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AFETIVIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO NA EDUCA��O INFANTIL (3)

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14
INSTITUTO CASTILLO MENDES
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
SUSANA DE OLIVEIRA
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
GOIÂNIA
2021
SUSANA DE OLIVEIRA
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia pelo Instituto Castillo Mendes.
Orientador: Prof. Dr. Marcelo M. Purificação
GOIÂNIA
2021
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
SUSANA DE OLIVEIRA
MARCELO MÁXIMO PURIFICAÇÃO
RESUMO: O trabalho foi desenvolvido dentro de uma perspectiva pedagógica com a intenção de que se reflita sobre a afetividade e seu significado na Educação Infantil. O aluno através da afetividade adquire habilidades, demonstram sentimentos, utilizam linguagem própria envoltas de símbolos, desta forma deixam transparecer sua personalidade. A pesquisa visa buscar analisar e compreender a afetividade e sua importância em evolução durante o processo de ensino e aprendizado na educação infantil, dado um importante elemento de afetividade no processo de facilitação de professores e alunos. A escolha do tema foi significativa porque, falando de como a afetividade no desenvolvimento de aprendizagem é entrar em um campo abstrato, pois ainda é notado que a dificuldade de muitos profissionais deixam de manter os laços de afetividade com os alunos. Nesta etapa da educação infantil o discente necessita se sentir alvo do amor e não simplesmente um objeto de ensino. A questão problemática aqui analisada se norteia a partir das seguintes indagações: De que forma a afetividade pode formar um elo entre docente, discente da educação infantil e aprendizagem? Como a afetividade pode colaborar com o desenvolvimento cognitivo do discente dentro da sala de aula? Para buscar a compreensão necessária ao tema utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica com artigos em português, nas bases de dados da SciELO, CAPES e Google Acadêmico para proporcionar familiaridade com a situação problema e apresentar a importância no reconhecimento da afetividade e como pode contribuir efetivamente, desenvolvendo uma dinâmica de trabalho com potencial de estimular os aspectos educacionais. 
PALAVRAS CHAVES: Educação. Afeto. Ensino. Aprendizagem.
ABSTRACT: The work was developed within a pedagogical perspective with the intention of reflecting on affectivity and its importance within Early Childhood Education. The student, through affectivity, acquires skills, demonstrates feelings, uses his own language surrounded by symbols, thus letting his personality show. Research aims to seek to analyze and understand affectivity and its importance in the evolution during the process of teaching and learning in Early Childhood Education, considering affection in the facilitating process of the teacher and student as an important element. The choice of the theme, therefore, to talk about how affectivity in the development of learning and to enter into an abstruse field, as it is not yet a difficulty for many professionals to fail to maintain the bonds of affection with students. In this stage of early childhood education, the student needs to feel the target of love and not simply an object of teaching. The problematic question analyzed here is guided by the following questions: How can affectivity form a link between teachers, students in early childhood education and learning? How can affectivity contribute to the student's cognitive development within the classroom? To search for the necessary understanding of the topic, bibliographic research with articles in Portuguese is used as methodology in the databases of SciELO, CAPES and Google Scholar to provide familiarity with the problem situation and present the importance in recognizing affectivity and how it can contribute developing a work dynamic with the potential to stimulate educational aspects.
KEY-WORD:Education. Affection. Teaching. Learning.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	5
2. AFETIVIDADE: SIGNFICADO E CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM	7
2.1 AFETIVIDADE HENRI WALLON	9
2.2 LEV SEMENOVITCH VYGOTSKY O DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL	11
2.3 JEAN PIAGET E A PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM	12
3. A EDUCAÇÃO INFANTIL A BRINCADEIRA E AFETIVIDADE	15
4. PRÁTICAS PEDAGÓGIAS E SUAS PERSPECTIVAS	16
5. CONCLUSÃO	17
6. REFERÊNCIAS	18
1. INTRODUÇÃO
Uma vez que o ambiente escolar pretende preparar o aluno para ser um sujeito crítico, congruentes com responsabilidades, o pedagogo com dedicação irá concretizar a afetividade junto com a aprendizagem, de forma a combater o fracasso escolar, desenvolvendo no aluno o conhecimento de maneira crítica e com autonomia.
O trabalho tem como proposta apresentar a afetividade como uma ferramenta metodológica facilitadora da aprendizagem e levanta os seguintes problemas: De que forma a afetividade pode formar um elo entre docente, discente da educação infantil e aprendizagem? Como a afetividade pode colaborar com o desenvolvimento cognitivo do aluno dentro da sala de aula?
Com base neste questionamento, este trabalho busca subsídios dentro do contexto, educação, afetividade e cidadania, procurando refletir sobre questões afetivas no âmbito escolar propondo um ensinar de maneiras diversificadas e cautelares, melhorando as práticas pedagógicas na escola, através da afetividade inicia-se a preparação voltada para o lado cognitivo.
Desta forma o pedagogo com dedicação total colabora para a concretização da afetividade, fazendo a relação direta com a aprendizagem de modo que se elimine o fracasso escolar, propondo maneiras diversificadas para diminuir os déficits de aprendizagem, conseguindo melhorar as práticas pedagógicas dentro do ambiente escolar, auxiliando na superação de todas as dificuldades. Justifica-se a importância do tema pela relevância que apresenta e também para compor o acervo de materiais de estudo e pesquisa. 
Transmitia-se o conhecimento de maneira mecânica, sem nenhuma afetividade por parte dos professores. Com essa metodologia, o aluno era quem mais se prejudicava, portanto, realizar apenas a decodificação. Dessa forma o presente trabalho apresenta linearidade aos professores e oferece como ferramenta a afetividade para o ensino e aprendizagem.
A afetividade para os alunos da educação infantil proporciona atitudes questionadoras que devem ser exploradas dentro do ambiente escolar. O professor como mediador tem de planejar com eficiência o antes, durante e depois de qualquer atividade, para extrair o máximo de possibilidade de aprendizagem que o ensino com afetividade proporciona. 
O ato de aprender é uma característica necessária de todo indivíduo, desde pequeno tem necessita mostrar para os outros, o que aprendeu a fazer e também que é capaz de aprender, cabe a escola e a família incitar e ampliar as possibilidades do aluno se desenvolver, propiciando vivências diferentes que irão enriquecer e fortalecer a autoestima e portanto desenvolver a capacidade de resolver problemas.
A educação nas séries iniciais do ensino fundamental e uma fase complexa para o desenvolvimento do individuo relacionado o lado emocional, motor, social, intelectual e, por esse motivo o ensino exige-se das instituições de ensino o máximo de atenção possível. 
A criança ao chegar à escola, antes do aprender necessita receber atenção, respeito, carinho, desta forma contribuindo para a eficiência na formação do indivíduo na sua totalidade, tornando o viver tanto na escola como fora mais harmonioso ao lado dos seus semelhantes.
A família possui um papel fundamental para a formação da criança construindo a sua personalidade e com a afetividade o processo de ensino aprendizagem. O professor mediador que trabalha nesse âmbito deve estar em constante formação continuada, sempre em busca de estratégias eficientes para a intervenção sempre que se fizer necessária para que de forma adequada consiga favorecerdiretamente o desenvolvimento intelectual dos alunos.
Esse trabalho tem como metodologia a pesquisa bibliográfica, onde procurou compreender sobre a importância do ser afetivo para melhorar a aprendizagem e contribuir de forma positiva para o desenvolvimento de laços entre o mediador e o aluno, a partir dos teóricos pesquisados como Henri Wallon (1995), inovou ao colocar a afetividade como um dos aspectos centrais do desenvolvimento, Lev Semenovitch Vigotsky (2000), pioneiro no conceito sobre o desenvolvimento intelectual das crianças, e Jean Piaget (2011), principal representante da psicologia da aprendizagem. 
	O presente artigo tem como objetivo principal procurar analisar e compreender a afetividade e sua importância na evolução durante o processo de ensino e aprendizagem na Educação Infantil e de forma mais específica através da pesquisa bibliográfica relacionar a afetividade com o desenvolvimento da aprendizagem, relacionar as contribuições que forem positivas voltadas para a afetividade entre o docente e o discente, importantes para o processo de aprendizagem, discutir os potenciais usos da afetividade como ferramentas didáticas para o desenvolvimento cognitivo.
	Espera-se auxiliar os profissionais que trabalham com a aprendizagem e que acreditam que a escola é um espaço para se desenvolver a reflexão sobre o aluno como um todo, auxiliando na contribuição do desenvolvimento de uma consciência critica e transformadora.
2. AFETIVIDADE: SIGNFICADO E CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM
	A afetividade é significativa para uma educação de qualidade com carinho, compreensão e cuidado com que se gosta. Podemos entender a afetividade como a maneira que o ser humano têm para valorizar os outros e a si mesmo, pois todo e qualquer valor é importante. A criança quando nasce necessita de afeto é o primeiro suporte, para que ela se torne forte, capaz de enfrentar e tomar decisões no futuro. 
	“Em razão disso, o professor deve estimular e compartilhar momentos que entrelaçam o afeto é muito importante que o professor incentive a aprendizagem para o aluno para que ele possa desenvolver seu lado criativo e a produção de conhecimento” (ALEXANDRE, 2016, p. 487). A afetividade é envolvente e possui dois elementos importantes o amor e ao mesmo tempo o ódio, ambos são importantes no desenvolvimento intelectual do ser humano e vão contribuir para as suas relações socioafetivas.
	Por este motivo, a afetividade é fundamental para a vivência em cada minuto da existência humana é através da afetividade que o indivíduo se torna sensível capaz de sentir e expressar sentimentos naturalmente. É necessário despertar a afetividade principalmente nos anos iniciais da criança e durante a educação básica.
	Desta forma os alunos da educação infantil necessitam de maior envolvimento, pois o processo de aprendizagem nesta fase é vista como o processo responsável pelas mudanças comportamentais dos alunos, obtidos através de experiências que são construídas pelos fatores emocionais e relacionais resultantes da interação mental e ambiental em que está inserido. Assim, 
a relação que o professor constrói em sala de aula professor aluno requer que ele se disponibilize de corpo inteiro para poder identificar cada tipo de emoção que o aluno expressa em sala de aula, faz parte do trabalho do docente, por isso é fundamental o entrelaçamento de afeto entre o professor-aluno e até mesmo com os colegas em sala de aula. (ALEXANDRE, 2016, p. 488).
	Os alunos durante a fase de aprendizagem principalmente na educação infantil estão iniciando o processo de formação e o afeto motiva o comportamento auxiliando na aprendizagem. No decorrer do processo a relação entre aluno e professor necessita de laços afetivos, confiança e principalmente liberdade para se expressar, assim o aluno terá prazer em aprender.
A aprendizagem tem como característica o adquirir conhecimento para toda a vida, de acordo com as particularidades de cada um, aprender faz parte da interação com o outro, dentro da educação desta forma é necessário entrar no campo de experiência, que estão inseridas dentro da estrutura curricular e que pretendem desenvolver ao lado atividades ou experiências consideradas concretas, dentro do ambiente escolar.
Para que estas experiências surtam efeitos é importante que o mediador se envolva e tenha planejamentos com práticas fundamentadas em contribuir para que o aluno se desenvolva integralmente, que suas estratégias de trabalho tenham objetivos e proporcionem a todos experiências boas para que eles consigam se desenvolver dentro da prática pedagógica. Levando em conta os quatro pilares da educação, necessário para o desenvolvimento individual e coletivo de cada criança que são: aprender a conhecer aprender a fazer, aprender a viver com os outros, aprender a ser, de acordo com Delors:
“Ante aos múltiplos desafios do futuro, a educação surge como um trunfo indispensável à humanidade na sua construção dos ideais de paz, da liberdade, e da justiça social. Ao terminar os seus trabalhos, a comissão faz, pois questão de afirmar a sua Fe no papel essencial da educação no desenvolvimento continua, tanto das pessoas como das sociedades” (DELORS, 1999 p.11).
Com a Base Nacional Comum Curricular dando ênfase ao Campo de Experiência necessário a educação, através deste campo a educação tem se dedicado a modificar as metodologias tradicionais, e os campos de experiências começam a surtir efeitos e surgem à interação com menos conteúdos e mais voltados ao desenvolvimento de competência, com o profissional da educação mais inovador, com olhar atento a cada etapa do desenvolvimento do aluno.
É dentro da sala de aula que acontecem trocas de experiências, através de discussões, diálogos, interação, principalmente entre alunos e relações afetivas. Fortalecendo o elo entre o aluno, os outros, afetos, brincadeira, lúdicos, o novo, o diferente, desta forma existe o envolvimento entre o cuidar e conviver coletivamente sempre tendo em mente o objetivo de criar autonomia e propiciar novas relações de convívios, afetividade, respeitando sempre as diferenças existentes.
“A afetividade está constantemente presente na vivência da criança, independente de sua origem, gênero ou classe social. Porém, ainda encontramos resistência na valorização da mesma em sala de aula, visto que a escola ainda é fortemente influenciada por métodos que privilegiam o tradicionalismo que, com frequência desvalorizam a importância da vivência na formação do aluno” (SANTO; PRIANTI; MORAES, 2017, p. 33).
Neste ambiente diversificado o mediador observa seus alunos procurando identificar suas conquistas e também as dificuldades, desta forma irá conhecer melhor cada um. O espaço compartilhado deve ser cooperativo e motivador, favorecendo o desenvolvimento do aluno para aprofundara relação aluno-professor por ser de natureza divergente, oferece riquíssimas possibilidades de crescimento. 
2.1 AFETIVIDADE HENRI WALLON
	Ao se falar de afetividade é necessário citar Henri Wallon, pois dedicou parte de sua vida estudando emoções e afetividades, sua teoria era a integração afetivo-congnitivo-motora, possibilitando uma reconceituação importante no papel de afetividade na vida psíquica e como interfere no processo de aprendizagem. De acordo Guimarães e Arenari (2018, p.3), para “Wallon a afetividade tem papel relevante no processo de construção da personalidade do aluno, onde se constitui sob a alternância dos domínios funcionais”.
	Durante o processo de evolução Wallon defende que a capacidade biológica do indivíduo e o ambiente podem afetar de alguma forma, a criança já nasce com um equipamento orgânico, mas o meio em que a criança está inserida irá permitir que essas potencialidades se desenvolvam. 
	A assimilação da fala e escrita para Wallon, conduz a substituição da comunicação motora por outros meios, implicando desta forma na disciplina mental, assim o individuo passa a controlar as suas próprias ações. Através deste processo tem início à superação de sentimentos e de ideias genéricas e confusas,o indivíduo passa a demonstrar uma compreensão mais objetiva da realidade e dos fatos que vão se apresentando.
“A afetividade é um domínio funcional, cujo desenvolvimento dependente da ação de dois fatores: o orgânico e o social. Entre esses dois fatores existe uma relação recíproca que impede qualquer tipo de determinação no desenvolvimento humano, tanto que a constituição biológica da criança ao nascer não será a lei única do seu futuro destino. Os seus efeitos podem ser amplamente transformados pelas circunstâncias sociais da sua existência onde a escolha individual não está ausente” (WALLON, 1995, p. 288).
	Através de pensamento, nota-se que a linguagem é fundamental para o processo do pensamento, para Wallon, portanto o desenvolvimento humano não é um processo linear e contínuo, mas sim a união entre as novas funções e aquisições que vão se somando aos conhecimentos anteriores adquiridos, desta forma o desenvolvimento é alavancado por conflitos, havendo na aprendizagem e desenvolvimento pontos altos e baixos, onde o indivíduo pode retroceder e voltar a ações de estágios anteriores.
	Wallon (2000, p. 56-57), faz referência a cinco estágios de desenvolvimento: o primeiro impulso emocional (0 a 1 ano) o bebê começa a se expressar com o próprio corpo, o segundo sensório-motor e projetivo (1 a 3 anos), o terceiro a Personalismo (3 a 6 anos) a criança se enxerga como alguém diferente do outro, quarto categorial (6 a 11 anos) a criança representa de forma estável e apropriada, tornam-se lógicas, quinto (11 anos em diante) o da puberdade e adolescência, preparação para a vida adulta. Sobre as origens orgânicas da inteligência, Wallon destaca:
“O que permite à inteligência esta transferência do plano motor para o plano especulativo não pode evidentemente ser explicado, no desenvolvimento do indivíduo, pelo simples fato de suas experiências motoras combinarem-se entre si para melhor adaptar-se exigências múltiplas e instáveis do real. O que está em jogo são as aptidões da espécie, particularmente as que fazem do homem um ser essencialmente social” (WALLON, 2008, p.56).
	Para Dominici; Gomes e Neves (2018, p.43), citam que não basta simplesmente vivenciar os aspectos da realidade cultural e social dos alunos, se faz necessário atribuir sentido e significados pela criança a realidade, para o seu desenvolvimento intelectual e social se realize, assim é importante que o educador conheça os estágios, para abordar atividades que irão subsidiar o desenvolvimento do aluno durante toda a aprendizagem com afetividade.
2.2 LEV SEMENOVITCH VYGOTSKY O DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL
Quando assunto é educação e afetividade faz-se importante citar Vigotsky, pois foi o pioneiro no conceito do desenvolvimento intelectual das crianças, ele destacou a aprendizagem e desenvolvimento através de três abordagens: Aprendizagem e desenvolvimento: processos independentes; Aprendizagem e desenvolvimento: processos idênticos; Aprendizagem e desenvolvimento: processos diferentes e relacionados. (VYGOTSKY, 2000, p.44).
Vygotsky mesmo morrendo cedo por causa da tuberculose deixou um grande legado que continua a influenciar no processo educacional até os dias atuais. De todas as suas ideias duas são fundamentais a internalização e a zona proximal do desenvolvimento.
Para compreender Vygotsky e sua relação com a aprendizagem é necessário entender as suas ideias e em especial a sua influência no ensino e aprendizagem dos alunos do ensino fundamental. A teoria Internalização de Vygotsky tem uma abordagem que se difere de outros estudiosos, a teoria vem para salientar a importância do ambiente para o desenvolvimento intelectual da criança, desta forma a influência social é fundamental para o crescimento intelectual da criança.
Com a teoria da Zona Proximal a criança é capaz de ampliar os limites de seu desempenho é a capacidade de observação da criança, quando se observa uma criança observa-se a capacidade que está sendo desenvolvida através da interação da hereditariedade e do ambiente, Vygotsky interessava-se por todas as respostas das crianças corretas ou não, desta forma foi possível ampliar e facilitar o desenvolvimento das capacidades cognitivas das crianças.
Seguir as necessidades das crianças, trabalhar com aulas dialógicas, ouvir a criança falar naturalmente, é chegar à educação de qualidade onde o professor mediador, o professor que aprende junto com seu aluno é o encontro dos quatro pilares da educação ou do conhecimento.
“Para poder dar resposta ao conjunto das suas missões, a educação deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda a vida, serão de algum modo para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, isto é adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; finalmente aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes” ( DELORS, Jacques et al.1998, p. 89 e 90).
“O pensamento abstrato da criança se desenvolve em todas as aulas, e esse desenvolvimento de forma alguma se decompõe em cursos isolados de acordo com as disciplinas que se decompõe o ensino escolar” (VIGOTSKI, 2000, p. 325), assim os estudos de Vigotski, vieram para fornecer elemento que para possibilitar a organização de todos os métodos e processos de aprendizagem, oferecer uma reestruturação do ensino, voltado para promoção humana.
2.3 JEAN PIAGET E A PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
	É importante salientar que a escola para a criança significa a primeira separação da família e muitas vezes a criança ainda não esta emocionalmente preparada para enfrentar o primeiro desafio de sua vida, desta forma o afeto do medicador e o auxílio do psicopedagogo serão importante na medição da criança na escola. Segundo Piaget:
	
“Levando em conta, então, esta interação fundamental entre fatores internos e externos, toda conduta é uma assimilação do dado a esquemas anteriores (assimilação a esquemas hereditários em graus diversos de profundidade) e toda conduta é, ao mesmo tempo, acomodação destes esquemas a situação atual. Daí resulta que a teoria do desenvolvimento apela, necessariamente, para a noção de equilíbrio entre os fatores internos e externos ou, mais em geral, entre a assimilação e a acomodação” (PIAGET, 2011, p.89).
Piaget já defendia que a afetividade e cognição vieram para suporte uma para a outra e se completar. Piaget desenvolveu muitos estudos científicos voltados para o campo da psicologia e entre eles desenvolveu a teoria cognitiva. Segundo Palmer (2010), “Piaget definiu a educação como uma relação de duas mãos, onde de um lado está o indivíduo em crescimento e de outro está os valores sociais, intelectuais e morais que o professor tem o dever de incutir no sujeito educando.”
	Se analisarmos a teoria de Piaget o aluno dentro da escola precisa se sentir acolhida, amada e com o passar dos dias irá compreender que o afastamento é um processo natural e desta forma começa a enfrentar o mundo e as dificuldades criando desde cedo responsabilidade. Piaget (1976, p.48) certifica “que a criança no início de sua vida não tem consciência do próprio eu e vive num processo de diferenciação”.
	Piaget foi considerado um nome muito importante dentro do ambiente escolar, embora nunca tenha sido um pedagogo, ele dedicou a vida a estudar o comportamento e aquisição de conhecimento em especial as crianças, seus estudos envolviam concepções infantis de tempo, causalidade física, movimento, espaço e velocidade.
A teoria de Piaget teve inicio através de dois conceitos principais a acomodação que é o processo onde se tira novas informações do ambiente e altera as informações que são as pré-existentes e assimilação é a forma como os indivíduos percebem e adaptam as novas informações. (ALVES, 2017).
	Durante suas pesquisas Piaget criou um campo de investigação onde ele deu o nome de epistemologia genética, que pode ser explicada como a teoria do conhecimentocentrada no desenvolvimento natural da criança. De acordo com ele o pensamento infantil durante o nascimento até o início da adolescência, etapa em que a capacidade plena de raciocínio é atingida.
	Piaget descreveu o desenvolvimento cognitivo através de uma série de estágios. Onde cada estágio representa o desenvolvimento da criança como forma de pensar e de responder ao ambiente em que vive. Desta forma, cada um dos estágios constitui uma mudança significativamente e qualitativamente no pensamento e comportamento entre um estágio e outro. “Cada período do ciclo de vida é influenciado pelo que ocorreu antes e irá o que virá depois” (PAPALIA & OLDS, 2000, p.31).
	Os quatro estágios de Piaget são: 1 – Período Sensório-motor de 0 até 2 anos, 2 – Período Pré-Operacional de 2 até 7 anos, 3 – Período Operacional de Concreto de 7 até 11 anos, 4 – Período Operacional Formal de 11 até certa de 19 anos, a respeito das articulações Campos comenta:
“As articulações de Piaget procuram nos mostrar como a criança “passa”, à medida que amadurece, psicologicamente, de um plano perceptivo inicial ao domínio gradativo do conceito, recenseando as seguintes etapas na confecção da noção de espaço: em primeiro lugar, um espaço sensório-motor, liminarmente topológico, depois, numa segunda fase, um espaço sensório-motor que se torna, simultaneamente, métrico (ou euclidiano) e projetivo; e, por último, um espaço representativo caracterizado pelo aparecimento da função dialética simbolização (sic) e da semiose”(CAMPOS, 2015, p.1-2).
	A concepção de Piaget sobre a criança veio para colaborar com o processo educacional, apoiando e respeitando a individualidade do aluno, com sua forma diferenciada com relação ao processo ensino e aprendizagem. O mediador ou psicopedagogo irá através do respeito à individualidade conhecer com profundidade o que pretende socializar com os alunos através de procedimentos cooperativos.
	Faz-se necessário que o mediador ao mesmo tempo em que se preocupe em ensinar esteja preparado para um olhar diferenciado para cada aluno. Em relação ao desenvolvimento intelectual do aluno, Piaget (1973, p. 13) afirma que este provém de “uma equilibração progressiva, uma passagem contínua de um estado de menos equilíbrio para um estado de equilíbrio superior”.
	Desta forma cada estratégia será analisada em relação a adquirir conhecimentos durante a execução das atividades propostas. Piaget (1973, p. 27) explica que “existe toda uma lógica, todo um conjunto de operações específicas que vêm se sobrepuser às precedentes e que podemos chamar a lógica das proposições”. As atividades e estratégias de ensino irão gradativamente fazendo parte do dia-a-dia de cada aluno e do mediador, desta forma ampliando o seu saber em relação ao ensinar e aprender.
	O pensamento de Piaget vem para reforçar principalmente a necessidade da escola em ter como meta educacional o desenvolvimento integral e intelectual do aluno, e que deve ser sempre fundamentado na compreensão, na afetividade e na capacidade de recriar o real de forma lúdica. Segundo a Pedagoga ALMEIDA (2005, p.340), “afetividade é um conceito muito amplo que vem para integrar as relações afetivas relacionadas à emoção, a paixão e o sentimento, inerentes ao processo de ensino e aprendizagem”.
	Piaget veio para propor como desafio para a educação, ver o conhecimento como algo ainda inacabado e sempre em processo de formação em diferentes estados alcançados pelo conhecimento, desta forma o aluno é capaz de produzir conhecimento na medida em que vai aprendendo com seu professor e pelo processo da construção e não apenas do receber informações.
“A inteligência não aparece, de modo algum, num dado momento do desenvolvimento mental, como um mecanismo completamente montado e radicalmente diferente dos que o precederam. Apresenta, pelo contrário uma continuidade admirável com os processos adquiridos ou mesmo inatos respeitantes à associação habitual e ao reflexo, processos sobre os quais ela se baseia ao mesmo tempo em que os utiliza” (PIAGET, 1986, p.23).
	Durante todos os estudos e pesquisas de Piaget se faz necessário falar que todo o legado teórico deixado por Piaget no que está relacionado à construção da moralidade da criança. O assunto ganha ainda maior importância quando a discussão está relacionada ao campo de atuação do pedagogo.
	Faz parte da função do profissional criar estratégias diante dos problemas que surgirem de ordem tanto disciplinar como de aprendizagem nas instituições de ensino sempre com afetividade. 
3. A EDUCAÇÃO INFANTIL A BRINCADEIRA E AFETIVIDADE
A criança aprende brincando, é dessa forma que conhece o mundo, constrói sua personalidade e desenvolve as práticas da sua vida cotidiana. Zanluchi (2005, p. 89) reafirma que “Quando brinca, a criança prepara-se a vida, pois é através de sua atividade lúdica que ela vai tendo contato com o mundo físico e social, bem como vai compreendendo como são e como funcionam as coisas.” É uma das maneiras diversificadas pela qual a criança vai compreendendo o mundo à sua volta. 
“O brincar é fonte de desenvolvimento e de aprendizagem, constituindo uma atividade que impulsiona o desenvolvimento, pois a criança se comporta de forma mais avançada do que na vida cotidiana, exercendo papéis e desenvolvendo ações que mobilizam novos conhecimentos, habilidades e processo de desenvolvimento e de aprendizagem” (VYGOTSKY, 1998, p.81).
Na educação tudo é muito mais delicado, transformador, fantásticos, interessante, pois tem início construção da identidade, cabe aos profissionais da educação está fantástica missão do olhar transformador, olhar sensível, para a educação infantil de forma humanizada e humanizadora para que futuramente este aluno da educação infantil consiga exercer sua cidadania (MATOS, 2014).
O brincar é a maneira mais simples de entender o mundo das crianças e a realidade em que elas vivem, também facilitando no processo de aprendizagem, tornando-o mais eficaz e ajudando no desenvolvimento de habilidades de forma espontânea e agradável.
 A brincadeira proporciona a sensação de bem estar, deixando de lado sentimentos negativos que acabam se tornando prejudiciais ao desenvolvimento da criança, sendo também de grande importância para o desenvolvimento humano e a organização de sentimentos e pensamentos (VALE, 2017).
É brincando que se aprende e por isso a brincadeira passa de apenas uma distração para uma necessidade básica do ser humano, sendo vista como necessária para um desenvolvimento saudável da criança (VALE, 2017). É através do brincar que indivíduo aprende, ensina e demonstra sua percepção de mundo e seus conhecimentos. A brincadeira contribui para o desenvolvimento físico, motor, social, cognitivo e emocional da criança.
Na escola, o lúdico tem o objetivo de incentivar a descoberta do aluno de forma voluntária, assim o processo de aprendizagem, deixa de ser mecânico e ocorre de maneira simples e afetiva,  motivando os alunos a fazerem esforço, porém de maneira prazerosa e natural para atingir o objetivo desejado (VALE, 2017).
O jogo e a brincadeira também influenciam de maneira positiva na relação do aluno com o professor, que deixa de ser uma figura autoritária e passa a ser o facilitador, já que no trabalho com o lúdico deve deixar-se de lado a postura rígida, para que haja a interação.
O trabalho com a afetividade e a brincadeira vai além da questão pedagógica, significando bem mais do que um simples aprendizado, pois quando utilizado no ambiente escolar, influencia também no sucesso da formação da criança como cidadã, já que a aprendizagem irá ser aplicada em diversas áreas de sua vida social, pessoal e cognitiva.
É através da brincadeira que se conhece a realidade da criança e consegue-se entender a melhor forma de trabalhar com ela, assim respeitando a sua individualidade. Ao negar o lúdico e a afetividade, a escola nega também a criança, a sua história, desrespeita sua cultura e torna o trabalho mais difícil de ser executado.
O brincar então é visto como a maneira da criança de se comunicar como mundo, sendo possível interpretar através da reprodução dos fatos nas brincadeiras as situações que acontecem em sua vida. Vale ressaltar que as brincadeiras pedagógicas devem ter objetivos e serem claras, não sendo feitas de maneira vaga, pois o foco é que se aprenda enquanto brinca (VALE, 2017). 
4. PRÁTICAS PEDAGÓGIAS E SUAS PERSPECTIVAS
	Através das análises realizadas e segundo os autores Henri Wallon, Lev Semenovitch Vygotsky e Jean Piaget, no que se refere aos estudos e teorias ligados a pedagogia, vieram para contribuir com todo o ambiente escolar e em especial com o mediador para que tivessem uma compreensão clara sobre o desenvolvimento do aluno durante todo o processo de ensino e aprendizagem, principalmente durante e educação infantil.
Todos com suas sensibilidades vieram para passar a teoria da afetividade o que hoje ainda se faz necessário, pois é importante estar em sintonia com todo o processo escolar, não pode mais exercer somente o papel de educar de forma mecanizada, o pedagogo o tem que ter o olhar diferenciado, um olhar sensível sobre a criança, com a finalidade de conhecer estratégias de formação, onde o seu principal objetivo é propiciar o bem estar da criança na escola, local em que o ensinar se faz necessário sim, de forma diferenciada. , para futuramente está criança exercer sua cidadania.
5. CONCLUSÃO
Ao longo do desenvolvimento deste trabalho pode-se notar a grande importância das contribuições dos pesquisados Henri Wallon, Lev Semenovitch Vygotsky e Jean Piaget. Desde o princípio, foi feito uma pesquisa sobre o desenvolvimento emocional e afetivo e esses pesquisadores vieram para apresentar a importância das relações de afetividades entre o mediador e seus alunos. O foco é uma pedagogia voltada para o trabalho, onde as atividades orientavam a prática escolar e a educação como foco formar cidadãos com autonomia, livres e criativos, capazes de transformar o meio, inovar e buscar por mudanças e melhorias. 
Através das informações pesquisadas sobre a temática, nota-se que aconteceu realmente mudanças significativas dentro da educação infantil, o processo de evolução ainda é lento dentro das políticas educacionais, muitas instituições de ensino necessitam de profissionais com capacitação, principalmente na educação infantil, para aprofundar o conhecimento e atender as necessidades dos alunos, só que em determinado momento se esbarra na questão educacional envolta ainda em um processo tradicional sem afetividade.
Notou-se também a importância na mudança da relação professor- aluno, colocando professor e alunos no mesmo nível de igualdade. Essa pedagogia busca colaborar ao máximo para o êxito dos alunos, onde a aprendizagem é resultado de uma relação dialética entre ação e pensamento, unindo teoria e prática. O professor e o psicopedagogo se tornam um mediador, trabalhando e orientando tendo em vista o histórico pessoal do aluno e os conhecimentos que estão adquirindo.
Pelas técnicas desses estudiosos desenvolveu-se um trabalho focado na livre expressão e na atividade cooperativa. Primeiramente, através de atividades diferenciadas e um olhar observador nos alunos para notar os acontecimentos que estão presentes no seu cotidiano, unindo a vida escolar e a vida pessoal da criança. Fazendo com que elas se interessem pela escola e se desenvolvam.
	É necessário reflexão e compreensão sobre a importância da afetividade e o impacto que pode causar no ensino e aprendizagem. Desta forma pretende contribui para que psicopedagogo entenda o desenvolvimento da criança, percebendo que os vínculos entre os alunos e os mediadores, servem para cooperar para o desenvolvimento integral.
	O mediador precisa conhecer todos os estágios em que o aluno passa durante o desenvolvimento no ambiente escolar, sendo as práticas pedagógicas voltadas para as novas metodologias com afetividade. Desta forma o trabalho do psicopedagogo é imprescindível para o desenvolvimento e amadurecimento em cada etapa do aluno. 
	O elo entre todos os envolvidos durante o processo educacional, como família, escola, professores, irão colabora para que de fato a educação aconteça em sua plenitude, principalmente reconhecendo que todos os indivíduos são diferentes um dos outros em todas as suas potencialidades e que a afetividade será o fruto das suas relações com o mundo, favorecendo as lembranças que resultam em sentimentos e dando aos alunos um novo significado e como consequência eles irão adquirir habilidades e competências necessárias para serem cidadãos capazes de fazer suas próprias escolhas, com reflexão e criticidade.
	É importante salientar que educação só será realmente válida no momento em que todos os setores responsáveis pela sua eficácia, entendam que a educação infantil será eficiente no momento em que todas as crianças tenham a oportunidade de participar democraticamente, dentro do ambiente escolar, só assim será oferecido um ensino de qualidade para a formação do futuro cidadão.
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