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Questões sobre Crimes Ambientais - Lei 9 605-98

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Questões de Direito Ambiental - Lei de Crimes Ambientais - Lei nº 9.605 de 1998 
Q1149346 CESPE / CEBRASPE - 2020 Direito Ambiental Responsabilidade ambiental MPE-
CE 
Analista - Direito 
À luz da Lei de Crimes Ambientais (Lei n.º 9.605/1998), julgue o item seguinte. 
A situação econômica do infrator de crime ambiental deverá ser observada pela autoridade 
competente na gradação da penalidade de multa. 
 
 
Q1153974 CESPE / CEBRASPE - 2019 Direito Ambiental Responsabilidade ambiental TJ-BA 
Considerando-se os dispositivos da Lei n.º 9.605/1998 — crimes contra o meio ambiente —, é 
correto afirmar que a pena para crimes ambientais será atenuada se 
A) o agente tiver cometido o crime sozinho. 
B) o agente não tiver obtido qualquer vantagem pecuniária com a prática do crime. 
C) somente a propriedade do agente tiver sido atingida pelo dano ambiental. 
D) o crime tiver sido praticado em domingos ou feriados. 
E) o agente tiver baixo grau de instrução ou escolaridade., 
Cínthia Stéffane Bento - Servidora Pública do Ministério Público da União. Pós-graduada em 
Direito Público. Aprovada no concursos de Procurador na Assembleia Legislativa de Goiás 
e na PGM-Porto Alegre/RS. 
A questão requer que o aluno conheça as circunstâncias que atenuam a pena imposta pelo crime 
ambiental, previstas no art. 14 da Lei nº 9.605/98. Passemos a análise das alternativas: 
A) ERRADO. O agente que comete crime ambiental sozinho não tem direito a qualquer benesse. 
B) ERRADO. Não atenua a pena o fato de o agente não ter obtido qualquer vantagem pecuniária 
com a prática do crime. Ao contrário, caso ele tenha cometido a infração para obter vantagem 
pecuniária, a pena deverá ser agravada (Art. 15, II, a). 
C) ERRADO. Mais uma vez, a banca inverte situações. A existência de danos à propriedade alheia 
é circunstância que agrava a pena (Art. 15, II, d). O fato de somente a propriedade do agente ter 
sido atingida pelo dano ambiental não é uma atenuante. 
D) ERRADO. A Lei 9.605/98 prevê como circunstância que agrava a pena o seu cometimento em 
domingos e feriados, quando esse fato já não constituir ou qualificar o crime (Art. 15, II, h) 
E) CERTO. Conforme exposto no art. 14, I, de fato, é circunstância que atenua a pena o fato do 
agente ter baixo grau de instrução ou escolaridade, devendo ser a alternativa assinalada. 
Gabarito do professor: E 
 
Q972100 CESPE / CEBRASPE - 2019 Direito Ambiental Responsabilidade ambiental TJ-PR 
Juiz de Direito 
A polícia ambiental apreendeu, na casa de João, quinze espécimes de aves silvestres da fauna 
brasileira que estavam em cativeiro. Em seu depoimento, João alegou que caçou os animais e que 
os venderia na feira livre da cidade, para comprar alimentos para a sua família. 
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta a respeito da responsabilização 
penal de João. 
A) João poderá ser condenado à pena de detenção de seis meses a um ano e multa, pelo fato de 
manter em cativeiro espécimes da fauna silvestre, sem a devida autorização ou licença ambiental. 
B) João poderá ser condenado à pena de reclusão de um a três anos e multa, uma vez que 
mantinha em cativeiro espécimes da fauna silvestre, sem a devida autorização ou licença 
ambiental. 
C) João não poderá ser penalizado: a situação caracteriza uma excludente de ilicitude. 
D) O tipo penal pertinente à conduta de João não admite hipótese de aumento da pena. 
Autor: Cínthia Stéffane Bento, Servidora Pública do Ministério Público da União. Pós-
graduada em Direito Público. Aprovada no concursos de Procurador na Assembleia 
Legislativa de Goiás e na PGM-Porto Alegre/RS., de Direito Financeiro, Direito Tributário, 
Direito Ambiental 
A questão exige do candidato conhecimento específico sobre crimes contra a fauna e sobre a 
aplicabilidade ou não de excludente de ilicitude por estado de necessidade. 
Antes de partimos para a análise das alternativas, pergunto: qual foi o crime praticado por João? 
Do enunciado, podemos extrair que João alegou ter caçado as aves silvestres, mantinha-as em 
cativeiro e que sua intenção era vendê-las para comprar alimentos. 
Tal como narrada, a conduta de João amolda-se ao art. 29 da Lei nº 9.605/98: 
Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou 
em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade 
competente, ou em desacordo com a obtida: 
Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa. 
§ 1º Incorre nas mesmas penas: 
(...) 
III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou 
depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou 
em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de 
criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da 
autoridade competente. 
A) CORRETO - Como visto acima, aquele que mantém em cativeiro espécimes da fauna silvestre, 
sem a devida autorização ou licença ambiental incorre em pena de detenção de 06 meses a 01 
ano, além de multa. 
B) ERRADO – Ao contrário do que afirma o item, não cabe pena de reclusão ao crime em tela. 
Além disso, o quantum correto é 06 meses a 01 ano, e multa. 
C) ERRADO – A Lei n. 9605/98 prevê em seu art. 37, I, não ser crime o abate de animal quando 
realizado em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família. Ocorre que, 
conforme narrado, os animais seriam destinados à venda e não ao consumo direto. 
D) ERRADO – Diversas são as hipóteses em que o tipo penal previsto no art. 29 da Lei 9.605/98 
poderá ser aumentada. Vejamos: 
§ 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado: 
I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local 
da infração; 
II - em período proibido à caça; 
III - durante a noite; 
IV - com abuso de licença; 
V - em unidade de conservação; 
VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa. 
§ 5º A pena é aumentada até o triplo, se o crime decorre do exercício de caça profissional. 
GABARITO DO PROFESSOR: A 
 
Q1083611 FCC - 2019 Direito Ambiental Responsabilidade ambiental TRF - 3ª REGIÃO 
Analista Judiciário - Área Judiciária 
Ricardo e Mauro, donos de uma madeireira no estado de Goiás, cortaram árvores e promoveram 
incêndios criminosos na floresta do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, e foram presos 
em flagrante pela polícia, seguindo-se o indiciamento pelos crimes dos artigos 39 (Cortar árvores 
em floresta considerada de preservação permanente, sem permissão da autoridade competente) e 
41 (Provocar incêndio em mata ou floresta), ambos da Lei n° 9.605/1998. Para os fatos imputados 
a Ricardo e Mauro, se os crimes foram cometidos durante a noite, 
A) a pena é aumentada de um sexto a um terço. 
B) a pena é aumentada em até um sexto. 
C) a pena é aumentada até a metade. 
D) não haverá qualquer aumento na pena prevista para os dois tipos penais. 
E) a pena de detenção será substituída pela de reclusão, com majoração de um a dois terços. 
Cínthia Stéffane Bento - Servidora Pública do Ministério Público da União. Pós-graduada em 
Direito Público. Aprovada nos concursos de Procurador na Assembleia Legislativa de Goiás 
e na PGM-Porto Alegre/RS. 
A questão traz dois crimes contra a flora que, se cometidos durante a noite, teriam sua pena 
aumentada de 1/6 a 1/3, conforme disposição do art. 53, II, e: 
Art. 53. Nos crimes previstos nesta Seção (Crimes contra a flora), a pena é aumentada de um sexto 
a um terço se: 
I - do fato resulta a diminuição de águas naturais, a erosão do solo ou a modificação do 
regime climático; 
II – o crime é cometido: 
a) no período de queda das sementes; 
b) no período de formação de vegetações; 
c) contra espécies raras ou ameaçadas de extinção, ainda que a ameaça ocorra 
somente no 
local da infração; 
d) em época de seca ou inundação; 
e) durante a noite,em domingo ou feriado 
A alternativa que traz corretamente a fração a ser aumentada - de 1/6 a 1/3- é a opção “a)", devendo 
ser assinalada. 
DICA EXTRA: A situação seria diferente caso Ricardo e Mauro tivessem cometido, ao invés de 
crimes contra a flora, crimes contra a fauna? 
SIM. Em caso de crimes contra a fauna cometidos durante a noite, o art. 29, §4º, III prevê que a 
pena será aumentada de metade. 
Art. 29, § 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado: 
I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da 
infração; 
II - em período proibido à caça; 
III - durante a noite; 
IV - com abuso de licença; 
V - em unidade de conservação; 
VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa. 
GABARITO DO PROFESSOR: Letra A. 
 
Q940947 CESPE / CEBRASPE - 2018 Direito Ambiental Responsabilidade ambiental PC-SE 
Delegado de Polícia 
Renato e Gabriel fundaram, em 2015, a empresa Camarões do Mangue Ltda., que visava a 
exploração da carcinicultura — criação de crustáceos — exclusivamente em área rural de 
manguezais de um estado federado. No referido ano, eles instalaram viveiros de grande porte e 
passaram a exercer atividade econômica muito lucrativa. Após três anos de atividade, os sócios 
perceberam que não detinham licença ambiental para o exercício da atividade. 
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item que se segue. 
Conforme a jurisprudência do STF, a empresa em questão não responderá na esfera penal pelo 
crime de funcionamento sem licença ambiental, caso seus sócios, pessoas físicas, sejam 
absolvidos do mesmo crime. 
Fabiana Coutinho - Procuradora Federal e Professora de Direito Constitucional 
Olá, pessoal! A questão cobra do candidato um conhecimento jurisprudencial sobre 
responsabilidade de pessoa jurídica em crimes ambientais. 
No caso, questiona-se sobre a pessoa jurídica responder por crime ambiental caso os sócios sejam 
absolvidos pelo mesmo crime. 
Ocorre que o STF entende não ser mais necessária a teoria da dupla imputação (tanto a p.j como 
a pessoa física serem acusadas concomitantemente). Portanto, a pessoa jurídica pode ser 
acusada de forma independente da pessoa física na prática de crime ambiental. 
Neste sentido, GABARITO ERRADO. 
 
Q933271 CESPE / CEBRASPE - 2018 Direito Ambiental Responsabilidade ambiental Polícia 
Federal Agente de Polícia Federal 
No item que segue, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada 
com base em disposições das Leis nos 9.605/1998, 11.343/2006 e 13.445/2017. 
Em operação da Polícia Federal, um cidadão foi flagrado tentando pescar em local interditado por 
órgão federal. O pescador argumentou que, apesar da tentativa, não obteve êxito na pesca. Nessa 
situação, mesmo sem o sucesso pretendido, o pescador responderá por crime previsto na lei que 
tipifica os crimes ambientais. 
Maria Clara Nunes - Servidora Pública - Advogada do Banco de Brasília/BRB, Mestranda em 
Direito e Políticas Públicas - UNICEUB, Especialista em Direito Público e Direito Processual 
Civil, aprovada nos concursos da PGE/AP, Procuradoria da ALE/GO, Procuradoria do 
Município de Londrina/PR, POÁ/SP e Valinhos/SP. 
A presente questão trata da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98). Vamos aos comentários. 
Segundo se extrai do enunciado, um cidadão foi flagrado pela Polícia Federal, tentando pescar em 
local interditado. A questão também nos informa que o pescador em comento não obteve êxito na 
pesca. Desse modo, o enunciado está querendo saber se configura crime a conduta de TENTAR 
PESCAR em local interditado. Em outras palavras, o indivíduo que é flagrado em tentativa de pesca 
será responsabilizado criminalmente? Ou faz-se necessário que ocorra a consumação da pesca 
para que tipifique o crime? 
Segundo previsão expressa do artigo 36 da lei 9.605/98, considera-se pesca todo ato TENDENTE 
a retirar, extrair, coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes dos grupos dos peixes, 
crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis ou não de aproveitamento econômico, 
ressalvadas as espécies ameaçadas de extinção, constantes nas listas oficiais da fauna e da flora. 
Desse modo, extrai-se do referido artigo, que mesmo que a pesca seja frustrada, ou seja, mesmo 
que o indivíduo não tenha pescado nenhum peixe e/ou correlatos, ter-se-á ocorrido a consumação 
do crime, tendo em vista que se trata de delito formal. 
Para melhor elucidação do tema, examinemos os artigos pertinentes da Lei 9.605/98: 
"Art. 35. Pescar mediante a utilização de: 
I - Explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante; 
II - Substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente: 
Pena - reclusão de um ano a cinco anos." 
Gabarito do Professor: CERTO 
 
Q822988 FCC - 2017 Direito Ambiental Responsabilidade ambiental TJ-SC Juiz de Direito 
São agravantes expressamente previstas na Lei ambiental n° 9.605/98 cometer a infração 
I. concorrendo para danos à propriedade alheia. 
II. em domingos ou feriados. 
III. mediante fraude ou abuso de confiança. 
IV. com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão. 
V. à noite. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998. - Dispõe sobre as sanções penais e 
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras 
providências. 
Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: 
I - reincidência nos crimes de natureza ambiental; 
II - ter o agente cometido a infração: 
a) para obter vantagem pecuniária; 
b) coagindo outrem para a execução material da infração; 
c) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente; 
d) concorrendo para danos à propriedade alheia; 
e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder Público, a 
regime especial de uso; 
f) atingindo áreas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos; 
g) em período de defeso à fauna; 
h) em domingos ou feriados; 
i) à noite; 
j) em épocas de seca ou inundações; 
l) no interior do espaço territorial especialmente protegido; 
m) com o emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais; 
n) mediante fraude ou abuso de confiança; 
o) mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorização ambiental; 
p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou parcialmente, por verbas públicas ou 
beneficiada por incentivos fiscais; 
q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das autoridades competentes; 
r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções. 
Gab. D. 
 
Q1153782 Direito Ambiental Responsabilidade ambiental , Responsabilidade administrativa 
ambiental , Lei de Crimes Ambientais - Lei nº 9.605 de 1998 Ano: 2020 Banca: CESPE / 
CEBRASPE Órgão: MPE-CE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2020 - MPE-CE - Analista 
Ministerial - Engenharia Civil 
Considerando as disposições da legislação ambiental brasileira, julgue o item que se segue. 
Toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e 
recuperação do meio ambiente é considerada infração administrativa ambiental, para a qual a 
legislação prevê, entre outras sanções, advertência e demolição de obra, quando cabível. 
Autor: Cínthia Stéffane Bento, Servidora Pública do Ministério Público da União. Pós-
graduada em Direito Público. Aprovada no concursos de Procurador na Assembleia 
Legislativa de Goiás e na PGM-Porto Alegre/RS., de Direito Financeiro, Direito Tributário, 
Direito Ambiental 
Para melhor assimilação, iremos dividir a questão em duas partes. 
A primeira delas diz respeito a conceituação de infração administrativa ambiental, prevista no art. 
70 da Lei n. 9.605/98: 
Lei 9.605, Art. 70. Considera-se infração administrativa ambientaltoda ação ou omissão que 
viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente. 
Também está correta a segunda parte da assertiva que elenca advertência e demolição de obra 
como sanções cabíveis em caso de infração ambiental. Tais sanções estão previstas no art. 72, 
incisos I e VIII, respectivamente. 
Lei 9.605, Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções, 
observado o disposto no art. 6º: 
I - advertência; 
II - multa simples; 
III - multa diária; 
IV - apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, 
petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração; 
V - destruição ou inutilização do produto; 
VI - suspensão de venda e fabricação do produto; 
VII - embargo de obra ou atividade; 
VIII - demolição de obra; 
IX - suspensão parcial ou total de atividades; 
X – (VETADO) 
XI - restritiva de direitos. 
DICA EXTRA: O parágrafo 2º do art. 72 prevê que a advertência será aplicada pela inobservância 
das disposições da Lei de Crimes Ambientais e da legislação em vigor, ou de preceitos 
regulamentares, sem prejuízo das demais sanções previstas. 
Por sua vez, a demolição de obra será aplicada quando a obra não estiver obedecendo às 
prescrições legais ou regulamentares (art. 72, § 7º). 
Assim, a alternativa deve ser julgada como correta. 
Gabarito do Professor: CERTO.

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