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Aula 2 - Transtornos de Ansiedade (parte 1)

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Transtornos de Ansiedade P R O F ª M A . F E R N A N DA R O M A N O
Ansiedade
Um sinal de alerta, que permite ao indivíduo ficar atento a um perigo iminente e tomar as medidas 
necessárias para lidar com a ameaça.
Ex: Ator  Ensaiar peça
Reação normal: sensação desagradável, de apreensão, acompanhada por várias sensações físicas: mal estar 
epigástrico, aperto no tórax, palpitações, sudorese excessiva, cefaleia, súbita necessidade de evacuar, 
inquietação, etc.
Sentimento útil!!
Ansiedade
Ansiedade Medo
Sensação vaga e difusa, e leva-nos a enfrentar as situações agradáveis ou não,
com sucesso.
Também uma reação normal, porém ligado a uma situação ou
objeto específico que apresenta perigo, real ou imaginário, e
nos leva a evitá-lo.
Ex: assalto – todos evitamos as situações vulneráveis
Ansiedade 
Anormal ou 
Patológica
Quais os critérios que pode ser 
utilizados para determinar se a 
resposta de ansiedade de um 
indivíduo é anormal?
Pode ser considerada anormal ou 
patológica se:
É desproporcional em relação à 
situação que está criando
Interfere no funcionamento 
social, ocupacional ou em 
outras áreas importantes
Ana Maria testemunhou um sério
aciente de carro há quatro semanas,
quando estava no trânsito dirigindo
seu carro, e desde então se recusa a
dirigir mesmo até o mercado a
poucos quilômetros de sua casa.
Quando pode, seu marido compra-
lhe o que quer que precise.
Devido à ansiedade associada
ao fato de dirigir seu carro, Ana
Maria se viu forçada a pedir
demissão de seu trabaçho no
banco, no município próximo,
por falta de transporte.
Uma vez que é vantajoso responder com ansiedade a certas situações ameaçadoras, podemos falar de
ansiedade normal, constrastando com a ansiedade anormal ou patológica.
Transtorno de pânico
Agorafobia
Transtorno de Ansiedade 
Generalizada
Transtorno de Ansiedade Induzido 
por Substância ou Medicamento
Fobias específicas
Fobia Social
Transtornos de Ansiedade
Mutismo 
Seletivo
Transtorno de Ansiedade 
de Separação
Transtorno do Pânico
Os aspectos essenciais são ataques de ansiedade aguda e 
grave, recorrentes (ataques do pânico), os quais não estão 
restritos a qualquer situação ou conjunto de circunstâncias 
específicos. 
Principalmente o primeiro ataque é imprevisível e 
espontâneo. Atinge um máximo em torno de dez minutos, 
raramente ultrapassa os trinta minutos.
Histórico
Embora o Transtorno do Pânico tenha sido reconhecido como um diagnóstico
nosológico, apenas em 1980, com a classificação da Associação Americana de
Psiquiatria (DSM-III), os ataques de pânico já eram reconhecidos desde a
primeira metade do século XIX, com relatos médicos desses ataques em
soldados durante guerras, recebendo a denominação de “coração irritável”.
Esse quadro foi descrito detalhadamente, como uma patologia funcional, numa
publicação de Jacob Mendes da Costa em 1871, passando a ser conhecido
como “coração de soldado ou Síndrome de Da Costa.
Critérios Diagnósticos 300.01 (F41.0)
A. Ataques de pânico recorrentes e inesperados. Um ataque de pânico é um surto abrupto de medo intenso ou 
desconforto intenso que alcança um pico em minutos e durante o qual ocorrem quatro (ou mais) dos seguintes 
sintomas: 
Nota: O surto abruto pode ocorrer a partir de um estado calmo ou de um estado ansioso.
1. Palpitações, coração acelerado, taquicardia.
2. Sudorese.
3. Tremores ou abalos.
4. Sensações de falta de ar ou sufocamento.
5. Sensações de asfixia.
6. Dor ou desconforto torácico.
7. Náusea ou desconforto abdominal.
8. Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio.
9. Calafrios ou ondas de calor.
10. Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento).
11. Desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (sensação de estar distanciado de si mesmo).
12. Medo de perder o controle ou “enlouquecer”.
13. Medo de morrer.
Critérios Diagnósticos 300.01 (F41.0)
B. Pelo menos um dos ataques foi seguido de um mês (ou mais) de uma ou de ambas as seguintes características:
1. Apreensão ou preocupação persistente acerca de ataques de pânico adicionais ou sobre suas consequências (p.
ex., perder o controle, ter um ataque cardíaco, “enlouquecer”.
2. Uma mudança desadaptativa significativa no comportamento relacionadas aos ataques (p. ex., comportamentos
que têm por finalidade evitar ter ataques de pânico, como a esquiva de exercícios ou situações desconhecidas).
C. A perturbação não é consequência dos efeitos psicológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso,
medicamento) ou de outra condição médica (p. ex., hipertireoidismo, doenças cardiopulmonares).
D. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (p. ex., os ataques de pânico não ocorrem
apenas em resposta a situações sociais temidas, como no transtorno de ansiedade social; em resposta a objetos ou
situações fóbicas circunscritas, como na fobia específica; em resposta a obsessões, como no transtorno obsessivo-
compulsivo; em resposta à evocação de eventos traumáticos, como no transtorno de estresse pós-traumático; ou em
resposta à separação de figuras de apego, como no transtorno de ansiedade de separação)
Relato de 1º ataque
“Comecei a ter problemas há nove meses, quando passava férias, com amigos no litoral. Numa tarde, depois de
vários passeios, retornávamos ao nosso alojamento, no carro de um amigo, quando repentinamente e sem
nenhum motivo, comecei a sentir uma enorme insegurança. Meu coração disparou e o sentia martelando em
meu peito. Sentia minha cabeça formigando, estava com muito calor e comecei a suar abundantemente. Ao
mesmo tempo, minhas mãos e pés estavam frios. Deixei de ouvir o que meus amigos falavam e só conseguia
prestar atenção ao que estava sentindo. Respirava mais profundamente, sentia-me sufocado e pedi para abrirem
as janelas do carro. Meu medo só aumentava e não sabia exatamente do que tinha medo. Pensei que fosse
desmaiar ou que estivesse tendo um ataque de alguma coisa e que pudesse morrer. Não queria que meus amigos
soubessem o que se passava comigo, mas finalmente e com muito esforço disse-lhes que não estava bem. Fomos
a um Pronto Socorro e enquanto esperávamos pelo atendimento comecei a sentir-me melhor, apenas um pouco
tenso. O médico concluiu que meus sintomas se deviam a um excesso de sol”.
Análise do caso
Chama atenção a riqueza de detalhes na descrição de seu primeiro ataque de pânico.
Bastante comum entre os pacientes com pânico; demonstra o quanto esse evento é dramático para eles a
ponto de conservar uma memória tão viva.
É característico o caráter súbito do evento, aparentemente sem relação com o ambiente, bem como, a
rápida progressão e curta duração de sintomas cognitivos, afetivos e somáticos, como pode ser observado
no relato.
Os sintomas somáticos mais frequentes são os cardíacos (ex.; taquicardia, dor no peito), gastrointestinais
(ex.: náusea, dor epigástrica) e neurológicos (ex.: tontura, cefaleia, parestesias).
Evolução do paciente
Depois da primeira crise, o paciente continuou sua vida normal, sem dar maior importância ao ocorrido, até que, alguns
dias depois, voltou a sentir os mesmos sintomas. Procurou médico de sua cidade, que após alguns exames de rotina,
proscreveu-lhe um benzodiazepínico.
As crises se tornaram mais frequentes. Nessa época, trabalhava como fiscal o que o obrigava a ficar o dia todo na zona
rural. Com a repetição das crises, passou a ficar muito tenso antes de ir ao trabalho, com medo de ter as crises. De fato,
era no trabalho que elas ocorriam com maior frequência. No início, quando tinha as crises, era levado para o hospital,
onde lhe aplicavam injeção de tranquilizantes.
Depois de algum tempo, não permitiu mais que o levassem para o hospital, preferindo ir para casa, onde tudo se
normaliza em poucos minutos. Começou a faltar muito ao serviço, com medo de ter crises. Deixou de sair com os
amigos e evita passeios e jogos, passandoseus períodos de lazer em casa, onde nunca teve crises. Fez inúmeras
consultas e exames, tendo sido tratado com diversos benzodiazepínicos sem resultado satisfatório.
Análise do caso
Recorrência das crises e o aumento no nível basal de ansiedade, que tem claramente a conotação de uma
ansiedade de expectativa de ter uma nova crise.
É muito frequente, também, o desenvolvimento de comportamentos de evitação fóbica, muitas vezes
relacionada às situações nas quais os pacientes tiveram crises, porém não se restringindo a essas situações.
É muito frequente desenvolverem um quadro denominado de Agorafobia, que se caracteriza por evitarem
situações onde possa ser difícil ou embaraçoso sair, no caso de ter um Ataque de Pânico (ônibus, aviões,
cinema, reuniões, etc.) ou, ainda, situações onde a ajuda não esteja disponível. Com a revisão do DSM-IV
para o DSM-V, a Agorafobia passou a ter um diagnóstico nosológico independente do Transtorno do Pânico,
embora a comorbidade entre os dois quadros seja muito grande.
Etiologia
A etiologia do Transtorno do Pânico é desconhecida
No entanto a presença de uma predisposição biologicamente determinada é muito provável.
A hereditariedade em familiares de primeiro grau oscila em torno de 11% e entre gêmeos monozigóticos
em torno de 30 a 40%.9
A idade de início dos sintomas do Transtorno do Pânico, que apresenta um aumento gradual de incidência
durante a adolescência, permite algumas associações com alterações biológicas que ocorrem nesse
período, como alterações hormonais e na estrutura cortical.
Tratamento
Uma cuidadosa avaliação clínica e laboratorial deve ser realizada para o estabelecimento do diagnóstico de
forma a excluir uma condição médica geral, uso de substância ou outro transtorno mental.
É importante, também, estabelecer a presença de comorbidades frequentes como Agarofobia ou
Depressão, que poderão implicar em condutas diversas.
Uma vez estabelecido o diagnóstico ele deve ser comunicado ao paciente juntamente com informações
sobre o Transtorno do Pânico e as modalidades de tratamento.
O esclarecimento sobre o transtorno, especialmente que seus sintomas não ameaçam a vida nem são
incomuns, costuma produzir um alivio para o paciente.
Tratamento multiprofissional
Agorafobia
Medo de lugares abertos. Na prática clínica designa medo de sair
de casa ou de situações nas quais o socorro imediato não é
possível.
É uma complicação frequente no transtorno do pânico, no qual
todas as situações temidas têm em comum o medo de passar mal
e não ter socorro fácil ou imediato.
É o mais incapacitante dos transtórnos fóbicos, sendo que alguns
pacientes tornam-se totalmente confinados ao lar.
A maioria é do sexo feminino. O início se dá usualmente no
começo da vida adulta.
Critérios Diagnósticos 300.22 (F40.0)
A. Medo ou ansiedade marcantes acerca de duas (ou mais) das cinco situações seguintes:
1. Uso de transporte público (p. ex., automóveis, ônibus, trens, navios, aviões).
2. Permanecer em locais fechados (p. ex., lojas, teatros, cinemas).
3. Permanecer em uma fila ou ficar em meio a uma multidão.
4. Sair de casa sozinho
B. O indivíduo tem medo ou evita essas situações devido a pensamentos de que pode ser difícil escapar 
ou de que o auxílio pode não estar disponível no caso de desenvolver sintomas do tipo pânico ou outros 
sintomas incapacitantes ou constrangedores (p. ex., medo de cair nos idosos; medo de incontinência).
C. As situações agorafóbicas quase sempre provocam medo ou ansiedade.
D. As situações agorafóbicas são ativamente evitadas, requerem a presença de uma companhia ou são 
suportadas com intenso medo ou ansiedade.
E. O medo ou ansiedade é desproporcional ao perigo real apresentado pelas situações agorafóbicas e ao 
contexto sociocultural.
Critérios Diagnósticos 300.22 (F40.0)
F. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente durante mais de 6 meses.
G. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no 
funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
H. Se outra condição médica (p. ex., doença inflamatória intestinal, doença de Parkinson) está presente, o 
medo, ansiedade ou esquiva é claramente excessivo.
I. O medo, ansiedade ou esquiva não é mais bem explicado pelos sintomas de outro transtorno mental.
Nota: A agorafobia é diagnosticada independentemente da presença de transtorno de pânico. Se a 
apresentação de um indivíduo satisfaz os critérios para transtorno de pânico e agorafobia, ambos os 
diagnósticos devem ser dados.
Sinais e Sintomas
Exemplos comuns de situações ou lugares que geram medo e ansiedade incluem ficar em uma fila no 
banco ou em um supermercado, sentar no meio de uma longa fila no teatro ou na sala de aula e usar 
transporte público, como ônibus ou aviões. 
Algumas pessoas desenvolvem agorafobia após ataque de pânico em situação agorafóbica típica. Outros 
simplesmente se sentem desconfortáveis em tais situações e podem nunca, ou apenas mais tarde, ter 
ataques de pânico nelas. 
A agorafobia muitas vezes interfere no funcionamento e, se for grave o suficiente, pode fazer com que a 
pessoa fique fechada em casa.
De acordo com o Hospital Albert Einstein, a agorafobia atinge anualmente mais de 150 mil brasileiros.
É um transtorno crônico de ansiedade, caracterizado por preocupações irrealistas ou excessivas, com
diversos sintomas somáticos.
O aspecto essencial é a ansiedade generalizada e persisitente. Não é restrita a uma situação ambiental ou
objeto específico, ela é “livremente flutuante”.
O sentimento de nervosismo é acompanhado de quixas somáticas, como tremores, tensão muscular,
sudorese excessiva, sensação de cabeça leve, palpitações, tonturas e desconforto digestivo.
Alguns receios podem estar presentes, como o medo de adoecer, de que alguma coisa negativa aconteça
com familiares, problemas econômicos, etc.
Transtorno de Ansiedade Generalizada
Critérios Diagnósticos 300.02 (F41.1)
A. Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva), ocorrendo na maioria dos dias por pelo 
menos seis meses, com diversos eventos ou atividades (tais como desempenho escolar ou 
profissional)
B. O indivíduo considera difícil controlar a preocupação.
C. A ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou mais) dos seguintes seis sintomas (com 
pelo menos alguns deles presentes na maioria dos dias nos últimos seis meses).
Nota: Apenas um item é exigido para crianças.
1. Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele.
2. Fatigabilidade.
3. Dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na mente.
4. Irritabilidade.
5. Tensão muscular.
6. Perturbação do sono (dificuldade em conciliar ou manter o sono, ou sono insatisfatório e inquieto).
Critérios Diagnósticos 300.02 (F41.1)
D. A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam sofrimento clinicamente significativo ou 
prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, 
medicamento) ou a outra condição médica (p. ex., hipertireoidismo).
F. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental.

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