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ENDOCRINOPATIAS Ana Bianca Gusso Clínica Médica de Pequenos Animais EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE E GLÂNDULAS ADRENAIS Hipotálamo (Liberador de Corticotrofina) (Adrenocorticotrófico) CORTISOL Feedback Negativo Feedback Negativo Eixo hipófise-adrenal Adrenais • Duas estruturas bilaterais e situadas crânio- medialmente aos rins; • Formato ligeiramente triangular; • Função primordial: produção de hormônios esteroidais e catecolaminas. Adrenais • No córtex adrenal são produzidos dois tipos hormonais principais: • Mineralocorticoides: produzidos na zona glomerular do córtex adrenal; • Glicocorticoides e hormônios sexuais: produzidos nas zonas fascicular e reticular do córtex adrenal, os quais atuam de formas distintas. Mineralocorticoides • Função relacionada ao equilíbrio eletrolítico • influencia diretamente da regulação da pressão arterial. • Principal mineralocorticoide é a aldosterona. • Retenção de água • Retenção de sódio Glicocorticoides • Regulam aspectos metabólicos e interação hormonal. • O principal glicocorticoide é o cortisol. HIPERADRENOCORTICISMO Hiperadrenocorticismo (Síndrome Cushing) • Resulta do excesso de cortisol – hipercortisolismo. • Comum no cão • Diagnostica geralmente em cães de meia idade e idosos • Raro no gato Incidência • Ocorre com mais frequência em cães de meia-idade a idade avançada (a partir de 6 anos) • Pequeno porte • Não existe predisposição sexual. • O HA é mais frequente em fêmeas de raças pequenas. Causas do Hiperadrenocorticismo • Tumor adrenal; • Tumor hipofisário (ACTH); • Precursores de Cortisol – Forma ATÍPICA • Iatrogênico • Atrofia de Adrenal • Pode ocasionar hipoadreno verdadeiro Espontâneas Causas do Hiperadrenocorticismo • Hiperadrenocorticismo hipófise-dependente: • forma mais comum da doença • tumor na glândula hipófise • quantidade excessiva do hormônio ACTH • controle da secreção de cortisol CORTISOL Feedback Negativo TUMOR Causas do Hiperadrenocorticismo • Hiperadrenocorticismo adrenal-dependente: • tumor adrenal • geralmente em uma das glândulas adrenais • podendo raramente afetar ambas. • quantidade excessiva de cortisol CORTISOL Feedback Negativo TUMOR Feedback Negativo ‘ Fatores predisponentes • Obesidade • Demais endocrinopatias • Idade • Tratamentos errôneos com corticóides Funções do Cortisol • Manter a pressão sanguínea; • Abrandar a resposta inflamatória do sistema de defesa; • Equilibrar os efeitos da insulina • promovendo a utilização dos açúcares para a obtenção de energia; • Regular o metabolismo das proteínas, açucares e gorduras. Efeitos do excesso de Cortisol • Reduz imunidade • Alterações epiteliais • Tem efeito anti-inflamatório. • Resistência insulínica • Estimula a gliconeogênese • Redistribuição da gordura corporal • redistribuição centrípeta • Inibição do ADH (baixa densidade urinaria, alto volume) • Perda de colágeno e tecido conjuntivo • Hipertensão sistêmica Hiperglicemiante Sinais Clínicos • PU/PD • Polifagia • Aumento abdominal • Fraqueza muscular • Letargia • Taquipnéia e Dispnéia– excesso de peso • Pelagem fina e opaca • Hiperpigmentação • Alopecia • Comedões e Dermatopatias Achados inespecíficos do HAC Achados inespecíficos do HAC Diagnóstico • Ultrassonografia abdominal • Tamanho das adrenais • Uni ou bilateral • Massas • Através de TC e Ressonância magnética é possível visualizar um tumor hiposifário. Diagnóstico • Mensuração de Cortisol basal • Normal não descarta – o que interessa são as outras mensurações e faz a curva. • Associar a testes de estimulação ou supressão • Muito alto é sugestivo • o estresse pode aumentar Teste com baixa dose de Dexametasona • Teste de supressão com baixa dose de dexametasona é o mais utilizado (segurança de 98%) • O de alta dose é para diferenciar adrenal de hipófise, as vezes o US já é suficiente para diferenciar. Teste com baixa dose de Dexametasona 1. Coletar amostra pela manhã (cortisol basal). 2. Administrar Dexametasona • Dose: 0,01 a 0,015 mg/kg/IV 3. Coletar amostra 4 h e 8 h depois da administração. • Em paciente normal as 2 mensurações o cortisol vai estar baixo. Interpretação – Teste com baixa dose de Dexametasona Interpretação–Teste baixa dose Dexametasona Tumor de Adrenal ou hipofisario – duas mensurações aumentadas • 1 coleta após supressão: maior que 1,4 MCG/DL • 2 coleta após supressão: maior que 1,4 MCG/DL Apenas hipofisário – curva cai e sobe de novo • 1 coleta após supressão: menor que 1,0 MCG/DL • 2 coleta após supressão: maior que 1,4 MCG/DL Consistente com Diagnóstico de Síndrome de Cushing = > 14 ng/ml Paciente normal: dexametasona inibe ACTH, diminui cortisol Se for iatrogênico o teste não funciona. Teste com alta dose de Dexametasona Para diferenciar a forma hipófise-dependente da forma adrenal- dependente • Dose de Dexametasona: 0,1-0,15 mg/kg (10x mais que na de baixa dose) • Forma hipófise-dependente: decréscimo do cortisol sanguíneo quando receberem doses altas de dexametasona. • Forma adrenal-dependente: não apresentarão decréscimo no nível de cortisol do sangue. Estimulação com ACTH 1. Coletar amostra (cortisol basal) 2. Administrar ACTH • Cortigel-40: 2,2 UI/kg IM 3. Coletar amostra 2 horas depois da administração. OU 2. Cortrosyn: 0,25mg/cão IM 3. Coletar amostra 1 hora depois da administração • É o único teste que diferencia Cushing iatrogênico de Cushing naturalmente adquirido • Paciente normal: vai produzir cortisol • Paciente com tumor: responde exageradamente • Paciente iatrogênico: resposta praticamente inexistente. Tratamento Cirúrgico – se tumor for adrenal. Em teoria é possível retirada do tumor hipofisário também, mas é arriscado. Clínico • Mitotano: Necrose nas zonas fasciculada e reticular do córtex da adrenal, fazemos uma necrose controlada, não lesa a medula da adrenal. • Prognóstico 30 meses • Trilostano – age na síntese hormonal, não altera adrenal. • Cetoconazol – não é muito recomendado porque funciona por 2 meses e depois volta, além dos efeitos colaterais. • Monitorar dose com teste de ACTH Prognóstico • Aproximadamente 2 a 3 anos, para os cães que fazem o tratamento com Trilostano. HIPOADRENOCORTICISMO Hipoadrenocorticismo (Síndrome de Addison) • Secreção hormonal insuficiente para manter as necessidades fisiológicas básicas do organismo. • Deficiência do córtex adrenal • Glicocorticóides: Cortisol e corticosterona • Mineralocorticóides: Aldosterona • Sinais clínicos: mais de 85% das adrenais estiverem comprometidas Incidência • As fêmeas são afetadas com maior frequência; • Cães jovens, entre quatro e cinco anos. Causas de Hipoadrenocorticismo • Auto-imune • Idiopática • Iatrogênica • principal causa é tratamento do hiperadrenocorticismo • atrofia de adrenal por efeito rebote de corticóides Achados Laboratoriais • hipercalemia (ECG) • hiponatremia pela queda na aldosterona • hipocloremia • hipoglicemia • hipercalcemia Achados inespecíficos: • Anemia arregenerativa • Na:K< 23:1 altamente sugestivo, normal é 27:1 até 40:1 Sinais Clínicos Inespecíficos: • Anorexia, vômito, diarreia • Perda de peso • Fraqueza muscular grave • Calafrios • Desidratação • Hipotermia • Pulso fraco • Se por acaso animal já tomou corticoide tem que perguntar se ele melhorou nessa época. Diagnóstico • Estimulação com ACTH • Cortisol Basal: normal de 5-6 ug/dl • Cortisol Pós-ACTH: normal de 6-17 ug/dl • Consistente com hipoadrenocorticismo <2 μg/dL Tratamento • Tratamento de emergência: • Fluidoterapia com NaCl 0,9%, Glicose e correção eletrolítica. • Hidrocortisona 5 mg/kg/IV (efeitos glico e mineralocorticoides) OU • Metilprednisolona 15 a 20 mg/kg/IV Tratamento a longo prazo: • Hipoadreno Primário: • Fludrocortisona, 0,02 mg/kg (efeitos glico e mineralocorticoides) •Pivalato de desoxicorticosterona, 2 mg/kg/IM a cada 21 dias. • Hipoadreno Secundário(hipoadreno secundário a hiperadreno) • Apenas reposição de glicocorticoides: Prednisona ou prednisolona Prognóstico • Excelente, quando usada a terapia oral. • Tais cães têm levado vidas normais, com pouca ou nenhuma restrição. ENDOCRINOPATIAS EM CÃES E GATOS Prof ͣ . Ana Bianca Gusso Clínica Médica de Pequenos Animais II TIREÓIDE Hormônio tireoestimulante Hormônio liberador de tireotrofina tiroxinatriiodotironina Adenohipófise Função tireoidiana • Formada por folículos tireoidianos (unidades funcionais); • Colóide no interior dos folículos (constituída pela tireoglobulina sendo precursora dos hormônios tireoidianos); • Tireoglobulina + Tirosina + Iodo • Células parafoliculares (entre os folículos) tem como função produzir a calcitonina. • T4 (tetraiodotironina ou tiroxina) - principal produto da secreção tireoidiana (cerca de 93%) • T3 (triiodotironina) pró-hormônio – 80% é resultado da conversão de T4 em T3 nos tecidos • A produção de T4 é maior pois ocorre a conversão periférica em T3 nos tecidos (através de Desiodases) • Tipos de desiodases: • Tipo 1: em tecidos com alto fluxo sanguineo, fígado, rins, tecido musculoesquelético; • Tipo 2: cérebro (células da glia), mantem T3 para função cerebral • Tipo 3: inativante, converte T4 em T3 reverso que é uma forma inativa do T3. OBSERVAÇÕES: • Potencial de ação do T3 é maior que o T4 • Liberados de forma lenta para células teciduais • Ação lenta e longa duração (T3 é mais rápido) • Latência e período de ação devem-se à ligação com proteínas plasmáticas e celulares Funções dos hormônios tireoidianos T3 e T4: • Regulam taxa metabólica • Concentração e atividade de enzimas, minerais e vitaminas • Desenvolvimento fetal • Estimula produção de calor • Regulam síntese e degradação do colesterol • Efeito cronotrópico e inotrópico sobre o coração • Estimula eritropoese Calcitonina: • Estimula metabolismo ósseo • Depósito de cálcio ósseo (reduz cálcio plasmático) HIPOTIREOIDISMO • Disfunção de qualquer parte do eixo – produção insuficiente de hormônios tireoideanos • Prevalência 0,2 % cães • Média de idade diagnóstico – 7,5 anos • Variação – 0,5 a 15 anos • Cadelas e machos castrados tem predisposição • Golden, Doberman, Labrador, Schnauzer, Cocker, Poodle, Maltês, Husky, Pittbull, Boxer, Rottweiller Classificação • Classificação: • Primário – destruição glandular- tireoidite linfocítica, atrofia tireóidea idiopática • Secundário – disfunção hipofisária ↓TSH - hipoplasia, neoplasia, HAC, radioterapia, hipofisectomia. • Terciário – disfunção do hipotálamo ↓TRH – má formação ou distruição • Congênito – disgenesia tireoidea, disormonogênese, def. iodo Sinais Clínicos – Metabolismo lento • Letargia • •Ganho de peso (50% dos animais) • •Intolerância ou relutância ao exercício • •Intolerância ao frio Sinais Clínicos - Cutâneos • Manifestações cutâneas • Alopecia bilateral simétrica sem prurido • Porém seborréia e pioderma podem causar prurido • Graus variados de hiperpigmentação • Pelagem seca e quebradiça • Otite externa • Mixedema Sinais clínicos - Neuromusculares • Desmielinização segmentar e axonopatia • Convulsões, ataxia, andar em círculos, fraqueza, déficit de propriocepção • Sinais vestibulares • Paralisia de nervo facial • Flexão do tarso ou déficit de propriocepção • Claudicação de um membro Sinais clínicos - Hormonais • FÊMEAS • Diminuição da libido • Intervalo prolongado entre cios • Cio silencioso • Aborto espontâneo, ninhadas pequenas • Galactorreia • MACHOS • Atrofia testicular • Hipospermia, azoopermia Cretinismo - Filhotes • Retardo do crescimento • Comprometimento do desenvolvimento mental • Corpo x cabeça desproporcional • Macroglossia • Atraso na erupção dentária • Hipotermia • Distenção abdominal Síndrome do eutiroideo doente • TRATAR CAUSA BASE!!! • Outra doença que não o hipotireoidismo • ◦Supressão do hipotálamo ou hipófise • ◦Diminuição da produção de T4 • ◦Diminuição das proteínas que se ligam a T4 • ◦Ou combinação destes fatores Achados inespecíficos • Aumento dos níveis séricos de triglicerídeos (88%) • Aumento discreto – FA, ALT e CK Diagnóstico • T3 plasmático: pouca utilidade • Preferir T4: • Valores normais: não tem hipotireoidismo • Valores abaixo do normal: • Hipotireoidismo • Hiperadrenocorticismo • Medicamentos • Corticóide, sulfa, AINES, fenobarbital, furosemida • Outras doenças • Cirrose, diabetes m., infecções, demodicose, linfossarcoma T4 • 99% do T4 é ligado a proteína e inativo • 1% (tiroxina livre) é ativa • Melhor exame: • Dosagem de T4 livre por diálise • Soro • T4 total apenas nos cães sem suspeita de outras doenças e sem receber medicações TSH • Espécie-específico, disponível para cães • Mensurar junto com T4 • Elevado em 75% dos cães com hipotireoidismo Resultados Tratamento • Paciente mais ativo e alerta (1 semana) • Alterações dermatológicas (3 meses) • Ht e colesterol normais (3 semanas) • Alterações neuromusculares (meses) • FALHA • Erro diagnóstico • Doença concomitante • Erro na dose e/ou frequência da medicação • Medicação vencida • Não cooperação do proprietário • Absorção intestinal inadequada Tireotoxicose • Suspender medicação por 2 a 3 dias • •Ajustar dose e frequência • •Respiração ofegante • •Agressividade • •PU/PD, polifagia, perda de peso Prognóstico • Hipotireoidismo primário – bom • Filhotes: depende das anormalidades • Secundário e terciário: reservado (neoplasias) HIPERTIREOIDISMO EM GATOS Gatos adultos: 10 mm de comprimento, mas são palpáveis quando aumentadas; • Excessiva produção e secreção de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) • Acomete principalmente gatos meia-idade a idosos (4 a 22 anos - média 12 anos) • Hiperplasia ou neoplasia na tireoide • O hipertireoidismo em gatos é quase sempre causado por uma disfunção autonômica da tireóide e raramente por uma alteração no hipotálamo ou na hipófise, • Fatores: imunológicos, genéticos, ambientais e nutricionais. • Não há dados comprovando predileção racial ou sexual • Relatos - Himalaias ou Persas • Raro no cão Sinais clínicos • Perda de peso e astenia muscular • Polifagia • Hiperatividade/ agressividade • Alopecia (40% dos casos) • Vômito e Diarréia (?) • Aumento da tireóide • (90% dos gatos) • Não é patognomônico • Cunha, M. G. M. C. M. Ciência Rural, Santa Maria, v.38, n.5, p.1486-1494, ago, 2008 Sinais Secundários e Diagnóstico • Complicações • Miocardiopatia • Insuficiência renal • Hipertensão arterial sistêmica • Hemorragia ou descolamento de retina • Diagnóstico • Sinais clínicos • Presença de massa ou hipertrofia • T4 aumentado • Pode mensurar T4 total neste caso Tratamento • Tireoidectomia • Avaliar hipocalcemia no PO • complicação: Hipotireoidismo • Metimazol oral • Inicio do tratamento :2,5 mg SID durante 14 dias, avalia-se a remissão dos sinais clínicos e se necessário aumenta-se a dose. • Iodo radioativo DIABETES Tipos • DIABETES INSIPIDUS • Deficiência ou insensibilidade renal à vasopressina • DIABETES MELLITUS TIPO 1 • Dependente de insulina - Pouca ou nenhuma secreção pancreática de insulina • DIABETES MELLITUS TIPO 2 • Não dependente de insulina – Resistente a insulina – Dependentes de insulina (DMDI – tipo 1) – Ausência dos aumentos de insulina endógena – Multifatorial: genética, infecção, farmacológica, obesidade, pancreatite, ... CÂES - Não dependente de insulina (tipo 2) em 50 % a 70% – Deposição de amiloide nas ilhotas, devido ao aumento crônico da secreção de insulina e amilina – Podem fazer remissão GATOS Predisposição –4 a 14 anos (pico entre 7 e 9 anos) – Fêmeas 2x mais acometidas – Predisposição de algumas raças..CÂES - Acima de 9 anos (média de 10 anos) – Machos castrados – Sem predisposição racial GATOS Sinais Clínicos - PU/PD/PF/PP – Catarata – Cetose e acidose metabólica – Obesidade – Pelagem rala, descamação cutânea, hiperqueratose – Lipidose hepática (hepatomegalia) CÂES – PU/PD/PF/PP – Troca frequente da areia da caixa – Letargia – Pelame seco e sem brilho – Diminuição na habilidade de saltar – Postura plantígrada GATOS Achados laboratoriais Tipo 1 Hiperglicemia Glicosúria Tipo 2 Hiperglicemia Hiperinsulinemia Resistência à insulina Teste de tolerância à glicose Glicemia Frutosamina • Exame complementar que auxilia em diagnósticos diferenciais. • Dosar sempre que houver hiperglicemia sem glicosúria. Exames complementares -Descartar HAC – Hemograma – Bioquímicos – Urinálise – Cultura bacteriana – Progesterona – US abdominal CÂES – Frutosamina – Hemograma – Bioquímicos – Tiroxina sérica – Urinálise – Cultura bacteriana – US abdominal GATOS Tratamento • Objetivo: eliminar os sinais clinicos!!! • Insulina • Cães: NPH (recombinante humana) ou Caninsulin (suina) • Gatos: Glargina (analoga) ou NPH • Preparações de insulina • CaninsulinR 40 UI = 40 unidades por mL Caninsulin) • 100 UI = 100 unidades por mL (a maioria dos outros) Tratamento • GATOS – Diabetes não dependente de Insulina (tipo 2) • Fármacos hipoglicemiantes orais • Glipizida 5mg/gato BID ou TID em conjunto com redução de obesidade • Efeitos colaterais: vômito, hipoglicemia, icterícia e aumento de enzimas hepáticas Associar... • Dieta • Exercício • Prevenção e controle de doenças • Controlar a resistência a insulina Controle • Curva glicêmica – fita de glicemia • Frutosamina sérica – eficácia do tratamento • Remissão dos sinais clínicos • Urinálise • Hemogasometria – suspeita de CAD Curva Glicêmica ideal em cães • Glicemia 100 a 180 mg/dL (100-200) • Catarata 100 a 250 mg/dL (100-300) • Geralmente necessita duas doses diárias de insulina • Se a insulina é BID a curva dura 12h Jejum: Glicemia basal Alimento e insulina Glicemia a cada 2-3h Curva Glicêmica ideal em gatos • 90 e 252-288 mg/dL Ajustes na insulina Insulina não efetiva? • Administração adequada? • Subdosagem? • Resistência à insulina? • Ação muito curta? • Muito estresse durante as coletas? • Efeito Somogyi? Hipoglicemia • Fraqueza, letargia. • Convulsões hipoglicêmicas. • Reajuste da dose de insulina em 25% a 50% da dose inicial. • Fornecer mel, xarope de glicose e encaminhar ou Glicose IV. MENSURAR!!! Cetoacidose Diabética • Acumulo de cetonas no sangue – acidose metabólica!!! • Deficiência relativa ou absoluta de insulina • Aumento de hormônios diabetogênicos circulantes • Estimulação da cetogênese • Hiperglicemia + glicosúria persistente • Cetonúria (acido acetoacetico) ou • Paciente agudo! Tratamento Cetoacidose Diabética • Insulinoterapia: • Insulina regular a cada hora • 1ª dose 0,2 U/kg, depois 0,1 U/kg IM – DILUIÇÃO em água para injeção. • Dosar a glicemia a cada hora • Fluidoterapia • Na Cl 0,9% • Vel. Administr: • Desidratação, manutenção • Cardiopata? • Choque? • Ideal: mensurar Na e K – Hemogasometria!!! • Repor K IV se necessário Tratamento domiciliar do diabético saudável • Exercício • Dieta • Corrigir obesidade • Regularidade de horário • Alimentação em horário fixo (2 a 3x ao dia) • Insulina em horário fixo. • Monitorização do controle glicêmico • OSH Dúvidas???
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