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PSICOPATOLOGIA – 5º Noturno Jaqueline Rodrigues Lívia Rezende Prado Santos Tayna de Almeida 1) Diferencie delirium e delírio. Descreva as síndromes em que esses quadro ocorre. O delirium é uma síndrome clínica caracterizada por uma diminuição súbita no nível de consciência na qual a apresentação clínica é bastante diversificada e nem sempre o diagnóstico é fácil. É relativo a uma síndrome biológica que é pertinente de condições clínicas comuns como pós cirúrgicos, medicamentos em caso de internação, entre outros, é um estado mental anômalo, não uma patologia, se refere a uma confusão mental aguda e importante fator diagnóstico de transtorno orgânico. O exemplo mais comum é um idoso que não conseguir raciocinar adequadamente, sentir-se desorientado em tempo e espaço, lento e apático durante de uma infecção séria com febre e mal estar geral. Os principais fatores que geram o delirium são intoxicações por substâncias, abstinências, uso de medicamentos psicoativos, exposição a toxinas, desidratação, infecções como pneumonia, especialmente quando essas doenças começam repentinamente e progridem rapidamente. Pode ser consequência menos graves em idosos ou em pessoas cujo cérebro tenha sido afetado por um acidente vascular cerebral, demência, doença de Parkison ou outras doenças que causam degeneração nervosa, estes quadros clínicos incluem: Doenças não graves (como infecção do trato urinário), constipação intensa, dor, uso de cateter de bexiga, privação do sono prolongado, privação sensorial (inclusive ficar socialmente isolado e não ter acesso a óculos ou suportes auditivos necessários). O delirium tem início repentino, curso breve, oscilante e melhora rápida quando é conhecido a causa. Já o delírio é uma crença impenetrável, trata-se de um sintoma decorrente de patologias psiquiátricas, como a esquizofrenia em que ocorre a alteração do juízo de realidade devido ao pensamento patológico. É etimologicamente definido como "sair dos trilhos" porém a lucidez da consciência, atenção e memória permanecem preservada, envolve crenças mal fundamentadas, que a pessoa resiste a qualquer argumentação lógica e que causa sérios prejuízos na vida social do indivíduo. Exemplos: Delírio de grandeza, delírio de perseguição, ciúme patológico, entre outros. Os delírios podem ocorrer em diferentes condições psiquiátricas, incluindo esquizofrenia, transtornos de relacionamento, demência mais raramente em distúrbios de origem orgânica. Tais distúrbios delirantes aparentam ser causados por uma combinação de fatores cognitivos neurológicos e psicológicos, delírios agudos são acompanhados por caráter afetivo importante e vigilância exagerada. Condição conhecida como humor delirante, desconfiança, medo e vigilância excessiva, que leva o indivíduo a crer em seus pensamentos e até mesmo ver eventos relacionados a sua crença. Ou seja, delírio é um sintoma associado ao pensamento patológico, característico dos quadros patológicos graves. É de fundamental importância a distinção entre esses dois termos. Só assim, um maior número de pacientes com delirium são diagnosticados e tratados com segurança. Desta forma, evitaremos que o sintoma delírio seja mal empregado em relatos clínicos, minimizando os erros oriundos das falsas impressões causadas por esse erro. 2) Faça uma reflexão do papel do psiquiatra e do psicólogo nos tempos modernos. O stress e a ansiedade são apontados como os males do século. São várias as características da vida moderna que afetam o ritmo de vida das pessoas em geral, muitas vezes tirando essas do estado parassimpático e causando alterações no estado psíquico do ser. Para lidar com essas questões, que podem ser tanto patológicas quanto transitórias, existem os profissionais para auxiliar cada caso de acordo com a individualidade de sua condição. O psiquiatra tem a formação em medicina e faz uma especialização em psiquiatria com duração aproximada de 10 anos de estudo acadêmico e prático. Tem função de identificar e diagnosticar doenças como depressão, ansiedade, esquizofrenia, compulsão alimentar e outros transtornos, e tratamento medicamentoso, com por exemplo, antidepressivos, ansiolíticos e benzodiazepínicos, como apoio ao tratamento dessas patologias mentais. O tratamento adequado psiquiátrico pode ser em parceria com acompanhamento psicológico utilizando como premissa a coleta de informações entre os seus sintomas, o seu histórico médico, as suas reações familiares e https://zenklub.com.br/esquizofrenia/ https://zenklub.com.br/compulsao-alimentar-o-que-e-como-tratar/ uma série de outros fatores. Diante disso, além da característica anamnese e perguntas sobre o paciente, em algumas vezes, faz-se necessária a realização de exames de rotina, como imagens, laboratoriais, neurológicos entre outros. A característica mais evidente de diferenciação entre o psiquiatra e o psicólogo é a medicação, que poderá somente ser receitada pelo psiquiatra com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente, controlando, reduzindo ou cessando alguns sintomas, o tempo de posologia é de acordo com a resposta adquirida pelo paciente, assim como a gravidade da patologia em tratamento. Diferente do que ocorria até o século XIII, os psiquiatras não atendem mais apenas em hospícios, mas também em consultórios com mais humanização, tentando assim quebrar o tabu e o estigma que psiquiatra somente trata de pessoas "loucas". O profissional de psicologia, com graduação de 5 anos, estuda a ciência do comportamento e processos mentais, tais como emoções, sentimentos, razões, pensamentos, conflitos, adquire técnicas diferentes para tratamento de problemas ligados à mente humana. Por meio de conversas e técnicas psicoterápicas é realizado abordagens de tratamentos para detectar a motivação do comportamento disfuncional e do adoecimento mental do paciente, o psicólogo possui o treinamento para atuar com técnicas psicodinâmicas que contribuirão para que o paciente possa se autoconhecer e, como consequência, consiga resolver os conflitos internos de comportamento e personalidade. Essa compreensão leva em consideração as dimensões sociais, psíquicas e biológicas, e a partir daí apresenta-se ferramentas, novas ideias e formas de transformações para o paciente ter uma vida mais saudável e equilibrada. O tratamento é conduzido por meio da fala e da observação conjunta e pode durar meses ou anos, dependendo das condições e evoluções do paciente. Não há a introdução de medicamentos, mas, caso o psicólogo entenda que apenas este tratamento não está sendo eficaz, pode encaminhar o paciente diretamente para um psiquiatra que realizará um diagnóstico do distúrbio e poderá receitar um medicamento adequado. Além de tratamentos mais profundos, como depressão, angústia e ansiedade, é possível também encontrar outros conhecimentos sobre si próprio https://zenklub.com.br/motivacao/ em uma sessão de terapia, como o desenvolvimento da sua autoestima, inteligência emocional, relações sociais e até transições de carreira e de vida. Apesar de possuírem metodologias de tratamento e diagnósticos diferentes, são duas profissões complementares, possuem como dever compreender e colaborar com a saúde mental dos indivíduos e podem ser assertivas para o tratamento completo de pacientes que possuem algum distúrbio, quando aliados, podem garantir a manutenção de uma saúde mental com mais qualidade para o paciente. https://zenklub.com.br/transicao-de-carreira/ https://zenklub.com.br/transicao-de-vida-desafios-dicas/
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