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Direito natural x Direito positivo

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Discentes :Danrley, Ederson, Josiel,Monalisa, 
Paula,Vanderley, Whashington Mahelly Isabel, Taciana 
Ferreira
Docentes: Lourenço Torres
Disciplina:IED
FACULDADE JOAQUIM NABUCO– FJN
DIREITO
Direito Natural x Direito Positivo
O que é Direito Natural?
 É a ideia abstrata do Direito; o ordenamento 
ideal, correspondente a uma justiça superior e 
anterior.
 Um sistema de normas que independe do 
direito positivo, ou seja, independe das variações 
do ordenamento da vida social que se originam 
no Estado. 
Direito Natural x Direito Positivo
-Suas principais características, além da universalidade, são imutabilidade e o 
seu conhecimento através da própria razão do homem.
Direito Natural x Direito Positivo
O direito natural é o pressuposto do que é correto, do 
que é justo, e parte do princípio de que existe um 
direito comum a todos os homens e que o mesmo é 
universal. 
Suas principais características, além da universalidade, 
são imutabilidade e o seu conhecimento através da 
própria razão do homem.
Direito Natural x Direito Positivo
 É a corrente de pensamento filosófico-jurídico que 
engloba todas as teorias defensoras da existência de 
um Direito Natural. Elas afirmam que além do 
Direito Positivo, existe uma outra ordem superior 
àquela, que é a expressão do “ direito justo”.
O que é JUSNATURALISMO ?
Divergem quanto: 
 A origem e fundamentação desse Direito Natural.
Direito Natural x Direito Positivo
Conceito de Direito Natural
Direito Natural x Direito Positivo
O que é Direito 
Positivo?
Um conjunto de normas estatuído oficialmente pelo Estado: 
-
Leis
Costumes
É o ordenamento jurídico em vigor em determinado país e em 
determinada época; é o Direito posto.
Direito Natural x Direito Positivo
 “ Direito Positivo é o direito institucionalizado 
pelo Estado, é a ordem jurídica em 
determinado lugar e tempo”.
 Paulo Nader
O que é Direito Positivo?
Direito Natural x Direito Positivo
 Positivismo Jurídico 
Direito Natural x Direito Positivo
 Positivismo Jurídico 
 O Positivismo jurídico  Ordem jurídica = emanada do Estado
 Antagônico ao Direito Natural, satisfazendo-se completamente com o ‘ser’ do 
Direito Positivo, sem cogitar sobre a forma ideal do Direito, sobre o ‘dever-ser’ 
jurídico. 
 Para o positivista a lei assume a condição de único valor.
 Direito Positivo: é o ordenamento jurídico em vigor num determinado país e 
numa determinada época (Washington de Barros Monteiro).
 Positivismo Jurídico 
Direito Natural x Direito Positivo
  Os positivistas negam a existência e validade do Direito Natural por 
considerá-lo um ideal de justiça a ser atingido pelo homem. 
 Direito = Lei= produto do Estado.
Consagração da lei como pressuposto da organização social.
Para o positivismo a justiça é relativa, direito justo é o que o Estado-legislador 
dispõe.
 Ditadura Militar e Nazismo.
 Levam o Direito ao extremo, por considerá-lo uma norma jurídica 
autossuficiente, plena em si mesma, independente e desprovida de valores 
éticos, inclusive daqueles ditados pelo Direito Natural.
Autores considerados positivistas
Hans Kelsen (1881-1973)
 Para esse teórico, as normas do Direito Positivo, são 
postas pela vontade humana, arbitrária e, portanto, 
mutáveis; ao contrário , da questão das normas do Direito 
Natural , que já nos são dadas pela natureza anterior a 
toda a sua possível fixação por atos de vontade humana, 
normas por sua própria essência invariáveis e imutáveis.
 
 O Direito encontra-se depositado nas mãos do povo, que de 
acordo com sua livre e soberana vontade, pode moldá-lo
da maneira que desejar.
 Defende a tese na qual o exercício do poder do Estado deve,
inexoravelmente, ser impessoal, objetivando os interesses comuns 
dos seus cidadãos, e úteis para o Estado e a sociedade.
Autores considerados positivistas
Thomas Hobbes
Jean-Jacques Rousseau
Miguel Reale
O direito deve ser estudado no seu Tríplice Aspecto: 
Autores considerados positivistas
Direito Natural x Direito Positivo
Doutrinas Jusnaturalistas e Juspositivistas
- Para os Jusnaturalismo uma norma não é valida se não é justa. Para o 
Juspositivismo uma norma é justa se for válida, ou seja, se existe ou não 
como regra jurídica dentro de um determinado sistema jurídico, assim ela 
deve: 
ser emanada de autoridade competente ou 
autorizada; 
está em vigor; 
ser compatível com outra;
Direito Natural x Direito Positivo
 Universal
 Eternas, Imutáveis e 
Irrevogáveis não possuem um 
caráter histórico; não 
resultam de um fenômeno
 Independente da vontade 
humana
 Ordem natural: 
 Deus x Razão humana, 
cosmológica, teológica ou 
antropológica.
Doutrinas Jusnaturalistas e Juspositivistas
Natural Positivismo
 Caráter Formal
 Caráter temporal, territorial
 Leis postas, hierarquicamente 
organizadas, pleno e emanado 
do Estado, decorrente da 
vontade política
 Revogável, Variável e Mutável, 
sendo o produto histórico de 
uma específica sociedade; 
obrigatório e válido, 
independente de seu conteúdo 
moral.
Direito Natural x Direito Positivo
Pós-Positivismo
Crise do Positivismo Jurídico 
Derrota do fascismo na Itália Derrota do nazismo na Alemanha
Regimes que promoveram a barbárie sob a proteção da legalidade.
Ao fim da 2ª Guerra Mundial , a ética e os valores 
começaram a retornar ao Direito, inicialmente sob a 
forma de retorno ao Direito Natural , depois com a 
discussão do Pós-Positivismo.
 
Direito Natural x Direito Positivo
Os Pós-Positivistas contestam o postulado positivista de separação entre 
Direito, moral e política, considerando que o Direito depende da moral , 
tanto no momento de reconhecimento de sua validade como no momento 
de sua aplicação.
Essa doutrina valoriza os princípios da moralidade, da justiça e na 
legitimação democrática.
Nessa visão , os princípios constitucionais , tais como a dignidade 
humana , o bem-estar de todos ou a igualdade, influenciariam a aplicação 
das leis . 
Pós-Positivismo



Direito Natural x Direito Positivo
Considerações Finais 
 Diante desta realidade, defende-se a tese alicerçada no fato da existência 
do Direito Positivo e do Natural em consonância, onde o primeiro encontra no 
segundo, a solução para o conflito de normas e litígios existentes; e também na 
existência de uma lei natural que os homens respeitam, por ser formada por 
determinadas uniformidades na conduta humana e de uma força divina. É assim, 
um novo paradigma, dialético, plural, que busca acompanhar as profundas 
mudanças que a sociedade vêm sofrendo.
 Os operadores do Direito tanto usam a norma escrita como os pressupostos 
éticos, morais e principiológicos, buscando não se limitar, em sua atuação, a seguir 
cegamente o Juspositivismo, nem exercer o Jusnaturalismo como único 
pressuposto de sua atividade; pois o Direito decorre da razão, seja posta, seja 
pressuposta, da qual se tira a conclusão de que o Positivismo Jurídico não implica 
na negativa do Direito Natural.
Referências 
• FERRAZ JÚNIOR, Tércio Sampaio. Introdução ao Estudo do Direito: 
técnica, decisão,dominação. 3. ed., São Paulo: Atlas, 2002.
• KELSEN, Hans. Teoria Geral do Direito e da Justiça. São Paulo: Martins 
Fontes, 1995.
• NADER, Paulo. Filosofia do Direito. 6. ed., Rio de Janeiro: Forense, 1998.
• REALE, Miguel. Direito Natural/Direito Positivo. São Paulo: Saraiva, 1984.

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