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Geotecnia Aula 2: Dinâmica externa da Terra Apresentação Conheceremos a dinâmica externa da Terra e sua importância, bem como a teoria da deriva dos continentes, a tectônica das placas, os abalos sísmicos, suas causas e possíveis consequências. Veremos que existem regiões com maior probabilidade da ocorrência de terremotos, através de exemplos com registros de grande magnitude. Compreenderemos como a tectônica das placas contribuiu para a formação de cadeias de montanhas e dorsais meso- tectônicas, além de vulcões terrestres e marinhos. Objetivo Examinar a dinâmica dos principais processos que se mostraram ativos no Planeta ao longo do tempo geológico; Analisar as teorias da Tectônica das Placas e da Deriva dos Continentes, bem como suas consequências; Identi�car a origem dos processos que interferem nas características da paisagem na Terra, como os sedimentares do tipo �uviais, eólicos, glaciais e aqueles que atuam no leito marinho. As placas tectônicas Distribuição das placas tectônicas (Fonte: shutterstock). A crosta terrestre é a porção mais externa do Planeta e possui espessura variável em função de fatores locais, como por exemplo a ocorrência de grandes cadeias de montanhas como os Himalaias, onde supõem-se que possa atingir quase 100km. As menores espessuras são percebidas nas chamadas fossas oceânicas, e podem registrar espessuras inferiores a 5km. Em média, considera-se para a crosta espessura de até 10km para a área oceânica, e de até 50km para a área continental. Para facilitar o entendimento, pense na comparação da Terra com uma fruta, como uma maçã, por exemplo. A casca corresponde à crosta. A associação da crosta à camada superior do manto forma o que é denominado de litosfera, e apresenta descontinuidades conhecidas como placas tectônicas. As placas tectônicas podem ter natureza continental, oceânica e mista (continental + oceânica). Como exemplo de placas de natureza mista podemos citar as placas Sul-Americana, Africana e Norte-Americana. Outro aspecto interessante sobre as placas tectônicas é que uma placa oceânica pode envolver na sua constituição elementos da crosta continental, o que torna seus limites pouco marcantes. Um bom exemplo prático refere-se à Placa Oceânica do Pací�co, sobre a qual situa-se a cidade de Los Angeles, Califórnia. Os limites das placas da litosfera são um outro aspecto importante a ser ressaltado. Em termos práticos, por atuarem como estruturas independentes e capazes de se movimentar em média de 2 a 3 cm/ano, os contatos entre limites de duas placas adjacentes provocam vibrações elásticas de grande intensidade. Figura 1: Distribuição das placas tectônicas (Fonte: static.mundoeducacao.bol.uol.com.br). Variações placas tectônicas Conforme o sentido dos movimentos entre placas, os limites das placas tectônicas apresentam três variações: Limites convergentes: Caracterizados pela tendência de colisão entre duas placas, que se movimentam uma na direção da outra, ocorrendo o mergulho da mais densa sob a menos densa, num processo que se inicia pelas bordas; Limites divergentes: Caracterizados pelo movimento de duas placas em posições opostas, afastando-se lentamente uma da outra. Ocorrem com frequência e estão associados ao alinhamento de cristas dorsais oceânicas; Limites transformantes: Caracterizados pelo movimento das placas deslizando de forma longitudinal, paralelamente ao plano que as separam. A velocidade de deslocamento das placas tectônicas mostra-se diferenciada e isto pode estar relacionado ao volume de crosta que cada uma representa. Sabe-se que as placas Sul Americana e Africana têm velocidades de deslocamento menores do que a placa do Pací�co. Quando duas placas tectônicas convergentes se movimentam e ocorrem choques entre elas esses eventos poderão ser mais complexos do que possam parecer, representando: Figura 2: Possíveis movimentos das placas tectônicas (Fonte: www.infoescola.com/). 1 Um choque da crosta continental com uma crosta continental. 2 Um choque da crosta oceânica com uma crosta oceânica. 3 Um choque da crosta continental com uma crosta oceânica. Por outro lado, a movimentação entre duas placas divergentes é responsável pela formação das dorsais oceânicas ou meso- oceânicas, que são as grandes cadeias de montanhas submersas nos oceanos. Surgem a partir do lento afastamento destas placas tectônicas, gerando uma área de grande surgência magmática, e consequente produção de rochas. Ilustrando melhor 01 - Limite divergente entre placas tectônicas: Dorsal Mesoatlântica, que hoje é um conhecido roteiro turístico, o Parque Nacional de Thingvellir, na Islândia (Fotos 1 e 2). Foto 1: Parque Nacional de Thingvellir | Fonte: Shutterstock. 02 - Zona limite convergência entre as Placas Nazca e Sul Americana Foto 2: Parque Nacional de Thingvellir | Fonte: Shutterstock. Foto 3: Imagem satélite do Oceano Pacífico, Cordilheira dos Andes e o Território brasileiro | Fonte: Google Earth. Foto 4: Cordilheira dos Andes | Fonte: Shuttetstock. Vulcões A tectônica das placas in�uenciou vários processos de vulcanismo, abrindo longo caminho até a superfície e promovendo erupções não só na Cordilheiras dos Andes como em vários outros pontos do planeta, pois geralmente vulcões ocorrem perto dos limites das diversas placas tectônicas. Figura 4: Limites das placas tectônicas e principais vulcões ativos. Dentre os vulcões considerados mais ativos no planeta estão os seguintes: Kilauea, no Havaí; Tungurahua, no Equador; Sakurajima, no Japão; Etna, na Itália; Anak Krakatoa, na Indonésia; Vesúvio, na Itália. Terremotos Aos limites entre placas tectônicas também são associados eventos importantes, como terremotos e tsunamis. Nesses ambientes os terremotos são relativamente frequentes e, ainda que fossem totalmente previsíveis, teriam poder de destruição, produzindo grande número de vítimas de acordo com sua magnitude. É difícil minimizar os efeitos desse fenômeno em meio à propagação de ondas sísmicas em diversas direções. Histórico de terremotos de grande magnitude ocorridos no mundo e suas consequências: *Escala Richter adotada para avaliar ou comparar a magnitude de um terremoto. Na Indonésia, em 26 de dezembro de 2004, terremotos que teriam atingido 9.3 graus na escala Richter foram sentidos à grande distância na Somália, e provocaram um fortíssimo tsunami, levando desespero à faixa litorânea do Oceânico Indico, e causando cerca de 223 mil mortes. Destas vítimas, cerca de 170 mil aconteceram na Indonésia. Dados do Centro Geológico dos Estados Unidos mostram que esse terremoto liberou uma energia equivalente a 23.000 bombas como a lançada sobre Hiroshima. O cenário que envolveu o terremoto de alta magnitude ocorrido na Indonésia rati�cou que, ainda que sejam otimizados os meios de prevenção, são pequenas as possibilidades de minimizar o número de vítimas, principalmente nos locais com concentração de pessoas no horário da ocorrência. O fato é que as fontes geradoras de energia se propagam muito rapidamente ao longo de estruturas rochosas; a�nal, estamos falando de ondas transversais e longitudinais que cobrem grandes distâncias em milésimos de segundos. Ano País Magnitude (*) Nº aproximado de vítimas fatais 1730 Chile 8,7 Sem registro de vítimas 1868 Chile/Peru 9,0 25 mil 1906 Equador/Colômbia 8,8 Entre 500 e 1500 1952 Rússia 9,0 Sem registro de vítimas 1960 Chile 9,5 2 mil 1964 Alasca 9,2 128 2004 Sumatra 9,1 230 mil 2010 Chile 8,8 800 2011 Japão 8,8 Vítimas não registradas Foto 6: Terremoto e tsunami de Tohoku, Japão, 2011 | Fonte: Shutterstock. Foto 7: Terremoto e tsunami de Tohoku, Japão, 2011 | Fonte: Shutterstock. Teoria da deriva dos continentes A ideia de os continentes já terem sido interligados intrigou várias gerações de cientistas do passado, desde que os primeiros mundi surgiram. Mas não havia recursos técnicos necessários para levar adiante suas próprias teorias. Até que, no início do século XX, um abnegado cientistaalemão chamado Alfred Wergener, em seu livro A origem dos continentes e dos oceanos, publicado em 1915, deu o nome de Pangeia ao modelo com todos os continentes do Planeta agrupados. A Teoria de Wergener reunia diversos fatores que atestavam similaridades nas feições geomorfológicas moldadas nas linhas costeiras, destacando os contornos do Sudoeste da África e do Nordeste brasileiro. A presença do fóssil Mesosaurus brasiliensis nos continentes americano e africano, em unidades cronoestratigrá�cas equivalentes, tem sido evidência expressiva para a Deriva dos Continentes. Figura 5: Mesosaurus brasiliensis - Formação Irati, Paraná. Museu da Universidade de OSLO | Fonte: Shutterstock. O cientista continuou a estender sua pesquisa baseando-se em evidências de outras espécies de fósseis que viveram nos “dois continentes”, e que em tempos atuais encontram-se separados. Há similaridade de espécies vegetais e de vestígios marcantes de glaciações. Gradativamente, ele foi reunindo mais evidências em suas viagens. Foto 8: Mesosaurus brasiliensis -Namibia desert (ID na foto) | Fonte: Shuterstock. Figura 6: Prováveis etapas da distribuição continental Figura 7: Livro Alfred Wegener | Fonte: www.megacurioso.com.br Saiba mais Foto 9: Mergulho entre placas tectônicas, Islândia. A Islândia tem dimensões muito pequenas. Entretanto, é um país em que praticamente se consegue tocar com as mãos ao mesmo tempo em duas diferentes placas tectônicas: A Placa da Norte Americana e a Placa Eurasiana. Nesta foto, vê-se um mergulho na fenda entre estas duas placas tectônicas. Processos que interferem nas características da paisagem na Terra O relevo da superfície terrestre tem sua origem associada às diversas formas de deformações que ocorrem na crosta. São os chamados domínios morfoestruturais que norteiam as atividades responsáveis pela moldagem e compartimentação de relevos atuais do planeta. Mas quem são os agentes capazes de moldar ou alterar as formas do relevo? Conhecendo melhor as rochas e os minerais Estimulados por processos tectônicos, os derrames do magma irão originar o primeiro tipo de rochas que vem à superfície, passando a ser conhecidas como rochas magmáticas ou ígneas. Ocorrendo o resfriamento e consolidação do magma na superfície, a rocha será classi�cada como extrusiva. Ocorrendo dentro da câmara vulcânica, será classi�cada como intrusiva. Possibilita que, em condições ideais, aquela rocha magmática, submetida uma vez a altas temperaturas e pressões, entrará em um processo de transformação denominado metamor�smo. Uma nova rocha surgirá e será classi�cada como rocha metamór�ca. Compreendemos, então, como no decurso do tempo geológico formaram-se dois tipos de rochas: As magmáticas e as metamór�cas. Estarão agora expostas às intempéries, sujeitas a processos denominados intemperismo, que propiciam o desgaste e a degradação das rochas preexistentes, continuamente. Rocha em ruínas flutuante isolada em um fundo branco (Fonte: Shutterstock). Como se formam as rochas sedimentares? Agentes físicos e químicos, como os ventos, a água das chuvas, dos mares, dos rios, provocam a degradação e o desgaste super�cial das rochas. Ao longo de muito tempo, as partículas geradas serão transportadas por agentes físicos para transformarem-se em depósitos sedimentares. Podem ser necessários até milhões de anos para se consolidarem e formarem as rochas sedimentares. Agora podemos entender ainda melhor o ciclo das rochas com a �gura abaixo: As rochas consistem em agregados sólidos formados por um ou mais minerais. Conforme já vimos, podem ser magmáticas, metamór�cas ou sedimentares. Os minerais são elementos ou compostos químicos sólidos, inorgânicos e cristalinos, com propriedades e composição de�nidas, formados na natureza por meio de processos geológicos. O termo intemperismo refere-se ao conjunto de processos atuantes na crosta terrestre promovendo a desagregação (física) e decomposição (química) dos minerais constituintes das rochas, impulsionado pela ação lenta e contínua de agentes naturais atmosféricos e biológicos. O intemperismo químico tem a água como principal agente, pois tem grande capacidade de se combinar com outras substâncias e promover a dissolução de diversos minerais. O intemperismo é o primeiro passo para a formação de sedimentos e é fundamental para a formação de rochas sedimentares. Além disso, é através do intemperismo que os solos são formados. E os solos podem ser considerados um dos recursos naturais mais importantes para o desenvolvimento e subsistência da humanidade. Erosão A erosão é o processo pelo qual o material intemperizado é removido e deslocado pela ação de agentes naturais, entre os quais incluem-se os rios, os ventos, as geleiras e oceanos. Nessa fase do processo, as diferentes granulometrias das partículas in�uirão na e�ciência do seu transporte. A parte destes materiais que não sofrer transporte irá transformar-se em solo. Clique nos botões para ver as informações. A erosão �uvial decorre da ação dos rios, e através destes ocorre a remoção do material desgastado pelo intemperismo, que passará a ser transportado em suspensão ou por rolamento, dependendo da sua granulometria e da energia do rio. Erosão �uvial Foto 10: Erosão fluvial em talude arenoso (Fonte: Shutterstock). Num sistema �uvial, o processo tende a ser mais e�ciente nas proximidades das cabeceiras dos rios, pois ali os rios despendem grande atividade erosiva e transportadora, tendendo à con�guração de feição de vale em “V” em seu trecho inicial. A tendência em seu curso médio é que, com a diminuição da declividade, a velocidade da água diminua e, com isso, surjam outras áreas de deposição para outros materiais sólidos arrastados. A ação do vento acontece quando duas regiões apresentam diferentes pressões atmosféricas, estabelecendo-se uma corrente de ar que avança da região de pressão mais elevada para a região de pressão mais baixa. Essa diferença deve-se ao diferente grau de aquecimento local pelo sol. Portanto, quanto maior a diferença entre as pressões, maior será a força do vento. O vento apresenta limitações para o transporte de partículas como carga suspensa. Os sedimentos que apresentarem peso acima do limite para transporte pelo vento, somente podem ser transportados como carga de leito, fazendo a sua movimentação através de arraste pelo terreno ou através de saltação. Erosão eólica Foto 11: Dunas formadas por sedimentos arenosos finos (ID na foto) | Fonte: Shutterstock. Foto 12: Dunas formadas por sedimentos arenosos finos | Fonte: Shutterstock. As dunas são um outro produto da ação dos ventos. Formam-se em ambientes de sedimentação permanente e dinâmica, estando em constante reformulação e à mercê da ação eólica. As dunas são formas de relevo que mostram elevações isoladas, que surgem a partir do transporte de grãos de areia �na pelos ventos nas regiões costeiras em que os regimes de ventos favoreçam sua modelagem e preservação. As dunas apresentam duas formas mais comuns: As estacionárias, que se constroem com as partículas se agrupando alinhadas com o sentido preferencial do vento, formando os depósitos assimétricos. A parte que recebe o vento chama-se barlavento, e possui inclinação mais suave, em geral até 15º. A parte oposta da duna, sotavento, acumula-se protegida do vento e cria “taludes” bem íngremes, de em média 35º. Nas dunas migratórias, os grãos seguem inicialmente o ângulo do barlavento, depositando-se em seguida no sotavento, onde há forte turbulência. Desta forma, os grãos na base do barlavento migram até o sotavento. Esse deslocamento contínuo causará a migração de todo o corpo da duna. Um outro fator essencial é a proteção da vegetação nativa e pioneira, composta principalmente por gramíneas e plantas rasteiras, importantes na �xação das partículas de areia e na formação e manutenção das dunas. São espécies resistentes e adaptadas à salinidade, insolação, e ao choque da areia. Asdunas são comuns desde Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, ao Nordeste brasileiro, fazendo das praias de Genipabu, no Rio Grande do Norte, um polo de turismo ecológico procurado, com infraestrutura desenvolvida. Cabe ressaltar que as dunas se enquadram como APPs (área de proteção permanente), conforme a legislação ambiental em vigência. As geleiras conseguem erodir e movimentar grandes volumes de sólidos através de três processos importantes: Abrasão: Ocorre através do desgaste do terreno por onde move-se a geleira (denominado assoalho); Remoção: Caracteriza-se pela retirada e condução dos resíduos no percurso, incluindo fragmentos de rochas e blocos removidos de a�oramentos; Ação de água de degelo: Trata-se de uma ação mecânica de grande intensidade que se assemelha ao processo de erosão �uvial no que se refere ao impacto das partículas durante seu transporte. Ocorre uma forte ação abrasiva sobre o assoalho (terreno correspondente ao trajeto do material transportado pelas geleiras). Erosão glacial Foto 13: Vale originado pela ação de geleira. Formato de “U” bem definido. (Fonte: Shutterstock). Os vales que se originam nos episódios glaciais têm características próprias muito fortes. Uma delas é o formato em “U”. O processo de erosão glacial deixa em seu percurso feições típicas, de acordo com a resistência à abrasão que marca os substratos. As mais comuns são as chamadas estrias glaciais, que são feições remanescentes do rastejo da geleira sobre o assoalho. Varvitos: São rochas sedimentares de origem glacial formadas por processo de sedimentação rítmica, através de alternância de condições climáticas, intercalando extratos laminares claros de material siltoso, formados na estação correspondente ao verão, com materiais escuros, correspondentes ao inverno, quando ocorre a decantação com produção de lâminas com predomínio de argila, e material orgânico em sua constituição. Foto 14: Varvito, Itu-SP (Fonte: //mapas.cultura.gov.br/). A água do mar provoca erosão através da ação das ondas, marés, correntes de turbidez e correntes marítimas. O processo de erosão marinha tem características bastante peculiares. O resultado da ação do mar sobre as praias parece ser pouco perceptível. Trata de forma constante e intensa a movimentação dos sedimentos arenosos e silto-arenosos revolvidos do leito marinho e deslocados de um lado para o outro. Observa-se que a in�uência das diferentes velocidades das correntes e as mudanças nas suas direções contribuem para o enfraquecimento lento das rochas expostas. A ação do intemperismo nos paredões rochosos é intensa sobretudo na faixa de variações de marés, onde há maior vulnerabilidade às reações químicas. A água do mar provoca intemperismo, erosão através da ação das ondas, das correntes marítimas, das marés e das correntes de turbidez. Nos costões desabrigados, no entanto, o choque das águas é permanente e intenso. Erosão marinha Foto 15: Erosão em rochas no ambiente marinho Foto 16: Erosão em rochas no ambiente marinho Estrutura geológica do Brasil São três os principais elementos da Estrutura Geológica do Brasil: Escudos cristalinos, bacias sedimentares e terrenos vulcânicos. Escudos Cristalinos: Representam 36% da área territorial brasileira. Escudo das Guianas (extremo norte do Brasil); Escudo do Brasil Central (região centro-norte); Escudo Atlântico (região centro-leste). São considerados áreas de boa estabilidade tectônica, com baixa incidência de abalos sísmicos e rochas magmáticas de natureza granítica. O Escudo das Guianas apresenta importantes jazidas de minérios metálicos que vêm sendo exploradas na forma de minas a céu aberto ou garimpos, na região norte do Brasil, destacando-se os minérios de: Ferro, ouro, prata, chumbo, manganês, cobre, alumínio, lítio, e níquel, entre outros. Foto 17: Mineração de ferro – Serra dos Carajá, estado do Pará (Fonte: www.oestadonet.com.br/). Figura 18: Distribuição das bacias sedimentares petrolíferas no Brasil (Fonte: //publicacoes.petrobras.com.br/portal/revista-digital/pt_br/pagina-inicial.html). Bacias sedimentares No Brasil há diversas bacias sedimentares. São mapeadas pela Petrobras em função da importância na exploração dos hidrocarbonetos, principalmente petróleo e gás natural, destacando-se as Bacias de Sergipe, do Recôncavo, de Santos e de Campos. A Bacia Sedimentar do Paraná é uma extensa bacia sedimentar localizada na região centro-sul do Brasil, com importantes reservas de carvão mineral. Foto 19: Exploração de petróleo na Bacia do Recôncavo, Bahia Foto 20: Exploração de petróleo na Bacia de Campos Terrenos vulcânicos Os mais estudados são os derrames de rochas basaltos e diabásios, que entrecortam os estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná. Ali formaram-se, devido ao intemperismo, os solos denominados terras roxas estruturadas, que possuem grande importância como substrato para desempenho na agricultura. Foto 21: Nitossolo Vermelho (Terra roxa). Fonte: Acervo da Embrapa Solos Foto 22: Dique de diabásio cortando granito Atividade 1. Sobre as placas tectônicas, é correto a�rmar que: Em média, considera-se para a crosta terrestre a espessura de até ...............para a área oceânica e a espessura de até ..........para área continental. a) 10km e 50km, respectivamente. b) 0,1km e 0,75km, respectivamente. c) 100km e 500km, respectivamente. d) Todas as respostas estão incorretas. 2. Na Geomorfologia, os vales com formato em ¨V¨ são característicos de: a) Ação da erosão causada pelas geleiras. b) Ação da erosão causada pelos ventos. c) Ação da erosão causada pelos rios. d) Todas as respostas estão incorretas. 3. Sobre o tema placas tectônicas, podemos a�rmar que o Brasil se situa sobre que placa? a) Placa Brasileira. b) Placa Sul Americana. c) Placa Mercosul. d) Todas as respostas estão incorretas. 4. Sobre as dunas, é incorreto a�rmar que: a) A vegetação nativa e pioneira é fundamental para sua proteção. b) As dunas têm ambiente favorável para persistirem na faixa costeira do Brasil. c) A parte que recebe o vento, barlavento, possui inclinação mais suave. d) Na parte da duna abrigada do vento, chamada sotavento, forma-se um talude mais acentuado. e) A proteção das dunas pela vegetação nativa pioneira, é insuficiente para oferecer qualquer estabilidade a uma duna, qualquer que sejam suas dimensões. 5. A respeito dos solos denominados terra roxa, é correto dizer que: a) São solos provenientes de granitos e não têm boa aptidão para lavouras. b) São solos originados de basaltos e têm boa aptidão para lavouras. c) São solos originados de quartzitos e não têm boa aptidão para lavouras. d) São solos originados de basaltos e não têm boa aptidão para lavouras. e) Todas as respostas estão incorretas. 6. O que são varvitos? a) Um processo de erosão relacionado com a ação dos rios. b) Uma modalidade de intemperismo relacionada com a ação das geleiras. c) Um tipo de rocha sedimentar relacionado com a ação das geleiras. d) Todas as respostas estão incorretas. Notas Tecnologia do DNA recombinante (rDNA) 1 O DNA recombinante (rDNA) é uma forma de DNA que não existe naturalmente. É criado pela combinação de sequências de DNA que normalmente não ocorreriam juntos. Modal – clonagem reprodutiva 2 A clonagem reprodutiva é uma prática proibida em vários países, inclusive no Brasil. Ga-Sur 2 Cientistas acreditam que a localidade que recebia este nome no passado é atualmente o Iraque. quem faz o mapa 3 O pro�ssional que elabora as cartas geográ�cas é chamado de “cartógrafo”. Na época dos Descobrimentos era denominado "cosmógrafo" e considerado muito importante. Idade Média 4 Período da história da Europa entre os séculos V e XV. Antiguidade Clássica 5 Período da história da Europa que se estende aproximadamente do século VIII a.C. e vai até a queda do Império Romano do Ocidente no século V d.C.Referências CERTO, Samuel C. Administração estratégica: Planejamento e implantação estratégica.2.ed. São Paulo: Pearson, 2005. Capítulo 1. GANDIN, Danilo. Planejamento participativo da escola: O que é e como se faz. 6 ed. São Paulo: Loyola. 2002. SERTEK, Paulo; GUINDANI, Roberto Ari; MARTINS, Tomas Sparano. Administração e planejamento estratégico. Curitiba: InterSaberes, 2012, p. 123 a 137 e capítulo 5. VEIGA, Ilma P. Alencastro Veiga. (Org.). Projeto Político-Pedagógica da Escola: Uma construção possível. 29. ed. Campinas: Papirus, 2011. VIANNA, Ilca O. A. Planejamento participativo na escola: Um desa�o ao educador. São Paulo: EPU, 2006. WITTMANN, Lauro Carlos; KLIPPEL, Sandra Regina. A prática da gestão democrática no ambiente escolar. Curitiba: InterSaberes, 2012. Próxima aula Movimentação dos processos de comunicação e informação; Recursos humanos; Gestão do tempo. Explore mais Leia os artigos: Como usar dados para tomar melhores decisões estratégicas, segundo educadores. Acesso em: 12 dez. 2019. Planejamento estratégico: Como construir e executar com maestria. Acesso em: 12 dez. 2019. Proposta pedagógica e planejamento: As bases do sucesso escolar. Acesso em: 12 dez. 2019. O processo de planejamento participativo da unidade escolar. Acesso em: 12 dez. 2019. javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0);
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