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Fitoterapia no tratamento de inflamações

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RESUMO FITOTERAPIA !!!! ( FEITO O RESUMO, PARTIU SLIDES )
1. PESQUISAR IMAGENS DE TODAS AS PLANTAS
2. PESQUISAR VIDEO DE ALGUMA REPORTAGEM/CURIOSIDADE (só uma ideia, bjs)
INTRODUÇÃO
● O uso de remédios fitoterápicos, desde a antiguidade, tem sido uma forma de
tratamento de doenças, alívio de dores e busca do bem-estar. Mesmo quando
ainda não havia o conhecimento e uma ciência que poderia identificar os compostos
químicos das plantas, as mesmas já eram utilizadas através dos conhecimentos
empíricos das civilizações milenares.
● A diferença entre um medicamento fitoterápico de outros medicamentos, é que são
compostos apenas por plantas, não são utilizados ativos farmacológicos isolados ou
sintéticos em sua formulação. Várias partes das plantas são manipuladas, como:
folhas, caule, flores, frutos, castanhas, sementes e raízes, que passam por um processo
de higienização e secagem. No preparo final, a planta pode ser moída, triturada ou
mesmo usada em sua forma integral.
● O estudo dos medicamentos fitoterápicos trouxe uma nova visão no tratamento
alternativo dos processos inflamatórios, que podem ser originados por alguma
agressão sofrida pelo organismo, fatores autoimunes e infecções microbianas ou
parasitárias. Seria então, o tratamento fitoterápico, uma opção mais natural e menos
danosa ao organismo, uma vez que os medicamentos sintéticos podem apresentar
maior nível de toxicidade no organismo.
● Quanto ao uso de medicamentos fitoterápicos para os processos inflamatórios, é
importante ressaltar que em sua composição, além de anti-inflamatórios, podem
possuir outras substâncias benéficas ao organismo, como por exemplo os flavonoides,
importantes antioxidantes que podem auxiliar no tratamento da inflamação, vitaminas
que podem suprir deficiências e ajudar nos processos metabólicos, sais minerais que
ajudam no controle iônico do organismo e fibras que podem auxiliar o aparelho
gastrointestinal.
Conforme a Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (RDC) nº 14, de 31 de março de 2010 (BRASIL, 2010), são considerados 7
medicamentos fitoterápicos aqueles adquiridos com emprego característico de
matériasprimas ativas vegetais, cuja eficácia e segurança são validadas por meio de
levantamentos etnofarmacológicos, de uso, documentações tecnocientíficas ou
evidências clínicas
A inflamação é um evento fisiológico que acontece após uma lesão tecidual causada por
diferentes tipos de agentes etiológicos. Nesse sentido, diversos eventos são gerados com o
objetivo de reparar o tecido lesado e levar à homeostase.
Para reduzir os efeitos consequentes da inflamação, são utilizados fármacos
anti-inflamatórios como os não esteroidais (AINEs) e os glicocorticoides que irão atuar
inibindo a síntese dos mediadores inflamatórios pela a ciclooxigenase . No entanto, o uso
contínuo desses fármacos podem desencadear algumas reações adversas que podem ser
de leves a graves. Dada esta problemática, surge o interesse do desenvolvimento de
estudos por alternativas mais seguras e eficazes. Assim, as plantas medicinais chamam a
atenção visto que, seu uso configura uma das práticas mais antigas da espécie humana
além de ser de maior acesso e de baixo custo.
A partir desses fatores é importante constar que esse fitoterápico é bastante utilizado
pela população que não tem acesso a produtos farmacêuticos e ao serviço de saúde.
Segundo Jacon et al. (2017) reações inflamatórias acentuadas são extremamente
danosas a saúde e com isso é preciso o uso de agentes anti-inflamatórios.
OBJETIVO:
O presente trabalho objetiva reunir informações sobre o uso de fármacos fitoterápicos
aplicados no processo inflamatório e a partir dessas informações, impulsionar e estimular a
pesquisa na área e a utilização desses fármacos que apresentam resultados tão benéficos
no tratamento de diversas enfermidades.
● PLANTAS UTILIZADAS NA INFLAMAÇÃO
Em uma pesquisa feita no google sobre quais as plantas medicinais mais utilizadas
no Brasil, o resultado foi:: E nos, selecionamos algumas entre as mais utilzadas e
com potencial anti-inflamatorio para apresentar para voces. ( QUEM FOR
APRESENTAR FALA ISSO )
● O guaco, apresenta algumas ações, como: broncodilatadora, antiasmática,
expectorante e antitussígena. Já o boldo, como todos conhecem, é utilizado para o
sistema digestivo, também voltado ao tratamento de doenças dentárias, hepáticas e
algumas doenças respiratórias. Já a babosa é usada no tratamento de queimaduras
e tem efeito cicatrizante.
Segundo Rocha e Paula (2014), as vitaminas A, E, C e K, ferro, zinco e magnésio são
vitaminas fitoterápicas que ajudam a suprir às necessidades nutricionais e no
metabolismo dos processos inflamatórios. Deste modo, essas vitaminas apresentam
efeito anti-inflamatório e antioxidante, auxiliando no processo de cicatrização.
1. Nome cientifico: Schinus terenbinthifolius Raddi
Família: Anacardiaceae
Nome popular: aroeira, aroeira-vermelha e aroeira pimenteira.
A casca, as folhas e os frutos desta planta possui propriedades medicinais como
antioxidantes e anti-inflamatórias. Assim, possui grande importância comercial dada suas
propriedades medicinais, fitoquímicas e alimentícia. Objetiva-se no seu processo de
obtenção de formulação farmacêutica e de composição para uso anti-inflamatório e de
cicatrização estomacal, onde será produzida a partir do extrato e frações, obtido da
entrecasca que passou por processo de secagem e moagem misturado com água destilada
ou ainda diferentes solventes como etanol, álcool de cereais, metanol, hexano,
dicloremetano, butanol e outros com polaridade equivalente concentrado à pressão
reduzida, seco por liofilização. A formulação farmacêutica contendo o resíduo seco tem uso
terapêutico da composição no tratamento de afecções do estômago, em lesões
inflamatórias e ulcerosas extensas, poderá ser utilizado um fitofármaco derivado de
produtos naturais, como terapia alternativa na cicatrização de patologias gástricas.
2. nome cientifico:atropha gossypiifolia L
familia:Euphorbiaceae
nome popular;
Conhecida popularmente como “pinhão-roxo”, “pião-roxo”, “peão-roxo”, “batata-de-teu”,
“erva-purgante”, “jalapão”, “mamoninha” ou “pião-preto a espécie J. gossypiifolia possui
ampla distribuição geográfica devido sua facilidade de adaptação, estando presente nas
regiões de clima tropical, subtropical, tropical seco e regiões semiáridas da África e Américas
e nos domínios fitogeográficos Amazônia, Caatinga e Mata Atlântica. Dos constituintes
químicos presentes em diferentes partes de J. gossypiifolia já foram relatados na literatura
ácidos graxos, alcaloides, cumarinas, esteroides, flavonoides, lignanas, proteínas, saponinas,
taninos e terpenoides. Os estudos também relatam os flavonoides como o grupo majoritário
presente nas folhas, podendo estes ser utilizados como marcadores químicos da espécie. Na
medicina tradicional todas as partes da espécie vegetal J. gossypiifolia (folhas, galhos, raízes,
sementes, latéx) são utilizadas para os mais variados fins curativos e de diversas formas de
preparo (decocção, infusão, chás, cataplasma, dentre outras. ( FALAR DA
FUNCIONALIDADE DAS FOLHAS, TRONCO…. )
4. Nome cintifico: Copaifera langsdorffi
Família:Fabaceae
Nome popular: O óleo essencial de copaíba -
Extraído de uma árvore conhecida como copaibeira. Esta árvore é encontrada naturalmente
na América Latina, incluindo o Brasil, e na África Ocidental. O óleo de copaíba é bastante
utilizado na medicina devido suas indicações terapêuticas anti-inflamatórias e
cicatrizantes - características que se mostram como opções viáveis em tratamentos de
diversas doenças. Assim, a literatura ratifica que o óleo de copaíba é um ótimo
anti-inflamatório devido ele ser formado por vários compostos químicos, como
https://www.google.com/search?sxsrf=ALeKk013McwF3nZios6st2P0MMmZYDAs5Q:1598655025103&q=Fabaceae&stick=H4sIAAAAAAAAAONgVuLQz9U3SK8sN1nEyuGWmJSYnJqYCgCWYlZxFwAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwiuvY6H_r7rAhVDHLkGHbgWDHAQmxMoATAXegQICxAD
hidrocarbonetos e cariofileno. Ademais, a utilizaçãoanti-inflamatória desse fitoterápico
atualmente é comparada com o funcionamento terapêutico do diclofenaco. Já Jacon et al.
(2017) fala que estudos executados, para concretizar o óleo como anti-inflamatório, foram
feitos com ratos que tinham edemas e assim observaram-se resultados convincentes quanto à
ação anti-inflamatória com baixa toxicidade e além disso efeitos por altas doses têm o uso
provado pela medicina popular. Também é importante ressaltar que o óleo de copaíba é
aplicado a partir das vias de administração oral ou via tópica in natura ou em pomada.
5. Nome cientifico: Zingiber officinale
Família: Zingiberacea
Nome popular: Gengibre
Originario da Índia, onde é cultivado a nível comercial. Considerada como uma especiaria
ou como uma erva fresca na cozinha, é também usada na medicina tradicional para tratar
várias doenças. No que diz respeito à composição em fitoquímicos, o gengibre contém
flavonóides e constituintes polifenólicos que possuem ações terapêuticas, entre as quais se
distinguem: ações antioxidantes, anti-inflamatórias, antidiabéticas e anticancerígenas. Tal
como muitas espécies vegetais também o gengibre possui um sistema endógeno que advêm
sobretudo das propriedades antioxidantes que os seus compostos bioativos possuem. Esta
atividade antioxidante envolve:
(1) supressão de radicais livres;
(2) supressão da peroxidação lipídica;
(3) aumento da concentração de moléculas antioxidantes nos tecidos;
(4) estimulação das atividades endógenas;
(5) inibição da atividade do óxido nítrico;
(6) inibição das enzimas do metabolismo do ácido araquidónico: 5 - lipooxigenase e enzimas
da ciclooxigenase-2. No que diz respeito às atividades a nível enzimático do gengibre
foram realizadas investigações in vitro que mostraram que este possuía efeitos
anti-inflamatórios, através da inibição da COX, da inibição do fator nuclear κB e da
inibição da LOX-5.
7. Nome cientifico:Boswellia serrata
Família:Burseraceae
Nome popular: Boswellia
Uma árvore ramificada de tamanho médio a grande porte, encontrada em regiões secas e
montanhosas na Índia, no norte da África e no Oriente Médio. A resina obtida da casca
(tronco) dessa planta é conhecida por seu papel importante na medicina Ayurveda e
mais recentemente tem sido utilizada pela sua atuação em processos inflamatórios. Nas
últimas décadas, preparados a partir do óleo de goma da resina de Boswellia serrata e
outras espécies de boswellia, tornaram-se cada vez mais populares em alguns países europeus
para o tratamento de uma variedade de doenças inflamatórias crônicas, incluindo artrite
reumatoide, reumatismo, doenças intestinais crônicas, asma brônquica, edema cerebral
e outros. Os componentes presentes na planta são monoterpenos, diterpenos, triterpenos,
ácidos triterpênicos tetracíclico e quatro principais ácidos terpênicos pentacíclico, ou seja,
β-boswélico, ácido acetil-β-boswélico ácido, 11-ceto-β-boswélico e ácido acetil-11-ceto-
p-boswélico.
*Ação anti-inflamatória de Boswellia serrata = Os triterpenos pentacíclicos contidos em
Boswellia serrata são os ácidos b-bosvélico (BA), a-bosvélico, 3-acetil-b-bosvélico,
3acetil-a-bosvélico, 11-cetob-bosvélico (KBA), 3-acetil-11-ceto-b-bosvélico (AKBA). Esses
ácidos classificam-se como um esqueleto triterpênico, sendo que esses esqueletos já
demonstraram, em outras espécies, atividades farmacológicas interessantes, como analgesia,
imunossupressão, hepatoproteção, além da ação anti-inflamatória. Esta resina da Boswellia
serrata também apresentou outros efeitos promissores como ação antitumoral, inibição da
elastase leucocitária humana, melhora dos sintomas relacionados à colite e asma brônquica.
São raras as reações adversas, mas podem ocorrer diarreia, erupção cutânea e náuseas.
Boswellia serrata apresenta interações medicamentosas com ácido acetilsalicílico,
ibuprofeno, montelucaste e naproxeno.
8. Nome científico: Harpagophytum procumbens
Família:Pedaliaceae
Nome popular: garra-do-diabo
Farmacocinética e Farmacodinâmica da Harpagophytum procumbens: A H. procumbens é
utilizada de forma tradicional para o tratamento da dor lombar baixa aguda e como
tratamento coadjuvante nos casos de artrite e osteoartrite apresentando, dessa forma, ação
anti-inflamatória semelhante aos anti-inflamatórios não esteroidais (AINES). Esta age
inibindo a síntese de prostaglandinas as quais são formadas na fase irritativa do processo
inflamatório, no entanto, todo o mecanismo de ação ainda não está totalmente elucidado.
Além disso, esta planta, encontra-se inserida na Relação Nacional de Medicamentos
Essenciais (RENAME), a qual sugere a sua utilização como alternativa de tratamento
visando a redução de danos ocasionadas pelo consumo exacerbado de AINES e AIES
(anti-inflamatórios esteroidais), agindo assim, de maneira eficaz e com menos surgimento
de efeitos adversos quando comparada ao tratamento convencional para as doenças
inflamatórias. Dentre os produtos existentes com a espécie vegetal, destaca-se o Arpadol®.
Trata-se de um extrato obtido a partir das raízes da planta, padronizado
em harpagosídeos (marcador químico) e incorporado nas formas farmacêuticas de cápsulas e
comprimidos. A dose diária recomendada é de 30 a 100 mg de harpagosídeo ou 45 a 150 mg
de iridóides totais expressos em harpagosídeos. A H. procumbens é reconhecida pela
Normativa Nº 2, de 13 de maio de 2014 (BRASIL, 2014), como um fitoterápico tradicional
de registro simplificado e que demonstra sua eficácia e segurança por meio de estudos
técnico-científicos que relatam a utilização da planta pela população durante trinta anos ou
mais.
9. Nome cientifico: Curcuma longa
Familia:
Nome popular: çafrão, cúrcuma, gengibre-amarelo, açafrão-da-terra
No que diz respeito as atividades terapêuticas de tal planta, sua utilização é ampla no
tratamento de diversas patologias, onde a curcumina (substância presente na planta
medicinal) é responsável por apresentar atividade anti-inflamatória, antitumoral e
antioxidante.
Curcuma longa L. (cúrcuma ou ação da terra) é conhecida mundialmente por suas aplicações
terapêuticas e dietéticas em atividades medicinais (medicamentos), culinárias (tempero,
corante alimentar natural e conservante), cosméticas, dermatológicas e religiosas, sendo sua
origem marcada pela população chinesa e indiana. O açafrão da terra se apresenta como
um medicamento popular, de baixo custo e fácil acesso, porém, com propriedades
medicinais altamente eficazes. Está sendo disseminado dentro da medicina integrativa sua
potencialidade medicinal e benefícios à saúde, agindo como profilaxia, cura de inúmeras
doenças clínicas e crônicas como artrite, diabetes, colesterol, hepatite, malária. O açafrão
da terra apresenta propriedades medicinais relevantes e abrangentes, agindo em atividades
biológicas e farmacológicas capazes de atuarem com eficácia em ações terapêuticas,
antimicrobiana, antitumoral, anticancerígena, antibacteriana, antifúngica, e outras. As terapias
fitoterápicas do açafrão da terra permitem prevenção e cura de diversas fisiopatologias na
área clínica como alterações das funções hepáticas, cardiovasculares e metabólicas,
cicatrização de feridas, dentre outras. Os problemas ligados ao trato gastrointestinal
envolvendo estômago, esôfago, intestino e órgãos auxiliares como vesícula, pâncreas e fígado
recebem benefícios dessa planta medicinal, por formar uma camada protetora e eliminar
resíduos tóxicos que podem causar constipação, gastrite, úlcera, cálculos biliares e
vesiculares, dentre outros desajustes ligados a este tão importante órgão do corpo humano.
naliza ainda um importante fármaco natural para a abordagem terapêutica de doenças virais
que interferem na imunidade, como no caso do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV),
assim como em processo anti-inflamatórios diversos, anticoagulação e desintoxicação do
organismo. O mecanismo de ação anti-inflamatória do princípio ativo da Curcuma longa
L. age na cascata do ácido araquidônico, também conhecida como cascata da inflamação,
inibindo as moléculas envolvidas no processo inflamatório.Esta inibição se dá de forma
modular e envolve diversos fenômenos biológicos que interferem nas ativações celulares e
nos sinalizadores moleculares, denominando a atividade terapêutica anti-inflamatória.
10. nome cientifico:Pterodon emarginatus
Familiaa:
Nome popular:sucupira
Todas as partes da planta são utilizadas na medicina popular, desde a raiz até as folhas, sob a
forma de infusão ou decocção. Cada parte da planta de sucupira apresenta diferentes
compostos bioativos. Pesquisas mostram a presença de alcaloides na casca e folhas,
isoflavonas e alguns triterpenos na semente e nos frutos. Os alcaloides se destacam pela ação
antimicrobiana e antiparasitária. Já as isoflavonas têm atividade neuroprotetora, anticâncer e
contra acidente cardiovascular, derivado de sua capacidade antioxidante. Os triterpenos têm
atividade antiinflmatória, antioxidante, antiartrítica, antidiabética, cardioprotetora,
antiproliferativa, quimioprotetora e citoprotetora.
Ação analgésica: Estudos realizados em camundongos apontam que o extrato de sucupira
pode ter efeitos analgésicos. Segundo uma pesquisa publicada na Revista Brasileira de
Plantas Medicinais, os mecanismos dos efeitos analgésicos permanecem desconhecidos,
porém pode-se induzir que a presença dos flavonoides diminui a produção de prostaglandinas
responsáveis pela dor. Bom contra as úlceras: O óleo essencial da semente mostrou proteção
significativa contra úlceras gástricas em pesquisas realizadas em animais. O óleo essencial
levou a uma redução no volume de exsudato e maior influxo de neutrófilos, células de defesa.
Desse modo, demonstrou que a sucupira pode exercer efeito antiúlcera e anti-inflamatório,
podendo ser mais estudado como opção terapêutica para o tratamento de úlceras gástricas e
doenças inflamatórias. Porém, mais estudos precisam ser realizados em humanos a fim de
analisar possíveis efeitos colaterais e segurança de uso.
11. nome cientifico:Oenothera biennis
Nome popular: oleo de primula
https://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/18376-sucupira
Função anti-inflamatória
Esse óleo é extraído das sementes da prímula é um composto é rico em uma substância
chamada ácido gama linolênico (GLA), usado para a síntese da prostaglandina, que tem
função anti-inflamatória e atua no fortalecimento do sistema imunológico. O óleo de prímula
é utilizado, ainda, no controle de inflamações associadas à endometriose e no combate à
dermatite atópica, doença inflamatória crônica que provoca intensa coceira e irritação na pele.
Nesses casos, as substâncias anti-inflamatórias do composto agem diminuindo a sensação de
coceira, ao mesmo tempo que o produto evita que a pele perca muita água, mantendo-a mais
hidratada.
12. Nome cientifico:Eugenia uniflora
Familia: Myrtaceae
Nome popular: Pitangueira
possuindo aproximadamente 500 mil espécies, dessas, 400 se encontram em solo brasileiro
sendo utilizada para fins terapêuticos. Tal planta é empregada sob forma de chá de suas
folhas, as quais são utilizadas pela população para o tratamento de algumas enfermidades
como hipoglicemiante, hipotensor, estomático, antigota. Partindo de estudos comprovados
na literatura, a infusão e decocção das folhas da Eugenia uniflora apresentaram atividade
anti-inflamatória, sem apresentar nenhum efeito tóxico. Estudos feitos com o extrato
hidroalcoólico das folhas da referida espécie vegetal permitiram a identificação de
flavonoides como miricitrina, quercitrina, miricetina e quercetina que são os responsáveis
pela grande maioria das atividades terapêuticas da pitangueira.
13. nome cientifico:Caryocar coriaceum
Familia:
Nome popular:óleo de Pequi
https://www.hipolabor.com.br/blog/2015/06/08/hipolabor-alerta-conheca-a-substancia-natural-que-contribui-no-processo-inflamatorio/
A microemulsao do olo de pequi possui atividade anti-inflamatória, possuindo atividade
anti-inflamatória. Os itens selecionados para a elaboração da formulação farmacêutica foram
capazes de formar sistemas transparentes, líquidos e regular o que são representativos das
microemulsões. Utilizando análises in vivo ficou evidenciado os efeitos anti-inflamatório da
microemulsão, o qual foram estatisticamente consideráveis a partir de 2 horas do estímulo
para o processo inflamatório.
14. nome cientifico:Plantago major
Famillia:Plantaginaceae
Nome popular: ansagem, tanchagem, língua-de-boi
Originária provavelmente da Europa e Sibéria, está distribuída por boa parte do mundo como
erva daninha. A literatura relata que Plantago major apresenta diferentes compostos
químicos, a exemplo de carboidratos, lipídeos, alcaloides (indicaína e plantagonina),
derivados do ácido cafeico, terpenos, taninos, glicosídeo de aucubina, flavonoides
(baicaleína), ácido ascórbico, ácido benzoico, ácido clorogênico, ácido cítrico, ácido ferúlico,
ácido oleanólico, ácido salicílico e ácido ursólico. É usada para tratar inflamações de boca
e garganta, além de infecções intestinais. Possui ação adstringente, cicatrizante,
antimicrobiana, antiinflamatória, essa última em virtude do componente químico tanino
(bom inibidor enzimático) e mucilagens. A solução de tanchagem preparada por meio de
tintura ou infusão tem como indicação terapêutica ação anti-iinflamatória, e antisséptico da
cavidade oral. Já na forma de colutório preparado por tintura é indicada como agente
anti-inflamatório e antimicrobiano para afecções orais, doenças periodontais agudas e
crônicas, aftas bucais e herpes.
15. nome cientfico:
Nome popular: própolis
A propolis é uma matriz resinosa, sintetizada por abelhas a partir de brotos e exsudatos de
plantas, e utilizada por estas para proteção das colmeias. Na sua composição, estão presentes
mais de 200 substâncias, entre estas diversos compostos bioativos que estão associadas às
suas propriedades terapêuticas. Em particular, os flavonoides constituem a principal classe de
compostos da própolis com atividade anti-inflamatória. Nesse sentido, estudos têm mostrado
que o extrato da própolis pode inibir importantes vias inflamatórias, como aquelas ativadas
pelas moléculas do fator nuclear (NF κ-B) e reduzir a síntese de citocinas inflamatórias e de
eicosanoides. Além disso, os compostos da própolis modulam a resposta imune celular,
suprimindo a ativação e diferenciação de macrófagos e o recrutamento de leucócitos. Hoje é
amplamente utilizada na indústria alimentícia, farmacêutica e cosmética, empregada como
alimento funcional em forma de chás ou isolada em forma de cápsulas e aplicação de
produtos para higiene pessoal, como shampoos, sabonetes, géis, cremes e pomadas. A
própolis vem demonstrando diversas atividades biológicas, entre elas a capacidade de atuação
anti-inflamatória, atuando como imunomodulador, além de apresentar propriedades
antibacterianas. Essa capacidade de atuar como agente de múltiplas ações biológicas se deve
ao fato deste produto apresentar diferentes classes de metabólitos secundários que foram
extraídos do pólen e dos exsudatos vegetais e transportados para a colmeia pelas abelhas, que
promovem a biotransformação com a sua saliva para elaboração da própolis Estudos
experimentais comprovam a ação anti-inflamatória da própolis devido aos seus inúmeros
compostos bioativos, que atuam de diferentes maneiras no processo inflamatório. Entretanto,
ainda são escassas as evidências de sua eficácia clínica em indivíduos acometidos por
doenças caracterizadas pela inflamação crônica de baixo grau.
16. nome cientifico: (Copaifera langsdorffii
família: Fabaceae Caesalpinioidae
nome popular: Oléo de copaiba
O óleo de copaíba, obtido a partir da casca do caule da árvore copaibeira, é muito conhecido por suas
propriedades anti-inflamatórias, analgésicas, bactericidas e cicatrizantes. Apesar de muitos estudos já
terem comprovado a eficácia de algumas dessas propriedades, esse composto ainda é alvo de pesquisa
para diversas enfermidades, tais como processos inflamatórios crônicos e autoimunidade. O óleo de
copaíba é constituído predominantemente de sesquiterpenos e diterpenos, e até agora foram descritos
maisde 40 sesquiterpenos e 28 diterpenos. O principal sesquiterpeno encontrado no óleo de diferentes
espécies de Copaifera sp. são o β-cariofileno seguido do ɑhumuleno, do ɑ-bergamoteno e do
δ-cadineno. A composição dos diterpenos varia de acordo com as espécies e o ácido copálico foi o
único diterpeno encontrado em todos os óleos analisados. Nesse contexto, muitas dessas pesquisas
têm sido realizadas em modelos animais, cujo processo patológico é induzido de forma experimental,
os quais geralmente manifestam respostas inflamatórias similares a artrite reumatoide do humano.
CONCLUSÃO
As prospecções tecnológicas possibilitam a identificação e estudo da situação atual
das inventividades e tecnologias, propiciando mais estudos e interesse nas áreas. O Brasil é
um dos países com a maior biodiversidade do planeta com uma variedade de animais e
plantas com grande potencial para o desenvolvimento e exploração biotecnológica. Aliado a
isto, a ampliação de agentes como maior eficácia e menor grau de toxicidade no tratamento
dos sinais e sintomas da inflamação aguda, bem como a minimização das consequências a
longo prazo de doenças derivadas do processo da inflamação crônica. Desta forma, muitos
produtos naturais são encontrados e ainda é um grande desafio para a indústria farmacêutica
como desenvolver e assegurar o acesso a medicamentos seguros, eficazes, de qualidade e
preços acessíveis para a população.
REFERENCIAS:
http://scientia-amazonia.org/wp-content/uploads/2018/11/v.8-n.1-CB1-CB12-2019.pdf ( Ação
anti-inflamatória do óleo de copaíba em artrite induzida em modelo animal: Uma Revisão
Sistemática )
https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/11039/9256 ( Extrato da
Eugenia uniflora L (pitangueira) e sua ação anti-inflamatória em
afecções dermatológicas–Uma revisão da literatura)
AÇÃO ANTI-INFLAMATÓRIA DA PRÓPOLIS paginas 217-225 (
https://unifsa.com.br/site/wp-content/uploads/2020/07/VOL-2-BIOE%CC%81TICA-E-SAU%
CC%81DE-PU%CC%81BLICA-1.pdf#page=217)
http://scientia-amazonia.org/wp-content/uploads/2018/11/v.8-n.1-CB1-CB12-2019.pdf
https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/11039/9256
https://unifsa.com.br/site/wp-content/uploads/2020/07/VOL-2-BIOE%CC%81TICA-E-SAU%CC%81DE-PU%CC%81BLICA-1.pdf#page=217
https://unifsa.com.br/site/wp-content/uploads/2020/07/VOL-2-BIOE%CC%81TICA-E-SAU%CC%81DE-PU%CC%81BLICA-1.pdf#page=217

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