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CONTABILIDADE DE CUSTOS, GERENCIAL E FINANCEIRA

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Auditoria Fiscal Isadora Dutra Rebelo
 Funções da contabilidade 
 de custos, gerencial e financeira 
 Contabilidade de Custos 
Produz informações para uma entidade através de um 
processo de coleta, classificação e registro de dados 
operacionais, de forma a auxiliá-la: 
- na determinação de funções de desempenho; 
- no planejamento e controle das operações e de tomada 
de decisões; 
- tornar possível a alocação mais criteriosa possível dos 
custos de produção aos produtos; 
- na redução ou eliminação de gastos excedentes. 
Principais objetivos: 
- avaliação dos estoques para atendimento das 
legislações comercial e fiscal; 
- apuração dos custos dos produtos, serviços, e/ou 
mercadorias vendidos; 
- fornecer informações importantes para a tomada de 
decisões gerenciais; 
- atender requisitos legais, como a respeito do IR; 
- fornecer informações para a realização de orçamento e 
projeções financeiras futuras. 
Na indústria, a Contabilidade de Custos determina o custo 
dos produtos vendidos, o estoque de produtos em 
elaboração ou fabricação, o estoque de produtos 
acabados e o estoque de insumos (matéria prima, 
embalagens). 
No comércio, a Contabilidade de Custos determina o 
custo das mercadorias vendidas, o estoque de 
mercadorias e o estoque de bens não destinados à 
revenda (como de consumo). 
Nas prestadoras de serviço, a Contabilidade de Custos 
fornece informações detalhadas dos custos dos serviços 
vendidos, os estoques de serviços em andamento e o 
custo de materiais adquiridos e ainda não incorporados 
aos serviços em andamento (se e quais serviços são 
rentáveis ou prejudiciais à empresa). 
Nas empresas extrativistas de produção primária, a 
Contabilidade de Custos apura os custos dos produtos 
extraídos/explorados, determina o estoque dos produtos 
extraídos ou de produção primária, e o estoque de 
materiais ainda não utilizados na extração ou produção 
primária. Nesse ramo de atividade a ideia é a mesma, 
mas os termos usados são diferentes. 
 Contabilidade Gerencial 
Voltada para a tomada de decisões de dentro da 
empresa (como a aquisição de uma nova máquina), 
dispondo de mais liberdade em relação ao atendimento 
de Princípios Contábeis 
 Contabilidade Financeira 
Voltada para a tomada de decisões de fora da empresa, 
como analisar possíveis empréstimos. É colocada à 
disposição de bancos, fornecedores, investidores e do 
público em geral, portanto deve atender plenamente às 
normas e aos princípios Contábeis. 
 Gastos, custos, despesas 
 e investimentos 
 Gastos 
Gastos são valores monetários dos desembolsos e 
compromissos assumidos pela empresa para produção de 
bens e serviços. É um sacrifício financeiro pela parte da 
empresa para que possa entregar um produto ou prestar 
um serviço em que houve promessa de entrega de ativos 
(normalmente dinheiro). 
Gasto é o gênero, do qual são espécies o custo, a despesa 
e o investimento. 
 Custos 
Custos são gastos relativos aos bens ou serviços utilizados 
na produção de outros bens e serviços, como a matéria-
prima, salários de operários, etc. Porém, o custo só existe 
durante o processo de produção do bem ou serviço. 
 Despesas 
Despesa são gastos relativos ao processo de obtenção de 
receita. Não serão usados para produção de bem ou 
serviço e o valor usado também não será agregado ao 
produto final, mas irá contribuir para obtenção de receita. 
Um exemplo é o salário de um setor administrativo de 
uma empresa, pois mesmo que esse salário não interfira 
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Auditoria Fiscal Isadora Dutra Rebelo
no produto ou serviço, sem esse setor a empresa não 
poderia gerar receita (faturar ou obter lucro). 
 Investimentos 
Investimento é o gasto que tem como contrapartida um 
ativo (circulante ou não circulante) em função de sua vida 
útil ou dos benefícios atribuíveis a futuros períodos, como a 
compra de uma máquina para produção de sandálias que 
tem vida útil de 10 anos, período em que se espera que o 
valor investido traga benefícios para a empresa. 
A compra de ativos que integram o ativo circulante é um 
investimento. Portanto, a compra de matéria-prima para 
estoque em primeiro momento é um investimento, e, 
durante o processo produtivo, é custo. 
 Outros conceitos 
 Desembolso 
É o pagamento resultante da aquisição de um bem ou da 
realização de um serviço, podendo ser efetuado à vista no 
ato da compra ou ocorrer a prazo. 
 Perda 
Perda normal é contabilizada como custo, pois trata-se de 
perda produtiva, que decorre do processo normal de 
produção, portanto seu gasto não se agrega ao produto. 
Como por exemplo, as sobras de corte de tecido para 
fabricação de roupas. 
Perda anormal não é despesa, mas é contabilizada como 
se fosse. É um sacrifício patrimonial por perda improdutiva 
e, diferentemente da despesa, a perda anormal é 
involuntária, decorre de fatores alheios à vontade do 
empresário. 
 Desperdício 
É o consumo intencional que por alguma razão não foi 
direcionado à produção de um bem ou à prestação de um 
serviço. 
 Encargos 
Sinônimo de ônus, geralmente determinados pela 
legislação, como encargos sociais trabalhistas e 
previdenciários, ou encargos financeiros incidentes sobre o 
desconto de títulos. Diferenciam-se dos encargos 
trabalhistas do próprio funcionário da produção, que nesse 
caso é considerado custo, pois são encargos necessários 
para a produção da empresa. 
 Materiais diretos 
São todos os materiais que se integram ao produto 
acabado ou que possa ser incluído diretamente no cálculo 
do custo do produto. Integram os custos diretos. 
 Materiais indiretos 
É comum que esse tipo de material seja rateado de 
acordo com a participação dos materiais diretos na 
fabricação de cada produto. Um exemplo é a lixa utilizada 
durante a fabricação de um sapato, quando o couro seria 
o produto direto. Integram os custos indiretos. 
 Mão de obra direta 
Representa a remuneração das horas que foram 
identificadas em relação a cada produto pela mão de 
obra de trabalhadores. Integram os custos diretos. 
 Mão de obra indireta 
Representa a remuneração das horas que não foram 
identificadas em relação a cada produto pela mão de 
obra de trabalhadores. Necessitam de rateio para serem 
apropriados. Integram os custos indiretos. 
 Custo de Produção do Período 
Também chamado de Custo Fabril, é a soma dos custos 
incorridos, em determinado período, dentro da fábrica. 
 
É composto por: 
- matéria-prima; 
- mão de obra direta - MOD; 
- custos indiretos de fabricação - CIF. 
 Custo da Produção Acabada 
É a soma dos custos incorridos na produção acabada do 
período, podendo integrar também os custos de produção 
de períodos anteriores que só foram acabadas nesse 
período. 
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Auditoria Fiscal Isadora Dutra Rebelo
 Custo dos Produtos Vendidos 
 
É a soma dos custos incorridos na fabricação dos bens que 
só agora estão sendo vendidos, podendo contemplar 
custos de produção de diversosperíodos, caso os itens 
vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas 
diferentes. 
 Custo de Transformação ou de Conversão 
São os custos dos insumos usados para transformar o 
material em produto, ou seja, da mão de obra direta e os 
custos indiretos de fabricação. É a soma de todos os 
Custos de Produção, exceto os relativos a custos dos 
materiais diretos e matérias-primas e outros eventuais 
adquiridos e empregados sem nenhuma modificação pela 
empresa, como componentes adquiridos prontos, 
embalagens, etc. 
Os Custos de Transformação representam o valor do 
esforço da própria empresa no processo de elaboração de 
um determinado item, como mão de obra direta e 
indireta, energia, etc. 
Custos Primários é a soma de matéria-prima e mão de 
obra direta, o que não é o mesmo que Custo Direto, já que 
nos Primários só estão incluídas essas duas categorias. 
Portanto, a embalagem, por exemplo, é um Custo Direto, 
mas não é um Custo Primário. 
 Mercadoria x Produto 
Mercadoria é comprada e revendida sem passar por 
nenhum processo produtivo e é avaliada pelo custo de 
aquisição. 
Produto é obtido após ser concluído o processo de 
produção, onde é agregado custos inerentes a esse 
processo. É avaliado a princípio pelo custo de produção. 
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