 
Adulto 
 
 
 
20 a 59 
anos 
Hepatite B 
 
Hepatite B 1 ml/IM 
Tríplice Viral Sarampo, 
Caxumba, 
Rubéola 
0,5 ml/SC 
Febre 
Amarela 
Febre Amarela 0,5 ml/SC 
dT Difteria, 
Tétano 
0,5 ml/IM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade 14 – Calendário de Vacinas 2020/2021 
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33 33 
14.4 CALENDÁRIO DE VACINAS IDOSO 
 
Público- 
Alvo 
Idade Vacinas Proteção 
contra 
Dose/ Via Idade 
máxima 
para 
aplicação 
Idoso 
 
 
 
A partir de 
60 Anos 
Influenza Gripe por 
influenza 
0,5ml/IM ____ 
Pneumocócica 
23V 
Meningites, 
pneumonias, 
sinusites etc. 
0,5ml/IM ____ 
Hepatite B 
(2ª 30 dias) 
(3ª 180 dias) 
Hepatite B 1 ml/IM ____ 
dT Difteria e 
tétano 
0,5ml/IM ____ 
Febre 
Amarela 
Febre amarela 0,5ml/SC ____ 
 
 
14.5 CALENDÁRIO DE VACINAS GESTANTE 
 
Público- 
Alvo 
Idade Vacinas Proteção 
contra 
Dose/ Via Idade 
máxima 
para 
aplicação 
Gestantes 
 
 
 
 
 
Qualquer 
faixa etária 
Hepatite B 
(2ª 30 dias) 
(3ª 180 dias) 
Hepatite B 0,5ml/IM ____ 
dT 
(2ª 60 dias 
após a 1ª) 
Difteria e 
tétano 
0,5ml/IM ____ 
dTpa Difteria, 
Tétano acelular 
0,5ml/IM 20sem de 
gestação a 
45dias após 
o parto 
Influenza Gripe por 
influenza 
0,5ml/IM 1 dose anual 
 
 
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas 
 
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34 
AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
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superior a 60% para poder emitir o seu certificado. 
 
 
1. O Programa Nacional de Imunizações surge por determinação do Ministério da Saúde, 
como parte de um conjunto de medidas que se destinavam a fiscalizar e redirecionar a 
atuação governamental do setor, através de que Lei? 
a. Lei 6.000 de 30/10/70 
b. Lei 78.231 de 30/12/76 
c. Lei 6.259 de 30/10/75 
d. Lei 68.239 de 30/12/76 
 
2. A imunização é muito importante, pois além de evitar a disseminação de doenças: 
a. Contribui para o controle de determinadas patologias; 
b. Mantém o usuário sempre presente na unidade básica de saúde; 
c. Não é tão cara para o bolso do brasileiro, principalmente para a população mais 
carente; 
d. Aumenta o apetite em pessoas desnutridas. 
 
3. Existem dois tipos de imunidade. São elas: 
a. Passiva e comercial 
b. Ativa e passiva 
Avaliação 
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35 35 
c. Natural e comercial 
d. Ativa e comercial 
 
4. Na data de 28 de julho de 2014, a área da imunização foi marcada pela inserção de uma 
nova vacina no calendário vacinal de rotina de crianças pelo PNI. De que vacina estamos 
falando? 
a. Tetra Viral 
b. Penta Brasil 
c. Meningocócica C 
d. Hepatite A 
 
5. Classifica-se como uma falsa contraindicação para a vacinação em pessoas: 
a. Submetidas a outras terapêuticas imunodepressoras, transfusão de sangue ou plasma; 
b. Doenças agudas febris graves. 
c. Diarreia leve ou moderada. 
d. Em tratamento com corticosteróides em esquemas imunodepressores por tempo 
prolongado; 
 
6. Existem dois tipos principais de vacinas, as vacinas de vírus vivos atenuados e as de 
vírus inativados. 
a. As Vacinas de Vírus Vivos Atenuados são feitas com vírus vivos e que causam uma 
forma muito forte da doença, agravando os efeitos colaterais 
b. As Vacinas de Vírus Inativados são feitas com vírus vivos, mas que causam uma 
forma muito fraca da doença. 
c. As Vacinas de Vírus Vivos Atenuados são feitas com vírus vivos, mas que causam 
uma forma muito fraca da doença. 
d. As Vacinas de Vírus Vivos Atenuados são compostas por vírus ou bactérias 
completamente mortas por processos químicos. 
 
7. A vacina Pentavalente ou Penta Brasil foi introduzida no Calendário Básico a partir do 
segundo semestre de 2012. A penta refere-se a: 
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas 
 
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36 
a. Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e 
Haemophilusinfluenzaeb (conjugada); 
b. Vacina difteria, sarampo, tétano, hepatite B e Haemophilusinfluenzaeb; 
c. Vacina adsorvida rubéola, tétano, hepatite C (combinada) e Haemophilusinfluenzaeb 
(reconjugada); 
d. Vacina adsorvida difteria, rubéola, hepatite A (recombinante) e 
Haemophilusinfluenzaeb (conjugada). 
 
8. São benefícios da aplicação para aquelas pessoas ainda não vacinadas. O efeito acontece 
de modo indireto. Indivíduos que recebem vacinas com vírus atenuados se transformam 
em vetores desses parasitas. Como essas vacinas são produzidas a partir de partículas 
enfraquecidas, a resposta imunológica da pessoa afetada é mais eficaz. A transmissão 
dos vírus atenuados pode ser feita por via oral e fecal. Além disso, ao reduzir o número 
de doentes, reduz a chance de transmissão de seus agentescausadores, beneficiando 
indiretamente toda uma comunidade, inclusive aqueles que não tiveram acesso à 
vacinação. 
a. Campanhas vacinais 
b. Efeito de rebanho 
c. Vacinação cruzada 
d. Profilaxia 
 
9. A Via Tópica tem efeito local. Nessa técnica, a substância é aplicada diretamente onde 
se deseja sua ação. São tipos de Via Tópica: 
a. Epidérmica - Inalável - Enema – Colírios - Gotas otológicas - Intranasal. 
b. Subcutânea - Intradermica - Enema – Intranasal. 
c. Intramuscular - Inalável – Subcutânea – Colírios - Gotas otológicas - Intranasal. 
d. Inalável - Enema – Intradérmica - Intramuscular - Intranasal. 
 
10. A Via Parenteral é a mais utilizada na administração de vacinas. Essa via tem efeito 
sistêmico. Recebe-se a substância por outra forma que não pelo trato digestivo. 
a. Intravenosa – Enema – Intramuscular – Intranasal; 
b. Intramuscular – Colírios – Gotas otológicas – Inalável; 
Avaliação 
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37 37 
c. Intradérmica – Injetável – Colírios – via oral; 
d. Subcutânea – Intradérmica – Intravenosa – Intramuscular. 
 
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas 
 
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38 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda 
mais o seu conhecimento. 
 
 
ALBERGARIA, D. Motivações e Consequências Sociais das Reformas Urbanas no Rio. 
Revista Eletrônica em Jornalismo Científico. Com Ciência, 2010. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Rede de Frios. Ministério da Saúde, Secretaria 
de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 4. ed. – Brasília: 
Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rede_frio4ed.pdf> 
Brasil. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Imunizações (PNI): 40 anos. 
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância 
Epidemiológica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/programa_nacional_imunizacoes_pni40.pdf> 
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de Normas e 
Procedimentos para Vacinação. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 
2014. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf> 
Brasil. Ministério da Saúde. Coordenação do Programa Nacional de Imunizações. Guia 
Prático de Vacinas _ 2016-2017. Brasília, 2016. Disponível em:<http://www.epi.uff.br/wp-
content/uploads/2013/10/guia_de_vacinas_padrao.pdf> 
BRASIL. Ministério da Saúde. Nota informativa Nº 311, de 2016. Referente às mudanças 
no calendário nacional de vacinação para o ano de 2017. Ministério da Saúde, Secretaria de 
Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília: Ministério da 
Saúde, 2016. Disponível em:<https://sbim.org.br/images/files/nota-informativa-311.pdf> 
BRASIL. Ministério da Saúde. Novo calendário vacinal de 2017. Ministério da Saúde, 
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília: 
Ministério da Saúde, 2017. Disponível em: 
<http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/marco/03/Novo-calendario-vacinal-
de-2017.pdf> 
Referência 
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD 
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39 39 
FARHAT, CK; WECKX, L; CARVALHO, L.H.F. R; MENEZES, RC. Imunizações – 
Fundamentos e Prática - 5ª ed. São Paulo - SP: Atheneu, 2007 
GADELHA, C; AZEVEDO, N. Inovação em vacinas no Brasil: Experiência recente e 
constrangimentos estruturais. Hist. Cienc. Saúde – Manguinhos vol.10 suppl. 2 Rio de 
Janeiro, 2003 
GUSHIKEN, C.T. & CHAGAS, L.G.C.P. Imunização. In: CURSINO, M.R. et al 
Assistência de Enfermagem em Pediatria. São Paulo: Sarvier, 1992. 
Portal da Saúde. Disponível em <www.saude.gov.br> 
RIBEIRO, MCS. Programa de Imunizações. In: AGUIAR, ZN; RIBEIRO, MCS (org.). 
Vigilância e controle das doenças transmissíveis. 2. Ed. São Paulo: Martinari, 2006. 
SCHMITZ, E.M.R. et al Imunização Básica na Infância. São Paulo: Atheneu, 1989. 
SCLIAR, M. Oswaldo Cruz: entre micróbios e barricadas. Rio de Janeiro: Perfis do Rio, 
1996. 
SEVCENKO, N. A Revolta da Vacina: mentes insanas em corpos rebeldes. São Paulo: 
Scipione, 1993. 
SOCIEDADE Brasileira de Imunização. Imunização: tudo o que você sempre quis saber. 
Organização Isabella Ballalai, Flavia Bravo. – Rio de Janeiro: RMCOM, 2016. Disponível 
em:< https://sbim.org.br/images/books/imunizacao-tudo-o-que-voce-sempre-quis-
saber.pdf> 
Para informações atualizadas sobre Coronavírus (COVID-19): Vacinas, acessar: 
https://www.who.int/ 
 
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas 
 
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