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Gerenciamento de riscos ambientais

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- -1
GERENCIAMENTO DE RISCOS 
AMBIENTAIS
ANÁLISE DE RISCO
- -2
Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Definir acidente, ambiente, risco e gerenciamento.
2. Diferenciar cada conceito, pontuando onde se encontram.
3. Estabelecer a contextualização entre o gerenciamento de riscos e o desenvolvimento sustentável.
1 Introdução
Quando falamos em meio ambiente, o que vem à sua mente?
Em geral, lembramos, em primeiro lugar, de mata, de cachoeira, ar puro e vida selvagem.
Mas meio ambiente é muito mais do que isso.
É tudo aquilo que nos cerca e que precisa de cuidados também!
Hoje em dia, o gerenciamento funciona, inclusive, como uma atividade que envolve o meio ambiente, já que é
uma ferramenta de prevenção e controle de impactos ambientais; impactos estes, que causam também riscos à
vida humana.
Justamente por isso, se houver formas de prevenir e controlar os acidentes, por que não os fazer?
Vamos ver como?
2 Meio ambiente
Vamos analisar o conceito constitucional de meio ambiente, antes mesmo de mergulharmos na história que
gerou a necessidade do gerenciamento de riscos ambientais:
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para
as presentes e futuras gerações.”
REFLEXÃO
O que estamos fazendo com o meio ambiente no presente faz com que deixemos de aproveitá-lo em sua
totalidade agora. Nós também estamos impedindo as futuras gerações de usufruí-lo.
Ao longo da história da humanidade, a ideia de crescimento se confunde com um progressivo domínio e
transformação da natureza.
- -3
Nesta paradigma, os recursos naturais são vistos como ilimitados.
Entenda que: O consumismo desenfreado causa a geração insustentável de resíduos. Este problema atinge a
humanidade há décadas!
Porém, somente a partir da última década do século XX e no início do século XXI, o impacto do ser humano no
meio ambiente se torna mais reconhecido e debatido pela sociedade de uma forma geral.
Crescente atividade industrial mundial + Ausência de programas eficazes de gestão ambiental. = Cada vez mais
impactos sejam gerados sem que haja uma correta remediação.
Mesmo quando há uma correta disposição, tratamento e utilização de resíduos, é gerado um enorme passivo
ambiental.
3 Desenvolvimento sustentável
A busca de um modelo de desenvolvimento sustentável e de sua consequente implantação já ocorre há algumas
décadas. Essa busca é alicerçada na visão crítica da organização da sociedade humana e impulsionada pelos
diversos problemas de caráter ambiental e social.
• Má distribuição da riqueza natural e humana.
• Aquecimento Global.
• Ocorrência de grandes desastres ecológicos.
• Existência de grandes populações que vivem em condições de profunda pobreza.
Você saberia apontar qual o resultado importante desta discussão?
O resultado é a crescente conscientização sobre as significantes interferências que sistemas humanos impõem
aos sistemas naturais, sobre o desequilíbrio ambiental, resultante delas, e sobre os impactos irreversíveis que tal
desequilíbrio pode ter sobre os referidos sistemas humanos e naturais.
Neste contexto, o modelo de desenvolvimento sustentável deve ser capaz não só de contribuir para a superação
dos atuais problemas, mas também de garantir a própria vida, por meio da proteção e manutenção dos sistemas
Saiba mais
O passivo ambiental corresponde ao investimento que uma empresa deve fazer para que possa
corrigir os impactos ambientais adversos gerados em decorrência de suas atividades e que não
tenham sido controlados ao longo dos anos de suas operações. Por exemplo, no caso de uma
indústria que esteja sendo vendida, o comprador certamente levará em conta o valor desse
passivo (Ribeiro e Morelli, 2009).
•
•
•
•
- -4
naturais que a tornam possível. Esses objetivos implicam na necessidade de profundas mudanças nos atuais
sistemas de produção, organização da sociedade humana e de utilização de recursos naturais essenciais à vida
no planeta.
Historicamente, a discussão global do modelo sustentável de desenvolvimento começou na década de 1970 e
continua até nossos dias, num cenário cada vez mais amplo e participativo, catalisado pelo processo de
globalização que, sozinho, já é um desafio ao desenvolvimento sustentável.
Por essas razões, esse debate é marcado por posições das mais diversas, muitas vezes radicais e calcadas em
interesses específicos de grupo e países, num contexto de complexidades culturais, religiosas e sociais, de
tempos de percepção, assimilação e implementação extremamente heterogêneos, devido às grandes diferenças
entre países e regiões do mundo.
É um debate apaixonante e investigativo, que se impõe como responsabilidade e direito de qualquer um que se
preocupe com o presente e o futuro do ser humano, podendo ser acompanhado por meio de diversos
documentos e discussões sobre o tema.
Que tal você experimentar e discutir com seus colegas sobre esse tema no fórum da disciplina?
4 Meio ambiente - definições
Neste contexto se encontra uma nova terminologia (modalidade):
Gerenciamento de riscos ambientais.
Esta terminologia veio a acrescentar qualidade ao planejamento das mudanças necessárias nos atuais sistemas
de produção, organização da sociedade humana e de utilização de recursos naturais essenciais a vida no planeta.
Mas o que é ambiente?
Existe uma infinidade de definições sobre ambiente, vejamos algumas:
a) A ( ) apresenta as seguintes seis definições:Wikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente
• Biologia: Principalmente na ecologia, o meio ambiente inclui tudo o que afeta diretamente o 
metabolismo ou o comportamento de um ser vivo ou de uma espécie, incluindo a luz, o ar, a água, o solo 
ou os outros seres vivos que com ele coabitam.
• Política: Em política e em outros contextos relacionados com a sociedade, natureza, ou ambiente 
natural, muitas vezes se refere àquela parte do mundo natural que as pessoas julgam importante ou 
valiosa por alguma razão - econômica, estética, filosófica, sentimental, ou outra. A palavra ecologia é 
muitas vezes usada nesse sentido, principalmente por não cientistas.
• Geografia: Geografia é o conjunto de elementos observados na paisagem terrestre, ou seja, a topografia, 
a vegetação, obras humanas de dimensão considerável, corpos de água, a luz, fauna, a sociedade humana, 
etc.
• Psicologia: Na Psicologia, é o espaço territorial ou mental de uma individuação, de uma relação ou de 
um conjunto dinâmico. Espaço de interação de um sujeito. Esta interação pode reforçar ou desagregar 
seja o sujeito que as suas relações.
• Literatura: Na literatura, história e sociologia, significa a cultura em que um indivíduo vive ou onde foi 
•
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•
•
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente
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• Literatura: Na literatura, história e sociologia, significa a cultura em que um indivíduo vive ou onde foi 
educado e no conjunto das pessoas e instituições com quem ele interage - quer individual, quer como 
grupo; ver ambiente social.
• Organização ou Local de trabalho: O "ambiente" se refere às condições sociais ou psicológicas que 
afetam as funções dos seus membros; ver ambiente de trabalho.
b) Pela legislação da Comunidade Europeia (https://eur-lex.europa.eu/summary/chapter/environment.html?
root_default=SUM_1_CODED%3D20&locale=pt) ambiente é:
E muito mais...
c) Uma terceira definição de meio ambiente é:
Não é constituído apenas do meio físico e biológico, mas também do meio sociocultural e sua relação com os
modelos de desenvolvimento adotados pelo homem.
d) Uma quarta definição de meio ambiente é:
Tudo o que cerca o ser vivo, que o influencia e que é indispensável à sua sustentação.
Em nossa disciplina, adotaremos a definição (d), relacionando-a com a (c), ou seja: Ambiente é tudo o que cerca o
ser vivo, que o influencia e que é indispensável à sua sustentação, incluindo o meio sociocultural e sua relaçãocom os modelos de desenvolvimento adotados pelo homem.
•
•
https://eur-lex.europa.eu/summary/chapter/environment.html?root_default=SUM_1_CODED%3D20&locale=pt
https://eur-lex.europa.eu/summary/chapter/environment.html?root_default=SUM_1_CODED%3D20&locale=pt
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5 Risco
E o que é risco?
Antes mesmo de definirmos o que é risco, precisamos saber o que é considerado perigo:
Perigo
Uma fonte ou uma situação com potencial para provocar danos em termos de lesão, doença, dano à propriedade,
dano ao meio ambiente, ou uma combinação destes ( ).definição da BS 8800, hazard
Risco: A combinação da probabilidade de ocorrência e da consequência de um determinado evento perigoso (
).definição da BS 8800, risk
Não é ruim por definição, o risco é essencial para o progresso e as falhas recorrentes são parte de um processo
de aprendizado.
O estudo de risco ambiental apareceu formalmente nos Estados Unidos de 1940 a 1950:
• paralelamente ao lançamento da indústria nuclear;
• para a segurança de instalações (“safety hazard analyses”) de refinação de petróleo, indústria química e 
aeroespacial.
Há um manual para sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho (BS 8800) o qual é muito utilizado em
gerenciamento de riscos: é um guia de diretrizes, reconhecido mundialmente, para implantação de um sistema
eficaz de gerenciamento de questões relacionadas à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.
Os assuntos abordados nele são: notas explicativas; elementos do sistema de gestão da SST; política de SST;
planejamento; implementação e operação; verificação e ação corretiva; análise crítica pela administração;
anexos informativos.
6 Gerenciamento
E o que é gerenciamento?
Gerenciamento: Não é apenas um conjunto de regras, que rege as diversas funções da empresa, mas é também:
“O conjunto de normas, de procedimentos e de meios, humanos e materiais, que aplica métodos capazes de
permitir a pilotagem da empresa na rota dos objetivos fixados.”
Diante desses conceitos de “risco” e “gerenciamento”, você saberia explicar o que é ?gerenciamento de riscos
É a formulação e implantação de medidas e procedimentos técnicos e administrativos, que têm por
finalidade prevenir, controlar ou reduzir os riscos existentes, de modo a torná-los toleráveis.
Todo sistema que produz benefícios no nível pessoal, social, tecnológico, científico ou industrial contém um 
.elemento de risco indispensável
•
•
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Na realidade nenhum avião poderia voar, nenhum automóvel se mexer e nenhum navio poderia sair ao mar se
todos os perigos e riscos tivessem de ser eliminados antes.
7 Conclusão
Para finalizar esta aula, dizemos que: Embora haja sempre a possibilidade de riscos e perigos, os quais não
podemos sempre eliminar antes de acontecer devido à imprevisibilidade dos mesmos, devemos proporcionar a
maior segurança possível num sistema, indústria ou processo tendo como base um pleno conhecimento dos
riscos envolvidos e alternativas para tratá-los.
O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você vai estudar os tipos de análises de riscos, segurança e monitoramento de riscos e o
histórico dos principais acidentes.
Então, até lá!
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Tratou da relação do gerenciamento de riscos com o desenvolvimento sustentável.
• Atentou para os conceitos de ambiente, riscos, gerenciamento e gerenciamento de riscos.
• Deu-se conta de que há vários conceitos que envolvem o ambiente de risco, o risco ambiental, o 
gerenciamento e o gerenciamento de riscos.
•
•
•
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GERENCIAMENTO DE RISCOS 
AMBIENTAIS
HISTÓRICO SOBRE RISCOS
- -2
Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Definir segurança e monitoramento dos riscos.
2. Estabelecer os tipos de análise de riscos ambientais.
3. Diferenciar cada tipo, pontuando suas principais características.
4. Estabelecer uma linha histórica dos principais acidentes que resultaram no surgimento do gerenciamento de
riscos ambientais.
1 Introdução
O processo de gerenciamento de riscos ambientais inicia-se a partir do momento que se promovem adaptações e
modificações no ambiente natural, de modo a adequá-lo às necessidades individuais ou coletivas, gerando dessa
forma o ambiente urbano nas suas mais diversas variedades de conformação e escala.
Nesse aspecto, o homem é o grande agente transformador do ambiente natural e vem, peço menos há mais de
mil anos, promovendo essas adaptações.
A maneira de gerir a utilização dos recursos é o fator que pode acentuar ou minimizar os impactos. Baseado
nisto, os tipos de análise influenciarão diretamente nas medidas a serem adotadas e monitoradas. Tudo isso
baseado em uma experiência adquirida a partir de um histórico de acidentes, que infelizmente tiveram que
ocorrer para que o gerenciamento surgisse.
Antes mesmo de entrarmos no conceito de segurança, vejamos quais etapas são fundamentais para um
Planejamento e Gerenciamento de Riscos (PGR):
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Podemos, então, resumir o PGR neste quadro:
A de risco, visto em nossa última aula, não é um novo problema ou uma novadelimitação do contexto
terminologia. Você já deve saber que, ao delimitar o contexto, deve-se atentar aos riscos:
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Com isso posto, quando entramos no contexto de segurança, vemos que ela está relacionada apenas à proteção
contra riscos que podem ocorrer ao longo de um gerenciamento.
Para garantirmos a segurança, os principais passos a seguir são:
• Identificação dos riscos: o qual o meio está sujeito.
• Quantificação dos riscos: impactos sobre o meio.
• Tratamento dos riscos: medidas para mitigar os riscos.
• Monitoração dos riscos: acompanhamento de risco e seu desenvolvimento.
Segundo Chapman e Ward (1997): O objetivo essencial do gerenciamento do risco é melhorar a performance
do projeto via:
• Identificação sistemática.
• Avaliação.
• Gestão dos riscos.
• Todos prezando a segurança.
2 O monitoramento
Delinear
Os programas de monitoramento devem ser delineados para cada risco potencial e ser realistas o suficiente ao
adotarem níveis de sensibilidade que produzam alertas.
Simular
Uma das maneiras de delinear essas estratégias de monitoramento é simular uma situação específica que se
deseja evitar e, então, avaliar se, com os erros é possível, pelo monitoramento, evitar a situação indesejável
prevista.
Acompanhar
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Ele, também, é muito importante para que haja o acompanhamento dos resultados efetivos etapa por etapa,
possibilitando mudanças de planos ao longo do tempo para um melhor resultado do gerenciamento.
Podemos citar aqui, os três principais tipos de monitoramento:
• Recomendação
De recomendação: É aquele feito com vistas a acompanhar os .planos de ação
• Revisões periódicas
De riscos ou vulnerabilidades: É aquele que possibilita e auditorias internas.revisões periódicas
• Indicadores
Do Programa de Gerenciamento de Riscos: É aquele que acompanha o processo como um indicador de
performance.
3 O estudo do risco ambiental
Através do Modelo americano, podemos verificar como ocorre um modelo de estudo de gerenciamento de riscos:
O modelo de estudo de risco é baseado em quatro etapas:
• Identificação das fontes de perigo.
• Estudo de toxicidade.
• Estudo de exposição.
• Caracterização do risco.
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•
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É de costume manter o estudo de risco separado do gerenciamento de risco.
O Gerenciamento de Risco acaba envolvendo considerações sobre dados de risco, assim como informações
políticas, sociais, técnicas e econômico-financeiras.
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Todas elas são importantes para o desenvolvimento de opções alternativas para o equacionamento dos riscos
envolvidos.
Deve-se também tomar cuidado para que a fase de paraestudos e caracterização do risco esteja terminada
que, após isso, se inicie a , sob pena de se ter implicações econômicas efase de gerenciamento do problema
políticas, alterando sua direção e conclusões.
O pode piorar se a fase de estudo/caracterização se demorar demais (5 a 10 anos) até o início dasproblema
primeiras ações concretasna fase de gerenciamento.
Durante este período, podemos ter mudança de consultorias, de exigências de governo e novas estruturas
políticas das agências ambientais etc.
Essas etapas nos ajudam a compreender melhor o foco do gerenciamento para um acompanhamento
(monitoramento) mais efetivo, baseado na .prevenção
Segundo , a análise de risco é uma ferramenta de grande importância nas diversas atividadesDavvilla 2008
produtivas. A sua inclusão em qualquer projeto parece ser, além de natural, obrigatória, uma vez que prever
futuros eventos indesejáveis, possíveis de ocorrer, pode trazer vantagens ou no mínimo atenuar grandes
prejuízos. Existem três tipos de análise de riscos:
• Segurança (Processos e Instalações)•
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Tipicamente de baixa probabilidade, são os acidentes de alta consequência (agudo, efeitos imediatos). Possui
relação causa-efeito óbvia e tem foco dado na segurança do trabalhador e na prevenção de perdas,
principalmente dentro dos limites do ambiente de trabalho.
• Saúde
Tipicamente de alta probabilidade, são os acidentes de baixa consequência, (contínuos, exposições crônicas).
Possuem uma latência longa e seus efeitos são retardados. As relações de causa e efeito não são facilmente
estabelecidas. O foco é dado para a saúde de seres humanos, principalmente fora dos ambientes de trabalho.
• Ecológico
Este envolve uma complexidade de interações entre populações, comunidades e ecossistemas (incluindo cadeia
alimentar) ao nível micro e macro; possui uma grande incerteza na relação causa-efeito. O foco é dado em
impactos de habitats e ecossistemas que podem se manifestar bem distantes das fontes geradoras do impacto.
O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você vai estudar sobre os seguintes assuntos:
• Levantamento de aspectos, impactos e transformações dos ambientes naturais.
• Principais considerações de acidentes severos.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Atentou para os conceitos de segurança e monitoramento de riscos.
• Deu-se conta de que há vários tipos de análise de riscos ambientais e observou as características de cada 
um deles.
• Tratou do histórico dos principais acidentes ambientais.
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GERENCIAMENTO DE RISCOS 
AMBIENTAIS
PERIGO E RISCO
- -2
Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Reconhecer como é feito o levantamento dos aspectos e impactos ambientais para o gerenciamento de riscos.
2. Identificar a transformação do ambiente natural pelos aspectos levantados.
3. Explicar o conceito de acidentes severos, os identificando.
1 Introdução
As diversas formas de poluição e degradação geram uma situação de descalabro da saúde pública. Se
considerarmos isso em regiões metropolitanas, que envolvem escalas de milhões de pessoas, essa situação se
agrava ainda mais, pois unimos isso à falência dos sistemas urbanos. Essa ameaça afeta também regiões vizinhas,
das quais os centros urbanos passam a importar água e a exportar processos produtivos, sem o devido controle
da poluição e da degradação.
Neste contexto, cabe a identificação de aspectos e impactos ambientais para a elaboração de um plano de
gerenciamento mais cabível à situação local e regional. 
2 O Ecossistema
Não temos como começar a falar em aspectos e impactos ambientais sem entrarmos no conceito de ecossistema,
pois existe uma relação muito íntima no que tange a estas situações e este conceito. Vejamos:
Segundo Odum (1988), sistema ecológico ou ecossistema é qualquer unidade (biossistema) que abranja todos os
organismos que funcionam em conjunto (a comunidade biótica) numa dada área, interagindo com o ambiente
físico de tal forma que um fluxo de energia produza estruturas bióticas claramente definidas e uma ciclagem de
materiais entre as partes vivas e não vivas.
Atividades Antrópicas
A ação humana sobre a natureza atinge diretamente o ecossistema e leva a danos ambientais de maior ou menor
proporção, impactando assim, a (estrato autotrófico e heterotrófico) deles.estrutura trófica
Tais atividades resultam em danos ambientais toda vez que houver modificação das características biológicas,
físicas e químicas em uma dada área e afetam diretamente o ecossistema local levando a perdas ou restrições,
como:
• Destruição ou remoção de vegetação;•
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• Destruição ou remoção de vegetação;
• Expulsão ou extinção da fauna;
• Perda erosão do solo;
• Assoreamento ou contaminação de corpos de água;
• Perdas em termos de produtividade. (Vasquez, 2010)
A estabilidade do ecossistema se constitui na sua capacidade de absorver um dano sem alterar-se.
Haverá perturbação sempre e quando for possível ao local afetado retornar à condição original ou à outra
condição dinamicamente estável sem ação antrópica uma vez que a origem do dano tenha cessado.
•
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•
•
•
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Já uma área será considerada degradada quando sua resiliência e estabilidade forem perdidas. Áreas
degradadas, fruto da ação antrópica, retornarão a uma condição estável somente após intervenção ativa sobre
elas, ainda segundo Vasquez (2010).
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De acordo com vários autores: Área degradada é aquela que não possui sua cobertura vegetal original e que
perdeu ou reduziu significativamente sua capacidade de produção econômica para fins agrícolas,
pecuários ou florestais. É aquela que sofreu algum grau de perturbação em sua integridade, sejam elas
.de natureza física, química ou biológica
3 Importância do levantamento de aspectos e impactos 
ambientais
Vejamos abaixo a relação de causa e efeito dos impactos:
• Prevenção
Emissão de gases de combustão;
Emissões de compostos clorados;
Geração de efluentes ácidos;
Geração de esgotos domésticos;
Geração de embalagens contaminadas;
Emissão de ruído;
Emissão de vibração;
Consumo de combustíveis fósseis;
Consumo de energia.
• Riscos
Alteração da qualidade do ar;
Geração de chuva ácida;
Alteração das águas superficiais;
Contaminação do lençol subterrâneo;
Alteração da qualidade do solo;
Incômodos ao homem;
Danos à flora;
Redução ou disponibilidade de recursos naturais.
•
•
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Embora não exista uma abordagem única para se identificar aspectos ambientais e seus riscos ambientais,
podemos considerar: emissões atmosféricas, lançamentos em corpos d’água, lançamentos no solo, uso de
matérias-primas e recursos naturais, uso da energia, energia emitida, por exemplo: calor, radiação, vibração,
resíduos e subprodutos, atributos físicos, por exemplo: tamanho, forma, cor, aparência.
Existem aspectos ambientais que a organização pode controlar diretamente, mas ela também deve considerar
outros aspectos que a influenciam, por exemplo:
• Aqueles associados a bens e serviços por ela utilizados.
• Aqueles associados a produtos e serviços que ela forneça.
Com tudo isto posto, não podemos dizer que não há transformação do ambiente natural.
Podemos observar na imagem abaixo:
4 Acidentes severos
Atualmente, temos sistemas potenciais de geração de acidentes e isto está relacionado às possibilidades destes
acidentes quanto:
À probabilidade de ocorrência.
À magnitude dos danos.
Conforme a Resolução número 1, de 23/1/86, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), além dos
aspectos relacionados com a poluição crônica, também à prevenção de acidentes maiores começou a ser
contemplada no licenciamento.
Pensemos:
•
•
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Quanto maior o desenvolvimento industrial de uma área...
Maior a quantidade a ser considerável do potencial de gravidade dos acidentes decorrentes de falhas humanas,
na operação dos sistemas industriais, sistemas de transporte e sistemas energéticos.
Além disso, o desenvolvimento tecnológico obrigou os órgãos ambientais a ficarem atentos a dois novos
problemas:
• Acidentes com fonte nuclear.
• Acidentes com produtos químicos.
• Considerações sobre acidentes severos
• Maior concentração de acidentes severos em países em industrialização.
•
•
•
•
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• Considerações sobre acidentes severos
• Maior concentração de acidentes severos em países em industrialização.
• Maior flexibilidadedos países em desenvolvimento para atrair investimentos.
• Falta ou precariedade de políticas consistentes e regulamentações sobre segurança industrial.
• Padrões inferiores de segurança operacional.
• Concentração populacional próximo a áreas de risco.
• Efeitos da amplificação social dos acidentes severos.
• Desconhecimento sobre análise de riscos.
Por fim, não podemos deixar de definir o que são os acidentes ampliados: São eventos tais como explosões,
incêndios e emissões envolvendo substâncias químicas perigosas, e que podem estar relacionadas a alguma fase
do ciclo produtivo (extração, produção, transporte, armazenamento, uso ou descarte), gerando danos à saúde
dos grupos expostos e ao meio ambiente.
Considera-se ampliado devido à:
• Questão de escala espacial: além dos muros das fábricas: bairros, cidades, países.
• Local: efeitos das fábricas: bairros, cidades, países.
• Temporal: efeitos toxicológicos e ecotoxicológicos (de curto, médio e longo prazos).
O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você vai estudar sobre os seguintes assuntos:
• Classes de riscos.
• Normas brasileiras para o transporte de cargas perigosas.
• Tratamento dos riscos ambientais e sociais.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Deu-se conta de como é feito o levantamento dos aspectos e impactos ambientais para o gerenciamento 
de riscos;
• Tratou da identificação da transformação do ambiente natural pelos aspectos levantados;
• Atentou para os conceitos de acidentes severos e suas possibilidades.
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GERENCIAMENTO DE RISCOS 
AMBIENTAIS
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
- -2
Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Reconhecer as classes de riscos ambientais.
2. Identificar as normas brasileiras para o transporte de produtos perigosos.
3. Explicar o histórico do embasamento legal para o tratamento dos riscos ambientais e sociais.
1 Introdução
Você sabe para que servem as políticas públicas?
As políticas públicas visam controlar o equilíbrio social, muito desejado (inclusive por utopistas), mas
provavelmente não atingido, durante longas batalhas contra os desafios que os cidadãos metropolitanos
enfrentam. Essas políticas são, talvez, a tarefa mais importante dos governos, principalmente quando a
globalização se intensifica e os diferentes grupos sociais enfrentam dificuldades em competir num cenário que
cada dia se torna mais urbanizado. (BRUNA, 2009).
Com isso, se torna fundamental o surgimento de leis que regulem e controlem esta competição, inclusive na
busca de matérias-primas fornecidas pelo meio ambiente.
2 Histórico do embasamento legal
Examinando a formação do direito ambiental, é possível identificar basicamente duas fases:
1 A primeira, na qual a proteção ambiental é setorial, ou seja, não exclusivamente específica ao meio ambiente,
como bem juridicamente protegido.
2 E a segunda, em que a especificidade do meio ambiente é considerada, fazendo com que as normas de controle
ambiental, efetivamente, caminhem para o aperfeiçoamento (Pedro e Frangetto, 2009).
Em um primeiro momento, temos que nos remeter à competência constitucional para administrar o meio
ambiente, que prega que a Constituição Federal diz ser competência comum da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.
“Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; preservar as florestas, a fauna e a
flora”. (art. 23).
- -3
Trata-se da competência de implementar a legislação ambiental, pondo em prática o direito e o dever de tomar
as medidas administrativas para prevenir e reparar os danos ambientais, exercendo o controle público por meio
de:
• Estudo prévio de impacto ambiental;
• Licenciamento ambiental;
• Monitoramento e auditoria ambientais;
• Aplicação das penalidades administrativas.
Em suma, na competência comum do art. 23 CF (Constituição Federal) está o poder de fazer a gestão ambiental e
de implementar políticas públicas pertinentes.
No momento posterior, ainda no artigo 225 – par. 3º. diz-se que:
“As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, PESSOAS
FÍSICAS OU JURÍDICAS, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de
reparar os danos Causados”, que é complementado pelo artigo 173 - par. 5º. : “A lei, sem prejuízo da
responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá, a responsabilidade
desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem
econômica e financeira e contra a economia popular”.
A partir de 1998, através da Lei 9.605 – art. 3º. promulgou-se que:
"As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto
nesta lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou
contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. A responsabilidade
das PJs não exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes da sua entidade".
Portanto, a Lei 9.605/98 veio complementar a Constituição Federal e criou o crime de poluir, onde fortaleceu a
necessidade urgente da implantação de planos de gerenciamento ambientais, para que as empresas pudessem
cumprir as novas normas, de forma a cada vez mais minimizar os impactos ambientais.
3 Classificação dos produtos perigosos
Quando falamos em resíduos, é importante ressaltar que nem todos estão relacionados somente a um
.problema de disposição e tratamento
Você sabe o porquê?
Devido à particularidade em característica que apresentam.
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Muitos estão relacionados ao mal que podem causar não somente ao meio ambiente, como também à saúde
.e à qualidade de vida do homem
Baseado nessa premissa, foi necessária a classificação de resíduos perigosos, para que houvesse um meio de
diferenciar as diversas formas de armazenar e tratar os resíduos, conforme suas características.
“A classificação adotada para os produtos considerados perigosos, feita com base no tipo de risco que
apresentam e conforme as ,Recomendações para o Transporte de Produtos Perigosos das Nações Unidas
sétima edição revista, 1991, compõe-se das seguintes classes, definidas nos itens 1.1 a 1.9”.
Figura 1 - Classificação de produtos perigosos.
Fonte: https://www.ocarreteiro.com.br/modules/cargasperigosas.php
É importante ressaltar que aqueles produtos relacionados às Classes 3, 4, 5 e 8 e da Subclasse 6.1 classificam-se,
para fins de embalagem, segundo três grupos, conforme o nível de risco que apresentam:
• Grupo de Embalagem I – Alto risco
• Grupo de Embalagem II – Médio risco
• Grupo de Embalagem III – Baixo risco
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4 Transporte de resíduos e produtos perigosos
A partir do momento que temos que gerenciar os resíduos perigosos, muitas vezes envolvendo transporte para
locais não muito próximos, percebemos a necessidade da criação de normas para que isso ocorra da forma mais
segura possível.
O Decreto nº 96.044/88 promulga no art. 7º.:
É proibido o transporte de produto perigoso juntamente com:
I – Animais;
II – Alimentos ou medicamentos destinados ao consumo humano ou animal, ou com embalagem de produtos
destinados a estes fins;
E quais são as normas brasileiras para o transporte de cargas perigosas?
A NBR 7500 – Painel de Segurança propõe sinalização, como o exemplo abaixo:
Figura 2 - Demonstração de locais desejáveis para a sinalização em veículos terrestres.
Fonte: http://www.oficinasantaeliza.com.br/downloads/NorNBR-7500SB54.pdf
4.1 Sinalização
Esta sinalização, obrigatória para produtos perigosos, se baseia em placas retangulares, medindo 30 cm de altura
e 40 cm de largura, de cor laranja, afixadas nos veículos de transporte de produtos perigosos, possuindo na parte
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superior o número de risco e na parte inferior o número ONU, de identificação do produto, com inscrições de cor
preta.
EXEMPLO
Legenda: Número 88: parte superior do painel, pode ter até três algarismos destinados à identificaçãodo risco.
Número 1830: parte inferior do painel, de quatro algarismos (nº ONU) que identifica o produto perigoso.
4.2 O número de risco
São números que permitem a identificação imediata do risco (primeiro algarismo) e os riscos subsidiários
(segundo e/ou terceiro algarismos).
A dupla ou tripla numeração significa a intensificação do risco:
EXEMPLO
3 - Inflamável
33 - Muito Inflamável
333 - Extremamente Inflamável
6 - Substância Tóxica
- -7
68 - Substância Tóxica e Corrosiva
4.3 O rótulo de risco
São etiquetas afixadas externamente nas embalagens que apresentam, através de símbolos e/ou expressões
emolduradas, informações claras e objetivas, referentes à natureza do produto perigoso, forma de manuseá-lo e
dados de sua identificação. Eles têm a forma de um quadrado apoiado por um de seus vértices.
Toda carga de resíduo perigoso deve estar acompanhada de um guia, que é um manual de emergência, onde se
encontram todos os procedimentos relativos ao produto correspondente. Todo guia deve conter:
Título: informando a característica do produto
Riscos potenciais
Fogo ou explosão
Riscos à saúde
Atitudes quanto à segurança pública:
• procedimentos básicos;
• roupas de proteção;
• desocupação.
Ação de Emergência:
• fogo;
• vazamento/derramamento;
• primeiros socorros.
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Saiba mais
Leia sobre , como:os vários tipos de transporte de produtos perigosos
Transporte terrestre de produtos perigosos;
Transporte marítimo;
Transporte aéreo;
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O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você vai estudar sobre os seguintes assuntos:
• Processos de riscos de acidentes naturais e tecnológicos.
• Análise do risco social e individual.
• Área vulnerável e análise da vulnerabilidade.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Deu-se conta das classes de riscos ambientais;
• Tratou de normas brasileiras para o transporte de produtos perigosos;
• Atentou para um histórico do embasamento legal para o tratamento dos riscos ambientais e sociais.
Transporte marítimo;
Transporte aéreo;
Simbologia.
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GERENCIAMENTO DE RISCOS 
AMBIENTAIS
ESTIMATIVA DE RISCOS
- -2
Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Reconhecer os processos de acidentes naturais e tecnológicos.
2. Identificar um estudo de risco em função da frequência e consequência.
3. Explicar a análise do risco social e individual, apresentando uma análise de vulnerabilidade.
1 Introdução
“Os riscos são avaliados por meio de perspectivas técnicas capazes de antecipar possíveis danos à saúde humana
ou aos ecossistemas. Avaliar os eventos causadores desses danos em função do espaço e do tempo e usar
frequências relativas (observadas ou modeladas) como um meio de especificar probabilidades, é uma forma de
se revelar, evitar ou modificar as causas que levaram àqueles efeitos”. (Silva, 2009).
Com isso, esses eventos causadores de danos estão relacionados a um meio natural ou um tecnológico, bastando
ser percebido como efeito indesejável e o entendimento dessas estimativas de vulnerabilidade podem ajudar na
preservação do meio ambiente.
2 Acidentes naturais e tecnológicos
Segundo Zezêre, Pereira e Morgado (2005), até os anos de 1970, as catástrofes naturais e tecnológicas foram
entendidas pela comunidade internacional como circunstâncias excepcionais, às quais era geralmente necessário
responder através de ajuda externa de emergência.
O conceito de “gestão de risco” era considerado como equivalente de “resposta à catástrofe” e fazia parte da
competência quase exclusiva de .instituições nacionais de defesa e proteção
Gestão de risco = Resposta à catástrofe
O direito a uma maior segurança e melhor qualidade do ambiente é uma crescente expectativa das populações.
Nas áreas de risco, é necessário o conhecimento detalhado do funcionamento dos fenômenos perigosos e a
avaliação das suas consequências potenciais, de modo a minimizar os prejuízos, por meio de:
• Recolocação das populações e atividades econômicas.
• Implementação de medidas de mitigação e uma correta.
• Gestão do território no que respeita às futuras.
• Intervenções humanas.
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Deste modo, a identificação e delimitação das áreas de perigo e de risco, no quadro do ordenamento e da gestão
do território, constituem condições indispensáveis para a prevenção e minimização dos prejuízos decorrentes
dos fenômenos e atividades perigosos.
Ainda segundo os mesmos autores, a classificação clássica dos riscos estabelece uma separação fundamental
entre os:
• Riscos naturais
Correspondem a ocorrências associadas ao funcionamento dos sistemas naturais.
• Riscos tecnológicos
Que correspondem a acidentes, frequentemente súbitos e não planejados, que decorrem da atividade humana.
A interação, cada vez mais acentuada e complexa, das atividades humanas com o funcionamento dos sistemas
naturais, conduziu à introdução do conceito de , onde se integram fenômenos como aRisco Ambiental
desertificação, poluição ambiental e os incêndios florestais.
Veja alguns exemplos de: Acidentes naturais
• Furacão.
• Raios.
• Terremoto.
• Erupção Vulcânica.
Agora analise alguns exemplos de: Acidentes tecnológicos
• Explosão de tubulação de gás.
• Lixo radioativo.
• Acidente com plataforma de petróleo.
3 O estudo de risco em função da frequência e 
consequência
Segundo a Convenção Internacional organizada pela , ocorrida emUnited Nations Disaster Relief Co-ordinator
1979, a definição oficial dos termos utilizados na avaliação de riscos destaca alguns elementos fundamentais:
Periculosidade: Entendida como a probabilidade de ocorrência (avaliada qualitativa ou quantitativamente) de
um fenômeno com uma determinada magnitude (a que está associado um potencial de destruição), num
determinado período de tempo e numa dada área.
Elementos em risco: Ou , representados pela população, equipamentos, propriedades eElementos vulneráveis
atividades econômicas vulneráveis num território.
Vulnerabilidade: Correspondente ao grau de perda de um elemento ou conjunto de elementos vulneráveis,
resultante da ocorrência de um fenômeno (natural ou induzido pelo homem) com determinada magnitude ou
intensidade.
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Podemos, então, resumir : Medida de perda econômica e/ou danos à vida humana (neste caso, fatalidades)risco
resultante da combinação entre a frequência de ocorrência de um evento indesejável e a magnitude das perdas
ou danos (consequências).
R = F . M
i i i
Onde:
Ri = Risco associado para o evento i
Fi = frequência de ocorrência do evento i
Mi = magnitude da consequência desse evento i
RISCO = f (frequência, consequência)
RISCO - ∑F C
i i
Para ilustrar de uma forma mais clara estes conceitos e já utilizando os conceitos de risco individual e social,
vejamos este , feito na Cidade de Cabo Frio (Rio de Janeiro):estudo de caso
Cabo Frio
Dados
150.000 pessoas por ano.
150 ocorrências com banhistas por ano.
1 morte por afogamento a cada 10 ocorrências.
- -5
O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você vai estudar os seguintes assuntos:
• Fatores de percepção do risco.
• Princípios da culpa e confiabilidade dos processos de modelagem ambiental aplicada.
• Planos de contingência.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Deu-se conta dos processos de acidentes naturais e tecnológicos.
• Tratou sobre o estudo de risco em função da frequência e consequência.
• Atentou para o risco social e individual através da análise de vulnerabilidade.
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GERENCIAMENTO DE RISCOS 
AMBIENTAIS
PLANOS DE CONTINGÊNCIA
- -2
Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Reconhecer os fatores de percepção de risco.
2. Identificar os princípios da culpa e da confiabilidade.
3. Explicar os processos de modelagem ambiental aplicada.
1 Introdução
Com o meio ambiente não se pode brincar.
Uma das dificuldades mais importantes, encontrada no exercício das atividades relativas à gestão de riscos, é o
entendimento da dinâmica do ambiente com o qual se trabalha, independentemente de se tratarde um ambiente
mais primitivo, no sentido de menos modificado, ou de um ambiente já muito alterado, por exemplo, uma área
urbana (Nakazawa, 2009).
Essa dificuldade vai sendo ultrapassada, na medida em que se aprofunda cada vez mais o conhecimento de
qualquer aspecto do ambiente e, repentinamente, surge a incumbência de compreender o todo, conforme o
mesmo autor.
Surge, com isso, a necessidade de se traçar planos, baseados em fatores de percepção de riscos para melhor
compreender e gerenciar uma determinada área.
2 Percepção de riscos ambientais
O meio ambiente é vasto e as intervenções que são feitas nele também são incomensuráveis. Com propriedade,
pode-se dizer que as reações são em cadeia e que os efeitos são sinérgicos, isto é, qualquer reação repercute
 e, por essa sinergia, produzem umno ecossistema e os efeitos de uma ação somam-se aos efeitos de outras
resultado inesperado. No encadeamento dos fenômenos e dos fatores ambientais, verifica-se que os efeitos de
uma causa tornam-se causa de outros efeitos (Aguiar Coimbra, 2009).
Com isso, fica muito difícil projetarmos uma percepção de riscos ambientais futuros, que é a base dos planos de
contingência.
De uma forma mais abrangente, podemos definir percepção como na captação, seleção e organização das
modificações ambientais, orientada para uma tomada de decisão que torna possível uma ação inteligente e que
- -3
se expressa por ela. Com isso, temos a base para conhecer a Percepção Ambiental, ou seja, medidas preventivas
.ou planos de contenção para gerenciar problemas já existentes
Segundo Kuhnen (2009), risco é um aspecto da percepção da qualidade ambiental. São os fatores de risco que
influenciam as pessoas a se darem conta de sua existência e serem conscientes da vulnerabilidade, o que vai
determinar a noção de cuidado/cautela. O risco em si não se constitui num desastre, mas sim num fator que
propicia a eminência de um desastre. Por exemplo, a Região Sul do Brasil é considerada uma área de risco devido
a possibilidade de se formarem ciclones extratropicais (perturbações comuns de ocorrerem no Oceânico
Atlântico, próximo à costa catarinense, podendo causar ressacas, chuvas e ventos fortes).
Entretanto o fator risco pode ser maior ou menor de acordo com o tipo de ocupação territorial da população, ou
seja, morar em encostas em condições anormais como as favelas tornam o risco mais contundente, constituindo-
se o ciclone num alto fator de risco para aquela população. De igual forma e mais comum, as chuvas com elevado
índice pluviométrico elevam a possibilidade de deslizamento de terra e pedras. O número de perdas humanas e
materiais são maiores em regiões de concentração de população miserável, ainda segundo o mesmo autor.
Portanto, interpretação e avaliação são indispensáveis nos processos de Percepção Ambiental, seja da qualidade
ambiental, da estética do ambiente ou do Risco Ambiental.
3 Culpa e Confiabilidade Ambiental
Podemos definir confiabilidade como a probabilidade de um componente ou sistema cumprir uma função
requerida, sob determinadas condições, por um período de tempo especificado.
Existem quatro fatores a serem analisados quanto à :confiabilidade
1 - Possui natureza probabilística.
2 - Depende do critério de sucesso/falha.
3 - Depende das condições.
4 - Varia em função do tempo.
A confiabilidade é um termo relativo a alguns determinantes que podem ser alterados, principalmente
quando projetados no meio ambiente, complexo e interligado.
Mas quando pensamos em ligar o princípio da culpa ao meio ambiente, como isso ocorre, uma vez que o
meio ambiente é de todos?
Veja a definição de culpa, segundo o dicionário Michaellis:
1. Ato repreensível praticado contra a Lei ou a moral.
2. Falta, crime, delito, pecado.
- -4
Vejamos um artigo jurídico para que possamos entender melhor a questão da culpa.
Segundo site CNM.ORG, quando se fala em Responsabilidade Civil Ambiental não se pode deixar de considerar a
Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, cujos comandos atenderam às exigências da coletividade.
Tem como principal característica a chamada responsabilidade objetiva nas questões referentes ao meio
ambiente, também denominado pela doutrina como “teoria do risco”, na qual, nos dizeres de Silvio Rodrigues,
“aquele que, através de sua atividade, cria um risco de dano para terceiros, deve ser obrigado a repará-lo, ainda
que sua atividade e o seu comportamento sejam isentos de culpa.
Examina-se a situação e, se for verificada, objetivamente, a relação de causa e efeito entre o comportamento do
agente e o dano experimentado pela vítima, esta tem direito de ser indenizada por aquele”.
Sendo assim, para que se prove a existência da responsabilidade por danos ambientais, basta a comprovação do
dano existente e do nexo causal, ou seja, a culpa não precisará ser provada.
Por exemplo, uma determinada empresa pode estar obedecendo todos os limites de poluição legalmente
estabelecidos, mas mesmo assim ser responsabilizada pelos danos causados ao meio ambiente, isto porque sua
responsabilidade deriva do risco assumido no desenvolvimento da sua atividade.
Seguindo tal linha de posicionamento, tem-se que para a caracterização do dano ambiental somente é necessária
a demonstração do causador da conduta ou atividade/omissão, o dano ambiental e finalmente o nexo causal.
Ainda, se o dano for causado por mais de uma fonte, havendo pluralidade de agentes degradadores, todos
deverão responder solidariamente, nos termos do Artigo 1.518 do Código Civil.
4 Modelagem ambiental aplicada
Para entendermos a modelagem ambiental aplicada, que está relacionada a uma previsão de quesitos ambientais
para um melhor gerenciamento ambiental na elaboração de um plano de contingência, precisamos de:
- Análise da situação atual.
- Caracterização dos cenários acidentais.
- Determinação das áreas vulneráveis.
Clique na figura para ter acesso a um típico processo de :modelagem ambiental
- -5
Planos de Contingência
Entendendo a análise preliminar do risco, culpa, confiabilidade e modelagem ambiental, podemos passar a um
plano de contingência, que nada mais é que a representação do estado de preparação dos atores envolvidos para
uma ocorrência acidental. Este Plano tem que obedecer às peculiaridades da região, a sensibilidade dos
ambientes, demandas socioeconômicas e histórico de acidentes. Sendo composto de:
Estudo de Análise de Riscos = Instrumento norteador dos procedimentos para as atividades que gerem risco à
sociedade e ao ambiente.
Plano de Gerenciamento de Riscos = Reduzir quanto possível o risco de acidentes.
Plano de Ação de Emergência = Estabelece a estrutura necessária para o atendimento adequado em uma
situação emergencial.
Para que seja eficiente no momento de sua real aplicação, todo o plano de contingência/emergência tem que
possuir também, alguns :princípios norteadores para a realização de exercícios simulados
Garantia de que o manejo em todos os níveis suporte as atividades do exercício.
Estabelecimento de objetivos claros, realísticos e mensuráveis do exercício.
A meta do exercício é melhorar e não impressionar.
Exercícios mais simples e mais frequentes levam a melhoras mais rápidas.
Não enfrentar exercícios complexos sem pessoal experiente e competente.
Muitas atividades, locações e participantes podem complicar ou mesmo desestruturar o exercício.
Sucesso na avaliação, quando há o sucesso na condução do simulado.
- -6
Planejamento e condução de um exercício bem sucedido-devem ser reconhecidos como uma significativa
realização.
Leitura sobre plano de contingência: Um caso de derramamento de 
óleo no mar (https://cetesb.sp.gov.br/emergencia/acidentes
)./vazamento/preparacao/planos.asp
O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você vai estudar a análise preliminar do perigo, as metodologias mais usadas na análise de
riscos ambientais e a análise através de árvores de falhas e suas vantagens. Então, até lá!
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Deu-se conta dosfatores de percepção do risco.
• Tratou sobre os princípios da culpa e confiabilidade.
• Atentou para os processos de modelagem ambiental aplicada.
•
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https://cetesb.sp.gov.br/emergencia/acidentes/vazamento/preparacao/planos.asp
https://cetesb.sp.gov.br/emergencia/acidentes/vazamento/preparacao/planos.asp
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GERENCIAMENTO DE RISCOS 
AMBIENTAIS
METODOLOGIAS
- -2
Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Reconhecer uma análise preliminar do perigo.
2. Identificar metodologias para análise de riscos ambientais.
3. Analisar os riscos através de árvores de falhas e explicar suas vantagens.
1 Introdução
No meio científico, já se tornou lugar-comum afirmar que não existem investigações teóricas nem científicas sem
um processo criterioso e metodológico de classificação, que define as ferramentas necessárias à seleção e
ordenação dos fenômenos que o pesquisador precisa estudar. Sob esse ângulo, não existe uma só organização
social na qual os critérios para todos os tipos de risco tenham já todos sidos estabelecidos. Apesar disso, todos os
conceitos de risco têm um elemento em comum: a distinção entre realidade e possibilidade (Amaral e Silva,
2009).
A partir dessa afirmação, temos o compromisso de propor metodologias e análises de perigo, ainda não
pensadas, para um melhor gerenciamento de riscos ambientais.
Quais metodologias já existem? Como podem ser aplicadas?
As metodologias são muito importantes para a organização e planejamento do trabalho a ser desenvolvido.
Através da escolha da metodologia é que saberemos as informações necessárias para a conclusão da análise e
qual equipe teremos que trabalhar.
Existem quatro principais tipos de metodologias utilizadas:
• Análise preliminar de perigos (APP).
• Análise de perigos e operabilidade (HazOp).
• Análise de modos e efeitos de falhas (FMEA).
• Análise por árvore de falhas.
1.1 Análise preliminar de perigos (APP)
Análise Preliminar, segundo Aguiar (2010), é uma estruturada para identificar os metodologia indutiva
 decorrentes da instalação de novas unidades e sistemas ou da própria operação da plantapotenciais perigos
que opera com materiais perigosos.
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•
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Procura focalizar situações em que haja possibilidade de ocorrência de falhas na instalação estudada, por conta
de perigos a que seja exposta. Falhas humanas e de equipamento são estudadas sob as ópticas de causa e efeito e
das categorias de severidade nas quais se enquadram (Amaral e Silva, 2009).
Os resultados são apresentados em planilhas em que são representados os perigos, os eventos causais, suas
consequências e as categorias de severidade para cada um dos componentes, materiais ou não, do sistema de
análise.
A APP costuma utilizar as seguintes categorias de severidade:
I – Desprezível: nenhum dano ou danos não mensuráveis.
II – Marginal: danos irrelevantes ao meio biogeofísico e socioeconômico do entorno.
III – Crítica: possíveis danos ao meio em razão da liberação de substâncias químicas tóxicas ou
inflamáveis.
IV – Catastrófica: tal liberação causa morte ou lesões graves à população exposta.
Podemos também classificar a frequência dos cenários em categorias:
1.2 Análise de perigos e operabilidade (HazOp)
A Análise de Perigos e Operabilidade é uma técnica para identificação de perigos projetada para estudar
possíveis desvios (anomalias) de projeto ou na operação de uma instalação. O HazOp consiste na realização de
uma revisão da instalação, a fim de identificar os perigos potenciais e/ou problemas de operabilidade, por meio
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de uma série de reuniões, durante as quais uma equipe multidisciplinar discute metodicamente o projeto da
instalação (segundo http://www.cetesb.sp.gov.br/emergencia/riscos/estudo/etapas_identificacao.asp -
acessado em 21 nov. 2010).
O HAZOP enfoca tanto os problemas de segurança, buscando identificar os perigos que possam colocar em risco
os operadores e os equipamentos da instalação, como também os problemas de operabilidade que, embora não
sejam perigosos, podem causar perda de produção ou que possam afetar a qualidade do produto ou a eficiência
do processo.
O HAZOP é utilizado principalmente em fases do projeto!
Abaixo, um modelo de planilha utilizada neste tipo de metodologia e suas explicações.
Figura 1 - Modelo de Planilha de análise por HazOp
Fonte: Garcia, 2010
Figura 2 - Parâmetros, palavras-guia e desvios
1.3 Análise de modos e efeitos de falhas (FMEA)
FMEA é uma técnica analítica utilizada por um engenheiro/time como uma maneira de garantir que, até a
extensão possível, os modos potenciais de falha e suas causas/mecanismos associados tenham sido considerados
e localizados. Na sua forma mais rigorosa, o FMEA é um sumário do conhecimento do engenheiro/time
(incluindo uma análise de itens que poderiam falhar, baseado na experiência e em assuntos passados) de como
um produto ou processo é desenvolvido. Esta abordagem sistemática confronta e formaliza a disciplina mental
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que um engenheiro passa em qualquer processo de planejamento de manufatura (Ford Motor Company 1997, 
 SAKURADA, 2001).apud
Um dos requisitos para a utilização da ferramenta é que se tenha total conhecimento do que é modo de falha e
efeitos, pois tem como objetivo identificar ações corretivas que previnam a ocorrência de falhas.
É principalmente usado para identificar e prevenir problemas potenciais e/ou conhecidos, antes que eles
cheguem aos usuários!
Abaixo, alguns tipos de falhas e exemplos:
Falha durante operação.
Ex.: exaustor para de funcionar; rompimento de tubulação.
Falha sob demanda.
Ex.: bomba de incêndio não parte; válvula não fecha.
Atuação indevida.
Ex.: abertura de válvula de segurança.
1.4 Análise por árvore de falhas
É uma das principais técnicas dedutivas de avaliação de confiabilidade dos sistemas e consiste na construção de
um diagrama lógico, chamado de árvore de falhas que, partindo de um evento (evento topo), identifica as
possíveis causas do evento e as combina até atingir as causas raízes que originaram o evento estudo (Pardo,
2009).
Permite avaliar qualitativa ou quantitativamente as combinações de falhas mais críticas para o sistema, em
função da sua maior probabilidade de ocorrência.
Figura 3 - Simbologia Usada em Análise de Árvore de Falhas
Fonte: Garcia, 2008
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Fonte: Garcia, 2008
Segundo Pardo (2009), uma vez identificados os riscos mais relevantes, por meio de análises de modos de falhas,
seus efeitos (FMEA) e sua criticidade (FMECA), pode-se aplicar uma análise por árvores de falha aos riscos mais
críticos, com o intuito de identificar os eventos primários e intermediários, que levam à ocorrência do evento de
topo.
O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você vai estudar sobre os seguintes assuntos:
1) Índice de risco e sua classificação.
2) Massas referenciais e liberadas acidentalmente.
3) Fator de distância, salvaguardas.
Então, até lá!
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Deu-se conta do fator de análise preliminar de risco (principal metodologia de trabalho).
• Tratou sobre outras metodologias de análise de riscos ambientais.
• Atentou para a metodologia de árvores de falhas.
Saiba mais
Leitura sobre riscos industriais: (http://www.manual de análise de riscos e metodologias
fepam.rs.gov.br/central/formularios/arq/manual_risco.pdf).
•
•
•
- -1
GERENCIAMENTO DE RISCOS 
AMBIENTAIS
ÍNDICE DE RISCO
- -2
Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Reconhecer o que são massas referenciais, fator de distância e salvaguardas.
2. Identificar índices de risco e suas classificações.
3. Analisar como é feito o cálculo de IR.
1 Introdução
Um é a avaliação de um a probabilidade de ocorrência de um risco perigo associado evento indesejável
(incidente ou acidente) e a gravidade de suas . Em qualquer processo sempre haverá riscosconsequências
ambientais que são óbvios, tanto pela natureza do processo, quanto pelos produtos envolvidos. Por exemplo, o
manuseio de líquidos inflamáveis tem um aspecto ambientalassociado como a possibilidade de um derrame
acidental que leva a um impacto de contaminação do solo e/ou da água (Andrade & Turrioni, 2010).
O conhecimento e a determinação de índices que facilitem o manuseio das informações dos riscos se torna
fundamental para o processo de gerenciamento de riscos ambientais, facilitando sua execução e
acompanhamento.
2 Índice de risco
Em uma análise ambiental, o índice de risco consiste no conhecimento da razão/proporção dos fatores de perigo
e suas distâncias.
Este índice, o qual é sempre tabelado, serve de base para a classificação das instalações/atividades em categorias
de risco.
Dessa forma:
IR= Índice de risco.
FP= Fator de Perigo.
FD= Fator de distância.
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Figura 1 - Classificação das instalações/atividades com base no índice de risco (IR)
Fonte: http://www.fepam.rs.gov.br/central/formularios/arq/manual_risco.pdf
As categorias podem ser analisadas através da seguinte numeração:
a) Categoria de risco 1: Risco desprezível.
b) Categoria de risco 2: Podem causar danos significativos em distâncias de até 100m do local.
c) Categoria de risco 3: Podem causar danos significativos em distâncias entre 100m e 500m do local.
d) Categoria de risco 4: Podem causar danos significativos em distâncias superiores a 500m do local.
O fator de distância é uma medida das salvaguardas, ou seja, um dos fatores capazes de reduzir os efeitos
danosos de liberações acidentais de substâncias perigosas. Quanto maior for a distância entre a fonte de
perigo e o ponto onde se localizam os recursos vulneráveis, menor deverão ser os danos e portanto os
 (FEPAM N.º01/01, MAR/01).riscos
Ainda segundo a FEPAM (N. 01/01, MAR/01), os recursos tipicamente vulneráveis a serem considerados são
pessoas e recursos ambientais. Assim, áreas residenciais ou públicas devem ser consideradas como pontos
contendo recursos vulneráveis. Rios, tomadas d’água para consumo humano, mangues, etc. são pontos a
considerar quando o foco for recursos ambientais.
O fator de distância é definido como o quociente entre duas distâncias:
• A menor distância entre o ponto de liberação e o ponto de interesse onde estão localizados os recursos 
vulneráveis.
• A distância de 50 metros.
FD – Fator de Distância
FD = distância (m) / 50
O risco está ligado à intensidade de perigo e à quantidade de salvaguarda. Sendodiretamente inversamente
que perigo pode ser representado pela , capaz de serquantidade de material com potencial de desastre
liberado acidentalmente para o meio, e são salvaguardas combinações de fatores que tendem a minimizar
. O principal fator de salvaguarda que deverá ser considerado paraos efeitos danosos de liberações acidentais
fins de classificação são distância entre o ponto de liberação do material perigoso e a população (FEPAM N.º01
/01, MAR/01).
•
•
- -4
Assim, tem-se: Risco – Perigo/Salvaguarda
A massa de referência (MR) é definida (em kg) para cada substância perigosa. Esta massa pode ser entendida
como a menor quantidade da substância capaz de causar danos a uma certa distância do ponto de liberação.
Para se conhecer a classificação, precisa-se consultar o órgão de proteção ambiental estadual em cada estado (
, acessado em 27.11.2010).http://www.fepam.rs.gov.br/central/formularios/arq/manual_risco.pdf
O que se sabe é que, combinados aos critérios de classificação dos órgãos, devem sempre ser considerados os
parâmetros pressão de vapor, IDLH, ponto de fulgor e explosividade.
Figura 2 - Classificação de MR (FEPAM, 2010)
3 Conclusão
A massa liberada acidentalmente, MLA, é a maior quantidade de material perigoso, capaz de participar de uma
liberação acidental de substância perigosa. Podendo isso acontecer devido a vazamento ou ruptura de
tubulações, componentes em linhas, bombas, vasos, tanques etc. ou por erro de operação, reação descontrolada
ou de explosão confinada, nas instalações em licenciamento.
Na ausência de informações mais precisas, a MLA deve ser considerada como:
Igual a 20% (vinte por cento) da massa de material estocado ou em processo.
http://www.fepam.rs.gov.br/central/formularios/arq/manual_risco.pdf
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Havendo sistemas de segurança automáticos ou procedimentos que justifiquem o uso de um tempo de
vazamento menor do que o necessário para vazar menos do que 20% (vinte por cento) da massa do material
considerado, a MLA poderá ser estimada com base neste tempo desde que devidamente justificado (http://www.
, acessado em 27.11.2010).fepam.rs.gov.br/central/formularios/arq/manual_risco.pdf
4 Área de cálculo de Índice de Risco
Figura 3 - Exemplo de área de cálculo de Índice de Risco
Fonte: Garcia, 2008
O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você vai estudar sobre os seguintes assuntos:
• Estabelecimento de prioridades em agentes de riscos ambientais.
Saiba mais
Leitura sobre índice de riscos de incêndios: estudo de caso em combate a incêndios florestais
(http://www.inea.rj.gov.br/incendios/conteudo.asp).
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http://www.fepam.rs.gov.br/central/formularios/arq/manual_risco.pdf
http://www.fepam.rs.gov.br/central/formularios/arq/manual_risco.pdf
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• Estabelecimento de prioridades em agentes de riscos ambientais.
• Definição dos agentes físicos, químicos e biológicos, além da classificação do grau de risco.
• Programa de prevenção de riscos ambientais.
Então, até lá!
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Deu-se conta do que são massas referenciais, fator de distância e salvaguardas.
• Tratou de índices de risco e suas classificações.
• Atentou para como é feito o cálculo de IR.
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GERENCIAMENTO DE RISCOS 
AMBIENTAIS
PPRA
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Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Reconhecer um gerenciamento de riscos ambientais.
2. Definir agentes de risco e sua classificação.
3. Analisar o programa de prevenção de riscos ambientais.
1 Introdução
O avanço da tecnologia verificado nas últimas décadas veio proporcionar um nível de vida sem precedentes na
história da Humanidade. No entanto, a essa tecnologia encontram-se associadas incertezas, relativas à
possibilidade de ocorrência de um acidente grave, uma vez que atividades como a produção industrial ou o
armazenamento podem envolver grandes quantidades de energia e de substâncias, com capacidade para
provocar danos para o homem, e no meio ambiente. (Retirado de http://www.hso.com.br/TextoTecnico
 em 28 de nov de 2010)./textoMA2.pdf
Deste modo, através do gerenciamento de riscos ambientais, podemos gerir e minimizar os riscos associados a
estas atividades, que a cada dia se tornam mais urgentes.
2 Gerenciamento de riscos ambientais
O Gerenciamento sempre começa a partir do surgimento de riscos, ou seja, primeiro eles ocorrem, depois é que o
gerenciamento começa.
http://www.hso.com.br/TextoTecnico/textoMA2.pdf
http://www.hso.com.br/TextoTecnico/textoMA2.pdf
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Figura 1 - Gerenciamento de riscos ambientais
Fonte: Garcia, 2008
O gerenciamento atua:
• Reduzindo a frequência e concomitantemente prevenindo novos riscos de ocorrerem.
• Reduzindo a consequência ao mesmo tempo que tenta proteger o meio de piora no quadro já 
apresentado.
Para que o gerenciamento ocorra, é necessário estruturarmos conceitualmente as prioridades em agentes de
riscos ambientais:
Figura 2 - Exposição Humana (Nível e Número de Pessoas)
Fonte: Sexton et al. (1992 apud Garcia, 2008).
3 PPRA
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais visa fazer avaliações (através de observação equalitativas
análise de exposição) e (medição dos agentes quantificáveis) sobre os riscos que o ambiente équantitativas
exposto.
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Tem por objetivo identificar, minimizar e/ou neutralizar riscos de doenças ou de acidentes nos locais de
trabalho de acordo com a NR-9 do Ministério do Trabalho.
4 O gerenciamento de riscos ambientais e suas etapas
Figura 3 - PPRA
Fonte: Garcia, 2008.
Para começar o ( rograma de revenção de iscos mbientais), vamos ver os agentes de risco, quePPRA P P R A
podem ser de três tipos:
Saiba mais
O que é NR-9?
É umanorma regulamentadora da Portaria n. 3.214 de 08/06/78 (com redação dada pela
Portaria n. 25 de 29/12/94 - DOU de 30/12/94, republicada no de 15/02/95), que estabelece
a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e
instituições que admitam empregados, do programa de prevenção de riscos ambientais
(PPRA), visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em
consideração a proteção do meio ambiente dos recursos naturais.
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Figura 4 - Agentes de risco
Fonte: Garcia, 2008.
Físicos: Diversas formas de energia que possam estar expostos os trabalhadores, tais como ruído, vibrações,
pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o
infrassom e ultrassom.
Químicos: Substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas
formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição,
possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Biológicos: Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
São capazes de causar danos ao trabalhador.
Esses agentes possuem uma classificação conforme o seu grau:
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Figura 5 - Classificação do grau de risco
Fonte: Garcia, 2008.
A estrutura do PPRA deve estar escrita em um documento-base, contendo, no mínimo, as seguintes
etapas (segundo Garcia, 2008):
• Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma.
• Estratégia e metodologia de ação.
• Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados.
• Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
O documento-base e suas alterações deverão estar disponíveis de modo a proporcionar o imediato acesso às
autoridades competentes.
O PPRA deve estabelecer critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das medidas de proteção implantadas,
considerando os dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle médico da saúde previsto na NR-07.
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As para o desenvolvimento do são:etapas PPRA
• Antecipação e reconhecimento dos riscos.
• Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle.
• Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores.
• Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia.
• Monitoramento da exposição aos riscos.
• Registro e divulgação dos dados.
As responsabilidades do PPRA referentes ao empregador são:
• Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa 
ou instituição.
As responsabilidades do PPRA referentes ao trabalhador são:
• Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA; seguir as orientações recebidas nos 
treinamentos oferecidos dentro do PPRA; informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a 
seu julgamento, possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.
As tendências de programas de prevenção de riscos são:
• A própria sustentabilidade das empresas.
• A cultura da comunicação do risco.
• A criação de mais meios de geração de valores financeiros.
Benefícios da adoção de um PPRA:
a) Garantia do bem-estar dos trabalhadores.
b) Maior produtividade e qualidade em função da queda do número de acidentes.
c) Redução do número de processos trabalhistas de indenização.
d) Diminuição do absenteísmo e afastamento por doenças do trabalho.
e) Diminuição de custo na contratação e treinamento de novos funcionários.
f) Redução dos custos com monitoramento ambiental através da adoção de medidas de controle coletivo.
E como deve ser a divulgação de resultados?
Saiba mais
O que é NR-7?
Portaria SSST n.º 24, de 29 de dezembro de 19: Esta Norma Regulamentadora estabelece a
obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e
instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do
conjunto dos seus trabalhadores.
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Segundo Garcia (2008), os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber
informações e orientações, a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do
PPRA.
Os empregadores deverão informar aos trabalhadores, de maneira apropriada e suficiente, sobre os riscos
ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar
tais riscos e para proteger-se dos mesmos.
O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você vai estudar sobre os seguintes assuntos:
• Tratamento de riscos.
• As etapas de reconhecimento de riscos.
• Análise do fluxograma causal e de prevenção.
Então, até lá!
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Deu-se conta de um gerenciamento de riscos ambientais.
• Tratou sobre os agentes de risco e sua classificação.
• Atentou para o uso do programa de prevenção de riscos ambientais.
Saiba mais
Leitura sobre gerenciamento de riscos ambientais: estudo de caso na região portuária de
 (https://cetesb.sp.gov.br/emergencia/artigos/artigos/analise.pdf).Santos
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GERENCIAMENTO DE RISCOS 
AMBIENTAIS
RECONHECIMENTO E GERENCIAMENTO
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Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Explicar como é feito o tratamento dos riscos no programa de prevenção de riscos ambientais.
2. Definir as etapas de reconhecimento de riscos.
3. Reconhecer um fluxograma causal e de prevenção
1 Introdução
O gerenciamento ambiental pode ser entendido como um processo de tomada de decisões que devem repercutir
positivamente sobre a variável ambiental de um sistema. Nesse caso, a tomada de decisão consiste na busca da
opção que apresente o melhor desempenho, a melhor avaliação, ou ainda a melhor aliança entre as expectativas
daquele que tem o poder de decidir e suas disponibilidades em adotá-la (modificado de Soares, 2009). É esse o
reconhecimento o qual o profissional do meio ambiente tem de fazer, unindo sempre o melhor para o meio à
disponibilidade de recursos para tornar isso possível.
2 Reconhecimento de riscos ambientais
Assim como visto ao longo de nossas aulas, sabemos que os riscos ambientais podem ser associados a uma ou
mais condições de uma variável com o potencial necessário para causar impactos ambientais. Para entender
como tratá-los, analise o esquema e veja as atitudes que devem ser tomadas:
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Entendemos que o tratamento de riscos é relativo à vários fatores, e que a severidade e a probabilidade estão
relacionadas diretamente a e os . Além disso, depende também de fatorestransferir, intervir reter riscos
pessoais ( ) e organizacionais (cooperação controle, comunicação, equipamentos e matérias-primas,
) para que tenha sucesso.ambiente de trabalho
De acordo com isso, compreenda os itens que virão a seguir:
a) Comparativo PPRA X PPR
I – PPRA:
• Visa a preservação da saúde e da integridade do trabalhador, através da antecipação, avaliação e 
controle de riscos ambientais.
• Considera agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam ingressar no organismo 
pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases e vapores.
II - PPR:
• Visa o controle de doenças ocupacionais provocadas pela inalação de poeiras, fumos, névoas, fumaças, 
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• Visa o controle de doenças ocupacionais provocadas pela inalação de poeiras, fumos, névoas, fumaças, 
gases e vapores.
• Apresenta recomendações para elaboração, implantação e administração de um programa de como 
selecionar e usar corretamente os equipamentos de proteção respiratória.
b) Estrutura PPRA X PPR
I – PPRA:
• Planejamento anual com o estabelecimento de metas, prioridades e cronograma.
• Estratégia e metodologia de ação.
• Forma de registro, manutençãoe divulgação dos dados.
• Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
II - PPR:
• Administração do programa.
• Procedimentos operacionais escritos.
• Limitações fisiológicas e psicológicas dos usuários de respiradores.
• Critérios para seleção de respiradores.
• Treinamento.
c) Estrutura de identificação PPRA X PPR
I – PPRA - Reconhecimento dos riscos ambientais
• Identificação do risco.
• Determinação e localização das fontes.
• Identificação das trajetórias e propagação.
• Identificação das funções e trabalhadores expostos.
• Dados indicativos de possíveis comprometimentos da saúde.
II – PPR - Identificação dos riscos respiratórios
• Determinar os contaminantes.
• Verificar existência de dados toxicológicos.
• Verificar se existe risco potencial de deficiência de oxigênio.
• Medir ou estimar a concentração.
• Determinar estado físico dos contaminantes.
• Verificar se pode ser absorvido pela pele.
• Gás e vapor, verificar se possuem boas propriedades de alerta.
d) Responsabilidades PPRA X PPR
I – PPRA:
Do Empregador
• Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa.
Do Trabalhador:
• Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA.
• Seguir orientações recebidas.
• Informar ocorrências que possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.
II – PPR:
• Do Empregador:
• Fornecer respirador apropriado.
• Ser responsável pelo PPR.
• Permitir que o usuário deixe a área de risco por qualquer motivo relacionado com o uso do respirador.
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• Permitir que o usuário deixe a área de risco por qualquer motivo relacionado com o uso do respirador.
Do Trabalhador:
• Usar o respirador conforme instruções recebidas.
• Guardar o respirador enquanto não estiver em uso.
• Deixar a área de risco, se perceber que o respirador não está funcionando adequadamente.
Conclui-se, através dessa análise, que a melhor defesa contra contribuições indevidas é um PPRA
(reconhecimento dos riscos ambientais) bem-feito.
Faça um check-list com o seguinte levantamento de informações necessárias:
A determinação e a localização das possíveis fontes geradoras.
Trajetórias e meios de propagação.
Caracterização das atividades e do tipo de exposição.
Identificação das funções e determinação do número de pessoas expostas ao risco.
Obtenção de dados existentes no lugar.
Indicativos de possível comprometimento da saúde decorrentes do trabalho.
Possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados.
Entenda o funcionamento do fluxograma causal, na etapa de reconhecimento:
Figura 1 - Fluxograma causal – indústria de Petróleo
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Figura 1 - Fluxograma causal – indústria de Petróleo
Fonte: Garcia, 2008.
Analisando a figura 01, quanto às causas, podemos pensar:
a) Na falha:
Figura 2 - Falha
Fonte: Garcia, 2008.
Analisando a figura 01, quanto às causas, podemos pensar:
b) No erro:
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Figura 3 - Erro
Fonte: Garcia, 2008.
Analisando a figura 01, quanto às causas, podemos pensar:
c) Incidentes e Acidentes:
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Figura 4 - Acidentes e Incidentes
Fonte: Garcia, 2008
Perceba que mesmo utilizando roteiros preestabelecidos e o fluxograma causal, vemos que a todo momento
dependemos das variáveis do empregador e do trabalhador.
A partir desta análise, pode-se elaborar o fluxograma da prevenção, que fecha o estudo no gerenciamento de
riscos ambientais:
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Figura 5 - Fluxograma da Prevenção
Fonte: Garcia, 2008.
3 Gerenciamento de riscos Ambientais
A partir do exemplo abaixo, pode-se montar um projeto de gerenciamento de riscos ambientais. Compreenda:
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Figura 6 - Exemplo de levantamento de dados para projeto de gerenciamento de riscos ambientais
Fonte: Garcia, 2008.
Importante !
Muitas questões devem ser levadas em consideração na hora de se implementar um PROJETO, tais como:
• Aspectos ambientais.
• Conformidade legal.
• Consistência.
• Emergência.
• Gerenciamento dos fornecedores.
As três afirmações mais óbvias, mas igualmente as que mais são esquecidas na hora de se iniciar um projeto, são:
• 1º. Leia a norma cuidadosamente e nos mínimos detalhes, observe os itens que constam "você deverá".
• 2º. Inicie o processo com base no que você tem e tente ao máximo evitar a burocracia.
• 3º. Leia a norma em uma das duas línguas oficiais, pois algumas traduções apresentam problemas.
Finalizando a disciplina, percebemos que a prática de gerenciar riscos de acidentes ambientais que venham
causar grandes impactos não é algo meramente opcional para as empresas. Ela é uma necessidade para quem
pretende não apenas se manter vivo no mercado, mas, também, evoluir, crescer com as oportunidades e colher
os frutos do desenvolvimento econômico. (Roche, 2010).
“Melhor estar preparado para uma oportunidade e não ter nenhuma, do que ter uma e não estar preparado.”
Whitney Young Jr 1921 - 1971
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CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Atentou para como é feito o tratamento dos riscos no programa de prevenção de riscos ambientais.
• Deu-se conta sobre as etapas de reconhecimento de riscos ambientais.
• Tratou do uso do fluxograma causal e de prevenção.
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