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EQUILÍBRIO ESTÁTICO DE FORÇAS

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Instituto de Ciência e Tecnologia Campus 
São José dos Campos 
 
 
 
 
 
 
 
EQUILÍBRIO ESTÁTICO DE FORÇAS 
 
 
 
 
 
 
 
 Professora: Drª Thaciana Malaspina 
Alunos: Amanda Razaboni 
 Davi Juliano 
 Gustavo Ferracioli 
 Hári Niklaus 
 Rafaele Guimarães 
 Turma: NA 
 
 
 
 
Abril de 2019 
 
2 
 
SUMÁRIO 
1 RESUMO ................................................................................................................... 5 
2 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 6 
2.1 Contexto histórico .............................................................................................. 6 
2.2 Equilíbrio estático ............................................................................................... 6 
2.2.1 Diagrama de corpo livre ............................................................................. 7 
2.2.2 Centro de massa ........................................................................................ 7 
2.3 Decomposição de forças ................................................................................... 8 
2.4 Curiosidade equipamentos utilizados no experimento que se destacaram ..... 9 
3 OBJETIVOS .............................................................................................................. 9 
4 MATERIAIS ............................................................................................................. 10 
4.1 Painel de força ................................................................................................. 10 
4.2 Goniômetro ...................................................................................................... 10 
4.3 Dinamômetros .................................................................................................. 11 
4.4 Cordões com anéis nas extremidades e gancho metálico ............................. 11 
4.5 Peças metálicas ............................................................................................... 12 
5 PROCEDIMENTO ................................................................................................... 13 
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 15 
6.1 Medição de forças com o dinamômetro em diferentes posições ................... 15 
6.2 Treliças ............................................................................................................. 18 
6.3 Comparação das forças teóricas com as práticas .......................................... 20 
7 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 21 
8 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 22 
 
 
 
3 
 
INDÍCE DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Caracterização dos instrumentos de medição. ............................................ 12 
Tabela 2 - Forças marcadas pelo dinamômetro em diferentes posições. .................... 16 
Tabela 3 - F1 e F2 obtidas. ............................................................................................ 19 
 
 
4 
 
INDÍCE DE FIGURAS 
Figura 1 - Exemplo de corpo em repouso........................................................................ 6 
Figura 2 - Diagrama de corpo livre................................................................................... 7 
Figura 3 - Centro de massa.............................................................................................. 7 
Figura 4 - Decomposição de forças. ................................................................................ 8 
Figura 5 - Conjunto de mecânica EQ804A completo. ..................................................... 9 
Figura 6 - Painel de força. .............................................................................................. 10 
Figura 7 - Goniômetro. ................................................................................................... 10 
Figura 8 - Dinamômetro. ................................................................................................ 11 
Figura 9 - Gancho metálico. ........................................................................................... 11 
Figura 10 - Cordões montados em conjunto com o goniômetro. .................................. 11 
Figura 11 - Peças metálicas. .......................................................................................... 12 
Figura 12 - Arranjo ϴ = Φ = 45º. ................................................................................... 13 
Figura 13 - Arranjo ϴ =40º e Φ = 60º............................................................................ 14 
Figura 14 - Dinamômetro em posição horizontal (FH). ................................................. 15 
Figura 15 - Dinamômetro em posição vertical (FV). ...................................................... 15 
Figura 16 - Dinamômetro posicionado 45° com a horizontal. ....................................... 16 
Figura 17 - Dinamômetro posicionado 45° com a horizontal e suas componentes de 
força. ............................................................................................................................... 17 
Figura 18 - Treliça conforme arranjo da Figura 11. ....................................................... 18 
Figura 19 - Treliça conforme arranjo da Figura 12. ....................................................... 18 
Figura 20 - Ângulos propostos e seus complementares. .............................................. 19 
Figura 21 - Treliça conforme esquema da Figura 11 com componentes de força. ...... 19 
Figura 22 - Treliça conforme esquema da Figura 12 com componentes de força. ...... 20 
 
 
 
5 
 
1 RESUMO 
Segundo a física clássica, para que um corpo esteja em equilíbrio estático afirma-
se que ele deve se encontrar em repouso ou em velocidade constante, ou seja, com 
aceleração nula e sem rotação. Para essa condição acontecer, há alguns fatores que 
devem ser seguidos: a força resultante - somatória de todas as forças atuantes no 
sistema - deve ser nula, obtendo assim o que chamamos de equilíbrio de translação, e 
a soma algébrica dos momentos das forças atuantes no sistema também deve ser nula, 
assim obtendo o equilíbrio de rotação. 
O estudo do equilíbrio estático é definido como o arranjo de forças atuantes sobre 
determinado corpo em repouso de modo que a resultante dessas forças tenha módulo 
igual à zero. Vale ressaltar que tal estudo tem relação direta com a primeira lei de 
Newton, a qual transmite a noção de que um corpo tende a permanecer em seu estado 
atual, seja em repouso ou movimento, ao menos que alguma força maior seja aplicada 
a ele. 
O experimento foi realizado em um painel de força, onde foram coletadas as forças 
em um dinamômetro e, para isso, necessitou-se também do auxílio de uma régua 
milimetrada e um goniômetro. Para a obtenção e comprovação dos resultados, como 
por exemplo das forças resultantes, foram aplicados artifícios trigonométricos, visando 
o descobrimento dos valores dos ângulos na treliça utilizada, além de outros 
conhecimentos físicos e matemáticos. 
 
Palavras-chave: Equilíbrio estático, terceira lei de Newton, força resultante, interação 
de duas forças. 
 
6 
 
2 INTRODUÇÃO 
2.1 Contexto histórico 
 
A expressão “Leis de Newton” é utilizada para designar as 3 leis desenvolvidas 
por Newton responsáveis por designar uma base para a compreensão de 
comportamentos estáticos e dinâmicos dos corpos. Elas foram publicadas em 1687, em 
seu livro Philosophiæ Naturalis Principia Mathematica. 
Dentre essas leis, encontra-se a Primeira Lei de Newton, responsável por 
exemplificar que um corpo pode estar em movimento mesmo que nenhuma força atue 
sobre ele. Ou seja, a permanência de um corpo em seu estado atual, seja ele um estado 
de repouso ou em movimento retilíneoe uniforme (MRU). 
Também conhecida como lei da inércia, ela fundamenta que o corpo tende a 
permanecer em seu estado até que seja submetido a alguma força não nula. 
 
2.2 Equilíbrio estático 
 
Na estática, é estudado o equilíbrio dos corpos em que analisa-se que para um 
objeto ser mantido em equilíbrio estático, as forças atuantes sobre ele devem se 
cancelar, ou seja, a força resultante assumiria o valor igual a 0. Tal teoria foi formulada 
por Newton, em sua primeira Lei: 
 
“Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma 
linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças aplicadas 
sobre ele.” 
 
Tal lei também é conhecida como princípio da inércia, pois dita que se a força 
resultante é nula (0), logo a velocidade será constante. Dessa forma, o objeto que 
encontra-se em repouso ficará em repouso a não ser que uma força resultante não nula 
aja sobre ele. 
É importante destacar que quando o corpo realiza um pequeno deslocamento em 
relação a sua posição de equilíbrio ao ser abandonado, ele retorna à posição inicial. 
 
Figura 1 - Exemplo de corpo em repouso. 
 
Fonte: Equilíbrio estático e dinâmico. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/equilibrio-
estatico-dinamico.htm>. 
 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/equilibrio-estatico-dinamico.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/equilibrio-estatico-dinamico.htm
7 
 
 
2.2.1 Diagrama de corpo livre 
 
O diagrama de corpo livre é um método muito utilizado para identificar as forças 
que atuam em determinado objeto. No diagrama deve identificar todas as forças 
atuantes no corpo principal, retirando os demais objetos e substituindo pelas forças 
equivalentes. 
 
Figura 2 - Diagrama de corpo livre. 
 
 
Fonte: Equilíbrio. Disponível em: <https://www.respondeai.com.br/workspace/topico/78/1182/teoria/1137>. 
 
 
 
 
2.2.2 Centro de massa 
 
O centro de massa (CM), é considerado o ponto de um corpo que contêm toda a 
massa do corpo, ou seja, para corpos simétricos, que apresentam distribuição uniforme 
de massa, o centro de massa é o próprio centro geométrico do sistema, como numa 
esfera homogênea ou um cubo perfeito. 
 
 
 
Figura 3 - Centro de massa. 
 
Fonte: Centro de massa. Disponível em: <https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/02/centro-de-
massa7.jpg>. 
 
 
https://www.respondeai.com.br/workspace/topico/78/1182/teoria/1137
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/02/centro-de-massa7.jpg
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/02/centro-de-massa7.jpg
8 
 
Para outros objetos, para definir o centro de massa é possível realizar um cálculo 
da média aritmética ponderada das distâncias de cada ponto do sistema. 
 
 
CM = (XCM; YCM) 
 
Obs.: Para objetos em 3 dimensões, deve-se acrescentar o vetor Z. 
 
 
2.3 Decomposição de forças 
 
A decomposição de forças é considerada como sendo a transformação de uma 
determinada força em outras forças. Contanto que, quando somadas novamente, essas 
forças distintas retomam o valor da força inicial. 
Tal decomposição é realizada para melhorar a análise do comportamento de um 
certo corpo submetido a determinadas forças. Por exemplo, caso aja sobre o mesmo 
ponto dois tipos de forças de mesmo módulo, direção e sentido, o objeto estará em 
equilíbrio, pois não haverá forças resultantes atuando sobre ele. 
Um dos principais métodos matemáticos empregados na decomposição de forças 
é o da lei dos cossenos. 
 
 
 
 
Figura 4 - Decomposição de forças. 
 
 
Fonte: Decomposição de Forças. Disponível em: 
<https://www.educabras.com/vestibular/materia/fisica/mecanica_cinematica/aulas/decomposicao_de_forcas>. 
 
9 
 
2.4 Curiosidade equipamentos utilizados no experimento que se destacaram 
 
Os materiais utilizados no experimento são apenas alguns dentre vários que 
pertencem a uma coletânea completa que possui diversas funções, esse conjunto é 
fornecido pela Cidepe, e se encontra em maiores detalhes logo abaixo. 
Conjunto de mecânica com sensores e software EQ804A (figura 6) 
Função: Destinado ao estudo dos seguintes tópicos: mecânica da partícula 
[cinemática da partícula (movimento em uma dimensão, MRU e MRUA; movimento em 
duas dimensões)] dinâmica da partícula (equilíbrio, movimento em uma dimensão, 
movimento em duas dimensões, atritos, trabalho e energia, vantagem mecânica); 
princípios de conservação (conservação da energia mecânica, conservação da 
quantidade de movimento);choques (elástico); mecânica do corpo rígido [rotação do 
corpo rígido (cinemática das rotações, raio de giração), dinâmica das rotações (equilíbrio 
do corpo rígido)]; mecânica dos fluidos [hidrostática (princípio de Arquimedes)]; 
experimentos com aquisição de dados. 
Observação: Este equipamento pode ser acoplado tanto às interfaces CidepeLab 
como aos multicronômetros de tratamento de dados, rolagem e 5 entradas. 
 
Figura 5 - Conjunto de mecânica EQ804A completo. 
 
Fonte: CONJUNTO DE MECÂNICA COM SENSORES E SOFTWARE EQ804A. Disponível em: 
<http://www.mogiglass.com.br/shop/conjunto-de-mecanica-c-sensores-e-software-eq804a.html>. 
 
 
3 OBJETIVOS 
o Calcular a resultante de duas forças coplanares, através da sua decomposição 
nos eixos ortogonais. 
 
10 
 
4 MATERIAIS 
4.1 Painel de força 
 
O equipamento é da marca Cidepe e foi utilizado como suporte para realização do 
experimento. 
 
Figura 6 - Painel de força. 
 
Fonte: Autoria Própria. 
 
4.2 Goniômetro 
 
O instrumento é da marca Cidepe e foi utilizado para medir e construir os ângulos 
das forças. 
Figura 7 - Goniômetro. 
 
Fonte: Autoria Própria. 
 
 
11 
 
4.3 Dinamômetros 
 
O instrumento é da marca Cidepe e foi posicionado em diferentes ângulos para 
medir a força peso das peças metálicas. 
Figura 8 - Dinamômetro. 
 
Fonte: Autoria Própria. 
 
4.4 Cordões com anéis nas extremidades e gancho metálico 
 
Tais itens fazem parte do kit do painel e possibilitaram acoplar as peças metálicas 
aos dinamômetros em diversas configurações de montagens. 
Figura 9 - Gancho metálico. 
 
Fonte: Autoria Própria. 
 
Figura 10 - Cordões montados em conjunto com o goniômetro. 
 
Fonte: Autoria Própria. 
 
12 
 
4.5 Peças metálicas 
 
Tais objetos foram usados como massas acopláveis. 
 
Figura 11 - Peças metálicas. 
 
Fonte: Autoria Própria. 
 
Antes da prática ser iniciada, verificou-se tópicos fundamentais que auxiliam na 
obtenção de um resultado preciso de dois dos instrumentos que seriam utilizados. Os 
tópicos foram: 
 
o Incerteza Instrumental: possível valor de erro do instrumento. Calculado 
como ½ da Precisão do equipamento; 
 
o Faixa nominal de operação: consiste na faixa de medida que determina o 
valor máximo e mínimo que o instrumento é capaz de medir. 
 
Esses valores foram listados na tabela abaixo: 
 
 
Instrumento 
Marca e 
modelo 
Tipo 
(anal/digit) 
Faixa nominal de 
operação Incerteza(δ) 
Goniômetro Cidepe Analógico 0 - 90 ºC 0,5 ºC 
Dinamômetro Cidepe Analógico 0 - 2N 0,01 N 
Tabela 1 - Caracterização dos instrumentos de medição. 
 
13 
 
5 PROCEDIMENTO 
Antes da prática ser iniciada o técnico responsável pelo laboratório já havia disposto 
sobre a bancada todos os materiais que seriam utilizados. Sendo assim, para dar 
continuidade ao experimento, os seguintes passos foram executados sucessivamente: 
 
o Os dados a respeito dos instrumentos de medição a serem utilizados 
(goniômetro e dinamômetro) foram recolhidos e inseridos na tabela I; 
 
o Mediu-se, através do dinamômetro e com auxílio de um gancho, a força F para 
uma peça metálica de 50g de três formas: 
 
a) Com o dinamômetro na posição unicamente horizontal, FH; 
b) Com o dinamômetro na posição unicamente vertical, FV; 
c) Com o dinamômetro na marcando 45 graus com a horizontal, F. 
 
o Os resultados obtidos para as três forças foram discutidos; 
 
o Montou-se, no painel de forças, uma treliça conforme a Figura 11; 
 
Figura12 - Arranjo ϴ = Φ = 45º. 
 
 
o Foi efetuada a leitura das forças F1 e F2 nos dinamômetros, registrando os 
valores na Tabela III; 
 
o Montou-se, no painel de forças, uma treliça conforme a Figura 12; 
 
14 
 
Figura 13 - Arranjo ϴ =40º e Φ = 60º. 
 
 
 
o Foi efetuada a leitura das forças F1 e F2 nos dinamômetros, registrando os 
valores na Tabela III; 
 
o Resolveu-se, analiticamente, o problema de equilíbrio estático através da 
decomposição das forças atuantes; 
 
 
o As forças calculadas foram comparadas, nos dois casos, com as leituras dos 
dinamômetros; 
 
o Observação: Na expressão dos resultados utilizou-se de imprecisões, 
propagações de erros e algarismos significativos adequados. 
 
 
15 
 
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
6.1 Medição de forças com o dinamômetro em diferentes posições 
 
Mediu-se a força F para uma peça metálica de 50,0 g com o dinamômetro 
posicionado na horizontal (FH), na vertical (Fv) e posicionado 45° com a horizontal (F), 
respectivamente, como nas imagens a seguir: 
 
Figura 14 - Dinamômetro em posição horizontal (FH). 
 
Fonte: Autoria Própria. 
 
 
Figura 15 - Dinamômetro em posição vertical (FV). 
 
Fonte: Autoria Própria. 
 
 
16 
 
Figura 16 - Dinamômetro posicionado 45° com a horizontal. 
 
Fonte: Autoria Própria. 
 
 
Tais valores encontrados foram expostos na tabela 2 abaixo: 
 
Posição Forças (N) 
Horizontal FH = 0 ± 0,01 N 
 Vertical Fv = 0,54 ± 0,01 N 
45º com a horizontal F = 0,22 ± 0,01 N 
Tabela 2 - Forças marcadas pelo dinamômetro em diferentes posições. 
 
 
Como já era esperado, nenhum valor foi observado no dinamômetro, já que para 
essa configuração (onde o dinamômetro se encontra a 0º) a força peso (Fp) não possui 
componente horizontal, sendo, portanto Fx= 0; nulo. 
Fr = 0*cos (0º) + 0*sen (0º) 
Fr = 0,00 N 
Para uma segunda situação, onde o dinamômetro foi posicionado verticalmente, 
como mostra a figura 11, obteve-se um valor de 0,54 Newtons. Esse valor representa o 
valor da força peso de maneira integral, já que nessa configuração Fy é máxima e igual 
a Fp. 
A partir dos resultados, pode-se afirmar que para o dinamômetro na horizontal o 
valor foi nulo, ou seja, a força F foi igual a zero, pois o vetor força estava ortogonal ao 
deslocamento do equipamento. Já para o dinamômetro na vertical, a força Fv obtida foi 
de 0,54 N, sendo, portanto, a força máxima, visto que estava alinhado paralelamente ao 
deslocamento. 
 
17 
 
Isso ocorre porque como o ângulo de inclinação do dinamômetro é 90º, logo cos 
(90º) = 0 e sen (90º) = 1; de forma que tem-se: 
Fr = Fx*cos (90º) + Fy*sen (90º) 
Fr = Fy 
 
E, por fim, para o dinamômetro posicionado 45° com a horizontal, a força F 
encontrada foi de 0,22 N, isto é, maior que F e menor que Fv, uma vez que não estava 
perpendicular e nem paralela à medida. Percebe-se que o valor foi maior que na primeira 
situação e menor do que na segunda, isso se deve pelo fato de nesse tipo específico de 
layout a força resultante ser obtida através da decomposição vetorial da Fp em duas 
componentes [ou seja, Frx = P*cos (45º) e Fry = P*sem (45º)], pois agora nenhuma das 
duas serão nulas e nem máximas, e dessa forma contribuirão significativamente no valor 
de 0,22 N lido no dinamômetro. 
 
Utilizando os conceitos de mecânica clássica e teórica, conseguimos vislumbrar o 
triângulo retângulo feito pelo dinamômetro de 45°: 
 
Figura 17 - Dinamômetro posicionado 45° com a horizontal e suas componentes de força. 
 
Fonte: Autoria Própria. 
 
 
Sendo assim, de maneira analítica, visualizamos que a relação cosseno de 45° é 
empregada no sistema da seguinte forma: 
 
Cos 45° = Peso Dinamômetro / Peso 
Peso Dinamômetro = 0,7071 * 0,54 = 0,378 N 
 
A diferença entre os resultados obtidos através do peso teórico e a do peso original 
deriva-se das forças de atrito do dinamômetro e da mola que regem o dinamômetro e 
de energias dissipativas do sistema. 
 
 
18 
 
6.2 Treliças 
 
No painel de força, foi montada, respectivamente, uma treliça conforme esquema 
apresentado na Figura 1 e uma conforme o esquema da Figura 2 expostas no 
procedimento experimental e, em seguida, leu-se as forças obtidas pelos dinamômetros, 
registrando-as na tabela 3. 
 
F1 (ϴ = 45º) F2 (Φ = 45º) 
 
Figura 18 - Treliça conforme arranjo da Figura 11. 
 
Fonte: Autoria Própria. 
 
 
 
F1 (ϴ = 40º) F2 (Φ = 60º) 
 
Figura 19 - Treliça conforme arranjo da Figura 12. 
 
Fonte: Autoria Própria. 
 
19 
 
Condição [𝐹1 ± 𝛿](𝑁) [𝐹2 ± 𝛿](𝑁) 
Figura 18 0,40 ± 0,01 0,40 ± 0,01 
Figura 19 0,22 ± 0,01 0,32 ± 0,01 
Tabela 3 - F1 e F2 obtidas. 
Sabendo que a soma dos ângulos internos é 180º, durante a montagem da treliça 
da Figura 16 notou-se que, para teta = fi = 45º, o ângulo formado entre os fios deveria 
ser igual a 90º e que, como o sistema estava paralelo a bancada e, portanto, formando 
180º com ela, os ângulos externos aos fios deveria ser igual a 45º. Do mesmo modo, na 
montagem da treliça da Figura 17 concluiu-se que, para teta = 40º e fi = 60º , o ângulo 
formado entre os fios deveria ser igual a 80º e os ângulos externos a eles igual a 40º e 
60º, sucessivamente. Tais informações foram expostas nos esquemas abaixo: 
 
Figura 20 - Ângulos propostos e seus complementares. 
 
Fonte: Autoria Própria. 
 
Na angulação obtida do primeiro sistema, a altura dos dinamômetros era essencial 
para a obtenção de sucesso do sistema, pois como os dinamômetros eram uma 
extensão da corda que puxava para um centro determinado, era essencial que a 
angulação e altura estivessem de acordo. 
 
Figura 21 - Treliça conforme esquema da Figura 11 com componentes de força. 
 
Fonte: Autoria Própria. 
20 
 
Para o segundo sistema, temos uma diferença de alturas pois a componente obtida 
do sistema é basicamente dada pelo peso que os ângulos formaram. Em suma, o que 
importava, no segundo sistema, é a variação do dinamômetro e a angulação perfeita 
dada pelo sistema de cordas. Uma vez que o sistema de cordas apontasse a angulação 
real, a altura seria a variação da componente peso naquela direção. 
 
Figura 22 - Treliça conforme esquema da Figura 12 com componentes de força. 
 
Fonte: Autoria Própria. 
 
6.3 Comparação das forças teóricas com as práticas 
 
Sabendo-se que a massa (M) utilizada para o experimento tinha 50,0 g, foi feito o 
cálculo teórico para decomposição das forças, conforme descrito na seção 2.3, para os 
valores dos ângulos ϴ=Φ=45°: 
 
F1 = F2 = M x 9,81 (gravidade) x sen 45° = 0,347 N 
 
Em seguida o mesmo cálculo foi feito, agora para o arranjo com os ângulos ϴ=40° 
e Φ=60°: 
 
F1 + F2 = P e P1 - p1 = M * 9,81 (gravidade) 
cos 50° * p1 + cos 30° * P1 = 0 e P1 - p1 = M * 9,81 (gravidade) 
cos 50° * p1 + cos 30° * (4,905 + p1) = 0 e P1 = 0,4905 + p1 
0,64 * p1 + 0,86 * p1 = - 0,86 * 0,4905 e P1 = 0,4905 + p1 
1,5 * p1 = 0,4218 e P1 = 0,4905 + p1 
|p1| = 0,2812 N e |P1| = 0,2092 N 
 
Teoricamente, os valores se aproximam muito dos valores reais, entretanto os 
valores não são exatamente os mesmos devido às forças dissipativas (Força de atrito 
da mola do dinamômetro, a não exatidão dos ângulos utilizados no experimento, entre 
outros). Assumindo os valores obtidos, há uma boa aproximação do valor experimental, 
assegurando que houve sucesso no experimento e na medição de forças no quesito de 
equilíbrio estático. 
21 
 
7 CONCLUSÃO 
Portanto, o objetivo da prática foi alcançado, visto que os resultados obtidos foram 
condizentes com a primeira lei de Newton, o que pode ser percebido, por exemplo, como 
a influência inexistente da componente Fx quando o ângulo do dinamômetro é 0º, 
equivalência entre Fy e Fp se o dinamômetro estiver na vertical e suas parcelas quando 
se encontra à 45º, todos esses eram resultados já eram esperados diante de todo estudo 
e comprovação científica na área da Física. 
De certa forma também se verifica relações importantes,principalmente na 
treliça 1, onde os valores prático e teórico se inter-relacionaram de maneira coerente. A 
importância dos erros também foi ressaltada, já que se tornou crucial na justificativa das 
discrepâncias identificadas entre o valor prático e teórico na treliça 2. 
Realizando a comparação dos arranjos e posicionamentos, foi possível notar a 
diferença das forças mesmo utilizando pesos iguais, como pode ser observado nas 
tabelas 2 e 3. Tal diferença ocorre pois há uma distribuição de força diferente para 
alcançar o equilíbrio estático. Isso pode ser observado de maneira mais clara nas forças 
F1 e F2 dos arranjos da Figura 18 e 19, uma vez que, quando os ângulos ϴ=Φ, a força 
é distribuída igualmente (no experimento, 0,40 N). Enquanto na relação de ϴ≠Φ, as 
forças são distribuídas de acordo com o ângulo (no experimento, 0,22N e 0,32N). 
Esses conceitos são de extrema importância, pois mecanismos como elevadores 
em repouso num andar de um prédio, assim como diversos componentes estruturais 
encontrados na construção civil seguem esses princípios básicos. 
 
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8 REFERÊNCIAS 
o TIPLER, Paul A; Física para cientistas e engenheiros - Vol.1, 6ª ed., Livros 
Técnicos e Científicos. 
 
o TEIXEIRA, Mendes Mariane. Equilíbrio estático e dinâmico. Disponível em: 
<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/equilibrio-estatico-dinamico.htm>. 
Acesso em 20 de abril de 2019. 
 
o INFO ESCOLA. Centro de massa. Disponível em: 
<https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/02/centro-de-massa7.jpg>. 
Acesso em 20 de abril de 2019. 
 
 
o RESPONDE AÍ. Equilíbrio em duas dimensões. Disponível em: < 
https://www.respondeai.com.br/workspace/topico/78/1182/teoria/1137>. 
Acesso em 20 de abril de 2019. 
 
 
 
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https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/02/centro-de-massa7.jpg
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