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Uso de um ou mais métodos de prevenção dependendo do tipo de relação, do parceiro e do momento de vida de cada indivíduo As novas metas para intensificar o tratamento do HIV depois de 2015 propõem que até 2020, 90% de todas as pessoas vivendo com HIV conheçam seu diagnóstico de infecção pelo HIV. Destas pessoas, com infecção pelo HIV diagnosticada, 90% recebam terapia antirretroviral ininterruptamente, e ainda 90% de todas as pessoas recebendo terapia antirretroviral tenham supressão viral (carga viral indetectável, deixando de transmitir a infecção a outras pessoas). Se utilizado em todas as relações sexuais e corretamente, o preservativo protege contra o HIV, contra a maioria das outras IST e protege também de gestações não planejadas. É importante verificar a data de validade e só guardá-lo em local fresco e isento de calor. O jeito correto de usar o preservativo masculino evitando o seu rompimento é: - tirar o ar da sua ponta (apertando a pontinha do preservativo) deixando espaço para entrar o esperma; - ainda apertando a pontinha da camisinha (e sem puxar), colocá- la e desenrolá-la no pênis ereto antes da penetração; - após gozar, tirar o preservativo antes de o pênis amolecer por completo para evitar que o esperma não saia da camisinha; - preservativo masculino deve ser trocado a cada relação sexual não devendo ser reaproveitado. Relação anal: é a que oferece maior risco de infecção pelo HIV, assim uso da camisinha é fundamental Relação oral: risco de infecção pelo HIV é baixo - “toalhinha” Objetos: também deve ser usada Não possui efeitos colaterais, nem provoca danos à saúde, exceto nos raros casos de alergia à sua borracha. Dá poder de decisão e autonomia para a mulher. Pode oferecer diversos benefícios antes, durante e depois da relação sexual. Não há necessidade de colocar a camisinha somente na hora do ato sexual, pode ser colocada até oito horas antes da relação sexual Já vem lubrificada o que facilita a penetração Mais eficiente para prevenir feridas como herpes, sífilis e verrugas como o HPV Nas relações sexuais no período menstrual, o uso do preservativo favorece a proteção, pois nesse período as mulheres ficam mais sensíveis às IST. Pode ser utilizada em mais de uma relação sexual, se for uma em seguida da outra e com o mesmo parceiro. Ela não pode ser reutilizada em outro momento. Preservativos femininos e masculinos não devem ser utilizados simultaneamente, na mesma relação sexual! 45% da população sexualmente ativa do país não fez uso de preservativo nas relações sexuais casuais nos últimos 12 meses - cuidado com a individualidade e confidencialidade - assegurar o acesso a todas as informações sobre estado sorológico e possibilidades terapêuticas - a existência de uma terapêutica eficaz para a infecção pelo HIV muda seu prognóstico, sendo este melhor quanto mais precoce for o diagnóstico, o que justifica, sem sombra de dúvida, o estímulo a realização do teste em larga escala. - é visto hoje como uma ferramenta/estratégia de prevenção e seu resultado é essencial para: *prevenção da transmissão vertical do HIV; *realização de acordos entre casais; *indicação da PPE; *proposição de tratamento como prevenção primária; *discussão de prevenção combinada e gestão de risco 1 - Com os indivíduos soronegativos para o HIV: discutir os insumos de prevenção e as tecnologias biomédicas disponíveis que podem evitar a infecção pelo HIV. - Com os indivíduos soropositivos para o HIV: *eles mesmos - prevenção secundária, que inclui nas relações sexuais prevenir-se para não adquirir novas cargas virais do HIV *parceiros(as) - prevenção primária, ou seja, evitar a transmissão do vírus a seus contactos sexuais Lembrar que o uso de preservativo entre parceiros soropositivos evita que ocorram infecções mistas e também que eventualmente um deles contraia uma forma viral mais resistente aos medicamentos hoje utilizados, do que a cepa de sua primeira infecção. Para usar o teste como estratégia de cuidado é preciso que ele seja repetido periodicamente, pelo menos uma vez ao ano. - indivíduo soronegativo para o HIV está sendo penetrado por parceiro soropositivo para o HIV: as de maior risco, sendo o risco das relações anais maior do que das relações vaginais. É o conjunto de intervenções profiláticas voltadas à redução do risco de aquisição ou de transmissão da infecção por HIV que envolvem o emprego de tecnologias cujo alvo é a interação vírus-hospedeiro. Prevenção da transmissão sexual do HIV dado que sua presença nas relações sexuais diminui o atrito e a possibilidade de provocar microlesões das mucosas genitais e anais, lesões estas, que funcionam como porta de entrada para o HIV e outros microorganismos. Testar e tratar outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) é uma importante ação de prevenção para o HIV, pois o fato da pessoa ter qualquer IST aumenta a chance dela se infectar se entrar em contato com o vírus. Uso de antirretrovirais para pessoas soronegativas para o HIV e que se expõem com muita frequência a riscos de adquirir esta infecção. Com a presença do medicamento no sangue, no momento do contato com o HIV, este não consegue se estabelecer no organismo. O período de tomar PrEP seria, assim, de dois ou três dias. Se o indivíduo tiver outras relações sexuais nesse período, deverá continuar a tomar PrEP até 48 horas após a última relação. Uso da PrEP não levou as pessoas a se exporem mais ao risco e assim, não esteve relacionada a maior incidência de ISTs Uso de drogas antirretrovirais, durante 28 dias, por indivíduos que se expuseram a risco de adquirir esta infecção (relações sexuais sem uso de preservativo/com rompimento, vítima de violência sexual, acidente do trabalho com objeto perfuro-cortante contaminado) Relação sexual sem preservativo quando indivíduo não sabe se a pessoa com quem manteve relações é soropositiva: procurar um serviço de saúde o mais rápido possível e no máximo até 72 horas depois para iniciar a profilaxia com antirretrovirais (PEP sexual). Desde 2013, o Ministério da Saúde recomenda que os antirretrovirais sejam disponibilizados a todas as pessoas vivendo com HIV/AIDS, independente do nível do CD4. Estudos indicam que com adesão e mantendo, nos últimos 6 meses, ausência de infecções sexualmente transmissíveis e carga viral indetectável a eficácia é similar ao uso de preservativos. Casais sorodiscordantes ( um + e outro -) devem ser acompanhados pelo serviço de saúde onde discutirão as formas de prevenção possíveis e serão esclarecidos sobre potenciais riscos associados às suas práticas sexuais. Esses casais devem monitorar carga viral do parceiro soropositivo para o HIV, para escolher o momento de não usar preservativo, por prazer ou para engravidar. - anejo-das-IST-pa-fmnogu.ms- -profilaxiaspré-exposição- -profilaxiaspós-reposição-I - gellubrificante-
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