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Composição dos Conselhos Regionais de Engenharia

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Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções 
 
RESOLUÇÃO Nº 335, DE 27 DE OUTUBRO DE 1989. 
 
Dispõe sobre a Composição dos Conselhos 
Regionais de Engenharia, Arquitetura e 
Agronomia, revoga a Resolução nº 318 e dá outras 
providências. 
 
O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E 
AGRONOMIA, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 27, letra "f", da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 
1966, 
 
CONSIDERANDO o disposto nos artigos 24, 37, 40, 41, 42, 48 e 62 da referida Lei; 
 
CONSIDERANDO a necessidade de ser estabelecido um critério uniforme para 
determinar a representação proporcional das diferentes modalidades profissionais nos Conselhos Regionais; 
 
CONSIDERANDO que a letra "a" do Art. 29 da Lei nº 5.194/66 defere a este Conselho 
Federal a competência para estabelecer um mínimo de três modalidades genéricas para o grupo da 
Engenharia; 
 
CONSIDERANDO as disposições da Lei nº 5.540/68, que fixou normas de organização 
e funcionamento do Ensino Superior; 
 
CONSIDERANDO que as Leis de nºs 4.076/62, 6.664/79 e 6.835/80 incluíram os 
Geólogos, Geógrafos e Meteorologistas, respectivamente, na fiscalização do Sistema CONFEA/CREAs; 
 
CONSIDERANDO a conveniência de uniformizar as datas em que se iniciarão os 
mandatos dos Conselheiros tanto Regionais quanto Federais, 
 
RESOLVE: 
 
Art. 1º - Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia serão 
constituídos por brasileiros diplomados por curso superior de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, 
Geologia, Geografia e Meteorologia, legalmente habilitados nos termos da Lei nº 5.194/66, Lei nº 4.076/62, 
Lei nº 6.664/79, Lei nº 7.399/85 e Lei nº 6.835/80, obedecida a seguinte composição: 
 
I - UM PRESIDENTE; 
 
II- CONSELHEIROS representantes de Instituições de Ensino Superior de Engenharia, 
Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia, registradas e com direito à representação no 
Regional; 
 
III - CONSELHEIROS representantes de Entidades de Classe de profissionais de 
Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia, registradas e com direito à 
representação no Regional. 
 
§ 1º - Cada Conselheiro terá um Suplente da mesma modalidade profissional para 
substituí-lo em suas faltas e impedimentos. 
 
§ 2º - Só poderão ser eleitos e empossados profissionais que estejam quites com o 
Conselho Regional. 
 
Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções 
 
§ 3º - Os mandatos do Presidente e dos Conselheiros serão honoríficos. 
§ 4º - O exercício da função de membro dos Conselhos Regionais, por espaço de tempo 
não inferior a dois terços do respectivo mandato, será considerado serviço relevante prestado à Nação. 
 
§ 5º - O Conselho Federal concederá aos que se acharam nas condições deste artigo 
competente certificado, independentemente de requerimento do interessado, dentro de 12 (doze) meses 
contados a partir da comunicação dos respectivos Conselhos. 
 
§ 6º O Suplente de Conselheiro que comparecer a dois terços das Sessões do Plenário ou 
das Câmaras Especializadas para as quais foi convocado, substituindo o Conselheiro efetivo, fará jus à 
obtenção de um Atestado de Serviços Meritórios. 
Art. 2º - O Presidente será eleito por maioria absoluta pelos membros do Conselho Regional, com mandato 
de 03 (três) anos.(1) 
 
§ 1º - A eleição para Presidente terá lugar na primeira quinzena de dezembro e a posse na 
primeira quinzena de janeiro. 
 
§ 2º - Quando um Conselheiro for eleito Presidente, o seu Suplente completará o 
mandato em caráter efetivo. 
 
§ 3º - Nenhum profissional poderá ser eleito Presidente por mais de 02 (dois) períodos 
consecutivos. 
 
Art 3º - Os Conselheiros Representantes das Instituições de Ensino Superior serão 
indicados conforme disposto na Resolução própria, relativa ao registro das referidas Instituições nos 
Conselhos Regionais. 
 
Art. 4º - O número de Conselheiros representativos de Entidades de Classe será fixado 
nos respectivos Conselhos Regionais, em Sessão Plenária que se realizará no mês de agosto do ano da 
renovação do terço do Conselho. 
 
§ 1º - A fixação do número de Conselheiros deverá assegurar o mínimo de 01 (um) 
representante por entidade de classe e a proporcionalidade entre os representantes das diferentes categorias 
profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 
 
§ 2º - A distribuição das representações das entidades de classe entre as categorias 
profissionais de que trata o parágrafo 1º será determinada de forma a manter também a proporcionalidade 
existente entre o número de profissionais em cada modalidade. 
 
§ 3º - O cálculo da proporcionalidade levará em conta unicamente o número de 
profissionais que tenham pago sua anuidade no Conselho da região, durante o exercício anterior. 
 
§ 4º - As proporcionalidades a que se referem os parágrafos 1º e 2º serão submetidas à 
prévia aprovação do Conselho Federal. 
 
§ 5º - Caberá a cada entidade de classe um número de representantes proporcional ao 
número de associados que, para efeito de representação no CREA, tenham feito expressa opção pela 
respectiva entidade, no caso de o mesmo profissional pertencer ao quadro de mais de uma entidade. 
 
 
(1) Revogado pela Lei nº 8.195/91 
Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções 
 
§ 6º - Sempre que houver necessidade de alteração do número de Conselheiros ou 
modificações na representação das categorias profissionais ou modalidades, o CREA deverá submeter a 
proposta à homologação do CONFEA, até o dia 10 de outubro. 
 
Art. 5º - Cada entidade de classe deverá fornecer ao CREA, até 15 de agosto do ano da 
renovação do terço, uma relação atualizada de seus associados efetivos, profissionais diplomados em 
Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia - admitidos até 31 de dezembro 
do ano anterior, contendo, em ordem alfabética, o nome, o título, o número da carteira ou do "visto" no 
Regional, de cada profissional associado. 
 
§ 1º - Até a data da Plenária de setembro, o CREA calculará o número de representantes, 
com base nas relações de associados fornecidas, levando em conta somente os profissionais quites com o 
CREA no ano anterior. 
 
§ 2º - Caso não dê entrada no protocolo do CONFEA até a data explicitada no § 6º do 
Art. 4º, a solicitação de alteração da composição do CREA não será levada em consideração, devendo o 
CREA permanecer com a mesma composição do ano anterior. 
 
§ 3º - Recebida a aprovação do CONFEA, o CREA deverá oficiar a cada entidade de 
classe, comunicando-lhe quantos representantes e quais as modalidades profissionais que deverá eleger em 
Assembléia Geral ou na forma dos respectivos estatutos. 
 
§ 4º - A entidade de classe, após a eleição dos representantes, comunicará ao CREA o 
nome dos eleitos. 
 
Art 6º - O mandato do Conselheiro será de 03 (três) anos. 
 
§ 1º - Quando houver aumento no número de Conselheiros, para atendimento da 
renovação anual do terço de seus membros, poderão os Conselheiros, nas novas representações de uma 
Entidade, reduzir o mandato para o prazo de 01 ou 02 anos. 
 
§ 2º - O mandato dos Conselheiros Regionais iniciar-se-á a partir de 1º JAN do ano 
seguinte ao da eleição. 
 
§ 3º - A indicação dos profissionais para renovação anual do terço dos Conselhos 
Regionais será feita no máximo até 31 DEZ, realizando-se a posse na primeira quinzena do mês de janeiro 
seguinte. 
 
Art. 7º - Nenhum profissional poderá ser eleito Conselheiro Regional por mais de 02 
(dois) períodos consecutivos. 
 
§ 1º - O Conselheiro Regional que, no período de 01 (um) ano de atividade, faltar sem 
licença prévia a 06 (seis) reuniões de Plenária ou Câmara Especializada, consecutivas ou não, perderá 
automaticamente o mandato, passando este a ser exercido, em caráterefetivo, pelo respectivo suplente. 
 
§ 2º - A proibição a que se refere o "caput" deste artigo aplica-se igualmente ao suplente 
de Conselheiros que, durante a vigência do mandato, tenha desempenhado atividades na Câmara 
Especializada ou no Plenário, seja por ausência ou por impedimento do Conselheiro efetivo. 
 
Art. 8º - Para efeito dos artigos 41 e 42 da Lei nº 5.194/66, no que concerne ao 
estabelecimento de proporcionalidade das representações e constituições das Câmaras Especializadas, os 
Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções 
 
Conselhos Regionais adotarão os seguintes grupos ou categorias e modalidades profissionais da Engenharia, 
Arquitetura e Agronomia: 
A) GRUPO OU CATEGORIA DA ENGENHARIA: 
I MODALIDADE CIVIL: Engenheiros Civis, de Fortificação e Construção, 
Sanitaristas, bem como os Engenheiros Industriais, de Produção, de Operação e os Tecnólogos, todos desta 
modalidade; 
II - MODALIDADE ELETRICISTA: Engenheiros Eletricistas, Eletrônicos, 
Eletrotécnicos, de Comunicação ou Telecomunicações, Eletricistas, modalidades Eletrotécnica e Eletrônica, 
bem como os Engenheiros Industriais, de Produção, de Operação e os Tecnólogos, todos desta modalidade. 
III - MODALIDADE MECÂNICA E METALÚRGICA: Engenheiros Mecânicos, 
Metalurgistas, de Armamento, de Automóveis, Aeronáuticos, Navais, bem como os Engenheiros Industriais, 
de Produção, de Operação e os Tecnólogos, todos desta modalidade; 
IV - MODALIDADE QUÍMICA: Engenheiros Químicos, de Alimentos, de Materiais, 
de Petróleo, Têxteis bem como os Engenheiros Industriais, de Produção, de Operação e os Tecnólogos, 
todos desta modalidade; 
V - MODALIDADE GEOLOGIA E MINAS: Engenheiros, Geólogos, de Minas, bem 
como os Geólogos e Engenheiros Industriais de Produção, de Operação e os Tecnólogos, todos desta 
modalidade; 
VI - MODALIDADE AGRIMENSURA: Engenheiros Agrimensores, Cartógrafos, de 
Geodésia e Topografia, bem como os Geógrafos e os Tecnólogos desta modalidade. 
 
B) GRUPO OU CATEGORIA DA ARQUITETURA: 
I) MODALIDADE ARQUITETURA: Arquitetos, Engenheiros- Arquitetos e 
Urbanistas, bem como os Tecnólogos desta modalidade. 
 
C) GRUPO OU CATEGORIA DA AGRONOMIA: 
I) MODALIDADE AGRONOMIA: Engenheiros Agrônomos, Florestais, Agrícolas, de Pesca, bem como 
os Meteorologistas e os Tecnólogos desta modalidade. 
 
§ 1º - Os Conselhos Regionais poderão, atendidas às suas peculiaridades e conveniências, 
optar pelo agrupamento de modalidades definidas neste artigo, desde que não resultem em prejuízo da 
representação de modalidades ou do funcionamento das Câmaras Especializadas atualmente existentes. 
 
§ 2º - Os Conselhos Regionais poderão, ainda, nas condições indicadas no parágrafo 
anterior, optar pela constituição tão só de Câmaras Especializadas de grupos ou categorias profissionais - 
Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 
 
§ 3º - As opções a que se referem os parágrafos anteriores serão expressas em Decisão do 
Conselho Regional, levada ao conhecimento do Conselho Federal. 
 
§ 4º - Em cada Câmara Especializada haverá um membro, eleito pelo Plenário, 
representando as demais categorias profissionais. 
 
§ 5º - A indicação dos representantes das entidades de classe para a composição do 
Conselho Federal, de que trata o Art. 29, "a", e 30 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, será regulada 
em resolução própria. 
 
Art. 9º - Será constituída Câmara Especializada, quando houver, no mínimo, 03 (três) 
Conselheiros da mesma modalidade profissional, ou do mesmo grupo, no caso do § 2º do Art. 8º. 
Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções 
 
 
Parágrafo único - Caberá ao Plenário do Conselho Regional julgar, decidir ou dirimir as 
questões de competência das Câmaras Especializadas quando não houver condição de instituí-las. 
Art. 10 - Os CREAs, face à alteração da data da renovação do terço, funcionarão, no 
período de novembro a dezembro, com os restantes 2/3 (dois terços) de seus membros, até que se 
regularizem os períodos de mandato. 
 
Art. 11 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. 
 
Art. 12 - Revoga-se a Resolução nº 318, de 31 OUT 1986. 
 
 
Brasília-DF, 07 OUT 1989 
 
 
FREDERICO V. M. BUSSINGER 
Presidente 
SÉRGIO SILVA DOS SANTOS 
1º Secretário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Publicada no D.O.U. DE 16 NOV 1989 - Seção I - Págs. 20.799/20.800.

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