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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 1 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 APOSTILA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – UNIDADE II Eng. Rodolfo J. M. Torres Fonte: http://www.mabitec.com.br/projeto-instalacoes-eletricas (2019) Macaé - RJ - 2019 - http://www.mabitec.com.br/projeto-instalacoes-eletricas UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 2 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 UNIDADE 2 – NOÇÕES BÁSICAS DE NOMENCLATURA, SIMBOLOGIA E MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS DE BT 2.1 – Nomenclatura dos diversos elementos e componentes das redes de instalações elétricas em geral Antes de conhecer os elementos e componentes das instalações prediais elétricas, certos conceitos devem ser conhecidos, tais como: a. Aparelho Eletrodoméstico: destinado à utilização residencial ou análoga (por exemplo, aspirador de pó, liquidificador, lavadora de roupas, ferro elétrico, chuveiros, etc.). b. Aparelho Eletro profissional: destinado à utilização em estabelecimentos comerciais ou análogos (por exemplo, máquina de escrever, copiadoras Xerox, computadores) incluindo equipamentos eletrodomésticos. c. Aparelho de Iluminação: é o conjunto constituído, no caso mais geral, por uma ou mais lâmpadas, luminárias e acessórios (reator, starter). d. Circuito Elétrico: é um conjunto de corpos, componentes ou meios no qual é possível que haja corrente elétrica. Um sistema elétrico é um circuito ou conjunto de circuitos elétricos inter-relacionados, constituídos para uma determinada finalidade. e. Componente[1] de uma instalação elétrica: é um termo geral que se refere a um equipamento, uma linha elétrica ou qualquer outro elemento necessário ao funcionamento da instalação. f. Corrente Elétrica: quando, em um condutor o movimento de deslocamento de elétrons livres é mais intenso em um determinado sentido, diz-se que existe uma corrente elétrica ou um fluxo elétrico no condutor. A intensidade da corrente elétrica é caracterizada pelo número de elétrons livres que atravessa uma determinada seção do condutor na unidade de tempo. Sua unidade internacional é o Ampère [A] e pode ser medida com o auxílio de um amperímetro. g. Equipamento Elétrico: é uma unidade funcional, completa e distinta, que exerce uma ou mais funções elétricas relacionadas com geração, transmissão e distribuição ou utilização de energia elétrica, incluindo máquinas, [1] O termo componente também é usado para indicar uma parte integrante de um equipamento, uma linha ou qualquer outro componente. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 3 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 transformadores, dispositivos elétricos, aparelhos de medição, proteção e controle. h. Instalação Elétrica: é o sistema elétrico físico, ou seja, é o conjunto de componentes elétricos associados e coordenados entre si, composto para um fim específico. Inclui componentes elétricos que não conduzem corrente elétrica, mas que são essenciais ao seu funcionamento, tais como condutos, caixas e estrutura de suporte i. Potencial Elétrico: quando, entre dois pontos de um condutor, existe uma diferença entre as concentrações de elétrons, isto é, de carga elétrica, diz-se que existe um potencial elétrico ou uma tensão elétrica entre esses dois pontos. Sua unidade internacional é o Volt [V] e pode ser medida com o auxílio de um voltímetro. j. Resistência Elétrica: entre os elétrons e os respectivos núcleos atômicos existe uma força de ligação, que resiste à liberação dos elétrons para o estabelecimento da corrente elétrica. De uma forma mais resumida, denomina- se essa oposição ao fluxo de corrente elétrica de resistência[2]. Sua unidade internacional é o Ohm [Ω] e pode ser medida com o auxílio de um ohmímetro. k. Sistema Elétrico: é formado essencialmente por componentes elétricos que conduzem, ou podem conduzir, corrente elétrica. Observação Importante 01: Em um projeto elétrico, as plantas e os detalhes (por exemplo: cortes, diagramas unifilares e trifilares) representam a instalação, enquanto que os circuitos elétricos especificados e calculados no projeto representam o sistema elétrico. Cabe ressaltar, que os termos sistema elétricos e instalações elétricas são usados, por muitos autores como sinônimos. Com um custo[3] de instalação que, em geral, pode atingir até 20% do valor total da obra[4], as instalações elétricas residenciais são, muitas vezes, negligenciadas, tornando as edificações menos seguras. Todos os materiais utilizados, como fios, cabos, disjuntores, interruptores e eletrodutos, devem contar com certificação do Instituto Nacional de Metrologia, [2] Nos materiais condutores a corrente elétrica flui facilmente, pois a resistência que neles se verifica é pequena. Entretanto, nos materiais ditos isolantes, ocorre o contrário. A resistência de um condutor elétrico depende de quatro fatores: material, comprimento, área da seção e da temperatura. [3] Neste valor percentual, em via de regra, não está incluído o custo da mão de obra e este percentual pode variar, dependendo da região onde o empreendimento está sendo construído. [4] No custo total da obra, não está incluído o valor do terreno. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 4 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 Qualidade e Tecnologia - INMETRO. A figura 1 apresenta alguns componentes e elementos que fazem parte das Instalações Prediais Elétricas. Figura 1 – Componentes e Elementos de uma Instalação Predial Elétrica Fonte: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/57/instalacoes-eletricas-confira-os- componentes-e-as-ligacoes-de-278096-1.aspx - 10.12.2016 1. Fios e cabos - A fiação é, geralmente, em cobre. São envoltos em PVC - ou outro material isolante - que suporte temperaturas de até 70ºC. O dimensionamento da bitola considera a capacidade de condução de corrente de acordo com a tensão da rede e a quantidade e o tipo de equipamentos instalados 2. Cores - A norma recomenda que o fio neutro seja azul e o fio terra seja verde e amarelo 3. Espelho - Espelho da caixa de luz é a parte aparente, onde ficam tomadas e interruptores 4. Caixas de passagem - Também chamadas de caixas de derivação, são embutidas nas paredes ou lajes. Acomodam tomadas, interruptores ou pontos de luz. São interligadas pelos eletrodutos http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/57/instalacoes-eletricas-confira-os-componentes-e-as-ligacoes-de-278096-1.aspx http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/57/instalacoes-eletricas-confira-os-componentes-e-as-ligacoes-de-278096-1.aspx UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 5 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 5. Emendas - As derivações só podem ser feitas no interior das caixas de passagem e nunca ao longo dos conduítes 6. Conduítes - Os eletrodutos são tubos para passagem e proteção dos condutores. Podem ser aparentes, fixados por abraçadeiras, ou embutidos em paredes e lajes. Os cabos não podem ocupar mais do que 60% de sua seção para não restringir a ventilação ou provocar esforços no isolamento dos condutores 7. Circuitos dedicados - É recomendável queequipamentos elétricos como fornos de microondas, geladeiras e máquinas de lavar contem com circuito dedicado 8. Resistências - Circuitos que alimentam torneiras elétricas, chuveiros ou outros tipos de resistência não podem ter emendas ou derivações 9. Tensão - Em regiões onde a alimentação da rede pública é feita em 127 V, tomadas com tensão de 220 V contam com dois condutores fase e um terra 10. Disjuntor - A função do disjuntor é proteger o sistema elétrico, desarmando quando a corrente exigida pelos aparelhos é superior à suportada pela fiação 11. Tomadas - Use apenas tomadas no novo padrão brasileiro, com três pinos 12. Quadro de distribuição - Aloja dispositivos de proteção, chamados de circuitos terminais, cuja função é alimentar os pontos de consumo. Deve ficar em local de fácil acesso, preferencialmente junto à porta de entrada, para permitir acesso rápido caso seja necessário desligar a energia elétrica 13. Quadro de medição - O quadro de medição abriga o aparelho que mede o consumo bem como o sistema de aterramento. Dele, sai o conjunto de condutores - até três fases, além de um neutro e um terra -, que segue até o quadro de distribuição 14. Aterramento - Aterrar significa colocar o circuito elétrico em contato com o solo para, no caso de surtos, a corrente se dispersar 15. Sobrecarga - Não utilize réguas ou "tes" para ligar mais de um equipamento por tomada Num sentido mais amplo, o significado da palavra nomenclatura refere-se a um vocabulário próprio de uma determinada área de saber, de acordo com regras e metodologias. Desta forma, a nomenclatura utilizada nas instalações prediais elétricas, está baseada tanto nas normas da ABNT, quanto nas normas da concessionária de fornecimento de energia elétrica local, denominada ENEL Distribuidora[5], que são: [5] Como estamos localizados na cidade de Macaé, a concessionária de fornecimento de energia elétrica é a ENEL Distribuidora, empresa oriunda da fusão da AMPLA (Rio de Janeiro) e a COELCE (Ceará) UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 6 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 ▪ NBR5410:2004 – Errata1:2008 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Esta Errata 1 da ABNT NBR 5410 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de Instalações Elétricas de Baixa Tensão (CE-03:064.01). ▪ ITA – 01 – Rev. 03 de Dezembro de 2009 – Cálculo de Demanda para Medição de Cliente em Baixa Tensão. ▪ Padrão de Medição Agrupada de Clientes em Baixa Tensão – Rev.03 – Fevereiro de 2004 Não deve ser esquecido, que as concessionárias de energia, emitem normas técnicas com caráter normativo e nelas poderão ser encontrados outros termos. 2.1.a – Componentes das redes de instalações elétricas em geral a. Entrada Consumidora: é o conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados entre o ponto de entrega e o quadro de proteção e medição, inclusive. b. Entrada de Serviço: é o conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da concessionária e o quadro de medição ou proteção, inclusive. c. Ponto de Entrega: Ponto de conexão do sistema elétrico da Ampla com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como limite de responsabilidade do fornecimento. Primeiro ponto de fixação dos condutores do ramal de ligação na propriedade consumidora. É o ponto até o qual a Ampla se obriga a fornecer energia elétrica, com participação nos investimentos necessários, bem como responsabilizando- se pelos serviços, pela operação e manutenção, não sendo necessariamente o ponto de medição. d. Ramal de Entrada: é o conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de entrega e o quadro de proteção e medição. e. Ramal Externo: Trecho compreendido entre a Rede de Distribuição e o limite da propriedade particular com a via pública. f. Ramal Interno: Trecho situado na propriedade particular, desde o limite da via pública até o equipamento de medição. g. Ramal de Ligação: é o conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da concessionária e o ponto de entrega. Existem três modalidades de Ramais de Ligação: 1. Ramal de Ligação Aéreo: a parte externa, aérea, é ligada à rede aérea da Concessionária. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 7 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 2. Ramal de Ligação Subterrânea: a parte externa, subterrânea, é ligada à rede subterrânea da Concessionária. 3. Ramal de Ligação Misto: composto por duas partes, sendo uma subterrânea e outra aérea. A figura 2 apresenta de forma esquemática os componentes da Entrada de Serviço. Figura 2 – Componentes da Entrada de Serviço Fonte: http://www.corradi.junior.nom.br/instalaele.pdf (01.08.2015) A distribuição de energia elétrica através da rede pública de Baixa Tensão – BT, é apresentada na figura 3. http://www.corradi.junior.nom.br/instalaele.pdf UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 8 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 Figura 3 – Rede Pública de Distribuição de Energia Elétrica Fonte: http://www.corradi.junior.nom.br/instalaele.pdf (01.08.2015) h. Subestação: instalação elétrica destinada à manobra, transformação e/ou outra forma de conversão de energia elétrica. Quando este termo é empregado sozinho, subentende-se uma subestação de transformação. i. Unidade Consumidora: Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único cliente (é a instalação elétrica que pertence a um único consumidor). Observações Importantes 02: A origem de uma instalação elétrica para uma unidade consumidora é o ponto de alimentação da instalação, a partir da qual se aplica a NBR 5410:2008 e deve-se observar os seguintes tópicos: http://www.corradi.junior.nom.br/instalaele.pdf UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 9 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 1. Quando a instalação é alimentada diretamente por rede pública de BT, por transformador ou por uma subestação da concessionária, a origem corresponde aos terminais de saída do dispositivo geral de comando e proteção; caso esse dispositivo se encontre antes do medidor de energia, a origem corresponde aos terminais de saída do medidor. 2. A origem de uma instalação alimentada a partir de um transformador ou de uma subestação própria corresponde aos terminais de saída do transformador; se a subestação possui vários transformadores não ligados em paralelo, haverá tantas origens e tantas instalações quantos forem os transformadores. 3. Em instalações alimentadas por fonte própria, em BT, a origem é considerada de maneira a incluir a fonte como parte da instalação. 4. É importante observar que, no caso de edificações de uso coletivo residencial ou comercial com vários consumidores, a cada unidade consumidora (apartamento, conjunto de salas, loja, administração, etc.) corresponde a uma instalação elétrica cuja origem está localizada nos terminais de saída do respectivo dispositivo geral de comando e proteção ou medidor, se for o caso. 2.1.b – Componentes e Conceitos Complementares a. Cliente: É todapessoa física ou jurídica, usuária de energia elétrica e cadastrada na Ampla. b. Concessionária: Agente titular de concessão federal para prestar o serviço público de energia elétrica. c. Consumo Médio: Quantidade de energia consumida (kWh) pelos clientes, dividida pelo número de clientes. d. Demanda: Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da potência instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado. e. Demanda Diversificada: Demanda fictícia e igual para todos os consumidores, que multiplicada pelo número destes representa a demanda máxima do grupo. f. Fator de Demanda: Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a potência instalada na unidade consumidora. g. Fator de Diversidade: Relação entre a soma das demandas máximas individuais e a demanda máxima do grupo de clientes. h. Fator de Localização: Fator de correção da demanda média do consumidor de acordo com a sua localização (bairro / município), em função do consumo médio do bairro. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 10 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 i. Módulo de Demanda: Demanda média atribuída a cada cômodo de uma residência para definição da demanda total da unidade de consumo ou de um agrupamento de consumidores. j. Potência: Quantidade de energia elétrica solicitada na unidade de tempo, expressa em quilowatts (kW). k. Potência Instalada: Soma das potências nominais, expressa em kW, dos equipamentos elétricos de mesma espécie instalados na unidade consumidora e em condições de entrar em funcionamento. 2.2 – Principais materiais constituintes das Tubulações, Condutores e conexões das redes de instalações elétricas 2.2.1 – Introdução Existem diversos materiais empregados na execução das instalações prediais elétricas e, desta forma, existem vários materiais de uso corrente, que serão detalhados com mais precisão neste subitem, através de explicações mais precisas, as exigências da Norma. Neste subitem serão apresentados os mais diversos materiais e a tecnologia da utilização dos materiais e componentes utilizados nas instalações elétricas prediais. 2.2.2 – Materiais empregados 2.2.2.1 – Condutos São canalizações ou dispositivos destinados a conter condutores elétricos e são divididos nos seguintes tipos e são mostrados na Figura 04, 04a, 04b e 04c: ▪ Eletrodutos ▪ Dutos ▪ Calhas e canaletas (podem ser abertas ou fechadas) ▪ Bandejas ou leitos de cabos (condutos abertos) ▪ Molduras, rodapés e alizares UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 11 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 Figura 4 – Eletrodutos Fonte: http://www.leroymerlin.com.br/tubos-e- eletrodutos Figura 4a – Bandejas ou Leitos de Cabos Fonte: http://www.leroymerlin.com.br/tubos-e-eletrodutos Figura 4b – Calhas e Canaletas Fonte: http://www.ecotel- telecom.com.br/calhas.htm Figura 4c – Molduras, Alisares e Rodapés Fonte: http://www.leroymerlin.com.br/tubos-e-eletrodutos A NBR 5410:2004 corrigida em 2008 estabelece que: “todos os condutores vivos, inclusive o neutro (se existir), do mesmo circuito devem estar agrupados no mesmo conduto”. A mesma Norma “exige” que os eletrodutos ou calhas contenham apenas condutores de um único circuito, exceto nos seguintes dois casos: A – Quando as quatro condições descritas a seguir sejam simultaneamente atendidas: ▪ Todos os condutores sejam isolados para a mesma tensão nominal. http://www.leroymerlin.com.br/tubos-e-eletrodutos http://www.leroymerlin.com.br/tubos-e-eletrodutos http://www.leroymerlin.com.br/tubos-e-eletrodutos http://www.ecotel-telecom.com.br/calhas.htm http://www.ecotel-telecom.com.br/calhas.htm http://www.leroymerlin.com.br/tubos-e-eletrodutos UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 12 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 ▪ Todos os circuitos tenham sua origem em um mesmo dispositivo geral de comando e proteção, sem a interposição de equipamentos que transformem a corrente elétrica, por exemplo, transformadores, conversores, retificadores, etc. ▪ As seções dos condutores fase estejam dentro de um intervalo de três valores normalizados sucessivos, por exemplo: 4 mm2; 6 mm2 e 10 mm2. ▪ Cada circuito seja protegido separadamente contra as sobrecorrentes. B – Quando diferentes circuitos alimentarem o mesmo equipamento, desde que todos os condutores sejam isolados para a mesma tensão nominal e que cada circuito seja protegido separadamente contra as sobrecorrentes. Esta situação é encontrada com maior facilidade, principalmente nos circuitos alimentadores, de telecomando, de sinalização, de controle e/ou medição de um equipamento comandado à distância. 2.2.2.2.a – Eletrodutos São tubos destinados à colocação e proteção de condutores elétricos. Os eletrodutos são tubos cilíndricos cujas características básicas estão relacionadas com o material construtivo, a proteção da superfície, a rigidez, a estanqueidade e espessura de parede sendo classificados em eletrodutos de Policloreto de Vinila - PVC, ferro galvanizado, fibra de vidro e alumínio. As características do ambiente onde será instalado determinam qual material é mais adequado a ser utilizado que outro, suportando melhor as intempéries e resistindo adequadamente às agressões do meio. Para ambientes secos predominam os materiais com melhor acabamento como o PVC, o alumínio e o ferro galvanizado eletrolítico. Em ambientes mais agressivos devido à umidade, gases ou com grau de dificuldade de manutenção elevada são utilizados os eletrodutos de alumínio, ferro galvanizado a fogo e fibra de vidro. Em relação à quantificação, os eletrodutos merecem atenção especial haja vista que a quantificação está relacionada com as distâncias envolvidas no projeto; assim deve-se observar a escala ou cota utilizada no projeto verificando a distância entre os pontos para determinar a quantidade de eletroduto. Por exemplo: a quantificação do eletroduto flexível que interliga o quadro de distribuição à caixa de passagem octogonal no teto será a soma da distância do quadro de distribuição ao teto mais a distância deste ponto à caixa octogonal, (1,8 m+1,4 m = 3,2 m) sendo realizado do mesmo modo para todos os demais pontos e soma-se todos para se obter o total de eletroduto a ser utilizado. Neste item é necessário que seja utilizado um fator de segurança para correções de trajetos dos eletrodutos pois os mesmo UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 13 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 quando na obra fogem um pouco ao traçado do projeto, como sugestão pode-se utilizar, neste caso, 20% de margem de segurança. 2.2.2.1.b – Finalidades ▪ Proteger os condutores contra ações mecânicas e contra corrosão. ▪ Proteger o meio ambiente contra os perigos de incêndio, provenientes do superaquecimento ou da formação de arcos por curto-circuito. ▪ Constituir um envoltório metálico aterrado para os condutores (caso o eletroduto seja metálico), o que evita perigos de choques elétricos. ▪ Funcionar como condutor de proteção, proporcionando um percurso para a terra, caso o eletroduto seja metálico. 2.2.2.1.c – Classificação dos Eletrodutos Os eletrodutos podem ser classificados entrerígidos e flexíveis, conforme apresentados nas figuras 5, 5a e 5b. Figura 5 - Eletroduto Rígido Figura 5a - Eletroduto Flexível Corrugado Figura 5b - Eletroduto Flexível Plano UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 14 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 Fonte: http://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/eletrodutos-rigidos-flexiveis-corrugados-e-flexiveis-planos- saiba-especificar_7274_10_0 2.2.2.1.d – Materiais utilizados na fabricação dos eletrodutos Vários materiais podem ser empregados na fabricação dos eletrodutos, tais como: ▪ Aço Carbono: O tubo eletroduto metálico rígido é feito a partir de bobinas de aço carbono em acordância com parâmetros ANSI C80.1 e padrões UL6. Seu número de certificado UL6 é E308290. Seu diâmetro pode ser feito a partir de 1/2" a 6", e seu comprimento pode ser de até 3050 mm ou de acordo com os requerimentos do cliente. Ambas as finalizações do eletroduto metálico rígido são feitas em filamento, com um engate em um final e um protetor de capa plástica no outro. A cor do protetor varia de acordo com o tamanho do tubo eletroduto, e os detalhes são exibidos na segunda tabela abaixo. Esse tipo de tubo eletroduto metálico destaca uma superfície galvanizada à quente, a qual assegura uma proteção contra corrosão de exceletíssima qualidade. A superfície interna do eletroduto metálico rígido é extra suave, tornando os movimentos de empuxe e pressão de forma fácil e assegurando uma maior capacidade de filamento e cloqueando qualquer risco de obstrução do fio. A superfície suave também reduz a fricção entre a parede do tubo e o fio. O eletroduto metálico possui propriedade físicas e mecânicas que asseguram um ciclo de vida extendido, se tornando excelente para uso ou armazenagem sem a ocorrência de problemas de qualidade. É também ideal para uso em más condições climáticas mesmo com grande uso mecânico. É capaz de resistir à quebra, descamação, danos ou impactos resultante da dobra. O eletroduto metálico rígido é durável, forte e fácil de cortar, formatar e colar. O tubo eletroduto de aço possui características de ductibilidade para uma fácil dobra, corte e filamento no trabalho de campo. Para um transporte fácil e seguro, os tubos eletrodutos são cobertos por lâmina PVC e amarrados com fitas de aço. ▪ Alumínio: Produzido em alumínio extrudado Schedule 40 sem costura e com gravação na barra, conforme apresentado nas figuras 6, 6a e 6b, sabendo-se inclusive que existe uma série de conexões e conduletes, ver Figura 06a e 06b deste material O eletroduto de Alumínio é indicado para ambientes de alta corrosão. É constituído de placas rígidas de alumínio com luva e protetor de rosca (BSP ou NPT) em barras de 3 metros. Possui maior resistência devido ao valor de sua parede que pode variar entre 2,77mm a 7,11 mm e diâmetros externo e interno de, respectivamente, 21,34 a 168,28mm e 15,80 a 154,05mm. ▪ PVC: Utilizado nas instalações de baixa e média tensão, em área interna ou externa, embutido ou não, o Eletroduto PVC é rígido, composto de um material isolante e que http://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/eletrodutos-rigidos-flexiveis-corrugados-e-flexiveis-planos-saiba-especificar_7274_10_0 http://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/eletrodutos-rigidos-flexiveis-corrugados-e-flexiveis-planos-saiba-especificar_7274_10_0 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 15 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 não propaga chamas. e está disponível em bitolas de 1/2 a 4". Tem sua fabricação baseada na NBR 15465:2007 – Emenda 1:2008 – Sistemas de Eletrodutos Plásticos para Instalações Elétricas de Baixa Tensão – Requisitos de Desempenho. ▪ Plástico com fibra de vidro: Eletrodutos pultrudados em Plástico Reforçado por Fibra de Vidro (PRFV) e resina termofixa com teor mínimo de fibra de 65% e 35% de resina. Os eletrodutos são produzidos através do processo de pultrusão e seguem o padrão de parede Schedule 40, nas bitolas padrões entre ¾ e 4”. Dimensões especiais poderão ser produzidas sob consulta aos fornecedores. As peças de eletrodutos são fornecidos em barras de 3000 ou 6000mm (comprimentos especiais podem ser fabricados, sob consulta) com as pontas lisas para sistema de encaixe, através de adesivo estrutural epóxi. Para fornecimento de eletrodutos com rosca nas pontas, faz-se necessário a utilização de adaptadores cola-rosca nas pontas dos eletrodutos. Qualquer processo de fabricação de eletrodutos por pultrusão, seja de empresas brasileiras ou do exterior, consiste na fabricação de perfis com fibras de vidro longitudinais (roving) e transversais (mantas de fibra) + resina. Pelo fato do material ser composto de fibra e resina, não se torna possível a confecção de rosca diretamente na ponta dos eletrodutos, pois haveria uma secção das fibras longitudinais e transversais, ocasionando a fragilização e desestruturação da ponta do eletroduto. Por conta deste aspecto inerente aos materiais compostos, é necessária a utilização de adaptadores cola/rosca na ponta destes eletrodutos. ▪ Polipropileno: Eletroduto rosqueável fabricado em polipropileno. Utilizado para passagem de fiação em instalações elétricas de baixa e alta tensão, em construções prediais, comerciais e industriais novas ou reformas. Seu diâmetro pode variar entre ½” a 4” e comprimento de 3m. ▪ Polietileno de alta densidade: Podem ser comercializados, semirrígidos e isolantes, que são indicados para instalações de baixa tensão, em área interna ou externa, embutido. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 16 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 Figura 6 – Eletroduto Metálico Rígido http://www.jatosistema.com.br/alarme-incendio/eletroduto-metalico-rigido.html Figura 6a – Acessórios para eletrodutos metálicos http://www.eletricrs.com.br/produtos/detalhes/tramontina/acessorios/ACESSRIOS-PARA- ELETRODUTOS/516/ Figura 6b – Conduletes para eletrodutos metálicos http://ralteceletro.com.br/eletrodutos-e-tubulacoes http://www.jatosistema.com.br/alarme-incendio/eletroduto-metalico-rigido.html http://www.eletricrs.com.br/produtos/detalhes/tramontina/acessorios/ACESSRIOS-PARA-ELETRODUTOS/516/ http://www.eletricrs.com.br/produtos/detalhes/tramontina/acessorios/ACESSRIOS-PARA-ELETRODUTOS/516/ http://ralteceletro.com.br/eletrodutos-e-tubulacoes https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjuzpLQ3P3RAhVCTJAKHalIAv0QjRwIBw&url=http://www.jatosistema.com.br/alarme-incendio/eletroduto-metalico-rigido.html&psig=AFQjCNF7UTL1qK4DuRRc-iHGmsPAPzOBzA&ust=1486547818652871 https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjCwof-4P3RAhWLqZAKHcO0CBQQjRwIBw&url=http://ralteceletro.com.br/eletrodutos-e-tubulacoes&psig=AFQjCNFx-ma9z5Hif90ix8rhiCvvSxEuNQ&ust=1486549065480105 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 17 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 Nota Importante 01: Os conduítes de PVC de alta resistência são utilizados para servirem de passagem de fios e cabos elétricos. A matéria-prima utilizada para a fabricação do eletroduto corrugado [6] - ou conduíte - é um PVC antichamas que chega à fábrica granulado ou em pó, sendo que o tipo granulado é mais comumente utilizado e podem ter a coloração corrugados: o amarelo[7] (mais fino) e o laranja[8] (mais reforçado). Eambos são destinados a serem utilizados nas instalações prediais elétricas de BT. As dimensões dos eletrodutos também podem variar de acordo com as necessidades de cada instalação e podem ser encontrados no mercado em três opções de seção para os dois tipos de corrugados: 20, 25 e 32 milímetros. Os de 20 e 25 milímetros podem ser encontrados com 10, 25 ou 50 metros de comprimento, e os de 32 milímetros, com 10 ou 25 metros. Benefícios: - Facilidade de Instalação - Eletroduto de PVC flexível, leve, com geometria especial que permite curvá-lo para realizar mudanças de direção, dispensa conexões. Ideal para o uso em paredes; - Economia - Reduz custos de mão de obra e prazos de execução das instalações, pois dispensa o uso de conexões; - Duráveis e resistentes - Produto com elevada resistência química. Fabricados em PVC, os eletrodutos Tigreflex não sofrem com a corrosão; - Segurança - Não propaga chama, atendendo os critérios e ensaios da Norma Internacional NBR 15465:20089 – Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão – Requisitos de Desempenho. Esta Norma fixa os requisitos de desempenho para eletrodutos plásticos rígidos (até DN 110) ou flexíveis (até DN 40), de seção circular, podendo [6] NBR 15465:2008 – Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão – Requisitos de desempenho [7] É indicado para instalações que não recebem muita pressão de concreto, mas exigem bastante flexibilidade, como nas fiações embutidas em paredes. Também pode ser usado para proteger fiações aparentes em áreas internas, como cabos de telefone e internet. [8] Por ser mais resistente, é recomendado para locais onde há alto esforço mecânico durante a concretagem, como em lajes e pisos. 9 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 18 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 estes estar embutidos, enterrados ou aparentes, a serem empregados em instalações elétricas de edificações alimentadas sob uma tensão nominal igual ou inferior a 1 000 V em corrente alternada, com frequências inferiores a 400 Hz, ou a 1 500 V em corrente contínua. Os eletrodutos objetos desta Norma também devem ser utilizados em linhas de sinal (telefonia, TV a cabo etc.). Informações Técnicas: - Fabricado de PVC Antichama; - Cor amarela; - Diâmetros dos eletrodutos (bitolas) - 16, 20, 25 e 32 mm; - Eletrodutos fornecidos em bobinas com 50m (diâmetros de 16, 20 e 25 mm) e com 25 m (diâmetros de 16, 20, 25 e 32 mm); - Resistência diametral dos eletrodutos - carga até 320N/5cm; - Eletroduto com baixo coeficiente de atrito facilita a introdução e passagem dos cabos elétricos; - Facilidade de estocagem; - Normas de Referência - NBR 15465 e NBR 5410. 2.2.2.1.e – Proteção contra corrosão Para proteger os eletrodutos metálicos contra a corrosão, pode-se utilizar vários processos, tais como: ▪ Cobertura de esmalte a quente ▪ Galvanização ou banho de zinco a quente ▪ Cobertura externa de composto asfáltico ou plástico ▪ Proteção interna e/ou externa adicional de tinta epóxica UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 19 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 2.2.2.1.f – Modalidades de Instalação e Tipos usados Os eletrodutos podem ser instalados conforme apresentado na Tabela 02. Tabela 02 – Instalação dos Eletrodutos Local Tipos Lajes e Alvenaria Eletrodutos metálicos rígidos ou de plásticos rígidos Enterrados no Solo Eletrodutos rígidos não metálicos ou de aço galvanizado Enterrados – Embutidos em concreto Eletrodutos rígidos não metálicos ou metálicos galvanizados ou revestidos de epóxi Aparentes – fixados por braçadeiras Fixados nos tetos, paredes ou elementos estruturais Eletrodutos rígidos metálicos ou de PVC rígido Aparentes – em prateleiras ou suportes tipo mão francesa Eletrodutos rígidos metálicos ou de PVC rígido Aparentes – Locais com atmosfera agressiva Instalados em locais onde a atmosfera contenha gases e vapores agressivos. Eletrodutos de PVC rígido ou metálicos com pintura epóxica Ligações de ramais Empregados nas ligações de motores e equipamentos sujeitos a vibrações. Eletrodutos flexíveis metálicos, também conhecidos como conduteis) formados por uma fita enrolada em hélice. Podem ser revestidos por uma camada protetora de material plástico, quando se teme a agressividade de agentes poluentes ou líquidos agressivos. Fonte: CREDER, 2018 Nota Importante 2: Para os eletrodutos rígidos, a NBR 5410 menciona em seu texto a NBR 6150 aplicável para eletrodutos de PVC rígido. E, não faz nenhuma referência aos eletrodutos de materiais não metálicos flexíveis. Entretanto, esclarece que os eletrodutos metálicos flexíveis não devem ser embutidos nem utilizados nas partes externas das edificações ou de qualquer forma expostos ao tempo. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 20 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 2.2.2.2 – Eletrodutos Metálicos Rígidos São normalmente encontrados no comércio em varas de 3m de comprimento, rosqueadas nas extremidades, e com uma luva em uma das extremidades. São encontrados eletrodutos dos seguintes tipos: ▪ Leve Esmaltado: denominados eletrodutos comuns. Podem ser encontrados no mercado nos tipos Leve I, Leve II e Leve III ▪ Pesado ▪ Extra ▪ Pesado Galvanizado ▪ Leve I Galvanizado Nota Importante 3: O tamanho nominal do eletroduto, no caso dos tipos leves LI, LII e LIII refere-se ao diâmetro externo, variando o diâmetro interno de acordo com a espessura do tubo. 2.2.2.3 - Dutos São dutos metálicos de seção retangular, feitos a partir de chapas de aço viradas alcançando grande resistência mecânica, figura abaixo. São destinados à distribuição e proteção de fiação elétrica. Tem como característica a facilidade de montagem e manutenção da instalação. Podem ser perfurados ou lisos com e sem tampa de acabamento. As dimensões padrão são 38 x 38 mm e 19 x 38 mm. São fornecidos em barras de 6 m de comprimento, a resistência mecânica depende da espessura da chapa utilizada na sua confecção, tabela abaixo. O acabamento pode ser galvanizado a fogo com espessura de camada de proteção de 30 micrômetros - µm, galvanização eletrolítica com camada entre 6 e 12 µm, pré-zincagem com camada de 18 µm ou pintado com tinta látex ou pintura eletrostática (a pó). Esse acabamento pode ser feito também para os seus acessórios e derivações. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 21 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 2.2.2.4 - Bandeja São dutos metálicos abertos, conforme apresentado na figura 7, com galvanização eletrolítica utilizados para transporta e distribuir grandes quantidades de cabos elétricos. Podem ser lisos, perfurados, com divisão, sem divisão, com virola ou sem virola. A especificação deve ser feita considerando a espessura da chapa “#”, a sua largura “L”, sua altura “A” e o tipo de acabamento se pintado com galvanização eletrolítica, ou pré-zincagem Bandeja lisa, bandeja lisa com divisão, bandeja lisa com virola, Bandeja perfurada, bandeja perfurada com divisão, bandeja perfurada com virola. Figura -7 – Bandejas para cabos metálicos Fonte: http://www.nicsa.com/pt/bandeja-portacables-conduit-y-accesorios/ - 17.09.2018 2.2.2.5- Eletrocalhas São dutos metálicos com tampas com as mesmas finalidades das bandejas, conforme apresentado nas figuras 8, 8a e 8b. Seus acessórios são similares a aqueles. É fornecida com 3 m de comprimento, sua unidade é a barra – br. A especificação deve ser feita considerando a espessura da chapa “#”, a sua largura “L” e sua altura “A” e o tipo de acabamento se pintado ou com galvanização eletrolítica. http://www.nicsa.com/pt/bandeja-portacables-conduit-y-accesorios/ UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 22 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 Figura 8 – Eletrocalha Lisa Figura 8a – Eletrocalha Perfurada Figura 8b - Lisa e perfurada com virola dupla Fonte: http://www.salf.com.br/produtos/linha-industrial/eletrocalhas/modelos 2.2.2.6 - Leitos São infra-estruturas para cabos elétricos abertos (ventilados), conforme apresentado na figura 9, fabricados em quatro tipos básicos: leitos econômicos, leves, médio e pesado, cuja diferenciação está na espessura da parede da chapa metálico utilizada na fabricação e dos reforços transversais. A escolha do tipo depende da bitola e quantidade de cabos que se deseja transportar, para isso deve-se definir a largura “L” do leito. São fornecidos com 3 m de comprimento, sua unidade é barra – br. O acabamento pode ser pintado ou com galvanização eletrolítica. http://www.salf.com.br/produtos/linha-industrial/eletrocalhas/modelos UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 23 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 Figura 9 – Leitos para cabos elétricos Fonte: http://stilelecom.com.br/infraestrutura.html 2.3 – Simbologia empregada na elaboração dos Projetos de Instalações Elétricas Durante a elaboração dos projetos de instalações prediais[10] (alarme, cftv, elétrica, esgoto sanitário, hidráulica, som, telefonia, etc.), empregam-se símbolos gráficos para a representação dos pontos e demais elementos que constituem os circuitos elétricos. São apresentados na Tabela 03, os símbolos mais usuais, com a representação consagrada pela maioria dos projetistas de instalações elétricas prediais. A simbologia tem por objetivo estabelecer símbolos gráficos que devem ser usados para, em desenhos técnicos ou diagramas de circuitos de comandos eletromecânicos, representar componentes e a relação entre estes. A simbologia aplica-se generalizadamente nos campos industrial, didático e outros onde fatos de natureza elétrica precisem ser esquematizados graficamente. O significado e a simbologia estão de acordo com as abreviaturas das principais normas nacionais e internacionais adotadas na construção e instalação de componentes e órgãos dos sistemas elétricos [10] Na Unidade I foi informado que não existe uma norma da ABNT sobre simbologia elétrica. A norma NBR 5444 foi cancelada e não há substituta. http://stilelecom.com.br/infraestrutura.html UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 24 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 Tabela 03 – Simbologia para Projetos de Instalações Elétricas UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 25 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 26 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 27 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 28 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 29 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 APOSTILA GERAL – REVISÃO 5 30 Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4
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