DISPERSÕES COLOIDAIS

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FARMÁCIA
INGRID SCHULZ BOA
LILIANA LUDTKE
Prática nº1(23/10/2019)
DISPERSÕES COLOIDAIS
Disciplina: Físico-Química
Professor (a): Luciana Brunhara Biazati
VILA VELHA
OUTUBRO DE 2019
INGRID SCHULZ BOA
LILIANA LUDTKE
DISPERSÕES COLOIDAIS
Relatório do Curso de Graduação em Farmácia apresentada a Universidade Vila Velha-UVV, como parte das exigências da Disciplina Físico-Química sob orientação do (a) Professor (a) Luciana Brunhara Biazati.
VILA VELHA
2019
  
INTRODUÇÃO
Coloides, soluções coloidais ou sistema coloidal são misturas heterogêneas. Creme hidratante, iogurte, leite, alguns produtos químicos trazem a indicação de que devem ser agitados antes de serem utilizados para unir as partículas coloidais. As propriedades dos sistemas coloidais podem auxiliar na medicina terapêutica, na elucidação de doenças, como o mal de Alzheimer, o mal de Parkinson e o mal de Huntington. Os coloides são classificados conforme o estado físico das partículas dispersas que são substância em menor quantidade e dispersantes substância em maior quantidade, tendo também as fases sólidos, líquidos ou gasosos. Os tipos de coloides como aerossol (fumaça, neblina, nevoeiros, spray e umidificador de ar, dispersos pelo gás), emulsão (leite, maionese, queijo e manteiga, sendo solido ou líquidos), espuma (pedra-pome, clara em neve, chantilly, esponja, gás disperso em solido ou liquido), gel (gel de cabelo, gelatina, liquido disperso em sólidos) e sol (sangue, rubis, pérolas e solução de goma. Sólidos disperso em liquido), são aqueles que têm aspecto de solução. Os coloides podem ser vistos em microscópio e também a olho nu, com experimentos onde se pode avaliar e ver como funciona cada detalhe. 
A caracterização dos sistemas coloidais passa pela descrição das forças intermoleculares entre as macro-partículas em solução. Possuem fatores de maior relevância para a natureza global de um sistema coloidal que fazem a diferença como a forma e a flexibilidade das partículas, as interações de partícula-partícula e partícula-solvente, dimensões das partículas e propriedades superficiais.
OBJETIVO
Conhecer a preparação de dispersões coloidais e suas propriedades
1. PARTE EXPERIMENTAL
1.1 Material utilizado
Centrífuga
Béquer 
Pipeta
Pêra
Tubo de Ensaio
Tubos de ensaio
Funil
Bico de Bausen
Papel celofone
Manta de aquecimento
Chama
1.2 Reagentes utilizados
 Água deionizada
Cloreto de ferro
Ferricianeto de potássio 
2. Procedimento
PARTE 1: PREPARAÇÃO DA DISPERSÃO COLOIDAL
Preparação do hidróxido férrico coloidal pelo método de condensação
- Adicionar 100 mL de água deionizada a um béquer de 250 mL;
- Aquecer o sistema com chapa de aquecimento até a ebulição;
- Adicionar 4 mL de solução de FeCl3 0,10 M, agitar com bastão de vidro e desligar a chapa de aquecimento.
- Reservar a solução para uso posterior.
PARTE 2: PROPRIEDADES DAS DISPERSÕES COLOIDAIS
a) Efeito Tyndall
Inserir 5 mL da dispersão coloidal de hidróxido férrico preparada na parte 1 em um tubo de ensaio e projetar a luz
laser. Observar se ocorre dispersão da luz.
b) Estabilidade
- Tomar 1 tubos de ensaio para centrífuga e adicionar 5 mL de dispersão coloidal de hidróxido férrico preparada na
parte 1.
- Levar à centrífuga e submeter o tubo de ensaio a 2.000 rpm durante 3 minutos. Lembrando que a centrífuga 
 Físico- Química – Curso de Farmácia
precisa estar balanceada (com números pares de tubos de ensaio e com volumes iguais em todos eles).
- Observar se ocorreu formação de corpo de fundo.
c) Filtração
- Preparar um funil com papel de filtro.
- Verter no funil 10 mL de dispersão coloidal preparada na parte 1, recolhendo o filtrado em um tubo de ensaio.
- Observar se a filtração da dispersão coloidal foi eficiente.
d) Diálise
- Tomar um círculo de celofane (membrana semi-permeável) de diâmetro 3 vezes maior que a boca do funil.
- Colocar o funil emborcado sobre o círculo de celofane.
- Dobrar o celofane para cima e amarrá-lo ao redor do cano do funil con fita adesiva (durex).
- Esse aparato constitui-se uma câmara de diálise e não deve ser colocado em contato com a bancada sob pena de
precipitar a dispersão coloidal.
- Colocar 50 mL de água deionizada em um béquer de 500 mL.
- Introduzir a câmara de diálise no béquer de maneira que o celofane fique em contato com a água.
- Colocar por meio da pipeta 20 mL de dispersão coloidal de hidróxido férrico preparada na parte 1 no interior da
câmara de diálise e esperar 10 minutos. Cuidado para a dispersão coloidal não cair na água deioizada. Caso isso
aconteça, deve-se substituir a água.
- Retirar a câmara de diálise e verter seu conteúdo em um béquer de 100 mL.
- Observar se ocorreu alguma alteração na água.
e) Avaliação da diálise
- Separar 3 tubos de ensaio.
- No tubo de ensaio 1 adicionar 2 mL da água contida no béquer de 100 mL do procedimento de diálise (letra d).
- No tubo de ensaio 2 adicionar 2 mL da dispersão coloidal preparada na parte 1.
- No tubo de ensaio 3 adicionar 2 mL de água deionizada (tubo de ensaio controle).
- Adicionar nos 3 tubos 5 gotas de solução de ferrocianeto de potássio 0,30 M.
- Observar se ocorreu alguma alteração. Anotar as observações.
4. Questionamentos:
1) O que é uma dispersão coloidal? Quais são suas principais características?
São sistemas nos quais um ou mais componentes dispersos possuem um tamanho médio que variam entre 1 e 1000 nm e elas não se sedimentam sob ação da gravidade, mas ficam dispersas em toda a extensão da dispersão. Para separá-las, pode-se usar uma ultra centrífuga. As dispersões coloidais são classificadas de acordo com as fases dispersas e de dispersão, gerando cinco tipos básicos de coloides, que são: sol, gel, emulsão, espumas e aerossol. Suas principais características são a forma e a flexibilidade das partículas, as interações partícula-partícula e partícula-solvente, as dimensões das partículas, e as propriedades superficiais.
2) O que foi observado nos experimentos de Efeito Tyndall, Estabilidade, Filtração? Os resultados encontrados eram esperados? Justifique.
Efeito Tyndall No experimento foi observado que ao projetar a luz no tubo de ensaio, ocorreu a dispersão da luz pelas particulas coloidais presentes na dispersão utilizada que estão em movimento Browniano, um movimeto aleatório que as partículas suspensas fazem quando colidem com as moléculas presentes no fluído.
Estabilidade No experimento foi observado que ficaram pequenas partículas no fundo do tubo de ensaio, devido a solução de cloreto de ferro não estar homogênia. O que não poderia ter acontecido, pois mesmo se submetendo a centrifugação não podeia ter ocorrido a sedimentação, isso se deve, porque, as partículas de coloide não são suicientes grandes para se depositarem no fundo do tubo.
Filtração No experimento foi observado que a filtração simples não teve eficiência, pois não obteve partículas no fitro de papel, isso se justifica, pois como as partículas são muito pequenas, os poros do filtro acabam sendo maiores que as patículas, logo elas não ficam retidas no filtro de papel.
Os resultados dos experimentos nem todos foram os resutados esperados.Houve a disepersão de luz do efeito Tyndall, e nenhuma partícula presente no filtro de papel na filtração e como não esperado houve a formação de corpo de fundo, devida a soluçao usado não estar pura.
3) Quais foram os resultados encontrados na Diálise? Relacione o tamanho das partículas de colóide com essses
resultados encontrados.
As partículas coloidais da dispersão não ultrapassaram o papel celoone, pois as partículas dispersas possuem um tamanho médio de 1 a 100nm, sendo maiores que os poros do papel celefone, não conseguindo ultrapassar e entrar em contato com a água. Em seguida, o papel que estava em contato com a água foi adicioado ferrocianeto de potássio, mas se obteve alteração de cor, sendo comprado assim que é uma dispersão coloidal.
CONCLUSÃO
As dispersões coloidais são misturas heterogêneas (mesmo sendo uma mistura homogênea) nas quais a partícula da fase dispersa éinvisível são compostas por dispersante e disperso, o dispersante é o equivalente ao solvente e o disperso é o equivalente ao soluto. As partículas dispersas não se sedimentam, nem podem ser filtradas por filtração comum, tais partículas são chamadas de coloides. As partículas coloidais possuem tamanho médio entre 1 a 100 nm (nanômetro equivale a 10-9 cm). Existe um outro tipo de mistura heterogênea que são as suspensões, elas parecem dispersões coloidais, mas suas partículas têm dimensões superiores a 100 nm (leite de magnésia e da mistura formada entre água e areia). Podem ser formadas por até milhares de átomos ou moléculas (o leite: o dispersante é a água e o disperso (a partícula dispersa, é a caseína, uma proteína).
 
BIBLIOGRAFIA
MUNDO EDUCAÇÃO. Tipos de dispersões. Disponível << https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/tipos-dispersoes.htm>> Acesso 03 novembro 2019.
ESTUDO PRÁTICO. Coloides. Disponível <<https://www.estudopratico.com.br/coloides-caracteristicas-e-classificacao/>> Acesso 05 novembro 2019.