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SOCIOLOGIA 3°ANO

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2
Plano de aula de Sociologia– 3° ano do E.M
Professor: Ricardo Lima
“Toda hora é hora de fazer o que é certo.” - Martin Luther King
10 de dezembro. Dia do Sociólogo.
1ª aula.
“Toda hora é hora de fazer o que é certo.” - Martin Luther King
A PALAVRA SOCIOLOGIA
A palavra sociologia foi criada pelo pensador francês Auguste Comte em 1839 em seu curso de filosofia positiva. A palavra sociologia é híbrida, isto é, ela é formada por duas línguas diferentes: Sócio do latim significa social ou sociedade, logia do grego significa estudo, formando assim, o “estudo do social” ou “estudo da sociedade”. - Decadência da sociedade absolutista (feudal) e consolidação da sociedade Capitalista.
 - Revolução Industrial e Revolução francesa = Crise Social – solução = SOCIOLOGIA.
SOCIOLOGIA – irá estudar a sociedade a partir das suas Instituições: família, religião, Estado e suas leis. 
 
Contexto Histórico 
	
Principais sociólogos.
1- Auguste Comte (1798-1857) Fundador da Sociologia.
2- Émile Durkheim (1858-1917) Fundador da Sociologia moderna.
4- Max Weber (1864-1920) economista e autor da ética protestante.
5- Karl Marx (1818 – 1883) ideólogo da Revolução Russa.
6- Paulo Freire (1921-1997) Patrono da educação brasileira.
7- Florestan Fernandes (1920-1995) ideólogo da democracia racial e educação.
8- Darcy Ribeiro (1922 – 1997) Ideólogo das desigualdades sociais no Brasil.
9- Gilberto Freire (1900 – 1987) Autor de "Casa Grande & Senzala" que é considerada, uma das obras mais representativa sobre a formação da sociedade brasileira.
10- Octavio Ianni (1926 – 2004) ideólogo do preconceito racial no Brasil.
	
2ª aula.
“O prazer de fazer o bem, é maior do que recebê-lo.” Epicuro
A RELAÇÃO DO CAPITALISMO COM A SOCIOLOGIA
O surgimento, a formação e o desenvolvimento da sociologia estão relacionados diretamente com a consolidação do capitalismo a partir da Revolução industrial e da Revolução francesa do século XVIII, que criaram novas condições socioeconômicas e político-ideológico, que caracterizam a sociedade capitalista, como o surgimento da indústria, da relação entre burguesia e operário, de regimes políticos e leis burguesas.
O sistema capitalista possui uma estrutura social inédita na história, que nos instiga a uma reflexão sobre este sistema, suas transformações, suas crises, seus antagonismos.
É dentro desse contexto que surge a necessidade de se compreender e explicar essa nova realidade. Por isso, precisou-se de uma ciência que estivesse voltada para essas transformações. A sociologia constitui em certa medida uma resposta intelectual às novas situações geradas pela nascente sociedade capitalista industrial.Doutrina econômica Liberalista – Adam Smith – sem intervenção do Estado. (1800 +/- 1932) E.U.A
Doutrina é um conjunto de ideias, pelo menos 3 ideias compõem uma doutrina.
 Século XVIII
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
 1760 – 1840
- TOMADA DA BASTILHA. 1789
- A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão - que define os direitos individuais e coletivos dos homens.
- Diminuição dos poderes do rei.
REVOLUÇÃO FRANCESA
 1789 – 1799 
3ª aula.
“A dignidade não consiste em possuir honrarias, mas em merecê-las”. Aristóteles.
SOCIOLOGIA ---------------------------------------------- REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Estudo do comportamento Um conjunto de transformações
dos indivíduos sociais dentro sociais, políticas e econômicas do capitalismo. que mudaram a Europa.
ARTESANAL------------------------------------------------------- INDUSTRIAL
Século XV – XVIII Século XVIII – XX
Manufatura------------------------------------------------------------- Maquinufatura
Doméstica--------------------------------------------------------------- Fábrica
Força Humana--------------------------------------------------------- Força Motriz
Cercamentos são o processo de exclusão dos trabalhadores de seu meio de sustento, as terras produtivas, na transição do feudalismo para o capitalismo, mediante sua transformação em propriedade.
Êxodo Rural é o termo pelo qual se designa a migração do campo por seus habitantes, que, em busca de melhores condições de vida, se transferem de regiões consideradas de menos condições de sustentabilidade a outras, podendo ocorrer de áreas rurais para centros urbanos.
Explosão Demográfica Explosão demográfica é o aumento elevado e repentino da população de seres humanos. É frequentemente associada a avanços tecnológicos, tendo a maior delas ocorrido no século XX.
4ª aula.
"Sorte é o que acontece quando a preparação encontra a oportunidade" Sêneca
Fatores Históricos para o surgimento da Sociologia
Os fatores ou transformações históricas que contribuíram para a consolidação do capitalismo e o surgimento da sociologia estão relacionados ao contexto geral da transição do feudalismo para o capitalismo, onde podemos destacar:
Os fatores históricos que vinham ocorrendo desde o século XVI como:
Reforma Protestante (mudança religiosa), Formação dos Estados Nacionais e o Absolutismo (mudança política e territorial), Grandes navegações (mudança geográfica), Humanismo/Renascimento (mudança cultural), Revolução científica (mudança na ciência), Iluminismo (mudança ideológica).
	
5ª aula.
"Sorte é o que acontece quando a preparação encontra a oportunidade" Sêneca
Capitalismo Industrial.
Doutrina econômica Liberalista – Adam Smith – sem intervenção do Estado. (1800 +/- 1932) E.U.A
Doutrina é um conjunto de ideias, pelo menos 3 ideias compõem uma doutrina.
a) Não intervencionista; 
b) Liberalismo econômico;
b) Livre concorrência;
c) Lei da oferta X Procura;
Esta doutrina promoveu: Imperialismo, I G.M, II G.M. Gerou uma crise de super produção e super consumo: A crise de 1929. (a crise da bolsa de 1929) – super produção, preços baixos.
6ª aula.
“A verdadeira sabedoria consiste em saber que você não sabe de nada” Sócrates
Para o capitalismo não morrer, será criada uma nova doutrina.
Doutrina econômica Keynesianista: John Maynard Keynes (1932 +/- 1946) REINO UNIDO
a) Intervencionismo – Estado;
b) Não oferta X procura;
c) Não livre concorrência,
d) Lei da mão invisível – equilibrando a oferta e a procura.
e) Assistencialismo social;
Para bancar a política de bem estar-social, o Estado pega empréstimos dos bancos, porém com o não pagamento da dívida, os bancos passam a não mais fazer empréstimos para o Estado - bancar a Política de Assistencialista.
	
7ª aula.
"Pequenas oportunidades são frequentemente o início de grandes empreendimentos" Demóstenes
As transformações socioeconômicas do século XVIII provocadas pela dupla revolução:
Revolução Francesa representou a mudança política-jurídica na história das sociedades ocidental, baseado nos ideais iluministas de liberdade, igualdade e fraternidade, a burguesia que já dominava o poder econômico reivindicava agora o poder político, o que aconteceu durante a revolução francesa. Assim adotaram novo regime político de representatividade política e sistemas econômicos favoráveis aos seus interesses.
Revolução Industrial representou as transformações de mudança socioeconômicas, com o surgimento das máquinas, com maior divisão técnica do trabalho, com o aumento da produção, da urbanização, do êxodo rural; a sociedade torna-se mais complexa e dinâmica, agravando-se também as questões sociais como: crescimento acelerado do desemprego, miséria, alcoolismo, prostituição etc.
	
8ª aula.
"Para saber falar é preciso saber ouvir" Plutarco
OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA - TRÍADE
Os primeiros pensadores que testemunharam as transformações sociais que ocorriam desde o século XVIII e que se preocuparam em compreender e explicá-las, não eram homens de ciência ou sociólogos que viviam desta profissão. Eram antes de tudo homens voltados para a ação, que desejavam introduzir determinadasmodificações na sociedade. Participavam ativamente dos debates ideológicos em que se envolviam as correntes liberais, conservadoras e socialistas. Eles não desejaram introduzir um mero conhecimento sobre as novas condições de vida geradas pela revolução industrial, mas procuravam extrair dele orientações para a ação, tanto para manter, como para reformar ou modificar radicalmente a sociedade de seu tempo. Entre esses pensadores podemos destacar: Comte, Marx, Durkheim e Weber. Estes são considerados clássicos da sociologia, pois seus pensamentos ainda têm poder explicativo, sua vitalidade teórica e explicativa ainda alcança a era contemporânea, embora apresente limitações.
 COMTE MARX DURKHEIM WEBER
 
 POSITIVISMO SOCIALISMO SOCIOLOGIA AÇÃO SOCIAL 
	
9ª aula.
“Dominar o outro é força; dominar-se é o verdadeiro poder” Lao Tsé
A POLÍTICA POSITIVISTA
O fundamento da política positiva é: “o amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim”. Só pode haver progresso social na medida em que o governo mantém a ordem, reprimindo as manifestações críticas, sufocando revoltas, garantindo desta forma a paz, a ordem e o progresso. Para Comte, o governo deve ser ditatorial, para poder instaurar a nova moral positiva, subordinando os interesses individuais ao coletivo, garantir a ordem social a qualquer custo.
A RELIGIÃO DA HUMANIDADE
Comte propôs uma religião positivista, cujo objeto de culto é a própria humanidade, através da veneração dos motivos, principalmente os filósofos e cientistas. Essa religião seria a base da política positiva, na medida em que seus sacerdotes, os sábios deveriam inculcar na sociedade os princípios morais.
	
10ª aula.
"Para saber falar é preciso saber ouvir" Plutarco
A FUNÇÃO DA IDEOLOGIA
Conjunto complexos de ideias, conceitos, pensamentos,
Criada pela Classe dominante – para controle social dos dominados.
Institui no dominado:
O Hábito – jamais ir contra a classe dominante. (o habito é particular)
Os costumes – domínio da classe dominante através das ideias.
Tradição – “sempre foi assim, e não irá mudar”
Para tanto temos: frases, leis e pensamentos. São mecanismos para o controle social.
Conceito de Ideologia burguesa:
O pobre nasce pobre, vai morrer pobre;
A burguesia é dominante e o trabalhador é dominado
O rico é fino, o pobre é grosso.
O rico tem educação, o pobre é mal educado.
As pessoas acreditam nesta ideologia, através de mecanismos, exatamente para isso.
Exemplo; nas novelas temos o núcleo dos ricos e o núcleo dos pobres.
A realidade é objetiva, porém o sentimento é subjetivo.
Fetiche – do latim feitiço
Fetiche da mercadoria – enfeitiçado por uma mercadoria – exemplos; mulheres – sapatos; homens tênis.
Fetiche é a atração que a mercadoria exerce sobre o indivíduo ( não importa o preço) 12X
A função da ideologia é dar aos membros de uma sociedade dividida em classes uma explicação racional para as diferenças sociais, políticas e culturais, sem jamais atribuir tais diferenças à divisão da sociedade em classes, a partir das divisões na esfera da produção. Busca camuflar as diferenças de classes sociais antagônicas e de fornecer aos membros da sociedade o sentimento da identidade social, encontrando certos referenciais identificadores de todos e para todos, como, por exemplo: a Humanidade, a Liberdade, a Igualdade, a Nação, o Estado, a Pátria, o Progresso, a Família etc.
	
11ª aula.
“Quem estuda e não pratica o que aprendeu é como o homem que lavra e não semeia.” Provérbio Árabe
Ciências Sociais
Ciências Sociais é um ramo das ciências, distinto das humanidades, que estuda os aspectos sociais do mundo humano, ou seja, a vida social de indivíduos e grupos humanos.
As principais ciências sociais são: 
a antropologia, que é o estudo do ser humano e de suas culturas ao longo da história; 
a economia, que investiga de que maneira as pessoas criam bens e como eles estão distribuídos; 
a ciência política, que estuda os governos e as formas de manifestação do poder; 
a psicologia, que estuda a mente e o comportamento humano; 
a sociologia, que estuda a sociedade ou os diversos grupos e associações humanos.
Para diversos estudiosos, as comunicações, a educação, a geografia, a história e o direito também podem ser considerados ciências sociais.
12ª aula.
"Grandes atos são feitos de pequenas atitudes" Lao Tsé
O MÉTODO DE ESTUDO DA SOCIOLOGIA
Durkheim parte da ideia fundamental de Comte de que a sociedade deve ser vista como um organismo vivo. Também concordava com o pressuposto de que as sociedades apenas se mantêm coesas quando de alguma forma compartilham sentimentos e crenças comuns.
Fortes influências das Teorias de Comte.
“O social deveria passar por observações científicas’
FATOS SOCIAIS As práticas sociais vistas como naturais (nome, casamento)
Portanto, a consciência coletiva tem o controle sobre a consciência individual.
É a sociedade que impõe regras de controle sobre o indivíduo, ou seja, o indivíduo se comportando como a sociedade quer que ele se comporte.
Atribuições dos Fatos Sociais
 Exterioridade prevalece sobre a consciência do indivíduo, a vontade de terceiros.
- Coercitividade – é a pressão que a coletividade exerce sobre a consciência do indivíduo.
- Generalidades – basta que o indivíduo tenha consciência, para ser atingido pelos Fatos Sociais.
A teoria da Solidariedade Social.
A teoria do funcionamento da sociedade.
- Pedir e atender este favor.
	
13ª aula.
“Dominar o outro é força; dominar-se é o verdadeiro poder” Lao Tsé
A Sociedade Estamental
 Solidariedade Social Mecânica – faz parte de uma sociedade de comportamentos objetivos. Sociedade Estamental (ordem de nascimento)
exemplo: porta abre e fecha mecanicamente. Não muda
A Sociedade Estamental ou de Estados representa a estrutura social típica do sistema feudal medieval, dividida nos estamentos (grupos sociais), onde quase não existe mobilidade social, ou seja, a posição do indivíduo na sociedade dependerá de sua origem familiar, por exemplo: nasceu servo, morrerá servo.
Tribos Feudos
Cacique Clero
Pajé Nobreza
Guerreiros Vassalos
Ou seja, não existe Máquinas (existe ferramentas), não existe gestão financeira (relação base de trocas) 
Solidariedade Social Orgânica.
A sociedade funcionando como se estivesse viva.
CAPITALISMO ALTA Existe máquinas
SOCIEDADE DIVIDIDA MÉDIA Gestão financeira (dinheiro)
 EM CLASSES
 BAIXA Indivíduos com função subjetiva
 (ninguém sabe sua profissão, diferente da 
 Sociedade Social mecânica 
 
Na sociedade social orgânica, temos elevação do aperfeiçoamento profissional – exemplo: evolução acadêmica ( do primário ao PHD) 
14ª aula.
"Uma formiga em movimento faz mais do que um boi dormindo" Lao Tsé
Teoria de Karl Marx
Trabalho 
Ideologia 
Fetiche 
Alienação
Elementos de sustentação do Capitalismo Industrial XVIII aos dias atuais.
Trabalho - A palavra trabalho vem do latim trialium, cujo significado é três paus. Três paus, há muito tempo, era um instrumento de tortura. Talvez esteja aí o motivo pelo qual ainda existam pessoas que encaram o trabalho como sinônimo de tortura, porém sem trabalho não haverá humanidade, pois é decido a ele 
Para Ricardo Antunes, o trabalho é forma de busca de autorrealização, viabilizando relações sociais – subsistir, colaborar e criar. 
Trabalho é transformador de matéria prima em produto 
• Trabalho relativo – uso de máquinas e ferramentas(metade de cada um)
• Trabalho absoluto – sem o uso de máquinas. (pessoa que só pensa no trabalho, ou seja, vive para o trabalho)
O conceito de trabalho é geralmente entendido como a atividade humana realizada com o objetivo de produzir uma forma de obtenção de subsistência. O trabalho é definido por Karl Marx como a atividade sobre a qual o ser humano emprega sua força para produzir os meios para o seu sustento.
Durkheim Divisão social do trabalho
Marx Alienação dos trabalhadores
Weber Fornece sustentação ao capitalismo
15ª aula.
“Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos.” Confúcio
Alienação
A alienação (do latim, alienatio) significa estar fora de algo, estar alheio a algo. No caso da alienação do trabalho, ela é o efeito do trabalhador não ter acesso aos bens que ele mesmo produz.
A ação que significa a prática social pela perda da consciência. Mecanismo que faz a pessoa perder a consciência pelo: Trabalho, ideologia, fetiche, alienação pelo consumo.
Os elementos essenciais do capitalismo industrial:
• Propriedade particular
• Classes sociais
• Consumo
Trabalho Artesanal
• Edifício 
• Matéria prima Lucro do 
• Ferramentas Artesão
• Mão de obra 
• Destino da mercadoria
Trabalho industrial
• Edifício 
• Matéria prima Lucro da burguesia - industrial
• Máquinas Mão de obra - trabalhador
• Mão de obra 
• Destino das mercadorias
Trabalho Alienado
Ao longo da história, a humanidade se desenvolveu a partir de uma relação antagônica entre dominadores e dominados (luta de classes), a produção passou a ter o objetivo de suprir as necessidades da classe dominante.
A classe trabalhadora, também chamada de proletariado, perde o seu lugar de destaque e deixa de ser o objetivo final de sua própria produção. Isso se dá a partir do momento em que há uma transição no modo de produção.
Anteriormente, na manufatura e no artesanato, um trabalhador era dono dos meios de produção e participava de todo o processo, desde a aquisição da matéria-prima até a venda do produto final.
Deste modo, tinha total consciência sobre valor agregado por seu trabalho, que corresponde ao valor do produto final subtraindo o valor dos custos de produção.
Na manufatura e no artesanato, o trabalhador utiliza a ferramenta; na fábrica, ele é um servo da máquina. (Marx, em O Capital)
	
16ª aula.
“Aja antes de falar e, portanto, fale de acordo com os seus atos.” Confúcio
Trabalho racional
O trabalho é uma atividade social transformadora; de matéria prima em produto. 
Entre 1750 e 1900, a produção não foi satisfatória: 
• Perca de tempo e matéria prima; Modo de produção 
• Investimento; elevada; produção Manufatureira
• Lucratividade; baixa. modo de produção manual que utilizava a capacidade 
 Artesanal daquele que produzia
	
17ª aula.
“De nada vale tentar ajudar aqueles que não se ajudam a si mesmos.” Confúcio
Processos de retirada da criatividade do indivíduo (trabalhador)
Taylorismo – (1910 – 1955) - Frederick Winslow Taylor – E.U.A
O Taylorismo enfatiza a eficiência operacional das tarefas realizadas, nas quais se busca extrair o melhor rendimento de cada funcionário. Portanto, é um sistema de racionalização do trabalho concebido em moldes científicos. Desta maneira, cada aspecto do trabalho deve ser estudado e desenvolvido cientificamente.
Propostas de Taylor, para que o trabalho seja satisfatório:
Proposta: racionalizar custo e aumentar a produção.
• Cronometria da produção – estabelecer objetivos, metas de produção;
• Tarefas ultra especificas e repetitivas dos operários;
• Separação ente os pensantes e os operários (pensantes quem planeja a produção, operário que executa a produção. Quem pensa não se comunica com quem executa, quem executa não se comunica com quem pensa.
• Linha de produção – toda matéria prima é produzida dentro da própria fábrica
• Organização empresarial vertical 
• Inflexibilidade da produção e dos operários em suas funções.
	DIRETOR
	GERENTE
	OPERÁRIO
1°- Fábrica
2°- Diretor 
3°- Gerente
4°- operário
Portanto as ordens de produção virão de cima pra baixo – Diretor, Gerente e por último operário.
	
17ª aula.
“Se queres prever o futuro, estuda o passado.” Confúcio
MANUFATURA - modo de produção manual que utilizava a capacidade artesanal daquele que produzia.
MAQUINUFATURA – Introdução de máquinas na fábricas – 
Desemprego
- Pois uma pessoa manuseando as máquinas conseguiria fazer todo o processo sozinha. Com isso, o salário do trabalhador despencou, uma vez que não eram mais necessários funcionários com habilidades manuais.
Essa situação degradante fez com que os trabalhadores mobilizassem-se pouco a pouco contra seus patrões. Isso levou à criação das organizações de trabalhadores (mais conhecidas no Brasil como sindicatos) e chamadas na Inglaterra de trade union (sindicato). Os trabalhadores exigiam melhorias salariais e redução na jornada de trabalho.
Dois grandes movimentos de trabalhadores surgiram dessas organizações foram o Ludismo e o Cartismo.
 INVADIR FÁBRICAS E DESTRUIR MÁQUINAS.
LUDISMO “AS MÁQUINAS ESTAVAM ROUBANDO OS EMPREGOS, E POR ISSO
1811 - 1816 PRECISAVAM SER DESTRUÍDAS.” 
 LUTA POR DIREITOS POLÍTICOS E TRABALHISTAS PARA A CLASSE 
CARTISMO TRABALHADORA.
 1830 SUFRÁGIO UNIVERSAL MASCULINO
	
18ª aula.
“O silêncio é um amigo que nunca trai.” Confúcio
FORDISMO 
O Fordismo é um sistema de produção industrial criado pelo empresário norte-americano Henry Ford, fundador da Ford Motor Company, em 1914. Esse sistema foi utilizado em indústrias do mundo todo no século 20, principalmente entre as décadas de 1910 e 1970.
Henry Ford, copia as ideias do taylorismo – ressalva automobilística – Linha de Montagem.
Proposta: racionalizar custo e aumentar a produção:
- esteiras de montagens;
- jornadas de 8 horas; produtividade; salários; 
- especialização da mão de obra;
- trabalho repetitivo e alienado. 
19ª aula.
“O maior erro é a pressa antes do tempo e a lentidão ante a oportunidade.” Provérbios Árabes
TOYOTISMO
Toyotismo é um sistema de produção industrial de mercadorias desenvolvido no Japão após a Segunda Guerra Mundial. O sistema levou esse nome pois foi instalado na fábrica da Toyota a partir da década de 1960
O Toyotismo – 1955 – 1990. Eiji Toyoda (1913-2013)
Irá substituir o Fordismo e o Taylorismo
Proposta:
• Flexibilidade da produção e das funções dos operários (versatilidade)
• Polivalência das ferramentas (exemplo: furadeira, parafusadeira, lixadeira)
• Qualidade total – produto sem defeitos;
• Sistema Just in time – (NO TEMPO OU MOMENTO CERTO) conforme a matéria disponível.
· Desemprego estrutura – operários sem qualificação.
Observação inovações feitas devido; não terem matéria prima disponível, investimento e mão de obra – pós II G.M (produção de acordo com que se tem) exemplo; pastel de feira, olha no cardápio e pede de acordo que tem.20ª aula.
“Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros”. Confúcio
TEORIA DAS IDEIAS – MANIFESTAÇÕES SOCIAIS.
Física Social – Comte.
Comte, defendia a ideia de estudo do comportamento humano, que foi chamada de Física Social. (natureza do ser social)
Teoria de estudo sob o ponto de vista científico padrão filosófico – estudo do comportamento do ser humano, através das Manifestações Sociais:
Manifestação grave, manifestação pesada, manifestação fria, manifestação quente.
PROCESSOS SOCIAIS. (INDIVIDUOS SOCIAIS QUE PARTIPAM DE UM PROCESSO).
PROCESSOS SOCIAIS Conjunto de processos que definem;
a) Associativos, cooperação, assimilação, acomodação,
b) Dissociativos; Conflitos, Competições, Desvios,
	
21ª aula.
“Quem estuda e não pratica o que aprendeu, é como o homem que lavra e não semeia.” — Provérbios Árabes
Mudança do capitalismo Industrial para o Financeiro
No período Pós II G.M – teremos:
Doutrina econômica do Estado de bem- estar social. 1945 – 1970. GUNNAR MYRDAL. SUÉCIA
a) Não intervencionista; 
b) Livre concorrência;
c) Lei da oferta X Procura;
d) lei da mão invisível.
Doutrina Neoliberal – 1970 aos dias atuais. Milton Friedman. E.U.A
a) Não intervencionista; 
b) Livre concorrência;
c) Lei da oferta X Procura;
d) Lei da mão invisível.
e) Não assistencialismo social. (para sobrar dinheiro e pagar bancos e dividas externas) 
observação; o artigo 6° da constituição estabelece o Brasil....ASSISTENCIALISTA!
- PRIVATIZAÇÃO DAS ESTATAIS;
- BRASIL, COMERCIO GLOBALIZADO;
22ª aula.
“A inveja é a falta de fé em si mesmo.” — Provérbios Árabes
CULTURA – SÃO MANIFESTAÇÕES SOCIAIS.
FENÔMENOS SOCIAIS, ESTÃO LIGADOS:
- SIMBOLISMOS E REORGANIZAÇÕES
Só o ser humano possui consciência, poder de cultura (aculturação)
O sistema capitalista, padroniza o comportamento, portanto uniformiza o comportamento. 
Cultura no Brasil.
• Folclore Elementos essenciais do Trabalho
• Futebol Capitalismo Industrial Ideologia 
• Gastronomia Propriedade privada, classes Fetiche 
 sociais e consumo. Alienação
	
23ª aula.
“O amor não envelhece, morre menino.” Provérbio Árabe
Dialética = Tese- antítese e Síntese.
Desigualdade Social
É a desigual distribuição de poder:
• Econômico: Distribuição de riquezas, Gênero (masc x fem)
• Social e cultural Classes: alta, média e baixa 
• Político e étnico 
CULTURA
Erudita – Elite, formal, escola
Cultura Popular – povo, informal, cotidiano
 
 Branco - europeu
A questão étnica Vermelho – índio americano
Final do séc XIX Amarelo - asiático
E início séc XX Negro – africano
	
24ª aula.
“A inveja é a falta de fé em si mesmo.” — Provérbios Árabes
Composição Social capitalista Industrial.
+/- 1800 --------------------------------------------+/- 1950
• Classe alta – Governantes, grandes comerciantes e industriais.
• Classe média – profissionais liberais, profissionais públicos, professores, padres, militares, pequenos comerciantes, pequenas indústrias e artesãos. 
• Classe baixa – operários
+/- 1950 -------------------------------------------------------- +/- 1990
Composição social capitalista Pós industrial
 
 Classe alta – governadores, comerciantes e industriais.
 CAPITALISMO Classe média alta – Profissionais Liberais (médicos, 
 TECNOLÓGICO Dentistas e engenheiros)
 Classe média baixa – Profissionais públicos, 
 Professores, padres, militares, comerciantes.... 
 Classe baixa – Operários
+/- 1990 --------------------------------------------------------------- dias atuais
Classes
 
Capitalismo Neoliberal A = 40 salários-mínimos
 B = 15 salários-mínimos
Composição social C = 5 salários-mínimos
 D = 3 salários-mínimos
 E = 1 salário-mínimo
25ª aula.
“A palavra é prata, o silêncio é ouro.” Provérbio Árabe
Século - V ao XV
 Política descentralizada
A ordem social Feudalista Economia subsistência 
 Sociedade imóvel ruralizada
Século - XV ao XVIII 
 Política absolutista
Ordem social Capitalista Economia intervencionista
 Comercial Sociedade imóvel ruralizada
	
 26ª aula.
 “Teu moinho gira para a direita ou para a esquerda? Sei lá, o importante é que ele me dá farinha!”. Provérbio Árabe 
Entre o Século XVII e XVIII 
 
 Movimento Iluminista - Combate a estrutura absolutista
 BURGUESIA - Construção de uma Nova Ordem Social 
 
Século – XVIII – XX 
 - Política Democrática (John Locke)
Ordem Social do Sistema - Economia Liberal (Adam Smith)
 Capitalista Industrial -Sociedade móvel e urbanizada (Rousseau)
John Locke 
Locke, afirmou que na natureza, tudo seria de todos. O que faria algo ser possuído individualmente é o trabalho. É pelo trabalho que se possui algo e somente assim é que a propriedade privada seria justificada.
27ª aula.
 “Confie em Deus, mas amarre seu camelo.” — Provérbios Árabes 
John Locke 
 - Trabalho 
 
 - Propriedade particular Política democrática 
John Locke Democracia
 - Individualismo
 - Não intervencionista
 - Lei da livre concorrência 
Adam Smith - Lei da Mão invisível
 - Lei da oferta x procura
 
 No ocidente os indivíduos são classificados a partir:
Jean Jacques - Da propriedade particular
Rousseau - DESIGUALDADE SOCIAL
	
 28ª aula.GUERRA
PAZ
 “Quem responde com pressa raramente acerta.” — Provérbios Árabes 
ESTADO NATURAL ----------------------------------------- ESTADO POLÍTICO
- Primitivo ------------------------------------------------------ Civilizado 
- Sem autoridade -------------------------------------------- Com autoridade
- Os homens resolviam ----------------------------------- Os reis resolviam as questões 
entre si as questões de de direitos naturais.
direitos naturais.
Lei do mais forte.
NACIONALISMO
 
 Agrupamento políticos de indivíduos que ocupam o território,
NAÇÃO com limites definidos respeitados: Governo, Constituição e
 Leis.
	
29ª aula.
“Uma mentira estraga mil verdades.” Proverbio africano.
INSTITUIÇÃO - Émile Durkheim
Outro conceito importante para Durkheim é o de instituição. Para ele, uma instituição é um conjunto de normas e regras de vida que se consolidam fora dos indivíduos e que asgerações transmitem umas às outras. Há ainda muitos outros exemplos de instituições: família, Estado, Igreja, Exército etc. Assim, para Durkheim é a sociedade, como coletividade, que organiza, condiciona as ações individuais. O indivíduo aprende a seguir normas e regras de ação que lhes são exteriores. Ou seja, que não foram criadas por ele, e são coercitivas, pois limitam sua ação e prescreve punições para quem não obedecer aos limites sociais. A função das instituições é socializar os indivíduos, fazer com que eles assimilem as regras e normas necessárias à vida em comum.
CONCEITO DE INSTITUIÇÃO
 - COERCITIVIDADE – Exército, 
 
DURKHEIM - indivíduos seguem padrões da sociedade
1858 - 1917
 - Socialização para assimilar leis e regras do coletivo.
	
30ª aula.
“Saber o que é correto e não o fazer é falta de coragem”. Confúcio
Poder institucional – Max weber. (DEFENSOR DO CAPITALISMO)
Para Max Weber, o processo histórico de centralização da organização poder, resultou no “monopólio do uso legítimo da força” por uma entidade, O ESTADO.
Portanto, temos 3 tipos de Dominação:
- Tradicional – Família 
- Carismática – Religião
- Racional – legal – coercitividade – repressora – polícia.
 CAPITALISMO JUSTO, ORGANIZAÇÃO RACIONAL, EXALTAÇÃO DO 
 WEBER EMPRESÁRIO. 
1864 - 1920 Toda estes elogios estavam vinculados a crítica dos grandes latifúndios prussianos
31ª aula.
“A generosidade consiste em dar antes de ser solicitado.” — Provérbios Árabes
Política é o estudo do poder.
Em uma concepção ampla, política é o estudo do poder, porque a tomada de decisões de interesses da coletividade (comum) é sempre um ato de poder. Nesta concepção consideram-se as relações de dominação seja através da política, da economia ou da ideologia, como relações de dominação de uma pessoa sobre a outra.
Na concepção restrita, política é ciência do Estado, por que atualmente a capacidade de tomar decisões, de interesse de toda a sociedade está nas mãos do Estado ou depende dele.
OS TIPOS DE PODER – 3 tipos.
O elemento específico do poder político pode ser obtido das várias formas de poder, buscadas nos meios de que se serve o sujeito ativo da relação para determinar o comportamento do sujeito passivo. Assim, podemos distinguir três grandes classes de um conceito amplíssimo de poder:
Montesquieu (1689-1755) A “Teoria da Separação dos Poderes”. Essa Teoria relatada em sua obra “O Espírito das Leis”,
 Vale lembrar que, antes de Montesquieu outros grandes filósofos já haviam feito referência sobre a importância desse modelo de Estado. Como exemplo notório, temos o filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) e sua obra intitulada “Política”.
PODER EXECUTIVO é o poder destinado a executar, fiscalizar e gerir as leis de um país.
 PRESIDENTE, GOVERNADORES E PREFEITOS.
PODER LEGISLATIVO é o poder que estabelece as Leis de um país 
 composto pelo Congresso Nacional, ou seja, a Câmara de Deputados
PODER JUDICIÁRIO é o poder que exerce o cumprimento das Leis
 é o poder composto por juízes, promotores de justiça, desembargadores, ministros, representado por Tribunais, com destaque para o Supremo Tribunal Federal – STF.
	
32ª aula.
“O machado esquece; a árvore recorda.” Proverbio africano.
O ESTADO
O termo Estado parece ter origem nas antigas Cidades-Estados que se desenvolveram na antiguidade, e em várias regiões do mundo; atualmente podemos conceituar Estado como o conjunto das instituições que formam a organização político-administrativa de uma sociedade, com um governo próprio e uma população em um território determinado, o Estado é formado pelo governo, força policial, forças armadas, escola públicas, prisões, tribunais, hospitais públicos, bem como todos aqueles que fazem parte dessas instituições que são chamados de funcionários públicos – desde um gari ao presidente da República – exercem atividades estatais, pois servidores do Estado, ou melhor, servidores da sociedade.
REGIMES TOTALITÁRIOS ( período entre guerras, crise da bolsa, concepção: democracia e capitalismo eram inaptos)
Socialismo soviético – Revolução de 1917 – URSS não é afetada pela crise, povo simpatizante pelo novo sistema -Socialismo. (Karl Marx)
Revanchismos europeu – inflados pela derrota na I G.M.
Características do Totalitarismo - 
- Nacionalismo exacerbado; - Antiliberalismo 
- Militarismo; - Anticomunismo
- Expansionismo; - Racismo
- Autoritarismo - Unipartidarismo
	
33ª aula.
“Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas”. Confúcio
REGIMES TOTALITÁRIOS – Continuação
Nazismo – Adolf Hitler – Alemanha - O nazismo, ou Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, foi um partido da extrema-direita que surgiu na Alemanha em 1920.
I G.M – 1/09/1939 – QUANDO O PARTIDO NAZISTA ASSUME O PODER
- Alemanha humilhada após a I G.M - Racismo, anticomunismo, totalitarismo 
- Desemprego, inflação, perdas de colônias educação e propaganda – Apoio popular
endividamento. - Política expansionista
- Partido nazista = antissemita e antimarxista - Invasão da Polônia – 2ª G.M
- Ariano = raça pura -Holocausto = morte de milhões de pessoas, em 
- Antissemitismo = ódio aos judeus sua maioria judeus
FASCISMO – Benito Mussolini – líder do partido fascista.
O fascismo foi um movimento político que surgiu na Itália e assumiu o poder desse país em 1922 a 1943. Liderado por Benito Mussolini, chamado pelos seguidores do fascismo de Duce (líder).
- Apoio das classes altas e burguesas - Ódio as democracias liberais e ao 
- Desemprego e inflação Comunismo
- Manifestações e greves operários Marcha sobre Roma
- Ultranacionalista, subordinação do Leis fascistíssimas – série de normas legais emitidas 
 Entre 1925/1926, que deram início a transformação do 
 do sistema monárquico parlamentar
 italiano em direção à criação de um regime Fascista ao
 Estado
	
34ª aula.
“Os que falam mal dos outros em tua presença, na tua ausência falará mal de ti.” Provérbio Árabe
SALAZARISMO - António de Oliveira Salazar (1933 e 1974) Forma de fascismo.
O salazarismo foi um regime ditatorial que existiu em Portugal entre 1933 e 1974 e ficou bastante conhecido como Estado Novo.
Características do Salazarismo.
- Corporativismo - Anticomunismo
- Perseguição aos partidos políticos e - Nacionalismo e colonialismo 
aos opositores - Defesa de ideais conservadores sob o lema: 
- Concentração de poder “Deus, pátria e família” 
- Censura
 
Corporativismo = o Estado colocou-se como mediador das relações entre patrões e empregados. O objetivo disso era enfraquecer sindicatos e os conflitos entre classes em Portugal.
	
35ª aula.
“Aprender sem pensar é tempo perdido.” Confúcio
FRANQUISMO - Francisco Franco (1892-1975) – Forma de fascismo.
O Franquismo ou Regime Franquista (1939-1975) foi um sistema político ditatorial constituído na Espanha entre os anos de 1939 a 1976, aos moldes fascistas.
Características do Franquismo:
- conservadorismo nacional baseado no nacionalismo da “Unidade Nacional Espanhola”
- discurso romântico nacionalista, catolicista, anticomunismo e tradicionalista,o qual, por sua vez, estava centrado na figura do Ditador, enaltecido constantemente por meio de propagandas de Estado.
	
36ª aula.
“Foge por um instante do homem irado, mas foge sempre do hipócrita.” Confúcio
Fases da Revolução Industrial
A Revolução Industrial corresponde às modificações econômicas e tecnológicas que consolidaram o sistema capitalista e permitiram o surgimento de novas formas de organização da sociedade. As transformações tecnológicas, econômicas e sociais vividas na Europa Ocidental, inicialmente limitadas à Inglaterra, em meados do século XVIII, tiveram diversos desdobramentos, os quais podemos chamar de fases. Essas fases correspondem ao processo evolutivo das tecnologias desenvolvidas e as consequentes mudanças socioeconômicas.
→ Primeira Revolução Industrial
A Primeira Revolução Industrial refere-se ao processo de evolução tecnológica vivido a partir do século XVIII na Europa Ocidental, entre 1760 e 1850, estabelecendo uma nova relação entre a sociedade e o meio, bem como possibilitou a existência de novas formas de produção que transformaram o setor industrial, dando início a um novo padrão de consumo.
Essa fase é marcada especialmente pela substituição da energia produzida pelo homem por energias como a vapor, eólica e hidráulica; a substituição da produção artesanal (manufatura) pela indústria (maquinofatura) e também pela existência de novas relações de trabalho.
As principais invenções dessa fase que modificaram todo o cenário vivido na época foram: a utilização do carvão como fonte de energia; o consequente desenvolvimento da máquina a vapor e da locomotiva. Nessa fase foi, também, desenvolvido o telégrafo, um dos primeiros meios de comunicação quase instantânea.
A produção modificou-se, diminuindo o tempo e aumentando a produtividade; as invenções possibilitaram o melhor escoamento de matérias-primas, bem como de consumidores e também favoreceram a distribuição dos bens produzidos.
→ Segunda Revolução Industrial
A Segunda Revolução Industrial refere-se ao período entre a segunda metade do século XIX até meados do século XX, tendo seu fim durante a Segunda Guerra Mundial. A industrialização avançou os limites geográficos da Europa Ocidental, espalhando-se por países como Estados Unidos, Japão e demais países da Europa.
Compreende à fase de avanços tecnológicos ainda maiores que os vivenciados na primeira fase, bem como o aperfeiçoamento de tecnologias já existentes. O mundo pôde vivenciar diversas novas criações que aumentaram ainda mais a produtividade e consequentemente aumentaram os lucros das indústrias. Houve nesse período, também, grande incentivo às pesquisas, especialmente no campo da medicina.
As principais invenções dessa fase estão associadas ao uso do petróleo como fonte de energia, utilizado na nova invenção, o motor à combustão. A eletricidade que antes era utilizada apenas para desenvolvimento de pesquisas em laboratórios, nesse período, começa a ser usada para o funcionamento de motores, com destaque para os motores elétricos e à explosão. O ferro que antes era largamente utilizado, passou a ser substituído pelo aço.
→ Terceira Revolução Industrial
A Terceira Revolução Industrial ficou conhecida como Revolução Tecnocientífica, especialmente pelo desenvolvimento da robótica.
A Terceira Revolução Industrial também conhecida como Revolução Tecnocientífica, iniciou-se na metade do século XX, após a Segunda Guerra Mundial. Essa fase representa uma revolução não só no setor industrial, visto que passou a relacionar não só o desenvolvimento tecnológico voltado ao processo produtivo, mas também ao avanço científico, deixando de limitar-se a apenas alguns países e espalhando-se por todo o mundo.
As transformações possibilitadas pelos avanços tecnocientíficos são vivenciadas até os dias atuais, sendo que cada nova descoberta representa um novo patamar alcançado dentro dessa fase da revolução, consolidando o que ficou conhecido como Capitalismo Financeiro. A introdução da biotecnologia, robótica, avanços na área da genética, telecomunicações, eletrônica, transporte, entre outras áreas, transformaram não só a produção, como também as relações sociais, o modo de vida da sociedade e o espaço geográfico.
Todo esse desenvolvimento proporcionado pelos avanços obtidas nas diversas áreas científicas relacionam-se ao que chamamos de globalização: tudo converge para a diminuição do tempo e das distâncias, ligando pessoas, lugares, transmitindo informações instantaneamente, superando, então, os desafios e obstáculos que permeiam a localização geográfica, as diferenças culturais, físicas e sociais.
Consequências
De um modo geral, a Revolução Industrial transformou não só o setor econômico e industrial, como também as relações sociais, as relações entre o homem e a natureza, provocando alterações no modo de vida das pessoas, nos padrões de consumo e no meio ambiente. Cada fase da revolução representou diferentes transformações e consequências mediante os avanços obtidos em cada período.
A Primeira Revolução Industrial representou uma nova organização no modo capitalista. Nesse período houve um aumento significativo de indústrias bem como o aumento significativo da produtividade (produção em menor tempo). O homem ao ser substituído pela máquina, saiu da zona rural para ir para as cidades em busca de novas oportunidades, dando início ao processo de urbanização.
Esse processo culminou no crescimento desenfreado das cidades, na marginalização de boa parte da população, bem como em problemas de ordem social como miséria, violência, fome. Nessa fase, também, a sociedade organizou-se em dois polos: de um lado a burguesia e do outro o proletariado.
A Segunda Revolução Industrial teve como principais consequências, mediante o maior avanço tecnológico, o aumento da produção em massa em bem menos tempo, consequentemente o aumento do comércio e modificação nos padrões de consumo; muitos países passaram a se industrializar, especialmente os mais ricos, dominando, então, economicamente diversos outros países (expansão territorial e exploração de matéria-prima).
O avanço nos transportes possibilitou maior e melhor escoamento de mercadorias e trânsito de pessoas; surgiram as grandes cidades e com elas também os problemas como superpopulação; aumento das doenças; desemprego e aumento da mão de obra barata e novas relações de trabalho.
A Terceira Revolução Industrial e nova integração entre ciência, tecnologia e produção, possibilitou avanços na medicina; a invenção de robôs capazes de fazer trabalho extremamente minucioso e preciso; houve avanços na área da genética, trazendo novas técnicas que melhoraram a qualidade de vida das pessoas; possibilitou diminuir as distâncias entre os povos e a maior difusão de notícias e informações por meio de novos meios de comunicação; o capitalismo financeiro consolidou-se e houve aumento do número de empresas multinacionais.
E não menos importante, todas essas transformações possibilitadas pela Revolução Industrial como um todo, transformou o modo como o homem relaciona-se com o meio. A apropriação dos recursos naturais para viabilizar as produções e os avanços tecnocientíficos têm causado grande impacto ambiental.
Atualmente, as alterações provocadas no meio ambiente têm sido amplamente discutidas pelas comunidades internacionais, órgãos e entidades, que expressam a importância de mudar o modelo de desenvolvimento econômico que explora os recursos naturais sem pensar nas gerações futuras.
Resumo
A Inglaterra foi a nação pioneira no desenvolvimento industrial e tecnológico no mundo.
Por meio da Revolução Industrial, o capitalismo consolidou-se como sistema econômico vigente.
O desenvolvimento da máquina a vapor é considerado como o ponto de partida da Revolução Industrial.
Causou profundas transformações no modo de produção e também nas relações entre patrão e trabalhador.
Durante o auge da Revolução Industrial, os trabalhadores ingleses recebiam salários baixíssimos e eram obrigados a suportar uma longa jornada de trabalho.
A intensa exploraçãosob o trabalho do proletário fez com que os trabalhadores organizassem-se em sindicatos.
Dois movimentos de trabalhadores foram muito importantes no século XIX: o ludismo e o cartismo.
A Revolução Industrial aconteceu de maneira pioneira na Inglaterra por uma junção de fatores que englobam as grandes reservas de carvão do país, os cercamentos, o excedente de capital existente no país etc.
As transformações econômicas, sociais e tecnológicas proporcionadas pela Revolução Industrial dividem-se em fases, segundo os avanços produtivos, no campo científico e em diversas outras áreas do setor econômico e industrial.
Pode-se dividir a Revolução Industrial em: Primeira Revolução Industrial, Segunda Revolução Industrial e Terceira Revolução Industrial.
Diversas foram as consequências da Revolução Industrial. Houve aumento da produtividade, mudança nas relações de trabalho, alterações no modo de vida e padrões de consumo da sociedade, alterou-se a relação entre o homem e a natureza, houve avanços em diversos campos do conhecimento, entre outras mudanças.
A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DO CAPITALISMO
Vivendo em uma nação retardatária quanto ao desenvolvimento capitalista, Weber procurou conhecer a fundo a essência do capitalismo moderno. Ao contrário de Marx, Weber não considerava o capitalismo um sistema injusto, irracional e anárquico. Para ele, as instituições produzidas pelo capitalismo, como uma grande empresa, constituíam clara demonstração de uma organização racional que desenvolvia suas atividades dentro de um padrão de precisão e eficiência. Exaltou em diversas oportunidades a formação histórica das sociedades inglesa e norte-americana, ressaltando a figura do empresário, considerado às vezes um verdadeiro revolucionário. De certa forma, o seu elogio a seu caráter antitradicional do capitalismo inglês, especialmente do norte-americano, era a forma utilizada por ele para atacar os aspectos retrógrados da sociedade alemã, principalmente os latifundiários prussianos.
A ética protestante e o espírito do capitalismo - Weber
Em sua obra: “A ética protestante e o espírito do capitalismo”, Weber procurou demonstrar que a formação do capitalismo europeu não seguiu apenas causalidades econômicas como propôs Karl Marx em suas teorias estritamente economicistas. Para Weber, as ideias religiosas e éticas foram de importância fundamental na formação do capitalismo, buscou também esclarecer os caracteres específicos do capitalismo como um regime econômico de grande desenvolvimento, principalmente nos países protestantes, especialmente naqueles em que predominava o calvinismo. Para ele, não havia fundamento em admitir o princípio de que a economia dominasse as demais esferas da realidade social. Esse estudo o levou a pesquisar também a história religiosa e social da Índia, da China e do povo judeu. O resultado desse trabalho foi publicado em três volumes sob o título Estudos Reunidos sobre a Sociologia das Religiões. Assim Weber fundou uma nova ramificação da sociologia que foi a: Sociologia da religião.
POLÍTICA: ORIGEM E SIGNIFICADOS
A palavra política tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em Cidades-estados chamadas “polis”, nome do qual se derivaram palavras como “politiké” (política em geral) e “politikós” (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim “politicus” e chegaram as línguas europeias modernas através do francês “politique” que, em 1265 já era definida nesse idioma como “ciência do governo do Estado”.
O termo política é derivado do grego antigo πoλτєіa (politéia), que indicava todos os procedimentos relativos à polis ou Cidade-Estado. Por extensão, poderia significar tanto Cidade-Estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana.
O termo política, que se expandiu graças à influência de Aristóteles, para este filósofo, política significava funções e divisão do Estado e as várias formas de governo, com a significação mais comum de arte ou ciência do Governo; desde a origem ocorreu uma transposição de significado das qualificadas como político, para a forma de saber mais ou menos organizado sobre esse mesmo conjunto de coisas.
Na época moderna, o termo política perdeu seu significado original, substituído pouco a pouco por outras expressões como ciência do Estado, doutrina do Estado, ciência política, filosofia política, passando a ser comumente usados para indicar a atividade ou conjunto de atividades que, de alguma maneira, têm como termo de referência a polis, ou seja, o Estado.
CIÊNCIA POLÍTICA: ESTUDO DO PODER E DO ESTADO
O termo “Ciência Política” foi cunhado em 1880 por Herbert Baxter Adams, professor de história da Universidade Johns Hopkins. A Ciência Política é o estudo da política – dos sistemas políticos, das organizações políticas e dos processos políticos. Envolve o estudo da estrutura (e das mudanças de estrutura) e dos processos de governo – ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tente assegurar segurança, justiça e direitos civis.
Política é ciência, porque estuda o comportamento humano e assim se torna possível estabelecer cientificamente algumas regras sobre a vida humana em sociedade e sobre como os seres humanos deveriam reagir em cada situação.
Política é o estudo do poder.
Em uma concepção ampla, política é o estudo do poder, porque a tomada de decisões de interesses da coletividade (comum) é sempre um ato de poder. Nesta concepção consideram-se as relações de dominação seja através da política, da economia ou da ideologia, como relações de dominação de uma pessoa sobre a outra.
Na concepção restrita, política é ciência do Estado, por que atualmente a capacidade de tomar decisões, de interesse de toda a sociedade está nas mãos do Estado ou depende dele.
OS TIPOS DE PODER
O elemento específico do poder político pode ser obtido das várias formas de poder, buscadas nos meios de que se serve o sujeito ativo da relação para determinar o comportamento do sujeito passivo. Assim, podemos distinguir três grandes classes de um conceito amplíssimo de poder:
“Confie em Deus, mas amarre seu camelo.” — Provérbios Árabes
Poder Econômico – é o que se vale da posse de certos bens, necessários ou considerados como tais, numa situação de necessidade, para controlar aqueles que não os possuem. Quem possui abundância de bens é capaz de determinar o comportamento de quem não os tem pela promessa e concessão de vantagens.
Poder Ideológico – este se refere na influência que as ideias da pessoa investida de autoridade exercem sobre a conduta dos demais: deste tipo de conhecimento nasce a importância social daqueles que sabem, quer os sacerdotes das sociedades arcaicas, quer os intelectuais ou cientistas das sociedades evoluídas. É por estes, pelos valores que difundem ou pelos conhecimentos que comunicam que ocorre a socialização necessária à coesão e integração do grupo.
Poder Político – este se baseia na posse dos instrumentos (institucionais) com os quais se exerce a autoridade legal do uso da força. A possibilidade de recorrer à força distingue o poder político das outras formas de poder. A característica mais notável é que o poder político detém a exclusividade do uso da força em relação à totalidade dos grupos sob sua influência.
“Quem responde com pressa raramente acerta.” — Provérbios Árabes
1ª – ATIVIDADE. Responda em seu caderno:
a) – Explique o significado da palavra política.
b) – De onde deriva o termo política?
c) – O que é política para Aristóteles?
d) – O que aconteceu com o termo política na época moderna?
e) – O que é ciência política?
f) – Por que política é ciência?
g) – O que os cientistas políticas estudam?
h) – Diferencie a concepção ampla de política da concepção estrita.
i) – Explique os três tipos de poderes: econômico, ideológico e político.
“A generosidade consiste em dar antes de ser solicitado.” — Provérbios Árabes
O ESTADO
O termo Estado parece ter origem nas antigas Cidades-Estados que se desenvolveram na antiguidade, e em várias regiões do mundo; atualmentepodemos conceituar Estado como o conjunto das instituições que formam a organização político-administrativa de uma sociedade, com um governo próprio e uma população em um território determinado, o Estado é formado pelo governo, força policial, forças armadas, escola públicas, prisões, tribunais, hospitais públicos, bem como todos aqueles que fazem parte dessas instituições que são chamados de funcionários públicos – desde um gari ao presidente da República – exercem atividades estatais, pois servidores do Estado, ou melhor, servidores da sociedade.
“Quem comprar o que não precisa, venderá o que precisa.” — Provérbios Árabes
ESTADO, NAÇÃO E GOVERNO
Uma nação é um conjunto de pessoas que se identificam pela língua, pelos costumes, pelas tradições e por uma história em comum, como os ciganos, os armênios etc; um povo nem sempre vivem em território fixo. Povo é anterior ao Estado, podendo existir sem ele; por outro lado, um Estado pode compreender várias nações. Há nações sem Estado, como acontecia com os judeus antes da criação do Estado de Israel, e ainda acontece com os ciganos. E há Estado que tem várias nações, como o Reino Unido (formado pela Escócia, Irlanda, Pais de Gales e Inglaterra). Teoricamente não existe nação dentro de nação, podem existir povos diferentes dentro de um mesmo Estado-Nação.
“A palavra é prata, o silêncio é ouro.” Provérbio Árabe
O governo
O governo é cúpula, a parte dominante do Estado. Por isso, muitas vezes confundimos Estado com governo, pois se trata de termos relacionados. A diferença é que o governo – mesmo sendo decisivo, o que comanda – é somente uma parte do Estado, este é mais amplo e, como vimos, engloba outros setores, além de compreender todos os níveis de governo – Federal, Estadual e Municipal – e todas as atividades a eles ligadas.
O Estado é, portanto, a nação com um governo. Porém, Estado é diferente de governo. O Estado é uma instituição permanente, e governo um elemento transitório do Estado. Assim dizemos: “muda o governo e o Estado continua”. Como o Estado é uma entidade abstrata, que não tem “querer” nem “agir” próprio, o governo (grupo de pessoas) age em seu nome.
“Você é o senhor do seu silêncio e escravo das suas palavras.”
Pensamento Árabe
FUNÇÃO DO ESTADO
Todo e qualquer Estado possui obrigações para com os cidadãos, no que lhe dá o sentido e a importância de existir, assim as principais funções de um Estado moderno são:
Garantir a soberania, ou seja, o direto que cada Estado tem de manter seu próprio governo, elaborar suas próprias leis e de administrar os negócios públicos sem a interferência de outros Estados, manter a ordem interna e a segurança externa (defender o território das ameaças externas), integridade territorial e poder de decisão. Embora o poder e a autoridade possam ser encontrados nas funções e relações sociais, em diferentes campos da vida social, centralizam no Estado. Dado o seu legitimo monopólio da força, o governo, evidentemente, detém o poder supremo na sociedade. O reconhecimento da independência de um Estado em relação aos outros, permitindo ao primeiro firmar acordos internacionais, é uma condição fundamental para o estabelecimento da soberania.
“Os que falam mal dos outros em tua presença, na tua ausência falará mal de ti.” Provérbio Árabe
Manter a ordem, o Estado se diferencia das demais instituições por ser o único que se encontra investido de poder coercitivo, proibindo uma série de atos ou obrigando os cidadãos a agir de uma ou de outra maneira adequando-se às leis, ou serão usados o poder coercitivo do uso da força física. A coerção tem como objetivo propiciar um ambiente de ordem, preservando os direitos individuais e coletivos. As leis estabelecem, portanto, o que deve ou não ser feito, o que pode ser feito, e prescrevem as punições por sua violação. O Estado é, pois, a instituição autorizada a decretar, impor, administrar e interpretar as leis na sociedade moderna. É por tudo isso que o estado exerce um grande controle sobre a vida das pessoas.
Promover o bem estar social, isto é, propiciar à população de um Estado além da ordem interna e externa, a paz, o respeito às leis, provendo a justiça, dispor de meios suficientes para atender as necessidades humanas em seus diferentes aspectos: físico, moral, espiritual, psicológico e cultural; organizando serviços básicos à população: educação, saúde, aposentadoria, segurança, justiça e etc. manter a ordem social através de leis existentes ou redigindo novas, que reajustem a própria ordem, quando as condições de mudanças exigirem.
“Não é mérito o fato de não termos caído e, sim, o de termos levantado todas as vezes que caímos.” Provérbio Árabe.
ATIVIDADE. Responda em seu caderno:
a) – Qual a origem do termo Estado?
b) – Conceitue Estado.
c) – O que forma um Estado?
d) – O que é um funcionário público?
e) – Diferencie governo de Estado.
f) – Cite as três principais funções do Estado.
g) – Explique a função do Estado: Garantir a soberania.
h) – Explique a função do Estado: Manter a ordem.
i) – Explique a função do Estado: Promover o bem-estar social.
ESTADO E DEMOCRACIA
Os Estados foram ficando, com o tempo, muito complexos, os territórios extensos e as populações numerosas; tornou-se inevitável a proposta de os próprios cidadãos exercerem diretamente o poder político dentro da sociedade. Neste contexto surge a possibilidade do cidadão assumir a função de dirigente político, assim cria-se a democracia como forma justa de governo possível a uma sociedade.
Democracia: Origem, significado e conceito.
A palavra democracia é formada etimologicamente por dois termos gregos, demos e kratia. O termo demos, no sentido mais primitivo, designava os diversos distritos que constituíam as dez tribos em que a cidade de Atenas fora dividida por ocasião das reformas de Clístenes (século VI a.C.). Procedimento que pôs fim a tiranias. Com o tempo, demos passou a significar genericamente “povo” ou “comunidade de cidadãos”. O termo kratia deriva de kratos, que significa “governo”, “poder”, “autoridade”. Hoje em dia entendemos democracia como “governo do povo”, “governo de todos os cidadãos”.
Democracia é um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo).
Numa frase famosa, democracia é o "governo do povo, pelo povo e para o povo".
Tipos de democracia
Democracias podem ser divididas em diferentes tipos, baseado em um número de distinções. A distinção mais importante acontece entre:
Democracia direta (algumas vezes chamada "democracia pura"), onde o povo expressa sua vontade por voto direto em cada assunto particular, isto é, os cidadãos decidem diretamente cada assunto por votação. A democracia direta se tornou cada vez mais difícil, e necessariamente se aproxima mais da democracia representativa, quando o número de cidadãos cresce.
Democracia representativa (algumas vezes chamada "democracia indireta"), onde o povo expressa sua vontade através da eleição de representantes que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram, isto é, os cidadãos elegem representantes em intervalos regulares, que então votam os assuntos em seu favor.
Muitas democracias representativas modernas incorporam alguns elementos da democracia direta, normalmente referenda.
Democracia através do voto
Também chamado de sufrágio o voto é um ato no qual as pessoas manifestam sua vontade, na democracia ele é usado como instrumento de subsidio na organização de uma sociedade política democrática de direito.
O voto nem sempre foi um direito universal, no início ele era censitário, isto é, exigia que seus titulares atendessem certas exigências tais como pagamento de imposto direto, proprietário de propriedade fundiária e usufruir certa renda. Isso significa que muitos grupos foram excluídos do direito de voto, em vários níveis de exclusão étnica (caso do apartheid na África do Sul), exclusão de gênero (até 1893 o sexo feminino não podia votar) e exclusão de classes (até o século XIX somente pessoas com um certo grau de riqueza podiam votar).
“Teu moinho gira para a direitaou para a esquerda? Sei lá, o importante é que ele me dá farinha!”. Provérbio Árabe
“Nunca se justifique, porque os amigos não precisam, os inimigos não acreditam.” Provérbio Árabe
Faltavam direitos políticos aos cidadãos, que foi conquistado aos poucos com conscientização e organização de muitos movimentos e lutas sociais.
Em alguns países, o voto não é um direito, e sim uma obrigação.
No Brasil, o voto é obrigatório para cidadãos entre 18 e 70 anos, e opcional para cidadãos de 16, 17 ou acima de 70 anos. Críticos dessa lei argumentam que ela facilita a criação de currais eleitorais, onde eleitores de baixo nível educacional e social são facilmente corrompidos por políticos de maior poder financeiro, que usam técnicas de marketing (quando não dinheiro vivo ou favores diretos) para cooptá-los. Ainda de acordo com os críticos, o voto obrigatório é uma distorção: o voto é um direito, e a população não pode ser coagida a exercê-lo.
MONTESQUIEU (1689 – 1755)
 A sua mais importante obra é o “Espírito das leis”, trata das instituições e das leis, numa acepção ampla, Montesquieu reconhece a importância das leis como um sistema universal, a natureza segue suas leis, a força divina também tem suas leis, assim também a sociedade.
Para Montesquieu, as leis da organização social têm a ver com Deus, estando ligados pelo vinculo da moral e da religião, bem como pela natureza – não somos sujeitos apenas às leis do Estado. Obedecemos também às leis divinas, às leis da natureza física.
Neste sentido Montesquieu propõe a divisão dos três poderes independentes com objetivo de evitar o arbítrio e a violência:
Executivo – responsável em cumprir as leis;
Legislativo – responsável em elaborar as leis;
Judiciário – responsável em garantir o cumprimento das leis.
Para Montesquieu somente assim o poder estará descentralizado e equilibrado na sociedade, pois: “só o poder freia o poder”.
Pensamento político contemporâneo
A partir do século XVIII as transformações socioeconômicas e político-ideológico aceleraram as sociedades modernas ou pós-modernas se organizavam baseada em estruturas legais e racionais onde as dicotomias entre consenso e conflito representavam a nova dinâmica deste contexto histórico. O mundo se globalizou e se modernizou, as organizações políticas adaptaram-se em um mundo dinamizado pelo capitalismo técnico-industrial e suas diversas faces.
O pensamento político deste período mergulhou nas mais imensuráveis questões brotadas do amago de sociedades que buscam perpetuar de forma organizada e aperfeiçoando seus sistemas políticos institucionais. Neste sentido o pensamento político encontra-se em lacunas abismosas criadas pelos próprios seres humanos: as dificuldades e tentações de lidar com o poder e suas instituições políticas geram desequilíbrio e incertezas. Dos vários teóricos deste período vamos destacar apenas: Max Weber e Michel Foucault.
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Agradecimento
Trilhem por seus próprios caminhos, almejem o topo e arrisquem, acreditem e invistam nos seus sonhos e nunca deixem de ser felizes.
“Sonhos não foram feitos apenas para serem sonhados, mas para serem vividos e também realizados.” (Marcella Nicolini Furtado)
“Se lutarmos todos os dias para realizar nossos sonhos, não sobrará tempo para pensar em derrota.” (Paola Rhoden)
Não tenham medo de tentar, de recomeçar, de insistir. O maior naufrágio é não partir.
Um grande navegador disse: eu me despeço de vocês. Vão em paz. Sejam bons, justos, afetuosos e tolerantes. Com gentileza e bom humor. O mundo os acolherá.
Como sempre disse, bom final de semana e levem junto o juízo.

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