TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - SENAR - TÉC AGRO - SAMARONE FERNANDES - MODELO PDF

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR 
TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO 
POLO DE CRUZ ALTA 
 
 
 
 
 
SAMARONE FERNANDES DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
BOAS PRÁTICAS AGROPECUÁRIAS APLICADAS 
ATRAVÉS DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA EM PROPRIEDADE 
PRODUTORA DE MORANGOS EM ESTUFA NO NOROESTE 
DO RS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cruz Alta - RS 
2021 
 
 
 
Samarone Fernandes da Silva 
 
 
 
 
 
 
BOAS PRÁTICAS AGROPECUÁRIAS APLICADAS ATRAVÉS DA 
ASSISTÊNCIA TÉCNICA EM PROPRIEDADE PRODUTORA DE 
MORANGOS EM ESTUFA NO NOROESTE DO RS 
 
 
Projeto Final apresentado como 
trabalho de conclusão do Curso 
Técnico em Agronegócio, do Serviço 
Nacional de Aprendizagem Rural – 
SENAR da Regional de Cruz Alta, 
orientado pelo tutor Eliana Rita 
Fernandes Lucas, como requisito 
para obtenção do diploma de 
habilitação técnica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cruz Alta - RS 
2021 
 
 
 
 
 
“E se eu passar pelo fogo, não 
temerei Na Tua fumaça de glória eu 
entrarei, Longe do Santo dos 
Santos não sei mais viver” 
O que sua glória fez comigo – 
Fernanda Brum 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
Agradeço a Deus que enviou Seu único Filho Jesus Cristo para morrer por nossos 
pecados e hoje estar me dando o privilégio de estar realizando este trabalho, “Por que 
Dele por ele, para ele são todas as coisas”. 
A minha Mãe Ida Maria Menezes Ceccon Lopes e ao meu Pai Jarbas Roberto Ceccon 
Lopes que apesar de não termos o mesmo sobrenome, me amam incondicionalmente 
e sempre estão ao meu lado me incentivando e apoiando até nas decisões mais 
difíceis. 
A minha esposa Patrícia Braga Moraes por todo companheirismo e carinho, por ser o 
meu suporte e sempre acreditar em nossa família, “A mulher sábia edifica a sua casa, 
mas com as próprias mãos a insensata derruba a sua - Provérbios 14:1”. 
Ao meu filho Samuel Moraes da Silva que foi um presente de Deus em minha vida, 
uma benção que posso cuidar, amar e proteger sempre ensinando o caminho certo. 
“Minha família é benção do Senhor – Régis Danese”. 
A meu irmão Bolívar Fernandes da Silva, respeito e admiração. 
Agradeço a todos os professores, colegas e funcionários do Polo de aprendizagem 
rural - SENAR de Cruz Alta do Curso Técnico em Agronegócio que durante esses dois 
anos passaram de forma única todo conhecimento necessário para obtenção deste 
título, em especial a orientadora professora Eliana Rita Fernandes Lucas pela 
dedicação e muita paciência na elaboração deste projeto, também estendo esse 
agradecimento a professora Raquel Facco Stefanello por ter dado suporte e 
orientação. 
Agradecimento a Dona Liane Oberherr e toda sua família pela acolhida em sua 
propriedade. 
Amigos, família e professores, a vocês eu deixo uma palavra gigante de 
agradecimento, hoje sou uma pessoa realizada e muito feliz porque sem dúvida vocês 
foram meu suporte e com toda certeza levarei estes ensinamentos para toda minha 
vida. 
 
 
 
 
https://www.bibliaon.com/versiculo/proverbios_14_1/
 
 
 
RESUMO 
No interior do Rio Grande do Sul, o cultivo de morango apresenta acentuada 
relevância, pois, além de ser a principal fonte de renda de muitas famílias, é uma 
atividade consolidada e tradicionalmente produzida para atender demandas de 
consumo in natura e industrialização. Dentre as tecnologias de produção da fruta, tem-
se o sistema de cultivo hidropônico, realizado em estufa e com fertirrigação localizada. 
Diante disso, buscou-se analisar a gestão empresarial e assistência técnica de uma 
empresa rural produtora de morango, avaliando o desempenho da propriedade e seu 
processo de fabricação, analisando o projeto de gerenciamento inicial da atividade de 
cultivo de morangos em estufa e organização das informações técnicas de produção. 
A partir de dados de uma visita técnica realizada em uma propriedade produtora de 
morangos em sistema de estufa realizada no município de Cruz Alta (RS), identificou-
se que a produção é gerenciada por uma mulher e tem a mão de obra auxiliada junto 
de sua família, por ter menos de 4 módulos fiscais a propriedade ficou caracterizada 
como pequeno produtor e a gerente dessa empresa rural conseguiu um custeio de 
seu investimento através do PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da 
Agricultura Familiar), por não possuir conhecimentos teóricos sobre gestão, resolveu 
apostar na sua iniciativa e por ter um domínio já com o manejo de horticultura ficou 
fácil em aplicar sua pratica no cultivo de morangos. Todo o trabalho realizado pela 
produtora apresentou um potencial de crescimento significativo ao longo de 10 meses, 
mostrando que a agricultura familiar aliada a uma boa gestão e com uma assistência 
técnica de qualidade expressam um bom resultado, melhorando a renda da família e 
dando uma ênfase maior na mão de obra feminina rural. Conclui-se que ainda tem 
muitas melhorias a se fazer tanto na parte de gestão quanto na parte de processos, 
mas o desenvolvimento da propriedade e a determinação da produtora estão refletidos 
em alcançar a excelência. 
Palavras-chave: Agricultura familiar, Morangos, Assistência técnica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 01: Investimento inicial ............................................................................... 20 
Tabela 02: Preço da comercialização .................................................................... 22 
Tabela 03: Cronograma de execução durante o ano . ......................................... 23 
Tabela 04: Analise Swot.......................................................................................... 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 01: Cadastro ambiental rural (CAR) Propriedade Oberherr ....................... 9 
Figura 02: Foto aérea da propriedade Oberherr ................................................... 10 
Figura 03: Infraestrutura das estufas na propriedade. ........................................ 19 
Figura 04: Cultivo da produção em sistema aberto. ............................................ 20 
Figura 05: Caixa de abelhas (Polinização). ........................................................... 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1.INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8 
2.DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 9 
2.1 Aspectos Gerais .................................................................................................. 9 
2.2 Caracterização da Área ....................................................................................... 9 
2.3 Descrição da Localidade .................................................................................. 10 
3.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 12 
3. Agricultura Familiar ............................................................................................ 12 
3.1 Mulheres no Campo .......................................................................................... 13 
3.2 Importância da Assistência Técnica e Gerencial ........................................... 14 
3.3 Gestão Administrativa ...................................................................................... 16 
3.4 Morangos ........................................................................................................... 17 
4.ESTUDO DE CASO ............................................................................................... 18 
4.1 Histórico da propriedade Oberherr .................................................................. 18 
4.2 Custeio ...............................................................................................................18 
4.3 Implantação das estufas ................................................................................... 19 
4.4 Sistema de produção ........................................................................................ 20 
4.5 Fluxograma do processo de produção ........................................................... 23 
4.6 Analise Swot ...................................................................................................... 23 
5.CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 24 
6.REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 26 
 
8 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Na região Noroeste do estado do Rio Grande do Sul o que está em constante 
crescimento é a agricultura familiar, esse meio vem se destacando cada vez mais pela 
sua forma de trabalhar e gerando renda para pequenos produtores, um exemplo disso 
é uma Propriedade localizada no interior de Cruz Alta que vem ampliando seus ganhos 
com a produção de morangos em Estufa. 
Em busca de independência financeira e aumentar a renda da família Oberherr, a 
produtora rural Liane sempre gostou de estar envolvida com o manejo da terra, 
produzindo sua hortaria com produtos variados de subsistência como frutas (pêssego, 
amora, laranja, bergamota), verduras (chuchu, mandioca, batata doce, moranga, 
abóbora) e chás ( poejo, cidreira, penicilina, boldo), foi em busca de mais, e fazendo 
uma visita a uma feira agrícola em Cruz Alta observou que poderia gerir em sua 
propriedade a criação de um novo empreendimento e movida por vontade e animo 
investiu no cultivo de morangos suspensos em hidroponia. 
A intenção com a elaboração desse projeto é fazer um estudo de caso na propriedade 
Oberherr, mostrando como funciona o gerenciamento dessa empresa rural mostrando 
o desempenho da propriedade e seu sistema de produção identificando e 
apresentando melhores propostas no serviço de assistência técnica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 Aspectos Gerais 
A pesquisa baseia-se na análise do manejo adequado e planejado do cultivo de 
morangos (Fragaria x ananassa Duch) e sua adaptação na propriedade. 
 
2.2 Caracterização da Área 
A propriedade rural alvo do estudo conta com uma área total de 54 hectares. De 
acordo com a Lei nº 11.326/2006 (Art. 3, I e II), Sua utilização na classificação dos 
imóveis rurais está presente na definição de pequena propriedade (imóvel de área 
compreendida entre 1 e 4 módulos fiscais), dos quais está distribuído a residência da 
família, área de produção das culturas de Soja, trigo e milho, área de preservação 
ambiental, sala das maquinas e pequenas produções alternativas para a subsistência, 
como: feijão, mandioca e demais verduras, frutas e hortaria como mostra a Figura 01 
com dados fornecidos pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura 
(Sema - RS). 
 
Figura 01: Cadastro ambiental rural (CAR) Propriedade Oberherr 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FONTE: SEMA/RS 
 
10 
 
Desta forma uma pequena área é destinada ao cultivo dos morangos. A mão de obra 
é familiar composta por quatro pessoas. Possui mecanização manual e agrícola 
(trator) o que é muito utilizado na propriedade, além disso a família tem produção de 
aves para o consumo (Figura 02). 
 
Figura 02: Foto aérea da propriedade Oberherr 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: (AUTOR, 2021). 
 
2.3 Descrição da Localidade 
A propriedade fica localizada interior do estado do Rio Grande do Sul, No município 
pertencente à Mesorregião do Noroeste Rio-Grandense e à Microrregião de Cruz Alta 
com 12 municípios conhecido também como planalto médio. 
Fazenda Seival comunidade onde reside a família Oberhher há mais de 29 anos fica 
distante cerca de12km do centro do município de Cruz Alta, o relevo predominante do 
município é o ondulado. A maior altitude do relevo situa-se entre 400 e 500 metros em 
relação ao nível do mar, do relevo pouco acidentado, predominam as coxilhas. A 
vegetação é geralmente rasteira, com grandes extensões de campos. As matas 
silvestres estão concentradas em capões e restingas. 
A localização do município tem uma importância estratégica, sendo considerado como 
um importante tronco rodoferroviário na região centro-norte do estado, com a 
presença de um porto seco no nordeste da cidade. Considerando a localização 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Noroeste_Rio-Grandense
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_Cruz_Alta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_seco
 
11 
 
na Região Sul do Brasil, Cruz Alta apresenta clima subtropical, com as 
quatro estações do ano bem definidas. A temperatura máxima chega a 30 °C em 
dezembro e a mínima cai para 9 °C nos meses de junho. Apresenta uma 
grande amplitude térmica, considerando todo o ano, de 20 °C. O índice 
pluviométrico bem distribuído ao longo do ano, com média de 1 900 milímetros (mm) 
anuais (PREFEITURA DE CRUZ ALTA, 2021). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Sul_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Clima_subtropical
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%B5es_do_ano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Temperatura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amplitude_t%C3%A9rmica
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_pluviom%C3%A9trico
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_pluviom%C3%A9trico
 
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3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
3. Agricultura Familiar 
De acordo com a Lei n° 11.326 de julho de 2006, da Legislação brasileira considera a 
agricultura familiar aquela que desenvolve atividades econômicas no meio rural e que 
atende alguns requisitos básicos, tais como: não possuir propriedade maior que quatro 
módulos fiscais, utilizar predominantemente mão de obra da própria família nas 
atividades econômicas de propriedade; e possuir a maior parte da renda familiar 
proveniente das atividades agropecuárias desenvolvidas no estabelecimento rural. 
No Brasil existem 4,2 milhões de estabelecimentos rurais familiares, empregando 70% 
da mão de obra do campo, sendo responsável por 40% do valor bruto do produto 
agropecuário e sua produção corresponde a 10% do PIB total do país, além de 
produzir a grande maioria dos alimentos encontrados nas casas dos brasileiros, 
gerando 67% do feijão, 58% da carne suína, 49% dos produtos lácteos, além de 40% 
das aves e ovos de acordo com estudo de (ALVES, 2018). 
Mostrando assim, sua imensa importância dentro do cenário rural econômico do país. 
Sob esta perspectiva, não devem serem vistos somente como produtores de 
alimentos automatizados, mas especificamente como empresas de domínio familiar 
em ascensão, buscando inovar. otimizando recursos e fazendo com que suas 
pequenas propriedades familiares prosperem dando condições a sua permanência no 
campo e o seu desenvolvimento. 
Como parte integrante do elo de produção agropecuária, o segmento da agricultura 
familiar assume papel socioeconômico de grande importância no agronegócio 
brasileiro. Seu desenvolvimento é entendido como uma das pré-condições para uma 
sociedade economicamente mais eficiente e socialmente mais justa. Segundo (LIMA; 
WILKINSON, 2002), a agricultura familiar cria oportunidades de trabalho local, reduz 
o êxodo rural, diversifica os sistemas de produção, possibilita uma atividade 
econômica em maior harmonia com o meio ambiente e contribui para o 
desenvolvimento dos municípios de pequeno e médio porte. 
 
 
 
13 
 
3.1 Mulheres no Campo 
Competência, capacidade de superação, de fazer mais de uma atividade ao mesmo 
tempo, sensibilidade, jogo de cintura e determinação, essas são algumas das 
características que impulsionam as mulheres a ocuparem, cada vez mais, novos 
espaços, no campo e na cidade. Com foco e dedicação elas superam desafios para 
aproveitar as oportunidadesde crescimento pessoal e profissional. Mas no meio rural, 
ainda precisam de acesso ao conhecimento para contribuir mais com o sucesso das 
propriedades. 
O (SENAR, 2021) criou o programa MULHERES EM CAMPO para despertar o 
interesse pela gestão e, assim, ampliar o protagonismo feminino na administração das 
empresas rurais. O programa desenvolve competências de empreendedorismo e 
gestão, orienta na descoberta do potencial de cada participante e da propriedade, 
ensina a planejar e a transformar uma atividade em negócio. 
De acordo com (FARIA, 2009) hoje há um debate mais aprofundado e desde o ponto 
de vista das mulheres organizadas no campo, refere-se ao reconhecimento do papel 
histórico que as mulheres cumprem na garantia da soberania alimentar. A trajetória 
de luta das mulheres no campo no período recente da história brasileira, desde os 
anos 70, mostra a força da reivindicação pelo reconhecimento como trabalhadora e 
como cidadã. Há que se destacar a luta para ser aceita como sindicalizada nos 
sindicatos dos trabalhadores rurais, a luta pelo acesso a previdência e à licença 
maternidade nos anos 80. Essas questões são centrais para o questionamento da 
divisão sexual do trabalho e da visão de que as mulheres são destinadas apenas ao 
trabalho reprodutivo. 
Como já foi apontado ainda é muito forte no campo o fato de que várias atividades 
produtivas das mulheres são vistas como extensão do trabalho doméstico. Porém é 
importante ressaltar que no movimento de mulheres esse tema é bastante abordado. 
Essas práticas têm também um papel importante na resistência à agricultura de 
mercado e sua tentativa de homogeneizar a produção no campo. Toda essa 
experiência das mulheres contribui para reforçar desde a prática as formulações da 
economia feminista sobre a importância de ampliar a visão do que é econômico para 
além do mercado. 
 
14 
 
Outro aspecto fundamental da luta feminista no campo é a demanda pelo acesso à 
renda e isso se vinculou a várias outras questões, como o direito à documentação e o 
questionamento do homem como representante da família. De um lado defende o 
reconhecimento que a família não é uma unidade homogênea e está perpassada por 
conflitos e interesses de gênero, em particular marcados por uma relação de poder 
desigual entre homens e mulheres. Por outro lado, traz o debate da autonomia das 
mulheres, tanto econômica, como política e pessoal. 
A luta pelo direito à remuneração colocou também para as mulheres a questão do seu 
direito de participar em todos os momentos da produção e comercialização. Portanto 
de acesso ao crédito, mas também das decisões sobre a produção e controle na 
comercialização. Isso é particularmente importante, pois historicamente no campo as 
mulheres trabalhavam na produção, mas geralmente não tinham acesso aos 
rendimentos dos seus produtos que eram apropriados pelos homens. Hoje não 
podemos dizer que já se reverteu completamente essa situação, mas uma crescente 
conscientização em relação às mudanças necessárias. A luta pela autonomia 
econômica das mulheres no campo passa também por suas reivindicações de 
garantia de acesso à propriedade da terra e de se beneficiarem do conjunto das 
políticas destinadas ao campo como a de assistência técnica. 
 
3.2 Importância da Assistência Técnica e Gerencial 
A assistência técnica rural é de fundamental importância para a melhoria dos 
processos de produção segundo (CASTRO 2017), beneficiamento e comercialização. 
O Brasil é um dos líderes mundiais na utilização de tecnologia, mas essas tecnologias 
em muitas situações não chegam ao homem do campo ou aos produtores de menor 
renda. Há uma enorme carência de profissionais especializados para disseminar todo 
o conhecimento que o Brasil adquiriu com as pesquisas e tecnologias. O homem do 
campo precisa de um contínuo processo de educação e de ajuda técnica para resolver 
os problemas na produção animal. 
A Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) são atribuições regimentais do 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, conforme estabelece a Lei nº 
10.683/2003, e o Decreto nº 8852/2016. Desta forma, a criação da Agência Nacional 
de Assistência Técnica e Extensão Rural (ANATER) é um forte reconhecimento da 
 
15 
 
importância estratégica dos serviços de assistência técnica e extensão rural que 
envolvem as esferas públicas e as instituições não governamentais, sintonizados com 
as dimensões social, econômica, ambiental e cultural. 
Portanto é importante identificar a realidade e as dificuldades dos produtores rurais, 
pois através dessa identificação, podem-se procurar métodos para promover a 
melhoraria dos pontos fracos dos empreendimentos, viabilizando a permanência dos 
produtores no campo e a consequente realização de suas atividades agrícolas, 
fortalecendo assim, a agricultura familiar (SILVA, 2015). 
A Assistência Técnica é um meio prático e seguro de levar principalmente ao pequeno 
e médio produtor, o conhecimento técnico, atualizações e novas tecnologias e corrigir 
métodos ou maneiras incorretas de produção, tanto práticas quanto gerenciais. 
Desenvolver o segmento rural de modo que favoreça cada vez mais a produção dentro 
da porteira sem acarretar em falhas ou produtos finais inadequados às exigências dos 
consumidores. Os variados segmentos rurais se tornam cada vez mais competitivos, 
direcionando os produtores ao caminho do profissionalismo e competência. O papel 
do assistente técnico é basicamente é ser esse caminho. 
Segundo dados do (SENAR, 2021) O Brasil é líder mundial na utilização de tecnologia 
agrícola, mas ela não chega às classes produtoras de menor renda. Há uma enorme 
carência de profissionais especializados para disseminar todo o conhecimento que o 
Brasil adquiriu com pesquisa e tecnologia. O baixo acesso a assistência técnica e 
extensão rural é um dos principais fatores de baixa disseminação de tecnologia no 
campo. 
Com a enorme capilaridade que tem e por acreditar que pode contribuir ainda mais 
com a multiplicação do conhecimento, o SENAR criou a Metodologia de Assistência 
Técnica e Gerencial com Meritocracia para auxiliar, principalmente, os produtores 
rurais das classes C, D e que não têm acesso à extensão rural e às novas tecnologias. 
A produção assistida do SENAR é realizada com grupos de produtores selecionados 
e desenvolvida por metas. A remuneração da equipe técnica segue critérios de 
meritocracia, ou seja, depende do cumprimento das metas de assistência técnica 
pactuadas, que devem abranger o aumento da produtividade e renda nas 
propriedades. 
 
 
16 
 
3.3 Gestão Administrativa 
O conjunto de ações para decidir o que, quando e como produzir, controlar o 
andamento do trabalho e avaliar os resultados alcançados assim é definido a 
administração rural por (ULRICH, 2009). O ramo da atividade rural por ter muitas 
atividades e alto valor financeiro aplicado nas operações de compra de insumos, 
contratação de mão de obra, contratação de serviço e venda da produção formam a 
administração rural, apesar de muitas vezes não estar assim denominada. O 
administrador rural é o responsável pelo planejamento (finanças e produção), 
organização (produção e administração), direção de seus colaboradores diretos e 
controle da produção, administração e finanças. O administrador rural, tem a 
sensibilidade e a competência no diagnóstico da empresa, juntamente com o 
conhecimento técnico, determinam o sucesso da empresa rural. 
Para (CREPALDI, 2012) a administração rural é um conjunto de atividades que facilita 
aos produtores a tomada de decisão na sua propriedade rural, onde visa obter o 
melhor resultado econômico, mantendo a produtividade da terra. Uma propriedade 
bem administrada tem resultados significativos comparados a outras onde, o produtor 
não tem nenhuma forma de controle da sua propriedade. 
Para ser competitivo no mercado o administrador tem que aprendertudo sobre a parte 
administrativa da sua propriedade, ter um controle rígido de todas as tarefas e controle 
de custos sempre atualizador e ser verdadeiro ao detalhar todos os gastos com a 
propriedade pois, não se produz apenas administrando a produção, os recursos 
financeiros têm que ser administrados da mesma forma e com maior cuidado e 
atenção. Assim, o conceito de administração rural está sendo relacionado à 
necessidade de controlar e gerenciar um número maior de atividades que são 
desenvolvidas dentro de uma propriedade rural, então qualquer que for a ação tomada 
pelo administrador de uma propriedade tem a função de controlar, podendo ser 
alguém ou algum processo e isso vem sendo ligado à administração rural (ANTUNES; 
ENGEL, 1999). 
 
 
 
17 
 
3.4 Morangos 
O morango (Fragaria x ananassa Duch) se destaca pela sua grande aceitação no 
mercado. O pseudofruto é altamente atrativo ao consumo in natura, por suas 
características de aroma, coloração e sabor, e por apresentar demanda o ano inteiro. 
A produção desta cultura tem grande importância para a diversificação nas 
propriedades rurais, principalmente na agricultura familiar, como alternativa de 
produção, gerando renda durante longo período do ano, viabilizando economicamente 
a produção (CARVALHO 2014). 
O morangueiro é uma planta herbácea estolonífera, perene, com caule semi-
subterrâneo, conhecido como coroa (caule modificado). A coroa apresenta um tecido 
condutor periférico em espiral nos dois sentidos unido às folhas. A medula é 
proeminente e muito suscetível às geadas. Na medida que a coroa envelhece pode 
originar de 8 a 10 novas coroas laterais. O morangueiro é cultivado, no Brasil, em 
várias formas: no solo, com ou sem cobertura plástica, em túneis baixos ou em 
estufas, ou no sistema hidropônico, com ou sem substrato. A cultura é desenvolvida, 
em grande parte, por agricultores familiares que possuem áreas de cultivo pequenas. 
Visto que é recomendado fazer rotação de culturas para evitar o aumento da 
incidência de podridões de raízes e do colo por fungos e pela crescente 
conscientização do produtor em relação ao risco de uso de agrotóxicos, os produtores 
de morango têm procurado novas maneiras à produção. A cultura é desenvolvida, em 
grande parte, por agricultores familiares que possuem pequenas áreas de cultivo 
pequenas. A necessidade da rotação de culturas em plantios sucessivos aliada à 
maior conscientização do produtor de morangos quanto aos riscos do uso 
indiscriminado de agrotóxicos, têm motivado a busca por novas maneiras de cultivo 
para dar continuidade às suas atividades (EMBRAPA 2006). 
O estado do RS tem peculiaridades que possibilitam esse tipo de satisfação, pois 
fatores essenciais à forma de colonização e à herança cultural de povos europeus 
capacitaram os produtores a desenvolverem formas de associativismo, permitindo que 
pequenas unidades produtoras possam competir com as grandes propriedades. Isso 
porque os ganhos de escala obtidos nas grandes propriedades (especialmente devido 
ao serviço do maquinário agrícola) não são tão divergentes (GUILHOTO, 2005). 
 
18 
 
4. ESTUDO DE CASO 
4.1 Histórico da propriedade Oberherr 
Há 29 anos morando na localidade do assentamento Seival interior de Cruz Alta, Liane 
Oberherr juntamente com seu esposo cuidam da propriedade da família, tem 2 filhos 
onde ajudam nas tarefas rurais, devido a isso não mantem vínculo empregatício com 
colaboradores externos. Desde muito nova a proprietária aprendeu o manejo da 
horticultura e ainda hoje mantém uma horta com verduras, legumes, chás e pequenas 
árvore frutíferas para subsistência própria. 
Por estar a frente com o marido no desempenho da propriedade rural onde mantém 
uma rotina diária entre lavoura e família ela sempre buscou mais, e em uma noite de 
campo visitando alguns estandes de uma feira rural aqui no município despertou seu 
interesse em cultivo de morangos em estufas suspensas. 
 
4.2 Custeio 
Juntamente com uma sobrinha que é formada em agronomia movida pela vontade, 
também observou a oportunidade de uma nova renda, buscaram um investimento em 
um banco com o programa PRONAF conforme apresentado na Tabela 01. 
O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) financia 
projetos individuais ou coletivos, que geram renda aos agricultores familiares e 
assentados da reforma agrária, o programa possui as mais baixas taxas de juros dos 
financiamentos rurais, além de linhas especificas em atendimento a igualdade de 
gênero e oportunidades produtivas para os jovens do campo. O acesso ao PRONAF 
inicia-se na discussão da família sobre a necessidade do crédito, seja ele para o 
custeio da safra ou atividade agroindustrial, seja para o investimento em máquinas, 
equipamentos ou infraestrutura de produção e serviços agropecuários ou não 
agropecuários. 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
Tabela 01: Investimento inicial 
DATA INICIAL VALOR PROGRAMA LIQUIDEZ 
MARÇO 2020 50.000,00 PRONAF PARCELA 
ANUAL NO 
VALOR DE 
6.000,00 
FONTE: (AUTOR, 2021). 
 
4.3 Implantação das estufas 
O sistema é composto por uma estufa com as seguintes dimensões (7 metros de 
largura por 30 metros de comprimento), contemplando 210 metros quadrados. 
Conforme orientação técnica de uma empresa contratada para prestar o serviço de 
infraestrutura. A estrutura do plantio é composta por 5 módulos duplos de bancadas 
medindo (0,50 metros de largura por 28,0 metros de comprimento), onde serão 
alocadas 112 plantas por linha com um espaçamento entre elas de 25 centímetros. O 
plano é realizado e calculado com base em 1.120 plantas conforme apresentado na 
Figura 03. 
 
Figura 03: Infraestrutura das estufas na propriedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: (AUTOR, 2021). 
 
 
 
20 
 
4.4 Sistema de produção 
O cultivo fora do solo utiliza substrato acondicionado em recipientes, que são 
dispostos sobre o solo em bancadas. A fertirrigação ocorre na superfície do substrato, 
onde o volume da água ou lixiviado drena na parte inferior, pelo seu excesso, 
configurando um sistema aberto conforme mostrado na Figura 04. 
 
Figura 04: Cultivo da produção em sistema aberto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: (AUTOR, 2021). 
 
Em relação ao substrato, muitos são os resíduos orgânicos utilizados para sua 
composição, geralmente em misturas, onde se busca o aperfeiçoamento das 
características físicas para um bom substrato o pH recomendado é entre 5,0 e 5,8, 
com uma densidade para vasos de 20 a 30 cm de altura é entre 300 a 500 kg m-³. 
Dentre os materiais para formação de um substrato orgânico ideal, destaca o uso de 
fosfato natural reativo, cinza de madeira, cama de aviário compostado e resíduos 
orgânicos, como por exemplo esterco bovino compostado, composto orgânico e 
vermicomposto, A troca dos do substrato é feita a cada dois anos, minimizando assim 
a possibilidade de perda de produtividade em virtude de contaminantes. 
Como o cultivo de morango em sistema hidropônico tem uma demanda pequena de 
serviço durante o desenvolvimento da planta, ele é realizado somente pelas duas 
sócias. 
Para uma obter melhor qualidade e produção tem caixas de abelhas perto das estufas 
que atuam como agentes de polinização como mostra a (FIGURA 05). No inverno, 
com o frio, a tendência é deixar as laterais abaixadas para evitar o frio no interior da 
estufa e, com isso, ocorrem esses problemas de deformação. A deformação pode 
 
21 
 
ocorrer também com frio muito intenso, o qual pode causar também a queima das 
flores e frutos. 
A colheita é feita, de modo geral, 5 a 6 vezes por semana dependendo da época do 
ano e da temperatura ambiental, como a visita técnica na época do estudo em questão 
eram os meses finais do ano a colheita no verão era realizada as 06:00 da manhã. 
A produção da propriedade tem ênfase em manter o padrão de identidade e qualidade 
de seu produto oferecendo aocliente somente produtos com qualidade mínima, tendo 
assim seu consumidor sempre satisfeito como produto final. Na (TABELA 02) está o 
demonstrativo de comercialização. 
Todo o processo técnico que o sistema de produção utiliza está sendo realizado de 
mão de obra terceirizada, feita pela empresa Agriflora da cidade de Ijuí. 
 
Figura 05: Caixa de abelhas (Polinização). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: (AUTOR, 2021). 
 
 
 
 
 
 
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As Variedades de morangos produzidas pela propriedade são (San Andreas e Albion) 
ambas originadas da Espanha e do Chile e aqui na região apresentou elevado índice 
em vários aspectos: 
• Resistente as temperaturas mais altas 
• Fácil produção e manejo 
• Valor de compra em melhor preço 
• Apresentou mais alta produtividade 
 
Na Tabela 03 está um demonstrativo da produção realizado pela produtora até a data 
desse estudo. 
 
Tabela 02: Preço de comercialização 
VARIEDADE QUANTIDADE PREÇO ANO 20/21 
SAN ANDREAS 
E 
ALBION 
500 Gramas 9,99R$ 
900 Gramas 19,99R$ 
FONTE: (AUTOR, 2021). 
 
Tabela 03: Cronograma de execução de produção durante o ano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: (AUTOR, 2021). 
 
 
 
23 
 
4.5 Fluxograma do processo de produção 
 
 
 
 
FONTE: (AUTOR, 2021). 
 
4.6 Analise Swot 
Conforme Kotler e Keller (2012), "análise SWOT (Tabela 04) trata de avaliação global 
das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de uma empresa e é um meio de 
monitorar os ambientes externo e interno das companhias". Conhecida no Brasil como 
a FOFA. 
A SWOT te permite ter um direcionamento preciso para planejar as tomadas de 
decisões em sua empresa, além de conseguir identificar com mais clareza os aspectos 
positivos e negativos que poderão influenciar o seu negócio. 
 
Tabela 04: Analise SWOT (Método FOFA). 
FORÇAS 
• Período de colheita o ano todo 
• Localização geográfica favorável a 
produção 
• Baixo custo de investimento 
• Mercado financeiro com 
oportunidades 
• Retorno financeiro a curto prazo 
 
FRAQUEZAS 
• Produção de somente um produto 
• Agricultor atuando de forma individual 
diminui o poder de barganha 
• Falta de mão de obra qualificada 
OPORTUNIDADES 
• Parceria com a SMED (Secretaria 
municipal de Educação) para compor 
a merenda escolar 
• Parceria com a SMDS (Secretaria 
municipal de Desenvolvimento Social) 
para compor a alimentação no 
Restaurante Popular 
• Reaproveitamento dos produtos 
defeituosos em composta e geleias 
• Alimento Orgânico 
 
AMEAÇAS 
• Concorrência com o varejo 
• Alta perecibilidade do fruto 
• Elevado valor de insumos 
FONTE: (AUTOR, 2021). 
 
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O desenvolvimento do presente trabalho possibilitou o acompanhamento das diversas 
atividades da propriedade Oberherr, com foco em como são feitas a gestão, a 
administração e a organização das diversas atividades nela desenvolvidas, este 
estudo mostrou que a implantação dessa estufa tem alcançado seu sucesso notório, 
por não termos um grande aprofundamento no setor contábil, acreditamos que este 
sistema de produção tem como grande vantagem em relação a pequena concorrência 
da região, que por ser uma produção continua, e também por fornecer aos 
consumidores um produto livre de agrotóxicos. 
Pode-se dizer que a propriedade citada no trabalho se enquadra na fase pioneira, pois 
nessa fase a pessoa fundadora é quem orienta o grupo, ela conhece seu negócio e 
rege a empresa de acordo com seus princípios e valores, possuindo comunicação 
clara, simples e direta com os demais, além de realizar a negociação com os clientes 
e fornecedores. 
Apesar de apresentar algumas dificuldades, o processo em si de produção está tendo 
êxito, organização é a definição de uma propriedade familiar, em que as pessoas nela 
envolvidas têm sabedoria nas tarefas que desenvolvem, o gestor tem que ter o 
controle dessas informações, assim como todas as atividades diárias da propriedade, 
buscando uma visão empreendedora dentro e fora da porteira. 
Devido a esses fatores, na parte de assistência técnica podemos destacar alguns 
pontos a melhorar, como implantação de um temporizador para acionamento 
automático do sistema de fertirrigação, uma capacitação para ter uma mão de obra 
mais eficiente, ter um livro de registros contendo anotações diárias sobre o trabalho 
realizado com dados e números podendo ser sugerido como melhoria o uso de 
sistema de informática, com planilhas onde se pode registrar dados referentes à 
produção, o uso dos insumos, adubação, manejo do solo, processo de produção, 
custos e receitas. O uso dessa interação também traz informações importantes sobre 
novas tecnologias, mercado, previsão do tempo, enfim, traz novas ideias e auxilia no 
planejamento dos novos projetos, pois a comparação de dados é importante para a 
tomada de decisão. 
Como observamos na (TABELA 04) por termos feito um estudo inicial, nesse contexto 
a importância deste estudo foi de grande estima para a consolidação do aprendizado 
 
25 
 
na área de assistência técnica e gerencial aonde cada etapa pode se observar estar 
sendo desenvolvida e todas os objetivos sendo realizados. 
Para o produtor o estudo trouxe contribuições importantes e poderá ser muito útil no 
momento de analisar e decidir sobre o empreendimento. Para tanto se recomenda o 
aprofundamento de estudo visando torná-lo mais consistente no que se refere as 
referências técnicas usadas e principalmente no que tange a administração da 
empresa rural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
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