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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – CAMPUS RUSSAS DISCIPLINA DE MÁQUINAS TÉRMICAS GRUPO 04 RELATÓRIO DE APRESENTAÇÃO TURBINAS A GÁS – CICLO BRAYTON HENRIQUE FERREIRA LIMA (399242) LUCAS FELIPE AGUIAR MAIA (402783) IGOR JOSÉ GOMES HOLANDA (402511) RAIMUNDO MOTA DA SILVA NETO (385647) JOSÉ EURISMAR DE FREITAS E SILVA JR (400851) RUSSAS – CE 2020 I. Introdução: A história do desenvolvimento das turbinas a gás é bastante antiga, longa e difícil, tendo relatos de um provável início do que viria a ser o modelo de uma turbina a gás, o exemplo proposto por Leonardo Da Vinci na Itália, por volta de 1500 (D.C.) que elaborou um esquema de um dispositivo que poderia utilizar os gases quentes rejeitados para uma chaminé para promover a rotação de um alimento com o intuito de assá-lo. Muito anos depois, por volta de 1791, um inglês chamado John Barber, desenvolveu um equipamento que reunia muitos elementos de uma turbina a gás moderna (Figura 1), porém utilizava um compressor alternativo. Sua invenção foi projetada para impulsionar uma carruagem sem cavalos. Figura 1 Figura 2 Vários outros equipamentos foram desenvolvidos durante a mesma época, mas não poderiam ser consideradas verdadeiras turbinas a gás devido ao fato que utilizavam vapor em um certo ponto do processo. Muitos anos mais tarde, em 1892, Dr. F. Stolze, Alemão, desenhou o que seria o primeiro modelo de turbina a gás (Figura 2). Dando um salto na história, as turbinas a gás tiveram um avanço significativo no período da Segunda Guerra Mundial devido ao avanço tecnológico no campo da aeronáutica, onde as grandes potências tinham a necessidade de melhorar, atualizar as tecnologias existentes e aumentar a velocidade de seus aviões. Esse processo continuou com a industrialização no período pós 2ª Guerra. Atualmente as aplicações das turbinas a gás na indústria são bem extensas. Podendo ser divididas nas seguintes categorias: Turbinas Aeronáuticas Turbinas para transporte marítimo Turbinas para geração de eletricidade Turbinas para acionamento de equipamentos O mercado mundial das turbinas a gás está em pleno processo de expansão e que as grandes potências estão investindo muito nesse setor. Mundialmente falando, têm-se as seguintes empresas que fabricam esse tipo de equipamento. Entre elas estão: SIEMENS: Vindo com a frota Turbina a gás SGT5-9000HL, SGT5-8000HL, SGT6- 9000HL. Possui os modelos de turbinas a gás pesadas, que são motores robustos usados para usinas de ciclo simples ou combinado. Os modelos industriais são ideais para geração de energia industrial e para aplicações mecânicas . KAWASAKI: Traz à campo às séries turbinas Green GPB, que possui uma tecnologia avançada para medidas ambientais; GPS que são turbinas a gás de alto desempenho e baixo custo que aplicam o auto resfriamento, assim não necessita de água para resfriamento: E por último os modelos MGP/TGB, que são conjuntos de geradores móveis aplicado à um caminhão ou trailer. Fornece eletricidade estável e de alta qualidade, e possui uma alta confiabilidade. MITSUBISHI: Líder mundial no mercado de turbinas a gás a Mitsubishi, possuindo em seu catálogo turbinas FT4000, que são motores amplamente usados na aviação; MOBILEPAC utiliza a turbina FT8 em um pacote que fornece energia rápida e confiável. Ambas prometem que são mais confiáveis e proporcionam melhor eficiência e produção de combustível em relação aos concorrentes. GENERAL ELETRIC: Com seu modelo PGT25 é ciclo simples, duas turbinas a gás de eixo formado por um gerador a gás aero derivado acoplado a uma robusta turbina de potência industrial. Suas aplicações vão desde produção de eletricidade, para aplicações de acionamento mecânico, para aplicações marítimas . ROLLS-ROYCE: Com a série 501, que oferece um design compacto oferecendo alta eficiência, fácil manutenção e excelente confiabilidade. Tem como aplicações para produção de eletricidade, e aplicações para que necessitam acionamento mecânico. Na esfera nacional, tem-se um modelo de turbina gás desenvolvida em conjunto pelos Institutos Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e de Aeronáutica e Espaço (IAE), junto ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Com intuito de fabricar eles desenvolveram a tecnologia para a fabricação no país de turbinas a gás para propulsão aeronáutica. Esse projeto teve início em 2005 sendo conhecido como TAPP, e foi concluído no ano de 2012 com a entrega de dois motores TAPP, que após algumas modificações ficou conhecida com TR-5000. II. Objetivos: O viés deste trabalho em forma de apresentação audiovisual e complementado através deste relatório era incentivar os alunos da disciplina de máquina térmicas a estudar, analisar e compreender de forma mais sucinta e objetiva os principais componentes, maquinários, turbinas, motores e indústrias que compõem o conceito de máquinas térmicas e suas aplicações. Visamos na nossa apresentação sobre ‘Turbinas a Gás – Ciclo Brayton’, mostrar o conceito inicial do são esses modelos de turbinas e como elas operam tomando o ciclo Brayton como ciclo ideal; demonstramos as principais aplicações que é, sobretudo, nos ramos aeronáutico, naval e térmico. Paralelamente, analisamos à mudança de temperaturas sob diferentes modelos de turbinas assim como a variação de pressão e, em seguida, apresentamos três grandes empresas que são líderes de mercado nesse ramo. Com isso, apresentamos uma análise sucinta do mercado de turbinas a gás no passado, presente e futuro e seu impacto na sociedade contemporânea. III. Principais equipamentos e seu uso na indústria: Para cada um dos processos termodinâmicos do ciclo Brayton há um equipamento relacionado. Tomando como referência a figura 1: o processo 1-2 é realizado pelo compressor, o 2-3 pela câmara de combustão, o 3-4 pela turbina e o 4-1 pela própria atmosfera (visto que se trata de um ciclo aberto). A seguir é apresentada uma descrição sucinta de cada um dos componentes da máquina térmica em estudo. Os compressores utilizados em turbinas a gás são os denominados turbo compressores e são classificados em dois tipos: o radial ou centrífugo, figura 3, e o axial, figura 4, classificação realizada conforme a direção de saída do fluxo do fluido de trabalho. Compressores radiais geralmente são usados quando se necessita de maiores taxas de compressão e menores vazões, quando comparados aos compressores axiais. Figura 3 – Compressor Radial Figura 1 Diagrama de fase: p-v Figura 4 – Compressor Axial O calor de entrada para uma turbina a gás, que opera segundo um ciclo Brayton, é fornecido pelo combustor (também chamado de câmara de combustão). Ele recebe ar do compressor e entrega gás com temperatura elevada à turbina (idealmente sem perda de carga), ver figura 5. Há vários tipos de combustores e, independentemente do tipo de projeto, todos eles possuem três características: zona de recirculação responsável por atomizar o combustível, zona de queima - finaliza o processo de combustão e zona de diluição - responsável por misturar os gases da combustão com o ar utilizado para refrigeração e entregar tal mistura à turbina. Figura 5 – Câmara de Combustão O equipamento que recebe os gases da combustão e realiza a expansão deles, realizando trabalho, é denominado turbina, que pode ser do tipo radial ou axial. A turbina de fluxo radial, figura 6, tem sido usada por muitos anos. Ela é oriunda das turbinas hidráulicas utilizadas para geração de energia elétrica. Este tipo de turbina tem a grande vantagem operacional de, em um único estágio, produzir o equivalente a dois ou três estágiosde uma axial. Por isso tem sido utilizada em turbinas de pequeno porte, como em helicópteros e sistemas de stand-by. As turbinas de fluxo axial, figura 7, são as turbinas mais empregadas com um fluido de trabalho compressível. Este tipo de turbina consegue desenvolver maiores potências, exceto para turbinas de pequeno porte, e também é mais eficiente na maioria das faixas de operação. Figura 6 – Turbina Radial Figura 7 – Turbina Axial Tipos de turbinas a gás: Turbofan; Turbojato; Turboélice; Turbojato de pós-combustão. Exemplo de análise termodinâmica de uma turbina turbojato: 1. Fluido (ar): 2. Temperatura: 3. Pressão: IV. Métodos de Modelagem: a. Modelos matemáticos de uma turbina a gás: Segundo o desenvolvimento de uma turbina pode ser dividido nos seguintes estágios: pesquisa científica, projeto de engenharia, testes experimentais, produção em massa até o uso em uma aplicação específica. Dependendo do estágio, podem-se utilizar modelos mais ou menos elaborados. Por exemplo, para o projeto e análise de desempenho térmico do equipamento, normalmente se utilizam modelos termodinâmicos detalhados (levam em consideração questões como: escoamento do fluido, perdas por atrito etc.). Já para uma turbina que trabalha numa faixa pequena em torno de um ponto de operação, um modelo linear pode ser suficiente, como em uma aplicação de uma unidade de geração de energia. Dentro do ciclo de desenvolvimento de uma turbina, pode-se imaginar uma etapa chamada de projeto do controlador, de acordo com, a qual pode se estender por vários dos estágios citados anteriormente. De maneira análoga à citada para a turbina, o nível de complexidade de um modelo utilizado para a síntese do controlador dependerá do estágio de desenvolvimento da turbina e do tipo de aplicação. b. Modelos Lineares: Apesar das turbinas possuírem características dinâmicas não lineares, a utilização de modelos lineares pode facilitar a aplicação de métodos clássicos para análise da planta, assim como o projeto de controladores. Além disso, a utilização desse tipo de modelo é uma forma de se evitar a complexidade na resolução das equações de um sistema não linear. Os modelos lineares podem ser obtidos através de alguma técnica de identificação. Entretanto, para isso, dados de entradas-saídas e as respectivas condições iniciais são necessárias, como, por exemplo, um conjunto de respostas ao degrau. Também se faz necessário o uso de um conhecimento a priori da estrutura do modelo. Representações lineares de uma turbina também podem ser obtidas através de uma técnica de linearização. Como o uso de uma expansão em série de Taylor, do Jacobiano ou ainda com o uso de equações quase-polinomiais, técnica citada em. Contudo, nem sempre um único modelo linear consegue representar toda a faixa de operação de um equipamento real. Portanto, surge a necessidade da utilização dos modelos não lineares para aplicações onde o desempenho da representação linear não é satisfatório. c. Modelos não lineares: Os modelos não lineares são baseados na termodinâmica e, tipicamente, de ter- ceira ordem. São uma abordagem no espaço de estado e faz uso de equações dinâmicas obtidas dos balanços de massa, de energia e de energia mecânica do sistema, as quais descrevem o comportamento da turbina a gás. Para o caso de uma turbina de eixo único, uma primeira equação dinâmica pode ser obtida através do balanço de energia mecânica (potência) no compressor e turbina do gerador de gás: (I): Para a obtenção das demais equações é necessário definir um volume de controle através do combustor, e, a partir deste obter uma equação baseada no balanço de massa (II) e outra no balanço de energia térmica (III): d. Modelos não lineares simplificados: Tal forma de representação das turbinas visa diminuir a complexidade do modelo não linear obtido inicialmente através das equações dinâmicas e estáticas. São caracterizados por reduzir a faixa de validade do modelo, de forma similar aos modelos lineares, contudo, levando em consideração fatores como: saturação, banda morta, retardo em transporte, dinâmica da combustão etc. e. Modelo para turbinas aeroderivadas de dois eixos: O modelo de Rowen foca em turbinas a gás industriais (heavy duty) ou turbinas nas quais a massa rotacional ou carga é acoplada diretamente no eixo único delas. Como a variedade de aplicações de turbinas aeroderivadas é grande, um modelo para este tipo de turbina também foi desenvolvido. Tais turbinas são desenvolvidas a partir de um modelo derivado de motores de avião e têm vantagens em relação às industriais, como por exemplo: melhor eficiência ao operar com velocidade diferente da nominal. Neste tipo de equipamento, o compressor é ligado à turbina de alta pressão (HP) e a turbina de baixa pressão (LP) está em outro eixo que é conectado à carga. Isso faz com que se tenha rotações diferentes para cada conjunto. Desta forma, pode-se atingir melhores relações de compressão e, portanto, um melhor desempenho global. Tal esquema de turbina pode ser visto na figura abaixo. Diagrama de uma turbina aeroderivada de eixo duplo. A figura abaixo exibe o diagrama de blocos de uma turbina de eixo duplo. O modelo pode ser divido em duas partes: no bloco engine, que está conectado ao compressor, e no free turbine, que é a turbina LP conectada à carga. De acordo com o modelo descrito neste diagrama; é similar ao modelo de Rowen, entretanto, mecaniza mais um sinal entrando no seletor de menor valor no diagrama, o sinal de velocidade da turbina LP, também chamada de turbina de potência livre. Nos reguladores das turbinas de potência livre e do gerador de gás, é possível observar blocos com a expressão sKp + KI, a qual representa um controlador PD (Proporcional-Derivativo). Modelo de uma turbina aeroderivada de eixo duplo. Na parte do modelo que se refere à dinâmica da turbina, pode-se que a variável de saída é a velocidade da turbina de potência livre Nf, diferente do que ocorre no modelo de Rowen. Além disso, mecânica uma função Pm que relaciona a potência mecânica entregue pelo gerador de gás (motor) à turbina de potência, cuja integração resulta em Nf. f. Considerações finais sobre os modelos: Os modelos apresentados neste texto constituem apenas uma parcela dos existentes para turbinas a gás. Outros modelos de importância para a simulação e testes de estratégias de controle poderiam ser detalhados, mas não são de interesse deste trabalho, como os modelos: IEEE, Rowen, GAST e GAST2A, WECC/GGOV11, dentro outros... V. Descrição do projeto dos equipamentos: As turbinas a gás são classificadas de acordo com a sua aplicação (aeroderivativas ou industriais), o projeto da câmara de combustão (tipo silo, anelar ou tubo anelar) e o respetivo número de eixos (eixo único ou multi- eixo). As turbinas aeroderivativas, que são concebidas para fins aeronáuticos, produzem energia elétrica. Estas apresentam alta fiabilidade e alta potência, bem como uma maior versatilidade de operação, e o seu arranque não é um passo critico, comparando com outras turbinas a gás. Já as turbinas a gás industriais, concebidas, também, para a produção de eletricidade, são de elevada dimensão e com grande peso, requerendo a sua manutenção no local e de forma menos frequente. Nas turbinas a gás em que a câmara de combustão é do tipo silo, estas apresentam a câmara na parte superior da turbina. Quando a câmara de combustão é anelar, esta é orientada axialmente em um cilindro montado em torno do eixo, com apenas um tubo de chama única, e normalmente empregues em turbinas aeroderivativas. No caso da câmara de combustão de tubo anelar, o design consiste numa série de tubos ao redor do eixo, distribuídos uniformemente,apresentando uma resistência estrutural melhor do que a do tipo anelar, mas com menores rendimentos. Quando se fala do tipo de eixo, quando o eixo é único, o compressor, a turbina e o gerador de expansão giram em solidariedade com um único eixo de rotação, normalmente empregue em grandes turbinas de produção de energia elétrica. Por outro lado, quando temos o tipo de multi-eixo, a turbina divide-se em duas secções, a primeira turbina ou de alta pressão, está ligada ao compressor axial que lhe fornece a energia necessária para o seu funcionamento. A segunda secção partilha o eixo com o gerador, aproveitando a energia transmitida na produção de eletricidade. Esta tecnologia é utilizada em turbinas aeroderivativas e de pequena potência, e oferece um melhor desempenho contra as variações de carga. Turbinas a gás são amplamente empregadas na propulsão de aviões e outros tipos de aeronaves. Isto se deve principalmente a característica de alta densidade de potência, em relação a outras máquinas como motores de combustão interna. Ou seja, as turbinas a gás geram maiores potências comparadas a maquinas de mesmo peso, o que https://pt.wikipedia.org/wiki/Avi%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Aeronaves https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Densidade_de_pot%C3%AAncia&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1quina https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_de_combust%C3%A3o_interna https://pt.wikipedia.org/wiki/Pot%C3%AAncia é vantajoso, uma vez que a redução do peso (melhor relação peso-potência) das aeronaves acarreta em maior eficiência e capacidade de carga. Existem diferentes configurações de turbina aeronáuticas. Por exemplo, em turbinas do tipo turbojato, o eixo, movimentado pela turbina propriamente dita, apenas aciona o compressor. Em última análise, através da tumbeira, o restante da potência útil é consumida na aceleração dos gases, responsável pelo empuxo gerado. Outros tipos de propulsores (turboélices ou turbofans) também baseados em ciclos a gás têm o eixo acoplado a hélices ou ventiladores que impelem parte do ar por by-pass, ou seja, sem que o mesmo passe através da turbina. Nestes casos, o empuxo se deve em parte aos gases de escape da turbina e em parte ao fluxo de ar externo. Compressor de 17 estágios e Câmaras de Combustão Turbinas a gás dedicadas à geração de energia elétrica são divididas em duas principais categorias, no que se refere à concepção. São elas as pesadas (Heavy-duty), desenvolvidas especificamente para a geração de energia elétrica ou propulsão naval e as aeroderivativas, desenvolvidas a partir de projetos anteriores dedicados a aplicações aeronáuticas. Com a exceção das microturbinas (dedicadas à geração descentralizada de energia elétrica) o compressor utilizado geralmente trabalha com fluxo axial, tipicamente com 17 ou 18 estágios de compressão. Cada estágio do compressor é formado por uma fileira de palhetas rotativas que impõem movimento ao fluxo de ar (energia cinética) e uma fileira de palhetas estáticas, que utiliza a energia cinética para compressão. O ar sai do compressor a uma temperatura que pode variar entre 300°C e 450°C. Cerca de metade da potência produzida pela turbina de potência é utilizada no https://pt.wikipedia.org/wiki/Peso https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_peso-pot%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Efici%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Turbina_aeron%C3%A1utica https://pt.wikipedia.org/wiki/Turbojato https://pt.wikipedia.org/wiki/Tubeira https://pt.wikipedia.org/wiki/Empuxo https://pt.wikipedia.org/wiki/Turbo%C3%A9lice https://pt.wikipedia.org/wiki/Turbofan https://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9lice_(aeron%C3%A1utica) https://pt.wikipedia.org/wiki/Ventilador https://pt.wikipedia.org/wiki/By-pass https://pt.wikipedia.org/wiki/Compressor https://pt.wikipedia.org/wiki/Gera%C3%A7%C3%A3o_de_energia_el%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/Propuls%C3%A3o_naval https://pt.wikipedia.org/wiki/Aeron%C3%A1utica https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Microturbina&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_el%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_cin%C3%A9tica https://pt.wikipedia.org/wiki/%C2%B0C https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Compressor_Stage_GE_J79.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Combustion_chamber_GE_J79.jpg acionamento do compressor e o restante é a potência líquida gerada que movimenta um gerador elétrico. Motor de pistão livre funcionando em conjunto com uma turbina a gás. Saindo da câmara de combustão, os gases têm temperatura de até 1250°C. Após passar pela turbina, os gases são liberados ainda com significante disponibilidade energética, tipicamente a temperaturas entre 500 e 650 Celsius. Considerando isso, as termelétrica mais eficientes e de maior porte aproveitam este potencial através de um segundo ciclo termodinâmico, a vapor (ou Ciclo Rankine). Estes ciclos juntos formam um ciclo combinado, de eficiência térmica frequentemente superior a 60%, ciclos simples a gás têm tipicamente 35%. Turbinas projetadas para operar em ciclo simples, tendo em vista a eficiência térmica do ciclo, têm temperatura de saída de gases reduzida ao máximo e têm otimizada taxa de compressão. A taxa de compressão é a relação entre a pressão do ar à entrada e saída do compressor. Por exemplo, se o ar entra a 1 atm, e deixa o compressor a 15 atm, a taxa de compressão é de 1:15. Turbinas a gás específicas para operar em ciclo combinado, são desenvolvidas de modo a maximizar a eficiência térmica do ciclo como um todo. Desta forma, a redução da temperatura dos gases de escape não é necessariamente o ponto mais crítico, em termos de eficiência, uma vez que os gases de saída da turbina ainda são utilizados para gerar potência. https://pt.wikipedia.org/wiki/Gerador https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_de_pist%C3%A3o_livre https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Disponibilidade_energ%C3%A9tica&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Usina_temoel%C3%A9trica&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Vapor https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_Rankine https://pt.wikipedia.org/wiki/Efici%C3%AAncia_t%C3%A9rmica https://pt.wikipedia.org/wiki/Efici%C3%AAncia_t%C3%A9rmica https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_compress%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_combinado https://pt.wikipedia.org/wiki/Efici%C3%AAncia_t%C3%A9rmica https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pescara_avec_turbine.gif Turbina a gás GE série H, para geração elétrica, de potência de 480 MW em ciclo combinado. Turbinas a gás também podem acionar diversos outros tipos de máqui nas movidas por eixo, tais como navios, ônibus, helicópteros, locomotivas, ta nques de guerra, bombas e compressores (externos ao próprio ciclo da turbi na). VI. Manutenção e Instalação: As turbinas a gás, como já informado antes, são máquinas térmicas que transformam a energia química do combustível em energia mecânica através de sua queima em uma câmara de combustão. Na sua manutenção, as partes que necessitam de mais atenção e cuidados são as relacionadas com o processo de combustão e aquelas expostas a altas temperaturas dos gases, as chamadas “partes” no percurso dos gases quentes. São incluídas: Tubos de chama; Tubos de carregamento do fogo; Peças de transição; Bocais da turbina; Cintas de fixação das palhetas estacionárias; Palhetas da turbina. https://pt.wikipedia.org/wiki/Megawatt https://pt.wikipedia.org/wiki/Navios https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%94nibus https://pt.wikipedia.org/wiki/Helic%C3%B3ptero https://pt.wikipedia.org/wiki/Locomotiva https://pt.wikipedia.org/wiki/Carro_de_combate https://pt.wikipedia.org/wiki/Carro_de_combate https://pt.wikipedia.org/wiki/Bomba_(mec%C3%A2nica) https://pt.wikipedia.org/wiki/Compressor https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:GE_H_series_Gas_Turbine.jpg Tiposde manutenção de turbinas a gás: Elas podem ser manutenções corretivas planejadas ou não. Na planejada é feita a correção da falha de uma peça já esperada seja em desempenho ou quebra, através de acompanhamento. As principais informações necessárias para programar e planejar a manutenção de turbinas a gás são as seguintes: Quantidade de horas de operação e número de partidas Cálculo do número equivalente de horas de operação. Exemplo: Cada partida corresponde a um número de horas de operação. Assim, de acordo com as recomendações de cada fabricante, é calculada uma determinada quantidade de horas equivalentes para se realizar uma manutenção de turbinas a gás. Por exemplo, um fabricante pode prever uma inspeção com 24.000 horas de operação, porém este valor diminui conforme a quantidade de partidas que a turbina a gás executou. Fatores como a operação a carga pico (altas temperaturas de queima), a injeção de água e vapor e o tipo de combustível podem fazer com que a manutenção seja requerida antes do momento planejado. Os disparos da máquina durante a partida (trips) e as partidas rápidas podem adiantar o momento da inspeção. Esse planejamento da manutenção de turbinas a gás também pode ser afetado pelo tipo de combustível utilizado pois o uso, por exemplo, do diesel ou hidrocarbonetos pesados em turbinas a gás leva a uma deterioração mais rápida do equipamento e a necessidade de se realizar a manutenção geral com maior frequência. Já na manutenção de turbinas a gás corretiva não planejada acontece na quebra ou perda de desempenho de alguma peça de maneira aleatória e repentina, onde não se pode observar e determinar a falha. No caso da manutenção de turbinas a gás preventiva existe um estudo mais elaborado dos processos para chegar a um diagnóstico de troca ou manutenção de alguma peça antes que ela venha apresentar falha ou queda de rendimento, este diagnóstico acontece com a observação e acompanhamento das máquinas periodicamente. Também existe a manutenção de turbinas a gás preditiva que basicamente estabelece um ponto ou período específico de tempo, onde se é melhor fazer a manutenção das máquinas, que através de estudo indique uma maior probabilidade de falha das máquinas, existe um monitoramento regular das condições reais de utilização. A determinação deste ponto é muito técnica e interfere diretamente no custo da operação, que minimiza paradas não programadas e melhora a disponibilidade geral das plantas operacionais. VII. Operação e problemas de operação (cuidados, medidas preventivas contra acidentes): 1. Importância das medidas de manutenção para prevenir acidentes de trabalho: Para a operação de uma turbina ser confiável, é necessário que haja condições adequadas de infraestrutura para monitorar o seu funcionamento, do combustível e a situação dos componentes internos da turbina. É fundamental que se use os procedimentos de operação e manutenção corretos, a fim de evitar acidentes de trabalho. Os tipos de falhas mais comuns na operação das turbinas a gás são: vibrações mecânicas, corrosão, isolamento térmico e erosão. Para evitar as vibrações mecânicas, geralmente há um sistema de monitoramento contínuo e automático, com sensores espalhados por essa área. Os sensores podem servir apenas para mostrar os valores de leitura da vibração, mas também podem disparar alarmes quando passam de um patamar estipulado. Análise de vibração de turbina a gás. A corrosão pode causar perda de material na peça, impedindo a garantia de sua integridade. Quando esse tipo de falha é identificado em turbinas aeroderivadas, por exemplo, é importante analisar as vibrações mecânicas com bastante atenção, pois a falha pode vir de uma vibração por falta de balanceamento. As partes soltas do rotor se movem a altas velocidades dentro da turbina e podem causar sérios danos. Vanes do compressor de ar com corrosão. O problema de isolamento térmico ocorre quando a turbina opera com temperatura em torno de 700ºC e esses isolamentos sofrem muito e podem vir a falhar. O desprendimento de chaparias dos dutos de descarga causa a fuga de calor para a atmosfera. Esse calor da combustão aumenta muito a temperatura do ambiente dos módulos onde estão instaladas as turbinas, ocasionando danos na proteção dos cabos que passam pelo local, gerando falhas em sensores e consequentemente parando a máquina de forma forçada por atuação de algum sistema de emergência. Cabo danificado por falha no isolamento térmico. A erosão costuma acontecer por causa da poeira presente no ar de entrada. Também causam o aparecimento de trincas, o que pode significar o fim da vida útil do material. Nozzles da GG com erosão. 2. Alguns números sobre acidentes envolvendo turbinas a gás: É notório que uma aplicação muito comum de turbinas a gás é a aeronáutica. Nessa perspectiva, vale levar em consideração o fato de boa parte dos acidentes aéreos envolverem problemas com o motor das aeronaves durante o voo, o que representa mais de 20% das causas dessas tragédias no Brasil. Percentual de acidentes ocorridos no Brasil entre 2005 e 2014 por tipo de ocorrência. Fonte: CENIPA (2015). VIII. Conclusão: Portanto, iniciamos na introdução abordando uma descrição sucinta do funcionamento das turbinas a gás: o seu surgimento e suas primeiras aplicações quando criadas. Mostramos, também, uma breve explicação do ciclo que essas turbinas atuam; o ciclo Brayton. Com base nesse projeto vimos a importância das turbinas a gás no mundo, o seu funcionamento detalhado com todos os equipamentos empregados na sua construção. Por conseguinte, foram expostas as empresas multinacionais e seus respectivos modelos de turbinas a gás desenvolvidas em diversos setores industriais, como também em aeronaves e em setores de geração de energia. E, finalizando o nosso trabalho, exibimos o mercado dessas turbinas, mostrando o seu alto valor de mercado devido sua robustez e sua eficiência. Com isso, vimos que as turbinas a gás são de extrema importância para a sociedade moderna: melhorando o transporte, a eficácia no uso de energia, uso para a defesa nacional e inúmeras outras funções. Esse projeto foi de suma importância para a disciplina de ‘máquinas térmicas’, pois aprendemos e discutimos o ciclo Brayton, seu funcionamento dentro das turbinas e, sobretudo, suas aplicações. Assim, a conclusão deste trabalho contribuiu elevadamente para com os conhecimentos técnico-científicos para nossa forma formação como engenheiros mecânicos. IX. Referências: http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasalan/AT101-Aula10.pdf https://pt.slideshare.net/FernandoMendona3/apresentacao-turbina-a-gs- oficial http://www.dem.feis.unesp.br/intranet/capitulo12.pdf http://www.ita.br/noticias/turbinas_a_gas https://www.directindustry.com/pt/prod/rolls-royce/product-22649- 664915.html https://www.diman.com.br/manutencao-turbinas-gas https://www.muradas.com.br/index.php/news/128-manutencao-de-turbinas-a- gas https://www.grc.nasa.gov/WWW/K- 12/airplane/Animation/turbtyp/Images/flowtj.gif https://www.directindustry.com/pt/prod/rolls-royce/product-22649-664915.html https://www.directindustry.com/pt/prod/rolls-royce/product-22649-664915.html https://www.diman.com.br/manutencao-turbinas-gas https://www.muradas.com.br/index.php/news/128-manutencao-de-turbinas-a-gas https://www.muradas.com.br/index.php/news/128-manutencao-de-turbinas-a-gas https://www.grc.nasa.gov/WWW/K- 12/airplane/Animation/turbtyp/Images/temptj.gif https://www.grc.nasa.gov/WWW/K- 12/airplane/Animation/turbtyp/Images/presstj.gif http://pee.ufrj.br/teses/textocompleto/2014040101.pdf RIBEIRO, Gabriel. Elaboração de planos de manutenção mecânica para turbinas aeroderivadas. 31 de ago. de 2019. Disponível em: < https://app.uff.br/riuff/bitstream/1/12979/3/TCC%20II%20- %20GABRIEL%20E%20VICTOR.pdf>.Acesso em: 12 de out. de 2020. PANORAMA de acidentes aéreos e suas principais causas: CFIT E LOC-I. out. de 2016. Disponível em: < http://www.abraphe.org.br/artigos- academicos/panorama-de-acidentes-aereos-e-suas-principais-causas-CFIT- E-LOC-I.pdf>. Acesso em: 12 de out. de 2020. IDENTIFICAÇÃO de padrões de operação em turbinas a gás para predição de falhas e suporte à decisão gerencial. Enegep, Belo Horizonte, 07 de out. de 2011. Disponível em: < ttp://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_tn_sto_135_861_18222.pdf> . Acesso em: 12 de out. de 2020.
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